Choose the experimental features you want to try

This document is an excerpt from the EUR-Lex website

Document 02012R0231-20180527

    Consolidated text: Regulamento (UE) n . o 231/2012 da Comissão de 9 de março de 2012 que estabelece especificações para os aditivos alimentares enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n. o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho (Texto relevante para efeitos do EEE)

    ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2012/231/2018-05-27

    02012R0231 — PT — 27.05.2018 — 018.001


    Este texto constitui um instrumento de documentação e não tem qualquer efeito jurídico. As Instituições da União não assumem qualquer responsabilidade pelo respetivo conteúdo. As versões dos atos relevantes que fazem fé, incluindo os respetivos preâmbulos, são as publicadas no Jornal Oficial da União Europeia e encontram-se disponíveis no EUR-Lex. É possível aceder diretamente a esses textos oficiais através das ligações incluídas no presente documento

    ►B

    REGULAMENTO (UE) N.o 231/2012 DA COMISSÃO

    de 9 de março de 2012

    que estabelece especificações para os aditivos alimentares enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho

    (Texto relevante para efeitos do EEE)

    (JO L 083 de 22.3.2012, p. 1)

    Alterado por:

     

     

    Jornal Oficial

      n.°

    página

    data

    ►M1

    REGULAMENTO (UE) N.o 1050/2012 DA COMISSÃO de 8 de novembro de 2012

      L 310

    45

    9.11.2012

    ►M2

    REGULAMENTO (UE) N.o 25/2013 DA COMISSÃO de 16 de janeiro de 2013

      L 13

    1

    17.1.2013

    ►M3

    REGULAMENTO (UE) N.o 497/2013 DA COMISSÃO de 29 de maio de 2013

      L 143

    20

    30.5.2013

    ►M4

    REGULAMENTO (UE) N.o 724/2013 DA COMISSÃO de 26 de julho de 2013

      L 202

    11

    27.7.2013

    ►M5

    REGULAMENTO (UE) N.o 739/2013 DA COMISSÃO de 30 de julho de 2013

      L 204

    35

    31.7.2013

    ►M6

    REGULAMENTO (UE) N.o 816/2013 DA COMISSÃO de 28 de agosto de 2013

      L 230

    1

    29.8.2013

    ►M7

    REGULAMENTO (UE) N.o 817/2013 DA COMISSÃO de 28 de agosto de 2013

      L 230

    7

    29.8.2013

    ►M8

    REGULAMENTO (UE) N.o 1274/2013 DA COMISSÃO de 6 de dezembro de 2013

      L 328

    79

    7.12.2013

    ►M9

    REGULAMENTO (UE) N.o 264/2014 DA COMISSÃO de 14 de março de 2014

      L 76

    22

    15.3.2014

    ►M10

    REGULAMENTO (UE) N.o 298/2014 DA COMISSÃO de 21 de março de 2014

      L 89

    36

    25.3.2014

    ►M11

    REGULAMENTO (UE) N.o 497/2014 DA COMISSÃO de 14 de maio de 2014

      L 143

    6

    15.5.2014

    ►M12

    REGULAMENTO (UE) N.o 506/2014 DA COMISSÃO de 15 de maio de 2014

      L 145

    35

    16.5.2014

    ►M13

    REGULAMENTO (UE) N.o 685/2014 DA COMISSÃO de 20 de junho de 2014

      L 182

    23

    21.6.2014

    ►M14

    REGULAMENTO (UE) N.o 923/2014 DA COMISSÃO de 25 de agosto de 2014

      L 252

    11

    26.8.2014

    ►M15

    REGULAMENTO (UE) N.o 957/2014 DA COMISSÃO de 10 de setembro de 2014

      L 270

    1

    11.9.2014

    ►M16

    REGULAMENTO (UE) N.o 966/2014 DA COMISSÃO de 12 de setembro de 2014

      L 272

    1

    13.9.2014

    ►M17

    REGULAMENTO (UE) 2015/463 DA COMISSÃO de 19 de março de 2015

      L 76

    42

    20.3.2015

    ►M18

    REGULAMENTO (UE) 2015/649 DA COMISSÃO de 24 de abril de 2015

      L 107

    17

    25.4.2015

    ►M19

    REGULAMENTO (UE) 2015/1725 DA COMISSÃO de 28 de setembro de 2015

      L 252

    12

    29.9.2015

    ►M20

    REGULAMENTO (UE) 2015/1739 DA COMISSÃO de 28 de setembro de 2015

      L 253

    3

    30.9.2015

    ►M21

    REGULAMENTO (UE) 2016/1814 DA COMISSÃO de 13 de outubro de 2016

      L 278

    37

    14.10.2016

    ►M22

    REGULAMENTO (UE) 2017/324 DA COMISSÃO de 24 de fevereiro de 2017

      L 49

    4

    25.2.2017

    ►M23

    REGULAMENTO (UE) 2017/1399 DA COMISSÃO de 28 de julho de 2017

      L 199

    8

    29.7.2017

    ►M24

    REGULAMENTO (UE) 2018/75 DA COMISSÃO de 17 de janeiro de 2018

      L 13

    24

    18.1.2018

    ►M25

    REGULAMENTO (UE) 2018/681 DA COMISSÃO de 4 de maio de 2018

      L 116

    1

    7.5.2018


    Retificado por:

    ►C1

    Rectificação, JO L 050, 20.2.2014, p.  37 (231/2012)




    ▼B

    REGULAMENTO (UE) N.o 231/2012 DA COMISSÃO

    de 9 de março de 2012

    que estabelece especificações para os aditivos alimentares enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho

    (Texto relevante para efeitos do EEE)



    Artigo 1.o

    Especificações para aditivos alimentares

    As especificações para os aditivos alimentares, incluindo corantes e edulcorantes, enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 constam do anexo do presente regulamento.

    Artigo 2.o

    Revogações

    São revogadas as Diretivas 2008/60/CE, 2008/84/CE e 2008/128/CE, com efeitos a partir de 1 de dezembro de 2012.

    Artigo 3.o

    Medidas transitórias

    Podem continuar a ser comercializados até ao esgotamento das existências os géneros alimentícios que contenham aditivos alimentares legalmente colocados no mercado antes de 1 de dezembro de 2012 mas que não cumpram o presente regulamento.

    Artigo 4.o

    Entrada em vigor

    O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

    É aplicável a partir de 1 de dezembro de 2012.

    No entanto, as especificações estabelecidas no anexo relativamente aos aditivos glicósidos de esteviol (E 960) e copolímero de metacrilato básico (E 1205) são aplicáveis a partir da data de entrada em vigor do presente regulamento.

    O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.




    ANEXO

    Nota: O óxido de etileno não pode ser utilizado como agente de esterilização de aditivos alimentares

    Lacas de alumínio para utilização em corantes apenas quando explicitamente indicado.



    Definição:

    Obtêm-se lacas de alumínio por reacção de corantes conformes aos critérios de pureza estabelecidos na monografia correspondente com alumina, em meio aquoso. Habitualmente, a alumina é uma matéria não seca, recentemente preparada por reacção de sulfato ou cloreto de alumínio com carbonato ou bicarbonato de sódio ou de cálcio ou amónia. Após a formação da laca, o produto é filtrado, lavado com água e seco. O produto acabado pode conter alumina não reagida

    Matérias insolúveis em HCl

    Teor não superior a 0,5 %

    Matérias insolúveis em NaOH

    Teor não superior a 0,5 %, apenas no caso da E 127 eritrosina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

    São aplicáveis os critérios de pureza específicos relativos aos corantes em causa

    E 100 CURCUMINA



    Sinónimos

    Amarelo natural CI 3; amarelo-açafrão; diferoílmetano

    Definição

    Obtém-se curcumina por extracção, com solvente, de curcuma, ou seja, rizomas moídos de estirpes de Curcuma longa L. Para se obter um produto pulverulento com elevado teor de curcumina, purifica-se o extracto por cristalização. O produto é constituído essencialmente por curcuminas, ou seja, o princípio corante [1,7-bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona] e os seus dois derivados não metoxilados, em proporções diversas. Podem também encontrar-se na curcuma pequenas quantidades de óleos e resinas de ocorrência natural

    Também se utiliza curcumina como laca de alumínio, sendo o teor em alumínio inferior a 30 %.

    Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetato de etilo, acetona, dióxido de carbono, diclorometano, n-butanol, metanol, etanol, hexano e propan-2-ol

    N.o do Colour Index

    75300

    Einecs

    207-280-5

    Denominação química

    I  1,7-Bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona

    II  1-(4-Hidroxifenil)-7-(4-hidroxi-3-metoxifenil)-hepta-1,6-dieno-3,5-diona

    III  1,7-Bis(4-hidroxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona

    Fórmula química

    I  C21H20O6

    II  C20H18O5

    III  C19H16O4

    Massa molecular

    I.  368,39

    II.  338,39

    III.  308,39

    Composição

    Teor de matérias corantes totais não inferior a 90 %

    image

    1 607 a cerca de 426 nm, em etanol

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino de cor amarela alaranjada

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 426 nm, em etanol

    Intervalo de fusão

    179 °C—182 °C

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetato de etilo

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Acetona

    n-Butanol

    Metanol

    Etanol

    Hexano

    Propan-2-ol

    Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 101 (i) RIBOFLAVINA



    Sinónimos

    Lactoflavina

    Definição

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    201-507-1

    Denominação química

    7,8-Dimetil-10-(D-ribo-2,3,4,5-tetra-hi-droxipentil)benzo(g)pteridina-2,4(3H,10H)-diona; 7,8-dimetil-10-(1′-D-ribitil)isoaloxazina

    Fórmula química

    C17H20N4O6

    Massa molecular

    376,37

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

    image

    328 a cerca de 444 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino de cor amarela ou amarela alaranjada, com um ligeiro odor

    Identificação

    Espectrometria

    Razão A375/A267 compreendida entre 0,31 e 0,33

    right accolade em solução aquosa

    Razão A444/A267 compreendida entre 0,36 e 0,39

    Máximo a cerca de 375 nm, em água

    Rotação específica

    [α]D 20 compreendida entre – 115° e – 140°, numa solução de hidróxido de sódio 0,05 N

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1,5 % (105 °C, durante 4 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Aminas aromáticas primárias

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em anilina

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M14

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    ▼B

    E 101 (ii) RIBOFLAVINA-5′-FOSFATO



    Sinónimos

    Riboflavina-5′-fosfato de sódio

    Definição

    As presentes especificações aplicam-se à riboflavina-5′-fosfato contendo pequenas quantidades de riboflavina livre e de difosfato de riboflavina

