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Document C:2012:344:FULL
Official Journal of the European Union, C 344, 12 November 2012
Jornal Oficial da União Europeia, C 344, 12 de novembro de 2012
Jornal Oficial da União Europeia, C 344, 12 de novembro de 2012
ISSN 1977-1010 doi:10.3000/19771010.C_2012.344.por |
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Jornal Oficial da União Europeia |
C 344 |
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Edição em língua portuguesa |
Comunicações e Informações |
55.o ano |
Número de informação |
Índice |
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IV Informações |
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INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA |
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Tribunal de Contas |
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2012/C 344/01 |
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2012/C 344/02 |
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PT |
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IV Informações
INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA
Tribunal de Contas
12.11.2012 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 344/1 |
Em conformidade com as disposições dos n.os 1 e 4 do artigo 287.o do TFUE, dos artigos 129.o e 143.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, de 25 de junho de 2002, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias, com a última redação que lhe foi dada pelo Regulamento (UE, Euratom) n.o 1081/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, e dos artigos 139.o e 156.o do Regulamento (CE) n.o 215/2008 do Conselho, de 18 de fevereiro de 2008, relativo ao Regulamento Financeiro aplicável ao 10.o Fundo Europeu de Desenvolvimento
o Tribunal de Contas da União Europeia, na sua reunião de 6 de setembro de 2012, adotou os seus
RELATÓRIOS ANUAIS
relativos ao exercício de 2011.
Os relatórios, acompanhados das respostas das instituições às observações do Tribunal, foram enviados às autoridades responsáveis pela quitação e às outras instituições.
Os Membros do Tribunal de Contas são:
Vítor Manuel da SILVA CALDEIRA (Presidente), David BOSTOCK, Ioannis SARMAS, Igors LUDBORŽS, Jan KINŠT, Kersti KALJULAID, Karel PINXTEN, Ovidiu ISPIR, Nadejda SANDOLOVA, Michel CRETIN, Harald NOACK, Henri GRETHEN, Szabolcs FAZAKAS, Louis GALEA, Ladislav BALKO, Augustyn KUBIK, Milan Martin CVIKL, Rasa BUDBERGYTĖ, Lazaros S. LAZAROU, Gijs DE VRIES, Harald WÖGERBAUER, Hans Gustaf WESSBERG, Henrik OTBO, Pietro RUSSO, Ville ITÄLÄ, Kevin CARDIFF, Baudilio TOMÉ MUGURUZA.
RELATÓRIO ANUAL SOBRE A EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO
2012/C 344/01
ÍNDICE
Introdução geral
Capítulo 1— |
Declaração de Fiabilidade e informações em seu apoio |
Capítulo 2— |
Receitas |
Capítulo 3— |
Agricultura: Medidas de Mercado e Ajudas Diretas |
Capítulo 4— |
Desenvolvimento Rural, Ambiente, Pescas e Saúde |
Capítulo 5— |
Política Regional; Energia e Transportes |
Capítulo 6— |
Emprego e Assuntos Sociais |
Capítulo 7— |
Relações Externas, Ajuda Externa e Alargamento |
Capítulo 8— |
Investigação e Outras Políticas Internas |
Capítulo 9— |
Despesas Administrativas e Outras |
Capítulo 10— |
Orçamento da UE: obter resultados |
INTRODUÇÃO GERAL
0.1. |
O Tribunal de Contas Europeu é a instituição estabelecida pelo Tratado para realizar a auditoria das finanças da União Europeia (UE). Enquanto auditor externo da UE, o Tribunal age como guardião independente dos interesses financeiros dos cidadãos da União e contribui para melhorar a sua gestão financeira. Podem obter-se mais informações acerca do Tribunal no seu relatório anual de atividades, que está disponível no sítio Internet da instituição (www.eca.europa.eu), juntamente com os relatórios especiais sobre os programas de despesas e as receitas da UE, bem como os pareceres sobre legislação nova ou alterada. |
0.2. |
O presente documento é o 35.o Relatório Anual do Tribunal sobre a execução do orçamento da UE e refere-se ao exercício de 2011. Os Fundos Europeus de Desenvolvimento são tratados num relatório anual separado. |
0.3. |
O orçamento geral da UE é decidido anualmente pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu. O Relatório Anual do Tribunal, juntamente com os seus relatórios especiais, constitui uma base para o procedimento de quitação, através do qual o Parlamento Europeu decide se a Comissão assumiu satisfatoriamente as suas responsabilidades pela execução do orçamento. O Tribunal envia o seu Relatório Anual aos Parlamentos nacionais ao mesmo tempo que ao Parlamento Europeu e ao Conselho. |
0.4. |
O elemento central do Relatório Anual é constituído pela declaração do Tribunal (a «DAS») sobre a fiabilidade das contas anuais da UE e a legalidade e regularidade das operações (referida no relatório como «regularidade das operações»). A declaração de fiabilidade encontra-se no início do relatório; os elementos que se lhe seguem referem-se principalmente aos trabalhos de auditoria subjacentes à declaração de fiabilidade. |
0.5. |
O relatório está organizado do seguinte modo:
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0.6. |
A estrutura das apreciações específicas foi alterada. No Relatório Anual deste ano, o capítulo relativo à Agricultura e Recursos Naturais, que tem sido um capítulo único nos últimos relatórios anuais, é substituído por duas apreciações específicas/capítulos:
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0.7. |
Além disso, o capítulo relativo à Coesão, Energia e Transportes, que era igualmente único, é substituído por duas apreciações específicas/capítulos:
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0.8. |
As apreciações específicas baseiam-se principalmente nos resultados dos testes efetuados pelo Tribunal à regularidade das operações, numa avaliação da eficácia dos principais sistemas de supervisão e de controlo que regem as receitas e as despesas em causa e num exame da fiabilidade das tomadas de posição da Comissão. |
0.9. |
Tal como nos anos anteriores, o Relatório Anual tece comentários sobre o «relatório de síntese» da Comissão Europeia, no qual esta aceita a responsabilidade política pela gestão do orçamento da UE: ver pontos 1.24 a 1.30. A Comissão decidiu incluir no seu relatório de síntese relativo ao exercício de 2011 comentários críticos sobre o possível impacto nas estimativas de erro dos atuais métodos de auditoria do Tribunal e da evolução que deles se prevê para os exercícios de 2012 e seguintes. |
0.10. |
O Tribunal considera esses comentários inexatos e prematuros. Além disso, salienta que tal evolução da abordagem e metodologia de auditoria reflete a evolução do seu ambiente de auditoria, incluindo o modo como as despesas são geridas pelas entidades auditadas. Tal como sempre faz, o Tribunal explicará adequadamente qualquer evolução da sua metodologia e respetivos efeitos de modo transparente e em tempo oportuno. |
0.11. |
As respostas da Comissão às observações do Tribunal — ou as das outras instituições e organismos da UE, se for o caso — fazem parte do relatório. Ao apresentar as suas constatações e conclusões, o Tribunal tem em conta os comentários da entidade auditada. No entanto, enquanto auditor externo, compete-lhe comunicar as suas constatações de auditoria, retirar conclusões a partir das mesmas e, deste modo, fornecer uma avaliação independente e imparcial da fiabilidade das contas e da legalidade e regularidade das operações. |
CAPÍTULO 1
Declaração de fiabilidade e informações em seu apoio
ÍNDICE
Declaração de fiabilidade do Tribunal enviada ao Parlamento Europeu e ao Conselho — Relatório do auditor independente
Introdução
Constatações de auditoria relativas ao exercício de 2011
Fiabilidade das contas
Regularidade das operações
Síntese das apreciações específicas no âmbito da DAS
Comparação com os resultados do(s) ano(s) anterior(es)
Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão
Introdução
Relatórios anuais de atividades e declarações dos Diretores-Gerais
Relatório de síntese da Comissão
Gestão orçamental
Dotações orçamentais para autorizações e para pagamentos
Utilização das dotações de pagamento no final do exercício
Autorizações orçamentais por liquidar
DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE DO TRIBUNAL ENVIADA AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO — RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE |
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Fiabilidade das contas |
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Legalidade e regularidade das operações subjacentes às contas |
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Receitas |
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Autorizações |
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Pagamentos |
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6 de setembro de 2012 |
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Vítor Manuel da SILVA CALDEIRA Presidente |
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INTRODUÇÃO |
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CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA RELATIVAS AO EXERCÍCIO DE 2011 |
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Fiabilidade das contas |
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Regularidade das operações |
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Síntese das apreciações específicas no âmbito da DAS |
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Quadro 1.1 — Pagamentos em 2011 por capítulo do Relatório Anual
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Quadro 1.2 — Síntese dos resultados de 2011 sobre a regularidade das operações
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Comparação com os resultados do(s) ano(s) anterior(es) |
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1.14. |
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Nos grupos de políticas da política regional, energia e transportes; e do emprego e assuntos sociais (em comparação com o anterior grupo de políticas da coesão, energia e transportes), a estimativa do erro mais provável calculada pelo Tribunal diminuiu. |
A Comissão constata que, pelo terceiro ano consecutivo, o nível de erro continua a ser substancialmente inferior aos níveis apurados pelo Tribunal no período de 2006-2008. Esta evolução positiva decorre do reforço das disposições de controlo no período de programação de 2007-2013 e da política estrita de interrupções/suspensões ao serem identificadas deficiências, em conformidade com o Plano de Ação de 2008. Como indicado no quadro 1.3, o erro combinado mais provável no caso da política regional, dos transportes, da energia e do emprego e assuntos sociais registou também uma redução considerável relativamente a 2010, passando de 7,7 % para 5,1 %. |
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Nos outros grupos de políticas (relações externas, ajuda e alargamento; e despesas administrativas e outras), a estimativa do erro mais provável calculada pelo Tribunal permaneceu estável (ver quadro 1.3 ). |
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Quadro 1.3 — Comparação entre os resultados de auditoria de 2010 e 2011
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Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão |
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Introdução |
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Relatórios anuais de atividades e declarações dos Diretores-Gerais (14) |
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Aumento do montante de pagamentos objeto de reservas |
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Quadro 1.4 — Reservas formuladas pelas Direções-Gerais da Comissão para 2011
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Estimativas de uma «taxa de erro residual» efetuadas pela Comissão |
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Relatório de síntese da Comissão |
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1.28. |
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GESTÃO ORÇAMENTAL |
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Dotações orçamentais para autorizações e para pagamentos |
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Utilização das dotações de pagamento no final do exercício |
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Autorizações orçamentais por liquidar |
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(1) As demonstrações financeiras consolidadas são constituídas pelo balanço, pela conta dos resultados económicos, pelo mapa dos fluxos de caixa, pela demonstração de variações do ativo líquido e por uma síntese de políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas (incluindo informações por setores).
(2) Os mapas consolidados sobre a execução do orçamento são constituídos pelos mapas em si e por uma síntese de princípios orçamentais e outras notas explicativas.
(3) As regras contabilísticas adotadas pelo contabilista da Comissão inspiram-se nas Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público (IPSAS) emitidas pela Federação Internacional de Contabilistas ou, nos casos em que não existam, nas Normas Internacionais de Contabilidade (IAS)/Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo Conselho das Normas Internacionais de Contabilidade. Nos termos do Regulamento Financeiro, as demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício de 2011 foram elaboradas (como acontece desde o exercício de 2005) com base nas regras contabilísticas adotadas pelo contabilista da Comissão, que adaptam os princípios da contabilidade de exercício ao ambiente específico da União Europeia, ao passo que os mapas consolidados sobre a execução do orçamento continuam a basear-se essencialmente nos movimentos de caixa.
(4) Acrónimo derivado do francês: Déclaration d’assurance (declaração de fiabilidade).
(5) Ver o artigo 287.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
(6) O Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, de 25 de junho de 2002, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 248 de 16.9.2002, p. 1), com a última redação que lhe foi dada pelo Regulamento (UE, Euratom) n.o 1081/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 311 de 26.11.2010, p. 9), prevê que as contas definitivas consolidadas sejam enviadas até 31 de julho do exercício seguinte (ver artigo 129.o).
(7) Para o âmbito da auditoria às Receitas, ver os pontos 2.9 e 2.13.
(8) Pagamentos intermédios e finais baseados nas declarações de despesas incorridas ao nível dos destinatários finais (ver pontos 3.9, 4.9, 5.27 e 6.12).
(9) Ao contrário dos exercícios anteriores, o incumprimento das obrigações relativas à condicionalidade por parte dos destinatários dos pagamentos no âmbito da PAC foi incluído no cálculo do erro mais provável. Os erros encontrados representam cerca de 0,1 pontos percentuais do erro mais provável estimado pelo Tribunal para os pagamentos no seu conjunto (ver ponto 3.9, segundo travessão, ponto 3.13, ponto 4.9, segundo travessão, e pontos 4.16-4.18).
(10) Livro Branco «Reforma da Comissão» — COM(2000) 200 final de 5.4.2000.
(11) Resolução do Parlamento Europeu, de 19 de janeiro de 2000, sobre as medidas a adotar na sequência do segundo relatório do Comité de Peritos Independentes sobre a reforma da Comissão (JO C 304 de 24.10.2000, p. 135).
(12) As normas de controlo interno da Comissão inspiram-se em larga medida nos princípios do COSO. O COSO é uma organização voluntária do setor privado que se dedica à melhoria da qualidade da gestão e do relato financeiros através da ética empresarial, de controlos internos eficazes e da governação das empresas.
(13) O termo «Diretor-Geral» é empregado no sentido lato de pessoas responsáveis. Na verdade, as 48 declarações foram assinadas por 1 secretário-geral, 36 diretores-gerais, 7 diretores e 4 chefes de serviço.
(14) Os aspetos relativos ao desempenho dos relatórios anuais de atividades são tratados no capítulo 10.
(15) Ver pontos 3.40-3.41, 4.48-4.50, 5.67-5.69, 6.24-6.26 e 7.25.
(16) Ver pontos 1.32-1.50 do Relatório Anual do Tribunal relativo ao exercício de 2009.
(17) Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Tribunal de Contas — Síntese dos resultados da gestão da Comissão em 2011, COM(2012) 281 final de 6.6.2012.
(18) As Direções-Gerais responsáveis pela ajuda externa não dispõem de informações sobre a qualidade global da gestão financeira, mas não foi formulada qualquer reserva a este respeito (ver ponto 7.25 e pontos 52-53 do Relatório Anual sobre os FED relativo ao exercício de 2011).
(19) Ver Parecer n.o 6/2010 do Tribunal de Contas Europeu sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral da União Europeia (JO C 334 de 10.12.2010, p. 1).
(20) Montantes disponíveis para autorizações no exercício presente e em exercícios futuros.
(21) Inclui dotações para autorizações transitadas de 2010 no valor de 259 milhões de euros e um aumento global de 284 milhões de euros das dotações para autorizações decorrente dos sete orçamentos retificativos aprovados em 2011. Exclui receitas afetadas que, em 2011, se elevam a 6,2 mil milhões de euros para as autorizações e 6,7 mil milhões de euros para os pagamentos. As receitas afetadas são utilizadas para financiar despesas específicas [ver artigo 18.o do Regulamento Financeiro — Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002]. Incluem, nomeadamente, os reembolsos provenientes da recuperação de montantes pagos indevidamente, que são reafetados à sua rubrica orçamental de origem, contribuições dos membros da EFTA em reforço de certas rubricas orçamentais e receitas provenientes de terceiros, nos casos em que foram celebradas convenções que impliquem uma contribuição financeira para as atividades da UE.
(22) Montantes disponíveis para os pagamentos do exercício.
(23) Inclui dotações para pagamentos transitadas de 2010 no valor de 1 582 milhões de euros e um aumento global de 200 milhões de euros das dotações para pagamentos decorrente dos sete orçamentos retificativos aprovados em 2011.
(24) Em 2011 as dotações para autorizações foram superiores em 0,6 mil milhões de euros às de 2010 (0,4 %) e as dotações para pagamentos em 3,6 mil milhões de euros (2,9 %).
(25) O excedente orçamental (resultado orçamental) deriva da execução do orçamento. Contudo, não é uma reserva e não pode ser acumulado e utilizado em exercícios futuros para financiar despesas.
(26) No caso do FSE, uma subutilização em 2010 (ver o Relatório Anual do Tribunal relativo ao exercício de 2010, ponto 1.41) deu origem a pagamentos suplementares em 2011. Esta situação, acrescida da aceleração dos pedidos de pagamento no final do exercício, levou a um aumento dos pagamentos efetivos, que chegaram a 114 % do orçamento inicial. Os pedidos de pagamento suplementares no âmbito do FSE foram principalmente cobertos por transferências provenientes do FEDER e do FC. Porém, um afluxo de pedidos de pagamento do FEDER e do FC no final do exercício alterou as previsões e aumentou os pagamentos efetivos para um tal nível que poderiam ter sido efetuados pagamentos suplementares a partir destes fundos se estivessem disponíveis as dotações — ver igualmente «Relatório sobre a gestão orçamental e financeira que acompanha as contas da UE — exercício de 2011», p. 42-45.
(27) Percentagens elevadas de pagamentos em dezembro em comparação com os pagamentos efetivos efetuados durante o exercício: título 06 — Mobilidade e Transportes 26 % (295 milhões), título 17 — Saúde e Defesa dos Consumidores 44 % (266 milhões), título 19 — Relações Externas 31 % (1 016 milhões), título 21 — Desenvolvimento e Relações com os Países de África, das Caraíbas e do Pacífico 27 % (403 milhões), título 22 — Alargamento 28 % (264 milhões) e título 32 — Energia 23 % (219 milhões).
(28) Acrónimo derivado do francês: Reste à liquider (resto por liquidar).
(29) As autorizações orçamentais por liquidar são uma consequência direta das dotações diferenciadas (ver nota de rodapé 30), uma vez que são necessários vários anos para concluir os programas de despesas e que as autorizações concedidas em anos anteriores permanecem por liquidar até serem efetuados os pagamentos correspondentes.
(30) O orçamento distingue dois tipos de dotações: não diferenciadas e diferenciadas. As dotações não diferenciadas servem para financiar as operações que têm um caráter anual, por exemplo, as despesas administrativas. As dotações diferenciadas foram introduzidas para gerir as operações plurianuais, podendo os pagamentos correspondentes ser efetuados durante o ano da autorização e os anos seguintes. As dotações diferenciadas são principalmente utilizadas para os Fundos Estruturais e para o Fundo de Coesão.
(31) Para a Coesão foram previstas autorizações totais no montante de 261 mil milhões de euros no Quadro Financeiro para 2000-2006 (ver contas de 2006) e no montante de 348 mil milhões de euros no Quadro Financeiro para 2007–2013 (ver contas de 2011), ou seja, um aumento de 33 %.
(32) Relativamente à Coesão, ver o «Relatório sobre a gestão orçamental e financeira — exercício de 2011», p. 28 e 42-45.
(33) A regra de anulação automática das autorizações (regra n + 2/regra n + 3) contribui para o apuramento das autorizações por liquidar. Esta regra exige a anulação automática da autorização de todos os fundos não desembolsados ou não cobertos por um pedido de pagamento nos dois/três anos seguintes ao ano de afetação. No âmbito do terceiro pacote de «medidas de simplificação», a regra n + 2/n + 3 foi alterada pela última vez para as autorizações de 2007 relativas à Coesão [ver Regulamento (CE) n.o 1083/2006 (JO L 210 de 31.7.2006, p. 26), com a redação que lhe foi dada pelo Regulamento (UE) n.o 539/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 158 de 24.6.2010, p. 1)].
(34) Ver o relatório anual do Tribunal relativo ao exercício de 2008, pontos 6.8 e 6.26-6.28. Encontram-se mais pormenores no Relatório da Comissão sobre a gestão orçamental e financeira que acompanha as contas da Comunidade — exercício de 2008, p. 42, bem como no Relatório da Comissão sobre a Análise da execução orçamental dos Fundos Estruturais e de Coesão em 2008, p. 5 e p. 13-17.
(35) JO C 139 de 14.6.2006, p. 1. Ver igualmente o artigo 3.o da Decisão 2007/436/CE, Euratom do Conselho, de 7 de junho de 2007, relativa ao sistema de recursos próprios das Comunidades Europeias (JO L 163 de 23.6.2007, p. 17).
(36) Os títulos orçamentais 14 e 24 a 31 da secção III do orçamento geral, que se referem primordialmente às despesas administrativas, são mencionados na secção dedicada à Comissão Europeia no capítulo 9.
(37) As despesas administrativas foram retiradas dos grupos de políticas e são indicadas separadamente na sua rubrica própria, o que causa diferenças em comparação com os capítulos 3 a 9.
(38) No relatório anual relativo ao exercício de 2010, os grupos de políticas da agricultura — apoio aos mercados e ajudas diretas e desenvolvimento rural, ambiente, pescas e saúde, bem como os grupos de políticas da política regional, energia e transportes, e emprego e assuntos sociais eram grupos de políticas separados. Os resultados agregados para 2011, baseados na estrutura anterior, são apresentados no quadro 1.3 .
(39) Os sistemas são classificados como sendo «parcialmente eficazes» nos casos em que se considera que algumas disposições de controlo funcionaram adequadamente, ao passo que com outras tal não aconteceu. Por consequência, de uma maneira geral, poderão não conseguir restringir os erros das operações subjacentes a um nível aceitável. Para informações mais pormenorizadas, consultar a secção «Âmbito e método de auditoria» dos capítulos 2 a 9.
(40) A frequência dos erros representa a proporção da amostra afectada por erros quantificáveis e não quantificáveis. As percentagens foram arredondadas.
(41) Despesas reembolsadas (ver ponto 3.9).
(42) Despesas reembolsadas (ver ponto 4.9).
(43) Despesas reembolsadas (ver ponto 5.27).
(44) Despesas reembolsadas (ver ponto 6.12).
(45) A diferença entre os pagamentos de 2011 (129 395 milhões de euros — ver quadro 1.1 ) e o montante total do conjunto da população auditada no âmbito da regularidade das operações corresponde aos adiantamentos pagos no grupo de políticas da agricultura — apoio aos mercados e ajudas diretas (8 milhões de euros), desenvolvimento rural, ambiente, pescas e saúde (565 milhões de euros), política regional, energias e transportes (1 469 milhões de euros) e emprego e assuntos sociais (128 milhões de euros) (ver pontos 3.9, 4.9, 5.27 e 6.12).
(46) Ao contrário dos exercícios anteriores, o incumprimento das obrigações relativas à condicionalidade por parte dos destinatários dos pagamentos no âmbito da PAC foi incluído no cálculo do erro mais provável. Os erros encontrados representam cerca de 0,2 pontos percentuais do erro mais provável estimado pelo Tribunal para os pagamentos no seu conjunto (ver ponto 3.9, segundo travessão e ponto 3.13).
(47) Ao contrário dos exercícios anteriores, o incumprimento das obrigações relativas à condicionalidade foi incluído no cálculo do erro mais provável. Os erros encontrados representam cerca de 0,2 pontos percentuais do erro total mais provável (ver ponto 4.9, segundo travessão e pontos 4.16-4.18).
(48) Ao contrário dos exercícios anteriores, o incumprimento das obrigações relativas à condicionalidade por parte dos destinatários dos pagamentos no âmbito da PAC foi incluído no cálculo do erro mais provável. Os erros encontrados representam cerca de 0,1 pontos percentuais do erro mais provável estimado pelo Tribunal para os pagamentos no seu conjunto (ver igualmente notas de rodapé 9 e 10).
(49) A auditoria implicou a análise, ao nível da Comissão, de uma amostra de ordens de cobrança abrangendo todo o tipo de receitas (ver pontos 2.8, 2.9 e 2.13).
(50) Ao contrário dos exercícios anteriores, o incumprimento das obrigações relativas à condicionalidade foi incluído no cálculo do erro mais provável (ver pontos 3.9, 3.13, 4.9 e 4.16-4.18). Os erros encontrados representam cerca de 0,2 pontos percentuais do erro total mais provável.
(51) Ao contrário dos exercícios anteriores, o incumprimento das obrigações relativas à condicionalidade por parte dos destinatários dos pagamentos no âmbito da PAC foi incluído no cálculo do erro mais provável. Os erros encontrados representam cerca de 0,1 ponto percentual do erro mais provável estimado pelo Tribunal para os pagamentos no seu conjunto (ver igualmente nota de rodapé 1).
(52) Para a lista completa das DG/Serviços da Comissão, queira consultar http://publications.europa.eu/code/en/en-390600.htm
(53) Fonte: Contas consolidadas relativas a 2011.
(54) Fonte: Relatórios anuais de atividades relativos a 2011. A DG REGIO e a Agência de Execução para a Investigação indicaram montantes mínimos e máximos. Apenas foram tidos em consideração estes últimos.
ANEXO 1.1
ABORDAGEM E METODOLOGIA DA AUDITORIA
PARTE 1 — Abordagem e metodologia da auditoria no que respeita à fiabilidade das contas (auditoria financeira)
1. |
Para avaliar se as contas consolidadas, constituídas pelas demonstrações financeiras consolidadas e pelos mapas consolidados sobre a execução do orçamento (1), refletem fielmente, em todos os aspetos materialmente relevantes, a situação financeira da União Europeia, bem como os resultados das suas operações e fluxos de caixa no final do exercício, os principais critérios de avaliação são: a) legalidade e regularidade: as contas são elaboradas em conformidade com as normas e estão disponíveis dotações orçamentais; b) exaustividade: todas as operações referentes às receitas e às despesas e todos os elementos do ativo e do passivo (incluindo os elementos extra-patrimoniais) referentes ao período são contabilizados; c) realidade das operações e existência dos ativos e dos passivos: cada operação referente às receitas e às despesas é justificada por um acontecimento que diga respeito à entidade e ao período em questão; os elementos do ativo e do passivo existem à data da elaboração do balanço e pertencem à entidade auditada; d) medição e valorização: as operações referentes às receitas e às despesas e os ativos e passivos são contabilizados por um valor adequado, tendo em conta o princípio da prudência; e) apresentação das informações: as operações referentes às receitas e às despesas e os ativos e passivos são divulgados e descritos em conformidade com as normas e convenções contabilísticas aplicáveis e o princípio da transparência. |
2. |
A auditoria consiste nos seguintes elementos de base:
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PARTE 2 — Abordagem e metodologia da auditoria no que respeita à regularidade das operações (auditoria de conformidade)
3. |
O método adotado pelo Tribunal para a auditoria da regularidade das operações subjacentes às contas consiste em:
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4. |
Estes procedimentos são completados por provas provenientes dos trabalhos de outros auditores (quando pertinentes) e por um exame das tomadas de posição da Comissão. |
Testes das operações efetuados pelo Tribunal
5. |
Os testes diretos das operações em cada apreciação específica (capítulos 2 a 9) baseiam-se numa amostra representativa das ordens de cobrança (no caso das receitas) e dos pagamentos retirada do grupo de políticas em questão (2). Estes testes permitem obter uma estimativa estatística do grau de irregularidade das operações na referida população. |
6. |
Para determinar o tamanho das amostras necessário para obter um resultado fiável, o Tribunal recorre a um modelo de garantia de auditoria, o que implica uma apreciação do risco de ocorrência de erros nas operações (risco inerente) e do risco de que os sistemas de supervisão e de controlo não evitem ou não detetem e corrijam esses erros (risco de controlo). |
7. |
Os testes das operações implicam um exame pormenorizado de cada operação selecionada pelas amostras, incluindo verificar se o pedido ou o pagamento foi corretamente calculado e cumpre as regras e a regulamentação aplicáveis. O Tribunal retira uma amostra das operações registadas nas contas orçamentais, segue o percurso do pagamento até ao destinatário final (por exemplo, um agricultor, o organizador de uma ação de formação ou o promotor de um projeto de ajuda ao desenvolvimento) e testa em cada nível a conformidade com as condições aplicáveis. Quando a operação (em qualquer um dos níveis) não é corretamente calculada ou não cumpre uma disposição regulamentar ou contratual, considera-se que está afetada por um erro. |
Avaliação e apresentação dos resultados dos testes das operações pelo Tribunal
8. |
A ocorrência de erros nas operações depende de uma variedade de fatores e reveste-se de formas diferentes consoante a natureza da infração e da regra ou obrigação contratual específica objeto do incumprimento. Os erros registados em cada operação nem sempre afetam o montante total pago. |
9. |
O Tribunal classifica os erros em função:
|
10. |
A adjudicação de contratos públicos constitui um domínio em que o Tribunal frequentemente encontra erros significativos. A legislação nacional e da UE nesta matéria consiste essencialmente numa série de requisitos processuais. Para respeitar o princípio fundamental da concorrência previsto no Tratado, os contratos têm de ser publicitados, as propostas avaliadas segundo critérios definidos, os contratos não podem ser artificialmente divididos para não ultrapassarem os limiares, etc. |
11. |
Para efeitos da sua auditoria, o Tribunal atribui um valor ao incumprimento dos requisitos processuais. Assim sendo, o Tribunal:
A quantificação atribuída pelo Tribunal pode diferir da utilizada pela Comissão ou pelos Estados-Membros na sua resposta à má aplicação das regras em matéria de adjudicação de contratos públicos. |
12. |
O Tribunal indica a frequência de ocorrência dos erros apresentando a proporção da amostra afetada por erros quantificáveis e não quantificáveis. Essa proporção indica a provável disseminação dos erros no grupo de políticas. Estas informações são fornecidas nos anexos X.1 dos capítulos 2 a 9 quando existem erros materiais. |
13. |
Com base nos erros que quantificou e recorrendo a técnicas estatísticas correntes, o Tribunal estima a taxa de erro mais provável (Most Likely Error — MLE) em cada apreciação específica e para as despesas do orçamento no seu conjunto. O erro mais provável é a média ponderada das taxas de erro em percentagem encontradas na amostra (6). O Tribunal estima igualmente, de novo recorrendo a técnicas estatísticas correntes, o intervalo dentro do qual se situa, com um grau de confiança de 95 %, a taxa de erro que afeta a população em cada apreciação específica (bem como em relação às despesas no seu conjunto). Este é o intervalo entre o limite inferior de erro (Lower Error Limit — LEL) e o limite superior de erro (Upper Error Limit — UEL) (7) (ver ilustração em seguida).
|
14. |
A percentagem da zona sombreada por baixo da curva indica a probabilidade de a taxa de erro real se situar entre o limite inferior e o limite superior de erro. |
15. |
Quando planeia os seus trabalhos de auditoria, o Tribunal procura aplicar procedimentos que lhe permitam comparar a taxa de erro estimada na população com um nível de materialidade de 2 % definido para a fase de planificação. O Tribunal aprecia os seus resultados de auditoria em função deste nível de materialidade e tem em consideração a natureza, o montante e o contexto dos erros para formular a sua opinião de auditoria. |
Avaliação dos sistemas e apresentação dos resultados pelo Tribunal
16. |
Os sistemas de supervisão e de controlo são estabelecidos pela Comissão, e pelos Estados-Membros e Estados beneficiários no caso da gestão partilhada ou descentralizada, para gerir os riscos a que está exposto o orçamento, incluindo a regularidade das operações. Por conseguinte, a avaliação da eficácia dos sistemas para garantir a regularidade é um procedimento de auditoria fundamental e particularmente útil para formular recomendações de melhorias. |
17. |
Os grupos de políticas e as receitas estão sujeitos a uma multiplicidade de sistemas diferentes. Por isso, o Tribunal seleciona geralmente uma amostra de sistemas a examinar em cada ano. Os resultados das avaliações dos sistemas são apresentados sob a forma de um quadro intitulado «Resultados da avaliação dos sistemas» que figura nos anexos X.2 dos capítulos 2 a 9. Os sistemas são classificados como sendo eficazes para atenuar o risco de ocorrência de erros nas operações, parcialmente eficazes (quando algumas insuficiências afetam a eficácia operacional) ou ineficazes (quando as insuficiências são generalizadas, comprometendo assim totalmente a eficácia operacional). |
18. |
Além disso, quando dispõe de provas para a fundamentar, o Tribunal efetua uma avaliação global dos sistemas do grupo de políticas (igualmente apresentada nos anexos X.2 dos capítulos 2 a 9), que tem em consideração quer a avaliação dos sistemas selecionados quer os resultados dos testes das operações. |
Avaliação das tomadas de posição da Comissão pelo Tribunal e comunicação dos resultados
19. |
Como exigido pelas normas internacionais de auditoria, a Comissão apresenta ao Tribunal uma declaração confirmando que assumiu as suas responsabilidades e divulgou todas as informações que podem ser pertinentes para o auditor. A Comissão confirma designadamente ter comunicado todas as informações relativas à avaliação do risco de fraude, todos os casos de fraude ou fraude presumida de que tem conhecimento e todos os casos substanciais de incumprimento das leis e regulamentos. |
20. |
Além disso, nos capítulos 2 a 9 são avaliados os RAA das Direções-Gerais em questão. Estes relatórios comunicam a realização dos objetivos das políticas e a forma como os sistemas de supervisão e de controlo em vigor garantem a regularidade das operações e a boa utilização dos recursos. Cada relatório anual de atividades é acompanhado por uma declaração do Diretor-Geral indicando, entre outros elementos, em que medida os recursos foram utilizados para os fins previstos e os procedimentos de controlo asseguram a regularidade das operações (8). |
21. |
O Tribunal avalia os relatórios anuais de atividades e as declarações correspondentes para determinar em que medida dão uma imagem correta da gestão financeira no que respeita à regularidade das operações e definir as medidas necessárias para dar resposta a eventuais deficiências graves de controlo. O Tribunal comunica os resultados desta avaliação na secção «Eficácia dos sistemas» dos capítulos 2 a 9 (9). |
De que modo chega o Tribunal às suas opiniões na declaração de fiabilidade?
