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Document 52001PC0811
Proposal for a Directive of the European Parliament and of the Council on the approximation of the laws of the Member States relating to the type-approval of mirrors and supplementary systems for indirect vision and of vehicles equipped with these devices and amending Directive 70/156/EEC
Proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à homologação de espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta e de veículos equipados com estes dispositivos e que altera a Directiva 70/156/CEE
Proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à homologação de espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta e de veículos equipados com estes dispositivos e que altera a Directiva 70/156/CEE
/* COM/2001/0811 final - COD 2001/0317 */
JO C 126E de 28.5.2002, p. 225–262
(ES, DA, DE, EL, EN, FR, IT, NL, PT, FI, SV)
Proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à homologação de espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta e de veículos equipados com estes dispositivos e que altera a Directiva 70/156/CEE /* COM/2001/0811 final - COD 2001/0317 */
Jornal Oficial nº 126 E de 28/05/2002 p. 0225 - 0262
Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à homologação de espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta e de veículos equipados com estes dispositivos e que altera a Directiva 70/156/CEE (apresentada pela Comissão) EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 1. Objectivo da proposta A proposta visa melhorar a segurança dos utentes das vias rodoviárias através da alteração dos requisitos de fabrico de certos componentes e da introdução de novas tecnologias, a fim de aumentar o campo de visão indirecta dos condutores de veículos a motor das categorias M (veículos destinados ao transporte de passageiros) e N (veículos destinados ao transporte de mercadorias) e de reduzir os ângulos mortos que se formam nas áreas imediatamente adjacentes ao contorno dos veículos. 2. Base jurídica As medidas são propostas com base no artigo 95.º do Tratado CE. As medidas fazem parte do sistema de homologação europeu, e o seu cumprimento tornar-se-á obrigatório para as novas homologações emitidas pelas entidades nacionais competentes, após um período de transição definido. O texto é relevante para efeitos do Acordo EEE. 3. Historial Um grande número de acidentes rodoviários são causados por condutores de veículos que não se aperceberam de que outros utentes das vias rodoviárias se encontram muito próximos ou ao lado dos seus veículos. Estes acidentes estão normalmente relacionados com manobras de mudança de direcção em cruzamentos, bifurcações ou rotundas, quando os condutores não conseguem detectar outros utentes das vias rodoviárias nos ângulos mortos que se formam na área imediatamente adjacente ao contorno dos veículos. Em caso de envolvimento de veículos de maiores dimensões, como camiões ou autocarros, esses acidentes resultam frequentemente em feridos graves ou mesmo em morte dos utentes vulneráveis das vias rodoviárias, tais como peões, ciclistas ou condutores de veículos de duas rodas de menores dimensões. 4. Envolvimento das Partes Interessadas A Comissão discutiu com os Estados-Membros, com o sector e com outras partes interessadas quais as possibilidades de reduzir os riscos, requerendo-se a instalação de espelhos retrovisores ou sistemas alternativos com dispositivos específicos para reduzir os ângulos mortos em torno dos veículos. Na sequência de um acordo geral no âmbito do seu Grupo de Trabalhos Veículos a Motor, os serviços da Comissão criaram um grupo de peritos ad-hoc com o objectivo de melhorar o quadro legislativo existente no tocante aos espelhos retrovisores. Em três reuniões, realizadas em Maio, Julho e Setembro de 2001, o grupo elaborou um documento que propõe melhoramentos significativos à situação actual, tendo em conta o desenvolvimento técnico registado desde a última alteração da Directiva 71/127/CEE relativa a espelhos retrovisores. A maioria dos peritos apoia a proposta. 5. Base e conteúdo da proposta Se bem que a estrutura original da Directiva 71/127/CEE tenha sido mantida na medida do possível, o seu conteúdo foi significativamente alterado. Propõe-se, por conseguinte, que a Directiva 71/127/CEE e as respectivas alterações sejam revogadas, substituindo-as pela presente directiva. Este procedimento inscreve-se na linha do "acordo interinstitucional sobre as directrizes comuns em matéria de qualidade de redacção da legislação comunitária", que requer a revogação das disposições e dos actos legislativos obsoletos. Estão previstas as seguintes alterações fundamentais da Directiva 71/127/CEE: - a aplicação da directiva torna-se obrigatória para todas as categorias de veículos, em vez de ter carácter voluntário no âmbito do sistema de homologação de veículos comerciais ligeiros e pesados. Esta medida visa harmonizar os requisitos em vigor na Comunidade e evitar soluções nacionais divergentes; - serão montados espelhos suplementares em determinados veículos (espelhos frontais nos camiões, espelhos retrovisores exteriores do lado do passageiro nos veículos de passageiros, espelhos asféricos nos veículos das categorias M1 e N1) para ampliar o campo de visão indirecta; - determinadas características dos espelhos (por exemplo, a superfície de curvatura é agora de 1 200 mm, em vez de 1 800 mm, para os espelhos retrovisores principais) são modificadas, com base no progresso técnico, para aumentar o campo de visão indirecta; - certos espelhos podem ser substituídos por outros sistemas para visão indirecta, como sejam sistemas de câmaras/ monitores; - as disposições relativas aos procedimentos de homologação e aos procedimentos relativos à conformidade da produção, inicialmente abrangidas pela Directiva 71/127/CEE, passam agora a ser integradas na Directiva 70/156/CEE, com a última redacção que lhe foi dada, e não serão incluídas, por conseguinte, na presente directiva. 6. Conclusões A presente proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho introduzirá requisitos obrigatórios e harmonizados para a homologação de espelhos e sistemas para visão indirecta destinados aos veículos a motor das categorias M (veículos destinados ao transporte de passageiros) e N (veículos destinados ao transporte de mercadorias) na UE. 2001/0317 (COD) Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à homologação de espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta e de veículos equipados com estes dispositivos e que altera a Directiva 70/156/CEE (Texto relevante para efeitos do EEE) O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, e, nomeadamente, o seu artigo 95.º, Tendo em conta a proposta da Comissão [1], [1] JO.... Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social [2], [2] JO.... Deliberando nos termos do procedimento previsto no artigo 251.º do Tratado [3], [3] JO.... Considerando o seguinte: (1) A Directiva 71/127/CEE do Conselho, de 1 de Março de 1971, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos espelhos retrovisores dos veículos a motor [4], foi adoptada como uma das directivas específicas que regulamentam o procedimento de homologação CE, instituído pela Directiva 70/156/CEE do Conselho, de 6 de Fevereiro de 1970, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à homologação dos veículos a motor e seus reboques [5]. Por conseguinte, as disposições constantes da Directiva 70/156/CEE relativas aos sistemas dos veículos, às componentes e unidades técnicas separadas aplicam-se à Directiva 71/127/CEE; [4] JO L 68 de 22.3.1971, p. 1. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva 88/321/CEE da Comissão (JO L 147 de 14.6.1988, p. 77). [5] JO L 42 de 23.2.1970, p. 1. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva 2001/92/CE da Comissão (JO L 291 de 8.11.2001, p. 24) (2) As disposições em vigor, em particular no caso das categorias N2 e N3, demonstraram ser inadequadas relativamente ao campo de visão lateral exterior para o lado e para a retaguarda do veículo. Para corrigir esta deficiência, é necessário requerer o alargamento do campo de visão; (3) No caso das categorias N2 e N3, as disposições em vigor demonstraram também ser inadequadas relativamente ao campo de visão frontal do veículo. Por conseguinte, é necessário requerer a instalação de dispositivos que permitam a observação da área em frente do veículo; (4) À luz da experiência adquirida e tendo em conta o progresso tecnológico alcançado, é possível, presentemente, alargar o âmbito de aplicação de certos requisitos da Directiva 71/127/CEE para melhorar a segurança rodoviária e para permitir que a utilização de espelhos seja complementada por outras tecnologias; (5) Tendo em conta a natureza e o número de alterações que é necessário introduzir nos requisitos actualmente em vigor, é aconselhável substituir a Directiva 71/127/CEE pela presente directiva. Uma vez que os procedimentos relativos à homologação e à conformidade da produção são agora previstos pela Directiva 70/156/CEE, não é necessário repeti-los na presente directiva; (6) Os anexos da Directiva 70/156/CEE do Conselho devem ser alterados em conformidade, ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA: Artigo 1.º Para efeitos da presente directiva, "veículo" designa qualquer veículo a motor conforme com a definição contida na parte A do anexo II da Directiva 70/156/CEE. Artigo 2.º 1. Com efeito a partir de [18 meses após a adopção], os Estados-Membros não poderão, por razões relacionadas com espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta: - recusar a concessão de uma homologação CE, nem de uma homologação de âmbito nacional a um veículo, espelho ou sistema suplementar para visão indirecta; - proibir a matrícula, venda, nem a entrada em circulação de veículos, espelhos ou sistemas suplementares para visão indirecta, se os veículos, espelhos ou sistemas suplementares para visão indirecta em causa estiverem conformes com as disposições constantes da presente directiva. 2. Com efeito a partir de [6 meses depois], os Estados-Membros recusarão a concessão de uma homologação CE ou de âmbito nacional a um novo modelo de veículo, a um novo tipo de espelho ou sistema suplementar para visão indirecta, por razões relacionadas com espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta, se os requisitos constantes da presente directiva não forem cumpridos. 