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    204-988-6

    Denominação química

    Sal monossódico do fosfato de (2R,3R,4S)-5-(3′)10′-di-hidro-7′,8′-dimetil-2′,4′-dioxo-10′-benzo[γ]pteridinil)-2,3,4-tri-hidroxipentilo; sal monossódico do éster 5′-monofosfórico da riboflavina

    Fórmula química

    Forma di-hidratada: C17H20N4NaO9P · 2H2O

    Forma anidra: C17H20N4NaO9P

    Massa molecular

    514,36

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em C17H20N4NaO9P.2H2O, não inferior a 95 %

    image

    250 a cerca de 375 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino higroscópico, de cor amarela a laranja, com um odor ligeiro

    Identificação

    Espectrometria

    Razão A375/A267 compreendida entre 0,30 e 0,34

    right accolade em solução aquosa

    Razão A444/A267 compreendida entre 0,35 e 0,40

    Máximo a cerca de 375 nm, em água

    Rotação específica

    [α]D 20 compreendida entre + 38° e + 42° numa solução de ácido clorídrico 5 M

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 8 % (100 °C, durante 5 horas, sob vácuo com P2O5) da forma di-hidratada

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 25 %

    Fosfato inorgânico

    Teor não superior a 1,0 %, expresso em PO4 numa base anidra

    Outras matérias corantes

    Riboflavina (livre): teor não superior a 6 %

    Difosfato de riboflavina: teor não superior a 6 %

    Aminas aromáticas primárias

    Teor não superior a 70 mg/kg, expresso em anilina

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M14

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    ▼B

    E 102 TARTARAZINA



    Sinónimos

    Amarelo alimentar CI 4

    Definição

    Prepara-se a tartarazina a partir do ácido 4-amino-benzenossulfónico, que é diazotado com ácido clorídrico e nitrito de sódio. O composto diazóico é, em seguida, emparelhado com ácido 4,5-di-hidro-5-oxo-1-(4-sulfofenil)-1H-pirazole-3-carboxílico ou com o éster metílico, o éster etílico ou com um sal deste ácido carboxílico. O corante resultante é purificado e isolado como sal de sódio. A tartarazina é constituída essencialmente por 5-hidroxi-1-(4-sulfonatofenil)-4-(4-sulfonatofenilazo)-H-pirazole-3-carboxilato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

    A tartarazina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    19140

    Einecs

    217-699-5

    Denominação química

    5-Hidroxi-1-(4-sulfonatofenil)-4-(4-sul-fonatofenilazo)-H-pirazole-3-carboxilato trissódico

    Fórmula química

    C16H9N4Na3O9S2

    Massa molecular

    534,37

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

    image

    530 a cerca de 426 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor laranja clara

    Aspecto de uma solução aquosa

    Amarelo

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 426 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 1,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácido 4-hidrazinobenzenossulfónico

    right accolade Teor total não superior a 0,5 %

    Ácido 4-aminobenzeno-1-sulfónico

    Ácido 5-oxo-1-(4-sulfofenil)-2-pirazolina-3-carboxílico

    Ácido 4,4′-diazoamino-di(benzenossul-fónico)

    Ácido tetra-hidroxissuccínico

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 104 AMARELO DE QUINOLEÍNA



    Sinónimos

    Amarelo alimentar CI 13

    Definição

    Prepara-se o amarelo de quinoleína por sulfonação da 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona ou por uma mistura de cerca de dois terços de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona com um terço de 2-[2-(6-metilquinolil)]indano-1,3-diona. O amarelo de quinoleína é constituído essencialmente por sais de sódio de uma mistura em que predominam dissulfonatos e que contém também monossulfonatos e trissulfonatos do composto supra, além de outras matérias corantes e cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

    O amarelo de quinoleína é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    47005

    Einecs

    305-897-5

    Denominação química

    Sais dissódicos dos dissulfonatos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona (principal componente)

    Fórmula química

    C18H9N Na2O8S2 (principal componente)

    Massa molecular

    477,38 (principal componente)

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 70 %

    O amarelo de quinoleína deve ter a seguinte composição:

    Das matérias corantes totais presentes:

    — o teor de dissulfonatos dissódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser superior a 80 %

    — o teor de monossulfonatos monossódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser inferior a 15 %

    — o teor de trissulfonatos trissódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser inferior a 7,0 %

    image

    865 (principal componente) a cerca de 411 nm, em solução aquosa de ácido acético

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor amarela

    Aspecto de uma solução aquosa

    Amarelo

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 411 nm, em solução aquosa de ácido acético de pH 5

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 4,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    2-Metilquinolina

    right accolade Teor total não superior a 0,5 %

    Ácido 2-metilquinolinossulfónico

    Ácido ftálico

    2,6-Dimetilquinolina

    Ácido 2,6-dimetilquinolinossulfónico

    2-(2-Quinolil)indano-1,3-diona

    Teor não superior a 4 mg/kg

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 110 AMARELO-SOL FCF



    Sinónimos

    Amarelo alimentar CI 3, amarelo alaranjado S

    Definição

    O amarelo-sol FCF é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. O amarelo-sol FCF é fabricado por diazotização do ácido 4-aminobenzenossulfónico, utilizando ácido clorídrico e nitrito de sódio ou ácido sulfúrico e nitrito de sódio. O composto diazo é emparelhado com ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico. O corante é isolado como sal de sódio e secado

    O amarelo-sol FCF é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    15985

    Einecs

    220-491-7

    Denominação química

    2-Hidroxi-1-(4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico

    Fórmula química

    C16H10N2Na2O7S2

    Massa molecular

    452,37

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

    image

    555 a cerca de 485 nm, em solução aquosa de pH 7

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor laranja avermelhada

    Aspecto de uma solução aquosa

    Laranja

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 485 nm, em água de pH 7

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 5,0 %

    1-(Fenilazo)-2-naftalenol (Sudan I)

    Teor não superior a 0,5 mg/kg

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácido 4-aminobenzeno-1-sulfónico

    right accolade Teor total não superior a 0,5 %

    Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

    Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

    Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

    Ácido 4,4′-diazoamino-di(benzenossul-fónico)

    Ácido 6,6′-oxi-di(naftaleno-2-sulfónico)

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 120 COCHONILHA, ÁCIDO CARMÍNICO, CARMINAS



    Sinónimos

    Vermelho natural CI 4

    Definição

    Obtêm-se as carminas e o ácido carmínico a partir de extractos aquosos, aquoso-alcoólicos ou alcoólicos de cochonilha, que consiste em corpos secos de fêmeas de Dactylopius coccus Costa

    O princípio corante é o ácido carmínico

    É possível obter lacas de alumínio de ácido carmínico (carminas), estimando-se que o alumínio e o ácido carmínico se encontram presentes na proporção molar de 1:2

    Nos produtos comerciais, o princípio corante encontra-se associado a catiões amónio, cálcio, potássio ou sódio, estremes ou misturados, que podem também estar presentes em excesso

    Os produtos comerciais podem também conter matérias proteicas provenientes dos insectos de origem, bem como carminatos livres ou pequenas quantidades de catiões alumínio não ligados

    N.o do Colour Index

    75470

    Einecs

    Cochonilha: 215-680-6, ácido carmínico: 215-023-3, carminas: 215-724-4

    Denominação química

    Ácido 7-β-D-glucopiranosil-3,5,6,8-tetra-hidroxi-1-metil-9,10-dioxoantraceno-2-carboxílico (ácido carmínico); a carmina consiste no quelato de alumínio hidratado deste ácido

    Fórmula química

    C22H20O13 (ácido carmínico)

    Massa molecular

    492,39 (ácido carmínico)

    Composição

    Teor de ácido carmínico não inferior a 2,0 % nos extractos que contenham esta substância; teor de ácido carmínico nos quelatos não inferior a 50 %

    Descrição

    Produto sólido quebradiço ou pulverulento, de cor vermelha a vermelha escura. O extracto de cochonilha apresenta-se, em geral, na forma de líquido vermelho escuro, embora possa também apresentar-se seco, na forma pulverulenta

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 518 nm, em solução aquosa de amónia

    Ácido carmínico: máximo a cerca de 494 nm, em solução diluída de ácido clorídrico

    Ácido carmínico:

    image

    139 num pico a cerca de 494 nm, em ácido clorídrico diluído

    Pureza

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 122 AZORUBINA, CARMOSINA



    Sinónimos

    Vermelho alimentar CI 3

    Definição

    A azorubina é constituída essencialmente por 4-hidroxi-3-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-1-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

    A azorubina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    14720

    Einecs

    222-657-4

    Denominação química

    4-Hidroxi-3-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-1-sulfonato dissódico

    Fórmula química

    C20H12N2Na2O7S2

    Massa molecular

    502,44

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

    image

    510 a cerca de 516 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha a castanha

    Aspecto da solução aquosa

    Vermelho

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 516 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 1 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

    right accolade Teor total não superior a 0,5 %

    Ácido 4-hidroxinaftaleno-1-sulfónico

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 123 AMARANTE



    Sinónimos

    Vermelho alimentar CI 9

    Definição

    O amarante é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-3,6-dissulfonato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. O amarante é fabricado por emparelhamento do ácido 4-amino-1-naftalenossulfónico com o ácido 3-hidroxi-2,7-naftalenodissulfónico.