22. |
O Tribunal chega às suas opiniões sobre a regularidade das operações subjacentes às contas da União Europeia, que figuram na declaração de fiabilidade, com base no conjunto dos trabalhos de auditoria que relata nos capítulos 2 a 9 do presente relatório e que incluem uma avaliação da extensão dos erros. O exame dos resultados dos testes das operações de despesas é fundamental. No conjunto, segundo a melhor estimativa do Tribunal, o montante global das despesas de 2011 está afetado por uma taxa de erro de 3,9 %. O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro na população se situe entre 3,0 % e 4,8 %. A taxa de erro estimada nos diferentes domínios de intervenção varia, conforme descrito nos capítulos 3 a 9. O Tribunal avaliou o erro como sendo generalizado — extensivo à maioria dos domínios de despesas. O Tribunal formula uma opinião global sobre a regularidade das autorizações com base numa amostra horizontal suplementar. |
Irregularidade ou fraude
23. |
Na sua grande maioria, os erros decorrem da má aplicação ou compreensão das regras frequentemente complexas dos regimes de despesas da UE. Se o Tribunal tiver razões para suspeitar da existência de uma atividade fraudulenta, comunica-o ao OLAF (Organismo Europeu de Luta Antifraude), que é responsável pela realização dos devidos inquéritos. De facto, o Tribunal comunica cerca de quatro casos por ano ao OLAF, com base nos seus trabalhos de auditoria. |
(1) Incluindo as notas explicativas.
(2) Complementarmente, é retirada uma amostra horizontal representativa das autorizações, que é submetida a testes de conformidade com as regras e a regulamentação aplicáveis.
(3) Existem essencialmente dois sistemas de adjudicação: à proposta mais baixa ou à proposta mais vantajosa.
(4) Exemplos de erros quantificáveis: inexistência ou restrição da concorrência (exceto nos casos em que o quadro legal explicitamente o permita) para o contrato principal ou um contrato adicional, avaliação incorreta das propostas com incidência no resultado do concurso, alteração substancial do âmbito do contrato e repartição dos contratos por diferentes obras com a mesma função económica.
O Tribunal utiliza globalmente uma abordagem diferente no caso de má aplicação das regras em matéria de adjudicação de contratos públicos pelas instituições da UE, em virtude de os contratos em questão geralmente permanecerem válidos. Esses erros não são quantificados na declaração de fiabilidade.
(5) Exemplos de erros não quantificáveis: avaliação incorreta das propostas sem consequência no resultado do concurso, insuficiências formais do procedimento de concurso ou do caderno de encargos e incumprimento de aspetos formais dos requisitos de transparência.
(6) , em que ASI (average sampling interval) é o intervalo médio de amostragem e i a numeração das operações na amostra.
(7) e , em que t é o fator de distribuição t, n o tamanho da amostra e s o desvio padrão dos erros em percentagem.
(8) Estão disponíveis mais informações sobre estes processos, bem como ligações para os relatórios mais recentes em
http://ec.europa.eu/atwork/synthesis/index_en.htm
(9) Nos anos anteriores, os resultados desta avaliação eram apresentados numa secção específica «Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão».
ANEXO 1.2
SEGUIMENTO DAS OBSERVAÇÕES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES RELATIVAS À FIABILIDADE DAS CONTAS
Observações formuladas em exercícios anteriores |
Análise do Tribunal aos progressos realizados |
Resposta da Comissão |
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No que respeita aos pré-financiamentos, aos credores e ao respetivo corte de operações, desde o exercício de 2007 o Tribunal detetou erros contabilísticos cujo impacto financeiro global não é materialmente relevante mas cuja frequência é elevada. Esta situação sublinha a necessidade de novas melhorias dos dados contabilísticos de base ao nível de determinadas Direções-Gerais. |
A Comissão prosseguiu os seus esforços para melhorar a exatidão dos seus dados contabilísticos por meio de ações em curso, como o projeto sobre a qualidade contabilística e a validação dos sistemas locais. A auditoria efetuada pelo Tribunal a amostras representativas dos pré-financiamentos e das faturas/declarações de custos revelou novamente erros cujo impacto financeiro global não é materialmente relevante mas cuja frequência é elevada. Por isso, a Comissão deve prosseguir os esforços no sentido de melhorar os dados contabilísticos de base ao nível de determinadas Direções-Gerais. |
A Comissão prosseguirá os seus esforços para melhorar a qualidade dos dados contabilísticos, sendo os sistemas locais constantemente atualizados para satisfazer as exigências em matéria de contabilidade. |
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No que respeita à contabilização dos pré-financiamentos, o Tribunal observou igualmente:
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Apesar dos esforços dos serviços do Contabilista para melhorar a situação, o Tribunal constatou que várias Direções-Gerais continuam a registar estimativas nas contas, mesmo quando dispõem de uma base adequada para apurar os pré-financiamentos correspondentes. A questão dos instrumentos de engenharia financeira tinha já sido corrigida nas contas de 2010 depois de recebidas informações enviadas pelos Estados-Membros a título voluntário. A Comissão propôs igualmente alterar o quadro jurídico atual e apresentou propostas adequadas para o período que se segue a 2013 com o objetivo de tornar obrigatório o envio das informações necessárias. Em relação aos adiantamentos pagos aos Estados-Membros no âmbito de outros regimes de ajuda, bem como às contribuições para o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, foi pela primeira vez inscrito nas contas consolidadas relativas ao exercício de 2011 um ativo correspondente de 2 512 milhões de euros. Antes de 2011, os Estados-Membros não forneciam à Comissão dados que permitissem chegar a uma estimativa fiável. As informações atualmente disponíveis revelam que esses montantes não teriam sido significativos. À exceção dos adiantamentos para os regimes de ajuda no âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, os montantes por utilizar inscritos relativamente aos instrumentos de engenharia financeira e a outros regimes de ajuda anteriormente mencionados, foram determinados com base nos montantes disponibilizados pela Comissão, tendo em consideração uma estimativa linear dos montantes por utilizar. A falta de informação sobre os montantes efetivamente utilizados reduz significativamente a utilidade destas informações para efeitos de gestão. |
Os serviços de contabilidade prepararam um conjunto de orientações sobre o apuramento dos pré-financiamentos que será distribuído uma vez concluída a revisão do Regulamento Financeiro. Foi aplicada a base jurídica para os instrumentos de engenharia financeira, bem como para os pagamentos antecipados dos auxílios estatais, incluindo um anexo à declaração de despesas [alteração ao Regulamento (CE) n.o 1083/2006 do Conselho de 13 de dezembro de 2011]. Na sequência desta alteração, a Comissão Europeia dispõe de uma base jurídica para solicitar aos Estados-Membros as informações de que precisa. As informações acima referidas serão utilizadas para efeitos contabilísticos no encerramento das contas de 2012. Os montantes não pagos aos beneficiários finais baseiam-se em estimativas pro rata temporis. Uma vez que a DG REGIO se encontra atualmente no 6.° e 7.° anos do período de programação, não é aconselhável alterar a metodologia. No entanto, está prevista a alteração desta abordagem para o próximo período de programação, desde que seja aceite pelos Estados-Membros com o novo Regulamento Financeiro. Uma vez que entre em vigor a base jurídica dos fundos estruturais para o novo período de programação, a Comissão terá o direito de receber informações sobre os montantes efetivamente utilizados, que deverão ser utilizadas para a elaboração das contas anuais. Estas novas disposições deverão melhorar igualmente as informações em matéria de gestão. O método utilizado pela Comissão para as contas de 2011 é o mais eficaz em termos de custo/benefício e já foi utilizado nas contas de 2010. |
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Além disso, como já mencionado no Relatório Anual do Tribunal relativo ao exercício de 2009, algumas Direções-Gerais não cumprem a obrigação de registar as faturas e declarações de custos no prazo de cinco dias úteis após a sua receção. |
Apesar das melhorias verificadas no tempo necessário para registar as novas declarações de custos, algumas Direções-Gerais ainda não cumprem cabalmente a obrigação de o fazer prontamente. |
Os serviços da Comissão prosseguirão os seus esforços neste sentido. Para esse efeito, os sistemas locais estão constantemente a ser atualizados. Por exemplo, as declarações de despesas recebidas pela DG AGRI e pela DG REGIO são tratadas dentro dos prazos. |
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O Tribunal mencionou no seu Relatório Anual relativo ao exercício de 2010 que devido ao maior recurso aos pré-financiamentos no orçamento da UE e aos novos tipos de instrumentos financeiros, a Comissão deve rever sem demora a regra contabilística aplicável para fornecer orientações adequadas sobre a contabilização e o apuramento dos pré-financiamentos. |
A regra contabilística aplicável foi atualizada em 2012 para ter em consideração a necessidade de inscrever como ativos os montantes por utilizar das contribuições para instrumentos de engenharia financeira e os adiantamentos pagos no âmbito de outros regimes de ajuda. |
Os serviços estão a aplicar estas regras à luz dos instrumentos financeiros e dos pagamentos correspondentes aos auxílios estatais (ver a resposta anterior). |
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No seu Relatório Anual relativo ao exercício de 2007, o Tribunal afirmara já que, embora a Comissão tenha tomado medidas para aumentar a quantidade e a qualidade das informações que fornece sobre os mecanismos corretivos aplicados ao orçamento da UE, estas ainda não são completamente fiáveis porque a Comissão nem sempre recebe informações fiáveis dos Estados-Membros. |
Apesar das insuficiências que ainda afetam a fiabilidade e a exaustividade dos dados apresentados pelos Estados-Membros, em especial no domínio da Coesão, verificaram-se certas melhorias ao longo dos anos. No princípio de 2011, a Comissão deu início a uma auditoria dos sistemas aplicados pelos Estados-Membros para proceder a recuperações no domínio da Coesão. Os controlos efetuados pela Comissão no local revelaram que os sistemas de registo e de comunicação dos dados ainda não são completamente fiáveis em todos os Estados-Membros visitados. Por conseguinte, os dados provenientes dos Estados-Membros no domínio da coesão não são apresentados nas contas às demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2011. |
No que se refere à agricultura, a Comissão registou nas contas de 2011 as dívidas pendentes a nível dos Estados-Membros e a redução de valor correspondente, bem como os montantes recuperados pelos Estados-Membros. No que se refere à coesão, a fiabilidade dos dados sobre recuperações enviados pelos Estados Membros melhorou em comparação com o período anterior, mas a Comissão reconhece que ainda pode ser aperfeiçoada. Para o efeito, a Comissão lançou no início de 2011 uma auditoria, baseada nos riscos, dos sistemas dos Estados-Membros em matéria de recuperações, com base nos relatórios elaborados anualmente até 31 de março, no intuito de melhorar a comunicação das correções financeiras nacionais à Comissão e de garantir a exaustividade, exatidão e atualidade das informações comunicadas. Os primeiros resultados foram comunicados nos relatórios anuais de atividade de 2011 das Direções-Gerais responsáveis pelas ações estruturais. |
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Deverá, além disso, considerar-se a necessidade de aperfeiçoar as orientações relativas às informações financeiras no sentido de especificar os dados a incluir e a forma de os apresentar. |
As instruções do contabilista dão orientações aos gestores orçamentais delegados sobre os dados a fornecer. A auditoria efetuada pelo Tribunal detetou melhorias na aplicação destas orientações. No entanto, são necessários esforços suplementares para melhorar a qualidade dos dados apresentados. |
A Comissão prosseguirá os seus esforços para continuar a melhorar a qualidade dos dados apresentados. |
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O Tribunal criticou, pela primeira vez no seu Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, o facto de, em determinados domínios de despesas, a Comissão não fornecer sistematicamente informações que reconciliem o ano em que o pagamento em causa é efetuado, o ano em que o erro a ele relativo é detetado e o ano em que a resultante correção financeira é publicada nas notas anexas às contas. |
Ainda não são apresentadas informações reconciliando os pagamentos, os erros, as recuperações e as correções financeiras. O Tribunal mantém a sua posição de que, sempre que possível, essa reconciliação deve ser fornecida. Além disso, deve ser estabelecida uma ligação clara entre os montantes incluídos nos relatórios anuais de atividades, em especial os utilizados para determinar a taxa de erro residual, e as informações sobre as recuperações/correções financeiras apresentadas nas contas. |
A Comissão toma nota dos pedidos do Tribunal, sublinhando que tal é raramente possível. No âmbito da gestão partilhada, as correções financeiras não se destinam a recuperar despesas irregulares (que continua a ser da responsabilidade dos Estados-Membros) mas sim a proteger o orçamento da UE de tais irregularidades. Por conseguinte, não é correto estabelecer um vínculo entre as taxas de erro de um determinado ano com as correções financeiras e as recuperações divulgadas nas contas anuais do mesmo ano. Além disso, as diferenças de calendário das correções financeiras e das recuperações, por um lado, e das taxas de erro, por outro, também não permitem essa conciliação. Esta última observação não só é relevante para a gestão partilhada, mas também para a gestão direta, em que as ordens de cobrança são emitidas após o termo do período de subvenção (plurianual), ou não são emitidas, se o beneficiário apresentar uma declaração de despesas corrigida. A Comissão reitera a sua observação de que todas as despesas são controladas vários anos após o ano efetivo de um determinado pagamento, sobretudo aquando do encerramento do programa. Além disso, a correção financeira pode resultar da deteção de deficiências nos sistemas de controlo dos Estados-Membros, não havendo neste caso qualquer relação com os pagamentos. Consequentemente, não é possível nem pertinente conciliar o ano em que o pagamento em causa é efetuado com o ano em que a correção financeira é publicada nas notas anexas às contas. Além disso, os Estados Membros são os principais responsáveis pela prevenção, deteção e correção dos erros e irregularidades no domínio da gestão partilhada. No que se refere à agricultura, todos os montantes que figuram nos diferentes quadros na nota 6 podem ser conciliados com os dados disponíveis a nível da Comissão ou com as declarações dos Estados-Membros. No que diz respeito à política regional, a ligação entre os montantes utilizados para determinar a taxa de erro residual no relatório anual de atividades e as informações constantes das contas provisórias é possível no que se refere às informações do ano precedente e para as informações fornecidas pelos Estados-Membros antes do prazo regulamentar de 31 de março, sendo esta também a data-limite para estabelecer as contas provisórias. A Comissão incentivou os Estados-Membros a comunicar as correções o mais cedo possível, antes de 31 de março, a fim de evitar este problema de calendário. |
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No final do exercício de 2010, no domínio da Coesão, continuava por executar um montante total de 2,5 mil milhões de euros (o montante é executado quando a Comissão recebe um reembolso ou quando paga um pedido ao qual o Estado-Membro deduziu despesas não elegíveis). A reduzida taxa de execução de 71 % pode explicar-se pelo processo em curso de encerramento do período de programação de 2000-2006. Os pedidos de pagamento recebidos no final de 2010 ainda não tinham sido autorizados, o que significava que as respetivas correções financeiras não podiam ser tidas em consideração nos valores relativos à execução de 2010. |
No final de 2011, continuava por executar um montante de 2,5 mil milhões de euros (taxa de execução de 72 %). O montante e a taxa de execução mantiveram-se a um nível semelhante ao do ano passado porque os pedidos de pagamento recebidos no final de 2010 ainda não podiam ser autorizados. |
O encerramento dos programas é um procedimento complexo em que são controlados numerosos documentos apresentados pelo Estado-Membro e em que a Comissão pode solicitar informações adicionais para obter provas de que o Estado-Membro em causa deduziu efetivamente as correções financeiras decididas, em especial no que se refere aos programas operacionais complexos, atrasando assim ainda mais o cálculo do saldo final a pagar. Além disso, a Comissão apenas reconhece a aplicação de uma correção financeira quando o pagamento final é devidamente autorizado pelo gestor orçamental, o que só ocorre no final do ciclo de verificação. No que se refere à política de coesão, o volume das correções aceites pelos Estados-Membros, mas ainda por executar, diz respeito aos programas de 2000-2006 e reflete-se nos pedidos de pagamento finais recebidos pela Comissão, mas ainda não autorizados devido ao processo de encerramento em que a Comissão tem de avaliar se todas as informações facultadas são coerentes e estão completas. O Tribunal recomendou que a Comissão adote esta abordagem prudente de não considerar aplicadas essas correções, até serem autorizados os pagamentos finais. |
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As notas explicativas anexas às contas consolidadas contêm informações de que alguns pagamentos poderão ser corrigidos posteriormente pelos serviços da Comissão ou pelos Estados-Membros. Contudo, apesar de o Tribunal o ter solicitado várias vezes desde 2005, os montantes e domínios de despesas que podem ser sujeitos a procedimentos suplementares de verificação e de apuramento das contas continuam por assinalar nas notas. |
Os montantes sujeitos a procedimentos suplementares de verificação e de apuramento ainda não são apresentados nas contas consolidadas (ao contrário dos montantes quantificáveis de possíveis recuperações). |
O Regulamento Financeiro autoriza a Comissão a efetuar controlos ex post a todas as despesas durante vários anos após o exercício da despesa em questão. As contas não devem implicar que, na expectativa de eventuais verificações em anos futuros, todas as despesas em questão permanecem pendentes. Caso contrário, todas as despesas orçamentais seriam consideradas provisórias até à realização de um controlo ex post ou até à expiração do prazo em questão. Quando os montantes das potenciais recuperações são quantificáveis, estes são divulgados na nota 6 às contas consolidadas. Na agricultura, a decisão de apuramento financeiro é tomada aproximadamente seis meses após o final do exercício financeiro em questão e é através desta que a Comissão define o valor da despesa considerado como imputável ao orçamento da UE para esse exercício. Esta função, que é assegurada pela decisão de apuramento financeiro, não é posta em causa pelo facto de ser possível impor correções financeiras subsequentes aos Estados-Membros através de decisões de conformidade. O montante de despesa com probabilidade de vir a ser excluído do financiamento da UE em virtude das futuras decisões de conformidade é divulgado numa nota às demonstrações financeiras. |
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Os acordos de transferência para a União da propriedade de todos os ativos criados, desenvolvidos ou adquiridos pelo programa Galileo ainda não foram completamente aplicados. Como todas as despesas incorridas desde 2003 foram tratadas como despesas de investigação, não houve incidência no balanço em 31 de dezembro de 2010. No entanto, a Comissão deverá garantir que todas as informações necessárias estão disponíveis quando a transferência for realizada, de modo a salvaguardar os ativos com eficácia. |
A Comissão está a trabalhar com a Agência Espacial Europeia para garantir que no momento da transferência estarão disponíveis todas as informações contabilísticas e técnicas necessárias para uma boa transição. Esta transferência está prevista para o final da fase de validação em órbita (não antes do final de 2012). Entretanto, a Comissão inscreveu em 2011 um montante de 219 milhões de euros como ativos em curso relacionados com o projeto Galileo. Este valor reflete os custos suportados pela Comissão desde 22 de outubro de 2011, data em que foram lançados com êxito os primeiros dois satélites do sistema. Antes desta data, a Comissão considerava que o projeto ainda estava em fase de investigação e todos os custos incorridos eram despesas. Porém, o exame do Tribunal revelou a existência de insuficiências que não são materialmente relevantes no procedimento do corte de operações que determina o valor dos ativos em curso. |
A Comissão considera as quantias inscritas no balanço como razoavelmente exatas e fiáveis. A metodologia contabilística e os procedimentos de avaliação dos ativos Galileo estão plenamente conformes com as regras contabilísticas da UE e as normas IPSAS. A avaliação dos ativos foi determinada com o apoio de contabilistas externos independentes com base nos dados fornecidos pela Agência Espacial Europeia (AEE). A Comissão realizou os controlos necessários para garantir, de forma razoável, a fiabilidade dos resultados. |
||||||
No Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, o Tribunal chamou a atenção para a reserva formulada pelo Diretor-Geral responsável no seu relatório anual de atividades relativo a 2010 sobre a fiabilidade das informações financeiras comunicadas pela Agência Espacial Europeia. |
O Diretor-Geral responsável manteve a sua reserva no relatório anual de atividades relativo a 2011, tendo alargado o seu âmbito. |
A Comissão prosseguirá a auditoria dos relatórios financeiros apresentados pela AEE, incentivando a e apoiando-a a aplicar as medidas adotadas com vista a melhorar a qualidade da informação financeira comunicada à Comissão. Em 2012 foi concluída uma avaliação externa dos sistemas de controlo da AEE, com resultados satisfatórios. Tendo em conta as ações atualmente em curso, a Comissão espera a correção para breve de certas questões, o que permitirá reduzir e, posteriormente, eliminar esta reserva. |
ANEXO 1.3
EXTRATOS DAS CONTAS CONSOLIDADAS RELATIVAS AO EXERCÍCIO DE 2011 (1)
Quadro 1 — Balanço (2)
(milhões de euros) |
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31.12.2011 |
31.12.2010 |
Ativo não corrente: |
||
Ativos intangíveis |
149 |
108 |
Ativos fixos tangíveis |
5 071 |
4 813 |
Investimentos a longo prazo: |
||
Investimentos contabilizados usando o método da equivalência patrimonial |
374 |
492 |
Ativos financeiros: ativos disponíveis para venda |
2 272 |
2 063 |
Ativos financeiros: empréstimos a longo prazo |
41 400 |
11 640 |
Contas a receber a longo prazo |
289 |
40 |
Pré-financiamentos a longo prazo |
44 723 |
44 118 |
|
94 278 |
63 274 |
Ativo corrente: |
||
Existências |
94 |
91 |
Investimentos a curto prazo: |
||
Ativos financeiros: ativos disponíveis para venda |
3 619 |
2 331 |
Contas a receber a curto prazo: |
||
Ativos financeiros: empréstimos a curto prazo |
102 |
2 170 |
Outras contas a receber |
9 477 |
11 331 |
Pré-financiamentos a curto prazo |
11 007 |
10 078 |
Caixa e equivalentes de caixa |
18 935 |
22 063 |
|
43 234 |
48 064 |
Ativo total |
137 512 |
111 338 |
Passivo não corrente: |
||
Pensões e outros benefícios dos empregados |
(34 835) |
(37 172) |
Provisões a longo prazo |
(1 495) |
(1 317) |
Passivo financeiro a longo prazo |
(41 179) |
(11 445) |
Outros passivos a longo prazo |
(2 059) |
(2 104) |
|
(79 568) |
(52 038) |
Passivo corrente: |
||
Provisões a curto prazo |
(270) |
(214) |
Passivo financeiro a curto prazo |
(51) |
(2 004) |
Contas a pagar |
(91 473) |
(84 529) |
|
(91 794) |
(86 747) |
Passivo total |
(171 362) |
(138 785) |
Ativo líquido |
(33 850) |
(27 447) |
Reservas |
3 608 |
3 484 |
Montantes a reclamar aos Estados-Membros |
(37 458) |
(30 931) |
Ativo líquido |
(33 850) |
(27 447) |
Quadro 2 — Conta de resultados económicos (3)
(milhões de euros) |
||
|
2011 |
2010 |
Receitas de exploração |
||
Receitas de recursos próprios e contribuições |
124 677 |
122 328 |
Outras receitas de exploração |
5 376 |
8 188 |
|
130 053 |
130 516 |
Despesas de exploração |
||
Despesas administrativas |
(8 976) |
(8 614) |
Despesas de exploração |
(123 778) |
(103 764) |
|
(132 754) |
(112 378) |
(Défice)/Excedente das atividades de exploração |
(2 701) |
18 138 |
Receitas financeiras |
1 491 |
1 178 |
Despesas financeiras |
(1 355) |
(661) |
Variação das responsabilidades relativas às pensões e outros benefícios dos empregados |
1 212 |
(1 003) |
Parte do défice líquido de empresas comuns e entidades associadas |
(436) |
(420) |
Resultado económico do exercício |
(1 789) |
17 232 |
Quadro 3 — Mapa dos fluxos de caixa (4)
(milhões de euros) |
||
|
2011 |
2010 |
Resultado económico do exercício |
(1 789) |
17 232 |
Atividades de exploração |
||
Amortizações |
33 |
28 |
Depreciações |
361 |
358 |
(Aumento)/diminuição de valor dos empréstimos a longo prazo |
(29 760) |
(876) |
(Aumento)/diminuição de valor dos pré-financiamentos a longo prazo |
(605) |
(2 574) |
(Aumento)/diminuição de valor das contas a receber a longo prazo |
(249) |
15 |
(Aumento)/diminuição de valor das existências |
(3) |
(14) |
(Aumento)/diminuição de valor dos pré-financiamentos a curto prazo |
(929) |
(642) |
(Aumento)/diminuição de valor das contas a receber a curto prazo |
3 922 |
(4 543) |
Aumento/(diminuição) de valor das provisões a longo prazo |
178 |
(152) |
Aumento/(diminuição) de valor do passivo financeiro a longo prazo |
29 734 |
886 |
Aumento/(diminuição) de valor de outros passivos a longo prazo |
(45) |
(74) |
Aumento/(diminuição) de valor das provisões a curto prazo |
56 |
1 |
Aumento/(diminuição) de valor do passivo financeiro a curto prazo |
(1 953) |
1 964 |
Aumento/(diminuição) do saldo das contas a pagar |
6 944 |
(9 355) |
Excedente orçamental do exercício anterior transitado como receita não caixa |
(4 539) |
(2 254) |
Outros movimentos não caixa |
(75) |
(149) |
Aumento/(diminuição) das responsabilidades relativas às pensões e outros benefícios dos empregados |
(2 337) |
(70) |
Atividades de investimento |
||
(Aumento)/diminuição dos ativos intangíveis e dos ativos fixos tangíveis |
(693) |
(374) |
(Aumento)/diminuição de valor dos investimentos a longo prazo |
(91) |
(176) |
(Aumento)/diminuição de valor dos investimentos a curto prazo |
(1 288) |
(540) |
Fluxos de caixa líquidos |
(3 128) |
(1 309) |
Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa |
(3 128) |
(1 309) |
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício |
22 063 |
23 372 |
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício |
18 935 |
22 063 |
Quadro 4 — Demonstração de variações do ativo líquido (5)
(milhões de euros) |
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|
Reservas (A) |
Quantias a reclamar aos Estados-Membros (B) |
Ativo líquido = (A) + (B) |
||
Reserva de justo valor |
Outras reservas |
Excedente/(défice) acumulado |
Resultado económico do exercício |
||
Saldo em 31 de dezembro de 2009 |
69 |
3 254 |
(52 488) |
6 887 |
(42 278) |
Movimento na reserva do Fundo de Garantia |
|
273 |
(273) |
|
0 |
Movimentos pelo justo valor |
(130) |
|
|
|
(130) |
Outros |
|
4 |
(21) |
|
(17) |
Afetação do resultado económico de 2009 |
|
14 |
6 873 |
(6 887) |
0 |
Resultado orçamental de 2009 creditado aos Estados-Membros |
|
|
(2 254) |
|
(2 254) |
Resultado económico do exercício |
|
|
|
17 232 |
17 232 |
Saldo em 31 de dezembro de 2010 |
(61) |
3 545 |
(48 163) |
17 232 |
(27 447) |
Movimento na reserva do Fundo de Garantia |
|
165 |
(165) |
|
0 |
Movimentos pelo justo valor |
(47) |
|
|
|
(47) |
Outros |
|
2 |
(30) |
|
(28) |
Afetação do resultado económico de 2010 |
|
4 |
17 228 |
(17 232) |
0 |
Resultado orçamental de 2010 creditado aos Estados-Membros |
|
|
(4 539) |
|
(4 539) |
Resultado económico do exercício |
|
|
|
(1 789) |
(1 789) |
Saldo em 31 de dezembro de 2011 |
(108) |
3 716 |
(35 669) |
(1 789) |
(33 850) |
Quadro 5 — Resultado da execução orçamental da UE (6)
(milhões de euros) |
||
União Europeia |
2011 |
2010 |
Receitas do exercício |
130 000 |
127 795 |
Pagamentos com base em dotações do exercício |
(128 043) |
(121 213) |
Dotações de pagamento transitadas para o exercício n + 1 |
(1 019) |
(2 797) |
Anulação de dotações de pagamento não utilizadas transitadas do exercício N-1 |
457 |
741 |
Diferenças cambiais do exercício |
97 |
23 |
Resultado da execução orçamental (7) |
1 492 |
4 549 |
(1) Aconselha-se o leitor a consultar a versão integral das contas consolidadas da União Europeia relativas ao exercício de 2011, que incluem as demonstrações financeiras consolidadas e suas notas explicativas, bem como os mapas consolidados sobre a execução do orçamento e suas notas explicativas.