3. Com efeito a partir de [12 meses depois], os Estados-Membros, por razões relacionadas com espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta, proibirão a venda, a matrícula ou a entrada em circulação de veículos, espelhos ou sistemas suplementares para visão indirecta, se os veículos, espelhos ou sistemas suplementares para visão indirecta em causa não estiverem conformes com os requisitos constantes da presente directiva. 4. Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 2 e 3 anteriores, para efeitos de peças de substituição, os Estados-Membros continuarão a conceder a homologação CE e a autorizar a venda e a entrada em circulação de componentes ou unidades técnicas separadas destinadas à utilização em modelos de veículos que foram homologados antes de [24 meses após a adopção], nos termos da Directiva 71/127/CEE e, se aplicável, a conceder prorrogações subsequentes dessas homologações. Artigo 3.º No prazo de quatro anos, a partir da data referida no n.º 3 do artigo 2.º, a Comissão realizará um estudo aprofundado para verificar se as alterações introduzidas pela presente directiva têm um efeito positivo na segurança rodoviária, particularmente no tocante aos peões, ciclistas e outros utentes vulneráveis das vias rodoviárias. Com base nas conclusões do estudo, a Comissão proporá, caso necessário, medidas legislativas suplementares para aperfeiçoar o campo de visão indirecta. Artigo 4.º A Directiva 70/156/CEE é alterada do seguinte modo: (1) O anexo I é completado com os seguintes pontos: 9.9.8. Sistemas para visão indirecta 9.9.8.1. tipo e características (tais como descrição completa do sistema, ângulo de detecção (º), distância de detecção (mm), contraste, amplitude da luminância, correcção dos reflexos, tipo de visualização (preto e branco/ cor), frequência de repetição de imagem, amplitude da luminância do monitor); 9.9.8.2. desenhos suficientemente pormenorizados para identificarem o sistema completo, incluindo requisitos de instalação; a posição da marca de homologação CE tem de ser indicada nos desenhos. (2) O anexo III é completado com os seguintes pontos: 9.9.8. Sistemas para visão indirecta 9.9.8.1. tipo e características (tais como uma descrição completa do sistema, ângulo de detecção (º) distância de detecção (mm), contraste, amplitude da luminância, correcção dos reflexos, tipo de visualização (preto e branco/ cor), frequência de repetição de imagem, amplitude da luminância do monitor); 9.9.8.2. desenhos suficientemente pormenorizados para identificarem o sistema completo, incluindo requisitos de instalação; a posição da marca de homologação CE tem de ser indicada nos desenhos. (3) No ponto 8 da parte I do anexo IV, a expressão "visibilidade para a retaguarda" é substituída pela expressão "espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta". (4) No ponto 8 da parte II do anexo IV, a expressão "visibilidade para a retaguarda" é substituída pela expressão "espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta". (5) No ponto 8 dos apêndices 1, e 2 do anexo XI, a expressão "visibilidade para a retaguarda" é substituída pela expressão "espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta". Artigo 5.º 1. Os Estados-Membros adoptarão e publicarão as disposições necessárias para darem cumprimento à presente directiva, antes de [9 meses após a sua adopção]. Deste facto informarão de imediato a Comissão. 2. Quando os Estados-Membros adoptarem tais disposições, estas deverão incluir uma referência à presente directiva ou ser acompanhadas dessa referência, aquando da sua publicação oficial. As modalidades dessa referência serão adoptadas pelos Estados-Membros. 3. Os Estados-Membros comunicarão à Comissão o texto das principais disposições de direito nacional que adoptarem no domínio regulamentado pela presente directiva. Artigo 6.º A Directiva 71/127/CEE é revogada com efeitos a partir de [24 meses após a adopção]. Quaisquer referências à directiva revogada serão entendidas como referências à presente directiva e serão lidas em correlação com o quadro contido no anexo IV. Artigo 7.º A presente directiva entra em vigor no terceiro dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial das Comunidades Europeias. Artigo 8.º Os Estados-Membros são os destinatários da presente directiva. Feito em Bruxelas, em... de .... Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho, O Presidente O Presidente ANEXOS ANEXO I DEFINIÇÕES 1. Sistemas para visão indirecta designam dispositivos para observar a área de circulação de trânsito adjacente ao veículo que não possa ser observada por visão directa. Podem ser espelhos convencionais ou sistemas suplementares susceptíveis de transmitir informação sobre o campo de visão indirecta ao condutor. 2. Tipos de sistema para visão indirecta designam dispositivos que não diferem entre si quanto às seguintes características fundamentais: - concepção, forma ou materiais do sistema, incluindo a sua forma de fixação à carroçaria; - no caso de espelhos, as dimensões e raios de curvatura da superfície reflectora do espelho; - no caso de sistemas suplementares, a distância de detecção e a amplitude de visão. 3. Sistema de tipo espelho para visão indirecta designa um sistema como definido no ponto 1 em que o campo de visão é obtido por meio de um espelho, conforme definido no n.º 6. 4. Sistema de tipo câmara-monitor para visão indirecta designa um sistema como definido no ponto 1, em que o campo de visão é obtido através de uma combinação câmara-monitor, conforme estabelecido nos n.ºs 23 e 24. 5. Sistema alternativo para visão indirecta designa um sistema como definido no ponto 1 em que o campo de visão não é obtido por meio de um sistema de tipo espelho para visão indirecta ou por um sistema de tipo câmara-monitor para visão indirecta. 6. Espelho designa qualquer dispositivo, excluindo sistemas ópticos complexos, como periscópios, que se destine a proporcionar uma visibilidade clara para a retaguarda e para os lados do veículo dentro dos limites dos campos de visão definidos no ponto 5 do anexo III. 7. Espelho interior designa um dispositivo como definido no ponto 1, que se destina a ser instalado no interior do habitáculo de um veículo. 8. Espelho exterior designa um dispositivo como definido no ponto 1 que pode ser montado na superfície exterior do veículo. 9. Sistema de vigilância designa um espelho diferente dos dispositivos do tipo definido no ponto 6 que pode ser instalado no interior ou no exterior do veículo para assegurar outros campos de visão além dos descritos no ponto 5 do anexo III. 10. Classe de espelho designa o conjunto de todos os dispositivos que tenham em comum uma ou mais características ou funções. A classificação é a seguinte: - Classe I: "espelho retrovisor interior", que permite obter o campo de visão definido no ponto 5.1. do anexo III. - Classe II e III: "espelho retrovisor exterior principal", que permite obter os campos de visão definidos nos pontos 5.2. e 5.3. do anexo III. - Classe IV: "espelho exterior de grande ângulo", que permite obter o campo de visão definido no ponto 5.4. do anexo III. - Classe V: "espelho exterior de arrumação", que permite obter o campo de visão definido no ponto 5.5. do anexo III. - Classe VI: "espelho frontal", que permite obter o campo de visão definido no ponto 5.6. do anexo III. 11. r designa a média dos raios de curvatura medidos sobre a superfície reflectora segundo o método descrito no ponto 2 do apêndice 1 do presente anexo. 12. Raios de curvatura principais num ponto da superfície reflectora (ri) designam os valores, obtidos com a ajuda da aparelhagem definida no apêndice 1, medidos sobre o arco da superfície reflectora que passa pelo centro desta superfície e paralelo ao segmento b, como definido no ponto 2.2.1. do anexo II, e sobre o arco perpendicular a este segmento. 13. Raio de curvatura num ponto da superfície reflectora (rp) designa a média aritmética dos raios de curvatura principais ri e ri', ou seja: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> 14. Superfície esférica designa uma superfície que tem um raio constante e igual em todas as direcções. 15. Superfície asférica designa uma superfície que tem um raio constante apenas num dos planos. 16. Espelhos asféricos designam espelhos que incluem uma parte esférica e outra asférica e em que a transição da superfície reflectora da parte esférica para a parte asférica tem de estar marcada. A curvatura do eixo principal do espelho é definida, no sistema de coordenadas x/y, pelo raio da calota esférica principal através da fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> R: raio nominal na parte esférica k: constante da variação de curvatura a: constante da dimensão esférica da calota esférica principal 17. Centro da superfície reflectora designa o centro da área visível da superfície reflectora. 18. Raio de curvatura das partes constituintes do espelho designa o raio 'c' do arco do círculo que mais se aproxima da forma arredondada da parte considerada. 19. Pontos oculares do condutor designam dois pontos afastados 65 mm um do outro, situados verticalmente 635 mm acima do ponto R relativo ao lugar do condutor, conforme definido no apêndice 2 do presente anexo. A recta que os une é perpendicular ao plano vertical, longitudinal e médio do veículo. O ponto médio do segmento que tem por extremidades os dois pontos oculares está situado num plano vertical longitudinal que deve passar pelo centro do lugar sentado do condutor, tal como definido pelo construtor do veículo. 20. Visão ambinocular designa a totalidade do campo de visão obtido por sobreposição dos campos monoculares do olho direito e do olho esquerdo (ver figura 1, em baixo). >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> 21. Modelo de veículo no que respeita aos espelhos designa veículos a motor que não apresentem diferenças entre si quanto às seguintes características essenciais: 21.1 características da carroçaria que reduzam o campo de visão; 21.2 coordenadas do ponto R; 21.3 posições prescritas e tipos de espelhos obrigatórios e facultativos (se instalados). 22. Veículos das categorias M1, M2, M3, N1, N2 e N3 designam os veículos definidos na parte A do anexo II da Directiva 70/156/CEE. 23. Câmara designa um dispositivo que transmite uma imagem do mundo exterior, por meio de uma lente, a um detector electrónico fotossensível, que, depois, converte essa imagem num sinal de vídeo normalizado. 24. Monitor designa um dispositivo que converte um sinal de vídeo normalizado em imagens transmitidas no espectro visível. 25. Detecção designa a capacidade de distinguir um objecto do fundo/meio envolvente a uma determinada distância. 26. Contraste designa a diferença de brilho entre um objecto e o fundo/ meio imediatamente envolvente e que permite distinguir esse objecto do fundo/meio envolvente. 