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Document 52024AE0425
Opinion of the European Economic and Social Committee – Proposal for a Council Recommendation on vaccine-preventable cancers (COM(2024) 45 final)
Parecer do Comité Económico e Social Europeu — Proposta de recomendação do Conselho sobre os cancros preveníveis por vacinação [COM(2024) 45 final]
Parecer do Comité Económico e Social Europeu — Proposta de recomendação do Conselho sobre os cancros preveníveis por vacinação [COM(2024) 45 final]
EESC 2024/00425
JO C, C/2024/4665, 9.8.2024, ELI: http://data.europa.eu/eli/C/2024/4665/oj (BG, ES, CS, DA, DE, ET, EL, EN, FR, GA, HR, IT, LV, LT, HU, MT, NL, PL, PT, RO, SK, SL, FI, SV)
Jornal Oficial |
PT Série C |
C/2024/4665 |
9.8.2024 |
Parecer do Comité Económico e Social Europeu
Proposta de recomendação do Conselho sobre os cancros preveníveis por vacinação
[COM(2024) 45 final]
(C/2024/4665)
Relatora:
Milena ANGELOVACorrelatora:
Sára FELSZEGHI
Conselheira |
Tellervo Kylä-Harakka-Ruonala (da relatora) |
Consulta |
Comissão Europeia, 29.5.2024 |
Base jurídica |
Artigo 304.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia |
Competência |
Secção do Emprego, Assuntos Sociais e Cidadania |
Adoção em secção |
23.5.2024 |
Resultado da votação (votos a favor/votos contra/abstenções) |
86/0/1 |
Adoção em plenária |
30.5.2024 |
Reunião plenária n.o |
588 |
Resultado da votação (votos a favor/votos contra/abstenções) |
198/4/2 |
1. Conclusões e recomendações
1.1. |
O Comité económico e Social Europeu (CESE) congratula-se com a proposta de recomendação do Conselho sobre os cancros preveníveis por vacinação, apresentada pela Comissão Europeia, enquanto iniciativa importante no âmbito do conjunto de medidas destinadas a combater o cancro. O CESE salienta a importância de uma abordagem que integre várias medidas, incluindo um sistema integrado de prevenção do cancro em todas as suas formas. |
1.2. |
Embora as questões de saúde sejam da competência dos Estados-Membros e cada país necessite de um programa nacional próprio, o CESE incentiva uma cooperação intensa entre os Estados-Membros, contando com o apoio da Comissão. A partilha de experiências e de boas práticas é da maior importância para aumentar a cobertura vacinal em toda a UE. |
1.3. |
A adesão à vacinação deve ser promovida através do reforço tanto da procura como da oferta. O CESE salienta a necessidade de uma informação, educação e comunicação adequadas para incentivar os grupos-alvo a vacinar-se e sublinha o papel do sistema de saúde escolar e dos pais neste esforço. A disponibilidade e acessibilidade da vacinação exigem, por sua vez, que a prevenção do cancro seja considerada uma prioridade a nível político e que os recursos financeiros, materiais e humanos necessários sejam afetados em conformidade. |
1.4. |
A luta contra a informação incorreta e a desinformação é uma parte essencial de uma comunicação adequada. O CESE defende a necessidade de envidar esforços redobrados na aquisição de provas científicas, bem como na divulgação de informações cativantes e baseadas em factos através de diferentes canais, com especial atenção para a utilização das redes sociais. |
1.5. |
Os médicos de clínica geral, os médicos de família e os médicos escolares desempenham um papel importante na prestação de informações adequadas, diminuindo os receios e o ceticismo e orientando as pessoas para serem vacinadas. O CESE também considera que as variadas organizações da sociedade civil devem ter um papel a desempenhar, especialmente no que se refere às atividades de informação e comunicação. A fim de assegurar que as mensagens são cativantes para os jovens, o CESE preconiza que se intensifiquem os esforços de comunicação através de organizações lideradas por jovens. |
1.6. |
O CESE salienta a necessidade de propugnar a igualdade de género nas medidas de prevenção do cancro e apela para a vacinação contra o vírus do papiloma humano (VPH) de todos os rapazes e raparigas de uma determinada idade, prática já adotada por muitos Estados-Membros. É igualmente importante intensificar a comunicação sobre a disponibilidade da vacinação contra o VPH para os rapazes e recolher e publicar informações sobre as taxas de vacinação tanto dos rapazes como das raparigas nos vários Estados-Membros. |