    O amarante é descrito como de sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    16185

    Einecs

    213-022-2

    Denominação química

    2-Hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)-naftaleno-3,6-dissulfonato trissódico

    Fórmula química

    C20H11N2Na3O10S3

    Massa molecular

    604,48

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

    image

    440 a cerca de 520 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos de cor castanha avermelhada

    Aspecto da solução aquosa

    Vermelho

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 520 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 3,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

    right accolade Teor total não superior a 0,5 %

    Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

    Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

    Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

    Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3,6-trissulfónico

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 124 PONCEAU 4R, VERMELHO DE COCHONILHA A



    Sinónimos

    Vermelho alimentar CI 7, nova coccina

    Definição

    O ponceau 4R é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-6,8-dissulfonato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se ponceau 4R por emparelhamento do ácido naftiónico diazotado com o ácido G (ácido 2-naftol-6,8-dissulfónico) e por conversão do produto do emparelhamento em sal trissódico

    O ponceau 4R é descrito como de sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    16255

    Einecs

    220-036-2

    Denominação química

    2-Hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)-naftaleno-6,8-dissulfonato trissódico

    Fórmula química

    C20H11N2Na3O10S3

    Massa molecular

    604,48

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

    image

    430 a cerca de 505 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor avermelhada

    Aspecto da solução aquosa

    Vermelho

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 505 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 1,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

    right accolade Teor total não superior a 0,5 %

    Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

    Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

    Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

    Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3,6-trissulfónico

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 127 ERITROSINA



    Sinónimos

    Vermelho alimentar CI 14

    Definição

    A eritrosina é constituída essencialmente por 2-(2,4,5,7-tetraiodo-3-óxido-6-oxoxanteno-9-ilo)benzoato dissódico mono-hidratado e outras matérias corantes, contendo água, cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se eritrosina por iodação da fluoresceína, produto da condensação do resorcinol e do anidrido ftálico

    A eritrosina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    45430

    Einecs

    240-474-8

    Denominação química

    2-(2,4,5,7-Tetraiodo-3-óxido-6-oxoxanteno-9-ilo)benzoato dissódico mono-hidrotado

    Fórmula química

    C20H6I4Na2O5 H2O

    Massa molecular

    897,88

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio anidro, não inferior a 87 %

    image

    1 100 a cerca de 526 nm, em solução aquosa de pH 7

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha

    Aspecto da solução aquosa

    Vermelho

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 526 nm, em solução aquosa de pH 7

    Pureza

    Iodeto inorgânico

    Teor não superior a 0,1 %, expresso em iodeto de sódio

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes (à excepção da fluoresceína)

    Teor não superior a 4,0 %

    Fluoresceína

    Teor não superior a 20 mg/kg

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Tri-iodo-resorcinol

    Teor não superior a 0,2 %

    Ácido 2-(2,4-di-hidroxi-3,5-di-iodobenzoíl) benzóico

    Teor não superior a 0,2 %

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH compreendido entre 7 e 8

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 129 VERMELHO ALLURA AC



    Sinónimos

    Vermelho alimentar CI 17

    Definição

    O vermelho allura AC é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(2-metoxi-5-metil-4-sulfonatofenilazo) naftaleno-6-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se vermelho allura AC por emparelhamento do ácido 5-amino-4-metoxi-2-toluenossulfónico diazotado com o ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico

    O vermelho allura AC é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    16035

    Einecs

    247-368-0

    Denominação química

    2-Hidroxi-1-(2-metoxi-5-metil-4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico

    Fórmula química

    C18H14N2Na2O8S2

    Massa molecular

    496,42

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

    image

    540 a cerca de 504 nm, em solução aquosa de pH 7

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha escura

    Aspecto da solução aquosa

    Vermelho

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 504 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 3,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Sal de sódio do ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico

    Teor não superior a 0,3 %

    Ácido 4-amino-5-metoxi-2-metilbenzenossulfónico

    Teor não superior a 0,2 %

    Sal dissódico do ácido 6,6-oxi-bis(2-naftalenossulfónico)

    Teor não superior a 1,0 %

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 131 AZUL PATENTEADO V



    Sinónimos

    Azul alimentar CI 5

    Definição

    O azul patenteado V é constituído essencialmente pelo sal de cálcio ou de sódio do hidróxido de [4-(α-(4-dietilaminofenil)-5-hidroxi-2,4-dissulfofenil-metilideno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno)dietilamónio na forma de sal interno, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio e/ou sulfato de cálcio como principais componentes não corados

    É também autorizado o sal de potássio

    N.o do Colour Index

    42051

    Einecs

    222-573-8

    Denominação química

    Sal de cálcio ou de sódio do hidróxido de [4-(α-(4-dietilaminofenil)-5-hidroxi-2,4-dissulfofenil-metilideno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno)dietilamónio na forma de sal interno

    Fórmula química

    Sal de cálcio: C27H31N2O7S2Ca1/2

    Sal de sódio: C27H31N2O7S2Na

    Massa molecular

    Sal de cálcio: 579,72

    Sal de sódio: 582,67

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

    image

    2 000 a cerca de 638 nm, em solução aquosa de pH 5

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura

    Aspecto de uma solução aquosa

    Azul

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a 638 nm, em água de pH 5

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 2,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    3-Hidroxibenzaldeído

    right accolade Teor total não superior a 0,5 %

    Ácido 3-hidroxibenzóico

    Ácido 3-hidroxi-4-sulfobenzóico

    Ácido N,N-dietilaminobenzenossulfónico

    Leucobase

    Teor não superior a 4,0 %

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 5

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 132 INDIGOTINA, CARMIM DE INDIGO



    Sinónimos

    Azul alimentar CI 1

    Definição

    A indigotina é constituída essencialmente por uma mistura de 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,5′-dissulfonato dissódico e 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico acompanhados de outros corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

    A indigotina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    Obtém-se o carmim de indigo por sulfonação do indigo. Para tal, aquece-se o indigo (ou a pasta de indigo) na presença de ácido sulfúrico. O corante é isolado e submetido a processos de purificação

    N.o do Colour Index

    73015

    Einecs

    212-728-8

    Denominação química

    3,3′-Dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,5′-dissulfonato dissódico

    Fórmula química

    C16H8N2Na2O8S2

    Massa molecular

    466,36

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %;

    3,3′-Dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico: teor não superior a 18 %

    image

    480 a cerca de 610 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura

    Aspecto de uma solução aquosa

    Azul

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 610 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Excluindo 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico: teor não superior a 1,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácido isatino-5-sulfónico

    right accolade Teor total não superior a 0,5 %

    Ácido 5-sulfoantranílico

    Ácido antranílico

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 133 AZUL BRILHANTE FCF



    Sinónimos

    Azul alimentar CI 2

    Definição

    O azul brilhante FCF é constituído essencialmente por α-[4-(N-etil-3-sulfonatobenzilamino)fenil]-α-(4-N-etil-3-sulfonatobenzilamino)ciclo-hexa-2,5-dienilideno)tolueno-2-sulfonato dissódico, seus isómeros e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

    O azul brilhante FCF é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    42090

    Einecs

    223-339-8

    Denominação química

    α-[4-(N-etil-3-sulfonatobenzilamino)fenil]-α-(4-N-etil-3-sulfonatobenzilamino) ciclo-hexa-2,5-dienilideno)tolueno-2-sulfonato dissódico

    Fórmula química

    C37H34N2Na2O9S3

    Massa molecular

    792,84

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

    image

    1 630 a cerca de 630 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul avermelhada

    Aspecto de uma solução aquosa

    Azul

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 630 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 6,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácidos 2-, 3- e 4-formilbenzenossulfónicos no seu conjunto

    Teor não superior a 1,5 %

    Ácido 3-[etil(4-sulfofenil)amino]-metilbenzenossulfónico

    Teor não superior a 0,3 %

    Leucobase

    Teor não superior a 5,0 %

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, a pH 7

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 140 (i) CLOROFILAS



    Sinónimos

    Verde natural CI 3, clorofila de magnésio, feofitina de magnésio

    Definição

    Obtêm-se clorofilas por extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. Durante a subsequente remoção do solvente, o magnésio coordenado naturalmente presente pode ser total ou parcialmente removido das clorofilas, originando as feofitinas correspondentes. As principais matérias corantes são as feofitinas e as clorofilas de magnésio. O extracto obtido por remoção do solvente contém outros pigmentos, nomeadamente carotenóides, bem como óleos, gorduras e ceras provenientes do material de origem. Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

    N.o do Colour Index

    75810

    Einecs

    Clorofilas: 215-800-7, clorofila a: 207-536-6, clorofila b: 208-272-4

    Denominação química

    Os principais princípios corantes são:

    Propionato de fitil (132R,17S,18S)-3-(8-etil-132-metoxicarbonil-2,7,12,18-tetrametil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirina-17-ilo, (feofitina a), ou o respectivo complexo de magnésio (clorofila a)

    Propionato de fitil (132R,17S,18S)-3-(8-etil-7-formil-132-metoxicarbonil-2,12,18-trimetil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirina-17-ilo, (feofitina b), ou o respectivo complexo de magnésio (clorofila b)

    Fórmula química

    Complexo de magnésio da clorofila a: C55H72MgN4O5

    Clorofila a: C55H74N4O5

    Complexo de magnésio da clorofila b: C55H70MgN4O6

    Clorofila b: C55H72N4O6

    Massa molecular

    Complexo de magnésio da clorofila a: 893,51

    Clorofila a: 871,22

    Complexo de magnésio da clorofila b: 907,49

    Clorofila b: 885,20

    Composição

    Teor de clorofilas totais e respectivos complexos de magnésio não inferior a 10 %

    image

    700 a cerca de 409 nm, em clorofórmio

    Descrição

    Sólido ceroso de cor verde-azeitona a verde escura, em função de teor de magnésio coordenado

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 409 nm, em clorofórmio

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetona

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Metiletilcetona

    Metanol

    Etanol

    Propan-2-ol

    Hexano

    Diclorometano

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 140 (ii) CLOROFILINAS



    Sinónimos

    Verde natural CI 5, clorofilina de sódio, clorofilina de potássio

    Definição

    Obtêm-se sais alcalinos de clorofilinas por saponificação do extracto com solvente de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. A saponificação determina a hidrólise dos grupos éster de metilo e éster de fitilo, podendo causar a clivagem parcial do anel ciclopentenilo. Os grupos ácidos são neutralizados, originando os sais de potássio e/ou sódio

    Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

    N.o do Colour Index

    75815

    Einecs

    287-483-3

    Denominação química

    Os principais princípios corantes, na forma ácida, são:

    — Propionato de 3-(10-carboxilato-4-etil-1,3,5,8-tetrametil-9-oxo-2-vinilforbina-7-ilo) (clorofilina a)

    — e

    — Propionato de 3-(10-carboxilato-4-etil-3-formil-1,5,8-trimetil-9-oxo-2-vinilforbina-7-ilo) (clorofilina b)

    De acordo com o grau de hidrólise, o anel ciclopentenilo pode sofrer clivagem, determinando a formação de um terceiro grupo carboxilo

    Podem também estar presentes complexos de magnésio

    Fórmula química

    Clorofilina a (forma ácida): C34H34N4O5

    Clorofilina b (forma ácida): C34H32N4O6

    Massa molecular

    Clorofilina a: 578,68

    Clorofilina b: 592,66

    A clivagem do anel ciclopentenilo pode aumentar as massas moleculares em 18 daltons

    Composição

    Teor de clorofilinas totais não inferior a 95 %, numa amostra seca a cerca de 100 °C durante 1 hora

    image

    700 a cerca de 405 nm, em solução aquosa de pH 9

    image

    140 a cerca de 653 nm, em solução aquosa de pH 9

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor verde escura a azul ou negra

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 405 nm e 653 nm, em tampão de fosfatos de pH 9

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetona

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Metiletilcetona

    Metanol

    Etanol

    Propan-2-ol

    Hexano

    Diclorometano

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 141 (i) COMPLEXOS CÚPRICOS DE CLOROFILAS