27. Resolução designa o mais pequeno pormenor susceptível de ser diferenciado por um sistema perceptual; isto é, de ser percepcionado separadamente do conjunto maior. A resolução do olho humano é indicada como "acuidade visual". 28. Objecto crítico designa um objecto circular com um diâmetro D0 = 0,8 m [6] [6] Um sistema para visão indirecta destina-se a detectar os utentes das vias rodoviários considerados relevantes. A relevância de um utente das vias rodoviárias é definida pela sua posição e (potencial) velocidade. De modo mais ou menos proporcional à velocidade do peão/ciclista/condutor de ciclomotor, as dimensões destes utentes aumentam também. Para efeitos de detecção, um condutor de um ciclomotor (D = 0,8) a 40 m de distância seria idêntico a um peão (D = 0,5) à distancia de 25 m. Tendo em conta as velocidades, o condutor do ciclomotor seria seleccionado como o critério para tamanho de detecção; por essa razão, um objecto com a dimensão de 0,8 m será utilizado para determinar o comportamento funcional de detecção. 29. Percepção crítica designa o nível de percepção que o olho humano é geralmente capaz de atingir em condições diversas. Para as condições de tráfego, o valor-limite para a percepção crítica é de 8 minutos de arco de ângulo visual. 30. Campo de visão designa a secção do espaço tridimensional em que um objecto crítico pode ser observado e transmitido pelo sistema para visão indirecta. Tem como base a visão ao nível do solo proporcionada por um sistema e poderá, eventualmente, ser limitada com base na distância de detecção máxima do sistema. 31. Distância de detecção designa a distância medida a nível do solo entre a projecção do ponto de referência da observação e o ponto extremo em que um objecto crítico pode a custo ser percepcionado (em que é dificilmente atingido o valor-limite de percepção crítica). 32. Campo de visão crítico designa a área em que um objecto crítico tem de ser detectado por meio de um sistema para visão indirecta e é definido por um ângulo e uma ou mais distâncias de detecção. 33. Ponto de observação de referência designa o ponto ao nível do solo definido pela projecção da linha que passa pelos pontos oculares do condutor e uma linha 20 cm para o exterior do veículo paralela ao plano vertical, longitudinal e médio do veículo. 34. Espectro visível designa luz com comprimentos de onda situados dentro dos limites perceptuais da visão humana: 380-780 nm. 35. Transmissão não-interpretativa designa a transmissão de uma imagem no espectro visível do campo de visão (por exemplo, uma representação) sem que da imagem se tirem conclusões por meio de um sistema de processamento. Apêndice 1 do Anexo I PROCESSO DE DETERMINAÇÃO DO RAIO DE CURVATURA 'r' DA SUPERFÍCIE REFLECTORA DE UM ESPELHO 1. MEDIÇÃO 1.1. Equipamento É utilizado um 'esferómetro' semelhante ao representado na figura 2 com as distâncias indicadas entre a ponta do apalpador do instrumento de medição e os pés fixos da barra. 1.2. Pontos de medição 1.2.1. A medição dos raios principais de curvatura será efectuada em três pontos situados tão próximo quanto possível de um terço, de metade e de dois terços do arco da superfície reflectora que passa pelo centro dessa superfície e é paralelo ao segmento b, ou do arco que passa pelo centro da superfície reflectora e que lhe é perpendicular, se este último arco for o mais longo. 1.2.2. Todavia, se as dimensões da superfície reflectora tornarem impossível a obtenção das medições nas direcções definidas no ponto 12 do presente anexo, os serviços técnicos responsáveis pelos ensaios podem proceder a medições nesse ponto em duas direcções perpendiculares, tão próximas quanto possível das prescritas acima. 2. CÁLCULO DO RAIO DE CURVATURA 'r' 'r', expresso em milímetros, é calculado pela fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: rp1 = raio de curvatura do primeiro ponto de medição; rp2 = raio de curvatura do segundo ponto de medição; rp3 = raio de curvatura do terceiro ponto de medição. >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> // >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 2: esferómetro Apêndice 2 do Anexo I PROCEDIMENTO A SEGUIR PARA DETERMINAR O PONTO H E VERIFICAR A POSIÇÃO RELATIVA DOS PONTOS R E H Aplicam-se as partes pertinentes do anexo III da Directiva 77/649/CEE. ANEXO II ESPECIFICAÇÕES DE FABRICO E ENSAIOS REQUERIDOS PARA HOMOLOGAÇÃO CE DE ESPELHOS E SISTEMAS SUPLEMENTARES PARA VISÃO INDIRECTA A espelhos 1. REQUISITOS GERAIS 1.1. Todos os espelhos devem ser reguláveis. 1.2. O contorno da superfície reflectora deve ser envolvido por uma caixa de protecção (suporte, etc.) que, no seu perímetro, deve ter um valor 'c' superior ou igual a 2,5 mm em todos os pontos e em todas as direcções. Se a superfície reflectora ultrapassar a caixa de protecção, o raio de curvatura 'c' ao longo da parte do perímetro que ultrapassa a caixa de protecção deve ser igual ou superior a 2,5 mm, devendo a superfície reflectora entrar na caixa de protecção sob uma força de 50 Newtons aplicada no ponto mais saliente em relação à caixa de protecção, numa direcção horizontal e aproximadamente paralela ao plano longitudinal médio do veículo. 1.3. Com o espelho montado numa superfície plana, todas as suas partes, em todas as posições de regulação do dispositivo, assim como as partes que continuem ligadas ao suporte depois do ensaio previsto no ponto 4.2., e que sejam susceptíveis de serem contactadas em condição estática por uma esfera, quer de 165 mm de diâmetro para os espelhos interiores, quer de 100 mm de diâmetro para os espelhos exteriores, devem ter um raio de curvatura 'c' de, pelo menos, 2,5 mm. 1.3.1. Os bordos dos furos de fixação ou das reentrâncias cujo diâmetro ou maior diagonal seja inferior a 12 mm não necessitam de cumprir os critérios relativos ao raio previstos no ponto 1.3., desde que sejam embotados. 1.4. O dispositivo de fixação dos espelhos ao veículo deve ser concebido de tal forma que um cilindro de 70 mm de raio e cujo eixo seja o eixo, ou um dos eixos, de rotação que asseguram a retracção do dispositivo do espelho na direcção considerada em caso de colisão, corte, pelo menos, parcialmente a superfície de fixação do dispositivo. 1.5. As partes dos espelhos exteriores referidos nos pontos 1.2. e 1.3. fabricadas com material cuja dureza Shore A seja inferior ou igual a 60 não necessitam de cumprir as disposições aplicáveis. 1.6. No caso de partes de espelhos interiores fabricadas com material cuja dureza Shore A seja inferior a 50 e montadas sobre suportes rígidos, os requisitos previstos nos pontos 1.2 e 1.3 só são aplicáveis aos respectivos suportes. 2. DIMENSÕES 2.1. Espelhos retrovisores interiores (classe I) As dimensões da superfície reflectora devem ser tais que nela seja possível inscrever um rectângulo com um lado igual a 40 mm e o outro igual a 'a' mm de comprimento, sendo >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> e r o raio de curvatura. 2.2. Espelhos retrovisores exteriores principais (classes II e III) 2.2.1. As dimensões da superfície reflectora devem ser tais que nela se possa inscrever: - um rectângulo com 40 mm de altura e em que o comprimento da base, medida em milímetros, tenha o valor de 'a'; - um segmento paralelo à altura do rectângulo e cujo comprimento, expresso em milímetros, tenha o valor de 'b'. 2.2.2. Os valores mínimos de 'a' e 'b' são dados pelo quadro seguinte: >POSIÇÃO NUMA TABELA> 2.3. Espelhos exteriores 'de grande ângulo' (classe IV) A superfície reflectora deve ser de contorno simples e de dimensões tais que a sua utilização permita, se necessário em conjunção com um espelho exterior da classe II, obter o campo de visão descrito no ponto 5.4. do anexo III. 2.4. Espelhos exteriores 'de arrumação' (classe V) A superfície reflectora deve ser de contorno simples e de dimensões tais que a sua utilização permita obter o campo de visão prescrito no ponto 5.5. do anexo III. 2.5. Espelhos frontais (Classe VI) A superfície reflectora deve ser de contorno simples e de dimensões tais que a sua utilização permita obter o campo de visão descrito no ponto 5.6. do anexo III. 3. SUPERFÍCIE REFLECTORA E COEFICIENTES DE REFLEXÃO 3.1 A superfície reflectora de um espelho deve ser plana ou esférico-convexa. Os espelhos retrovisores exteriores principais (classes II e III) dos veículos das categorias M1 e N1 têm de ser equipados com uma parte asférica suplementar. Para todas as outras categorias de veículos, pode ser adicionada uma parte asférica aos espelhos retrovisores exteriores principais. 3.2. Desvios entre os raios de curvatura dos espelhos 3.2.1. A diferença entre ri ou r'i e rp em cada ponto de referência não deve exceder 0,15 r. 3.2.2. A diferença entre cada um dos raios de curvatura (rp1, rp2, e rp3) e r não deve exceder 0,15 r. 3.2.3. Quando r for maior ou igual a 3 000 mm, o valor 0,15 r que figura nos pontos 3.2.1. e 3.2.2. será substituído por 0,25 r. 3.3. Requisitos relativos às partes dos espelhos asféricos 3.3.1. Os espelhos asféricos devem ter as dimensões e a configuração adequadas para fornecerem informações úteis ao condutor. Isto significaria, em regra, uma largura mínima de 30 mm em determinado ponto. A largura máxima não excederá um terço da largura total da superfície de reflexão. 3.3.2 Para os veículos das categorias M1 e N1, são autorizadas partes asféricas como suplemento, desde que o espelho retrovisor exterior principal esteja em conformidade com os requisitos do campo de visão indirecta. 3.3.3. Os requisitos relativos ao campo de visão deverão ser cumpridos sem ter em consideração qualquer superfície reflectora asférica. 3.3.4. O raio de curvatura ri da parte asférica não deverá ser inferior a 150 mm. 3.3.5. Os pontos 3.2.1 a 3.2.3 e 3.4.1 a 3.4.3 só são válidos relativamente às partes esféricas dos espelhos. 3.4. O valor de 'r' não deve ser inferior a: 3.4.1. 1 200 mm para espelhos retrovisores interiores (classe I); 3.4.2. 1 200 mm para os espelhos retrovisores exteriores principais das classes II e III; 3.4.3. 300 mm para os espelhos exteriores 'de grande ângulo' (classe IV) e para os espelhos exteriores 'de arrumação' (classe V); 3.4.4 200 mm para os espelhos frontais (classe VI). 3.5. O valor do coeficiente de reflexão normal, determinado segundo o método descrito no apêndice 1 ao presente anexo, não deve ser inferior a 40 %. No caso de superfícies reflectoras com um grau de reflexão regulável, a posição de 'dia' deve permitir reconhecer as cores dos sinais utilizados no trânsito rodoviário. O valor do coeficiente de reflexão normal na posição 'noite' não deve ser inferior a 4 %. 