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Document 52023XC0417(01)

Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão 2023/C 133/05

PUB/2023/141

JO C 133 de 17.4.2023, p. 11–32 (BG, ES, CS, DA, DE, ET, EL, EN, FR, GA, HR, IT, LV, LT, HU, MT, NL, PL, PT, RO, SK, SL, FI, SV)

17.4.2023   

PT

Jornal Oficial da União Europeia

C 133/11


Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão

(2023/C 133/05)

A presente comunicação é publicada nos termos do artigo 17.o, n.o 5, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão (1).

COMUNICAÇÃO DA APROVAÇÃO DE UMA ALTERAÇÃO NORMALIZADA

«Kunság / Kunsági»

PDO-HU-A1332-AM04

Data da comunicação: 16.1.2023

DESCRIÇÃO E MOTIVOS DA ALTERAÇÃO APROVADA

1.   Alteração das categorias de produtos vitivinícolas

Eliminação do vinho branco e do vinho tinto de gelo

Rubricas alteradas do caderno de especificações: II) DESCRIÇÃO DOS VINHOS, III PRÁTICAS ENOLÓGICAS ESPECÍFICAS, V. RENDIMENTOS MÁXIMOS, VII. RELAÇÃO COM A ÁREA GEOGRÁFICA

Rubricas alteradas do documento único: «Descrição do(s) vinho(s)», «Práticas vitivinícolas», «Regras de cultivo da vinha – Calendário e método de colheita e qualidade das uvas», «Teor mínimo de açúcar natural e título alcoométrico mínimo em potência das uvas», «Rendimentos máximos», «Descrição da(s) relação(ões)»

As alterações climáticas aceleraram os processos de maturação das uvas, antecipando a data das vindimas. Na maior parte dos anos, o arrefecimento invernal não garante a colheita de uvas aptas à produção de vinho de gelo. Os vinhos que podem ser produzidos em condições especiais não apresentam as características específicas da área de cultivo.

2.   Alteração das características organoléticas dos vinhos brancos, tintos e rosados

Rubricas alteradas do caderno de especificações: II) DESCRIÇÃO DOS VINHOS, VII. RELAÇÃO COM A ÁREA GEOGRÁFICA

Rubricas alteradas do documento único: «Descrição do(s) vinho(s)», «Descrição da(s) relação(ões)»

A conversão varietal da vinha, a evolução dos métodos fitotécnicos e a utilização de técnicas modernas de vinificação alteraram as características organoléticas dos vinhos.

3.   Alteração das práticas enológicas dos vinhos de colheita selecionada

Rubricas alteradas do caderno de especificações: III. PRÁTICAS ENOLÓGICAS ESPECÍFICAS

Rubricas alteradas do documento único: –

O método de colheita selecionada foi regulamentado para garantir uma interpretação uniforme.

Suprimiu-se, por razões técnicas, a obrigatoriedade de antecipação da data de comercialização.

4.   Inclusão das castas generosa, szürkebarát e pinot-noir na produção de vinho frisante gaseificado

Rubricas alteradas do caderno de especificações: VI. CASTAS AUTORIZADAS

Rubricas alteradas do documento único: Castas principais (castas)

É autorizada a utilização da casta generosa no caderno de especificações de Kunság para a produção de vinhos brancos varietais e de corte. É uma casta que se presta à produção de vinho frisante, varietal ou de corte, pelas suas características organoléticas e parâmetros analíticos.

É autorizada a utilização da casta szürkebarát no caderno de especificações de Kunság para a produção de vinhos brancos varietais e de corte. É uma casta que se presta à produção de vinho frisante, varietal ou de corte, pelas suas características organoléticas e parâmetros analíticos.

É autorizada a utilização da casta pinot-noir no caderno de especificações de Kunság para a produção de vinho. É uma casta que se presta à produção de vinho frisante, varietal ou de corte, pelas suas características organoléticas e parâmetros analíticos.

5.   Autorização do sistema de condução Guyot

Rubricas alteradas do caderno de especificações: III. B. NORMAS RELATIVAS À VITICULTURA

Rubricas alteradas do documento único: Normas que regem o cultivo da vinha

A fim de assegurar a produção de uvas de qualidade, para além dos modos de condução intensiva da vinha, justifica-se igualmente o recurso a métodos tradicionais de cultivo e a restrições de rendimento.

6.   Alteração da lista de variedades abrangidas pelo termo de uso restrito «Muskotály»

Rubricas alteradas do caderno de especificações: VIII. OUTRAS CONDIÇÕES

Rubricas alteradas do documento único: –

Nos últimos 10 anos, a casta generosa foi plantada numa superfície considerável da região vitícola de Kunság. As pesquisas realizadas sobre esta casta revelaram que, de acordo com as avaliações organoléticas e os exames analíticos, o caráter do vinho produzido a partir da casta generosa e o caráter do vinho produzido a partir da casta muskotály diferem consideravelmente.

7.   Denominação dos vinhos rosados

Rubricas alteradas do caderno de especificações: VIII. OUTRAS CONDIÇÕES

Rubricas alteradas do documento único: –

As menções «rosa», «rosé» e «rozé» são indiferentemente utilizadas na rotulagem dos vinhos rosados pelas adegas da região vitícola de Kunság.

8.   Avaliação organolética dos vinhos

Rubricas alteradas do caderno de especificações: VIII. OUTRAS CONDIÇÕES

Rubricas alteradas do documento único: –

A avaliação organolética da qualidade dos vinhos Kunság, realizada por profissionais da região vitivinícola antes da comercialização, contribui para melhorar a qualidade dos vinhos e assegurar a eficácia da comercialização.