(2) A apresentação do balanço é a mesma que consta das contas consolidadas da União Europeia.
(3) A apresentação da conta dos resultados económicos é a mesma que consta das contas consolidadas da União Europeia.
(4) A apresentação do mapa dos fluxos de caixa é a mesma que consta das contas consolidadas da União Europeia.
(5) A apresentação da demonstração de variações do ativo líquido é a mesma que consta das contas consolidadas da União Europeia.
(6) A apresentação do resultado da execução orçamental da UE é a mesma que consta das contas consolidadas da União Europeia.
(7) Dos quais os montantes provenientes da EFTA representaram 5 milhões de euros em 2011 e 9 milhões de euros em 2010.
CAPÍTULO 2
Receitas
ÍNDICE
Introdução
Características específicas das receitas
Âmbito e método da auditoria
Recursos próprios tradicionais
Recursos próprios baseados no IVA e no RNB
Regularidade das operações
Recursos próprios tradicionais
Recursos próprios baseados no IVA e no RNB
Receitas diversas
Eficácia dos sistemas
Recursos próprios tradicionais
Recursos próprios baseados no IVA
Recursos próprios baseados no RNB
Reservas gerais e específicas
Verificação dos inventários do RNB
Receitas diversas: multas e sanções
Cobrança coerciva
Notações de risco mínimas das instituições financeiras que emitem garantias
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 2.1 — Receitas — Informações principais 2011
Fonte: Contas anuais da União Europeia relativas ao exercício de 2011. |
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Características específicas das receitas |
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Âmbito e método da auditoria |
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Recursos próprios tradicionais |
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Recursos próprios baseados no IVA e no RNB |
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REGULARIDADE DAS OPERAÇÕES |
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Recursos próprios tradicionais |
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Recursos próprios baseados no IVA e no RNB |
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Receitas diversas |
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EFICÁCIA DOS SISTEMAS |
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Recursos próprios tradicionais |
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Uma supervisão aduaneira nacional parcialmente eficaz aumenta o risco de cobrança de montantes incorretos de recursos próprios tradicionais. |
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Recursos próprios baseados no IVA |
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Quadro 2.2 — Reservas relativas ao IVA em 31 de dezembro de 2011
Fonte: Tribunal de Contas Europeu. |
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Recursos próprios baseados no RNB |
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Reservas gerais e específicas |
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Verificação dos inventários do RNB |
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Receitas diversas: multas e sanções |
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Cobrança coerciva |
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Notações de risco mínimas das instituições financeiras que emitem garantias |
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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2.36. |
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Recomendações |
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2.37. |
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2.38. |
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A Comissão continuará a verificar se os Estados-Membros estabeleceram quadros de controlo adequados para proteger os interesses financeiros da UE no domínio dos recursos próprios tradicionais. |
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A Comissão continuará a verificar se a contabilidade B é corretamente utilizada e se os sistemas de contabilidade permitem que a contabilidade A dos Estados-Membros seja completa e correta. |
(1) Decisão 2007/436/CE, Euratom, de 7 de junho de 2007, relativa ao sistema de recursos próprios das Comunidades Europeias (JO L 163 de 23.6.2007, p. 17) e Regulamento (CE, Euratom) n.o 1150/2000, de 22 de maio de 2000, relativo à aplicação da Decisão 2007/436/CE, Euratom relativa ao sistema de recursos próprios das Comunidades Europeias (JO L 130 de 31.5.2000, p. 1), com a última redação que lhe foi dada pelo Regulamento (CE, Euratom) n.o 105/2009 (JO L 36 de 5.2.2009, p. 1).
(2) Se ficarem por pagar direitos ou quotizações e não existir qualquer caução ou no caso de as cauções existentes serem contestadas, os Estados-Membros podem suspender a colocação à disposição destes recursos, lançando-os nestas contabilidades separadas.
(3) Artigo 4.o da Decisão 2007/436/CE. Em 2011, esta correção elevou-se a aproximadamente 4 000 milhões de euros. Os 52 milhões de euros referidos no quadro 2.1 representam os efeitos de diferenças nas taxas de câmbio.
(4) N.os 4 e 5 do artigo 2.o da Decisão 2007/436/CE. A redução no valor de um milhão de euros da contribuição baseada no RNB indicada no quadro 2.1 resulta de diferenças nas taxas de câmbio.
(5) Uma ordem de cobrança é o procedimento segundo o qual o gestor orçamental regista um direito da Comissão, a fim de recuperar o montante devido.
(6) Ver ponto 2.16 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2010.
(7) Bélgica, Alemanha, Espanha e Países Baixos.
(8) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a estimativa mais precisa (conhecida por erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro nesta população se situe entre 0,0 % e 2,4 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(9) Em 2006, a Comissão constatou que um Estado-Membro tinha estado a utilizar ortofotos desatualizadas. A Comissão calculou uma taxa de erro de 1,34 % ao incluir erradamente regiões não afetadas pelo problema das ortofotos desatualizadas. Segundo o Tribunal, a taxa de erro correta a utilizar deveria ter sido de 1,91 %, dando origem a uma diferença de 9 milhões de euros.
(10) França.
(11) Alemanha e Espanha. Além disso, os próprios controlos efetuados pela Comissão ao procedimento de domiciliação revelaram insuficiências do sistema em 11 dos 21 Estados-Membros controlados em 2011.
(12) Espanha e França.
(13) Alemanha e França.
(14) Espanha e França.
(15) Ponto 2.15: Bélgica.
(16) Ver o sítio Internet do TCE: http://eca.europa.eu
(17) Saldo entre um acréscimo de 8 milhões de euros e uma diminuição de 96 milhões de euros.
(18) O n.o 7 do artigo 10.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1150/2000 do Conselho, com a sua última redação, prevê que, depois de 30 de setembro do quarto ano seguinte a um dado exercício, as eventuais modificações do PNB/RNB deixam de ser consideradas, exceto em relação aos pontos notificados antes dessa data, quer pela Comissão quer pelos Estados-Membros. Estes pontos são designados por reservas. Uma reserva geral abrange a totalidade dos dados de um determinado Estado-Membro.
(19) Uma reserva específica incide em elementos diferenciados do RNB (PNB até 2011, RNB depois dessa data), tal como o valor acrescentado bruto de atividades selecionadas, o total das despesas de consumo final ou o excedente bruto de exploração e o rendimento misto.
(20) Estas reservas aplicam-se à Grécia e ao Reino Unido e dizem respeito a aspetos de metodologia e compilação.
(21) Artigos 84.o, 85.o e 85.o-A do Regulamento (CE, Euratom) n.o 2342/2002 da Comissão, de 23 de dezembro de 2002, que estabelece as normas de execução do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 357 de 31.12.2002, p. 1), com a última redação que lhe foi dada pelo Regulamento (CE, Euratom) n.o 478/2007 (JO L 111 de 28.4.2007, p. 13).
(22) Cerca de 240 milhões de euros, de um total de 13 mil milhões de euros.
(23) Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, de 25 de junho de 2002, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidade Europeias (JO L 248 de 16.9.2002, p. 1), com a última redação que lhe foi dada pelo Regulamento (UE, Euratom) n.o 1081/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 311 de 26.11.2010, p. 9).
(24) Pelas razões apresentadas nos pontos 2.13 e 2.14, esta conclusão não constitui uma avaliação da qualidade dos dados relativos ao IVA ou ao RNB que a Comissão recebeu dos Estados-Membros.
ANEXO 2.1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NO DOMÍNIO DAS RECEITAS
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2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
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RPT |
IVA/RNB, correções previstas pelo Título 1 do orçamento |
Receitas diversas |
Total |
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TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
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Total das operações (das quais): |
7 |
42 |
6 |
55 |
55 |
62 |
60 |
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Ordens de cobrança |
7 |
42 |
6 |
55 |
55 |
62 |
60 |
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Proporção (número) de operações: |
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Não afetadas por erros |
100 % |
(7) |
100 % |
(42) |
83 % |
(5) |
98 % |
(54) |
100 % |
95 % |
100 % |
Afetadas por um ou mais erros |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
17 % |
(1) |
2 % |
(1) |
0 % |
5 % |
0 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
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Taxa de erro mais provável |
0,8 % |
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Limite superior de erro |
2,4 % |
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Limite inferior de erro |
0,0 % |
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(1) Para conhecer melhor a situação em domínios com perfis de risco diferentes dentro do grupo de políticas, a amostra foi dividida em segmentos.
(2) Os valores indicados entre parênteses representam o número real de operações.
ANEXO 2.2
RESULTADOS DO EXAME DOS SISTEMAS NO DOMÍNIO DAS RECEITAS
Avaliação dos sistemas examinados
Sistema em causa |
Controlos da Comissão nos Estados-Membros |
Cálculos/controlos documentais e gestão das receitas pela Comissão |
Gestão das reservas pela Comissão |
Principais controlos internos nos Estados-Membros auditados |
Avaliação global |
RPT |
Eficazes |
Eficazes |
N/A |
Parcialmente eficazes |
Eficaz |
IVA/RNB |
Eficazes |
Eficazes |
Eficazes |
N/A |
Eficaz |
Correção a favor do Reino Unido |
N/A |
Eficazes |
N/A |
N/A |
Eficaz |
Multas e sanções |
N/A |
Eficazes |
N/A |
N/A |
Eficaz |
ANEXO 2.3
SEGUIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES ANTERIORES NO DOMÍNIO DAS RECEITAS
Exercício |
Rcomendações do Tribunal |
Análise do Tribunal aos progressos realizados |
Respostas da Comissão |
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2009 |
No que se refere aos recursos próprios baseados no RNB, o Tribunal recomendou (no ponto 2.38, relativamente ao exercício de 2009) que a Comissão deveria |
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A Comissão considera que a abordagem aplicada (controlos documentais dos questionários RNB, verificação dos inventários RNB utilizando o QAIR, complementada por uma verificação direta) é adequada para uma avaliação final do RNB dos Estados-Membros. Neste contexto, os sistemas de supervisão e controlo (SSC) incidem nos aspetos organizacionais e não fornecem indicações específicas sobre a fiabilidade das contas, que depende, acima de tudo, das fontes e dos métodos estatísticos utilizados, ainda que os SSC possam ajudar a reduzir os riscos de ocorrência de erros nas contas nacionais. A Comissão prosseguirá os seus trabalhos no sentido de definir orientações relativas aos SSC em matéria de elaboração das contas nacionais pelos Estados-Membros, tendo em conta as observações tecidas pelo Tribunal. |
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2009 e 2008 |
O Tribunal referiu diversas vezes a utilização inadequada da contabilidade B (por exemplo no ponto 2.20 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2009 e no ponto 4.14 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2008). |
A Comissão examina todos os anos a contabilidade B e ainda deteta casos de utilização inadequada. |
No decurso das suas inspeções, a Comissão analisa anualmente a contabilidade B. Continuar-se-á nesta via. |
CAPÍTULO 3
Agricultura: medidas de mercado e ajudas diretas
ÍNDICE
Introdução
Características específicas do domínio de política
Âmbito e método de auditoria
Regularidade das operações
Condicionalidade
Eficácia dos sistemas
Sistemas dos Estados-Membros relativos à regularidade das operações
Procedimentos administrativos e de controlo para assegurar a correção dos pagamentos, incluindo a qualidade das bases de dados
Sistemas de controlo baseados em controlos fisicos no local
Procedimentos para garantir a recuperação de pagamentos indevidos
Sistemas de supervisão e tomadas de posição da Comissão
Avaliação pela Comissão do bom funcionamento dos sistemas de gestão e de controlo
Tomadas de posição da DG AGRI — Relatório Anual de Atividades (RAA)
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 3.1 — Agricultura: Mercado e ajuda direta — Informações principais de 2011
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Características específicas do domínio de intervenção |
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Âmbito e método de auditoria |
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3.9. |
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REGULARIDADE DAS OPERAÇÕES |
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Sobredeclaração de superfícies (exemplo de erro de exatidão) Em um Estado-Membro, as parcelas de referência classificadas como pastagens permanentes são consideradas totalmente elegíveis, mesmo que partes substanciais estejam cobertas por rochas ou arbustos densos que tornam as superfícies inelegíveis. O Tribunal constatou sobredeclarações de 28 % e 36 %, respetivamente, em duas operações realizadas nesse Estado-Membro. |
Sobredeclaração de superfícies (exemplo de erro de exatidão) A Comissão está ciente das questões relacionadas com a elegibilidade das pastagens neste Estado-Membro. As autoridades nacionais foram instadas a agir sobre esta questão e apresentaram o plano de melhoramento do SIP em novembro de 2010, incluindo, designadamente, medidas de execução de um coeficiente de elegibilidade das parcelas de pastagem e de garantia de atualização sistemática do SIP com os resultados dos controlos no local. A Comissão continuará a acompanhar a aplicação deste plano pelas autoridades nacionais. |
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Infrações às regras de adjudicação de contratos públicos (exemplo de um erro de elegibilidade) Foi concedida a um operador do mercado nacional uma medida de promoção visando encorajar o consumo de leite sem a publicação do procedimento de concurso ao nível da UE, como exigido pelas legislações da UE e nacional. Esta situação restringiu o acesso ao contrato a potenciais operadores de outros Estados-Membros e representa um incumprimento grave das regras aplicáveis à adjudicação de contratos públicos, tornando irregular o pagamento da ajuda. |
Infrações às regras de adjudicação de contratos públicos (exemplo de um erro de elegibilidade) A Comissão constata que o Estado-Membro não concorda com os resultados do Tribunal. A Comissão vai estudar as medidas a adotar, recorrendo, se necessário, ao procedimento de apuramento da conformidade, tendo em consideração também o princípio da proporcionalidade. |
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Pedido de ajuda para animais inexistentes (exemplo de erro relativo à realidade das operações) Foi concedido a um agricultor um prémio especial por 150 ovelhas. O Tribunal constatou que o beneficiário não possuía nenhuma ovelha e, por conseguinte, o respetivo pagamento era irregular. |
Pedido de ajuda para animais inexistentes (exemplo de erro relativo à realidade das operações) As autoridades nacionais estão a proceder à recuperação dos montantes pagos em excesso e a Comissão propõe-se acompanhar o processo. Além disso, vai realizar-se o procedimento de apuramento de contas, para verificação da conformidade do sistema de gestão e controlo do Estado-Membro. |
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Exemplo 3.2 — Exemplo de erro não quantificável Em um Estado-Membro o valor total dos direitos atribuídos e registados na base de dados do SIGC excedeu o limite fixado pela legislação da UE (16). |
Exemplo 3.2 — Exemplo de erro não quantificável A Comissão observa que o Estado-Membro reduziu pagamentos aos agricultores, respeitando assim o limiar dos pagamentos diretos definido pelo Regulamento (CE) n.o 73/2009 do Conselho. A Comissão vai estudar as informações apresentadas pelo Tribunal e decidir da necessidade de acompanhamento. |
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Condicionalidade |
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EFICÁCIA DOS SISTEMAS |
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Sistemas dos Estados-Membros relativos à regularidade das operações |
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Procedimentos administrativos e de controlo para assegurar a correção dos pagamentos, incluindo a qualidade das bases de dados |
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Exemplo 3.3 — Tratamento incorreto do conceito de erro manifesto No caso da Roménia, a aplicação incorreta do conceito de erro manifesto foi sistemática. As parcelas afetadas por sobredeclarações ou declarações em duplicado são substituídas, num número significativo de casos, por outras parcelas em diferentes locais e com tamanhos e formas diferentes. Essas substituições não podem ser consideradas como uma correção de erros manifestos (22). |
Exemplo 3.3 — Tratamento incorreto do conceito de erro manifesto A partir de 2010, as autoridades romenas começaram a utilizar um SIP baseado na Internet (IPA online) que melhora a localização das parcelas. No que respeita à referência aos resultados do Tribunal sobre a Roménia no Relatório Anual de 2008 (ponto 5.38), e como já referido na respetiva resposta, a Comissão não partilha o parecer do Tribunal de Contas sobre a aplicação do conceito de erro manifesto no caso de extravio de parcelas. |
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3.20. |
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Exemplo 3.4 — Dados incorretos no SIPA Em dois Estados-Membros (23) [Itália (Lombardia) e Espanha (Galiza)], o Tribunal constatou casos em que parcelas de referência de «pastagens permanentes» foram registadas no SIPA como sendo 100 % elegíveis, embora estivessem total ou parcialmente cobertas por floresta densa ou outros elementos não elegíveis. O Tribunal constatou igualmente que o SIPA não tinha sido atualizado com os resultados dos controlos no local realizados pelos organismos pagadores [Hungria, Itália (Lombardia) e Espanha (Galiza)]. |
Exemplo 3.4 — Dados incorretos no SIP Segundo as autoridades italianas, os dados foram ratificados em 2011. A Comissão está a acompanhar o caso através do procedimento de apuramento da conformidade das contas. A Comissão tem conhecimento das questões relacionadas com a elegibilidade das pastagens em Espanha. As autoridades espanholas foram instadas a agir sobre esta questão e apresentaram o plano de melhoramento do SIP em novembro de 2010, incluindo, designadamente, medidas de aplicação de um coeficiente de elegibilidade das parcelas de pastagem e de garantia de atualização sistemática do SIP com os resultados dos controlos no local. A Comissão continuará a acompanhar a aplicação deste plano pelas autoridades nacionais. Na Hungria, a Comissão detetou casos em que os dados do SIP não foram atualizados com os resultados dos controlos no local, tendo instado as autoridades húngaras, por escrito, a tomar as medidas necessárias. |
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Exemplo 3.5 — Ativação incorreta dos direitos Na Áustria, se um requerente que apresente pedidos relativos a superfícies de pastagens alpinas não dispuser de hectares suficientes para ativar todos os direitos, as autoridades nacionais, contrariamente à legislação da UE, reduzem o número de direitos do agricultor (de forma a que estes coincidam com o número de hectares) e aumentam o seu valor proporcionalmente (24). |
Exemplo 3.5 — Ativação incorreta dos direitos Ver resposta ao ponto 3.21. |
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Sistemas de controlo baseados em controlos físicos no local |
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Procedimentos para garantir a recuperação de pagamentos indevidos |
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Sistema de supervisão e tomadas de posição da Comissão |
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Avaliação pela Comissão do bom funcionamento dos sistemas de gestão e de controlo |
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Requisitos de auditoria normalizados destinados aos organismos de certificação |
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Novo procedimento de reforço da segurança |
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3.38. |
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Exemplo 3.6 — Deficiências no trabalho realizado pelos organismos de certificação Na Bulgária, o organismo de certificação entregou a um prestador de serviços a repetição dos controlos no local. Em vários casos de controlos repetidos pelo Tribunal, o prestador de serviços tinha avaliado incorretamente a elegibilidade das terras. Além disso, o organismo de certificação não verificou que o organismo pagador não efetuou a compensação entre os excedentes de superfície constatados numa parcela e os défices encontrados numa outra parcela, como previsto na legislação da UE. Uma outra insuficiência não detetada pelo organismo de certificação consistiu no facto de, em caso de pedidos relativos à mesma superfície apresentados por dois agricultores (pedidos múltiplos), o organismo pagador, contrariamente ao que dispõe a legislação da UE, ter substituído a superfície indicada por um dos agricultores em questão por uma superfície equivalente, não declarada no pedido de pagamento, situada numa outra parte da parcela de referência. Na Roménia, o organismo pagador suspendeu todos os pagamentos selecionados pelo organismo de certificação, tendo-lhe apresentado simulações de pagamentos baseadas em listas de parcelas que excluíam todas as parcelas inelegíveis. No entanto, após a conclusão da auditoria e a validação das simulações dos pagamentos pelo organismo de certificação, o organismo pagador acrescentou novas parcelas à lista, dando uma aplicação incorreta ao conceito de erro manifesto (34), e pagou montantes mais elevados do que os validados pelo organismo de certificação. Como resultado, o organismo de certificação emitiu uma opinião sem reservas sobre a legalidade e a regularidade dos pagamentos apesar das insuficiências assinaladas pelo Tribunal. |
Exemplo 3.6 — Deficiências no trabalho realizado pelos organismos de certificação Ver resposta ao ponto 3.39. |
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Tomadas de posição da DG AGRI — Relatório Anual de Atividades (RAA) |
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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Recomendações |
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A Comissão está a par do referido e apresentou propostas de clarificação dos critérios de elegibilidade no contexto da reforma da PAC em curso rumo a 2020. No período em curso, nos casos em que a Comissão deteta esse tipo de insuficiências, dirige ao Estado-Membro recomendações para a sua retificação e impõe correções financeiras através de procedimentos de apuramento da conformidade, a fim de proteger os interesses financeiros da UE. |
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A Comissão concorda com o Tribunal e recomenda sistematicamente aos Estados-Membros que melhorem os sistemas de controlo e assegurem a sua melhor implementação. Além disso, as auditorias efetuadas pelos serviços da Comissão identificaram deficiências semelhantes na qualidade dos controlos no local, pelo que estas são sujeitas a acompanhamento por procedimentos de apuramento de conformidade que garantem o devido acautelamento do risco para o orçamento da UE. |
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A Comissão considera adequados a estrutura geral e os requisitos de notificação referentes à revisão dos controlos no local pelos organismos de certificação. Por conseguinte, não se preveem, para o exercício financeiro de 2012, alterações das orientações da Comissão aos organismos de certificação. A Comissão continuará, apesar disso, a controlar a qualidade do trabalho dos organismos de certificação. Todavia, não se exige atualmente aos organismos de certificação que apresentem pareceres sobre a legalidade e regularidade das operações. Neste momento, tal só é possível numa base voluntária. As propostas da Comissão sobre o regulamento financeiro e o regulamento horizontal relativo ao financiamento, à gestão e à vigilância da política agrícola comum exigem que os organismos de certificação (38), desde o início do novo período de programação, apresentem pareceres sobre a legalidade e regularidade das transações. |
(1) Artigo 39.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
(2) Regulamento (CE) n.o 1290/2005 do Conselho, de 21 de junho de 2005, relativo ao financiamento da política agrícola comum (JO L 209 de 11.8.2005, p. 1).
(3) À exceção de determinadas medidas como ações de promoção e o programa de distribuição de fruta nas escolas, que são cofinanciadas.
(4) O número e o valor dos direitos de cada agricultor foram calculados pelas autoridades nacionais de acordo com um dos modelos previstos na legislação da UE.
(5) Bulgária, República Checa, Estónia, Chipre, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia Roménia e Eslováquia.
(6) Artigos 4.o-6.o do Regulamento (CE) n.o 73/2009 do Conselho (JO L 30 de 31.1.2009, p. 16).
(7) Embora as normas das BCAA, referidas no Anexo III do Regulamento (CE) n.o 73/2009, sejam aplicáveis em todos os Estados-Membros, os requisitos legais de gestão (RLG) referidos no Anexo II do mesmo regulamento apenas são obrigatórios na UE-15. Na UE-10, os RLG serão introduzidos gradualmente entre 2009 e 2013 e, na UE-2, entre 2012 e 2014.
(8) Nos termos dos artigos 70.o e 71.o do Regulamento (CE) n.o 1122/2009 da Comissão (JO L 316 de 2.12.2009, p. 65), o nível de redução por requisito legal de gestão ou BCAA em situação de incumprimento pode variar entre 1 % e 5 % em caso de negligência, podendo levar à rejeição total da ajuda em caso de incumprimento deliberado.
(9) Prevenção da invasão das terras por vegetação indesejável, conservação de socalcos, manutenção de áreas de olival e respeito das taxas mínimas de encabeçamento ou das obrigações em matéria de ceifa.
(10) RLG 4 relativo à Diretiva «Nitratos».
(11) As obrigações ligadas à condicionalidade são requisitos legais significativos que os beneficiários das ajudas diretas devem cumprir e que constituem as condições de base, e em muitos casos as únicas, a respeitar para justificar o pagamento do montante integral dos pagamentos diretos. Por esse motivo, o Tribunal decidiu tratar o incumprimento destes requisitos como um erro.
(12) Relativamente a cada infração, foi utilizado o sistema nacional de redução dos pagamentos para quantificar o erro.
(13) O Regulamento (CE) n.o 1122/2009 estipula que sempre que a superfície for sobredeclarada em mais de 3 % ou dois hectares, o montante da ajuda será calculado com base na superfície determinada, reduzida do dobro da superfície declarada irregularmente. Se a diferença for superior a 20 %, não será concedida qualquer ajuda à categoria de cultura em causa. O mesmo se aplica aos prémios por animais.
(14) Ver pontos 3.34 e 3.35.
(15) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a melhor estimativa (conhecida por erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro na população se situe entre 1,1 % e 4,7 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(16) O montante em excesso era superior a 280 milhões de euros mas, na ausência de informações relevantes sobre a base de atribuição dos direitos, o Tribunal não pôde quantificar o impacto no orçamento da EU.
(17) 14 dos 22 casos afetaram os pagamentos auditados, enquanto que os restantes oito apenas afetaram pagamentos futuros.
(18) As mais recentes infrações detetadas em matéria de condicionalidade dizem respeito à inexistência ou insuficiência de capacidade de armazenagem para nitratos de origem animal, à capacidade de nitratos por hectare que excede o limiar máximo autorizado e à ausência de registos sobre o equilíbrio dos nutrientes.
(19) Estas constatações, com exceção das que se referem aos direitos ao pagamento, aplicam-se igualmente às ajudas «superfície» e «animais» abrangidas pelo SIGC.
(20) Artigos 28.o e 29.o do Regulamento (CE) n.o 1122/2009.
(21) Tais como erros administrativos, discrepâncias entre informações gráficas e alfanuméricas contidas no pedido, erros de leitura de mapas, etc..
(22) O Tribunal já tinha observado no seu Relatório Anual relativo ao exercício de 2008 (ponto 5.38) que, na Roménia, 5 500 agricultores tinham beneficiado de uma ajuda de RPUS da UE, num montante total de 2,2 milhões de euros, como resultado da aplicação incorreta do conceito de erro manifesto.
(23) O Tribunal já formulou esta observação relativamente a Espanha no seus Relatórios Anuais relativos aos exercícios de 2008 (ponto 5.36), de 2009 (ponto 3.38) e de 2010 (ponto 3.31) e relativamente a Itália no seu Relatório Anual relativo ao exercício de 2009 (ponto 3.38).
(24) O Tribunal já tinha abordado esta questão no seu Relatório Anual relativo ao exercício de 2006 (ponto 5.23).
(25) A legislação da UE estipula que os direitos ao pagamento não ativados durante dois anos consecutivos revertem para a reserva nacional, ver artigo 42.o do Regulamento (CE) n.o 73/2009.
(26) Esta questão já foi referida pelo Tribunal no seu Relatório Anual relativo ao exercício de 2008 (ponto 5.37).
(27) Não foram recebidos relatórios do organismo de certificação relativamente aos dois organismos pagadores romenos.