    Sinónimos

    Verde natural CI 3, clorofila cúprica, feofitina cúprica

    Definição

    Obtêm-se clorofilas cúpricas por adição de um sal de cobre ao produto de extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. O produto obtido após a remoção do solvente contém outros pigmentos, nomeadamente carotenóides, bem como gorduras e ceras provenientes do material de origem. As principais matérias corantes são as feofitinas cúpricas. Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

    N.o do Colour Index

    75810

    Einecs

    Clorofila cúprica a: 239-830-5, clorofila cúprica b: 246-020-5

    Denominação química

    [Fitil(132R,17S,18S)-3-(8-etil-132-metoxicarbonil-2,7,12,18-tetrametil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirin-17-il)propionato] de cobre (II) (clorofila cúprica a)

    [Fitil(132R,17S,18S)-3-(8-etil-7-formil-132-metoxicarbonil-2,12,18-trimetil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirin-17-il)propionato] de cobre (II) (clorofila cúprica b)

    Fórmula química

    Clorofila cúprica a: C55H72Cu N4O5

    Clorofila cúprica b: C55H70Cu N4O6

    Massa molecular

    Clorofila cúprica a: 932,75

    Clorofila cúprica b: 946,73

    Composição

    Teor de clorofilas cúpricas totais não inferior a 10 %

    image

    540 a cerca de 422 nm, em clorofórmio

    image

    300 a cerca de 652 nm, em clorofórmio

    Descrição

    Sólido ceroso, de cor verde azulada a verde escura, em função do material de origem

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 422 nm e a cerca de 652 nm, em clorofórmio

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetona

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Metiletilcetona

    Metanol

    Etanol

    Propan-2-ol

    Hexano

    Diclorometano

    teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cobre iónico

    Teor não superior a 200 mg/kg

    Cobre total

    Teor não superior a 8,0 % das feofitinas cúpricas totais

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 141 (ii) COMPLEXOS CÚPRICOS DE CLOROFILINAS



    Sinónimos

    Clorofilina cúprica de sódio, clorofilina cúprica de potássio, verde natural CI 5

    Definição

    Obtêm-se sais alcalinos de clorofilinas cúpricas por adição de cobre ao produto obtido por saponificação do extracto com solvente de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas; a saponificação remove os grupos éster metil e fitol, podendo causar a clivagem parcial do anel ciclopentenilo. Após a adição de cobre às clorofilinas purificadas, os grupos ácido são neutralizados, originando os sais de potássio e/ou sódio

    Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

    N.o do Colour Index

    75815

    Einecs

     

    Denominação química

    Os principais princípios corantes, nas suas formas ácidas, são o complexo de cobre do 3-(10-carboxilato-4-etil-1,3,5,8-tetrametil-9-oxo-2-vinilforbin-7-il)propionato (clorofilina cúprica a) e o complexo de cobre do 3-(10-carboxilato-4-etil-3-formil-1,5,8-trimetil-9-oxo-2-vinilforbin-7-il)propionato (clorofilina cúprica b)

    Fórmula química

    Clorofilina cúprica a (forma ácida): C34H32Cu N4O5

    Clorofilina cúprica b (forma ácida): C34H30Cu N4O6

    Massa molecular

    Clorofilina cúprica a: 640,20

    Clorofilina cúprica b: 654,18

    A clivagem do anel ciclopentenilo pode aumentar as massas moleculares em 18 daltons

    Composição

    Teor de clorofilinas cúpricas totais não inferior a 95 %, numa amostra seca a 100 °C durante 1 hora

    image

    565 a cerca de 405 nm, em tampão fosfato aquoso de pH 7,5

    image

    145 a cerca de 630 nm, em tampão fosfato aquoso de pH 7,5

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor verde escura a azul ou negra

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 405 nm e a 630 nm, em tampão de fosfatos de pH 7,5

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetona

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Metiletilcetona

    Metanol

    Etanol

    Propan-2-ol

    Hexano

    Diclorometano

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cobre iónico

    Teor não superior a 200 mg/kg

    Cobre total

    Teor não superior a 8,0 % das clorofilinas cúpricas totais

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante.

    E 142 VERDE S



    Sinónimos

    Verde alimentar CI 4, verde brilhante BS

    Definição

    O verde S é constituído essencialmente pelo sal monossódico do ácido N-[4-[[4-dimetilamino)fenil]-(2-hidroxi-3,6-dissulfo-1-naftalenil)metileno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno]-N-metilmetanamínico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

    O verde S é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    N.o do Colour Index

    44090

    Einecs

    221-409-2

    Denominação química

    Sal monossódico do ácido N-[4-[[4-(dimetilamino)fenil]-(2-hidroxi-3,6-dissulfo-1-naftalenil)-metileno]2,5-ciclo-hexadien-1-ilideno]-N-metilmetanamínico; 5-[4-Dimetilamina-α-(4-dimetiliminociclo-hexa-2,5-dienilideno)benzil]-6-hidroxi-7-sulfonatonaftaleno-2-sulfonato de sódio (denominação alternativa)

    Fórmula química

    C27H25N2NaO7S2

    Massa molecular

    576,63

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

    image

    1 720 a cerca de 632 nm, em solução aquosa

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura ou verde escura

    Aspecto de uma solução aquosa

    Azul ou verde

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 632 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 1,0 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Álcool 4,4′-bis(dimetilamino) benzidrílico

    Teor não superior a 0,1 %

    4,4′-bis(dimetilamino)benzo-fenona

    Teor não superior a 0,1 %

    Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

    Teor não superior a 0,2 %

    Leucobase

    Teor não superior a 5,0 %

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 % a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 150a CARAMELO SIMPLES



    Sinónimos

    Caramelo cáustico

    Definição

    Obtém-se caramelo simples por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose). Como agentes caramelizantes, podem utilizar-se ácidos, álcalis e sais, à excepção dos compostos de amónio e dos sulfitos

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    232-435-9

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

    Identificação

     

    Pureza

    Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

    Teor não superior a 50 %

    Corantes fixados por fosforilcelulose

    Teor não superior a 50 %

    Intensidade cromática (1)

    0,01—0,12

    Azoto total

    Teor não superior a 0,1 %

    Enxofre total

    Teor não superior a 0,2 %

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    (1)   Define-se a intensidade cromática como a absorvência de uma solução aquosa a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm de espessura, a 610 nm.

    E 150b CARAMELO SULFÍTICO CÁUSTICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Obtém-se caramelo sulfítico cáustico por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos ou álcalis, na presença de compostos de sulfito (ácido sulfuroso, sulfito de potássio, bissulfito de potássio, sulfito de sódio e bissulfito de sódio); não se utilizam compostos de amónio

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    232-435-9

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

    Identificação

     

    Pureza

    Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

    Teor superior a 50 %

    Intensidade cromática (1)

    0,05—0,13

    Azoto total

    Teor não superior a 0,3 % (2)

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 0,2 % (2)

    Enxofre total

    0,3—3,5 % (2)

    Enxofre fixado por dietilaminoetilcelulose

    Teor superior a 40 %

    Razão de absorvências dos corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

    19—34

    Razão de absorvências (A280/560)

    Superior a 50

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    (1)   Define-se a intensidade cromática como a absorvência de uma solução aquosa a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm de espessura, a 610 nm.

    (2)   Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma intensidade cromática de 0,1 unidades de absorvência.

    E 150c CARAMELO DE AMÓNIA



    Sinónimos

     

    Definição

    Obtém-se caramelo de amónia por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos ou álcalis, na presença de compostos de amónio (hidróxido de amónio, carbonato de amónio, hidrogenocarbonato de amónio e fosfato de amónio); não se utilizam compostos de sulfito

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    232-435-9

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

    Identificação

     

    Pureza

    Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

    Teor não superior a 50 %

    Corantes fixados por fosforilcelulose

    Teor superior a 50 %

    Intensidade cromática (1)

    0,08—0,36

    Azoto amoniacal

    Teor não superior a 0,3 % (2)

    4-Metilimidazole

    Teor não superior a 200 mg/kg (2)

    2-Acetil-4-tetra-hidroxibutilimidazole

    Teor não superior a 10 mg/kg (2)

    Enxofre total

    Teor não superior a 0,2 % (2)

    Azoto total

    0,7—3,3 % (2)

    Razão de absorvâncias dos corantes fixados por fosforilcelulose

    13—35

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    (1)   Define-se a intensidade cromática como a absorvência de uma solução aquosa a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm de espessura, a 610 nm.

    (2)   Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma intensidade cromática de 0,1 unidades de absorvência.

    E 150d CARAMELO SULFÍTICO DE AMÓNIA



    Sinónimos

     

    Definição

    Obtém-se caramelo sulfítico de amónia por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos e álcalis, na presença de compostos de sulfito e de amónio (ácido sulfuroso, sulfito de potássio, bissulfito de potássio, sulfito de sódio, bissulfito de sódio, hidróxido de amónio, carbonato de amónio, hidrogenocarbonato de amónio, fosfato de amónio, sulfato de amónio, sulfito de amónio e hidrogenossulfito de amónio)

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    232-435-9

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

    Identificação

     

    Pureza

    Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

    Teor superior a 50 %

    Intensidade cromática (1)

    0,10 - 0,60

    Azoto amoniacal

    Teor não superior a 0,6 % (2)

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 0,2 % (2)

    4-Metilimidazole

    Teor não superior a 250 mg/kg (2)

    Azoto total

    0,3 - 1,7 % (2)

    Enxofre total

    0,8 - 2,5 % (2)

    Relação azoto/enxofre no precipitado alcoólico

    0,7 - 2,7

    Razão de absorvências do precipitado alcoólico (3)

    8 – 14

    Razão de absorvências (A280/560)

    Não superior a 50

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    (1)   Define-se a intensidade cromática como a absorvência de uma solução aquosa a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm de espessura, a 610 nm.

    (2)   Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma intensidade cromática de 0,1 unidades de absorvência.

    (3)   Define-se a razão de absorvências do precipitado alcoólico como o quociente entre a sua absorvência a 280 nm e a sua absorvência a 560 nm (medidas numa célula de 1 cm de espressura).

    ▼M8

    E 151 NEGRO BRILHANTE PN

    ▼B



    Sinónimos

    Negro alimentar CI 1

    ▼M8

    Definição

    O negro brilhante PN é constituído essencialmente por 4-acetamido-5-hidroxi-6-[7-sulfonato-4-(4-sulfonatofenilazo)-1-naftilazo]naftaleno-1,7-dissulfonato tetrassódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados.

    O negro brilhante PN é descrito como sal de sódio.