DOCUMENTO ÚNICO

1.   Nome(s)

Kunság / Kunsági

2.   Tipo de indicação geográfica

DOP – Denominação de Origem Protegida

3.   Categorias de produtos vitivinícolas

1.

Vinho

4.

Vinhos espumantes

9.

Vinho frisante gaseificado

4.   Descrição do(s) vinho(s)

1.   Vinho – Rosado varietal e de corte

BREVE DESCRIÇÃO

São vinhos de cor rosa-pálida, rosa, malva, morango ou salmão; acidez ligeira e viva; especiados e/ou frutados. São vinhos harmoniosos e de tipo redutor, com um caráter equilibrado; apresentam, por vezes, um teor residual de dióxido de carbono. Podem ser secos ou semi-secos, consoante o teor de açúcares.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da União.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

2.   Vinho – Siller varietal e de corte

BREVE DESCRIÇÃO

Os vinhos varietais têm o aroma e o sabor típicos da variedade utilizada. Os aromas e sabores dos vinhos de corte dependem da proporção das castas utilizadas no lote. São vinhos encorpados, moderadamente tânicos e de acidez redonda. Podem ser secos, meio-secos, meio-doces ou doces, consoante o teor de açúcares.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

20

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

3.   Vinho – Branco varietal e de corte

BREVE DESCRIÇÃO

Os vinhos brancos são de cor branco-esverdeada, amarelo-esverdeada ou amarelo-clara. Os vinhos varietais são frescos no nariz e no palato, apresentam aromas florais e especiados próprios da variedade, eventualmente complementados por notas de frutos tropicais. No nariz e palato, os vinhos de corte apresentam uma complexidade aromática própria das variedades utilizadas. São vinhos harmoniosos e de tipo redutor, com um caráter equilibrado, podendo apresentar um teor residual de dióxido de carbono. São secos ou semi-secos, consoante o teor de açúcares.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da União.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

16,67

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

4.   Vinho – Tinto varietal e de corte

BREVE DESCRIÇÃO

Os vinhos tintos Primőr [Primeur] vão do rubi ao rubi intenso. Apresentam intensos aromas frutados e especiados, acidez e teor alcoólico agradáveis, são jovens no palato e moderadamente tânicos. Os vinhos tintos envelhecidos são complexos, de cor rubi ou vermelho-escura e aromas próprios do envelhecimento; no palato, são sedosos e aveludados. São secos ou semi-secos, consoante o teor de açúcares.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da União.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

20

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

5.   Vinho – Branco varietal e de corte de colheita tardia

BREVE DESCRIÇÃO

São vinhos de tonalidade dourada, nariz complexo, textura robusta e cremosa, e notas provenientes do envelhecimento em barrica e garrafa. Acidez e teor alcoólico agradáveis, muitas vezes com açúcares residuais.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

33,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

6.   Vinho – Tinto varietal e de corte de colheita tardia

BREVE DESCRIÇÃO

Na cor, estes vinhos vão do rubi ao rubi intenso. Apresentam nariz complexo, textura robusta e cremosa, com notas de envelhecimento em barrica e garrafa. Acidez e teor alcoólico agradáveis, muitas vezes com açúcares residuais.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

33,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

7.   Vinho – Branco varietal e de corte de colheita selecionada

BREVE DESCRIÇÃO

São vinhos de tom amarelo-esverdeado, com aromas e sabores típicos da casta utilizada, vivos na acidez, de corpo médio e alcoólicos. Podem ser secos, meio-secos, meio-doces ou doces.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

8.   Vinho – Rosado varietal e de corte de colheita selecionada

BREVE DESCRIÇÃO

Na cor, estes vinhos vão do rosa-esbatido ao cor-de-rosa e malva. Apresentam uma acidez elegante e delicada e aromas extremamente frutados. Podem ser secos, meio-secos, meio-doces ou doces, consoante o teor de açúcares.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da União.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

9.   Vinho – Tinto varietal e de corte de colheita selecionada

BREVE DESCRIÇÃO

Na cor, estes vinhos vão do rubi intenso ao vermelho-escuro. Apresentam aromas frutados, por vezes especiados; são medianamente encorpados, macios, com notas de envelhecimento em barrica e garrafa e um teor de taninos moderado. Podem ser secos, meio-secos, meio-doces ou doces, consoante o teor de açúcares.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da União.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

20

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

10.   Vinho – Branco varietal e de corte proveniente de uvas passas

BREVE DESCRIÇÃO

São vinhos de tonalidade dourada, nariz complexo, elevado teor de açúcares naturais e textura robusta e cremosa. Apresentam aromas e sabores complexos de mel, frutos maduros ou secos e, nalguns casos, notas de Botrytis. São geralmente meio-doces ou doces.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da União.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

33,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

11.   Vinho – Tinto varietal e de corte proveniente de uvas passas

BREVE DESCRIÇÃO

Na cor, estes vinhos vão do rubi intenso ao vermelho-escuro. São robustos e encorpados, com aromas de frutos maduros ou secos e/ou de especiarias, e notas típicas do envelhecimento em barrica ou garrafa. São moderadamente tânicos apresentando, com frequência, açúcares residuais.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da União.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

3,5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

33,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

12.   Vinho espumante – Branco

BREVE DESCRIÇÃO

Os vinhos espumantes têm a cor própria da variedade; aromas e sabores neutros ou característicos da casta utilizada. São vinhos leves e etéreos, de acidez harmoniosa e bolha persistente.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

13.   Vinho espumante – Rosado

BREVE DESCRIÇÃO

Os vinhos espumantes têm a cor própria da variedade; aromas e sabores neutros ou característicos da casta utilizada. São vinhos leves e etéreos, de acidez harmoniosa e bolha persistente.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

