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Document 91996E002777

PERGUNTA ESCRITA n. 2777/96 do Deputado Georges BERTHU à Comissão. CIG - Redução dos custos suportados pelas empresas graças à união monetária

JO C 72 de 7.3.1997, p. 79 (ES, DA, DE, EL, EN, FR, IT, NL, PT)

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91996E2777

PERGUNTA ESCRITA n. 2777/96 do Deputado Georges BERTHU à Comissão. CIG - Redução dos custos suportados pelas empresas graças à união monetária

Jornal Oficial nº C 072 de 07/03/1997 p. 0079


PERGUNTA ESCRITA E-2777/96 apresentada por Georges Berthu (I-EDN) à Comissão (21 de Outubro de 1996)

Objecto: CIG - Redução dos custos suportados pelas empresas graças à união monetária

Aquando da adopção do Tratado da União Europeia, foi afirmado que a união monetária se traduziria numa redução dos custos suportados pelas empresas, correspondente a 150 mil milhões de francos franceses para o conjunto dos países participantes. Este montante continua, aliás, a ser citado (por exemplo, no boletim informativo da Comissão «A Europa sem fronteiras» de Dezembro de 1995).

Poderá a Comissão confirmar se esta estimativa ainda se pode considerar válida? Qual o impacto de uma redução dos participantes na moeda única no referido montante?

Resposta dada pelo Comissário de Silguy em nome da Comissão (29 de Novembro de 1996)

Na sua publicação «Mercado único, moeda única» ((Economia europeia no 44, Outubro 1990. )), a Comissão tinha considerado que a existência da União Económica e Monetária (UEM) reduziria os custos suportados pelas empresas através dos seguintes mecanismos:

- eliminação dos custos de conversão entre diferentes moedas comunitárias. As economias daí resultantes podem ser estimadas em mais de 15 000 MECU por ano;

- economias de custos de transacção, estimados em 0,1 a 0,2% do produto interno bruto (PIB) nos grandes Estados-membros e em 0,9% do PIB nos pequenos Estados-membros, cujas economias são mais abertas;

- eliminação das incertezas a nível das taxas de câmbio; as economias são difíceis de quantificar, mas inquéritos efectuados junto dos administradores de empresas revelam um efeito negativo associado a essas incertezas.

No total, as economias potenciais são avaliadas actualmente em cerca de 30 000 MECU, ou seja, 0,5% do PIB comunitário.

A estes elementos vêm juntar-se os ganhos, difíceis de quantificar, que decorrerão da adopção de um enquadramento de política económica melhorado. Preços estáveis e finanças públicas sólidas contribuirão para reforçar o crescimento e o emprego.

Não foram quantificadas as economias realizadas no caso de alguns Estados-membros não participarem no Euro desde o início. No entanto, o estudo referido supra inclui um capítulo que pormenoriza os ganhos por Estado-membro, permitindo deste modo proceder a uma avaliação mais aprofundada.

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