3.6. A superfície reflectora deve conservar as características prescritas no ponto 3.5., apesar de uma exposição prolongada às intempéries em condições normais de utilização. 4. ENSAIOS 4.1 Os espelhos serão submetidos aos ensaios descritos no ponto 4.2. 4.1.1 O ensaio previsto no ponto 4.2. não será requerido no caso de um espelho exterior em que nenhuma das partes, em todas as posições de regulação possíveis, esteja situada a menos de 2 m do solo com o veículo com a carga correspondente ao seu peso máximo tecnicamente admissível. Esta derrogação também se aplica aos elementos de montagem dos espelhos (placas de fixação, braços, rótulas, etc.) que se situem a menos de 2 m do solo e no interior da zona da largura total do veículo, medidos no plano transversal que passa pelos elementos de fixação mais baixos do espelho ou por qualquer outro ponto à frente deste plano, se esta última configuração produzir uma largura total maior. Nestes casos, deve ser fornecida uma descrição que precise que o espelho deve ser montado de modo a que a localização dos seus elementos de montagem sobre o veículo esteja em conformidade com os requisitos antes descritos. Quando esta derrogação for aplicada, o braço deve ser marcado de forma indelével com o símbolo >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> e o certificado de homologação deverá mencioná-la. O ensaio definido no ponto 4.2. não deve ser efectuado quando se trate de sistemas integrados na superstrutura do veículo e que formem uma zona frontal de deflexão com um ângulo menor ou igual a 45º, medido em relação ao plano longitudinal central do veículo, ou sistemas cuja saliência não ultrapasse 100 mm, medidos, nos termos da Directiva 74/483/CEE, para além da superstrutura circundante do veículo. 4.2. Ensaio de resistência ao choque 4.2.1. Descrição do dispositivo de ensaio 4.2.1.1. O dispositivo de ensaio é composto por um pêndulo que pode oscilar em torno de dois eixos horizontais perpendiculares entre si, dos quais um é perpendicular ao plano que contém a trajectória de 'lançamento' do pêndulo. A extremidade do pêndulo contém um martelo constituído por uma esfera rígida com um diâmetro de 165 ± 1 mm revestida de borracha de dureza Shore A 50 com uma espessura de 5 mm. Prevê-se a existência de um dispositivo que permita determinar o ângulo máximo alcançado pelo braço no plano de lançamento. Um suporte rigidamente fixado à armação do pêndulo servirá para a fixação das amostras nas condições de impacto que são descritas no ponto 4.2.2.6. A figura 3, abaixo, indica as dimensões da instalação de ensaio e as especificações construtivas especiais: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> 4.2.1.2. O centro de percussão do pêndulo considera-se coincidente com o centro da esfera que constitui o martelo. A sua distância 'l' do eixo de oscilação no plano de lançamento é igual a 1 m ± 5 mm. A massa reduzida do pêndulo é mo = 6,8 ± 0,05 kg (a relação de 'mo' com a massa total 'm' do pêndulo e com a distância 'd' entre o centro de gravidade do pêndulo e o seu eixo de rotação é expressa pela equação: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> 4.2.2. Descrição do ensaio 4.2.2.1. O processo utilizado para fixar o espelho ao suporte será o que for recomendado pelo fabricante do dispositivo ou, quando aplicável, pelo fabricante do veículo. 4.2.2.2. Orientação do espelho para o ensaio 4.2.2.2.1. Os espelhos serão orientados no dispositivo de ensaio com o pêndulo de modo a que os eixos que são horizontal e vertical, quando o espelho estiver instalado num veículo de acordo com as disposições de montagem previstas pelo requerente, fiquem sensivelmente na mesma posição. 4.2.2.2.2. Quando um espelho for regulável em relação à base, o ensaio deve ser efectuado na posição mais desfavorável ao seu funcionamento, dentro dos limites de regulação previstos pelo requerente. 4.2.2.2.3. Quando o espelho possuir um dispositivo de regulação da distância em relação à base, este dispositivo deve ser colocado na posição em que a distância entre a caixa e a base seja a mais curta. 4.2.2.2.4. Quando a superfície reflectora for móvel dentro da caixa, a sua regulação deve ser feita de tal modo que o seu canto superior e mais afastado do veículo esteja na posição mais saliente em relação à caixa. 4.2.2.3. Com excepção do ensaio 2 para os espelhos interiores (ver o ponto 4.2.2.6.1.), quando o pêndulo estiver na posição vertical, os planos horizontal e longitudinal vertical que passam pelo centro do martelo devem passar pelo centro da superfície reflectora, tal como definido no ponto 17 do anexo I. A direcção longitudinal de oscilação do pêndulo deve ser paralela ao plano longitudinal médio do veículo. 4.2.2.4. Quando, nas condições de regulação previstas nos pontos 4.2.2.1. e 4.2.2.2., elementos do espelho limitarem o retorno do martelo, o ponto de impacto deve ser deslocado numa direcção perpendicular ao eixo de rotação considerado. Esta deslocação deve ser a estritamente necessária para a realização do ensaio, devendo ser limitada de modo a que: - ou a esfera que delimita o martelo continue, pelo menos, tangente ao cilindro definido no ponto 1.4.; - ou o contacto do martelo se produza a uma distância de, pelo menos, 10 mm do contorno da superfície reflectora. 4.2.2.5. O ensaio consistirá em fazer cair o martelo de uma altura correspondente a um ângulo de 60 graus do pêndulo em relação à vertical, de modo que o martelo percuta o espelho no momento em que o pêndulo chegar à posição vertical. 4.2.2.6. Os espelhos serão percutidos nas diferentes condições seguintes: 4.2.2.6.1. Espelhos interiores - Ensaio 1: o ponto de impacto será o definido no ponto 4.2.2.3. A percussão será tal que o martelo atinja o espelho no lado da superfície reflectora. - Ensaio 2: o ponto de impacto será no bordo da caixa de protecção, de tal forma que a percussão produzida forme um ângulo de 45 graus com o plano da superfície reflectora e esteja situada no plano horizontal que passa pelo centro dessa superfície. A percussão deve ocorrer no lado da superfície reflectora. 4.2.2.6.2. Espelhos exteriores - Ensaio 1: o ponto de impacto será o definido nos pontos 4.2.2.3. ou 4.2.2.4. A percussão será tal que o martelo atinja o espelho no lado da superfície reflectora. - Ensaio 2: o ponto de impacto será o definido nos pontos 4.2.2.3. ou 4.2.2.4. A percussão será tal que o martelo atinja o espelho no lado oposto à superfície reflectora. No caso de espelhos retrovisores da classe II ou da classe III, quando fixados num braço comum a espelhos retrovisores da classe IV, os ensaios acima descritos serão efectuados no espelho retrovisor inferior. Todavia, o serviço técnico responsável pelos ensaios pode, se achar útil, repetir um ou ambos os ensaios no espelho retrovisor superior, se este estiver situado a menos de 2 metros do solo. 5. RESULTADOS DOS ENSAIOS 5.1. Nos ensaios previstos no ponto 4.2, o pêndulo deve continuar o seu movimento de tal forma que a projecção sobre o plano de lançamento da posição adoptada pelo braço forme um ângulo de, pelo menos, 20º com a vertical. A precisão da medição do ângulo será de ± 1º. 5.1.1. Este requisito não se aplica aos espelhos fixados por colagem ao pára-brisas, aos quais será aplicado, após o ensaio, o requisito previsto no ponto 5.2. 5.1.2. O ângulo com a vertical requerido será reduzido de 20º para 10º graus para todos os espelhos da classe II e da classe IV e para os espelhos retrovisores da classe III que estejam fixados num braço comum ao dos espelhos retrovisores da classe IV. 5.2. No decurso dos ensaios previstos no ponto 4.2. para os espelhos retrovisores colados ao pára-brisas, e em caso de quebra do suporte do espelho, a parte restante não deve apresentar uma saliência em relação à base superior a 10 mm e a configuração após o ensaio deve obedecer às condições definidas no ponto 1.3. 5.3. No decurso dos ensaios previstos no ponto 4.2., a superfície reflectora não deve partir-se. Todavia, admite-se que a superfície reflectora se parta, caso se verifique uma das duas condições seguintes: 5.3.1. os fragmentos adiram ao fundo da caixa ou a uma superfície solidamente ligada a esta; admite-se um descolamento parcial do vidro, desde que não ultrapasse 2,5 mm de cada lado das fissuras. É admissível que pequenos fragmentos se destaquem da superfície do vidro no ponto de impacto; 5.3.2 a superfície reflectora seja de vidro de segurança. B SISTEMAS SUPLEMENTARES PARA VISÃO INDIRECTA 1. REQUISITOS GERAIS 1.1 Se for necessário que o utente proceda à sua regulação, o sistema para visão indirecta deverá ser regulável sem o recurso a ferramentas. 1.2 Se o sistema de visão indirecta só puder transmitir o campo de visão em causa através do seu varrimento, a totalidade do processo de varrimento, transmissão e regresso à sua posição inicial não deverá durar mais de 2 segundos. 2. SISTEMA SUPLEMENTAR DE VISÃO INDIRECTA, INCLUINDO ESPELHOS Os requisitos da parte A do presente anexo são aplicáveis a um sistema suplementar, incluindo um espelho. 3. SISTEMA DO TIPO CÂMARA-MONITOR PARA VISÃO INDIRECTA 3.1 Requisitos gerais 3.1.1 Com o sistema de tipo câmara-monitor para visão indirecta montado numa superfície plana, todas as suas partes, em todas as posições de regulação do dispositivo, susceptíveis de entrarem em contacto estático com uma esfera, quer de 165 mm de diâmetro, no caso de um monitor, quer de 100 mm de diâmetro, no caso de uma câmara, devem ter um raio de curvatura 'c' de, pelo menos, 2,5 mm. 3.1.2 Os bordos dos furos de fixação ou das reentrâncias cujo diâmetro ou maior diagonal seja inferior a 12 mm não necessitam de cumprir as disposições relativas ao raio previstas no ponto 3.1.1., desde que sejam embotados. 3.1.3 Quanto às partes da câmara e do monitor fabricadas com um material cuja dureza Shore A seja inferior a 60 e montadas sobre um suporte rígido, as disposições do ponto 3.1.1. só são aplicáveis aos respectivos suportes. 3.2 Requisitos funcionais 3.2.1 A câmara deverá ter um contraste de > 0,33, verificadas as seguintes condições: - condições diurnas (intensidade da luz > 10 lx) e - condição de sol baixo no exterior da parte da imagem em que a fonte luminosa é reproduzida (condição definida na norma EN 12368); a fonte luminosa deve ter uma intensidade de 40 000 lx e iluminar a área que tem de ser observada sob um ângulo de 10º. 3.2.2 O monitor deverá apresentar um contraste de > 0,33, quando uma fonte luminosa intensa incidir sobre o ecrã. 3.2.3 Deverá ser possível regular a luminância média do monitor, manualmente ou automaticamente, às condições ambientes. 