14.   Vinho espumante – Tinto

BREVE DESCRIÇÃO

Os vinhos espumantes têm a cor própria da variedade; aromas e sabores neutros ou característicos da casta utilizada. São vinhos leves e etéreos, de acidez harmoniosa e bolha persistente.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

9

Acidez total mínima

5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

15.   Vinho frisante gaseificado – Branco

BREVE DESCRIÇÃO

Na cor, estes vinhos vão do amarelo-esverdeado-claro ao amarelo-palha. Têm um título alcoométrico relativamente baixo, acidez pronunciada e ligeira efervescência. Podem ser, secos, meio-doces ou doces. São frescos e vivos, com aroma e sabor de uva fresca.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

7

Acidez total mínima

5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

16.   Vinho frisante gaseificado – Rosado

BREVE DESCRIÇÃO

Na cor, estes vinhos vão do rosa-claro ao cor-de-rosa. Têm um título alcoométrico relativamente baixo, acidez pronunciada e ligeira efervescência. Podem ser, secos, meio-doces ou doces. São frescos e vivos, com aroma e sabor de uva fresca.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

7

Acidez total mínima

5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

17.   Vinho frisante gaseificado – Tinto

BREVE DESCRIÇÃO

São vinhos de cor malva. Têm um título alcoométrico relativamente baixo, acidez pronunciada e ligeira efervescência. Podem ser, secos, meio-doces ou doces. São frescos e vivos, com aroma e sabor de uva fresca.

*

Relativamente ao título alcoométrico total máximo e ao teor máximo total de dióxido de enxofre, são aplicáveis os limites estabelecidos na legislação da UE.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

7

Acidez total mínima

5  g/l, expressa em ácido tartárico

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

13,33

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

5.   Práticas vitivinícolas

5.1.   Práticas enológicas específicas

1.   Práticas enológicas obrigatórias – Vinho (1)

Prática enológica específica

Vinhos brancos varietais e de corte, vinhos rosados varietais e de corte:

as uvas devem ser transformadas no dia da vindima;

a prensagem só pode ser efetuada por prensas descontínuas;

é obrigatória a defecação do mosto.

Vinhos Siller varietais e de corte, vinhos tintos varietais e de corte:

o mosto é fermentado com as películas;

a prensagem só pode ser efetuada por prensas descontínuas;

Vinhos brancos varietais e de corte de colheita tardia:

as uvas devem ser transformadas no dia da vindima;

a prensagem só pode ser efetuada por prensas descontínuas;

é obrigatória a defecação do mosto.

o vinho só pode ser engarrafado a partir de 1 de março do ano seguinte ao da colheita;

antes da comercialização, é obrigatório o envelhecimento em garrafa durante três meses.

Vinhos tintos varietais e de corte de colheita tardia:

o mosto é fermentado com as películas;

a prensagem só pode ser efetuada por prensas descontínuas;

o vinho só pode ser engarrafado a partir de 1 de março do ano seguinte ao da colheita;

antes da comercialização, é obrigatório o envelhecimento em garrafa durante três meses.

Vinhos brancos, rosados e tintos varietais e de corte de colheita selecionada:

As uvas que atingiram a maturação tecnológica são colhidas por triagem; só podem ser colhidos os cachos intactos, saudáveis e suficientemente maduros. No caso da colheita mecânica, os cachos insuficientemente maduros ou defeituosos, com doença ou danificados são removidos manualmente antes da vindima;

as uvas devem ser transformadas no dia da vindima;

a prensagem só pode ser efetuada por prensas descontínuas;

é obrigatória a defecação do mosto, exceto nos vinhos tintos varietais e de corte;

o mosto é fermentado com as películas, no caso dos vinhos tintos varietais e de corte.

2.   Práticas enológicas obrigatórias – Vinho (2)

Prática enológica específica

Vinhos brancos varietais e de corte provenientes de uvas passas:

as uvas devem ser transformadas no dia da vindima;

a prensagem só pode ser efetuada por prensas descontínuas;

é obrigatória a defecação do mosto.

o vinho só pode ser engarrafado a partir de 1 de março do ano seguinte ao da colheita;

antes da comercialização, é obrigatório o envelhecimento em garrafa durante três meses.

Vinhos tintos varietais e de corte provenientes de uvas passas:

o mosto é fermentado com as películas;

a prensagem só pode ser efetuada por prensas descontínuas;

o vinho só pode ser engarrafado a partir de 1 de março do ano seguinte ao da colheita;

antes da comercialização, é obrigatório o envelhecimento em garrafa durante três meses.

3.   Práticas enológicas não autorizadas – Vinho

Prática enológica específica

Vinhos brancos varietais e de corte de colheita tardia; vinhos tintos varietais e de corte de colheita tardia; vinhos brancos varietais e de corte de colheita selecionada; vinhos rosados varietais e de corte de colheita selecionada; vinhos tintos varietais e de corte de colheita selecionada; vinhos brancos varietais e de corte provenientes de uvas passas; vinhos tintos varietais e de corte provenientes de uvas passas:

enriquecimento do mosto;

edulcoração do vinhos.

4.   Regras de cultivo da vinha – Método de cultivo e densidade de plantação

Prática de cultivo

Podem utilizar-se na produção de vinhos com denominação de origem protegida «Kunság/Kunsági» uvas provenientes de vinhas plantadas antes de 31 de dezembro de 2011, independentemente do método de formação ou da densidade de plantação, até ao arranque das vinhas.

Quanto às vinhas plantadas após 31 de dezembro de 2011, só as uvas provenientes de vinhas plantadas com os métodos de condução que a seguir se indicam podem ser utilizadas na produção de vinhos com denominação de origem protegida «Kunság/Kunsági»:

poda em vaso;

poda em palmeta;

poda em Guyot;

poda Moser;

poda em cortina simples;

poda Sylvoz.