1.7. |
O CESE salienta igualmente a importância de um acesso fácil à vacinação em termos de localização geográfica, bem como a necessidade de medidas específicas para chegar a pessoas de vários grupos desfavorecidos e pessoas com riscos específicos. |
2. Observações na generalidade
2.1. |
O CESE congratula-se com a proposta de recomendação do Conselho sobre os cancros preveníveis por vacinação, apresentada pela Comissão Europeia, no seguimento do Plano Europeu de Luta contra o Cancro (Plano de Luta contra o Cancro), que é um pilar central da União Europeia da Saúde. Embora incida numa área específica, ou seja, a vacinação contra o VPH e o vírus da hepatite B (VHB), a proposta adquire importância no leque global de medidas para combater o cancro, especialmente tendo em conta que as vacinas evitam vários tipos de cancro causado por estes vírus. Ao mesmo tempo, o CESE salienta que também deve ser prestada a devida atenção à luta contra os cancros causados por outros fatores. |
2.2. |
Tal como salientou no seu Parecer – Plano de Luta contra o Cancro (1), o CESE considera fundamental prestar a devida atenção e concentrar os esforços nas medidas de prevenção do cancro, uma vez que cerca de 40 % dos casos de cancro são considerados evitáveis. A vacinação desempenha um papel importante neste contexto, juntamente com estilos de vida saudáveis, o cumprimento das regras de saúde e segurança no trabalho e as medidas de proteção do ambiente, que contribuem para a prevenção de muitos tipos de cancro ao longo da vida. |
2.3. |
Para além de ajudar a salvar vidas e evitar o sofrimento humano, a prevenção do cancro é também uma questão económica, uma vez que permite poupar custos de tratamento e de cuidados e outros recursos. Este aspeto é cada vez mais importante, tendo em conta a necessidade crescente destes recursos devido ao envelhecimento da população e o facto de que, mesmo na situação atual, existe uma notória escassez de mão de obra no setor dos cuidados de saúde. |
2.4. |
O CESE reitera a importância vital de se adotar uma abordagem global da luta contra o cancro e apela para que se assegure um sistema de prevenção eficaz e integrado em todas as suas formas, incluindo a prevenção primária (vacinação e estilo de vida saudável), a prevenção secundária (rastreio) e a prevenção terciária (cuidados e reabilitação). |
2.5. |
O CESE salienta que a vacinação não elimina a necessidade de rastreios, que são um elemento essencial para combater o cancro. Os rastreios devem ser constantemente reforçados para garantir a deteção e o diagnóstico precoces do cancro, permitindo assim mais opções de cura e reduzindo a necessidade de tratamentos pesados. Deve também aplicar-se uma abordagem integrada à monitorização e à gestão de dados, com o objetivo de relacionar os dados relativos às várias medidas de prevenção e à ocorrência de cancro. |
2.6. |
Embora as questões de saúde sejam da competência dos Estados-Membros e cada país necessite de um programa nacional próprio, o CESE considera que a cooperação entre os Estados-Membros, apoiada pela Comissão, é de extrema importância. Tal aplica-se, por um lado, ao intercâmbio de boas práticas e de dados através dos mecanismos de cooperação pertinentes e, por outro, à cooperação a nível prático. |
2.7. |
A adesão à vacinação depende da disponibilidade e da acessibilidade das vacinas, bem como da participação das pessoas elegíveis. As medidas de promoção pertinentes variam em conformidade. A participação dos grupos-alvo pode ser promovida através de informação, educação e comunicação adequadas, bem como através de um acesso fácil e a preços acessíveis. A oferta de vacinação, por sua vez, pode ser aumentada através da afetação dos recursos financeiros, materiais e humanos necessários, o que exige que a prevenção do cancro seja considerada uma prioridade a nível político. |
2.8. |