    São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

    ▼B

    N.o do Colour Index

    28440

    Einecs

    219-746-5

    Denominação química

    4-Acetamido-5-hidroxi-6-[7-sulfonato-4-(-sulfonatofenilazo)-1-naftilazo]naftaleno-1,7-dissulfonato tetrassódico

    Fórmula química

    C28H17N5Na4O14S4

    Massa molecular

    867,69

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

    image

    530 a cerca de 570 nm, em solução

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos, de cor negra

    Aspecto de uma solução aquosa

    Negro azulado

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 570 nm, em água

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 4 % (em relação aos corantes totais)

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácido 4-acetamido-5-hidroxinaftaleno-1,7-dissulfónico

    right accolade Teor total não superior a 0,8 %

    Ácido 4-amino-5-hidroxinaftaleno-1,7-dissulfónico

    Ácido 8-aminonaftaleno-2-sulfónico

    Ácido 4,4′-diazoaminodi-(benzenossulfónico)

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 % (expresso em anilina)

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 % a pH neutro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 153 CARVÃO VEGETAL



    Sinónimos

    Negro vegetal

    Definição

    O carvão vegetal activado é produzido pela carbonização de matérias vegetais, nomeadamente madeira, resíduos de celulose, turfa, cascas de coco e outras cascas. O carvão activado assim produzido é moído num moinho, e o carvão em pó altamente activado daí resultante é tratado num ciclone. A fracção fina proveniente do ciclone é purificada por lavagem com ácido clorídrico, neutralizada e, depois, secada. O produto resultante é o produto habitualmente conhecido por negro vegetal. Obtêm-se produtos com um poder corante superior a partir da fracção fina através de novo tratamento num ciclone ou por nova moagem, seguido de lavagem com ácido, neutralização e secagem. Consiste, essencialmente, em cabono finamente dividido. Pode conter pequenas quantidades de azoto, hidrogénio e oxigénio. Após a produção, o produto pode absorver humidade

    N.o do Colour Index

    77266

    Einecs

    231-153-3

    Denominação química

    Carbono

    Fórmula química

    C

    Massa atómica

    12,01

    Composição

    Teor de carbono não inferior a 95 %, calculado numa base anidra isenta de cinzas

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (120 °C, durante 4 horas)

    Descrição

    Produto pulverulento e inodoro, de cor negra

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e em solventes orgânicos

    Combustão

    Combustão lenta sem chama, quando aquecido ao rubro

    Pureza

    Cinzas totais

    Não superior a 4,0 % (temperatura de incineração: 625 °C)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos

    Teor de benzo(a)pireno inferior a 50 μg/kg no extracto obtido por extracção de 1 g do produto com 10 g de ciclohexano puro num dispositivo de extracção contínua

    Matérias solúveis em álcali

    O filtrado do produto da ebulição de 2 g da amostra em 20 ml de solução de hidróxido de sódio 1 N deve ser incolor

    E 155 CASTANHO HT



    Sinónimos

    Castanho alimentar CI 3

    Definição

    O castanho HT é constituído essencialmente por 4,4′-(2,4-di-hidroxi-5-hidroximetil-1,3-fenileno-bisazo)di(naftaleno-1-sulfonato) dissódico e, em menor grau, outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados.

    O castanho HT é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio.

    N.o do Colour Index

    20285

    Einecs

    224-924-0

    Denominação química

    4,4′-(2,4-Di-hidroxi-5-hidroximetil-1,3-fenilenobisazo)di(naftaleno-1-sulfonato) dissódico

    Fórmula química

    C27H18N4Na2O9S2

    Massa molecular

    652,57

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 70 %

    image

    403 a cerca de 460 nm, em solução aquosa de pH 7

    Descrição

    Produto pulverulento ou grânulos de cor castanha avermelhada

    Aspecto de uma solução aquosa

    Castanha

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 460 nm, em solução aquosa de pH 7

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 10 % (determinado por cromatografia em camada fina)

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

    Teor não superior a 0,7 %

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 % (expresso em anilina)

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 160 a (i) BETA-CAROTENO



    Sinónimos

    Alaranjado alimentar CI 5

    Definição

    Estas especificações aplicam-se predominantemente a todos os isómeros trans do β-caroteno juntamente com pequenas quantidades de outros carotenóides. As preparações diluídas e estabilizadas podem ter diferentes proporções entre os isómeros trans e cis.

    N.o do Colour Index

    40800

    Einecs

    230-636-6

    Denominação química

    β-caroteno; β,β-caroteno

    Fórmula química

    C40H56

    Massa molecular

    536,88

    Composição

    Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %, expresso em β-caroteno

    image

    2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor vermelha a vermelha-acastanhada

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a 453-456 nm, em ciclo-hexano

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Outras matérias corantes

    Carotenóides diferentes do β-caroteno: teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 160 a (ii) CAROTENOS PROVENIENTES DE PLANTAS



    Sinónimos

    Alaranjado alimentar CI 5

    Definição

    Obtêm-se carotenos provenientes de plantas por extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, cenouras, óleos vegetais, gramíneas, luzerna e urticáceas.

    O principal princípio corante é constituído por carotenóides, sendo o β-caroteno o mais abundante. O α-caroteno e o γ–caroteno podem também estar presentes assim como outros pigmentos. Além dos pigmentos corados, esta substância pode conter óleos, gorduras e ceras de ocorrência natural no material de origem.

    Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, metanol, etanol, propan-2-ol, hexano (1), diclorometano e dióxido de carbono

    N.o do Colour Index

    75130

    Einecs

    230-636-6

    Denominação química

     

    Fórmula química

    β-caroteno: C40H56

    Massa molecular

    β-caroteno: 536,88

    Composição

    Teor de carotenos (expresso em β-caroteno) não inferior a 5 %. No caso de produtos obtidos por extracção de óleos vegetais: teor não inferior a 0,2 % em gorduras comestíveis

    image

    2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

    Descrição

     

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a 440-457 nm e 470-486 nm, em ciclo-hexano

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetona

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Metiletilcetona

    Metanol

    Propan-2-ol

    Hexano

    Etanol

    Diclorometano

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    (1)   Teor de benzeno não superior a 0,05 % v/v.

    E 160 a (iii) BETA-CAROTENO DE Blakeslea trispora



    Sinónimos

    Alaranjado alimentar CI 5

    Definição

    Obtém-se por um processo de fermentação, utilizando uma cultura mista dos dois tipos de reprodução (+) e (-) de estirpes do fungo Blakeslea trispora. Extrai-se o β-caroteno da biomassa com acetato de etilo ou acetato de isobutilo, seguido de propan-2-ol, e cristaliza-se. O produto cristalizado consiste principalmente em β-caroteno trans. Dado o processo natural, cerca de 3 % do produto consiste em carotenóides mistos, o que é específico do produto

    N.o do Colour Index

    40800

    Einecs

    230-636-6

    Denominação química

    β-caroteno; β, β-caroteno

    Fórmula química

    C40H56

    Massa molecular

    536,88

    Composição

    Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %, expresso em β-caroteno

    image

    2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor vermelha, vermelha-acastanhada ou violeta-púrpura (a cor varia consoante o solvente utilizado na extracção e as condições de cristalização)

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a 453-456 nm, em ciclo-hexano

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetato de etilo

    right accolade Teor não superior a 0,8 %, estremes ou misturados

    Etanol

    Acetato de isobutilo: teor não superior a 1,0 %

    Propan-2-ol: teor não superior a 0,1 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,2 %

    Outras matérias corantes

    Carotenóides diferentes do β-caroteno: teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Bolores

    Não superior a 100 colónias por grama

    Leveduras

    Não superior a colónias por grama

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 25 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    E 160 a (iv) CAROTENOS PROVENIENTES DE ALGAS



    Sinónimos

    Alaranjado alimentar CI 5

    ▼M8

    Definição

    Podem igualmente produzir-se carotenos mistos a partir de estirpes da alga Dunaliella salina. Extrai-se o β-caroteno por intermédio de um óleo essencial. A preparação é uma suspensão a 20-30 %, em óleo comestível. A proporção entre os isómeros trans e cis varia entre 50/50 e 71/29.

    O principal princípio corante é constituído por carotenóides, sendo o β-caroteno o mais abundante. Podem estar presentes o α-caroteno, a luteína, a zeaxantina e a β-criptoxantina. Além dos pigmentos corados, esta substância pode conter óleos, gorduras e ceras de ocorrência natural no material de origem.

    ▼B

    N.o do Colour Index

    75130

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

    β-caroteno: C40H56

    Massa molecular

    β-caroteno: 536,88

    Composição

    Teor de carotenos (expresso em β-caroteno) não inferior a 20 %.

    image

    2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

    Descrição

     

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a 440-457 nm e 474-486 nm, em ciclo-hexano

    Pureza

    Tocoferóis naturais em óleo comestível

    Teor não superior a 0,3 %

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 160 b ANATO, BIXINA, NORBIXINA

    i)   BIXINA E NORBIXINA EXTRAÍDAS COM SOLVENTES



    Sinónimos

    Alaranjado natural CI 4

    Definição

    Obtém-se bixina por extracção da membrana externa das sementes de anato (Bixa orellana L.) com um ou vários dos solventes seguintes: acetona, metanol, hexano ou diclorometano, dióxido de carbono, seguindo-se a remoção do solvente.

    A norbixina é obtida por hidrólise de um extracto de bixina com uma solução aquosa de álcali.

    A bixina e a norbixina podem conter outras matérias extraídas de sementes de anato.

    Na forma pulverulenta, a bixina contém diversos componentes corados, dos quais os respectivos isómeros cis e trans constituem os mais abundantes. Podem também estar presentes produtos de degradação térmica da bixina.

    Na forma pulverulenta, a norbixina contém produtos de hidrólise da bixina, na forma de sais de sódio ou potássio, como principal princípio corante. Podem estar presentes os isómeros cis e trans

    N.o do Colour Index

    75120

    Einecs

    Anato: 215-735-4, extracto de sementes de anato: 289-561-2, bixina: 230-248-7

    Denominação química

    Bixina: left accolade

    6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

    6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

    Norbixina: left accolade

    Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

    Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

    Fórmula química

    Bixina:

    C25H30O4

    Norbixina:

    C24H28O4

    Massa molecular

    Bixina:

    394,51

    Norbixina:

    380,48

    Composição

    Teor de bixina do produto pulverulento não inferior a 75 % de carotenóides totais, calculados em relação à bixina

    Teor de norbixina do produto pulverulento não inferior a 25 % de carotenóides totais, calculados em relação à norbixina

    Bixina:

    image

    2 870 a cerca de 502 nm, em clorofórmio

    Norbixina:

    E

    image

    2 870 a cerca de 482 nm, em solução de hidróxido de potássio

    Descrição

    Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

    Identificação

    Espectrometria

    Bixina:

    Máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

    Norbixina:

    Máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetona

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Metanol

    Hexano

    Diclorometano:

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ii)   EXTRACTO ALCALINO DE ANATO



    Sinónimos

    Alaranjado natural CI 4

    Definição

    Obtém-se anato hidrossolúvel por extracção da membrana externa das sementes de (Bixa orellana L.) com uma solução aquosa de álcali (hidróxido de sódio ou de potássio).