Em relação às vinhas plantadas após 1 de janeiro de 2012, a densidade de plantação deve ser, pelo menos, de 3 300 pés por hectare. Quanto à distância entre linhas e entre pés, para além do espaçamento regular entre linhas e pés, é admissível a plantação em linhas duplas e/ou pés duplos. A distância entre linhas não deve ser inferior a 1,00 m nem superior a 3,60 m. A distância entre pés não deve ser inferior a 0,60 m nem superior a 1,20 m. Nas plantações de pés duplos, a distância média entre pés constitui o fator determinante.

Quanto à carga de olhos por videira, o número de olhos francos férteis deixados em cada pé não pode ser superior a 16 por m2, independentemente do método de cultivo. O rendimento final necessário para que se cumpram os objetivos de produção obtém-se, se for caso disso, por desbaste dos cachos durante o período vegetativo.

Na produção de produtos vitivinícolas abrangidos pela denominação de origem protegida «Kunság/Kunsági», só podem ser utilizadas uvas provenientes de vinhedos com menos de 10 % de cepas em falta.

5.   Regras de cultivo da vinha – Calendário e método de colheita e qualidade das uvas

Prática de cultivo

A data de início da vindima é decidida todos os anos pela comunidade vinícola competente. A data é determinada com base nos testes realizados semanalmente a partir de 1 de agosto.

Os produtos obtidos a partir de uvas vindimadas antes da data de início definida pela comunidade vitivinícola não podem receber o certificado de origem da DOP «Kunság/Kunsági» nem ser comercializados com esta denominação. A data da vindima é anunciada formalmente pelas comunidades vitivinícolas.

Para efeitos de produção, relativamente ao teor mínimo de açúcares e ao título alcoométrico em potência das uvas, aplicam-se os valores indicados no quadro seguinte, em conformidade com a legislação da UE e as disposições nacionais em vigor.

Em geral, a vindima pode fazer-se de forma manual ou mecânica. Porém, no caso dos vinhos a seguir enumerados, as uvas só podem ser colhidas à mão:

vinho de colheita tardia;

vinho proveniente de uvas passas.

6.   Teor mínimo de açúcar natural e título alcoométrico mínimo em potência das uvas

Prática de cultivo

Tipo de vinho/categoria Teor mínimo de açúcar natural das uvas segundo o sistema de graduação dos mostos na Hungria (Magyar mustfok – [MM°], a 17,5 °C)

Vinhos – branco varietal e de corte, rosado varietal e de corte, Siller varietal e de corte, tinto varietal e de corte:

14,82

Vinho – branco e tinto de colheita tardia:

19,00

Vinho – branco, rosado e tinto de colheita selecionada:

19,00

Vinho – branco e tinto proveniente de uvas passas:

20,00

Vinho espumante:

14,82

Vinho frisante gaseificado:

14,82

Título alcoométrico potencial mínimo das uvas ([% vol.] a 20 °C)

Vinhos – branco varietal e de corte, rosado varietal e de corte, Siller varietal e de corte, tinto varietal e de corte:

9,0

Vinho – branco e tinto de colheita tardia:

12,08

Vinho – branco, rosado e tinto de colheita selecionada:

12,08

Vinho – branco e tinto proveniente de uvas passas:

12,83

Vinho espumante:

9,0

Vinho frisante gaseificado:

9,0

5.2.   Rendimentos máximos

1.

Branco varietal e de corte, rosado varietal e de corte, Siller varietal e de corte, tinto varietal e de corte, vinho espumante

100 hectolitros por hectare

2.

Branco varietal e de corte, rosado varietal e de corte, Siller varietal e de corte, tinto varietal e de corte, vinho espumante

14 300 kg de uvas por hectare

3.

Vinho frisante gaseificado

100 hectolitros por hectare

4.

Vinho frisante gaseificado

14 300 kg de uvas por hectare

5.

Vinhos brancos e tintos varietais e de corte de colheita tardia

70 hectolitros por hectare

6.

Vinhos brancos e tintos varietais e de corte de colheita tardia

10 000 kg de uvas por hectare

7.

Vinhos brancos, rosados e tintos varietais e de corte de colheita selecionada

70 hectolitros por hectare

8.

Vinhos brancos, rosados e tintos varietais e de corte de colheita selecionada

10 000 kg de uvas por hectare

9.

Vinhos tintos varietais e de corte provenientes de uvas passas

42 hectolitros por hectare

10.