Para incentivar e aumentar a participação na vacinação, o CESE apoia o reforço das atividades de informação e comunicação, contando com o apoio da Comissão. A este respeito, é fundamental divulgar conhecimentos sobre a vacinação e aumentar a sensibilização e a confiança nos seus benefícios. Além disso, combater a desinformação, nomeadamente através de conteúdos interessantes baseados em factos e de parcerias com plataformas de redes sociais a fim de atenuar a propagação de informações falsas, é fulcral para reduzir os preconceitos e as hesitações injustificadas em relação à vacinação. Para ter capacidade e prontidão de resposta à informação incorreta (2), às notícias falsas e às campanhas antivacinação, também é necessário envidar grandes esforços para obter dados científicos e factos globais, acompanhar os progressos e partilhar boas práticas. |
2.9. |
É igualmente útil coordenar a monitorização e criar registos eletrónicos de dados de vacinação, em conformidade com o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD), a fim de dispor de conhecimentos adequados sobre a situação da vacinação em toda a UE. Esta ação ajuda todos os intervenientes a concentrarem medidas específicas – tanto a comunicação como a aplicação prática da vacinação – nos domínios e grupos em que se observam maiores lacunas. |
2.10. |
À escala individual, o CESE apela para a integração dos dados de vacinação nos dados de saúde digitais, a fim de proporcionar aos cidadãos da UE um acesso fácil ao seu historial geral de vacinação, como é o caso das vacinas contra a COVID-19. O CESE incentiva igualmente o desenvolvimento do espaço europeu de dados de saúde, a fim de facilitar o intercâmbio transfronteiriço de dados de saúde para fins de prestação de cuidados. |
2.11. |
A fim de reforçar a oferta de vacinas, o CESE subscreve o apoio à aplicação das recomendações através de financiamento da UE, como o Programa UE pela Saúde, o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e o Fundo Social Europeu+. Além disso, o financiamento proporcionado pelo Horizonte Europa desempenha um papel importante no apoio à investigação e à inovação. O CESE salienta que é necessário um maior investimento dos Estados-Membros na prevenção do cancro, apoiado por financiamento da UE destinado à vacinação, se for caso disso. |
2.12. |
O CESE acolhe com agrado a abordagem adotada pela Comissão para que as ações tenham uma base científica sólida e apela para um investimento intensivo na investigação e na inovação para combater o cancro. Este aspeto é particularmente importante para o desenvolvimento de vacinas, que permitirá a produção de resultados inovadores a longo prazo. O trabalho para uma melhor compreensão dos fatores e processos relacionados com o cancro também lança as bases necessárias para o desenvolvimento de vacinas. Para o efeito, é necessário assegurar que haja financiamento suficiente por parte dos Estados-Membros e da UE, mas também do setor privado. |
2.13. |
Ademais, o CESE reitera o seu apelo para que se incentive e facilite a cooperação prática, como a mobilidade transfronteiriça do pessoal e a utilização transfronteiriça de conhecimentos especializados para fins de tratamento e prevenção, incluindo a vacinação. |
2.14. |
Também deve ser prestada a devida atenção à concretização dos objetivos e das metas globais. Por exemplo, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável n.o 3 das Nações Unidas apela para o combate à hepatite e a outras doenças transmissíveis. Neste contexto, a UE tem um papel duplo: por um lado, cumprir por si só as metas estabelecidas a nível mundial e, por outro, ajudar os parceiros a cumpri-las (3). |
3. Observações na especialidade
3.1. |
O CESE manifesta preocupação pela reduzida percentagem de despesas de saúde consagradas à prevenção por parte dos Estados-Membros, uma vez que, com o tempo, pode ter um efeito contrário e conduzir a um aumento cada vez maior dos custos de tratamento. As grandes diferenças nas taxas de cobertura vacinal entre os Estados-Membros da UE e no interior dos mesmos são outro aspeto preocupante, como revela um recente relatório (4). |
3.2. |
Tendo em conta que muitos Estados-Membros estão muito aquém das metas estabelecidas para a vacinação contra o VPH e o VHB e que existe também uma falta significativa de dados sobre as taxas de vacinação, são necessárias medidas urgentes para melhorar a situação. De modo geral, o CESE apoia as medidas incluídas na proposta de recomendação para que os Estados-Membros aumentem a cobertura vacinal e alcancem as metas. |