3.2.4 As medições do contraste serão realizadas em conformidade com o disposto no apêndice 2 do presente anexo. 4. SISTEMA ALTERNATIVO PARA VISÃO INDIRECTA É necessário provar que o sistema cumpre os seguintes requisitos: 4.1 O sistema captará o espectro visível e transmitirá sempre essa imagem sem a necessidade de conversão para o espectro visível. 4.2 A funcionalidade será garantida nas circunstâncias de utilização em que o sistema será posto a funcionar. Consoante a tecnologia utilizada para a obtenção de imagens e sua exibição, assim o ponto 3.2. será aplicável total ou parcialmente. Noutros casos, bastará, para esse efeito, demonstrar, através de um sistema com uma sensibilidade análoga à definida no ponto 3.2., que uma dada função, comparável ou melhor do que a que é requerida, está assegurada e que está garantida uma funcionalidade equivalente ou melhor do que a requerida para sistemas do tipo espelho-monitor ou câmara-monitor para visão indirecta. Apêndice 1 ao Anexo II MÉTODO DE ENSAIO PARA A DETERMINAÇÃO DA REFLECTIVIDADE 1. DEFINIÇÕES 1.1. Iluminante padrão CIE A : iluminante colorimétrico, que representa o corpo negro a T68 = 2 855,6 K. 1.2. Fonte normalizada CIE A : lâmpada de filamento de tungsténio em atmosfera gasosa, funcionando a uma temperatura de cor próxima de T68 = 2 855,6 K. 1.3. Observador de referência colorimétrico CIE 1931 [7]: receptor de radiação, cujas características colorimétricas correspondem aos valores dos componentes tricromáticos espectrais >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> [7] Definições retiradas da publicação CIE 50 (45), Vocabulário Electrotécnico Internacional, Grupo 45, Iluminação. (ver quadro). 1.4. Valores dos componentes tricromáticos espectrais CIE : valores dos componentes tricromáticos, no sistema CIE (XYZ), dos elementos monocromáticos de um espectro de energia igual.00 1.5. Visão fotópica : visão do olho normal quando adaptado a níveis de luminância de, pelo menos, várias candelas por metro quadrado. 2. APARELHAGEM 2.1. Generalidades A aparelhagem deve incluir uma fonte de luz, um suporte para a amostra, um receptor de célula fotoeléctrica e um indicador (ver figura 4), assim como os meios necessários para suprimir os efeitos da luz parasita. O receptor pode compreender uma esfera de Ulbricht para facilitar a medição do coeficiente de reflexão dos espelhos retrovisores não planos (convexos) (ver figura 5). 2.2. Características espectrais da fonte de luz e do receptor A fonte de luz deve ser uma fonte normalizada CIE A associada a um sistema óptico que permita obter um feixe de raios luminosos quase paralelos. É recomendado um estabilizador de tensão para manter uma tensão fixa da lâmpada durante todo o funcionamento da aparelhagem. O receptor deve compreender uma célula fotoeléctrica cuja resposta espectral seja proporcional à função de luminosidade fotópica do observador de referência colorimétrico CIE (1931) (ver quadro). Pode igualmente ser adoptada qualquer outra combinação iluminante-filtro-receptor que dê um equivalente global do iluminante normalizado CIE A e de visão fotópica. Se o receptor compreender uma esfera de Ulbricht, a superfície interior da esfera deve ser revestida por uma camada de pintura branca mate (difusora) e não espectralmente selectiva. 2.3. Condições geométricas O feixe de raios incidentes deve, de preferência, formar um ângulo ( >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> ) de 0,44 ± 0,09 rad (25 ± 5º) com a perpendicular à superfície de ensaio; este ângulo não deve, contudo, ultrapassar o limite superior da tolerância (isto é, 0,53 rad ou 30º). O eixo do receptor deve fazer um ângulo ( >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> ) igual ao do feixe de raios incidentes com esta perpendicular (ver figura 4). À chegada à superfície de ensaio, o feixe incidente deve ter um diâmetro de, pelo menos, 13 mm (0,5 polegadas). O feixe reflectido não deve ser mais largo que a superfície sensível da célula fotoeléctrica, não deve cobrir menos de 50 % desta superfície e deve, se possível, cobrir a mesma porção de superfície que o feixe utilizado para a calibragem do instrumento. Se o receptor compreender uma esfera de Ulbricht, esta deve ter um diâmetro mínimo de 127 mm (5 polegadas). As aberturas feitas na parede da esfera para a amostra e para o feixe incidente devem ser de tamanho suficiente para deixar passar totalmente os feixes luminosos incidente e reflectido. A célula fotoeléctrica deve ser colocada de maneira a não receber directamente a luz do feixe incidente ou do feixe reflectido. 2.4. Características eléctricas do conjunto célula-indicador A potência da célula fotoeléctrica lida no indicador deve ser uma função linear da intensidade luminosa da superfície fotossensível. Devem ser previstos meios (eléctricos ou ópticos, ou ambos) para facilitar a reposição a zero e as regulações de calibragem. Estes meios não devem afectar a linearidade ou as características espectrais do instrumento. A precisão do conjunto receptor-indicador deve ser ± 2 % da escala completa ou ± 10 % do valor medido, consoante seja um ou outro o valor mais pequeno. 2.5. Suporte da amostra O mecanismo deve permitir colocar a amostra de tal maneira que o eixo do braço da fonte e o do braço do receptor se cruzem ao nível da superfície reflectora. Esta superfície reflectora pode encontrar-se no interior do espelho-amostra ou nos dois lados deste, conforme se trate de um espelho retrovisor de superfície primária, de superfície secundária ou de um espelho retrovisor prismático de tipo 'flip'. 3. PROCEDIMENTO 3.1. Método de calibragem directo Tratando-se do método de calibragem directo, o padrão de referência utilizado é o ar. Este método é aplicável com instrumentos construídos de modo a permitir uma calibragem a 100 % da escala, orientando o receptor directamente no eixo da fonte luminosa (ver figura 4). Este método permite, em certos casos (para medir, por exemplo, superfícies de fraca reflectividade), tomar um ponto de calibragem intermédio (entre 0 e 100 % da escala). Nestes casos, é necessário intercalar, na trajectória óptica, um filtro de densidade neutra e de factor de transmissão conhecido e regular o sistema de calibragem até que o indicador marque a percentagem de transmissão correspondente ao filtro de densidade neutra. Este filtro deve ser retirado antes de se executarem as medições de reflectividade. 3.2. Método de calibragem indirecta Este método de calibragem é aplicável aos instrumentos com fonte e receptor de forma geométrica fixa. Necessita de um padrão de reflexão convenientemente calibrado e conservado. Este padrão será, de preferência, um espelho retrovisor plano cujo coeficiente de reflexão seja tão próximo quanto possível do das amostras ensaiadas. 3.3. Medição em espelhos retrovisores planos O coeficiente de reflexão das amostras de espelho plano pode ser medido com instrumentos que funcionem com base no principio da calibragem directa ou indirecta. O valor do coeficiente de reflexão é lido directamente no quadrante do indicador do instrumento. 3.4. Medição em espelhos não planos (convexos) A medição do coeficiente de reflexão de espelhos retrovisores não planos (convexos) requer a utilização de instrumentos que contenham uma esfera de Ulbricht no receptor (ver figura 5). Se o aparelho de leitura da esfera com um espelho padrão de coeficiente de reflexão E % indicar nxdivisões, com um espelho desconhecido nxdivisões corresponderão a um coeficiente de reflexão X % dado pela fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 4: Esquema geral da aparelhagem de medição da reflectividade pelos dois métodos de calibragem >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 5: Esquema geral da aparelhagem de medição da reflectividade com esfera de Ulbricht no receptor Valores dos componentes tricromáticos espectrais do observador de referência colorimétrico CIE 1931 [8] Este quadro é extraído da publicação CIE 50 (45) (1970) [8] Quadro sintético. Os valores de foram arredondados ao quarto algarismo depois da vírgula. >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Apêndice 2 do Anexo II Estabelecer a luminância mínima e máxima do monitor 1. A relação de contraste mínima reproduzida pelo monitor será estabelecida em conformidade com o projecto de norma ISO ISO/DIS 15008, em que o contraste tem de ser determinado sob a influência de uma fonte de perturbação num ângulo variável entre 0º e 90º graus em relação à perpendicular do monitor. A luminância L (lx) da imagem transmitida de uma superfície a preto e branco tem de ser medida. Esta medição será efectuada com um instrumento de medição da luminância com uma precisão de ± 5 %. O contraste será determinado através da fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> 2. O contraste não deverá ser inferior a 0, 33, mesmo sob a influência de uma fonte de perturbação com uma luminância de 40 000 lx. >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 6: Esquema de medição 3. Para estabelecer o comportamento funcional do monitor, o contraste será determinado por 15º, logo a 0º, 15º, 30º, 45º, 60º, 75º e 90º. Os resultados obtidos serão registados num diagrama. Apêndice 3 do Anexo II CONDIÇÕES QUE REGEM A HOMOLOGAÇÃO CE E A MARCAÇÃO DE ESPELHOS E SISTEMAS SUPLEMENTARES PARA VISÃO INDIRECTA 1. PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO CE 1.1. O pedido de homologação CE de um tipo de espelho ou de sistema suplementar para visão indirecta deve ser apresentado pelo fabricante. 1.2. Para cada tipo de espelho, o pedido será acompanhado por: 1.2.1. uma descrição técnica precisando, nomeadamente, o ou os modelos de veículos aos quais se destina o espelho ou sistema suplementar para visão indirecta; 1.2.2. desenhos suficientemente pormenorizados para a identificação do espelho, juntamente com instruções de instalação: os desenhos devem mostrar a posição prevista para o número de homologação e do símbolo adicional em relação ao rectângulo que forma parte da marca de homologação CE; 1.2.3. quatro espelhos: três para utilização nos ensaios e um a ser conservado pelo laboratório para qualquer verificação posterior que se venha a revelar necessária. A pedido do laboratório, podem ser exigidos outros exemplares. 