Vinhos tintos varietais e de corte provenientes de uvas passas

6 000 kg de uvas por hectare

6.   Área geográfica delimitada

Zonas de classe I e II, de acordo com o cadastro vitícola, dos seguintes municípios: Abony, Akasztó, Albertirsa, Apostag, Ágasegyháza, Ballószög, Balotaszállás, Bácsalmás, Bácsszőlős, Bénye, Bócsa, Bugac, Cegléd, Ceglédbercel, Cibakháza, Csemő, Csengőd, Cserkeszőlő, Csépa, Csikéria, Csólyospálos, Dány, Dunapataj, Dunavecse, Dömsöd, Felsőlajos, Fülöpháza, Fülöpjakab, Fülöpszállás, Harta, Gomba, Harkakötöny, Helvécia, Hernád, Imrehegy, Inárcs, Izsák, Jakabszállás, Jánoshalma, Jászberény, Jászszentandrás, Jászszentlászló, Kakucs, Kaskantyú, Kecel, Kecskemét, Kelebia, Kerekegyháza, Kéleshalom, Kiskőrös, Kiskunfélegyháza, Kiskunhalas, Kiskunmajsa, Kisszállás, Kocsér, Kóka, Kömpöc, Kunbaja, Kunbaracs, Kunfehértó, Kunszállás, Kunszentmiklós, Ladánybene, Lajosmizse, Lakitelek, Mélykút, Monor, Monorierdő, Móricgát, Nagykáta, Nagykőrös, Nagyrév, Nyárlőrinc, Nyársapát, Ócsa, Orgovány, Örkény, Páhi, Pálmonostora, Petőfiszállás, Pilis, Pirtó, Ráckeve, Solt, Soltszentimre, Soltvadkert, Szabadszállás, Szank, Szelevény, Szentkirály, Szigetcsép, Szigetszentmárton, Szigetújfalu, Tabdi, Tápiószentmárton, Tápiószele, Tázlár, Tiszaalpár, Tiszajenő, Tiszaföldvár, Tiszainoka, Tiszakécske, Tiszakürt, Tiszasas, Tiszaug, Tompa, Tóalmás, Tököl, Újlengyel, Újszilvás e Zsana

7.   Principais castas de uva de vinho

 

Arany-sárfehér – fehér-dinka

 

Arany-sárfehér – huszár-szőlő

 

Arany-sárfehér – izsáki

 

Arany-sárfehér – izsáki-sárfehér

 

Arany-sárfehér – német-dinka

 

Blauburger

 

Bíbor-kadarka

 

Cabernet-franc – cabernet

 

Cabernet-franc – carbonet

 

Cabernet-franc – carmenet

 

Cabernet-franc – gros-cabernet

 

Cabernet-franc – gros-vidur

 

Cabernet-franc – kaberne-fran

 

Cabernet-sauvignon

 

Chardonnay – chardonnay-blanc

 

Chardonnay – kereklevelű

 

Chardonnay – morillon-blanc

 

Chardonnay – ronci-bilé

 

Chasselas – chasselas-blanc

 

Chasselas – chasselas-dorato

 

Chasselas – chasselas-doré

 

Chasselas – chrupka-belia

 

Chasselas – fehér-fábiánszőlő

 

Chasselas – fehér-gyöngyszőlő

 

Chasselas – fendant-blanc

 

Chasselas – saszla-belaja

 

Chasselas – weisser-gutedel

 

Cserszegi-fűszeres

 

Ezerfürtű

 

Ezerjó – kolmreifler

 

Ezerjó – korponai

 

Ezerjó – szadocsina

 

Ezerjó – tausendachtgute

 

Ezerjó – tausendgute

 

Ezerjó – trummertraube

 

Furmint – furmint-bianco

 

Furmint – moslavac-bijeli

 

Furmint – mosler

 

Furmint – posipel

 

Furmint – som

 

Furmint – szigeti

 

Furmint – zapfner

 

Generosa

 

Gyöngyrizling

 

Hamburgi-muskotály – miszket-hamburgszki

 

Hamburgi-muskotály – moscato-d'amburgo

 

Hamburgi-muskotály – muscat-de-hambourg

 

Hamburgi-muskotály – muscat-de-hamburg

 

Hamburgi-muskotály – muszkat-gamburgszkij

 

Hárslevelű – feuilles-de-tilleul

 

Hárslevelű – garszleveljü

 

Hárslevelű – lindeblättrige

 

Hárslevelű – lipovina

 

Irsai-olivér – irsai

 

Irsai-olivér – muskat-olivér

 

Irsai-olivér – zolotis

 

Irsai-olivér – zolotisztüj-rannüj

 

Jubileum 75

 

Kadarka – csetereska

 

Kadarka – fekete-budai

 

Kadarka – gamza

 

Kadarka – jenei-fekete

 

Kadarka – kadar

 

Kadarka – kadarka-negra

 

Kadarka – negru-moale

 

Kadarka – szkadarka

 

Kadarka – törökszőlő

 

Karát

 

Királyleányka – dánosi-leányka

 

Királyleányka – erdei-sárga

 

Királyleányka – feteasca-regale

 

Királyleányka – galbena-de-ardeal

 

Királyleányka – königliche-mädchentraube

 

Királyleányka – königstochter

 

Királyleányka – little-princess

 

Kármin

 

kékfrankos – blauer-lemberger

 

kékfrankos – blaufränkisch

 

kékfrankos – limberger

 

Kékfrankos – moravka

 

kéknyelű – blaustängler

 

kékoportó – blauer-portugieser

 

kékoportó – modry-portugal

 

Kékoportó – portugais-bleu

 

kékoportó – portugalske-modré

 

kékoportó – portugizer

 

kövidinka – a-dinka-crvena

 

kövidinka – a-dinka-mala

 

kövidinka – a-dinka-rossa

 

kövidinka – a-kamena-dinka

 

kövidinka – a-ruzsica

 

kövidinka – steinschiller

 

leányka – dievcenske-hrozno

 

Leányka – feteasca-alba

 

leányka – leányszőlő

 

leányka – mädchentraube

 

Merlot

 

Mátrai-muskotály

 

Nektár

 

Olasz rizling – grasevina

 

Olasz-rizling – nemes-rizling

 

Olasz-rizling – olaszrizling

 

Olasz-rizling – riesling-italien

 

Olasz-rizling – risling-vlassky

 

Olasz-rizling – taljanska-grasevina

 

Olasz-rizling – welschrieslig

 

Ottonel-muskotály – miszket-otonel

 

Ottonel-muskotály – muscat-ottonel

 

Ottonel-muskotály – muskat-ottonel

 

Pinot-blanc – fehér-burgundi

 

Pinot-blanc – pinot-beluj

 

Pinot-blanc – pinot-bianco

 

Pinot-blanc – weissburgunder

 