(28) As diretrizes da Comissão preveem um exame de uma amostra mínima de 20 relatórios de controlo para as ajudas «superfície» no âmbito do SIGC e de uma segunda amostra de 20 relatórios para os prémios «animais» no âmbito do SIGC.
(29) Uma correspondência total entre as amostras aleatórias selecionadas e referidas nas estatísticas constitui uma condição prévia para qualquer avaliação relevante da taxa de erro residual nos pagamentos efetuados.
(30) Ver igualmente o ponto 3.46 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2010.
(31) O relatório do organismo de certificação indica que as estatísticas relativas aos controlos na Alemanha (Baviera) foram reajustadas seis vezes em resposta aos pedidos de esclarecimento da Comissão, tendo a última versão definitiva sido recebida em 7 de novembro de 2011.
(32) Para o exercício de 2011, apenas o Luxemburgo, a Bulgária e a Roménia optaram por aplicar o procedimento de reforço da segurança.
(33) AGRI/D(2010) 248617Rev1 — Parte A — Estratégia de auditoria e AGRI/D(2010) 251540Rev1 — Parte B — Elaboração de relatórios.
(34) Ver igualmente o exemplo 3.3.
(35) Relatórios sobre o apuramento de contas AA/2011/15 (Portugal), ponto 3.2, AA/2011/09 (Finlândia), ponto 3.2.1, AA/2011/05 (Alemanha, Meclemburgo-Pomerânia Ocidental), ponto 6.2, AA/2011/12 (Itália, Emilia-Romagna), ponto 3.4.2, AA/2010/16 (Roménia), ponto 3.3, AA/ 2011/17 (Eslovénia), ponto 3.2, AA/2011/06 (Espanha, Navarra), ponto 3.4, AA/2011/07 (Espanha, Castela e Leão), ponto 3.4.
(36) Por exemplo, relatórios sobre o apuramento de contas AA/2011/01 (Bulgária), ponto 3.3, AA/2010/15 (Portugal), ponto 3.3, AA/2011/12 (Itália), ponto 3.2, AA/2011/06 (Espanha), ponto 3.2 e AA/2011/13 (Lituânia), ponto 3.3.
(37) Artigo 56.o, n.o 2, do SEC(2011) 1153.
(38) Artigo 9.o da Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao financiamento, à gestão e à vigilância da política agrícola comum [COM(2011) 628 final/2].
(39) Este montante representa o valor total das despesas administativas do Título 05.
(40) Este valor inclui 1,5 milhões de euros que correspondem a gestão centralizada (rubrica orçamental 05 02 20 02).
(41) A auditoria das despesas administrativas é apresentada no Capítulo 9.
Fonte: Contas anuais da União Europeia relativas ao exercício de 2011.
ANEXO 3.1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NO DOMÍNIO DA AGRICULTURA: MEDIDAS DE MERCADO E AJUDAS DIRETAS
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2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
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TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
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Total das operações (das quais): |
180 |
146 |
148 |
151 |
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Adiantamentos |
0 |
0 |
0 |
0 |
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Pagamentos intermédios/finais |
180 |
146 |
148 |
151 |
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RESULTADOS DOS TESTES (1) |
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Proporção (número) de operações testadas: |
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Não afetadas por erros |
61 % |
(110) |
73 % |
76 % |
72 % |
Afetadas por um ou mais erros |
39 % |
(70) |
27 % |
24 % |
28 % |
Análise das operações afetadas por erros |
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Análise por tipo de erro |
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Erros não quantificáveis: |
14 % |
(10) |
26 % |
31 % |
29 % |
Erros quantificáveis: |
86 % |
(60) |
74 % |
69 % |
71 % |
Eligibilidade |
23 % |
(14) |
3 % |
13 % |
10 % |
Realidade das operações |
2 % |
(1) |
0 % |
0 % |
0 % |
Exatidão |
75 % |
(45) |
97 % |
87 % |
90 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
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Taxa de erro mais provável |
2,9 % |
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Limite superior de erro |
4,7 % |
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Limite inferior de erro |
1,1 % |
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(1) Os valores indicados entre parênteses representam o número real de operações.
ANEXO 3.2
RESULTADOS DO EXAME DOS SISTEMAS NO DOMÍNIO DA AGRICULTURA: MEDIDAS DE MERCADO E AJUDAS DIRETAS
Avaliação dos sistemas de supervisão e de controlo selecionados — FEAGA
Estado-Membro (organismo pagador) |
Regime |
Despesas no âmbito do SIGC [limite nacional, Anexo VIII do Regulamento (CE) n.o 73/2009] (1 000 euros) |
Procedimentos e controlos administrativos para assegurar a correção dos pagamentos, incluindo a qualidade das bases de dados |
Metodologia aplicada aos controlos no local, seleção, execução, controlo de qualidade e divulgação dos diferentes resultados |
Procedimentos de recuperação de pagamentos indevidos |
Avaliação global |
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Áustria |
RPU |
745 235 |
Parcialmente eficaz 1, 9 |
Eficaz |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
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Dinamarca |
RPU |
1 030 478 |
Parcialmente eficaz 1, 4, 7, 8 |
Parcialmente eficaz b |
Parcialmente eficaz A |
Parcialmente eficaz |
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Finlândia |
RPU |
565 520 |
Parcialmente eficaz 3, 5, 7, 8 |
Parcialmente eficaz b, c |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
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Hungria |
RPUS |
1 073 824 |
Parcialmente eficaz 2, 6, 9 |
Parcialmente eficaz a, b |
Parcialmente eficaz B |
Parcialmente eficaz |
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Itália (Lombardia) |
RPU |
4 227 177 |
Parcialmente eficaz 2, 5, 8 |
Eficaz |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
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Espanha (Galiza) |
RPU |
5 108 650 |
Parcialmente eficaz 1, 2, 3, 4 |
Parcialmente eficaz b, c |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
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ANEXO 3.3
SEGUIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES ANTERIORES RELATIVAS AO FEAGA
Exercício |
Recomendação do Tribunal |
Análise do Tribunal aos progressos efetuados |
Resposta da Comissão |
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2009 |
No que respeita ao SIGC, o Tribunal concluiu que são necessárias melhorias significativas, em especial em três dos oito organismos pagadores auditados (nomeadamente em Chipre, Grécia, Malta) (ponto 3.72). |
Foram tomadas as seguintes medidas corretivas nos três organismos pagadores:
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O Tribunal considerou que as orientações da Comissão respeitantes ao trabalho a realizar pelos organismos de certificação devem ser revistas no que respeita à natureza, à cobertura e às obrigações de informação, em especial o trabalho relacionado com a validação das estatísticas de controlo e inspeção dos Estados-Membros (ponto 3.75). |
A Comissão propôs um novo sistema de validação das estatísticas de controlo e de inspeção a partir de 2010 designado «procedimento de reforço da segurança» (ver pontos 3.34-3.35). Durante a sua auditoria de dois dos três organismos pagadores que optaram por aplicar este procedimento, o Tribunal constatou que, devido a deficiências conceptuais e de execução, estas auditorias não podem fornecer qualquer garantia ou apenas uma garantia muito limitada relativamente aos dois organismos pagadores auditados (ver pontos 3.36 e seguintes). |
A Comissão discorda que o «procedimento de reforço da segurança» esteja afetado por insuficiências conceptuais. A Comissão verificou o trabalho desempenhado pelos organismos de certificação relativamente às estatísticas de controlo dos dois organismos pagadores em questão e concorda que, nos dois casos específicos, as garantias são limitadas. |
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2009 e 2008 |
O Tribunal recomendou que fossem solucionadas as insuficiências identificadas nos sistemas. A este respeito, as deficiências mais urgentes a resolver no que respeita ao RPU e ao RPUS são as seguintes (ponto 3.73 (1)): |
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2009 e 2008 |
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2008 |
O Tribunal, com base no nível de erros detetado no âmbito dos testes das operações e na sua avaliação dos sistemas, reitera que o SIGC constitui, em geral, um sistema de controlo eficaz para limitar o risco de erros ou de despesas irregulares. Não obstante, a auditoria salientou que são necessárias melhorias significativas em organismos pagadores seleccionados em três Estados-Membros [nomeadamente RU (Escócia), Bulgária e Roménia] (ponto 5.64). |
A Comissão tomou as seguintes medidas corretivas:
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Os planos de ação da Roménia e da Bulgária foram concluídos em novembro e fevereiro de 2011, respetivamente. |
(1) Foram efetuadas recomendações semelhantes no ponto 5.65 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2008.
CAPÍTULO 4
Desenvolvimento Rural, Ambiente, Pescas e Saúde
ÍNDICE
Introdução
Características específicas do grupo de políticas
Desenvolvimento rural
Ambiente e ação climática, assuntos marítimos e pescas, saúde e defesa do consumidor
Âmbito e método de auditoria
Regularidade das operações
Desenvolvimento rural
Condicionalidade
Ambiente e ação climática, assuntos marítimos e pescas, saúde e defesa do consumidor
Eficácia dos sistemas
Desenvolvimento rural
Sistemas dos Estados-Membros relativos à regularidade das operações
Sistema de apuramento das contas e tomada de posição da Comissão
Ambiente e ação climática, assuntos marítimos e pescas, saúde e defesa do consumidor
Sistema de controlo interno da DG MARE
Tomada de posição de outras DG — Relatórios anuais de atividades (RAA)
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 4.1 — Desenvolvimento rural, ambiente, pescas e saúde — Informações principais 2011
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Características específicas do grupo de políticas |
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Desenvolvimento rural |
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Ambiente e ação climática, assuntos marítimos e pescas, saúde e defesa do consumidor |
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Âmbito e método de auditoria |
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4.9. |
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REGULARIDADE DAS OPERAÇÕES |
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Desenvolvimento rural |
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4.13. |
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Exemplo 4.1 — Incumprimento dos compromissos agroambientais (exemplo de erro de elegibilidade) O beneficiário candidatou-se à ajuda no âmbito de dois regimes agroambientais. No caso do primeiro regime, o beneficiário tinha-se comprometido, em relação a 14 parcelas, a não efetuar culturas numa faixa de proteção de um metro de largura, deixando essa área por cultivar, lavrar, adubar e pulverizar. A auditoria constatou que esse requisito não foi respeitado em nenhuma das 14 parcelas. Em relação ao segundo regime, o agricultor comprometeu-se a aplicar técnicas de gestão de pomares adequadas e boas práticas agrícolas, incluindo poda e desbaste de árvores de fruto. A auditoria constatou que as árvores não foram podadas e que as partes das parcelas onde as árvores cresciam estavam cobertas de resíduos. Segundo as regras nacionais aplicáveis, este incumprimento significativo dos requisitos nos dois regimes deverá dar origem a uma redução de 100 % do pagamento. |
Exemplo 4.1 — Incumprimento dos compromissos agroambientais (exemplo de erro de elegibilidade) A Comissão considera que a constatação do Tribunal diz respeito a um caso não-sistemático de inobservância de um compromisso assumido no âmbito de uma medida agroambiental. A Comissão solicitará ao organismo de certificação em causa que supervisione a recuperação do montante pago indevidamente. |
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Exemplo 4.2 — Incumprimento das regras de adjudicação de contratos (exemplo de erro de elegibilidade) O beneficiário de 5,1 milhões de euros de ajuda era o próprio organismo pagador. O montante foi pago para a medida «assistência técnica» e referia-se a uma parte da maior operação de assistência e manutenção do sistema informático do organismo pagador. O Tribunal constatou que os dois contratos relativos a essa operação, no valor de cerca de 58 milhões de euros, foram adjudicados a uma empresa através de procedimentos por negociação sem anúncio de concurso. O organismo pagador não apresentou a necessária análise nem exigiu justificação para a adjudicação destes contratos através de tais procedimentos, em vez de o fazer através de procedimentos de concurso públicos ou limitados. |
Exemplo 4.2 — Incumprimento das regras de adjudicação de contratos (exemplo de erro de elegibilidade) A Comissão salienta que, caso o procedimento referido tivesse sido objeto de uma justificação adequada, o beneficiário teria, em princípio, podido adjudicar legalmente os contratos por negociação. Nessa perspetiva, a fim de respeitar o princípio da proporcionalidade, é possível que a Comissão, no seu procedimento de apuramento da conformidade, não exclua a totalidade da despesa do financiamento da UE. |
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4.15. |
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Exemplo 4.3 — Inclusão de IVA inelegível (exemplo de erro de elegibilidade sistemático) Um pagamento auditado referia-se aos serviços prestados a um organismo público para um programa de formação e informação. O organismo público declarou o montante completo do pagamento, incluindo IVA inelegível, que foi completamente pago e imputado ao orçamento da UE. Este erro sistemático afetou todas as despesas da medida de desenvolvimento rural relativas a este Estado-Membro, tendo totalizado 0,8 milhões de euros. |
Exemplo 4.3 — Inclusão de IVA inelegível (exemplo de erro de elegibilidade sistemático) No âmbito do procedimento de apuramento financeiro, os serviços da Comissão darão seguimento às constatações do Tribunal junto das autoridades nacionais, tendo em vista a recuperação dos pagamentos indevidos. |
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Condicionalidade |
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Ambiente e ação climática, assuntos marítimos e pescas, saúde e defesa do consumidor |
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4.19. |
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Exemplo 4.4 — Despesas declaradas após o período de elegibilidade As autoridades nacionais dos Estados-Membros têm de apresentar à Comissão as declarações de despesas relativas aos programas de erradicação de doenças animais até 30 de abril, em relação ao ano civil anterior. Uma declaração de um Estado-Membro relativa a 2010 no valor de 12,4 milhões de euros incluía despesas no montante de 0,3 milhões de euros pagas após 30 de abril de 2011. |
Exemplo 4.4 — Despesas declaradas após o período de elegibilidade A Comissão decidiu efetuar um primeiro pagamento por conta antes de fixar a contribuição financeira final, dado que a declaração de custos do Estado-Membro não podia ser aprovada em 2011 por estar a decorrer um controlo no local – C(2011) 9743, artigos 1.o e 2.o. A lista habitual de verificações dos controlos no local inclui os pagamentos posteriores a 30 de abril de custos declarados. |
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EFICÁCIA DOS SISTEMAS |
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Desenvolvimento rural |
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Sistemas dos Estados-Membros relativos à regularidade das operações |
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Procedimentos e controlos administrativos para assegurar a correção dos pagamentos |
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Sistemas de controlo baseados em controlos físicos no local |
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Exemplo 4.5 — Qualidade insuficiente dos controlos administrativos e no local por parte dos Estados Membros Um dos controlos que o Tribunal repetiu em Itália (Lombardia) dizia respeito a um projeto de construção de um imóvel de dois pisos numa exploração agrícola, incluindo um laboratório para a transformação de frutos e outros produtos da exploração, uma zona de armazenagem e um terraço para a secagem dos frutos. O organismo pagador aprovou o montante total do pedido de pagamento de saldo (221 205 euros) na sequência de controlos administrativos e no local. No entanto, o Tribunal constatou que o imóvel tinha predominantemente as características de uma residência particular e não de uma instalação agrícola e que, portanto, os custos a ele relativos não eram elegíveis. O facto de as autoridades nacionais aceitarem o montante total da despesa declarada revela uma insuficiência significativa do sistema nos controlos administrativos e no local. |
Exemplo 4.5 — Qualidade insuficiente dos controlos administrativos e no local por parte dos Estados Membros A Comissão irá dar seguimento ao caso junto das autoridades italianas, no âmbito do procedimento de apuramento da conformidade. |
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Sistemas para garantir a aplicação e o controlo da condicionalidade |
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Sistema de apuramento das contas e tomada de posição da Comissão |
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Procedimento de apuramento das contas da Comissão |
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4.38. |
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Tomada de posição da DG AGRI — Relatório anual de atividades (RAA) |
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4.43. |
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Ambiente e ação climática, assuntos marítimos e pescas, saúde e defesa do consumidor |
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Sistema de controlo interno da DG MARE |
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Exemplo 4.6 — Controlo insuficiente das capturas O Acordo de Parceria no domínio das pescas celebrado entre a União Europeia e um país terceiro (República Islâmica da Mauritânia) para o quadriénio que termina em 31 de julho de 2012 permite que os navios de pesca registados na UE capturem até 300 000 toneladas de peixe por ano (até 31 de julho) em troca de uma contribuição da UE de 40 euros por tonelada capturada. O protocolo deste acordo estabelece que, caso a UE pretenda uma quota adicional, deverá informar as autoridades nacionais até 15 de fevereiro de cada ano e pagar o mesmo montante por tonelada. No ano que terminou em 31 de julho de 2010, verificou-se um controlo insuficiente das capturas de peixe no âmbito do acordo de parceria pelos serviços da Comissão, não tendo as autoridades nacionais sido informadas antes de 15 de fevereiro de 2010 que se pretendia aumentar a quota. Em outubro de 2010, as autoridades nacionais informaram a Comissão de que a quota de 300 000 toneladas para o ano que terminara em 31 de julho de 2010 fora excedida. A Comissão pagou 1,9 milhões de euros à República Islâmica da Mauritânia por 47 346 toneladas capturadas para além da quota. Um melhor controlo das capturas teria permitido que os serviços da Comissão considerassem a possibilidade de tomar medidas preventivas destinadas a evitar pagamentos adicionais. |
Exemplo 4.6 — Controlo insuficiente das capturas A Comissão reconhece que houve algum atraso no controlo das capturas pelágicas durante o ano de protocolo de 2009/2010 (1 de agosto a 31 de julho) e que isso teve consequências em termos de pagamentos adicionais que foi necessário efetuar à Mauritânia em 2010. Esta questão foi totalmente resolvida deduzindo especificamente a quantidade para além da quota (bem como o pagamento correspondente) à quota pelágica adicional para 2011/2012. Por outras palavras, o que foi capturado e pago a mais em 2009/2010 foi retirado da quota para 2011/2012. Por conseguinte, respeitaram-se a sustentabilidade e a boa gestão financeira. Por outro lado, os métodos gerais de trabalho melhoraram substancialmente a partir de 2010, a fim de reforçar ainda mais o controlo das capturas. Para evitar que as quotas sejam excedidas, foi criado um mecanismo de alerta (o controlo das capturas pelágicas que se aproximam do limite de capturas passou a semanal). Em 2011, no seguimento do esgotamento da quota, e depois de ter efetuado um controlo semanal das capturas pelágicas – que passou a diário na fase final –, a Comissão fechou a pesca pelágica 16 dias antes do termo do ano de protocolo. Em 2012, manteve-se a mesma postura cautelar, tendo a pesca pelágica sido fechada logo a 23 de abril. |
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Tomadas de posição de outras DG — Relatórios anuais de atividades (RAA) |
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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Recomendações |
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A Comissão concorda com o Tribunal e, no âmbito dos seus procedimentos de apuramento da conformidade, recomenda sistematicamente aos Estados-Membros que corrijam as deficiências a que se alude. |
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A fiscalização da aplicação das regras vigentes é um elemento central do sistema de apuramento das contas. A Comissão impõe correções financeiras aos Estados-Membros quando são detetados riscos para o Fundo e faz recomendações de aperfeiçoamentos às autoridades nacionais. Continuará a proceder deste modo, com especial incidência nos aspetos sublinhados pelo Tribunal de Contas, que a Comissão também detetou nas suas auditorias. |
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O Diretor-Geral da DG AGRI formulou uma reserva relativa ao desenvolvimento rural na sua declaração de fiabilidade anual referente a 2011, devido ao facto de a taxa de erro residual comunicada pelos Estados-Membros exceder o limiar de materialidade quando se lhe associa uma margem de segurança de 25 %. Acompanham essa reserva ações corretivas destinadas a identificar, em colaboração com os Estados-Membros em causa, as causas subjacentes das maiores taxas de erro, bem como ações específicas a realizar no período de programação em curso e futuramente. Importa também recordar, neste contexto, que, de acordo com o artigo 4.o, n.o 5, do Regulamento (UE) n.o 65/2011 da Comissão, compete aos Estados-Membros identificar as causas dos problemas encontrados durante os controlos e tomar as medidas corretivas e preventivas necessárias. |
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A Comissão tem devidamente em conta as constatações do Tribunal e considera-as um dos elementos a ponderar na sua análise de riscos centralizada com vista ao estabelecimento do seu programa de auditoria. |
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Embora não incumba aos organismos de certificação dar conta, em detalhe, do seguimento dado às constatações da Comissão, do Tribunal de Contas ou de qualquer organismo auditor externo, as constatações de auditorias anteriores da Comissão e do Tribunal são úteis aos organismos de certificação, na fase de planeamento, quando do estabelecimento da estratégia de auditoria destes organismos. A Comissão recordou aos organismos de certificação a necessidade de terem tais constatações em conta na próxima reunião do grupo de peritos desses organismos. |
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No âmbito das auditorias no domínio da condicionalidade, a Comissão verifica sistematicamente se os Estados-Membros asseguram que são respeitados os requisitos relativos à identificação e ao registo dos animais, bem como ao calendário da realização dos controlos no local. |
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4.55. |
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Os métodos gerais de trabalho melhoraram substancialmente a partir de 2010, a fim de reforçar ainda mais o controlo das capturas. Para evitar que as quotas sejam excedidas, foi criado um mecanismo de alerta (o controlo das capturas pelágicas que se aproximam do limite de capturas passou a semanal). |
(1) Este montante inclui as despesas para a conclusão dos programas anteriores (2000-2006) (500 milhões de euros) e as medidas de pré-adesão no domínio da agricultura e do desenvolvimento rural (102 milhões de euros).
(2) Definidos no artigo 50.o-A do Regulamento (CE) n.o 1698/2005 do Conselho (JO L 277 de 21.10.2005, p. 1).
(3) Ver ponto 3.18 do Relatório Anual do Tribunal relativo ao exercício de 2010.
(4) Cinco anos após o início do período de programação 2007-2013, as taxas de execução (ou seja, pagamentos/plano financeiro) ainda eram muito baixas na Bulgária (29,1 %), Roménia (34,3 %) e Itália (36,2 %) (informações com base em dados da DG AGRI à data de 31.12.2011).
(5) Regulamento (CE) n.o 614/2007 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 149 de 9.6.2007, p. 1).
(6) O Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca (IFOP) foi substituído pelo FEP para o período de programação corrente (2007-2013) — Regulamento (CE) n.o 1198/2006 do Conselho (JO L 223 de 15.8.2006, p. 1).
(7) Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, Agência Europeia de Medicamentos.
(8) Todos os requisitos no caso dos RLG 6-8 (relativos à identificação e registo dos animais) e óbvio incumprimento dos RLG 4 (diretiva «nitratos») e 18 (bem-estar dos animais).
(9) Artigos 16.o, 17.o e 30.o do Regulamento (UE) n.o 65/2011 da Comissão, de 27 de janeiro de 2011, que estabelece as regras de execução do Regulamento (CE) n.o 1698/2005 do Conselho relativas aos procedimentos de controlo e à condicionalidade no que respeita às medidas de apoio ao desenvolvimento rural (JO L 25 de 28.1.2011, p. 8).
(10) Exceto nos casos em que os Estados-Membros já tinham detetado a irregularidade sem aplicar as devidas reduções/exclusões.
(11) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a estimativa mais precisa (conhecida como erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro nesta população se situe entre 4,5 % e 10,9 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(12) 17 dos 26 casos afetaram igualmente o pagamento auditado, ao passo que os outros nove casos apenas afetarão pagamentos futuros.
(13) No que respeita às medidas de desenvolvimento rural durante o período de programação 2007-2013, as condições pormenorizadas são definidas pelo Regulamento (UE) n.o 65/2011.
(14) Referidos no artigo 24.o do Regulamento (UE) n.o 65/2011.
(15) Artigos 12.o e 25.o do Regulamento (UE) n.o 65/2011.
(16) RLG 1 [Diretiva 79/409/CEE do Conselho, de 2 de abril de 1979, relativa à conservação das aves selvagens (JO L 103 de 25.4.1979, p. 1)]; RLG 4 [Diretiva 91/676/CEE do Conselho, de 12 de dezembro de 1991, relativa à proteção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola (JO L 375 de 31.12.1991, p. 1)] e RLG 5 [Diretiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de maio de 1992, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (JO L 206 de 22.7.1992, p. 7)].
(17) As contas e os pagamentos do organismo pagador são examinados por um organismo independente (o organismo de certificação), que apresenta um relatório à Comissão em fevereiro do ano seguinte. Até 30 de abril desse ano, a Comissão tem de adotar uma decisão (apuramento financeiro) mediante a qual aceita estas contas ou solicita trabalhos ou informações suplementares. A Comissão efetua igualmente auditorias destinadas a verificar se os Estados-Membros aplicaram as regras da UE para o controlo da legalidade e regularidade das despesas (auditorias de conformidade). Com base nessas auditorias, a Comissão pode impor uma correção aos Estados-Membros, aos quais assiste o direito de recorrer a um processo de conciliação. Quando este processo chegar ao seu termo, a Comissão está em condições de inserir uma correção financeira numa decisão de conformidade.
(18) http://eca.europa.eu
(19) A norma internacional de auditoria (NIA) n.o 200 (Objetivos gerais do auditor independente e a condução de uma auditoria de acordo com as normas internacionais de auditoria) refere, no ponto A28: «A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria. Contudo, também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias anteriores […]».
(20) Esta reserva não cobre as despesas para a conclusão dos programas anteriores (2000-2006) (500 milhões de euros), nem as medidas de pré-adesão no domínio do desenvolvimento agrícola e rural (102 milhões de euros).
(21) Páginas 58, 59 e 79 a 81 do RAA da DG AGRI.
(22) Ver o ponto 83 da resolução do Parlamento Europeu relativa à quitação de 2007.
(23) Documento D/413722/2009.
(24) A auditoria das despesas administrativas é apresentada no capítulo 9.
Fonte: Contas anuais da União Europeia relativas ao exercício de 2011.
ANEXO 4.1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NOS DOMÍNIOS DO DESENVOLVIMENTO RURAL, AMBIENTE, PESCAS E SAÚDE
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2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
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Desenvolvimento rural |
Ambiente, pescas e saúde |
Total |
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TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
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Total das operações (das quais): |
160 |
18 |
178 |
92 |
93 |
53 |
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Adiantamentos |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
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Pagamentos intermédios/finais |
160 |
18 |
178 |
92 |
93 |
53 |
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RESULTADOS DOS TESTES (1) |
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Proporção (número) de operações: |
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Não afetadas por erros |
42 % |
(67) |
56 % |
(10) |
43 % |
(77) |
48 % |
67 % |
55 % |
Afetadas por um ou mais erros |
58 % |
(93) |
44 % |
(8) |
57 % |
(101) |
52 % |
33 % |
45 % |
Análise das operações afetadas por erros |
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Análise por tipo de erro |
|||||||||
Erros não quantificáveis: |
34 % |
(32) |
75 % |
(6) |
38 % |
(38) |
48 % |
42 % |
38 % |
Erros quantificáveis: |
66 % |
(61) |
25 % |
(2) |
62 % |
(63) |
52 % |
58 % |
62 % |
Elegibilidade |
69 % |
(42) |
50 % |
(1) |
68 % |
(43) |
56 % |
22 % |
40 % |
Realidade das operações |
0 % |
(0) |
50 % |
(1) |
2 % |
(1) |
0 % |
6 % |
7 % |
Exatidão |
31 % |
(19) |
0 % |
(0) |
30 % |
(19) |
44 % |
72 % |
53 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
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Taxa de erro mais provável |
7,7 % |
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Limite superior de erro |
10,9 % |
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Limite inferior de erro |
4,5 % |
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(1) Para conhecer melhor a situação em domínios com perfis de risco diferentes dentro do grupo de políticas, a amostra foi dividida em segmentos.