3.3. |
O CESE considera útil que os Estados-Membros considerem a vacinação contra o VPH e o VHB como parte dos seus programas nacionais de vacinação. Por outro lado, apoia a integração da vacinação contra o VPH e o VHB nos programas de prevenção do cancro, o que contribui para manter uma visão abrangente das medidas de prevenção e de todo o sistema de luta contra o cancro. Tudo isto permite otimizar a vacinação e a capacidade de adaptação às práticas e especificidades nacionais. |
3.4. |
Embora apoie a disponibilização gratuita da vacinação e/ou o reembolso total dos custos conexos para as pessoas a quem a vacinação é recomendada, o CESE salienta que a adesão à vacinação depende, em grande medida, da existência de informação adequada e atempada sobre a disponibilidade e os benefícios das vacinas. A facilidade de acesso à vacinação em termos de localização geográfica é também um fator importante que afeta a adesão à vacinação. |
3.5. |
No que diz respeito à consecução da meta de 90 % da UE para a vacinação das raparigas contra o VPH até 2030 e a um aumento significativo da vacinação dos rapazes, o CESE salienta a necessidade de propugnar a igualdade de género na definição e aplicação das metas. O mesmo se aplica à consecução das metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde para 2030 em matéria de vacinação contra o VHB. |
3.6. |
A fim de reforçar a igualdade de oportunidades entre géneros na prevenção do cancro, o CESE apela para a vacinação contra o VPH de todos os rapazes e raparigas de uma determinada idade, uma prática já adotada por muitos Estados-Membros. A comunicação sobre a disponibilidade de vacinação contra o VPH para rapazes também deve ser intensificada. Além disso, é importante recolher e publicar informações sobre as taxas de vacinação de rapazes e raparigas em diferentes países da UE. |
3.7. |
Os Estados-Membros devem definir com exatidão, nos seus programas de vacinação, a idade em que a vacinação contra o VPH é administrada e como agir em situações em que um jovem não tenha recebido a vacinação nessa idade. Também deve ser definida a forma de vacinação das pessoas não elegíveis no âmbito do programa nacional de vacinação. |
3.8. |
Uma vez que a vacinação contra o VPH é administrada na idade escolar, o grupo-alvo é facilmente abrangido pelo sistema de saúde escolar. Dado que é necessário o consentimento dos pais para a vacinação de menores, é importante desenvolver práticas de consentimento harmoniosas. Por exemplo, o consentimento pode ser dado quando a criança ainda é bebé, a fim de cobrir a execução de todo o programa nacional de vacinação. |
3.9. |
Quanto à vacinação contra o VHB, a situação é mais diversificada no que diz respeito aos grupos-alvo, começando pelos recém-nascidos e abrangendo pessoas de todas as idades. Por conseguinte, os Estados-Membros devem definir e comunicar com exatidão quem é elegível para a vacinação gratuita com base num risco acrescido e adotar práticas para chegar a estas pessoas. Neste contexto, é igualmente importante considerar a possível exposição a outros vírus da hepatite. |
3.10. |
O CESE concorda que é importante debater abordagens nacionais e partilhar as boas práticas entre os Estados-Membros no que diz respeito à aplicação prática das vacinas. Tal contribui não só para melhorar, em absoluto, a situação da vacinação, mas também para eliminar as desigualdades em toda a UE. |
3.11. |
Dadas as diferenças significativas nas taxas de vacinação entre os países da UE, as atividades educativas devem ser intensificadas para informar sobre os benefícios da vacinação contra o VPH/VHB, nomeadamente o seu efeito de redução do risco de cancro. Juntamente com informações sobre formas de adotar um estilo de vida saudável e ativo, este conteúdo deve ser adaptado às características específicas de cada país e às necessidades educativas específicas das suas populações. |
3.12. |
Para efeitos de comunicação geral, o CESE considera importante que os Estados-Membros forneçam informações simples sobre as práticas nacionais, disponíveis num sítio Web específico e facilmente acessível, incluindo uma descrição dos grupos elegíveis para a vacinação gratuita, bem como esclarecimentos sobre os benefícios da vacinação e eventuais limitações e efeitos adversos. |