1.3. Para cada tipo de sistema suplementar para visão indirecta, o pedido será acompanhado por: 1.3.1. uma descrição técnica do sistema, incluindo o ângulo de detecção e a distância de detecção; 1.3.2. no caso de um sistema do tipo câmara-monitor, também: - contraste e amplitude de luminância; - correcção dos reflexos; - funcionamento do dispositivo de visualização; - frequência de repetição de imagem; - amplitude de luminância do monitor; 1.3.3. desenhos suficientemente pormenorizados para a identificação do sistema, juntamente com instruções de instalação: os desenhos devem mostrar a posição prevista para a marca de homologação CE; 1.3.4. quatro exemplares no caso de um sistema suplementar para visão indirecta, incluindo um ou mais espelhos, ou um exemplar de todas as partes, no caso de outros sistemas. A pedido do laboratório, podem ser exigidos outros exemplares. 2. INSCRIÇÕES Os exemplares de um tipo de espelho ou de um sistema suplementar para visão indirecta apresentados para homologação CE têm de exibir, de forma claramente visível e indelével, a marca ou designação comercial do requerente e comportar um espaço de dimensões suficientes para a inscrição da marca de homologação CE; este espaço deve ser indicado nos desenhos referidos nos pontos 1.2.2. ou 1.3.3. 3. HOMOLOGAÇÃO CE 3.1. Será concedida a homologação CE e atribuído um número de homologação a qualquer espelho ou sistema suplementar para visão indirecta apresentados para homologação nos termos das disposições do ponto 1 anterior e que cumpram os requisitos do anexo II. 3.2. Esse número não será atribuído a nenhum outro tipo de espelho ou sistema suplementar para visão indirecta. 4. MARCAÇÃO 4.1. Qualquer espelho retrovisor ou sistema suplementar para visão indirecta conforme com um tipo homologado por aplicação da presente directiva deverá exibir uma marca de homologação CE. 4.2. A marca de homologação CE é composta por um rectângulo no interior do qual se insere a letra 'e' minúscula, seguida do número ou letras distintivos do Estado-Membro que concedeu a homologação (1 para a República Federal da Alemanha, 2 para a França, 3 para a Itália, 4 para os Países Baixos, 5 para a Suécia, 6 para a Bélgica, 9 para a Espanha, 11 para o Reino Unido, 12 para a Áustria, 13 para o Luxemburgo, 16 para a Noruega, 18 para a Dinamarca, 21 para Portugal, 23 para a Grécia e 24 para a Irlanda). Deve também incluir o número de homologação CE colocado na proximidade do rectângulo. Este número é constituído pelo número de homologação, que figura na ficha estabelecida para o tipo (ver apêndice 3), precedido de dois algarismos indicando o número de ordem da última alteração à presente Directiva à data da emissão da homologação CE. O número de ordem da alteração e o número de homologação que figuram na ficha serão separados por um asterisco. 4.3. A marca de homologação CE será completada pela adição dos símbolos I, ou II, ou III, ou IV, ou V, ou VI, que especificam a classe a que o tipo de espelho pertence, ou do símbolo S, no caso de um sistema suplementar para visão indirecta. O símbolo adicional deve ser colocado numa posição conveniente na proximidade do rectângulo que contém a letra 'e'. 4.4. A marca de homologação CE e o símbolo adicional serão inscritos de modo indelével numa parte essencial do espelho ou sistema suplementar para visão indirecta e por forma a serem claramente visíveis, mesmo após a instalação do espelho ou sistema suplementar num veículo. 4.5. Em seguida, dão-se cinco exemplos de marcas de homologação CE, completadas pelo símbolo adicional. Exemplos de marcas de homologação CE e do símbolo adicional Exemplo n.º 1 >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> O espelho que exibe a marca de homologação CE, acima, é um espelho da classe I (espelho retrovisor interior), homologado em França (e2) com o número 00*35. Exemplo n.º 2 >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> O espelho que exibe a marca de homologação CE, acima, é um espelho da classe II (espelho retrovisor exterior), homologado nos Países Baixos (e4) com o número 00*187. Exemplo n.º 3 >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> O espelho que exibe a marca de homologação CE, acima, é um espelho da classe V ('de arrumação'), homologado na Grécia (e23) com o número 00*39. Exemplo n.º 4 >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> a > 6 mm O espelho que exibe a marca de homologação CE, acima, é um espelho da classe IV ('de grande ângulo'), homologado na Itália (e3) com o número 00*1248. Exemplo n.º 5 >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Explicação: O sistema para visão indirecta que exibe a marca de homologação CE, acima, é um sistema suplementar para visão indirecta (S), homologado nos Países Baixos (e4) com o número 00*30. Apêndice 4 do Anexo II MODELO DE CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO CE RELATIVO A UM ESPELHO OU SISTEMA SUPLEMENTAR PARA VISÃO INDIRECTA Comunicação relativa à concessão, recusa, revogação ou prorrogação de uma homologação CE relativa a um espelho ou sistema suplementar para visão indirecta // Denominação da entidade administrativa N°. de homologação CE 1. Marca ou designação comercial: 2. Classe (I, II III, IV, V, VI, S) [9] [9] Riscar o que não interessa. 3. Nome e endereço do fabricante: 4. Se aplicável, nome e endereço do representante autorizado do fabricante: 5. Símbolo >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> previsto no ponto 4.1.1. da parte A do anexo II: sim/não (1) 6. Data de apresentação para efeitos de homologação: 7. Laboratório de ensaios: 8. Data e número do relatório do laboratório: 9. Data da concessão/recusa/revogação/ prorrogação da homologação CE (1): 10. Local: 11. Data: 12. São anexados ao presente certificado de homologação os seguintes documentos, de que consta o número de homologação acima indicado: (Memória descritiva, desenhos, esquemas e planos) Estes documentos terão de ser apresentados às entidades competentes dos outros Estados-Membros a seu pedido expresso. Eventuais observações, nomeadamente sobre qualquer restrição de utilização e/ou instruções de instalação: . (Assinatura) ANEXO III REQUISITOS RELATIVOS À INSTALAÇÃO DE ESPELHOS E SISTEMAS SUPLEMENTARES PARA VISÃO INDIRECTA EM VEÍCULOS GENERALIDADES 1.1. Os espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta devem ser instalados de modo a que não se desloquem a ponto de modificar sensivelmente o campo de visão, tal como este foi medido, nem vibrem a ponto de o condutor interpretar erroneamente a natureza da imagem percepcionada. 1.2. As condições definidas no ponto 1.1. devem manter-se quando o veículo circular a velocidades até 80 % da sua velocidade máxima prevista, mas sem ultrapassar 150 km/h. 1.3. Os campos de visão a seguir definidos devem ser obtidos em visão ambinocular, com os olhos do observador nas posições dos "pontos oculares do condutor", conforme definido no ponto 19 do anexo I. Os campos de visão determinam-se com o veículo em ordem de marcha, tal como definido no ponto 2.5 do anexo I da Directiva 97/27/CE. Devem ser obtidos através de vidros cujo factor total de transmissão luminosa, medido normalmente em relação à superfície, seja pelo menos de 70 %. ESPELHOS 2. Número 2.1. Número mínimo obrigatório de espelhos 2.1.1. Os campos de visão prescritos no ponto 5 devem ser obtidos pelo número mínimo obrigatório de espelhos constante do quadro seguinte. >POSIÇÃO NUMA TABELA> 2.1.2. No caso de o campo de visão de um espelho frontal previsto no ponto 5.6. poder ser obtido por um sistema suplementar para visão indirecta, homologado em conformidade com a parte B do anexo II e montado em conformidade com as disposições desse anexo, poderá ser utilizado esse sistema em vez de um espelho frontal. No caso de ser utilizado um sistema de tipo câmara/monitor, o monitor deverá exibir exclusivamente o campo de visão prescrito no ponto 5.6., quando o veículo circular a uma velocidade até 30 km/h. No caso de o veículo circular a uma velocidade mais elevada ou em marcha atrás, o monitor poderá ser utilizado para exibir o campo de visão de outras câmaras instaladas no veículo. 2.2 As disposições da presente directiva não são aplicáveis aos sistemas de vigilância definidos no ponto 9 do anexo I. Todavia, estes espelhos devem ser montados, pelo menos, a uma altura de 2 m acima do solo, quando o veículo estiver com uma carga correspondente à sua massa máxima tecnicamente admissível. 3. Posição 3.1 Os espelhos devem ser colocados de maneira a permitir ao condutor, sentado no seu lugar na posição normal de condução, obter uma visão clara da estrada à retaguarda e do(s) lado(s) do veículo. 3.2. Os espelhos exteriores devem ser visíveis através dos vidros laterais ou através da parte do pára-brisas varrida pelo limpa pára-brisas. Não obstante, por razões de concepção e fabrico, estas disposições não são aplicáveis a: - espelhos exteriores do lado do passageiro para os modelos existentes de veículos das categorias M2 e M3; - espelhos da classe IV montados em veículos das categorias N2 e N3. 3.3. No caso de qualquer veículo que se apresente sob a forma chassis/cabina, quando for efectuada a medição do campo de visão, o fabricante deverá indicar as larguras máxima e mínima da carroçaria, que deverão, se necessário, ser simuladas por meio de painéis fictícios. Todos os veículos e configurações de espelhos tomados em consideração nos ensaios devem ser referidos no certificado de homologação CE de um veículo no que diz respeito à instalação de espelhos (ver apêndice 2 do anexo III). 3.4. O espelho exterior a montar no veículo do lado do condutor deve ficar situado de modo a que o ângulo entre o plano vertical, longitudinal e médio do veículo e o plano vertical que passa pelo centro do espelho e pelo centro da linha recta de 65 mm de comprimento que une os dois pontos oculares do condutor não exceda 55°. 3.5. Os espelhos não devem ficar salientes em relação à carroçaria do veículo mais do que o necessário para satisfazer os requisitos relativos ao campo de visão estabelecidos no ponto 5. 3.6. No caso de a aresta inferior de um espelho exterior ficar a menos de 2 metros do solo com o veículo carregado de modo a atingir o seu peso bruto máximo admissível, esse espelho não deve sobressair mais de 250 mm em relação à largura máxima do veículo medida sem espelhos. 3.7. Os espelhos da classe V devem ser instalados em veículos de maneira que, em todas as posições de regulação possíveis, nenhum ponto desses espelhos ou dos seus suportes esteja a uma altura inferior a 2 m do solo, estando o veículo com a carga correspondente à sua massa máxima tecnicamente admissível. Todavia, estes espelhos não devem ser instalados em veículos cuja altura da cabina seja tal que impossibilite o cumprimento desse requisito. 3.8. Sob reserva do cumprimento dos requisitos constantes dos pontos 3.5, 3.6. e 3.7, os espelhos podem ficar salientes em relação à largura máxima admissível dos veículos. 