    O principal princípio corante do anato hidrossolúvel é a norbixina, produto da hidrólise da bixina, na forma de sais de sódio ou de potássio. Podem estar presentes os isómeros cis e trans

    N.o do Colour Index

    75120

    Einecs

    Anato: 215-735-4, extracto de sementes de anato: 289-561-2, bixina: 230-248-7

    Denominação química

    Bixina: left accolade

    6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

    6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

    Norbixina: left accolade

    Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

    Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

    Fórmula química

    Bixina:

    C25H30O4

    Norbixina:

    C24H28O4

    Massa molecular

    Bixina:

    394,51

    Norbixina:

    380,48

    Composição

    Teor de carotenóides totais, expresso em norbixina, não inferior a 0,1 %

    Norbixina:

    image

    2 870 a cerca de 482 nm, em solução de hidróxido de potássio

    Descrição

    Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

    Identificação

    Espectrometria

    Bixina:

    máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

    Norbixina:

    máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

    Pureza

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    iii)   EXTRACTO OLEOSO DE ANATO



    Sinónimos

    Alaranjado natural CI 4

    Definição

    Obtêm-se os extractos oleosos de anato, em solução ou suspensão, por extracção da membrana externa das sementes de anato (Bixa orellana L.) com óleo vegetal alimentar. O extracto oleoso de anato contém diversos componentes corados, sendo o mais abundante a bixina, que pode estar presente sob as formas cis e trans. Podem também estar presentes produtos de degradação térmica da bixina

    N.o do Colour Index

    75120

    Einecs

    Anato: 215-735-4; extracto de sementes de anato: 289-561-2; bixina: 230-248-7

    Denominação química

    Bixina: left accolade

    6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

    6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

    Norbixina: left accolade

    Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

    Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

    Fórmula química

    Bixina:

    C25H30O4

    Norbixina:

    C24H28O4

    Massa molecular

    Bixina:

    394,51

    Norbixina:

    380,48

    Composição

    Teor de carotenóides totais, expresso em bixina, não inferior a 0,1 %

    Bixina:

    image

    2 870 a cerca de 502 nm, em clorofórmio

    Descrição

    Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

    Identificação

    Espectrometria

    Bixina:

    Máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

    Norbixina:

    Máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

    Pureza

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 160 c EXTRACTO DE PIMENTÃO, CAPSANTINA, CAPSORUBINA



    Sinónimos

    Oleoresina de pimentão

    Definição

    Obtém-se o extracto de pimentão por extracção, com solvente, de frutos moídos, com ou sem sementes, de estirpes de Capsicum annuum L., que contém os principais princípios corantes desta especiaria. Os principais princípios corantes são a capsantina e a capsorubina. Sabe-se que estão presentes muitos componentes corantes.

    Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: metanol, etanol, acetona, hexano, diclorometano, acetato de etilo, propan-2-ol e dióxido de carbono

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    Capsantina: 207-364-1, capsorubina: 207-425-2

    Denominação química

    Capsantina: (3R,3′S,5′R)-3,3′-di-hidroxi-β,κ-caroteno-6-ona

    Capsorubina: (3S,3′S,5R,5R')-3,3′-di-hidroxi-κ,κ-caroteno-6,6′-diona

    Fórmula química

    Capsantina:

    C40H56O3

    Capsorubina:

    C40H56O4

    Massa molecular

    Capsantina:

    584,85

    Capsorubina:

    600,85

    Composição:

    Extracto de pimentão: teor de carotenóides não inferior a 7,0 %

    Capsantina, capsorubina: teor não inferior a 30 % dos carotenóides totais

    image

    2 100 a cerca de 462 nm, em acetona

    Descrição

    Líquido viscoso, de cor vermelha escura

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 462 nm, em acetona

    Reacção corada

    A adição de uma gota de ácido sulfúrico a uma gota de amostra, em 2-3 gotas de clorofórmio, produz uma coloração azul escura

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetato de etilo

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Metanol

    Etanol

    Acetona

    Hexano

    Propan-2-ol

    Diclorometano:

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Capsaicina

    Teor não superior a 250 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 160 d LICOPENO

    i)   LICOPENO SINTÉTICO



    Sinónimos

    Licopeno de síntese química

    Definição

    O licopeno sintético é uma mistura de isómeros geométricos de licopenos e é produzido por condensação de Wittig dos produtos intermédios de síntese habitualmente utilizados na produção de outros carotenóides empregues nos alimentos. O licopeno sintético consiste principalmente em licopeno totalmente trans juntamente com 5-cis-licopeno e quantidades menores de outros isómeros. As preparações de licopeno comerciais destinadas a utilização em alimentos são formuladas como suspensões em óleos alimentares ou pós dispersíveis ou solúveis em água

    N.o do Colour Index

    75125

    Einecs

    207-949-1

    Denominação química

    ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

    Fórmula química

    C40H56

    Massa molecular

    536,85

    Composição

    Teor não inferior a 96 % de licopenos totais (teor não inferior a 70 % de licopeno totalmente trans)

    image a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor vermelha

    Identificação

    Espectrofotometria

    Uma solução em hexano mostra um máximo de absorção a aproximadamente 470 nm

    Ensaio para a pesquisa de carotenóides

    A cor da solução da amostra em acetona desaparece após adições sucessivas de uma solução de nitrito de sódio a 5 % e ácido sulfúrico 1N

    Solubilidade

    Insolúvel em água e muito solúvel em clorofórmio

    Propriedades de uma solução a 1 % em clorofórmio

    Límpida, com cor vermelha alaranjada intensa

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (após secagem a 40 °C, durante 4 h, a 20 mm Hg)

    Apo-12’-licopenal

    Teor não superior a 0,15 %

    Óxido de trifenilfosfina

    Teor não superior a 0,01 %

    Resíduos de solventes

    Metanol: teor não superior a 200 mg/kg

    Hexano, propan-2-ol: teor não superior a 10 mg/kg cada.

    Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg (só em preparações comerciais)

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ii)   LICOPENO PROVENIENTE DE TOMATE VERMELHO



    Sinónimos

    Amarelo natural 27

    Definição

    Obtém-se licopeno por extracção, com solvente, de tomate vermelho (Lycopersicon esculentum L.) e subsequente remoção do solvente. Apenas podem ser utilizados os seguintes solventes: dióxido de carbono, acetato de etilo, acetona, propan-2-ol, metanol, etanol e hexano. O principal princípio corante do tomate é o licopeno, podendo encontrar-se presentes pequenas quantidades de outros pigmentos carotenóides. Além dos pigmentos corantes, o produto pode conter óleos, gorduras, ceras e aromas de ocorrência natural no tomate

    N.o do Colour Index

    75125

    Einecs

    207-949-1

    Denominação química

    ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

    Fórmula química

    C40H56

    Massa molecular

    536,85

    Composição

    image a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450 .

    Teor de matérias corantes totais não inferior a 5 %

    Descrição

    Líquido viscoso, de cor vermelha escura

    Identificação

    Espectrofotometria

    Máximo a cerca de 472 nm, em hexano

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Propan-2-ol

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Hexano

    Acetona

    Etanol

    Metanol

    Acetato de etilo

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 1 %

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    iii)   LICOPENO PROVENIENTE DE BLAKESLEA TRISPORA



    Sinónimos

    Amarelo natural 27

    Definição

    O licopeno proveniente de Blakeslea trispora é extraído da biomassa fúngica e purificado por cristalização e filtração. Consiste predominantemente em licopeno totalmente trans. Contém igualmente quantidades menores de outros carotenóides. O propan-2-ol e o acetato de isobutil são os únicos solventes utilizados no fabrico. As preparações de licopeno comerciais destinadas a utilização em alimentos são formuladas como suspensões em óleos alimentares ou pós dispersíveis ou solúveis em água

    N.o do Colour Index

    75125

    Einecs

    207-949-1

    Denominação química

    ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

    Fórmula química

    C40H56

    Massa molecular

    536,85

    Composição

    Teor de licopenos totais não inferior a 95 % e de licopeno totalmente trans não inferior a 90 % em relação a todas as matérias corantes

    E
    image a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor vermelha

    Identificação

    Espectrofotometria

    Uma solução em hexano mostra um máximo de absorção a aproximadamente 470 nm

    Ensaio para a pesquisa de carotenóides

    A cor da solução da amostra em acetona desaparece após adições sucessivas de uma solução de nitrito de sódio a 5 % e ácido sulfúrico 1N

    Solubilidade

    Insolúvel em água e muito solúvel em clorofórmio

    Propriedades de uma solução a 1 % em clorofórmio

    Límpida, com cor vermelha alaranjada intensa

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (após secagem a 40 °C, durante 4 h, a 20 mm Hg)

    Outros carotenóides

    Teor não superior a 5 %

    Resíduos de solventes

    Propan-2-ol: teor não superior a 0,1 %

    Acetato de isobutilo: teor não superior a 1,0 %

    Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg (só em preparações comerciais)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,3 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 160 e BETA-APO-8′-CAROTENAL (C30)



    Sinónimos

    Alaranjado alimentar CI 6

    Definição

    As presentes especificações aplicam-se predominantemente ao isómero totalmente trans do β-apo-8′-carotenal contendo pequenas quantidades de outros carotenóides. As formas diluídas e estabilizadas são obtidas a partir de β-apo-8′-carotenal conforme às especificações e incluem soluções e suspensões de β-apo-8′-carotenal em óleos e gorduras alimentares, emulsões e produtos pulverulentos dispersíveis em água. Os preparados em causa podem conter diferentes proporções de isómeros cis/trans

    N.o do Colour Index

    40820

    Einecs

    214-171-6

    Denominação química

    β-Apo-8′-carotenal; trans-β-Apo-8′-carotinaldeído

    Fórmula química

    C30H40O

    Massa molecular

    416,65

    Composição

    Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %

    image

    2 640 a 460-462 nm, em ciclo-hexano

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor violeta escura, com brilho metálico

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a 460-462 nm, em ciclo-hexano

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Outras matérias corantes

    Carotenóides além do β-apo-8′-carotenal:

    teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 161 b LUTEÍNA



    Sinónimos

    Mistura de carotenóides; xantófilas

    Definição

    Obtém-se a luteína por extracção, com solvente, de estirpes de frutos e material vegetal comestíveis, gramíneas, luzerna e Tagetes erecta. O principal princípio corante é constituído por carotenóides, compostos na sua maior parte pela luteína e ésteres dos seus ácidos gordos. Podem também estar presentes quantidades variáveis de carotenos. A luteína pode conter gorduras, óleos e ceras de ocorrência natural no material vegetal.

    Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: metanol, etanol, propan-2-ol, hexano, acetona, metiletilcetona e dióxido de carbono

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    204-840-0

    Denominação química

    3,3′-Di-hidroxy-d-caroteno

    Fórmula química

    C40H56O2

    Massa molecular

    568,88

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expresas em luteína, não inferior a 4,0 %

    image

    2 550 a cerca de 445 nm, numa mistura clorofórmio/etanol (10 + 90) ou hexano/etanol/acetona (80 + 10 + 10)

    Descrição

    Líquido escuro, de cor castanha amarelada

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 445 nm, numa mistura clorofórmio/etanol (1:9)

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Acetona

    right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

    Metiletilcetona

    Metanol

    Etanol

    Propan-2-ol

    Hexano

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 161g CANTAXANTINA



    Sinónimos

    Alaranjado alimentar CI 8

    Definição

    As presentes especificações aplicam-se predominantemente aos isómeros totalmente trans da cantaxantina que contém pequenas quantidades de outros carotenóides. As formas diluídas e estabilizadas são obtidas a partir de cantaxantina conforme às especificações e incluem soluções e suspensões de cantaxantina em óleos e gorduras alimentares, e produtos pulverulentos dispersíveis em água. Os preparados em causa podem conter diferentes proporções de isómeros cis/trans

    N.o do Colour Index

    40850

    Einecs

    208-187-2

    Denominação química

    β-Caroteno-4,4′-diona; cantaxantina; 4,4′-dioxo-β-caroteno

    Fórmula química

    C40H52O2

    Massa molecular

    564,86

    Composição

    Teor de matérias corantes totais, expressas em cantaxantina, não inferior a 96 %

    image

    2 200
    left accolade

    a cerca de 485 nm, em clorofórmio

    a 468-472 nm, em ciclo-hexano

    a 464-467 nm, em éter de petróleo

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor violeta escura

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 485 nm, em clorofórmio

    Máximo a 468-472 nm, em ciclo-hexano

    Máximo a 464-467 nm, em éter de petróleo

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Outras matérias corantes

    Carotenóides além da cantaxantina: teor não superior a 5,0 % do total de matérias corantes

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 162 VERMELHO DE BETERRABA, BETANINA



    Sinónimos

    Vermelho de beterraba

    Definição

    O vermelho de beterraba é obtido a partir da concentração do princípio activo do suco resultante da compressão de raízes de estirpes de beterrabas (Beta vulgaris L. var. rubra) ou da extracção aquosa de pedaços das mesmas. O corante é constituído por diversos pigmentos, pertencentes todos eles à classe da betalaína. O princípio corante principal é constituído por betacianinas (vermelhas), das quais a betanina representa 75-95 %. Podem também encontrar-se presentes pequenas quantidades de betaxantina (de cor amarela) e produtos de degradação das betalaínas (de cor castanha clara).

    Além dos pigmentos, o suco ou extracto é constituído por glúcidos, sais e/ou proteínas de ocorrência natural na beterraba. A solução pode ser concentrada, podendo alguns produtos ser refinados com vista a remover a maioria de glúcidos, sais e proteínas

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    231-628-5

    Denominação química

    Ácido [S-(R′,R′)-4-[2-[2-carboxi-5(β-D-glucopiranosiloxi)-2,3-di-hidro-6-hidroxi–indol-1-il)etenil]-2,3-di-hidro-2,6-piridinodicarboxílico; 1-[2-(2,6-dicarboxi-1,2,3,4-tetra-hidro-4-piridilideno)etilideno]-5-β-D-glucopiranosiloxi)-6-hidroxi-indólio-2-carboxilato

    Fórmula química

    Betanina: C24H26N2O13

    Massa molecular

    550,48

    Composição

    Teor de corante vermelho, expresso em betanina, não inferior a 0,4 %

    image

    1 120 a cerca de 535 nm, em solução aquosa de pH 5

    Descrição

    Produto líquido, pastoso, pulverulento ou sólido, de cor vermelha ou vermelha escura

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 535 nm, em solução aquosa de pH 5

    Pureza

    Nitrato

    Teor de anião nitrato não superior a 2 g/g de corante vermelho (calculado em função da composição)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 163 ANTOCIANINAS



    Sinónimos

     

    Definição

    Obtêm-se as antocianinas por maceração ou extracção, com água sulfitada, água acidificada, dióxido de carbono, metanol ou etanol, de estirpes de produtos hortícolas e frutos comestíveis, se necessário com a subsequente concentração e/ou purificação. O produto resultante pode tornar-se pulverulento mediante recurso a um processo de secagem industrial. As antocianinas contêm componentes comuns do material de origem, nomeadamente antocianina, ácidos orgânicos, taninos, glúcidos, sais minerais, etc., embora não necessariamente nas mesmas proporções que no material de origem. O etanol pode estar naturalmente presente em virtude do processo de maceração. O princípio corante é a antocianina. Os produtos são comercializados em função da respectiva intensidade de cor, conforme especificado na composição. O teor de corante não é expresso em unidades quantitativas

    N.o do Colour Index

     

    Einecs

    208-438-6 (cianidina), 205-125-6 (peonidina), 208-437-0 (delfinidina), 211-403-8 (malvidina), 205-127-7 (perlargonidina), 215-849-4 (petunidina)

    Denominação química

    Cloreto de 3,3′,4′,5,7-penta-hidroxiflavílio (cianidina)

    Cloreto de 3,4′,5,7-tetra-hidroxi-3′-metoxiflavílio (peonidina)

    Cloreto de 3,4′,5,7-tetra-hidroxi-3′,5′-dimetoxiflavílio (malvidina)

    Cloreto de 3,5,7-tri-hidroxi-2-(3,4,5-tri-hidroxifenil)-1-benzopirílio (delfinidina)

    Cloreto de 3,3′4′,5,7-penta-hidroxi-5′-metoxiflavílio (petunidina)

    Cloreto de 3,5,7-tri-hidroxi-2-(4-hidroxifenil)-1-benzopirílio (pelargonidina)

    Fórmula química

    Cianidina: C15H11O6Cl

    Peonidina: C16H13O6Cl

    Malvidina: C17H15O7Cl

    Delfinidina: C15H11O7Cl

    Petunidina: C16H13O7Cl

    Pelargonidina: C15H11O5Cl

    Massa molecular

    Cianidina: 322,6

    Peonidina: 336,7

    Malvidina: 366,7

    Delfinidina: 340,6

    Petunidina: 352,7

    Pelargonidina: 306,7

    Composição

    image

    300 para o pigmento puro a 515-535 nm, a pH 3,0

    Descrição

    Produto líquido, pastoso ou pulverulento, de cor vermelha púrpura, com um ligeiro odor característico

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo em metanol contendo 0,01 % de ácido clorídrico concentrado:

    Cianidina: 535 nm

    Peonidina: 532 nm

    Malvidina: 542 nm

    Delfinidina: 546 nm

    Petunidina: 543 nm

    Pelargonidina: 530 nm

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Metanol

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Etanol

    Teor não superior a 200 mg/kg

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 1 000 mg/kg, por percentil de pigmentos

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 170 CARBONATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Pigmento branco CI 18; giz

    Definição

    Obtém-se o carbonato de cálcio a partir de calcário moído ou pela precipitação de iões cálcio com iões carbonato

    N.o do Colour Index

    77220

    Einecs

    Carbonato de cálcio: 207-439-9

    Calcário: 215-279-6

    Denominação química

    Carbonato de cálcio

    Fórmula química

    CaCO3

    Massa molecular

    100,1

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino ou amorfo, inodoro e insípido, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água e em álcool. Dissolve com efervescência em ácido acético diluído, em ácido clorídrico diluído e em ácido nítrico diluído; as soluções resultantes da ebulição dão ensaios positivos para o cálcio

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (200 °C, durante 4 horas)

    Substâncias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 0,2 %

    Sais de magnésio e de metais alcalinos

    Teor não superior a 1%

    Fluoreto

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Antimónio (expresso em Sb)

    right accolade Teor não superior a 100 mg/kg, estremes ou misturados

    Cobre (expresso em Cu)

    Crómio (expresso em Cr)

    Zinco (expresso em Zn)

    Bário (expresso em Ba)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 171 DIÓXIDO DE TITÂNIO



    Sinónimos

    Pigmento branco CI 6

    Definição

    O produto é constituído essencialmente por dióxido de titânio puro na forma de anátase e/ou rútilo, podendo ser revestido com pequenas quantidades de alumina e/ou sílica com vista a melhorar as suas propriedades tecnológicas.

    Só pode obter-se a forma de anatase do dióxido de titânio pigmentar pelo processo do sulfato, que dá origem, como subproduto, a uma grande quantidade de ácido sulfúrico. Obtém-se, habitualmente, o dióxido de titânio sob a forma de rútilo pelo processo do cloreto.

    Alguns polimorfos de rútilo do dióxido de titânio obtêm-se com mica (também conhecida por silicato de alumínio e potássio) como matriz de base para a estrutura em lâminas. Reveste-se com dióxido de titânio a superfície da mica, utilizando um processo patenteado especializado.