3.13. |
Além disso, devem ser realizadas campanhas de comunicação dirigidas a grupos específicos, como os jovens e os pais, utilizando os canais pertinentes, nomeadamente as redes sociais. É particularmente importante melhorar o conhecimento e a sensibilização para a importância da vacinação contra o VPH para os rapazes, o que pode ajudar a evitar que sejam infetados pelos tipos de HPV que podem causar cancro. O CESE salienta igualmente a necessidade de uma ação orientada para chegar às pessoas de vários grupos desfavorecidos, bem como às pessoas com riscos específicos. |
3.14. |
A fim de assegurar que as mensagens são cativantes para os jovens, o CESE preconiza que se intensifiquem os esforços de informação através de organizações lideradas por jovens, como as organizações da sociedade civil estudantis. Estas colaborações estratégicas e uma comunicação participativa e baseada em factos são fundamentais para aumentar a taxa de vacinação e promover a confiança entre os jovens. |
3.15. |
Os médicos de clínica geral e os médicos de família desempenham um papel importante no aumento da literacia da população em saúde mediante a prestação de informações adequadas, diminuindo os receios e o ceticismo e orientando as pessoas para serem vacinadas. Para além do papel central dos sistemas de saúde formais, o CESE considera também que cabe às variadas organizações da sociedade civil fornecer um contributo e apoio para a execução dos programas de vacinação e para o aumento da cobertura vacinal. Tal pode ser feito, em especial, através da informação e da comunicação sobre a importância da prevenção do cancro através da vacinação. |
3.16. |
Para apoiar uma abordagem global de prevenção do cancro, as organizações da sociedade civil também podem ajudar a reduzir os riscos de cancro promovendo estilos de vida saudáveis. De um modo geral, as atividades de promoção da saúde devem abranger, para além da prestação de informações relacionadas com a saúde, a promoção de estilos de vida saudáveis (atividade física, alimentação saudável, redução do stress, etc.) para as pessoas de todas as idades. |
3.17. |
Na sequência das observações na generalidade e na especialidade formuladas nos capítulos 2 e 3, o CESE propõe as seguintes alterações pormenorizadas aos pontos da recomendação:
Aditar um novo ponto após o ponto 1: «Forneçam informações simples e compreensíveis sobre as vacinas contra o VPH e o VHB num sítio Web facilmente acessível, incluindo uma descrição precisa dos grupos elegíveis para vacinação gratuita e esclarecimentos sobre os benefícios da vacinação e eventuais limitações e efeitos adversos.» Aditar ao final do ponto 2: «[…] nomeadamente através de estilos de vida saudáveis. Mobilizem e capacitem as organizações da sociedade civil pertinentes para que forneçam informações relacionadas com a saúde e envolvam as pessoas em atividades de promoção da saúde, assegurando simultaneamente os conhecimentos especializados necessários e a cooperação com os profissionais de saúde.» Aditar ao final do ponto 12: «[…] seguindo o princípio da igualdade de género.» |
Bruxelas, 30 de maio de 2024.
O Presidente
do Comité Económico e Social Europeu
Oliver RÖPKE
(1) Parecer do Comité Económico e Social Europeu sobre a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho «Plano Europeu de Luta contra o Cancro» [COM(2021) 44 final] ( JO C 341 de 24.8.2021, p. 76
(2) https://www.eesc.europa.eu/pt/agenda/our-events/events/citizens-can-defeat-disinformation-2024.
(3) Parecer do Comité Económico e Social Europeu — Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões — Estratégia da UE para a Saúde a Nível Mundial — Melhor saúde para todos num mundo em mudança [COM(2022) 675 final] (JO C, C/2023/883, 8.12.2023, ELI: http://data.europa.eu/eli/C/2023/883/oj).
(4) OCDE, 2024. Beating Cancer Inequalities in the EU: Spotlight on Cancer Prevention and Early Detection [Lutar contra as desigualdade no domínio do cancro na UE: destaque para a prevenção e a deteção precoce do cancro], OECD Health Policy Studies, OECD Publishing, Paris, https://doi.org/10.1787/14fdc89a-en.
ELI: http://data.europa.eu/eli/C/2024/4665/oj
ISSN 1977-1010 (electronic edition)