ANEXO 4.2
RESULTADOS DO EXAME DOS SISTEMAS NO DOMÍNIO DO DESENVOLVIMENTO RURAL
Avaliação dos sistemas de supervisão e de controlo selecionados
Estado-Membro (Organismo pagador) |
Procedimentos administrativos e de controlo |
Metodologia dos controlos no local, seleção, execução, controlo de qualidade e comunicação dos respectivos resultados |
Aplicação e controlo da condicionalidade |
Avaliação global |
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Dinamarca |
Ineficaz 1, 2, 3, 4, 5 |
Parcialmente eficaz A, B, C |
Parcialmente eficaz 2, A, D, a |
Ineficaz |
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Espanha (Galiza) |
Parcialmente eficaz 2, 3 |
Parcialmente eficaz A, C, D |
Parcialmente eficaz 2, C, D, a |
Parcialmente eficaz |
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Itália (Lombardia) |
Parcialmente eficaz 1, 2, 3, 4 |
Parcialmente eficaz A, C, D |
Ineficaz 4, A, B, C, D, a, b |
Parcialmente eficaz |
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Hungria |
Parcialmente eficaz 1, 3 |
Parcialmente eficaz B, C, D |
Parcialmente eficaz 2, 4, B, D, a, b |
Parcialmente eficaz |
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Áustria |
Parcialmente eficaz 1, 2 |
Eficaz A |
Eficaz a |
Eficaz |
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Finlândia |
Parcialmente eficaz 1, 2, 4 |
Parcialmente eficaz 2, C, D |
Parcialmente eficaz 2, 4, A, D, a |
Parcialmente eficaz |
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ANEXO 4.3
SEGUIMENTO DAS OBSERVAÇÕES ANTERIORES NOS DOMÍNIOS DO DESENVOLVIMENTO RURAL, AMBIENTE, PESCAS E SAÚDE
Ano |
Recomendação do Tribunal |
Análise do Tribunal aos progressos realizados |
Resposta da Comissão |
2009 |
O Tribunal recomendou que era necessário tomar medidas eficazes, em conjunto com as autoridades nacionais competentes, para evitar o pagamento de despesas inelegíveis de projetos no domínio das pescas (DG MARE; ponto 3.76 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2009). |
Os controlos de elegibilidade das despesas ao abrigo do Fundo Europeu das Pescas foram reforçados em comparação com os controlos efectuados ao abrigo do anterior Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca. |
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O Tribunal recomendou que os controlos internos dos pagamentos relativos aos programas de erradicação e de vigilância das doenças animais efetuados aos Estados-Membros exigiam uma separação clara de funções entre os serviços da Comissão, bem como o desenvolvimento de procedimentos de controlo formais adequados (DG SANCO; ponto 3.76 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2009). |
Os serviços da Comissão esclareceram a separação de funções e tomaram algumas medidas atenuantes como a simplificação da base jurídica dos programas relativos a 2012. |
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2009 e 2008 |
O Tribunal reiterou que eram necessários mais esforços no domínio do desenvolvimento rural para continuar a simplificar as regras e as condições (ponto 3.74 (1)). |
A Comissão reformulou o Regulamento (CE) n.o 1975/2006 e substituiu-o pelo Regulamento (CE) n.o 65/2011 a partir de 1 de janeiro de 2011. O novo regulamento esclarece até certo ponto as disposições sobre procedimentos de controlo, condicionalidade, bem como reduções, exclusões e recuperações. A Comissão considera que esta iniciativa foi realizada pela PAC após 2013, tendo sido definido um conjunto de simplificações no domínio do desenvolvimento rural. No seu Parecer n.o 1/2012 sobre as propostas legislativas da Comissão para a reforma da política agrícola comum a partir de 2014, o Tribunal reconheceu os esforços envidados pela Comissão visando simplificar as disposições da PAC, mas considerou que o quadro legislativo da política continuava a ser demasiado complexo. |
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2008 |
O Tribunal recomendou que era necessário tomar medidas eficazes para resolver os problemas salientados nos domínios do ambiente, das pescas e da saúde e defesa do consumidor (DG ENV, MARE e SANCO; ponto 5.67 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2008). |
A Comissão adotou várias iniciativas visando resolver as questões assinaladas pelo Tribunal (ver análise relativa a 2009). |
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(1) Foram apresentadas recomendações semelhantes no ponto 5.66 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2008.
CAPÍTULO 5
Política Regional; Energia e Transportes
ÍNDICE
Introdução
Características específicas do grupo de políticas
Objetivos das políticas
Instrumentos das políticas
Riscos para a regularidade
Âmbito e método de auditoria
Regularidade das operações
Eficácia dos sistemas
Autoridades de auditoria
Exame do Tribunal a sete AA
Avaliação da supervisão das AA por parte da Comissão
Avaliação do encerramento do programa relativo ao período de programação de 2000-2006
Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão
DG Política Regional
DG Mobilidade e Transportes e DG Energia
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 5.1 — Política Regional; Energia e Transportes — Informações principais 2011
Fonte: Contas anuais da União Europeia relativas ao exercício de 2011. |
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Características específicas do grupo de políticas |
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Objetivos das políticas |
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Política regional |
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Energia e transportes |
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Instrumentos das políticas |
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Política regional |
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Gestão e controlo das despesas do FEDER, do FC e do FSE |
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Energia e transportes |
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Gestão e controlo das despesas relativas à energia e aos transportes |
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Riscos para a regularidade |
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Política regional |
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Energia e transportes |
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Âmbito e método de auditoria |
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REGULARIDADE DAS OPERAÇÕES |
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Falhas no cumprimento das regras aplicáveis à adjudicação de contratos públicos identificadas em um quarto das operações |
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Exemplo 5.1 — Falhas graves no cumprimento das regras aplicáveis à adjudicação de contratos públicos
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Os custos inelegíveis representam mais de metade de todos os erros quantificáveis detetados pelo Tribunal |
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Exemplo 5.2 — Custos inelegíveis
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EFICÁCIA DOS SISTEMAS |
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Autoridades de auditoria |
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Exame do Tribunal a sete AA |
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5.43. |
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Avaliação da supervisão das AA por parte da Comissão |
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5.49. |
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Avaliação do encerramento do programa relativo ao período de programação de 2000-2006 |
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5.61. |
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Quadro 5.2 — Efeito das reduções injustificadas das taxas de erro finais comunicadas nas declarações de encerramento
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Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão |
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DG Política Regional |
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DG Mobilidade e Transportes e DG Energia |
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5.69. |
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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5.71. |
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Recomendações |
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Ver resposta conjunta aos pontos 1.12-1.13. |
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5.73. |
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A Comissão considera que os Estados-Membros deveriam ter o direito de substituir as despesas inelegíveis que detetem por despesas legais e regulares, a fim de otimizar a utilização das despesas relativas à coesão, o que contribui para o seu valor acrescentado e para assegurar controlos eficientes a nível dos Estados-Membros. A proposta da Comissão para o enquadramento regulamentar de 2014-2020 prevê o seguinte: «Se as irregularidades que afetam as contas anuais enviadas à Comissão forem detetadas pela Comissão ou pelo Tribunal de Contas Europeu, a correção financeira resultante deve reduzir o apoio dos Fundos destinado ao programa operacional» (artigo 137.o, n.o 6), limitando, assim, as possibilidades de retirada/substituição no exercício financeiro em curso. Esta disposição visa incentivar a que as despesas incluídas nas contas anuais certificadas sejam legais e regulares. |
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A Comissão envidou esforços consideráveis para assegurar a observância estrita dos requisitos de elegibilidade e a aplicação correta das regras relativas aos contratos públicos. Por exemplo:
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A Comissão tem fornecido orientações aos Estados-Membros sobre a forma como as autoridades de gestão devem definir e implementar as suas verificações. Por outro lado, em 2009, a Comissão elaborou orientações completas para os controlos de primeiro nível, bem como um instrumento de autoavaliação que permite às autoridades de gestão melhorarem o seu funcionamento. A Comissão elaborou também e divulgou em 2011, junto das autoridades de auditoria, listas de controlo para a auditoria das verificações de gestão, as quais podem ser utilizadas, como padrão de referência, pelas próprias autoridades de gestão. |
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(1) Outros instrumentos da política regional são o Instrumento de Assistência de Pré-Adesão, que apoia medidas de cooperação regional e transfronteiriça nos países dos Balcãs Ocidentais, na Turquia e na Islândia, e o Fundo de Solidariedade da UE, que fornece ajuda em caso de ocorrência de catástrofes naturais nos Estados-Membros.
(2) O FEDER e o FSE prestam apoio às PME através de subvenções e dos instrumentos de engenharia financeira. Ver Relatório Especial n.o 2/2012, «Instrumentos financeiros de apoio às PME cofinanciados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional» (http://eca.europa.eu).
(3) Em 2011, 29,9 mil milhões de euros (93 %) diziam respeito ao período de programação de 2007-2013, enquanto 2,4 mil milhões de euros (7 %) eram referentes ao período de 2000-2006.
(4) Para as constatações e conclusões do Tribunal sobre o FSE, ver o capítulo 6.
(5) No total, foram aprovados pela Comissão 434 PO para o período de programação de 2007-2013: 317 para o FEDER/FC (dos quais 24 incluem projetos do FC) e 117 para o FSE.
(6) Os organismos intermédios são entidades públicas ou privadas que atuam sob a responsabilidade de uma autoridade de gestão e desempenham funções em nome desta.
(7) Além disso, as AA devem facultar cópias dos relatórios de auditoria dos sistemas à Comissão. De uma forma geral, não são enviados relatórios de auditoria à Comissão no caso das auditorias das operações.
(8) Ver o artigo 82.o do Regulamento (CE) n.o 1083/2006 (JO L 210 de 31.7.2006, p. 25).
(9) Artigo 72.o do Regulamento (CE) n.o 1083/2006.
(10) N.o 2 do artigo 39 do Regulamento (CE) n.o 1260/1999 do Conselho (JO L 161 de 26.6.1999, p. 1); artigos 91.o e 92.o do Regulamento (CE) n.o 1083/2006.
(11) Artigo 99.o do Regulamento (CE) n.o 1083/2006.
(12) Cerca de 41 % das despesas no domínio da energia e dos transportes dizem respeito às Redes Transeuropeias (RTE), 28 % a projetos no domínio das energias convencionais e renováveis e 11 % a projetos de investigação financiados principalmente pelos Programas-Quadro de Investigação. As duas principais categorias de despesas restantes são constituídas por projetos relativos aos transportes interiores, aéreos e marítimos (7 %) e à energia nuclear (6 %).
(13) Agência de Execução da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE), Agência de Execução para a Competitividade e a Inovação e Empresa Comum SESAR (Single European Sky Air Traffic Management Research).
(14) A amostra inclui 180 pagamentos efetuados a 129 projetos do FEDER, 39 do FC, 8 no domínio da energia e 4 no domínio dos transportes. Dos pagamentos relativos ao FEDER/FC, 148 dizem respeito ao período de programação de 2007-2013 e 20 ao período de 2000-2006. A amostra foi retirada do conjunto de todos os pagamentos, com exceção dos adiantamentos que se elevaram a 1,4 mil milhões de euros em 2011.
(15) Os trabalhos de auditoria do Tribunal relativos às AA consistiram em: a) um exame de uma amostra de sete AA (e, quando aplicável, organismos de auditoria delegados) em sete Estados-Membros [República Checa, Grécia, Itália (Sicília), Letónia, Hungria, Portugal e Roménia]; b) uma análise das atividades de supervisão das AA por parte da Comissão no seu conjunto. Ver Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, pontos 4.37 a 4.44.
(16) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a melhor estimativa (conhecida por erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro na população se situe entre 3,0 % e 9,0 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(17) Ver documento de trabalho da Comissão Europeia: «Análise de erros no quadro da política de coesão para o período 2006-2009, ações tomadas pela Comissão e perspetivas futuras» [SEC(2011) 1179), 5/10/2011].
(18) No caso de 41 % dos 298 procedimentos em matéria de contratos públicos auditados pelo Tribunal, o valor contratual excedia o limiar que os submete às regras da UE aplicáveis à adjudicação de contratos públicos, transpostas para as legislações nacionais.
(19) Este montante representa a despesa total dos contratos adjudicados, parte da qual foi certificada ao abrigo das declarações de despesas auditadas.
(20) Nos pontos 10 e 11 do anexo 1.1 são fornecidas informações suplementares sobre o método utilizado pelo Tribunal para a quantificação dos erros relativos à adjudicação de contratos públicos.
(21) As AA substituíram as autoridades de controlo responsáveis pelos «controlos do artigo 10.o» e pelas «declarações de encerramento do artigo 15.o». Ver artigos 10.o e 15.o do Regulamento (CE) n.o 438/2001 da Comissão (JO L 63 de 3.3.2001, p. 21).
(22) 63 destas AA são comuns aos três fundos. 18 AA ocupam-se apenas dos PO do FEDER/FC e 31 AA apenas dos PO do FSE.
(23) Cada AA pode elaborar um ou mais relatórios de controlo anuais que podem, por sua vez, dizer respeito a um ou mais PO.
(24) Os relatórios de controlo e pareceres anuais baseiam-se nas constatações das auditorias das AA relativamente às despesas certificadas e comunicadas à Comissão no exercício da UE anterior [ver n.o 1, alínea d), do artigo 62.o do Regulamento (CE) n.o 1083/2006].
(25) A avaliação da Comissão baseia-se numa medição do risco interno e no montante total dos cofinanciamentos da UE para os PO auditados pelas AA. Em 2010, oito AA foram objeto de uma avaliação pormenorizada por parte do Tribunal. Ver o Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, pontos 4.37 a 4.44.
(26) Em especial, conforme indicado no anexo 5.2 , as AA foram consideradas «ineficazes» nos casos em que o Tribunal assinalou deficiências significativas nos relatórios de controlo e pareceres anuais ou quando existiam insuficiências generalizadas nos elementos essenciais do trabalho das AA que prejudicavam a fiabilidade dos relatórios de controlo e pareceres anuais.
(27) O COCOF é um comité permanente da Comissão Europeia, cujo objetivo consiste em discutir assuntos relacionados com a aplicação dos regulamentos que regem o FEDER, o FSE e o FC. As suas reuniões são presididas pela Comissão Europeia e contam com a participação de funcionários das administrações dos Estados-Membros.
(28) Em 2011, a DG Política Regional completou inquéritos em 14 AA respeitantes ao FEDER e ao FC. A DG Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão levou a cabo exames específicos a 42 PO relativos ao FSE. Foi igualmente incluída uma análise das AA responsáveis pelos PO examinados.
(29) Essas 14 AA da DG Política Regional e 7 AA da DG Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão somam-se às examinadas pelo Tribunal em 2010 (ver o Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, ponto 4.42).
(30) Ver o RAA da DG Política Regional, quadro sobre «Shared management: assessment of national control systems» (Gestão partilhada: avaliação dos sistemas de controlo nacionais), p. 121, e o RAA da DG Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, p. 76.
(31) Ponto 65 do Relatório Especial n.o 3/2012: «Fundos Estruturais: a Comissão foi bem-sucedida na correção das deficiências identificadas nos sistemas de gestão e de controlo dos Estados-Membros?» (http://eca.europa.eu).
(32) Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Áustria e Reino Unido. No caso de Itália, a auditoria foi realizada em coordenação com a Instituição Superior de Controlo italiana (Corte dei Conti), tendo por base um memorando de entendimento e uma declaração conjunta assinada pelos presidentes da Corte dei Conti e do Tribunal de Contas Europeu. No âmbito desta auditoria, as atividades coordenadas incidiram essencialmente na recolha de provas de auditoria.
(33) Ver o Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, ponto 1.25, e o Relatório Especial n.o 3/2012.
(34) Como demonstrado no documento de trabalho dos serviços da Comissão «Análise dos erros no domínio da política de coesão para os anos de 2006-2009» [ver SEC (2011) 1179 de 5/10/2011] e no RAA da DG REGIO para 2011.
(35) A auditoria das despesas administrativas é apresentada no Capítulo 9.
ANEXO 5.1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NOS DOMÍNIOS DA POLÍTICA REGIONAL, ENERGIA E TRANSPORTES
|
2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
|||||||||
FEDER |
FC |
Energia |
Transportes |
Total |
|||||||||
TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
|||||||||||||
Total das operações (das quais): |
129 |
39 |
8 |
4 |
180 |
177 |
165 |
140 |
|||||
Adiantamentos |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
20 |
9 |
|||||
Pagamentos intermédios/finais |
129 |
39 |
8 |
4 |
180 |
177 |
145 |
131 |
|||||
Proporção (número) de operações: |
|||||||||||||
Não afetadas por erros |
49 % |
(63) |
18 % |
(7) |
38 % |
(3) |
0 % |
(0) |
41 % |
(73) |
43 % |
64 % |
49 % |
Afetadas por um ou mais erros |
51 % |
(66) |
82 % |
(32) |
62 % |
(5) |
100 % |
(4) |
59 % |
(107) |
57 % |
36 % |
51 % |
Análise das operações afetadas por erros |
|||||||||||||
Análise por tipo de despesas |
|||||||||||||
Adiantamentos |
n.a. |
n.a. |
n.a. |
n.a. |
n.a. |
n.a. |
3 % |
0 % |
|||||
Pagamentos intermédios/finais |
97 % |
100 % |
|||||||||||
Análise por tipo de erro |
|||||||||||||
Erros não quantificáveis: |
58 % |
(38) |
81 % |
(26) |
20 % |
(1) |
75 % |
(3) |
64 % |
(68) |
60 % |
59 % |
41 % |
Erros quantificáveis: |
42 % |
(28) |
19 % |
(6) |
80 % |
(4) |
25 % |
(1) |
36 % |
(39) |
40 % |
41 % |
59 % |
Elegibilidade |
96 % |
(27) |
100 % |
(6) |
100 % |
(4) |
0 % |
(0) |
94 % |
(37) |
97 % |
71 % |
93 % |
Realidade das operações |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
100 % |
(1) |
3 % |
(1) |
0 % |
0 % |
0 % |
Exatidão |
4 % |
(1) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
3 % |
(1) |
3 % |
29 % |
7 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
|||||||||||||
Taxa de erro mais provável |
6,0 % |
|
|
|
|||||||||
Limite superior de erro |
9,0 % |
|
|
|
|||||||||
Limite inferior de erro |
3,0 % |
|
|
|
(1) Para conhecer melhor a situação em domínios com perfis de risco diferentes dentro do grupo de políticas, a amostra foi dividida em segmentos.
(2) Os valores indicados entre parênteses representam o número real de operações.
ANEXO 5.2
RESULTADOS DO EXAME DOS SISTEMAS NO DOMÍNIO DA COESÃO (POLÍTICA REGIONAL E EMPREGO, ASSUNTOS SOCIAIS E INCLUSÃO)
Avaliação dos sistemas de supervisão e de controlo selecionados: autoridades de auditoria (AA) — cumprimento dos principais requisitos dos regulamentos e eficácia na garantia da regularidade das operações
Requisitos essenciais testados pelo Tribunal |
|
República Checa AA para FEDER/FC/FSE |
Grécia AA para FEDER/FC/FSE |
Itália-Sicília AA para FEDER/FC/FSE |
Letónia AA para FEDER/FC/FSE |
Hungria AA para FEDER/FC/FSE |
Portugal AA para FEDER/FC/FSE |
Roménia AA para FEDER/FC/FSE |
Aspetos gerais |
Os sistemas de gestão e de controlo criados para o programa operacional preveem uma definição, atribuição e separação de funções adequadas dentro das AA e entre estas e outras entidades de gestão e de controlo competentes. |
Não conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Âmbito do manual de auditoria |
Existência de um manual de auditoria (para as auditorias de sistemas e de operações) que siga as normas de auditoria internacionalmente aceites e descreva claramente os procedimentos de auditoria |
Parcialmente conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Metodologia da auditoria de sistemas |
Os trabalhos de auditoria realizados pelas AA para avaliar o funcionamento eficaz do sistema de gestão e de controlo baseiam-se numa lista de verificação que inclui questões destinadas a verificar os requisitos principais dos regulamentos aplicáveis (indicados para as autoridades de gestão, os organismos intermédios e as autoridades de certificação), bem como em critérios de avaliação adequados para cada um destes requisitos principais. |
Parcialmente conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Exame da auditoria de sistemas |
O plano de auditoria das AA foi executado em conformidade com a estratégia de auditoria aprovada para o período, as auditorias de sistemas foram realizadas em conformidade com a metodologia definida pelas AA e todas as fases das auditorias de sistemas foram devidamente documentadas. |
Ineficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Metodologia de amostragem das auditorias de operações |
Nas auditorias de operações foi definida uma metodologia de amostragem adequada para obtenção da amostra de operações a auditar no período em análise |
Parcialmente conforme |
Conforme |
Parcialmente conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Seleção da amostra para as auditorias de operações |
A metodologia de amostragem definida para as auditorias de operações tem sido utilizada como previsto para obter uma amostra das operações a auditar no período em análise. |
Parcialmente eficaz |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Metodologia das auditorias de operações |
Os trabalhos de auditoria realizados para examinar a regularidade das operações baseiam-se numa lista de verificação que inclui questões para verificar os requisitos da regulamentação aplicável com um grau de pormenor suficiente para permitir detetar os riscos associados. |
Não conforme |
Parcialmente conforme |
Conforme |
Conforme |
Parcialmente conforme |
Conforme |
Parcialmente conforme |
Exame das auditorias de operações |
As auditorias de operações foram executadas de acordo com a amostra selecionada para o período, foram realizadas segundo a metodologia definida pelas AA e todas as fases das auditorias de operações foram devidamente documentadas. |
Parcialmente eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
Repetição de auditorias de operações |
A repetição pelo Tribunal de auditorias de operações realizadas pelas AA deu origem a constatações semelhantes às das AA que foram comunicadas à Comissão. |
Ineficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Relatório de controlo e parecer de auditoria anuais |
O relatório de controlo e o parecer de auditoria anuais foram elaborados em conformidade com os requisitos dos regulamentos e as orientações acordadas entre a Comissão e os Estados-Membros, sendo coerentes com os resultados das auditorias de sistemas e de operações realizadas pelas AA. |
Não conforme |
Conforme |
Parcialmente conforme |
Conforme |
Conforme |
Conforme |
Parcialmente conforme |
Avaliação global (1) |
|
Ineficaz |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
(1) Tal como no exame às AA realizado no ano anterior (ver Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, anexo 4.2), aplicam-se os seguintes critérios na obtenção da avaliação global das AA com base na avaliação dos requisitos essenciais testados:
a) |
«Eficaz»: a avaliação do requisito essencial «Relatório de controlo e parecer de auditoria anuais» é «Conforme» e as avaliações dos requisitos essenciais «Exame da auditoria de sistemas», «Seleção da amostra para as auditorias de operações», «Exame das auditorias de operações» e «Repetição de auditorias de operações» são «Eficazes». |
b) |
«Parcialmente eficaz»: a avaliação do requisito essencial «Relatório de controlo e parecer de auditoria anuais» é, pelo menos, «Parcialmente conforme» e as avaliações dos requisitos essenciais «Exame da auditoria de sistemas», «Seleção da amostra para as auditorias de operações», «Exame das auditorias de operações» e «Repetição de auditorias de operações» são, pelo menos, «Parcialmente eficazes». |
c) |
«Ineficaz»: a avaliação do requisito essencial «Relatório de controlo e parecer de auditoria anuais» é «Não conforme» ou a avaliação de, pelo menos, um dos requisitos essenciais «Exame da auditoria de sistemas», «Seleção da amostra para as auditorias de operações», «Exame das auditorias de operações» e «Repetição de auditorias de operações» é «Ineficaz». |
CAPÍTULO 6
Emprego e Assuntos Sociais
ÍNDICE
Introdução
Características específicas do grupo de políticas
Objetivos das políticas
Instrumentos das políticas
Riscos para a regularidade
Âmbito e método de auditoria
Regularidade das operações
Eficácia dos sistemas
Análise aprofundada de duas autoridades de auditoria (AA)
Avaliação da supervisão das AA por parte da Comissão
Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
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INTRODUÇÃO |
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|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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Quadro 6.1 — Emprego e Assuntos Sociais — Informações principais 2011
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Características específicas do grupo de políticas |
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Objetivos das políticas |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Instrumentos das políticas |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Gestão e controlo das despesas |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Riscos para a regularidade |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Âmbito e método de auditoria |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
REGULARIDADE DAS OPERAÇÕES |
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|
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|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Custos inelegíveis e incorretamente calculados |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Exemplo 6.1 — Custos inelegíveis
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Exemplo 6.2 — Custos incorretamente calculados
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Numerosos incumprimentos de requisitos processuais |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Exemplo 6.3 — Incumprimentos de requisitos processuais
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EFICÁCIA DOS SISTEMAS |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Análise aprofundada de duas autoridades de auditoria (AA) |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Avaliação da supervisão das AA por parte da Comissão |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão |
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|
|
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|
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Conclusões |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
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|
|
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Recomendações |
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6.29. |
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|
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|
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|
A Comissão continua a acompanhar o cumprimento das regras de elegibilidade, através da sua atividade regular de auditoria e do seguimento de todas as auditorias nacionais e da UE. O Relatório Anual de Atividades do Diretor-Geral da DG EMPL inclui informações sobre esta questão. Sempre que necessário, a Comissão continuará a aplicar medidas corretivas. Em termos de avaliação das regras de elegibilidade nacionais e de procurar novas formas de simplificação, a Comissão remete para os esforços significativos já realizados neste domínio, no âmbito do seu plano de ação, relativamente a certos Estados-Membros em que foram identificados problemas recorrentes. A Comissão vai continuar a envidar esforços neste sentido, em especial quanto aos custos inelegíveis, aos custos de pessoal indevidamente imputados e à simplificação das regras nacionais. |
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|
A Comissão vai continuar a chamar a atenção dos Estados-Membros para a importância crucial das questões recorrentes identificadas pelo Tribunal relativamente aos controlos de gestão. |
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|
Em 2010, a Comissão comprometeu-se a continuar a aplicar interrupções ou suspensões de pagamentos de forma atempada, sempre que necessário. Esta política de rigor está mais uma vez patente no Relatório Anual de Atividades de 2011 do Diretor-Geral da DG EMPL (ver resposta da Comissão ao ponto 6.29 c)). |
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|
A Comissão vai continuar a fornecer orientações e aconselhamento às autoridades de auditoria sobre um vasto leque de questões técnicas e regulamentares. A este respeito, a DG REGIO e a DG EMPL organizaram um seminário em junho de 2012, no qual foram fornecidas orientações em matéria de seleção de amostras. |
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|
Os relatórios de controlo anuais constituem um dos principais elementos em que a Comissão baseia a sua garantia de fiabilidade. Assim, a informação neles contida é plenamente tida em conta. Foram fornecidas orientações suplementares sobre o tratamento das taxas de erro nos relatórios de controlo anuais de 2011. Como explicado no Relatório Anual de Atividades de 2011 da DG EMPL, todos os anos é realizada uma revisão exaustiva de todos os relatórios de controlo anuais, que constitui a base para a formulação de reservas, no intuito de assegurar a sua fiabilidade e coerência com as orientações acima referidas. |
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|
A Comissão prossegue os seus esforços para fornecer aconselhamento, formação e orientações aos Estados-Membros, para que esta possibilidade oferecida pelos regulamentos proporcione uma verdadeira simplificação para todas as partes interessadas. Cerca de 70 % dos PO utiliza pelo menos uma das opções de custos simplificados. Entre as diferentes opções, a taxa fixa para custos indiretos e as tabelas normalizadas de custos unitários são as mais frequentemente utilizadas. |
(1) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a estimativa mais precisa (conhecida como erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro nesta população se situe entre 0,9 % e 3,4 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(2) Artigo 58.o, alínea c), do Regulamento (CE) n.o 1083/2006 (JO L 210 de 31.7.2006, p. 25).
(3) http://eca.europa.eu
(4) A auditoria das despesas administrativas é apresentada no Capítulo 9.
Fonte: Contas anuais da União Europeia relativas ao exercício de 2011.
ANEXO 6.1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NO DOMÍNIO DO EMPREGO E ASSUNTOS SOCIAIS
|
2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
|||||||
FSE |
IPA |
Outros assuntos sociais |
Total |
||||||||
TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
|||||||||||
Total das operações (das quais): |
160 |
6 |
14 |
180 |
66 |
44 |
49 |
||||
Adiantamentos |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
||||
Pagamentos intermédios/finais |
160 |
6 |
14 |
180 |
66 |
44 |
49 |
||||
Proporção (número) de operações: |
|||||||||||
Não afetadas por erros |
56 % |
(90) |
100 % |
(6) |
86 % |
(12) |
60 % |
(108) |
73 % |
75 % |
82 % |
Afetadas por um ou mais erros |
44 % |
(70) |
0 % |
(0) |
14 % |
(2) |
40 % |
(72) |
27 % |
25 % |
18 % |
Análise das operações afetadas por erros |
|||||||||||
Análise por tipo de erro |
|||||||||||
Erros não quantificáveis: |
59 % |
(41) |
0 % |
(0) |
50 % |
(1) |
58 % |
(42) |
39 % |
0 % |
56 % |
Erros quantificáveis: |
41 % |
(29) |
0 % |
(0) |
50 % |
(1) |
42 % |
(30) |
61 % |
100 % |
44 % |
Elegibilidade |
79 % |
(23) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
77 % |
(23) |
91 % |
64 % |
50 % |
Realidade das operações |
4 % |
(1) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
3 % |
(1) |
9 % |
0 % |
0 % |
Exatidão |
17 % |
(5) |
0 % |
(0) |
100 % |
(1) |
20 % |
(6) |
0 % |
36 % |
50 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
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Taxa de erro mais provável |
2,2 % |
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Limite superior de erro |
3,4 % |
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Limite inferior de erro |
0,9 % |
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(1) Para conhecer melhor a situação em domínios com perfis de risco diferentes dentro do grupo de políticas, a amostra foi dividida em segmentos.
(2) Os valores indicados entre parênteses representam o número real de operações.