Pinot-noir – blauer-burgunder

 

Pinot-noir – kisburgundi-kék

 

Pinot-noir – kék-burgundi

 

Pinot-noir – kék-rulandi

 

Pinot-noir – pignula

 

Pinot-noir – pino-csernüj

 

Pinot-noir – pinot-cernii

 

Pinot-noir – pinot-nero

 

Pinot-noir – pinot-tinto

 

Pinot-noir – rulandski-modre

 

Pinot-noir – savagnin-noir

 

Pinot-noir – spätburgunder

 

Pozsonyi-fehér – czétényi

 

Pozsonyi-fehér – czétényi-fehér

 

Rajnai-rizling – johannisberger

 

Rajnai-rizling – rheinriesling

 

Rajnai-rizling – rhine-riesling

 

Rajnai-rizling – riesling

 

Rajnai-rizling – riesling-blanc

 

Rajnai-rizling – weisser-riesling

 

Rizlingszilváni – müller-thurgau

 

Rizlingszilváni – müller-thurgau-bijeli

 

Rizlingszilváni – müller-thurgau-blanc

 

Rizlingszilváni – rivaner

 

Rizlingszilváni – rizvanac

 

Sauvignon – sauvignon-bianco

 

Sauvignon – sauvignon-bijeli

 

Sauvignon – sauvignon-blanc

 

Sauvignon – sovinjon

 

Szürkebarát – auvergans-gris

 

Szürkebarát – grauburgunder

 

Szürkebarát – graumönch

 

Szürkebarát – pinot-grigio

 

Szürkebarát – pinot-gris

 

Szürkebarát – ruländer

 

Tramini – gewürtztraminer

 

Tramini – roter-traminer

 

Tramini – savagnin-rose

 

Tramini – tramin-cervené

 

Tramini – traminer

 

Tramini – traminer-rosso

 

Zengő

 

Zenit

 

Zweigelt – blauer-zweigeltrebe

 

Zweigelt – rotburger

 

Zweigelt – zweigeltrebe

 

Zöld-veltelíni – grüner-muskateller

 

Zöld-veltelíni – grüner-veltliner

 

Zöld-veltelíni – veltlinské-zelené

 

Zöld-veltelíni – zöldveltelíni

8.   Descrição da(s) relação(ões)

8.1.   Para todas as categorias – Descrição da zona delimitada

a)   Fatores naturais e culturais

A zona de produção delimitada situa-se no centro da Hungria – na sua maior parte, na área da planície húngara delimitada pelos rios Danúbio e Tisza, conhecida por Interflúvio Danúbio-Tisza, e na região de Tiszazug. A noroeste, fica a ilha de Csepel. Está ainda ligada, a norte, a diferentes zonas de produção das colinas de Gödöllő.

As características ambientais da área de produção devem-se, essencialmente, à sua localização nas terras baixas. A altitude é inferior a 150 m. O terreno é plano, com desníveis não superiores a 10-20 m.

A zona de produção de Kunság é sobretudo constituída por solos calcários arenosos (areias humíferas e eólicas) e, em menor medida, por solos pardos florestais, terras negras, prados pantanosos e solos aluviais. Os solos arenosos têm a particularidade de armazenar calor rapidamente e de refletir melhor, graças à sua cor clara, os raios de sol, favorecendo a maturação das uvas. O teor de quartzo, superior a 75 %, torna-os, ainda, imunes à filoxera. Por outro lado, a capacidade nutricional e de armazenamento de água dos solos, bem como o seu teor de minerais, são relativamente baixos.

As condições climáticas da zona de produção são determinadas pelo clima continental, predominante na Hungria, que se caracteriza essencialmente por verões quentes e invernos frios.

A temperatura média oscila entre os 10 e os 11 °C. As vagas de calor são frequentes durante o período vegetativo, nos meses de julho e agosto. A região conta, em média, mais de 2 000 horas de sol por ano.

O nível médio de precipitação é de 450-500 mm por ano, correspondendo, em grande medida, às necessidades das uvas, apesar da irregularidade da sua distribuição ao longo do ano.

b)   Fatores humanos

A longa tradição vitivinícola da área de produção deve-se, em grande parte, à sua extensão geográfica. A presença da vinha na região está atestada desde 1075. Na Idade Média, a produção de vinho satisfazia essencialmente as necessidades locais. No período que se seguiu à ocupação otomana, plantaram-se vinhas na zona delimitada para reabilitar os terrenos arenosos abandonados e fixar as areias eólicas. A epidemia da filoxera, em 1875, deixou as vinhas praticamente intactas, valorizando, em grande medida, o seu papel. Os progressos tecnológicos de finais do século XIX permitiram melhorar significativamente a qualidade dos vinhos da região. A partir do início do século XX, os vinhos desta região passaram a ser mais conhecidos e comercializados e a superfície consagrada à viticultura aumentou consideravelmente.

As inovações tecnológicas introduzidas permitem utilizar técnicas subtrativas na produção de vinhos brancos e rosados, hoje populares, e elaborar vinhos tintos frescos particularmente frutados.

O slogan da região vitivinícola, «A Kunsági Bor a Mindennapok Bora» [«Vinho de Kunság, o seu vinho de todos os dias»], está protegido desde 2000.

Os produtores da zona delimitada escolhem a casta consoante o seu potencial de adaptação às condições ecológicas, selecionam criteriosamente a superfície geográfica consagrada às variedades tradicionais e às novas variedades e utilizam técnicas de produção vitícolas e vinícolas adaptadas às condições do mercado.