4. Regulações 4.1 O espelho interior deve ser regulável pelo condutor na sua posição de condução. 4.2 O espelho exterior colocado do lado do condutor deve ser regulável do interior do veículo com a porta fechada, embora a janela possa estar aberta. O bloqueamento numa dada posição pode, todavia, ser efectuado do exterior. 4.3 Os espelhos exteriores que, depois de terem sido rebatidos sob o efeito de uma pancada, possam ser repostos em posição sem regulação não são abrangidos pelos requisitos previstos no ponto 4.2. 5. Campos de visão 5.1. Espelhos retrovisores interiores (classe I) O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área de estrada plana e horizontal com 20 metros de largura, centrada com o plano vertical, longitudinal e médio do veículo, estendendo-se de 60 metros à retaguarda dos pontos oculares do condutor (figura 7) até à linha do horizonte. >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 7: Campo de visão correspondente a espelhos da classe I 5.2. Espelhos retrovisores exteriores principais (classe II) 5.2.1 Espelho retrovisor exterior do lado do condutor O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área de estrada plana e horizontal com 5 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo do lado do condutor, estendendo-se de 30 m à retaguarda dos pontos oculares do condutor até ao horizonte. Além disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma área de estrada com 1 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo e que começa a partir de um ponto situado 4 m à retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver figura 8). 5.2.2. Espelho retrovisor exterior do lado do passageiro O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área de estrada plana e horizontal com 5 m de largura, limitada, do lado do passageiro, por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo do lado do passageiro, estendendo-se de 30 m à retaguarda dos pontos oculares do condutor até ao horizonte. Além disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma área de estrada com 1 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo e que começa a partir de um ponto situado 4 m à retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver figura 8). >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 8: Campo de visão correspondente a espelhos da classe II 5.3. Espelhos retrovisores exteriores principais (classe III) 5.3.1 Espelho retrovisor exterior do lado do condutor O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área de estrada plana e horizontal com 4 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo do lado do condutor, estendendo-se de 20 m à retaguarda dos pontos oculares do condutor até ao horizonte (ver figura 9). Além disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma área de estrada com 1 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo e que começa a partir de um ponto situado 4 m à retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor. 5.3.2. Espelho retrovisor exterior do lado do passageiro O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área de estrada plana e horizontal com 4 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo do lado do passageiro, estendendo-se de 20 m à retaguarda dos pontos oculares do condutor até ao horizonte (ver figura 9). Além disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma área de estrada com 1 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo e que começa a partir de um ponto situado 4 m à retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor. >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 9: Campo de visão correspondente a espelhos da classe III 5.4. Espelhos exteriores 'de grande ângulo' (classe IV) 5.4.1. Espelho exterior 'de grande ângulo' do lado do condutor O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área de estrada plana e horizontal com 15 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio do veículo que passa pelo ponto externo e mais saliente do veículo do lado do condutor, estendendo-se de, pelo menos, 10 m até 25 m à retaguarda dos pontos oculares do condutor. Além disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma área de estrada com 4,5 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo e que começa a partir de um ponto situado 1,5 m à retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver figura 10). 5.4.2. Espelho exterior 'de grande ângulo' do lado do passageiro O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área de estrada plana e horizontal de 15 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio do veículo e que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo do lado do passageiro e estendendo-se de, pelo menos, 10 m até 25 m à retaguarda dos pontos oculares do condutor. Além disso, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma área de estrada com 4,5 m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo e que começa a partir de um ponto situado 1,5 m à retaguarda do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor (ver figura 10). >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 10: Campo de visão correspondente a espelhos de grande ângulo da classe IV 5.5. Espelhos exteriores 'de arrumação' (classe V) O campo de visão deve ser tal que o condutor possa ver, do lado exterior do veículo, uma área de estrada plana e horizontal delimitada pelos seguintes planos verticais (ver figuras 11 a) e 11 b)): 5.5.1. pelo plano paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio do veículo que passa pelo ponto externo mais saliente da cabina do veículo do lado do passageiro; 5.5.2. na direcção transversal, pelo plano paralelo que passa à distância de 2 m à frente do plano mencionado no ponto 5.5.1.; 5.5.3. na retaguarda, pelo plano paralelo ao plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor e situado 1,75 m à retaguarda deste último plano; 5.5.4. na dianteira, pelo plano paralelo ao plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor e se situa 1 m à frente deste último plano. Se o plano transversal e vertical que passa pelo bordo de ataque do pára-choques do veículo estiver situado a menos de 1 m à frente do plano vertical que passa pelos pontos oculares do condutor, o campo de visão deverá ser limitado a este plano. 5.5.5. No caso de o campo de visão descrito na figura 11 poder ser apreendido através da combinação do campo de visão de um espelho de grande ângulo da classe IV e do de um espelho frontal da classe VI, a instalação de um espelho de arrumação da classe V não é obrigatória. >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figuras 11a e 11b: Campo de visão correspondente a espelhos de arrumação da classe V 5.6 Espelhos frontais (classe VI) 5.6.1. O campo de visão deve ser tal que permita ao condutor ver, pelo menos, uma área horizontal e plana de estrada, delimitada por: - um plano transversal e vertical que passa pelo ponto externo mais saliente da cabina do veículo; - um plano transversal e vertical situado 2 000 mm à frente do veículo; - um plano vertical e longitudinal paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo lado exterior mais saliente do veículo do lado do condutor e - um plano vertical longitudinal paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio situado a 2 000 mm do lado exterior mais saliente do veículo e oposto ao lado do condutor. A frente deste campo de visão oposto ao lado do condutor poderá ser arredondada com um raio de 2 000 mm (ver figura 12). As disposições relativas a espelhos frontais são obrigatórias para veículos com "comando avançado" (conforme definido na nota (z) do anexo I (a) da Directiva 70/156/CEE) das categorias N2 and N3. Se os veículos dessas categorias com outras características de fabrico relativamente à tampa do compartimento do motor não puderem preencher os requisitos utilizando um espelho frontal, será utilizado um sistema de câmara-monitor. Se nenhuma destas opções proporcionar o campo de visão adequado, serão utilizados outros sistemas de detecção. Este sistema deverá ser capaz de detectar um objecto de 50 cm de altura, com um diâmetro de 30 cm, dentro do campo de visão definido na figura 12. >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> Figura 12: Campo de visão correspondente a espelhos frontais da classe VI 5.6.2. Contudo, não é obrigatório um espelho frontal da classe VI se o condutor puder ver, tendo em conta as obstruções geradas pelos montantes A, uma linha recta situada 300 mm à frente do veículo, a uma altura de 1 200 mm acima da superfície da estrada e situada entre um plano vertical e longitudinal paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio que passa pelo lado exterior mais saliente do veículo do lado do condutor e um plano vertical, longitudinal paralelo ao plano vertical, longitudinal e médio situado a 900 mm no exterior do lado exterior mais saliente do veículo e oposto ao lugar do condutor. 5.7. No caso de espelhos compostos por várias superfícies reflectoras que possuem ou uma curvatura diferente ou formam entre si um ângulo, pelo menos uma das superfícies reflectoras deve permitir obter o campo de visão e ter as dimensões (ver o ponto 2.2.2. do anexo II) prescritas para a classe à qual pertencem. 5.8. Obstruções 5.8.1. Espelhos retrovisores interiores (classe I) O campo de visão poderá ser reduzido devido à presença de apoios de cabeça e de dispositivos tais como pára-sóis, limpa-vidros da retaguarda, elementos de aquecimento e luz de travagem da categoria S3, ou por componentes da carroçaria, como colunas das janelas de portas da retaguarda com dois batentes, desde que não encubram mais de 15 % do campo de visão prescrito, quando projectados sobre um plano vertical e perpendicular ao plano longitudinal e médio do veículo. O grau de obstrução será medido com os apoios de cabeça na sua posição mais baixa possível e com os pára-sóis totalmente levantados. 5.8.2. Espelhos exteriores (classes II, III, IV, V e VI) Nos campos de visão acima descritos, não serão tidas em conta as obstruções devidas à carroçaria e a alguns dos seus componentes, como outros espelhos, moletas das portas, farolins, pisca-piscas e pára-choques traseiros, nem as causadas pelos elementos de limpeza da superfície reflectora, se representarem, no total, menos de 10 % do campo de visão especificado. 5.9. Método de ensaio O campo de visão será determinado pela colocação de fontes luminosas potentes nos pontos oculares e por exame da luz reflectida num painel vertical de controlo. Podem ser utilizados outros métodos equivalentes. SISTEMAS SUPLEMENTARES PARA VISÃO INDIRECTA 6. Um sistema para visão indirecta deve ter um comportamento funcional por forma a que o objecto crítico possa ser observado no âmbito do campo de visão descrito, tendo em conta a percepção crítica. 