ANEXO 6.2
SEGUIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES ANTERIORES NO DOMÍNIO DA COESÃO
Ano |
Recomendação do Tribunal |
Análise do Tribunal aos progressos realizados |
Resposta da Comissão |
2009 |
Coesão: A Comissão deve controlar o cumprimento das normas de elegibilidade para financiamento da UE, incluindo nomeadamente a correta aplicação das regras nacionais e da UE relativas à adjudicação de contratos públicos. (ver o Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, ponto 4.38) |
A Comissão fornece orientações às autoridades de gestão e de auditoria dos Estados-Membros. A Comissão publicou um documento de trabalho em maio de 2011 sobre as principais constatações de auditoria relativas à aplicação das regras de adjudicação de contratos públicos, com vista ao lançamento de uma discussão com os Estados-Membros sobre a redução do número de erros de adjudicação de contratos nos projetos dos Fundos Estruturais. A avaliação global efetuada pela Comissão ao impacto e eficácia da legislação relativa à adjudicação de contratos públicos na UE foi publicada em junho de 2011. |
O documento de trabalho dos serviços da Comissão [SEC(2011) 1179 de 5.10.2011] explica as ações específicas empreendidas para atenuar os riscos identificados, entre as quais, nomeadamente, as medidas preventivas e corretivas, como o fornecimento de orientações e formação, ou as interrupções de pagamentos. |
Coesão: A Comissão deve certificar-se de que a substituição de despesas inelegíveis por despesas novas (retiradas) não dá origem à declaração de novas despesas irregulares pelos Estados-Membros. (ver o Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, ponto 4.37, b)) |
A Comissão acompanha este risco durante o encerramento dos programas relativos ao período de 2000-2006. A proposta da Comissão para o quadro regulamentar de 2014-2020 prevê que, caso as auditorias da UE detetem irregularidades que afetem as contas anuais, a correção resultante reduza o financiamento do PO, o que limitará a retirada e substituição de despesas ao exercício em curso. |
A proposta da Comissão para o quadro regulamentar 2014-2020 prevê que, numa lógica de encerramento anual, «se as irregularidades que afetam as contas anuais enviadas à Comissão forem detetadas pela Comissão ou pelo Tribunal de Contas Europeu, a correção financeira resultante deve reduzir o apoio dos Fundos destinado ao programa operacional». Assim, a proposta limita as possibilidades de retirada/substituição. |
|
2009 e 2008 |
Coesão: A Comissão deve garantir, através da sua supervisão, um funcionamento eficaz dos sistemas nacionais de gestão e de controlo. (ver o Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, ponto 4.37, c), e o Relatório Anual relativo ao exercício de 2008, pontos 6.37, a) e c)) |
A Comissão realiza avaliações de conformidade dos sistemas de gestão e de controlo nacionais no início do período de programação e efetua auditorias durante o período de programação. Além disso, em relação ao período de programação de 2007-2013, a Comissão confia cada vez mais nas autoridades de auditoria (AA) nacionais com vista a obter a garantia de que os sistemas funcionam eficazmente. Em 2011, a Comissão continuou o seu exame dos trabalhos das AA relativos aos PO do período de 2007-2013, incluindo inquéritos aprofundados das AA (ver pontos 5.35 a 5.37 e 5.44 a 5.51). De uma maneira geral, os sistemas de gestão e de controlo são parcialmente eficazes na garantia da regularidade das operações: os pagamentos do FEDER, do FC e do FSE continuam afetados por erros materiais. |
Desde a adoção do plano de ação de 2008, a Comissão reforçou o seu papel de supervisão e continua a aplicar uma política rigorosa de suspensões e interrupções de pagamentos logo que são detetadas deficiências. Estas ações persistentes melhoraram a eficácia do funcionamento dos sistemas de gestão e controlo dos Estados-Membros, tendo a redução das taxas de erro comunicadas pelo Tribunal no âmbito da DAS de 2011 confirmado esta evolução positiva. Como explicado na resposta ao ponto 5.44, a confiança da Comissão nas autoridades de auditoria baseia-se num extenso trabalho de auditoria. A Comissão congratula-se com a avaliação do Tribunal sobre o facto de ter comunicado aos Estados-Membros as ações corretivas a aplicar em todos os casos em que se detetaram insuficiências específicas (ver ponto 5.47). Com base neste trabalho de auditoria, a partir de julho de 2012, a Comissão confia formalmente no trabalho de 13 autoridades de auditoria do FEDER/FC e 9 autoridades de auditoria do FSE. |
2009 e 2008 |
Coesão: A Comissão deve incentivar as autoridades nacionais a aplicar de forma rigorosa os mecanismos de correção antes da certificação das despesas à Comissão. (ver o Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, ponto 4.37, a), e o Relatório Anual relativo ao exercício de 2008, pontos 6.37, b) e d)) |
A Comissão continuou a sua política de interrupção ou suspensão dos pagamentos no caso de irregularidades graves ou de deficiências dos sistemas. Solicita-se aos Estados-Membros que enviem informações sobre as correções financeiras à Comissão até 31 de março de cada ano. A Comissão pode impor correções financeiras se o Estado-Membro não tomar medidas corretivas adequadas. Em 2011, no que se refere aos programas relativos ao período de 2007-2013, a Comissão aplicou correções financeiras de 217,6 milhões de euros ao FSE e de 2,7 milhões de euros ao FEDER. No entanto, os certificados de despesas apresentados pelos Estados-Membros à Comissão continuam afetados por erros materiais. |
No início de 2011, foi lançada uma auditoria dos sistemas dos Estados-Membros, com o objetivo de melhorar a comunicação das correções financeiras nacionais à Comissão e garantir a exaustividade, exatidão e atualidade das informações comunicadas. Os resultados revelaram melhorias nos sistemas de aplicação e comunicação de correções financeiras dos Estados-Membros. Além disso, a natureza plurianual do ciclo das despesas e do controlo permite a aplicação de correções financeiras em várias fases da execução, incluindo no encerramento, onde são realizados controlos finais da legalidade e regularidade das despesas e aplicadas correções finais quando tal se justifique. |
CAPÍTULO 7
Relações Externas, Ajuda Externa e Alargamento
ÍNDICE
Introdução
Características específicas do grupo de políticas
Características relacionadas com riscos
Apoio orçamental
Elegibilidade para ações cofinanciadas
Âmbito e método de auditoria
Regularidade das operações
Eficácia dos sistemas
DG ECHO
IPE
Tomadas de posição da Comissão
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 7.1 — Relações Externas, Ajuda Externa e Alargamento — Informações principais 2011
Fonte: Contas anuais da União Europeia relativas ao exercício de 2011. |
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Características específicas do grupo de políticas |
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Características relacionadas com riscos |
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Apoio orçamental |
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O apoio orçamental não orientado destina-se a recompensar resultados, mais do que a financiar atividades. Por conseguinte, é evidente que a auditoria não pode ir além da fase em que os fundos são transferidos após o cumprimento das condições acordadas. Contudo, a auditoria das atividades que os pagamentos relativos ao apoio orçamental podem financiar é da responsabilidade das autoridades nacionais de auditoria, a quem os programas de acompanhamento proporcionam um apoio concreto. Este mecanismo de ajuda constitui uma das respostas da Comissão aos apelos da comunidade internacional de desenvolvimento e das partes interessadas da UE no sentido de intervenções mais eficazes centradas nos resultados e na apropriação e menos complexas administrativamente, reduzindo, assim, os custos da operação para os países parceiros. |
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Elegibilidade para ações cofinanciadas |
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Âmbito e método de auditoria |
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REGULARIDADE DAS OPERAÇÕES |
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Um pagamento final de um projeto destinado a prestar assistência aos fornecedores de bananas nos Camarões estava afetado por erros de elegibilidade graves (17). Registaram-se irregularidades nos procedimentos de concurso realizados pelo beneficiário. Além disso, este não respeitou a Regra de Origem (18) na aquisição de equipamento. |
A legislação em vigor permite expressamente derrogações formais às normas em matéria de origem restrita das mercadorias, desde que devidamente justificadas. Atualmente, é quase impossível evitar, na execução destes tipos de projeto em África, o abastecimento de mercadorias provenientes de países «inelegíveis». O beneficiário deveria ter requerido à Comissão uma derrogação, que teria sido deferida se devidamente justificada, como o foi neste caso, uma vez que (devido à natureza especializada do concurso) a proposta (colombiana) foi a única recebida. |
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Um pagamento final ao abrigo de uma convenção de subvenção para promover e apoiar o bem-estar das populações deslocadas em Darfur estava afetado por várias irregularidades (por exemplo, custos incorridos fora do período de elegibilidade, afetação incorreta de custos partilhados e despesas não apoiadas por documentos justificativos adequados) (19). |
No exemplo apresentado, a ECHO insiste no facto de esta ação humanitária se ter sido realizado no Darfur, um dos ambientes mais difíceis do mundo, caracterizado pela imprevisibilidade, pela volatilidade, pela insegurança e por um acesso problemático às pessoas afetadas, o que constitui um desafio de gestão considerável. Embora alguns requisitos contratuais não tenham sido plenamente cumpridos no presente caso, o parceiro assegurou a consecução dos resultados. É igualmente importante salientar que as duas outras operações auditadas pelo Tribunal sobre o mesmo parceiro, e realizadas em países diferentes, não foram afetadas por quaisquer erros. Não obstante, a ECHO recordou ao parceiro os seus deveres contratuais e a necessidade de continuar a aperfeiçoar os seus sistemas de controlo interno. |
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7.19. |
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Apresenta-se um exemplo em seguida (ver exemplo 7.2). |
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Um procedimento de concurso para o TAIEX (20) relativo a três pagamentos intermédios foi considerado irregular. A Comissão adjudicou o contrato a uma empresa que, ao contrário de outras, não cumpria a cláusula relativa à disponibilidade de peritos. Com efeito, segundo o caderno de encargos distribuído aos proponentes, os peritos deveriam estar disponíveis a partir de 1 de abril de 2008. Os peritos propostos pelo proponente selecionado apenas estavam disponíveis em 21 de maio de 2008. Mesmo assim, o contrato foi adjudicado a essa empresa. Este foi considerado um erro não quantificável. |
A interpretação dada pela Comissão à cláusula relativa à disponibilidade de peritos não conferiu quaisquer vantagens competitivas ao adjudicatário. Era óbvio que os peritos propostos pelo proponente não seriam chamados a trabalhar em paralelo no âmbito de dois contratos diferentes com a Comissão. |
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EFICÁCIA DOS SISTEMAS |
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DG ECHO |
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IPE |
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7.24. |
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Tomadas de posição da Comissão |
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7.25. |
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A DG ECHO considera que esta metodologia reflete adequadamente a exposição ao risco do seu orçamento operacional, porquanto:
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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Recomendações |
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As práticas diferem entre os diversos serviços da Comissão no que se refere à natureza e ao objetivo dos «controlos in loco» no âmbito dos seus sistemas de controlo geral, assim como a utilização que deles fazem – ou não – para efeitos da declaração de fiabilidade. Tendo em conta os aspetos da relação custo-eficácia, a Comissão não pode aceitar a recomendação geral implícita na afirmação de que a melhoria dos controlos in loco melhoraria significativamente a gestão financeira das convenções de subvenção no que diz respeito à elegibilidade das despesas. No que se refere à cobertura das auditorias contratadas, a Comissão entende que a cobertura das auditorias em relação às subvenções é substancial e suficiente. Tendo em conta a taxa de erro estabelecida pelo próprio Tribunal para este capítulo, a Comissão só parcialmente pode aceitar essa recomendação em termos de prossecução dos seus esforços constantes para aperfeiçoar os regimes atuais. |
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(1) A ajuda concedida através dos Fundos Europeus de Desenvolvimento é objeto de um relatório distinto, uma vez que não é financiada pelo orçamento geral.
(2) Inscrito nos títulos 19 e 21 do orçamento, como indicado no quadro 7.1 .
(3) Inscrito no título 19 do orçamento.
(4) Principalmente no âmbito do Instrumento de Assistência de Pré-adesão, do programa PHARE, incluindo o apoio pós-adesão, do programa CARDS e da Assistência Financeira de Pré-adesão a favor da Turquia.
(5) Inscrito no título 22 do orçamento.
(6) Cerca de metade do orçamento destina-se a organizações não-governamentais (ONG) e a outra metade às Nações Unidas ou a outras organizações internacionais. Apenas são celebrados acordos de financiamento com as ONG que assinaram o Acordo-Quadro de Parceria ou com organizações das Nações Unidas que assinaram o Acordo-Quadro Financeiro e Administrativo.
(7) Inscrito no título 23 do orçamento.
(8) Destina-se a apoiar os esforços dos Estados-Membros, dos países da EFTA, dos países candidatos e dos países terceiros em relação a ações de resposta, de preparação e de prevenção em caso de catástrofes naturais ou provocadas pelo homem, atos de terrorismo e acidentes tecnológicos, radiológicos ou ambientais.
(9) Inscrito no título 23 do orçamento.
(10) Alínea b) do artigo 25.o do Regulamento (CE) n.o 1905/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2006, que institui um instrumento de financiamento da cooperação para o desenvolvimento (JO L 378 de 27.12.2006, p. 41), n.o 1 do artigo 15.o do Regulamento (CE) n.o 1085/2006 do Conselho, de 17 de julho de 2006, que institui um Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA) (JO L 210 de 31.7.2006, p. 82), alínea e) do n.o 2 do artigo 15.o do Regulamento (CE) n.o 1638/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de outubro de 2006, que estabelece disposições gerais relativas à criação do Instrumento Europeu de Vizinhança e Parceria (JO L 310 de 9.11.2006, p. 1) e n.o 1 do artigo 11.o-B do Regulamento (CE) n.o 1717/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2006, que institui um Instrumento de Estabilidade (JO L 327 de 24.11.2006, p. 1).
(11) Os pagamentos relativos ao apoio orçamental efetuados em 2011 a partir do orçamento geral perfazem mil milhões de euros.
(12) Ver ponto 46 do Relatório Anual relativo às atividades financiadas pelos sexto, sétimo, oitavo e nono Fundos Europeus de Desenvolvimento (FED) relativo ao exercício de 2003 (JO C 293 de 30.11.2004, p. 315).
(13) O valor dos contratos é estimado em 1,5 mil milhões de euros.
(14) Camarões, Filipinas, Geórgia, Malaui, Palestina, Rússia, Tunísia e Vietname (EuropeAid) e Albânia, Montenegro e Sérvia (DG ELARG).
(15) Dois localizados na Suíça, um em França e outro na Irlanda (foram auditados pagamentos efetuados ao abrigo de 16 projetos de ajuda humanitária executados em 11 países).
(16) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a melhor estimativa (designada por taxa de erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro na população se situe entre 0 % e 2,4 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(17) O montante auditado do projeto eleva-se a 1,6 milhões de euros, com uma taxa de erro de 81,7 %.
(18) O fornecedor e os produtos têm de ser originários de um país ACP ou de um Estado-Membro.
(19) O montante auditado da convenção de subvenção eleva-se a 0,42 milhões de euros, com uma taxa de erro de 13,2 %.
(20) TAIEX — Instrumento de Assistência Técnica e de Intercâmbio de Informações.
(21) O artigo 56.o do Regulamento Financeiro estabelece as condições exigidas previamente à atribuição a uma entidade das tarefas de execução do orçamento da UE. Esta disposição não é adequada para as missões da PESC e a Comissão não consegue obter provas do cumprimento dessas condições antes da sua preparação. Por conseguinte, o objetivo do IPE consiste em acreditar as missões logo que possível após o seu arranque. Foram introduzidos controlos destinados a atenuar os riscos durante o período intermédio. Contudo, até ao final de 2011 apenas foi acreditada uma (EULEX Kosovo) das nove missões em curso da PESC.
(22) Os resultados pormenorizados da avaliação dos sistemas da EuropeAid são apresentados no Relatório Anual do Tribunal relativo aos oitavo, nono e décimo Fundos Europeus de Desenvolvimento. Tal como indicado no ponto 7.14, os sistemas de supervisão e de controlo da DG ELARG não foram avaliados relativamente ao exercício de 2011.
(23) Ver pontos 1.21 a 1.23.
(24) Cf. http://ec.europa.eu/europeaid/what/economic-support/documents/guidelines_budget_support_en.pdf
(25) Cf. Comunicação da Comissão sobre a futura abordagem do apoio orçamental da UE aos países terceiros [COM(2011) 638 final].
(26) Com base nas conclusões dos relatórios anuais de atividade.
(27) A auditoria das despesas administrativas é apresentada no Capítulo 9.
ANEXO 7.1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NO DOMÍNIO DAS RELAÇÕES EXTERNAS, AJUDA EXTERNA E ALARGAMENTO
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2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
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EuropeAid (3) |
IPE |
ELARG |
ECHO |
Total |
|||||||||
TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
|||||||||||||
Total das operações (das quais): |
81 |
8 |
38 |
23 |
150 |
165 |
180 |
180 |
|||||
Adiantamentos |
17 |
2 |
4 |
7 |
30 |
75 |
83 |
71 |
|||||
Pagamentos intermédios/finais |
64 |
6 |
34 |
16 |
120 |
90 |
97 |
109 |
|||||
Proporção (número) de operações: |
|||||||||||||
Não afetadas por erros |
73 % |
(59) |
50 % |
(4) |
68 % |
(26) |
52 % |
(12) |
67 % |
(101) |
77 % |
87 % |
73 % |
Afetadas por um ou mais erros |
27 % |
(22) |
50 % |
(4) |
32 % |
(12) |
48 % |
(11) |
33 % |
(49) |
23 % |
13 % |
27 % |
Análise das operações afetadas por erros |
|||||||||||||
Análise por tipo de despesas |
|||||||||||||
Adiantamentos |
0 % |
— |
0 % |
— |
0 % |
— |
0 % |
— |
0 % |
— |
11 % |
17 % |
19 % |
Pagamentos intermédios/finais |
100 % |
(22) |
100 % |
(4) |
100 % |
(12) |
100 % |
(11) |
100 % |
(49) |
89 % |
83 % |
81 % |
Análise por tipo de erro |
|||||||||||||
Erros não quantificáveis: |
59 % |
(13) |
50 % |
(2) |
92 % |
(11) |
9 % |
(1) |
55 % |
(27) |
53 % |
74 % |
60 % |
Erros quantificáveis: |
41 % |
(9) |
50 % |
(2) |
8 % |
(1) |
91 % |
(10) |
45 % |
(22) |
47 % |
26 % |
40 % |
Elegibilidade |
67 % |
(6) |
100 % |
(2) |
100 % |
(1) |
100 % |
(10) |
86 % |
(19) |
72 % |
100 % |
79 % |
Realidade das operações |
0 % |
— |
0 % |
— |
0 % |
— |
0 % |
— |
0 % |
— |
17 % |
0 % |
21 % |
Exatidão |
33 % |
(3) |
0 % |
— |
0 % |
— |
0 % |
— |
14 % |
(3) |
11 % |
0 % |
0 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
|||||||||||||
Taxa de erro mais provável |
1,1 % |
|
|
|
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Limite superior de erro |
2,4 % |
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Limite inferior de erro |
0,0 % |
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(1) Para conhecer melhor a situação em domínios com perfis de risco diferentes dentro do grupo de políticas, a amostra foi dividida em segmentos.
(2) Os valores indicados entre parênteses representam o número real de operações.
(3) Inclui duas operações da EACEA.
ANEXO 7.2
RESULTADOS DO EXAME DOS SISTEMAS NO DOMÍNIO DAS RELAÇÕES EXTERNAS, AJUDA EXTERNA E ALARGAMENTO
Avaliação dos sistemas selecionados de supervisão e de controlo da EuropeAid
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Controlos ex ante |
Acompanhamento e supervisão |
Auditorias externas |
Auditoria interna |
Avaliação global |
Sistemas centrais |
Parcialmente eficazes |
Eficazes |
Eficazes |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficazes |
Delegações |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficazes |
N/A |
Parcialmente eficazes |
Avaliação dos sistemas selecionados de supervisão e de controlo da DG ECHO
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Controlos ex ante |
Acompanhamento e supervisão |
Controlos ex post |
Auditoria interna |
Avaliação global |
Sistemas centrais |
Parcialmente eficazes |
Eficazes |
Eficazes |
Eficazes |
Parcialmente eficazes |
Avaliação dos sistemas selecionados de supervisão e de controlo do IPE
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Controlos ex ante |
Acompanhamento e supervisão |
Controlos ex post |
Auditoria interna |
Avaliação global |
IE |
Parcialmente eficazes |
Eficazes |
Eficazes |
Ineficazes |
Parcialmente eficazes |
PESC |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficazes |
ANEXO 7.3
SEGUIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES ANTERIORES NO DOMÍNIO DAS RELAÇÕES EXTERNAS, AJUDA EXTERNA E ALARGAMENTO
Ano |
Recomendação do Tribunal |
Análise do Tribunal aos progressos realizados |
Resposta da Comissão |
2009 |
A DG ECHO deve melhorar a documentação relativa às avaliações de propostas de ações de ajuda humanitária (por exemplo, através da introdução de relatórios de avaliação normalizados). |
A DG ECHO melhorou a documentação relativa às propostas de ações de ajuda humanitária. |
A DG ECHO concorda com a análise do Tribunal. |
A DG ECHO deve definir e introduzir um mecanismo de recolha e análise de dados relativos à utilização, pelos seus parceiros, dos «Centros de contratos públicos no domínio da ajuda humanitária». |
A DG ECHO aplicou, em 2011, uma solução provisória para a recolha do máximo de informações possível dos Centros de contratos públicos no domínio da ajuda humanitária, enquanto aguarda a introdução de um mecanismo automático para a recolha destas informações nos próprios parceiros. |
A DG ECHO concorda com a análise do Tribunal. |
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A DG RELEX deve dedicar recursos suficientes à análise e ao encerramento dos contratos no âmbito do antigo Mecanismo de Reação Rápida e da PESC cujo prazo de execução já caducou. |
O IPE tomou medidas adequadas para o encerramento dos contratos do Mecanismo de Reação Rápida e do IE. Contudo, relativamente à PESC são ainda necessários mais esforços para cumprir a recomendação do Tribunal. |
A Comissão reconhece que são necessários mais esforços no que diz respeito ao encerramento de contratos PESC antigos. Foi, portanto, elaborado um plano de ação com o objetivo de melhorar a situação até ao final de 2012. |
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A DG ELARG deve rever as suas listas de controlo interno, a fim de documentar todas as verificações efetuadas. |
Foram criadas novas listas de controlo, que foram transmitidas ao pessoal em causa e carregadas para a Intranet da DG ELARG. A DAS de 2010 e o trabalho de auditoria de 2011 confirmam que as listas de controlo atualizadas são efetivamente utilizadas pelas delegações da UE. |
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A DG ELARG deve continuar a dedicar recursos suficientes à análise das declarações finais pendentes apresentadas no âmbito do PHARE e do Mecanismo de Transição nos novos Estados-Membros. |
O atraso das declarações finais foi ainda mais reduzido durante o exercício. Contudo, dos 401 programas continuam pendentes, no fim do exercício, 88 declarações finais, sendo necessários mais esforços para aplicar esta recomendação. |
A DG ELARG está empenhada em envidar os esforços necessários para reduzir ainda mais os atrasos. A DG ELARG continuará a envidar todos os esforços necessários para o apuramento das contas relativas ao programa PHARE ou ao instrumento de transição na UE-12. |
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2009 |
A DG ELARG define mais pormenorizadamente os critérios para melhorar o controlo ex ante e suspender a «delegação da gestão» nos países descentralizados e testar o desempenho dos sistemas utilizados pelas autoridades nacionais. (Seguimento/atualização de 2010 de uma recomendação de 2009) |
Em 2011, a DG ELARG iniciou a análise de possíveis opções para definir mais pormenorizadamente os critérios e parâmetros de referência para a delegação de competências de gestão e para a derrogação dos controlos ex ante. Em 2011, foram realizadas quatro auditorias a subsistemas, que abrangem o funcionamento efetivo de alguns dos aspetos principais dos sistemas nacionais da Croácia e da Turquia. As delegações da UE em causa executaram os seus planos de auditoria e de visitas no local, obtendo deste modo uma garantia suplementar relativamente ao desempenho dos sistemas nacionais. |
Esta análise será aprofundada no âmbito do novo instrumento de pré-adesão. O acompanhamento regular dos sistemas nacionais pela sede e pelas delegações continua, sendo as auditorias dos subsistemas um dos instrumentos utilizados. |
A DG ELARG continua a melhorar a qualidade dos dados introduzidos no seu sistema de informação de gestão. (Seguimento/atualização de 2010 de uma recomendação de 2009) |
A DG ELARG aprovou um novo documento de orientação para assegurar a qualidade dos dados CRIS. As novas listas de controlo de pagamento DIS preveem controlos relativos aos dados do contrato iPerseus. Continua a ser necessária a avaliação futura da eficácia dos novos procedimentos. |
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A DG ELARG deve desenvolver uma ferramenta que facilite a consolidação dos resultados das visitas no que se refere a aspetos de legalidade e regularidade. (Seguimento/atualização de 2010 de uma recomendação de 2009) |
Algumas delegações da UE começaram a desenvolver as suas próprias ferramentas de consolidação, mas são necessários mais esforços para estabelecer uma linha de base comum, harmonizar as várias abordagens e verificar a sua aplicação efetiva. |
No exercício das suas atividades de supervisão, os serviços centrais da ELARG incentivarão e acompanharão a aplicação das medidas. |
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A DG ELARG intensifica os controlos ex post das operações nos casos de gestão centralizada. (Seguimento/atualização de 2010 de uma recomendação de 2009) |
Os controlos ex post aumentaram substancialmente em 2011. Quatro das seis delegações«centralizadas» receberam a visita dos controladores ex post. |
Os esforços prosseguem em 2012, tendo sido visitado mais um país; o programa de trabalho inicial será concluído até ao final do ano. |
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2008 |
A DG RELEX deve consolidar a sua metodologia de controlo ex post e seguir prontamente as recomendações do auditor interno a esse respeito. (Igualmente incluída no Relatório Anual de 2008) |
O IPE consolidou a sua metodologia de controlo ex post para a PESC e o IE. Contudo, estas orientações permanecem incompletas e os critérios para as avaliações dos riscos devem ser mais bem definidos. |
O IPE concluiu já a sua orientação metodológica e continuará a aperfeiçoá-la ao longo do ano, com base nos contributos dos controlos efetuados. Os critérios para as avaliações do risco estão a ser aperfeiçoados em 2012, a fim de assegurar uma maior clareza na seleção dos projetos a controlar em 2013. Foram seguidas todas as recomendações formuladas pelo auditor interno à DG RELEX em relação aos controlos ex post. |
CAPÍTULO 8
Investigação e Outras Políticas Internas
ÍNDICE
Introdução
Características específicas do grupo de políticas
Programas-Quadro de Investigação
Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação (PCI)
Âmbito e método de auditoria
Regularidade das operações
Eficácia dos sistemas
Programas-Quadro de Investigação
Controlos documentais ex ante
Certificados de auditoria relativos a declarações de custos
Auditorias financeiras ex post da Comissão
Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação (PCI) — Programa de Apoio à Política em matéria de TIC (PAP-TIC)
Controlos documentais ex ante
Certificados de auditoria relativos a declarações de custos
Auditorias financeiras ex post da Comissão
Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
Resultados da auditoria ao Fundo de Garantia relativo às Ações Externas
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 8.1 — Investigação e Outras Políticas Internas — Informações principais 2011
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Características específicas do grupo de políticas |
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Programas-Quadro de Investigação |
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Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação (PCI) |
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Âmbito e método de auditoria |
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REGULARIDADE DAS OPERAÇÕES |
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Exemplo 8.1 — Erro identificado numa declaração de custos relativo a custos de pessoal Um beneficiário de um projeto do 7.o PQ declarou 308 000 euros de custos de pessoal. A auditoria do Tribunal revelou que o beneficiário:
No total, estas constatações deram origem à sobredeclaração de 45 000 euros de custos de pessoal. |
Exemplo 8.1 — Erro identificado numa declaração de custos relativo a custos de pessoal No caso citado pelo Tribunal, o montante indevidamente solicitado já foi objeto de uma compensação aquando do pagamento seguinte. |
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8.16. |
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Exemplo 8.2 — Erro identificado numa declaração de custos relativo a outros custos indiretos Um beneficiário declarou despesas gerais no montante de 366 891 euros e incluiu os custos indiretos de todos os seus serviços, considerando apenas o pessoal de investigação como chave de repartição para a imputação destes custos a projetos de investigação. Este facto levou à imputação de custos não relacionados com o projeto e a uma sobredeclaração de 180 670 euros. |
Exemplo 8.2 — Erro identificado numa declaração de custos relativo a outros custos indiretos A Comissão levou a cabo o procedimento contraditório com o beneficiário. Depois de ter recebido informações e explicações complementares da sua parte, a Comissão concluiu que a declaração em excesso de custos indiretos relativos a este projeto ascendia a 39 735 euros que foram recuperados na íntegra em 2012. Além disso, a Comissão informou o beneficiário de que este erro sistémico devia também ser corrigido nos demais projetos em que participa, ao que ele anuiu. O problema do cálculo de custos indiretos é bem conhecido da Comissão. A proposta relativa ao programa Horizonte 2020 permitirá evitar este problema porque, se for adotada, o pagamento de custos indiretos passará a ser uma percentagem fixa dos custos diretos. |
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EFICÁCIA DOS SISTEMAS |
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Programas-Quadro de Investigação |
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Controlos documentais ex ante |
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Certificados de auditoria relativos a declarações de custos |
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Auditorias financeiras ex post da Comissão |
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Confiança no trabalho dos auditores externos |
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Sistemas relativos à recuperação de fundos da UE indevidamente pagos |
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Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação (PCI) — Programa de Apoio à Política em matéria de TIC (PAP-TIC) |
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Controlos documentais ex ante |
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Certificados de auditoria relativos a declarações de custos |
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Auditorias financeiras ex post da Comissão |
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Fiabilidade das tomadas de posição da Comissão |
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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Recomendações |
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8.39. |
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RESULTADOS DA AUDITORIA AO FUNDO DE GARANTIA RELATIVO ÀS AÇÕES EXTERNAS |
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(1) O Regulamento (CE, Euratom) n.o 480/2009 do Conselho, de 25 de maio de 2009, que institui um Fundo de Garantia relativo às ações externas (JO L 145 de 10.6.2009, p. 10), estipula, nos seus considerandos, que a gestão financeira do Fundo de Garantia está sujeita a controlos do Tribunal de Contas, de acordo com o procedimento acordado pelo Tribunal de Contas, a Comissão e o Banco Europeu de Investimento.
(2) O Espaço Europeu da Investigação é composto por todas as atividades, programas e políticas de investigação e desenvolvimento na Europa que envolvam uma dimensão transnacional. No seu conjunto, proporcionam aos investigadores, instituições de investigação e empresas um grande reforço das oportunidades para circularem, competirem e cooperarem além-fronteiras.