8.2.   Vinho

2.   Descrição dos vinhos

Os vinhos evoluem rapidamente. Os brancos e os rosados têm um nariz intenso e são ricos em aromas. Os tintos são geralmente frutados e leves, de cor menos intensa e taninos menos pronunciados. Os vinhos são relativamente pobres em minerais, já que provêm de vinhas cultivadas em solos calcários e arenosos.

Os vinhos de colheita selecionada têm as características das castas de que provêm e são equilibrados em termos de acidez, açúcar e teor alcoólico.

Os vinhos de colheita tardia e os vinhos provenientes de uvas passas são encorpados e apresentam um caráter distintivo, que se deve às técnicas de produção e envelhecimento. Contêm açúcares residuais.

3.   Relação entre a zona de produção, os fatores humanos e o produto

O contexto ecológico – em especial o solo arenoso – exerce forte influência nas características dos vinhos. Esta tipicidade manifesta-se sobretudo nos vinhos redutores, que evoluem mais rapidamente e são frescos, perfumados e frutados, em virtude da casta e da técnica de vinificação utilizada.

Os vinhos apresentam um teor de minerais baixo, próprio dos solos arenosos. Os vinhos da área de produção são, regra geral, sujeitos a um breve estágio e destinam-se a consumo rápido. O contexto ecológico propiciou a propagação de várias castas tradicionais na região (ezerjó, kadarka, kövidinka). As novas variedades de origem húngara adquiriram maior protagonismo com a recente reconversão varietal. A colheita selecionada permite reforçar o seu caráter varietal. Em alguns anos, produzem-se uvas excecionais. As uvas sobreamadurecidas e passadas permitem a produção de vinhos muito alcoólicos e encorpados, cuja qualidade tende a aumentar com o envelhecimento. Os vinhos leves e frescos são excelente matéria-prima para a produção de vinhos espumantes e de vinhos frisantes gaseificados.

A região vinícola de Kunság desempenha um papel crucial no setor vitivinícola húngaro, uma vez que quase metade das uvas do país é aqui produzida. Para além do seu peso económico, a viticultura reveste-se de grande importância na região, não só enquanto meio de subsistência, mas também porque contribui para fixar a população local. As condições ecológicas da área (em particular os solos arenosos e a ausência de precipitação) fazem da viticultura uma das atividades agrícolas mais rentáveis da região. Os efeitos da viticultura na paisagem contribuem para tornar a região mais atrativa. As vinhas foram sempre um meio eficaz de travar o avanço das areias eólicas, já que sobrevivem melhor do que outras plantas em solos com fraca capacidade de retenção de água.

Nos vinhedos da região de Kunság, predominam as castas autóctones e as castas húngaras de seleção recente.

A região vitícola é sobretudo conhecida pelos vinhos leves e frutados e pelos moscatéis aromáticos.

8.3.   Vinhos espumantes

b)   Fatores humanos

Para além dos fatores humanos acima descritos, os vinhos espumantes de «Kunság/Kunsági» apresentam as seguintes características:

A produção de vinhos frisantes e espumantes tem por base as castas típicas da região, que se distinguem pela acidez pronunciada (ezerjó, cserszegi-fűszeres, entre outras).

2.   Descrição dos vinhos

Os vinhos espumantes são etéreos e leves, com aromas frescos e uma acidez pronunciada.

3.   Relação entre a zona de produção, os fatores humanos e o produto

O contexto ecológico – em especial o solo arenoso – exerce forte influência nas características dos vinhos. Esta influência manifesta-se sobretudo nos vinhos de rápida evolução, em geral mais leves, pouco ácidos e mais suaves, caracterizados pela evolução da acidez e, na maior parte dos anos de colheita, por um teor alcoólico moderado.

Os vinhos apresentam um teor de minerais baixo, próprio dos solos arenosos. Os vinhos da área de produção são, regra geral, sujeitos a um breve estágio e destinam-se a consumo rápido. O contexto ecológico propiciou a propagação de várias castas tradicionais na região (ezerjó, kadarka, kövidinka). A colheita selecionada permite reforçar o seu caráter varietal. Em alguns anos, produzem-se uvas excecionais. As uvas sobreamadurecidas e passadas permitem a produção de vinhos muito alcoólicos e encorpados, cuja qualidade tende a aumentar com o envelhecimento. Os vinhos leves e frescos são excelente matéria-prima para a produção de vinhos espumantes e de vinhos frisantes gaseificados.

A região vinícola de Kunság desempenha um papel crucial no setor vitivinícola húngaro, uma vez que quase metade das uvas do país é aqui produzida. Para além do seu peso económico, a viticultura reveste-se de grande importância na região, não só enquanto meio de subsistência, mas também porque contribui para fixar a população local. As condições ecológicas da área (em particular os solos arenosos e a ausência de precipitação) fazem da viticultura uma das atividades agrícolas mais rentáveis da região. Os efeitos da viticultura na paisagem contribuem para tornar a região mais atrativa. As vinhas foram sempre um meio eficaz de travar o avanço das areias eólicas, já que sobrevivem melhor do que outras plantas em solos com fraca capacidade de retenção de água.

Nos vinhedos da região de Kunság, predominam as castas autóctones e as castas húngaras de seleção recente.

A região vitícola é sobretudo conhecida pelos vinhos leves e frutados e pelos moscatéis aromáticos.

8.4.   Vinho frisante gaseificado

Para além dos fatores humanos acima descritos, os vinhos frisantes gaseificados de «Kunság/Kunsági» apresentam as seguintes características:

A produção de vinhos frisantes gaseificados tem por base as castas típicas da região, que se distinguem pela acidez pronunciada (ezerjó, cserszegi-fűszeres, entre outras).

2.   Descrição dos vinhos

Os vinhos frisantes gaseificados são leves e frescos.