7. A obstrução da visão directa do condutor causada pela instalação de um sistema para visão indirecta deverá ser limitada a um mínimo. 8. Para a sua determinação, no caso de um sistema de tipo espelho ou de tipo câmara-monitor para visão indirecta, será aplicado o procedimento definido no apêndice 1 do presente anexo. 9. Requisitos de instalação para o monitor A direcção de visualização do monitor deverá ser aproximadamente a mesma direcção do espelho principal. Apêndice 1 do Anexo III cálculo da distância de detecção 1. ESPELHOS A distância de detecção que pode ser obtida por um espelho depende das dimensões do objecto crítico definido, do limiar de resolução do olho humano em circunstâncias de utilização (corrigido por um factor de multiplicação) e da ampliação susceptível de ser obtida pelo sistema. 1.1. Ampliação 1.1.1. A ampliação perpendicular média Vbl de um sistema de tipo espelho para visão indirecta pode ser definida pela seguinte fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: R - o raio de curvatura medido sobre a superfície reflectora (mm), a determinar nos termos do apêndice 1 ao anexo I. w: - a largura do espelho (mm), a largura de um rectângulo com 4 cm de altura que só pode ser inscrito na superfície do espelho (m - o ângulo de visão através do espelho (º) Vbl - a ampliação aproximada de grande distância (m/m) ( - o ângulo de visão dos pontos oculares do observador (º) x - a distância entre a posição dos pontos oculares do observador e o espelho (mm); o serviço técnico tem de fornecer um desenho mostrando a posição de instalação, conforme prescrita pelo fabricante. 1.1.2. Distorção dos sistemas de tipo espelho para visão indirecta 1.1.2.1 O ângulo ( formado pela linha que liga o meio do plano do espelho ao centro de visão e pelo vector normal do espelho a meio do plano do espelho será determinado com base no desenho fornecido. 1.1.2.2 A ampliação real no meio do espelho pode ser descrita pela seguinte fórmula: Vw =Vbl.cos(() sendo: Vw a ampliação real de grande distância (m/m) Vbl a ampliação de grande distância na perpendicular (m/m) ( o ângulo entre a direcção de visão e a normal do espelho (º) 1.1.2.3 A ampliação mínima do espelho tem de ser determinada adicionando metade do ângulo de abertura do espelho (sh a (. >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: (sh metade do ângulo de abertura do espelho (º) w a largura do espelho (mm), a largura de um rectângulo com 4 cm de altura que só pode ser inscrito na superfície do espelho. R o raio de curvatura medido sobre a superfície reflectora (mm), a determinar nos termos do apêndice 1 do anexo I. 1.1.2.4 A ampliação mínima do sistema de espelho é determinada pela seguinte fórmula: Vw,min = Vbl.cos((+(sh) sendo: Vw,min a ampliação real mínima (m/m) Vbl a ampliação de grande distância na perpendicular (m/m) ( o ângulo formado pela direcção de visão com a normal do espelho (º) 1.2. Cálculo da distância de detecção A distância de detecção de uma imagem no meio de um espelho é definida pela seguinte fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: rdm a distância de detecção a meio do espelho (m) Do a dimensão do objecto crítico: 0,8 (m) Vw a ampliação real de grande distância (m/m) (olho o limiar de resolução do observador (minutos de arco). Isto implica a ampliação obtida a meio da superfície do espelho do sistema. A ampliação é menor para pontos de imagem mais distantes do condutor. A distância de detecção - no caso de espelhos convexos na extremidade mais afastada do campo de visão - é definida substituindo Vw por Vw, min: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: rd a distância de detecção (m) Do a dimensão do objecto crítico: 0,8 (m) Vw,min a ampliação real de grande distância (m/m) (olho o limiar de resolução do observador (minutos de arco). 2. CÂMARAS-MONITORES 2.1. Limiar de resolução da câmara O limiar de resolução de uma câmara é definido pela seguinte fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: (c - o limiar de resolução da câmara (minutos de arco) (c - o ângulo de visão da câmara (º) Nc - o número de linhas vídeo da câmara ( ) O fabricante deverá fornecer os valores para (c e Nc 2.2. Determinação da distância de visualização crítica do monitor Para um monitor com determinadas dimensões e propriedades, pode ser calculada a distância até ao monitor, no âmbito da qual a distância de detecção depende apenas do comportamento funcional da câmara. Esta distância de visualização crítica rm,c é definida por: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: rm,c - a distância de visualização crítica (m) Hm - a altura da imagem do monitor (m) Nm - o número de linhas vídeo do monitor (-), (olho - o limiar de resolução do observador (minutos de arco) O número 60 é utilizado para conversão de minutos de arco em graus. O fabricante fornecerá os valores de Hm, Nm e Dm. (olho = 8 2.3. Cálculo da distância de detecção 2.3.1. Distância de detecção máxima no âmbito da distância de visualização crítica. Quando, devido à instalação, a distância olhos-monitor for menor que a distância de visualização crítica, a distância de detecção máxima atingível deverá ser definida pela seguinte fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: rd - a distância de detecção (m) Do - o diâmetro do objecto (m) ¢ - o factor de multiplicação do limiar (c , (c e Nc em conformidade com o ponto 2.1. D0 = 0,8 m ¢ = 8 2.3.2. Distância de detecção maior que a distância de visualização crítica. Quando, devido à instalação, a distância olhos-monitor for maior que a distância de visualização crítica, a distância de detecção máxima atingível deverá ser definida pela seguinte fórmula: >REFERÊNCIA A UM GRÁFICO> sendo: rm - a distância de visualização do monitor (m) Dm - a diagonal do ecrã do monitor (polegadas) Nm - o número de linhas vídeo do monitor (-) (c e Nc em conformidade com o ponto 2.1. Nm e (olho em conformidade com o ponto 2.2. 3. REQUISITOS FUNCIONAIS SECUNDÁRIOS Com base nas condições de instalação, deverá ser efectuada uma verificação para detectar se o sistema completo continua ainda a cumprir os requisitos funcionais listados no anexo II, especialmente no tocante à correcção dos reflexos e à luminância máxima e mínima do monitor. Deverá também determinar-se o grau a que a correcção dos reflexos será resolvida e o ângulo sob o qual a luz solar poderá incidir sobre um monitor e comparar-se-ão estes valores com os resultados das medições correspondentes provenientes das medições do sistema. Isto poderá ser realizado, tendo por base um modelo gerado através de CAD, através de uma determinação dos ângulos de luz do sistema quando montado no veículo em questão, ou através de medições realizadas no veículo em questão em conformidade com o prescrito no ponto 3.2. da parte B do anexo II. Apêndice 2 do Anexo III anexo ao certificado de homologação ce de um veículo no que diz respeito à instalação de espelhos e SISTEMAS SUPLEMENTARES PARA VISÃO INDIRECTA N.º 2 do artigo 4º e o artigo 10º da Directiva 70/156/CEE do Conselho, de 6 de Fevereiro de 1970, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à homologação dos veículos a motor e seus reboques // Denominação da entidade administrativa N.º de homologação CE Prorrogação [10] [10] Se aplicável, indicar se a prorrogação da homologação CE inicial é a primeira, segunda, etc. 1. Marca ou designação comercial do veículo: 2. Modelo do veículo: 3. Categoria do veículo (M1, M2, M3, N1 <= 2 t, N1, N2, N3) [11] [11] Riscar o que não interessa. 3.1. Tipo de veículo da categoria N3: veículo pesado sem reboque/reboque/semi-reboque [11] 4. Denominação e endereço do fabricante do veículo: 5. Se aplicável, nome e endereço do seu representante autorizado: 6. Marca ou designação comercial dos espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta e número de homologação: 7. Classe(s) do(s) espelho(s) e sistema(s) para visão indirecta (I, II, III, IV, V, VI, S) 8. Prorrogação da homologação CE do modelo de veículo que abrange o seguinte tipo de espelho e sistema suplementar para visão indirecta 9. Data para identificação do ponto R da posição do lugar sentado do condutor 10. Larguras máximas e mínimas da carroçaria que serviu de referência para a concessão da homologação do(s) espelho(s) ou sistema(s) suplementar(es) para visão indirecta (no caso de chassis/cabinas referidos no ponto 3.3. do anexo III): 11. Veículo apresentado para efeitos de homologação CE em: 12. Serviço técnico responsável pelo controlo da conformidade para efeitos de homologação CE: 13. Data do relatório emitido por esse serviço: 14. Número do relatório emitido por esse serviço: 15. A homologação CE no que respeita à instalação de espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta foi concedida/ recusada [12] [12] Riscar o que não interessa. 16. A prorrogação da homologação CE no que respeita à instalação de espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta foi concedida/ recusada [12] 17. Local: 18. Data: 19. Assinatura: 20. São anexados à presente ficha de homologação os seguintes documentos, de que consta o número de homologação acima indicado: - desenhos que indicam as fixações dos espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta; - desenhos e planos que indicam as posições de fixação e as características de parte da estrutura em que os espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta são montados; - visão geral da frente, retaguarda e do habitáculo indicando onde estão montados os espelhos e sistemas suplementares para visão indirecta. Estes documentos terão de ser apresentados às entidades competentes dos outros Estados-Membros a seu pedido expresso. ANEXO IV TABELA DE CORRELAÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 6.º Directiva 71/127/CEE alterada // A presente directiva - - Artigo 1.º Artigo 2.º Artigo 3.º Artigo 4.º Artigo 5.º Artigo 6.º Artigo 7.º Artigo 8.º - Artigo 9.º Artigo 10.º - - Artigo 11 Anexo I Apêndice 1 do Anexo I Apêndice 2 do Anexo I Anexo II - // Artigo 1.º Artigo 2.º Artigo 3.º - Artigo 4.º - Artigo 5.º Artigo 6.º Artigo 7.º Artigo 8.º Anexo I Apêndice 1 do Anexo I Apêndice 2 do Anexo I Anexo II, A Anexo II, B Apêndice 1 do Anexo II - Apêndice 2 do Anexo II Apêndice 3 do Anexo II Anexo III - Apêndice do Anexo III - // Apêndice 1 do Anexo II Apêndice 2 do Anexo II Apêndice 3 do Anexo II Apêndice 4 do Anexo II Anexo III Apêndice 1 do Anexo III Apêndice 2 do Anexo III Anexo IV