(3) As seis direções-gerais são as seguintes: DG Investigação e Inovação (RTD), DG Sociedade da Informação e Meios de Comunicação (INFSO), DG Educação e Cultura (EAC), DG Empresas e Indústria (ENTR), DG Mobilidade e Transportes (MOVE) e DG Energia (ENER). As duas agências de execução são a Agência de Execução para a Investigação (REA) e a Agência Executiva do Conselho Europeu de Investigação (ERCEA).
(4) As Empresas Comuns (EC) de Investigação da União Europeia são as seguintes: EC Europeia para o ITER e o Desenvolvimento da Energia de Fusão, EC Clean Sky, EC Artemis, EC para a execução da iniciativa tecnológica conjunta sobre medicamentos inovadores, EC ENIAC e EC Pilhas de Combustível e Hidrogénio.
(5) A DG ECFIN apoia as pequenas e médias empresas (PME) com acesso a participações, capital de risco e financiamento de empréstimos, através de instrumentos financeiros da União geridos em nome da Comissão pelo Fundo Europeu de Investimento (FEI).
(6) A DG ENTR gere o subprograma relacionado com o espírito empresarial e a inovação através de subvenções do PCI geridas por intermédio da Agência de Execução para a Competitividade e a Inovação (EACI).
(7) No caso da Investigação, a avaliação baseou-se na amostra dos 85 pagamentos relativos aos PQ. No que se refere às Outras Políticas Internas, esta avaliação, bem como a avaliação de auditorias financeiras ex post dos projetos, baseou-se numa amostra adicional de 30 pagamentos relativos ao programa PCI gerido pela DG INFSO, ou seja o PAP-TIC.
(8) Baseados numa amostra de 31 declarações de custos de beneficiários para as quais havia sido emitido um certificado.
(9) Baseadas principalmente na análise de 30 processos de auditorias ex post.
(10) Foram analisados os relatórios anuais de atividades dos diretores-gerais das DG RTD, INFSO, ENTR e EAC, assim como de duas agências de execução, a ERCEA e a REA.
(11) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a melhor estimativa (conhecida por erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro na população se situe entre 1,1 % e 4,9 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(12) Tal foi igualmente confirmado pela Comissão na nota aos beneficiários datada de 19 de março de 2012«Como evitar erros comuns identificados nas declarações de custos», onde se afirma que a maioria dos erros resulta de uma interpretação errónea das regras ou do facto de os beneficiários não tomarem em devida conta as disposições do acordo de subvenção e das orientações financeiras.
(13) Ver ponto 6.13 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, pontos 5.19, 5.20, 8.11 e 8.12 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2009 e pontos 7.12 a 7.15, 10.12 e 10.13 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2008.
(14) 60 pagamentos intermédios ou finais para PQ, 25 adiantamentos a PQ, 21 pagamentos relativos às contribuições para as Empresas Comuns de Investigação, o Mecanismo de Financiamento de Partilha de Riscos, os programas EGNOS e Galileo e dois adiantamentos para o Fundo de Investigação do Carvão e do Aço.
(15) Os beneficiários do 7.o PQ ficam obrigados a apresentar um certificado se a contribuição da UE exceder 375 000 euros. A Comissão estima que 80 % do total estejam abaixo deste limiar.
(16) Auditorias selecionadas numa base aleatória e concebidas para determinar uma taxa de erro representativa de toda a população.
(17) As insuficiências detetadas diziam sobretudo respeito à aceitação errónea de custos não elegíveis, à não representatividade da amostra da população e à validação de custos indiretos incorretos.
(18) Auditorias abrangendo tanto o 6.o como o 7o. PQ.
(19) Um erro é considerado «executado» quando o beneficiário aceita a correção forfetária proposta pela Comissão ou apresenta declarações de custos revistas referentes aos projetos afetados pela extrapolação.
(20) DG ENTR, DG INFSO e DG RTD.
(21) DG ENTR e DG RTD.
(22) Ver pontos 8.12 e 8.13.
(23) Regulamento (CE, Euratom) n.o 2728/94 do Conselho, de 31 de outubro de 1994, que institui um fundo de garantia relativo às ações externas (JO L 293 de 12.11.1994, p. 1), com a última redação que lhe foi dada pelo Regulamento (CE, Euratom) n.o 89/2007 (JO L 22 de 31.1.2007, p. 1).
(24) Principalmente o BEI, mas igualmente empréstimos externos concedidos pela Euratom e empréstimos concedidos a países terceiros pela assistência macrofinanceira (AMF) da CE.
(25) Os ativos líquidos isolados do Fundo antes da consolidação elevavam-se a 1 495 milhões de euros.
(26) A auditoria das despesas administrativas é apresentada no Capítulo 9.
(27) Os adiantamentos ao abrigo do 7.o Programa-Quadro (2007-2013) e do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida ascenderam a 3 837 milhões de euros e 1 208 milhões de euros, respetivamente.
(28) Os pagamentos intermédios/finais ao abrigo do 7.o Programa-Quadro (2007-2013) e do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida ascenderam a 2 128 milhões de euros e 168 milhões de euros, respetivamente.
Fonte: Contas anuais provisórias da União Europeia relativas ao exercício de 2011.
ANEXO 8.1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NO DOMÍNIO DA INVESTIGAÇÃO E OUTRAS POLÍTICAS INTERNAS
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2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
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6.o PQ |
7.o PQ |
PALV |
Outras |
Total |
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TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
|||||||||||||
Total das operações (das quais): |
17 |
68 |
10 |
55 |
150 |
150 |
351 |
361 |
|||||
Adiantamentos |
2 |
23 |
9 |
30 |
64 |
77 |
125 |
237 |
|||||
Pagamentos intermédios/finais |
15 |
45 |
1 |
25 |
86 |
73 |
226 |
124 |
|||||
Proporção de operações: |
|||||||||||||
Não afetadas por erros |
47 % |
(8) |
32 % |
(22) |
100 % |
(10) |
65 % |
(36) |
51 % |
(76) |
61 % |
72 % |
86 % |
Afetadas por um ou mais erros |
53 % |
(9) |
68 % |
(46) |
0 % |
(0) |
35 % |
(19) |
49 % |
(74) |
39 % |
28 % |
14 % |
Análise das operações afetadas por erros |
|||||||||||||
Análise por tipo de despesa |
|||||||||||||
Adiantamentos |
0 % |
(0) |
11 % |
(5) |
0 % |
(0) |
63 % |
(12) |
23 % |
(17) |
12 % |
9 % |
19 % |
Pagamentos intermédios/finais |
100 % |
(9) |
89 % |
(41) |
0 % |
(0) |
37 % |
(7) |
77 % |
(57) |
88 % |
91 % |
81 % |
Análise por tipo de erro |
|||||||||||||
Erros não quantificáveis: |
0 % |
(0) |
39 % |
(18) |
0 % |
(0) |
53 % |
(10) |
38 % |
(28) |
33 % |
35 % |
34 % |
Erros quantificáveis: |
100 % |
(9) |
61 % |
(28) |
0 % |
(0) |
47 % |
(9) |
62 % |
(46) |
67 % |
65 % |
66 % |
Elegibilidade |
100 % |
(9) |
96 % |
(27) |
0 % |
(0) |
100 % |
(9) |
98 % |
(45) |
97 % |
55 % |
65 % |
Realidade das operações |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
0 % |
6 % |
3 % |
Exatidão |
0 % |
(0) |
4 % |
(1) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
2 % |
(1) |
3 % |
39 % |
32 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
|||||||||||||
Taxa de erro mais provável |
3,0 % |
|
|
|
|||||||||
Limite superior de erro |
4,9 % |
|
|
|
|||||||||
Limite inferior de erro |
1,1 % |
|
|
|
(1) Para conhecer melhor a situação em domínios com perfis de risco diferentes dentro do grupo de políticas, a amostra foi dividida em segmentos.
(2) Os valores indicados entre parênteses representam o número real de operações.
ANEXO 8.2
RESULTADOS DO EXAME DOS SISTEMAS NO DOMÍNIO DA INVESTIGAÇÃO E OUTRAS POLÍTICAS INTERNAS
Avaliação dos sistemas examinados
Sistema em causa |
Controlos documentais ex ante |
Certificados de auditoria |
Auditorias financeiras ex post |
Avaliação global |
Programas-Quadro de Investigação |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficazes |
Parcialmente eficaz |
Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação — Programa de Apoio à Política em matéria de TIC |
Parcialmente eficazes |
N/A |
Ineficazes |
Parcialmente eficaz |
ANEXO 8.3
SEGUIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES ANTERIORES NO DOMÍNIO DA INVESTIGAÇÃO E OUTRAS POLÍTICAS INTERNAS
Ano |
Recomendação do Tribunal |
Análise do Tribunal aos progressos realizados |
Resposta da Comissão |
2009 |
A Comissão deve sensibilizar mais os auditores responsáveis pela certificação para a elegibilidade das despesas, a fim de melhorar a fiabilidade dos certificados de auditoria que estes emitem (ponto 8.32). |
Nos casos em que as auditorias ex post detetaram grandes discrepâncias entre montantes certificados e auditados, não existia um processo de retorno de informação para sensibilizar os auditores responsáveis pela certificação para as constatações de auditoria da Comissão. A Comissão tenciona introduzir tal prática em 2012. Além disso, a Comissão lançou em 2012 uma campanha de comunicação orientada para os beneficiários e respetivos auditores responsáveis pela certificação, com o objetivo de melhorar a fiabilidade das declarações de custos apresentadas e (se relevante) os respetivos certificados de auditoria. |
Os serviços da Comissão instauraram já um processo que lhes permite fornecer um retorno de informação aos auditores responsáveis pela certificação quando, no âmbito de auditorias ex post, a Comissão deteta diferenças significativas entre as declarações de despesas certificadas e as suas próprias conclusões. Para este efeito, dirigem-se por escrito aos beneficiários solicitando-lhes que comuniquem as suas observações aos auditores responsáveis pela certificação, podendo também dirigir-se diretamente a estes últimos. |
2008 |
A Comissão deve garantir uma rigorosa aplicação dos controlos, em especial aplicando sanções quando necessário e efetuando recuperações ou ajustamentos em casos de reembolso indevido de custos declarados (ponto 7.42). |
Em 2011, a Comissão continuou a envidar esforços no sentido de aplicar os resultados das auditorias, corrigindo as declarações de custos ou emitindo ordens de cobrança. Além disso, a Comissão tem imposto sistematicamente desde 2009 indemnizações quando se deteta que os participantes sobredeclararam despesas e por conseguinte receberam uma contribuição financeira injustificada por parte da Comissão. Constatou-se, porém, que, na prática, especialmente em caso de extrapolação, são iniciados mais casos do que os encerrados. |
Visto que os serviços da Comissão têm de ter em conta os direitos dos beneficiários em todas as fases, a execução dos resultados de auditoria, nomeadamente em matéria de extrapolação, é um processo moroso e difícil. Além disso, só pode ser dado seguimento a certos casos depois de o projeto ter sido encerrado. Foi recentemente dada prioridade à gestão dos casos de extrapolação. A título de exemplo, a equipa responsável por este processo na DG RTD foi reforçada, pelo que foi possível encerrar 17 dossiês de extrapolação em 2012 e abrir 13 (até 8 de maio). |
CAPÍTULO 9
Despesas Administrativas e Outras
ÍNDICE
Introdução
Características específicas do grupo de políticas
Âmbito e método de auditoria
Regularidade das operações
Eficácia dos sistemas
Observações sobre instituições e organismos específicos
Parlamento Europeu
Conselho Europeu e Conselho
Comissão
Tribunal de Contas
Comité Económico e Social Europeu
Serviço Europeu para a Ação Externa
Outras instituições e organismos
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
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INTRODUÇÃO |
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|
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Quadro 9.1 — Despesas Administrativas e Outras — Informações principais 2011
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Características específicas do grupo de políticas |
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Âmbito e método de auditoria |
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REGULARIDADE DAS OPERAÇÕES |
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EFICÁCIA DOS SISTEMAS |
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OBSERVAÇÕES SOBRE INSTITUIÇÕES E ORGANISMOS ESPECÍFICOS |
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Parlamento Europeu |
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Pagamento dos subsídios e benefícios sociais ao pessoal |
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Emprego de assistentes parlamentares acreditados |
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Realização da verificação ex ante dos procedimentos de recrutamento |
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Contratação |
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Conselho Europeu e Conselho |
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Contratação |
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Comissão |
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Cálculo e pagamento de subsídios sociais ao pessoal |
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Contratação |
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Tribunal de Contas |
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Comité Económico e Social Europeu |
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Celebração de contratos com agentes temporários e contratuais |
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Serviço Europeu para a Ação Externa |
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Pagamento dos subsídios e benefícios sociais ao pessoal |
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Celebração de contratos com agentes temporários |
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Gestão de um contrato para a prestação de serviços de segurança |
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Contratação |
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Outras instituições e organismos |
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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Recomendações |
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9.33. |
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9.34. |
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A partir de abril de 2012, a Comissão passou a efetuar no sistema SYSPER2/Direitos (o sistema de informação para a gestão dos direitos individuais) uma atualização automática dos montantes dos subsídios da mesma natureza pagos pelo Estado belga. Este procedimento automático reduz consideravelmente o risco de erro pois a atualização deixa de ser efetuada manualmente. Os outros Estados-Membros deverão adotar futuramente o mesmo procedimento. Além disso, vai ser criado um novo módulo no front office do SYSPER2/Direitos. Os membros do pessoal serão convidados a declarar o exercício de uma atividade profissional do cônjuge. Os outros módulos do SYSPER2/Direitos que estão a ser criados preveem igualmente secções consagradas às prestações sociais da mesma natureza. |
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O SEAE contactará o seu pessoal regularmente, uma vez por ano, para solicitar a atualização dos ficheiros pessoais e lembrar a obrigação de declarar esse tipo de subsídios. Essa mensagem será enviada em setembro. Os sistemas informáticos devem permitir uma atualização periódica dos montantes recebidos em conformidade com a legislação/normas nacionais ou regionais sobre os aumentos desses subsídios. O SEAE compreende que o PMO desenvolveu um instrumento informático e o testou recentemente para os subsídios recebidos das autoridades belgas e que alargará sucessivamente esta aplicação informática a outras populações, incluindo o pessoal do SEAE. O SEAE pedirá ao PMO para beneficiar desta aplicação informática o mais rapidamente possível. |
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Durante o período de transição, quando foi recrutado um grande número de diplomatas dos Estados-Membros como agente temporários, alguns contratos podem ter sido assinados somente algum tempo após a entrada em funções dos agentes em causa. Esses casos são uma exceção. Todas as pessoas foram recrutadas de acordo com procedimentos normalizados e normais. O SEAE tomará as medidas necessárias para que esses casos não se repitam no futuro. |
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O OIL já alterou a sua abordagem quanto aos procedimentos de contratação, de modo a racionalizar todos os aspetos dos cadernos de encargos. |
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A Recomendação 3 está a ser aplicada com a criação da divisão MDR-A2 e o importante trabalho prestado de forma a melhorar a qualidade dos procedimentos de contratação. A divisão MDR-A2 elaborou um guia da contratação e um modelo para os contratos de segurança nas delegações. Estão a ser preparados outros modelos. |
(1) O relatório anual específico do Tribunal sobre as Escolas Europeias é apresentado ao Conselho Superior das Escolas Europeias, sendo enviada cópia ao Parlamento Europeu, ao Conselho e à Comissão.
(2) Controlos ex ante e ex post, função de auditoria interna, comunicação das exceções e normas de controlo interno.
(3) O exame abrangeu as seguintes direções-gerais e serviços da Comissão: Serviço de Gestão e de Liquidação dos Direitos Individuais (PMO), Serviço de Infraestruturas e Logística em Bruxelas (OIB), Serviço de Infraestruturas e Logística no Luxemburgo (OIL) e Direção-Geral da Informática (DIGIT).
(4) Exceto o Tribunal de Contas (ver ponto 9.8).
(5) PricewaterhouseCoopers, Sociedade de Responsabilidade Limitada, Revisores Oficiais de Contas.
(6) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a estimativa mais precisa (conhecida como erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro nesta população se situe entre 0,0 % e 0,3 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(7) Medidas de aplicação do título VII do Regime aplicável aos outros agentes das Comunidades Europeias (Decisão da Mesa de 9 de março de 2009).
(8) Regulamento (CE) n.o 160/2009 do Conselho, de 23 de fevereiro de 2009, que altera o Regime aplicável aos outros agentes das Comunidades Europeias (JO L 55 de 27.2.2009, p. 1).
(9) O n.o 2, alínea e), do artigo 128.o do Regime aplicável aos outros agentes das Comunidades Europeias exige que o assistente possua um conhecimento profundo de uma das línguas das Comunidades e um conhecimento satisfatório de outra língua das Comunidades na medida do necessário ao exercício das suas funções.
(10) O n.o 2 do artigo 67.o do Estatuto dos Funcionários exige que as prestações da mesma natureza recebidas de outra proveniência sejam deduzidas das que forem pagas pelas instituições.
(11) Ver o relatório do auditor externo sobre as demonstrações financeiras referido no ponto 9.8.
ANEXO 9.1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NO DOMÍNIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS E OUTRAS
|
2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
|||||||
Despesas relativas ao pessoal |
Despesas relativas aos imóveis |
Outras despesas |
Total |
||||||||
TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
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Total das operações (das quais): |
43 |
4 |
9 |
56 |
58 |
57 |
57 |
||||
Adiantamentos |
0 |
0 |
3 |
3 |
4 |
2 |
0 |
||||
Pagamentos finais |
43 |
4 |
6 |
53 |
54 |
55 |
57 |
||||
Proporção de operações: |
|||||||||||
Não afetadas por erros |
91 % |
(39) |
100 % |
(4) |
100 % |
(9) |
93 % |
(52) |
93 % |
93 % |
91 % |
Afetadas por um ou mais erros |
9 % |
(4) |
0 % |
(0) |
0 % |
(0) |
7 % |
(4) |
7 % |
7 % |
9 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
|||||||||||
Taxa de erro mais provável |
0,1 % |
|
|
|
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Limite de erro superior |
0,3 % |
|
|
|
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Limite de erro inferior |
0,0 % |
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(1) Para conhecer melhor a situação em domínios com perfis de risco diferentes dentro do grupo de políticas, a amostra foi dividida em segmentos.
(2) Os valores indicados entre parênteses representam o número real de operações.
ANEXO 9.2
RESULTADOS DO EXAME DOS SISTEMAS NO DOMÍNIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS E OUTRAS
Avaliação dos sistemas examinados
Sistema em questão |
Avaliação global |
Todos os sistemas |
Eficaz |
ANEXO 9.3
SEGUIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES ANTERIORES NO DOMÍNIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS E OUTRAS
Ano |
Recomendação do Tribunal |
Análise do Tribunal aos progressos realizados |
Resposta da instituição |
2009 |
Parlamento Pagamento dos subsídios sociais ao pessoal Deve-se solicitar ao pessoal que entregue, em intervalos adequados, documentos comprovativos da sua situação pessoal. Além disso, o Parlamento deverá instaurar um sistema de acompanhamento e controlo oportuno desses documentos. |
Como referido no anexo 7.4 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, o Parlamento tomou medidas para atenuar o risco: lançamento de uma campanha para verificar a elegibilidade para alguns subsídios; utilização de um instrumento de controlo automatizado («ficha eletrónica»), que permite uma verificação anual dos dados pessoais e administrativos do pessoal; realização de controlos sobre o apuramento de direitos individuais durante os procedimentos de recrutamento ou as mudanças de categoria do pessoal. A auditoria do Tribunal revelou, contudo, que persiste o risco de efetuar pagamentos incorretos ou indevidos. |
No âmbito do aperfeiçoamento contínuo do ambiente de controlo nesta área, e para aumentar significativamente a taxa de resposta dos agentes aquando da validação anual/atualização de dados pessoais, é instaurado doravante um relançamento individualizado através da via hierárquica. Para este fim, as Direções de Recursos Humanos receberam uma lista dos agentes da sua Direção-Geral que não responderam à campanha de 2012. Esta medida constitui uma etapa preliminar antes da eventual implementação de medidas mais coercivas em caso de falta de resposta. |
Comissão — DG RELEX Pagamento dos subsídios e benefícios sociais ao pessoal Deve-se solicitar ao pessoal que entregue aos serviços da Comissão, em intervalos adequados, documentos comprovativos da sua situação pessoal. Além disso, a DG RELEX deverá instaurar um sistema de acompanhamento e controlo oportuno desses documentos. |
Como referido no anexo 7.4 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, a criação do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) será uma oportunidade de lembrar o pessoal da obrigação de atualizar os processos quando estão em causa direitos e de criar controlos adequados. A auditoria do Tribunal revelou, contudo, que persiste o risco de efetuar pagamentos incorretos ou indevidos. |
Comissão A partir de abril de 2012, a Comissão passou a efetuar no sistema SYSPER2/Direitos (o sistema de informação para a gestão dos direitos individuais) uma atualização automática dos montantes dos subsídios da mesma natureza pagos pelo Estado belga. Este procedimento automático reduz consideravelmente o risco de erro pois a atualização deixa de ser efetuada manualmente. Os outros Estados-Membros deverão adotar futuramente o mesmo procedimento. Além disso, vai ser criado um novo módulo no front office do SYSPER2/Direitos. Os membros do pessoal serão convidados a declarar o exercício de uma atividade profissional do cônjuge. Os outros módulos do SYSPER2/Direitos que estão a ser criados preveem igualmente secções consagradas às prestações sociais da mesma natureza. SEAE O PMO, que assegura a gestão do pessoal do SEAE na Sede, aplicará uma atualização automatizada das prestações recebidas de outra proveniência. Esta atualização será alargada ao pessoal do SEAE na Sede a partir do outono de 2012. No que se refere ao pessoal SEAE nas Delegações, o SEAE aproveitará a implantação de uma aplicação da declaração das «prestações recebidas de outra proveniência» («PPA») em Sysper2 para convidar o seu pessoal a cumprir as obrigações decorrentes do artigo 67.o do Estatuto. |
|
2009 |
Autoridade Europeia para a Proteção de Dados Pagamento dos subsídios sociais ao pessoal Deve-se solicitar ao pessoal que entregue, em intervalos adequados, documentos comprovativos da sua situação pessoal. Além disso, nesta matéria, a Autoridade Europeia para a Proteção de Dados deverá melhorar o seu sistema destinado ao acompanhamento e ao controlo oportuno desses documentos. |
Como referido no anexo 7.4 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, a AEPD instituiu instrumentos para uma melhor gestão dos subsídios (contactos formais dentro dos serviços da AEPD e com o Serviço de Gestão e de Liquidação dos Direitos Individuais e ficha de informação anual). A auditoria do Tribunal revelou que essas medidas foram eficazes. |
A Autoridade Europeia para a Proteção de Dados toma nota dos resultados da análise do Tribunal e tenciona continuar a melhorar o seu sistema destinado ao acompanhamento e ao controlo oportunos dos documentos em causa. |
CAPÍTULO 10
Orçamento da UE: obter resultados
ÍNDICE
Introdução
Relatório de avaliação das finanças da União baseado nos resultados obtidos
Relatórios de gestão da Comissão sobre as realizações do exercício
Introdução
Registaram-se algumas alterações positivas desde o ano passado
Em certos casos a pertinência continua a ser um problema
A comparabilidade é afetada pela falta de explicações
Coerência dos objetivos, indicadores e metas
Explicações sobre o desempenho obtido
É difícil garantir a fiabilidade dos dados provenientes de fontes externas
Resultados das auditorias do Tribunal sobre o desempenho
Introdução
Análise das necessidades: ausência de provas sólidas
Conceção: não é suficientemente claro o que se pretende alcançar
Valor acrescentado europeu: justificação da intervenção da UE
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||
INTRODUÇÃO |
|||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||
|
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||||||||||||||||||||||||||||||||
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS FINANÇAS DA UNIÃO BASEADO NOS RESULTADOS OBTIDOS |
|||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||
RELATÓRIOS DE GESTÃO DA COMISSÃO SOBRE AS REALIZAÇÕES DO EXERCÍCIO |
|||||||||||||||||||||||||||||||||
Introdução |
|||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||
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||||||||||||||||||||||||||||||||
Registaram-se algumas alterações positivas desde o ano passado |
|||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||
Em certos casos a pertinência continua a ser um problema |
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10.9. |
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DG AGRI: o indicador de impacto não abrange totalmente o objetivo Um dos objetivos gerais do relatório anual de atividades pretende:
O único indicador de impacto para este objetivo é o «nível de rendimento dos agricultores». Este indicador diz respeito apenas ao terceiro aspeto referido, o que significa que não existem indicadores para os dois primeiros. EuropeAid: um indicador de impacto formulado como um objetivo O indicador de impacto «abordagem coordenada da UE», que corresponde ao objetivo geral 4: «promoção de um quadro internacional de desenvolvimento baseado numa maior cooperação multilateral e governação global», cuja meta é que «os novos contratos de apoio orçamental da UE sejam celebrados em conformidade com os princípios do COM 638», é formulado como um objetivo e não como um indicador. |
Os requisitos de base da norma de controlo interno n.o 5 estabelecem que os planos de gestão devem prever, pelo menos, um indicador por objetivo, tanto a nível do domínio de intervenção como de atividade, a fim de assegurar o acompanhamento e a comunicação dos resultados. Este requisito é reproduzido nas instruções permanentes do SG e a DG AGRI está em conformidade com o mesmo. A Comissão desenvolveu esforços significativos para definir os objetivos e indicadores de forma coerente e global. Em certos domínios de intervenção isso é muito difícil e deve ter-se em conta que os indicadores no RAA não devem ser considerados isoladamente. A Comissão considera que o indicador «evolução dos rendimentos do agricultor» abrange a totalidade do objetivo geral n.o 1, dado que responde não só ao objetivo de assegurar um nível de vida equitativo para a comunidade agrícola, mas também ao da viabilidade das explorações e zonas rurais. Além disso, dado que, para receber pagamentos únicos, os agricultores têm de manter as terras em boas condições agrícolas e ambientais, é também cumprido o objetivo geral n.o 1 «normas ambientais e de produção exigentes». A Comissão irá explorar formas alternativas de definir indicadores com base nos objetivos «SMART». |
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A comparabilidade é afetada pela falta de explicações |
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Coerência dos objetivos, indicadores e metas |
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Exemplo 10.2
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Exemplo 10.2 Os Estados-Membros têm a possibilidade de adaptar as suas metas e as avaliações intercalares constituíram uma oportunidade importante de aperfeiçoar os dados e o método e, sempre que necessário, de adaptar os objetivos. No que diz respeito à meta «aumento da produção de energia renovável», a forte redução de que foi objeto deve-se a um erro num plano de desenvolvimento rural, que foi corrigido. À luz das avaliações intercalares, foi possível realizar controlos de qualidade suplementares e, deste modo, detetar e corrigir esse erro. |
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Explicações sobre o desempenho obtido |
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É difícil garantir a fiabilidade dos dados provenientes de fontes externas |
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10.17. |
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DG AGRI: relatórios sobre o desempenho obtido baseados em dados incompletos São aplicados 88 planos de desenvolvimento rural na União Europeia. Porém, o desempenho comunicado a nível da UE para três indicadores baseia-se em dados de seis, nove e 32, respetivamente, desses 88 planos. Um outro indicador comunicava o desempenho da UE com base em dados provenientes de apenas oito dos 27 Estados-Membros. |
DG AGRI: comunicação dos resultados alcançados com base em dados incompletos A agregação da UE do efeito líquido da política do plano de desenvolvimento rural sobre os indicadores de impacto foi feita com os dados quantitativos disponíveis apresentados pelos Estados-Membros. As avaliações intercalares não proporcionaram, na sua maioria, dados quantificados sobre o impacto, pois tinham sido realizadas demasiadamente cedo no período de programação para poderem medir os efeitos e o impacto. Os impactos têm a ver com processos a longo prazo. |
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DG REGIO: discrepâncias internas no Relatório Anual de Atividades O número de empregos criados registado varia entre 200 000 em 25 Estados-Membros (página 34) e 165 000 em 21 Estados-Membros (Anexo 6, página 169) — cuja nota de rodapé indica 19 Estados-Membros (nota de rodapé 126). Os números relativos à população adicional com acesso à banda larga variam entre 900 000 (página 34) e 806 826 (Anexo 6, página 172). São indicados 920 km de novas estradas construídas em 12 Estados-Membros (página 34) e 805 km em 10 Estados-Membros (Anexo 6, página 171). |
DG REGIO: incoerências internas no Relatório Anual de Atividades A Comissão salienta que há duas abordagens para a apresentação de informações no que diz respeito a metas e resultados mais recentes. Todas as incoerências internas são adequadamente explicadas no texto.