3.   Relação entre a zona de produção, os fatores humanos e o produto

O contexto ecológico – em especial o solo arenoso – exerce forte influência nas características dos vinhos. Esta influência manifesta-se sobretudo nos vinhos de rápida evolução, em geral mais leves, pouco ácidos e mais suaves, caracterizados pela evolução da acidez e, na maior parte dos anos de colheita, por um teor alcoólico moderado.

Os vinhos apresentam um teor de minerais baixo, próprio dos solos arenosos. Os vinhos da área de produção são, regra geral, sujeitos a um breve estágio e destinam-se a consumo rápido. O contexto ecológico propiciou a propagação de várias castas tradicionais na região (ezerjó, kadarka, kövidinka). A colheita selecionada permite reforçar o seu caráter varietal. Em alguns anos, produzem-se uvas excecionais. As uvas sobreamadurecidas e passadas permitem a produção de vinhos muito alcoólicos e encorpados, cuja qualidade tende a aumentar com o envelhecimento. Os vinhos leves e frescos são excelente matéria-prima para a produção de vinhos espumantes e de vinhos frisantes gaseificados.

A região vinícola de Kunság desempenha um papel crucial no setor vitivinícola húngaro, uma vez que quase metade das uvas do país é aqui produzida. Para além do seu peso económico, a viticultura reveste-se de grande importância na região, não só enquanto meio de subsistência, mas também porque contribui para fixar a população local. As condições ecológicas da área (em particular os solos arenosos e a ausência de precipitação) fazem da viticultura uma das atividades agrícolas mais rentáveis da região. Os efeitos da viticultura na paisagem contribuem para tornar a região mais atrativa. As vinhas foram sempre um meio eficaz de travar o avanço das areias eólicas, já que sobrevivem melhor do que outras plantas em solos com fraca capacidade de retenção de água.

Nos vinhedos da região de Kunság, predominam as castas autóctones e as castas húngaras de seleção recente.

A região vitícola é sobretudo conhecida pelos vinhos leves e frutados e pelos moscatéis aromáticos.

9.   Outras condições essenciais (acondicionamento, rotulagem, outros requisitos)

Regras de rotulagem – unidades geográficas mais pequenas que podem figurar no rótulo

Quadro jurídico:

 

Legislação nacional

Tipo de condição adicional:

 

Disposições adicionais relativas à rotulagem

Descrição da condição:

i)

Indicação dos nomes de localidades

Os nomes das localidades da região vitícola de Kunság podem ser indicados como unidades geográficas mais pequenas do que a área de produção delimitada de Kunság. Excetuam-se os nomes das localidades de Izsák e Monor.

ii)

Indicação dos nomes dos vinhedos

Os nomes dos seguintes vinhedos podem indicar-se juntamente com a designação da área de produção delimitada «Kunság» e o nome do município:

Arany-hegy (no município de Ceglédbercel)

Fischer-part (nos municípios de Cegléd e Ceglédbercel)

iii)

Indicação dos nomes dos distritos

Podem indicar-se os nomes dos distritos seguintes, juntamente com a designação da área de produção delimitada «Kunság»:

Kecskemét, que compreende as vinhas de classe I e II, de acordo com o cadastro vitícola, das localidades de Felsőlajos, Kecskemét, Kerekegyháza, Kunbaracs, Kunszállás, Ladánybene e Lajosmizse.

Tiszakürt, que compreende as vinhas de classe I e II, de acordo com o cadastro vitícola, das localidades de Cserkeszőlő, Csépa, Nagyrév, Szelevény, Tiszainoka, Tiszakürt, Tiszasas e Tiszaug.

Caso se indique o nome de um distrito, não pode constar o nome de uma localidade que lhe pertença e que constitua uma unidade geográfica mais pequena.

O nome de uma unidade geográfica mais pequena só pode figurar no rótulo se 100 % do produto em questão daí provier.

Regras sobre as indicações

Quadro jurídico:

 

Legislação nacional

Tipo de condição adicional:

 

Disposições adicionais relativas à rotulagem

Descrição da condição:

Outros termos restritos:

«Muskotály» [Moscatel]: vinho produzido a partir de, pelo menos, 85 % de uma ou mais das seguintes castas: cserszegi-fűszeres, irsai-olivér, hamburgi-muskotály, nektár, mátrai-muskotály, ottonel-muskotály, tramini.

«Primőr» [Primeur]: vinho engarrafado no ano da colheita. O termo «újbor» [vinho novo] pode utilizar-se como sinónimo.

A casta arany-sárfehér não pode figurar no rótulo.

No caso dos vinhos de corte, pode utilizar-se a menção «küvé» e o seu sinónimo «házasítás» (vinho de corte), bem como «cuvée», o termo original.

As menções «rosa», «rosé» ou «rozé» podem figurar no rótulo dos vinhos rosados.

Normas de apresentação

Quadro jurídico:

 

Legislação nacional

Tipo de condição adicional:

 

Engarrafamento na área geográfica delimitada

Descrição da condição:

 

Os vinhos, vinhos espumantes e vinhos frisantes gaseificados podem ser engarrafados por engarrafadores certificados pelo Conselho Regional das Comunidades Vinícolas da região vitivinícola de Kunság.

Produção fora da zona de produção delimitada:

Quadro jurídico:

 

Legislação nacional

Tipo de condição adicional:

 

Derrogação da produção na zona geográfica delimitada:

Descrição da condição:

 

Autorizada nos municípios de Bonyhád, Borota, Budapest, Csongrád e Hajós.

Hiperligação para o caderno de especificações

https://boraszat.kormany.hu/download/d/4d/82000/Kunsag%20OEM_v4.pdf


(1)  JO L 9 de 11.1.2019, p. 2.


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