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RESULTADOS DAS AUDITORIAS DO TRIBUNAL SOBRE O DESEMPENHO |
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Introdução |
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Relatórios especiais adotados pelo Tribunal de Contas em 2011 (15)
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Análise das necessidades: ausência de provas sólidas |
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Conceção: não é suficientemente claro o que se pretende alcançar |
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Valor acrescentado europeu: justificação da intervenção da UE |
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Princípios subjacentes ao conceito de valor acrescentado europeu sugeridos pelo Tribunal:
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A Comissão considera que o valor acrescentado de um projeto político deverá ser um critério fundamental para justificar as despesas a nível da UE. A Comissão testou o valor acrescentado das despesas propostas em todos os domínios de intervenção aquando da elaboração das suas propostas para o orçamento da UE no período 2007-2013, de acordo com os seguintes critérios:
A Comissão concebeu o novo quadro financeiro plurianual e os instrumentos e programas setoriais de forma a que:
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A Comunicação da Comissão de outubro de 2011, sobre uma Agenda para a Mudança, e as conclusões subsequentes do Conselho, de 14 de maio de 2012, recomendam uma melhor seleção dos países que mais precisam de ajuda e a concentração num número limitado de setores onde seja possível maximizar o impacto e seja manifesto o valor acrescentado da UE. |
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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10.38. |
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Recomendações |
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10.39. |
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A Comissão está de acordo com a recomendação do Tribunal e, como indicado, já tomou medidas a este respeito. Na elaboração do próximo quadro financeiro plurianual, a Comissão aplicou os princípios que tinha apresentado na revisão orçamental de 2010:
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A Comissão concorda que a cooperação com os Estados-Membros é importante para melhorar a qualidade e a atualidade dos dados. Na sequência de um exercício de verificação com os Estados-Membros para confirmar a exatidão dos indicadores apresentados por via eletrónica, a Comissão está confiante de que a melhoria da qualidade dos dados irá prosseguir. No entanto, em virtude das modalidades de informação fixadas na regulamentação atual e nos futuros regulamentos propostos, os dados do ano anterior só estarão disponíveis em abril do ano seguinte. |
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Todas as propostas específicas apresentadas pela Comissão à autoridade legislativa definem objetivos gerais e específicos cuja realização contribuirá para manter o valor acrescentado da UE em relação aos instrumentos financeiros propostos. |
(1) O artigo 318.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) (JO C 83 de 30.3.2010) estipula que a Comissão apresente ao Parlamento Europeu e ao Conselho um relatório de avaliação das finanças da União baseado nos resultados obtidos.
(2) O n.o 7 do artigo 60.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, de 25 de junho de 2002, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 248 de 16.9.2002, p. 1) prevê que os relatórios anuais de atividades devem «indicar os resultados das operações em confronto com os objetivos que lhes foram atribuídos, a descrição dos riscos associados a estas operações, a utilização dos recursos postos à sua disposição e a eficiência e eficácia do sistema de controlo interno».
(3) Os relatórios especiais do Tribunal abrangem o orçamento da UE e os Fundos Europeus de Desenvolvimento.
(4) Artigo 27.o do Regulamento Financeiro.
(5) Relatório da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho sobre a avaliação das finanças da União baseada nos resultados obtidos, COM(2012) 40 final.
(6) Artigos 318.o e 319.o do TFUE.
(7) Parecer n.o 4/2012 relativo ao relatório da Comissão sobre a avaliação das finanças da União baseada nos resultados obtidos, formulado nos termos do artigo 318.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (JO C 179 de 20.6.2012).
(8) Os relatórios anuais de atividades da DG AGRI e da DG REGIO foram igualmente examinados no Relatório Anual do Tribunal relativo ao exercício de 2010. A EuropeAid foi criada em janeiro de 2011 pela fusão das DG Desenvolvimento e Relações com os Estados de África, das Caraíbas e do Pacífico (DG DEV) e o Serviço de Cooperação EuropeAid (DG AIDCO).
(9) DG AGRI: 56,2 mil milhões de euros, DG REGIO: 32,9 mil milhões de euros, EuropeAid: 4,1 mil milhões de euros.
(10) Relativamente a este aspeto, o Tribunal procedeu apenas a um exame limitado — ver ponto 10.17.
(11) Devido ao calendário do relatório anual do Tribunal, a Comissão dispõe de pouco tempo para refletir as mensagens do Tribunal nos seus relatórios anuais de atividades.
(12) DG AGRI: cinco indicadores; EuropeAid: cinco indicadores; DG REGIO: um indicador.
(13) Estes fundos incluem o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o Fundo Social Europeu (FSE), o Fundo de Coesão (FC), o Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (FEADER), bem como o Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e as Pescas (FEAMP).
(14) Adotado significa aprovado para publicação. A publicação em si, que implica os aspetos gráficos e a tradução, etc., é geralmente efetuada cerca de dois meses mais tarde.
(15) Os relatórios especiais do TCE estão disponíveis no sítio Internet do Tribunal: http://eca.europa.eu/portal/page/portal/publications/auditreportsandopinions/specialreports
(16) Parecer n.o 7/2011 sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão, ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e ao Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e as Pescas, abrangidos pelo Quadro Estratégico Comum, e que estabelece disposições gerais relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu e ao Fundo de Coesão, e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1083/2006 (JO C 47 de 17.2.2012) e Parecer n.o 1/2012 sobre determinadas propostas de regulamentos relativos à política agrícola comum no período de 2014-2020 (http://eca.europa.eu).
(17) Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, ponto 8.36.
(18) Relatório Especial n.o 14/2011 «A assistência da UE melhorou a capacidade da Croácia para gerir o financiamento pós-adesão?», ponto 17 (http://eca.europa.eu).
(19) Relatório Especial n.o 9/2011 «Os projetos de administração em linha (eGoverno) apoiados pelo FEDER foram eficazes?», alínea a) do ponto 56 (http://eca.europa.eu).
(20) Relatório Especial n.o 16/2011 «Assistência financeira da UE ao desmantelamento de centrais nucleares na Bulgária, Lituânia e Eslováquia: realizações e desafios futuros», ponto 26 e gráfico 7 (http://eca.europa.eu).
(21) Relatório Especial n.o 9/2011, alínea b) do ponto 56.
(22) Relatório Especial n.o 7/2011 «O apoio agroambiental é bem concebido e gerido?», pontos 72 e 78 (http://eca.europa.eu).
(23) Ocorre um efeito de inércia quando uma medida de ajuda é utilizada para apoiar beneficiários que, na ausência dessa ajuda, teriam feito a mesma escolha.
(24) Relatório Especial n.o 10/2011 «Os programas “Leite para as escolas” e “Distribuição de fruta nas escolas” são eficazes?», ponto 53 (http://eca.europa.eu).
(25) Relatório Especial n.o 3/2011 «Eficiência e eficácia das contribuições da UE canalizadas através de organizações das Nações Unidas em países afetados por conflitos», pontos 23, 24 e 48 (http://eca.europa.eu).
(26) Relatório Especial n.o 5/2011 «Regime de Pagamento Único (RPU): aspetos a considerar para melhorar a boa gestão financeira», ponto 44 (http://eca.europa.eu).
(27) Relatório Especial n.o 11/2011 «A conceção e a gestão do sistema das indicações geográficas permitem-lhe ser eficaz?», ponto 61 (http://eca.europa.eu).
(28) Relatório Especial n.o 12/2011 «As medidas da UE contribuíram para adaptar a capacidade das frotas de pesca às possibilidades de pesca disponíveis?», pontos 51-58 e 76 (http://eca.europa.eu).
(29) Documento de trabalho dos serviços da Comissão, The added value of the EU budget (Valor acrescentado do orçamento da UE), SEC (2011) 867 final, secção 1.1 que acompanha o documento «Um orçamento para a Europa 2020», COM (2011) 500 final.
(30) Parecer n.o 1/2010 «Melhorar a gestão financeira do orçamento da União Europeia: riscos e desafios», ponto 18 (http://eca.europa.eu).
(31) Resposta do Tribunal de Contas Europeu à Comunicação da Comissão «Reformar o orçamento, mudar a Europa», ponto 8, abril de 2008.
(32) Parecer n.o 7/2011, ponto 9.
(33) Relatório Especial n.o 4/2011 «Auditoria do mecanismo de garantia a favor das PME», ponto 104 (http://eca.europa.eu).
(34) Relatório Especial n.o 6/2011 «Os projetos de turismo cofinanciados pelo FEDER foram eficazes?», ponto 46 (http://eca.europa.eu).
(35) Relatório Especial n.o 16/2011, alínea b) do ponto 42.
(36) Parecer n.o 7/2011, ponto 10, e Parecer n.o 1/2012, pontos 8 e 151.
(37) Específicos, mensuráveis, realizáveis, pertinentes e datados (SMART: specific, measurable, achievable, relevant and timed). Ver o Relatório Anual do Tribunal relativo ao exercício de 2010, ponto 8.33.
(38) O equivalente de uma quilotonelada (ktoe) de petróleo é a quantidade de energia libertada queimando uma quilotonelada de petróleo bruto.
12.11.2012 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 344/243 |
RELATÓRIO ANUAL RELATIVO ÀS ATIVIDADES FINANCIADAS PELOS OITAVO, NONO E DÉCIMO FUNDOS EUROPEUS DE DESENVOLVIMENTO (FED)
2012/C 344/02
Relatório Anual relativo às atividades financiadas pelos oitavo, nono e décimo Fundos Europeus de Desenvolvimento (FED)
ÍNDICE
Introdução
Características específicas dos Fundos Europeus de Desenvolvimento
Capítulo I — Execução dos oitavo, nono e décimo FED
Execução financeira
Relatório anual da Comissão sobre a gestão financeira dos oitavo, nono e décimo FED
Capítulo II — Declaração de fiabilidade do Tribunal relativa aos FED
Declaração de fiabilidade do Tribunal relativa aos oitavo, nono e décimo Fundos Europeus de Desenvolvimento (FED) enviada ao Parlamento Europeu e ao Conselho – Relatório do auditor independente
Informações em apoio da declaração de fiabilidade
Âmbito e método de auditoria
Fiabilidade das contas
Regularidade das operações
Eficácia dos sistemas
Conclusões e recomendações
Conclusões
Recomendações
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 1 — Fundos Europeus de Desenvolvimento — Informações principais
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Características específicas dos Fundos Europeus de Desenvolvimento |
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CAPÍTULO I — EXECUÇÃO DOS OITAVO, NONO E DÉCIMO FED |
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Execução financeira |
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Relatório anual da Comissão sobre a gestão financeira dos oitavo, nono e décimo FED |
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Quadro 2 — Utilização acumulada dos recursos dos FED em 31 de dezembro de 2011
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CAPÍTULO II — DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE DO TRIBUNAL RELATIVA AOS FED |
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Declaração de fiabilidade do Tribunal relativa aos oitavo, nono e décimo Fundos Europeus de Desenvolvimento (FED) enviada ao Parlamento Europeu e ao Conselho — Relatório do auditor independente |
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Fiabilidade das contas |
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Legalidade e regularidade das operações subjacentes às contas |
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Receitas |
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Autorizações |
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Pagamentos |
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26 de julho de 2012 |
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Vítor Manuel da SILVA CALDEIRA Presidente |
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Informações em apoio da declaração de fiabilidade |
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Âmbito e método de auditoria |
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Fiabilidade das contas |
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Regularidade das operações |
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Receitas |
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Apresentam-se em seguida exemplos de erros. |
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O Tribunal examinou um pagamento final no âmbito de uma convenção de subvenção para o abastecimento de água, o saneamento básico e a promoção da higiene, bem como o apoio à melhoria da gestão dos recursos naturais na Etiópia. Os contratos foram adjudicados com base no pressuposto de que os fornecedores garantiriam o acesso a peças sobressalentes e a instalações de manutenção, embora este critério não estivesse definido no anúncio de concurso. Além disso, uma parte das despesas não era corroborada por documentos comprovativos devido à qualidade insatisfatória dos registos contabilísticos do beneficiário. Os auditores contratados pelo beneficiário para verificar as despesas não tinham detetado estes problemas. |
O acesso a peças sobresselentes e a instalações de manutenção é um fator importante na adjudicação de um contrato de aquisição de veículos, especialmente nos países em que tal acesso é difícil. No momento do anúncio de concurso, o beneficiário cometeu um erro ao não comunicar este critério aos potenciais fornecedores. No entanto, a seleção do fornecedor a quem foi adjudicado o contrato teve efetivamente em conta a presunção da disponibilidade de peças sobresselentes e de serviços de manutenção. Além disso, na sequência da avaliação de risco da delegação, a auditoria deste contrato fora prevista na planificação de auditorias de 2010. |
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As despesas no âmbito de uma convenção de subvenção para a eletrificação de zonas rurais em Moçambique diziam respeito a materiais que não respeitavam a regra de origem: materiais provenientes da China e não da União Europeia ou dos países ACP. Os auditores contratados pelo beneficiário para verificar as despesas não tinham detetado este problema. |
A legislação em vigor permite especificamente derrogações das regras sobre a origem ACP/UE das mercadorias, quando devidamente justificadas. Atualmente, é quase impossível evitar a presença de material elétrico não UE/ACP na execução destes tipos de projetos em África. O beneficiário deveria ter pedido uma derrogação à Comissão, que a teria concedido se devidamente justificada. |
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Eficácia dos sistemas |
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Ambiente de controlo |
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Auditoria interna |
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Fiabilidade da tomada de posição da Comissão |
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53. |
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Conclusões e recomendações |
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Conclusões |
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55. |
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Recomendações |
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59. |
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Atento o compromisso de reduzir globalmente o seu pessoal, o EuropeAid irá analisar em primeiro lugar as possibilidades de reforçar a especialização disponível. |
(1) Ver os artigos 118.o, 125.o e 134.o do Regulamento (CE) n.o 215/2008 do Conselho, de 18 de fevereiro de 2008, relativo ao Regulamento Financeiro aplicável ao décimo Fundo Europeu de Desenvolvimento (JO L 78 de 19.3.2008, p. 1) e o Parecer n.o 9/2007 do Tribunal sobre esta proposta de regulamento (JO C 23 de 28.1.2008, p. 3).
(2) Um acordo tripartido celebrado entre o BEI, a Comissão e o Tribunal [artigo 134.o do Regulamento (CE) n.o 215/2008] define as regras aplicadas pelo Tribunal em matéria de auditoria dessas operações.
(3) Instrumento Europeu de Vizinhança e Parceria, Instrumento de Cooperação para o Desenvolvimento, Instrumento financeiro para a promoção da democracia e dos direitos humanos, Instrumento de Estabilidade, Instrumento para a Cooperação no domínio da Segurança Nuclear, Facilidade de resposta rápida ao aumento dos preços dos produtos alimentares nos países em desenvolvimento.
(4) Ver o capítulo 7 «Relações Externas, Ajuda Externa e Alargamento» do Relatório Anual do Tribunal sobre a execução do orçamento da UE relativo ao exercício de 2011.
(5) Representando 1,2 % dos pagamentos efetuados em 2011.
(6) O apoio orçamental implica a transferência de fundos por parte da Comissão para o Tesouro nacional do país parceiro, a fim de providenciar recursos orçamentais adicionais para apoiar uma estratégia nacional de desenvolvimento.
(7) Artigos 21.o a 29.o do Regulamento (CE) n.o 215/2008.
(8) N.o 2 do artigo 61.o.
(9) Ver o ponto 46 do Relatório Anual do Tribunal relativo às atividades financiadas pelos sexto, sétimo, oitavo e nono Fundos Europeus de Desenvolvimento (FED) em relação ao exercício de 2003 (JO C 293 de 30.11.2004, p. 315).
(10) Para mais informações sobre esta abordagem nocional, ver o ponto 7.11 do Relatório Anual do Tribunal sobre a execução do orçamento da UE relativo ao exercício de 2011.
(11) Constituem autorizações antigas por utilizar os fundos que foram autorizados há mais de cinco anos e que não foram despendidos. Constituem autorizações passivas por utilizar os fundos autorizados que não foram objeto de um contrato ou despendidos durante mais de dois anos.
(12) Artigos 118.o e 124.o do Regulamento (CE) n.o 215/2008.
(13) As demonstrações financeiras são constituídas pelo balanço, pela conta dos resultados económicos, pelo mapa dos fluxos de tesouraria, pela demonstração de variações do ativo líquido e pelo quadro dos créditos dos Fundos Europeus de Desenvolvimento.
(14) Nos termos dos artigos 2.o, 3.o e 4.o, do n.o 4 do artigo 125.o, e do artigo 134.o do regulamento financeiro aplicável ao décimo FED, a presente declaração de fiabilidade não abrange a parte dos recursos dos FED geridos pelo BEI e pelos quais este é responsável.
(15) As regras contabilísticas adotadas pelo contabilista dos FED inspiram-se nas Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público (IPSAS) emitidas pela Federação Internacional de Contabilistas ou, nos casos em que não existam, nas Normas Internacionais de Contabilidade (IAS)/Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo Conselho das Normas Internacionais de Contabilidade. Nos termos do regulamento financeiro, as demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2011 foram elaboradas com base nas regras contabilísticas adotadas pelo contabilista dos FED, que adapta os princípios da contabilidade de exercício ao ambiente específico da União Europeia, ao passo que o mapa sobre a execução dos FED continua a basear-se essencialmente nos movimentos de tesouraria.
(16) Ver artigo 122.o do Regulamento (CE) n.o 215/2008: as demonstrações financeiras devem incluir o balanço financeiro, a conta dos resultados económicos, o mapa dos fluxos de tesouraria e o quadro dos créditos do FED.
(17) Ver artigo 123.o do Regulamento (CE) n.o 215/2008: os mapas sobre a execução financeira devem incluir quadros descritivos das dotações, das autorizações e dos pagamentos.
(18) EuropeAid: 125 pagamentos a projetos e 30 pagamentos a título do apoio orçamental; DG ECHO: oito pagamentos a projetos de ajuda humanitária.
(19) Por exemplo, tipo de contrato, datas de início e final do contrato e modalidade de gestão.
(20) O corte de operações procura garantir que as receitas e as despesas estão registadas de forma completa e exata no período contabilístico correto.
(21) O Tribunal calcula a sua estimativa de erro a partir de uma amostra estatística representativa. O valor referido é a melhor estimativa (conhecida por erro mais provável). O Tribunal estima, com um grau de confiança de 95 %, que a taxa de erro na população se situe entre 2,0 % e 8,1 % (limites inferior e superior de erro, respetivamente).
(22) Os orçamentos-programas são elaborados, normalmente todos os anos, para definir um programa de trabalho e determinar os recursos necessários para o realizar. São executados pela instituição ou pelo beneficiário em causa, mas sujeitos a aprovação prévia pelo representante do país parceiro e pela Comissão.
(23) Ver igualmente o ponto 7.17 do Capítulo 7 «Relações Externas, Ajuda Externa e Alargamento» do Relatório Anual do Tribunal sobre a execução do orçamento da UE relativo ao exercício de 2011.
(24) Plano de Ação para o reforço da pirâmide de gestão e de controlo do EuropeAid, de 19 de novembro de 2010.
(25) Pp. 21, 37, 38 e 45.
(26) Relatório anual de atividades, p. 33.
(27) Relatório anual de atividades, p. 40.
(28) Sistema Comum de Informação RELEX.
(29) P. 38.
(30) P. 30.
(31) Como mencionado nas respostas da Comissão ao ponto 42 e à alínea c) do ponto 63 do Relatório Anual do Tribunal relativo ao exercício de 2010.
(32) Por exemplo, casos de faturas devolvidas aos beneficiários ou aos contratantes para correção ou de faturas pagas que incluíam despesas inelegíveis identificadas relativamente às quais será efetuada uma correção numa fatura posterior.
(33) Ponto 45 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2009 e ponto 48 do Relatório Anual relativo ao exercício de 2010.
(34) A EAI é uma unidade de uma Direção-Geral da Comissão. É gerida por um Chefe de Unidade que responde diretamente perante o Diretor-Geral. Tem por atribuição dar uma garantia independente sobre a eficácia do sistema de controlo interno, com o objetivo de melhorar as operações da Direção-Geral.
(35) Pp. 39 e 40.
(36) O SAI é uma Direção-Geral da Comissão. É chefiado pelo Auditor Interno da Comissão e responde perante o Comité de Acompanhamento da Auditoria da Comissão. Tem por atribuição dar uma garantia independente sobre a eficácia dos sistemas de controlo interno e auxiliar a Comissão formulando pareceres, aconselhamento e recomendações.
(37) P. 47.
(38) P. 46.
(39) Ver igualmente o Relatório Especial n.o 5/2012 do Tribunal «Sistema Comum de Informação RELEX (CRIS)» (http://eca.europa.eu).
(40) Ver http://ec.europa.eu/europeaid/what/economic-support/documents/guidelines_budget_support_en.pdf.
(41) Ver a Comunicação da Comissão sobre a Futura Abordagem do Apoio Orçamental da UE a Países Terceiros [COM(2011) 638 final].
(42) Artigos 11.o a 13.o.
(43) Valores líquidos do exercício de 2011.
(44) As autorizações globais dizem respeito a decisões de financiamento. As autorizações individuais dizem respeito a contratos individuais.
Fonte: Tribunal de Contas Europeu, com base em dados fornecidos pela DG DEVCO.
(45) Inclui dotações iniciais dos 8.o, 9.o e 10.o FED, cofinanciamento, juros, recursos diversos e transferências dos FED anteriores.
(46) Em percentagem dos recursos.
(47) Montantes negativos correspondentes a anulações de autorizações.
(48) As autorizações globais dizem respeito a decisões de financiamento.
(49) As autorizações individuais dizem respeito a contratos individuais.
(50) Autorizações líquidas depois das anulações. Pagamentos líquidos depois das recuperações.
Fonte: Tribunal de Contas com base nos relatórios dos FED sobre a execução financeira e nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011.
ANEXO 1
RESULTADOS DOS TESTES DAS OPERAÇÕES NO DOMÍNIO DOS FUNDOS EUROPEUS DE DESENVOLVIMENTO
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2011 |
2010 |
2009 |
2008 |
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Projetos |
Apoio orçamental |
Total |
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TAMANHO E ESTRUTURA DA AMOSTRA |
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Total das autorizações |
27 |
3 |
30 |
30 |
50 |
45 |
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Total das operações (das quais): |
133 |
30 |
163 |
165 |
170 |
170 |
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Adiantamentos |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
40 |
|||
Pagamentos intermédios/finais |
133 |
30 |
163 |
165 |
170 |
130 |
|||
Proporção (número) de operações: |
|||||||||
Não afetadas por erros |
65 % |
(86) |
77 % |
(23) |
67 % |
(109) |
73 % |
78 % |
76 % |
Afetadas por um ou mais erros |
35 % |
(47) |
23 % |
(7) |
33 % |
(54) |
27 % |
22 % |
24 % |
Análise das operações afetadas por erros |
|||||||||
Análise por tipo de erro |
|||||||||
Erros não quantificáveis: |
38 % |
(18) |
100 % |
(7) |
46 % |
(25) |
49 % |
65 % |
61 % |
Erros quantificáveis: |
62 % |
(29) |
0 % |
(0) |
54 % |
(29) |
51 % |
35 % |
39 % |
Eligibilidade |
52 % |
(15) |
0 % |
(0) |
52 % |
(15) |
70 % |
23 % |
44 % |
Realidade das operações |
38 % |
(11) |
0 % |
(0) |
38 % |
(11) |
17 % |
23 % |
38 % |
Exatidão |
10 % |
(3) |
0 % |
(0) |
10 % |
(3) |
13 % |
54 % |
19 % |
IMPACTO ESTIMADO DOS ERROS QUANTIFICÁVEIS |
|||||||||
Taxa de erro mais provável |
5,1 % |
|
|
|
|||||
Limite superior de erro |
8,1 % |
|
|
|
|||||
Limite inferior de erro |
2,0 % |
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(1) Para conhecer melhor a situação em domínios com perfis de risco diferentes dentro do grupo de políticas, a amostra foi dividida em segmentos.
(2) Os valores indicados entre parênteses representam o número real de operações.
ANEXO 2
RESULTADOS DO EXAME DOS SISTEMAS NO DOMÍNIO DOS FUNDOS EUROPEUS DE DESENVOLVIMENTO E DA AJUDA AO DESENVOLVIMENTO A CARGO DO ORÇAMENTO GERAL
Avaliação dos sistemas examinados
Sistema em causa |
Controlos ex ante |
Acompanhamento e supervisão |
Auditorias externas |
Auditorias internas |
Avaliação global |
Sistemas centrais do EuropeAid |
Parcialmente eficaz |
Eficaz |
Eficaz |
Parcialmente eficaz |
Parcialmente eficaz |
Delegações |
Parcialmente eficaz |
Parcialmente eficaz |
Parcialmente eficaz |
N/A |
Parcialmente eficaz |
ANEXO 3
SEGUIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES ANTERIORES NO ÂMBITO DOS FUNDOS EUROPEUS DE DESENVOLVIMENTO
Exercício |
Recomendação do Tribunal |
Análise do Tribunal aos progressos realizados |
Resposta da Comissão |
2009 |
No contexto do exame previsto da sua estratégia global de controlo, o EuropeAid deverá elaborar um indicador-chave relativo ao impacto financeiro estimado dos erros residuais após a realização de todos os controlos ex ante e ex post, baseado por exemplo num exame de uma amostra estatística representativa dos projetos encerrados; (Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, alínea a) do ponto 54). |
O EuropeAid adotou uma metodologia para estimar a taxa de erro residual e contratou um gabinete de auditoria externo para realizar esses trabalhos. Os resultados do primeiro exercício deverão estar disponíveis para ser incluídos no relatório anual de atividades do EuropeAid relativo a 2012. |
A execução desta recomendação está em curso. O trabalho da Comissão está no bom caminho no que se refere ao estabelecimento da taxa de erro residual para a carteira do EuropeAid. |
No âmbito desse exame, o EuropeAid deverá avaliar a relação custo-eficácia dos vários controlos, nomeadamente do sistema de controlo ex post das operações (Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, alínea b) do ponto 54). |
Nas suas respostas ao Relatório Anual relativo ao exercício de 2010, a Comissão afirmou ter dado início aos trabalhos sobre a relação custo-eficácia dos controlos em 2010. Estes trabalhos serão revistos e relançados em 2011/2012, no contexto do resultado final da revisão em curso do Regulamento Financeiro. Registaram-se poucos progressos em 2011. |
A execução desta recomendação está em curso. Registaram-se efetivamente progressos em 2011 no domínio dos custos e benefícios dos controlos, como indicado no RAA de 2011, que fornece informações sobre os custos de muitos controlos internos (por exemplo, auditorias, formação, controlos ex post) e aponta novas e inovadoras formas de medição dos benefícios, tais como indicadores-chave de desempenho extraídos dos dados CRIS, e testes pré- e pós-formação. A análise custos-benefícios levou, por exemplo, à suspensão dos controlos ex post das operações em 2012. |
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O EuropeAid deverá finalizar e divulgar o conjunto de instrumentos de gestão financeira que visa lutar contra o risco inerente de erros, que é elevado ao nível das organizações responsáveis pela gestão, dos contratantes e dos beneficiários, a fim de garantir um conhecimento adequado das regras de gestão financeira e de elegibilidade (Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, alínea c) do ponto 54). |
O Guia Básico de Gestão Financeira foi finalizado e divulgado no início de 2011. |
A Comissão considera que esta recomendação foi plenamente executada. |
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O EuropeAid deverá prosseguir os seus esforços para assegurar que as delegações registam os respetivos dados no sistema CRIS-Audit de forma completa e em tempo oportuno (Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, alínea d) do ponto 54). |
A qualidade dos dados do CRIS continua a ser fonte de preocupações. O EuropeAid afirmou ter intenção de recomeçar os seus esforços em 2012. |
A execução desta recomendação está em curso. A Comissão partilha a preocupação do Tribunal com a continuação do melhoramento da qualidade dos dados do CRIS. O EuropeAid irá relançar os seus esforços para melhorar a qualidade dos dados CRIS em 2012. |
|
2009 |
A conceção do sistema CRIS-Audit deverá ser alterada de forma a fornecer informações sobre os montantes das despesas finais inelegíveis e das correções financeiras efetuadas após a conclusão do processo de validação das constatações de auditoria com a entidade auditada (Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, alínea e) do ponto 54). |
Como indicado na resposta da Comissão ao Relatório Anual do Tribunal relativo ao exercício de 2010, os módulos do sistema de tratamento das conclusões de auditoria e de emissão de ordens de cobrança do CRIS foram interligados em 2011. Trata-se de uma melhoria significativa, mas que ainda não oferece informações completas sobre os resultados e o seguimento dado às auditorias. O módulo CRIS-Audit não fornece informações sobre os montantes considerados inelegíveis pelo EuropeAid após o procedimento contraditório com os beneficiários, incluindo no que toca aos montantes que os auditores consideraram necessitar de uma análise mais aprofundada por parte do EuropeAid. |
O módulo de auditoria do CRIS foi mais concebido para planificar e registar os resultados das auditorias externas do que para registar o seguimento das auditorias efetuadas pela Comissão. No entanto, a Comissão gostaria de poder desenvolver esta funcionalidade a médio prazo, se os recursos o permitirem. |
O EuropeAid deve assegurar que as condições específicas para o desembolso das parcelas variáveis baseadas no desempenho definam claramente os indicadores, os objetivos, os métodos de cálculo e as fontes de verificação (Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, alínea a) do ponto 55). |
Esta recomendação foi totalmente aplicada. |
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O EuropeAid deve garantir que os relatórios das delegações forneçam uma demonstração estruturada e formalizada dos progressos realizados ao nível da gestão das finanças públicas, definindo claramente os critérios com base nos quais os progressos devem ser avaliados (isto é, os resultados que o governo beneficiário deve obter durante o período em questão), os progressos realizados e as razões pelas quais o programa de reforma não pôde ser executado como previsto (Relatório Anual relativo ao exercício de 2009, alínea b) do ponto 55). |
A qualidade da avaliação do critério geral de elegibilidade em matéria de GFP melhorou desde a introdução, em 2010, do novo formato para a elaboração, pelas delegações, dos Relatórios Anuais de Acompanhamento da GFP. No entanto, o Tribunal continuou a detetar casos em 2011 em que esta avaliação não foi suficientemente estruturada e formalizada, uma vez que os progressos realizados em matéria de GFP não foram comparados com os objetivos ou as metas definidos para o período de referência. |
A Comissão considera que esta recomendação foi plenamente executada. Não obstante, continuarão a ser envidados esforços para melhorar o quadro de desempenho do apoio orçamental, nomeadamente no âmbito da revisão das orientações sobre o apoio orçamental a publicar em 2012. |