    Obtém-se rútilo do dióxido de titânio, sob a forma de lâminas, submetendo o pigmento nacarado da mica revestida com dióxido de titânio (rútilo) a uma dissolução extractiva em ácido, seguida de uma dissolução extractiva em álcali. Toda a mica é removida durante este processo, sendo o produto resultante o rútilo do dióxido de titânio sob a forma de lâminas

    N.o do Colour Index

    77891

    Einecs

    236-675-5

    Denominação química

    Dióxido de titânio

    Fórmula química

    TiO2

    Massa molecular

    79,88

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base isenta de alumina e de sílica

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor branca a ligeiramente colorido

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e em solventes orgânicos. Dissolve lentamente em ácido fluorídrico e em ácido sulfúrico concentrado a quente

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 3 horas)

    Perda por incineração

    Não superior a 1,0 %, numa base isenta de matérias voláteis (800 °C)

    Óxido de alumínio e/ou dióxido de silício

    Teor total não superior a 2,0 %

    Matéria solúvel em HCl 0,5 N

    Teor não superior a 0,5 %, numa base isenta de alumina e de sílica e, no caso de produtos que contenham alumina e/ou sílica, não superior a 1,5 % relativamente à forma comercializada

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 0,5 %

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

    Antimónio

    Teor não superior a 2 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

    Chumbo

    Teor não superior a 10 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

    E 172 ÓXIDOS DE FERRO E HIDRÓXIDOS DE FERRO



    Sinónimos

    Óxido de ferro amarelo: pigmento amarelo CI 42 e 43

    Óxido de ferro vermelho: pigmento vermelho CI 101 e 102

    Óxido de ferro negro: Pigmento negro CI 11

    Definição

    Os óxidos de ferro e os hidróxidos de ferro são produzidos por via sintética e consistem essencialmente em formas anidras e hidratadas. A gama de cores abrange tonalidades amarelas, vermelhas, castanhas e negras. Os óxidos de ferro de qualidade alimentar distinguem-se dos graus técnicos principalmente pelos níveis comparativamente baixos de contaminação com outros metais. Esta diferença depende da selecção e do controlo da fonte do ferro e/ou da extensão da purificação química durante o processo de fabrico

    N.o do Colour Index

    Óxido de ferro amarelo:

    77492

    Óxido de ferro vermelho:

    77491

    Óxido de ferro negro:

    77499

    Einecs

    Óxido de ferro amarelo:

    257-098-5

    Óxido de ferro vermelho:

    215-168-2

    Óxido de ferro negro:

    235-442-5

    Chemical name

    Óxido de ferro amarelo: óxido férrico hidratado; óxido de ferro (III) hidratado

    Óxido de ferro vermelho: óxido férrico anidro; óxido de ferro (III) anidro

    Óxido de ferro negro: óxido ferroso e férrico; óxido de ferro (II) e (III)

    Fórmula química

    Óxido de ferro amarelo:

    FeO(OH) · H2O

    Óxido de ferro vermelho:

    Fe2O3

    Óxido de ferro negro:

    FeO.Fe2O3

    Massa molecular

    88,85:

    FeO(OH)

    159,70:

    Fe2O3

    231,55:

    FeO.Fe2O3

    Composição

    Teor não inferior a 60 % (óxido de ferro amarelo) e não inferior a 68 % (óxidos de ferro vermelho e negro) de ferro total, expresso em ferro

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor amarela, vermelha, castanha ou negra

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e em solventes

    orgânicos e solúvel em ácidos minerais concentrados

    Pureza

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 1,0 %

    right accolade Após dissolução total

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Crómio

    Teor não superior a 100 mg/kg

    Cobre

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Níquel

    Teor não superior a 200 mg/kg

    Zinco

    Teor não superior a 100 mg/kg

    E 173 ALUMÍNIO



    Sinónimos

    Pigmento metálico CI

    Definição

    O pó de alumínio é constituído por partículas de alumínio finamente dividido. A moagem pode, ou não, ser efectuada na presença de óleos vegetais alimentares e/ou de ácidos gordos adequados como aditivos alimentares. O produto não deve conter substâncias para além de óleos vegetais alimentares e/ou ácidos gordos adequados como aditivos alimentares

    N.o do Colour Index

    77000

    Einecs

    231-072-3

    Denominação química

    Alumínio

    Fórmula química

    Al

    Massa atómica

    26,98

    Composição

    Teor de alumínio não inferior a 99 %, numa base isenta de óleos

    Descrição

    Produto pulverulento ou em palhetas, de cor cinzenta prateada

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e em solventes orgânicos e solúvel em ácido clorídrico diluído

    Ensaio para a pesquisa de alumínio

    Positivo para uma amostra dissolvida em ácido clorídrico diluído

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (a 105 °C, até obter uma massa constante)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 174 PRATA



    Sinónimos

    Argentum

    Definição

    N.o do Colour Index

    77820

    Einecs

    231-131-3

    Denominação química

    Prata

    Fórmula química

    Ag

    Massa atómica

    107,87

    Composição

    Teor de prata não inferior a 99,5 %

    Descrição

    Produto pulverulento ou em palhetas, de cor prateada

    Identificação

     

    Pureza

     

    E 175 OURO



    Sinónimos

    Pigmento metálico 3; Aurum

    Definição

    N.o do Colour Index

    77480

    Einecs

    231-165-9

    Denominação química

    Ouro

    Fórmula química

    Au

    Massa atómica

    197,0

    Composição

    Teor de ouro não inferior a 90 %

    Descrição

    Produto pulverulento ou em palhetas, de cor dourada

    Identificação

     

    Pureza

    Prata

    Teor não superior a 7 %

    right accolade Após dissolução completa

    Cobre

    Teor não superior a 4 %

    E 180 LITOLRUBINA BK



    Sinónimos

    Pigmento vermelho CI 57; pigmento de rubina; carmina 6B

    Definição

    A litolrubina BK é constituída essencialmente por 3-hidroxi-4-(4-metil-2-sulfonatofenilazo)-2-naftalenocarboxilato de cálcio e outras matérias corantes, contendo água, cloreto de cálcio e/ou sulfato de cálcio como principais componentes não corados

    N.o do Colour Index

    15850:1

    Einecs

    226-109-5

    Denominação química

    3-Hidroxi-4-(4-metil-2-sulfonatofenilazo)-2-naftalenocarboxilato de cálcio

    Fórmula química

    C18H12CaN2O6S

    Massa molecular

    424,45

    Composição

    Teor de matérias corantes totais não inferior a 90 %

    image

    200 a cerca de 442 nm, em dimetilformamida

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor vermelha

    Identificação

    Espectrometria

    Máximo a cerca de 442 nm, em dimetilformamida

    Pureza

    Outras matérias corantes

    Teor não superior a 0,5 %

    Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

     

    Sal de cálcio do ácido 2-amino-5-metilbenzenossulfónico

    Teor não superior a 0,2 %

    Sal de cálcio do ácido 3-hidroxi-2-naftalenocarboxílico

    Teor não superior a 0,4 %

    Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

    Teor não superior a 0,01 % (expressas em anilina)

    Matérias extraíveis com éter

    Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

    E 200 ÁCIDO SÓRBICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    203-768-7

    Denominação química

    Ácido sórbico; ácido trans; trans-2,4-hexadienóico

    Fórmula química

    C6H8O2

    Massa melecular

    112,12

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Agulhas incolores ou produto pulverulento fluido, de cor branca, com um ligeiro odor característico e sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

    Identificação

    Intervalo de fusão

    Entre 133 °C e135 °C, após secagem sob vácuo durante quatro horas num exsicador com ácido sulfúrico

    Espectrometria

    Absorvência máxima a 254 ± 2 nm, em solução de propan-2-ol (1:4 000 000 )

    Ensaio para a pesquisa de ligações duplas

    Positivo

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água, solúvel em etanol

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,5 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,2 %

    Aldeídos

    Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 202 SORBATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    246-376-1

    Denominação química

    Sorbato de potássio; (E,E)-2,4-hexadienoato de potássio; sal de potássio do ácido trans, trans-2,4-hexadienóico

    Fórmula química

    C6H7O2K

    Massa molecular

    150,22

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca, sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

    Identificação

    Intervalo de fusão do ácido sórbico

    Intervalo de fusão do ácido sórbico isolado por acidificação e não recristalizado de 133-135 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1,0 % (105 °C, durante 3 horas)

    Acidez ou alcalinidade

    Não superior a 1,0 % (expressas, respectivamente, em ácido sórbico ou em K2CO3)

    Aldeídos

    Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 203 SORBATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-321-6

    Denominação química

    Sorbato de cálcio; sais de cálcio do ácido trans, trans-2,4-hexadienóico

    Fórmula química

    C12H14O4Ca

    Massa molecular

    262,32

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, fino, de cor branca, sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

    Identificação

    Intervalo de fusão do ácido sórbico

    Intervalo de fusão do ácido sórbico isolado por acidificação e não recristalizado de 133-135 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0% (determinada após secagem sob vácuo durante quatro horas num exsicador com ácido sulfúrico

    Aldeídos

    Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 210 ÁCIDO BENZÓICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    200-618-2

    Denominação química

    Ácido benzóico; ácido benzenocarboxílico; ácido fenilcarboxílico

    Fórmula química

    C7H6O2

    Massa molecular

    122,12

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    121,5 °C -123,5 °C

    Ensaio de sublimação

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de benzoato

    Positivo

    pH

    Cerca de 4 (em solução aquosa)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5% (com ácido sulfúrico, durante 3 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,05 %

    Compostos orgânicos clorados

    Teor não superior a 0,07 % expresso em cloro ou 0,3 % expresso em ácido monoclorobenzóico

    Substâncias facilmente oxidáveis

    Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência contendo 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC (1), 0,3 ml de cloreto férrico TSC (2), 0,1 ml de sulfato de cobre TSC (3) e 4,4 ml de água

    Ácidos policíclicos

    O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução neutralizada de ácido benzóico não deve diferir do intervalo de fusão deste último

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    (1)   Cloreto de cobalto TSC: dissolver cerca de 65 g de cloreto de cobalto, CoCl2·6H2O, numa quantidade suficiente de uma mistura de 25 ml de ácido clorídrico e 975 ml de água, de modo a obter o volume total de 1 litro. Colocar exactamente 5 ml desta solução num balão de fundo redondo contendo 250 ml de solução de iodo e adicionar 5 ml de peróxido de hidrogénio a 3 %, seguido de 15 ml de solução de hidróxido de sódio a 20 %. Levar à ebulição durante 10 minutos, deixar arrefecer, adicionar 2 g de iodeto de potássio e 20 ml de ácido sulfúrico a 25 %. Após a dissolução completa do precipitado, titular o iodo libertado com solução de tiossulfato de sódio 0,1 N, na presença de cozimento de amido. 1 ml de solução de tiossulfato de sódio 0,1 N corresponde a 23,80 mg de CoCl2·6H2O. Ajustar o volume final da solução mediante a adição de uma quantidade suficiente de mistura ácido clorídrico/água, de modo a obter uma solução que contenha 59,5 mg de CoCl2·6H2O por ml.

    (2)   Cloreto férrico TSC: dissolver cerca de 55 g de cloreto férrico numa quantidade suficiente de uma mistura de 25 ml de ácido clorídrico e 975 ml de água, de modo a obter o volume total de 1 litro. Colocar 10 ml desta solução num balão de fundo redondo contendo 250 ml de solução de iodo, adicionar 15 ml de água e 3 g de iodeto de potássio; deixar repousar a mistura durante 15 minutos. Diluir com 100 ml de água e titular o iodo libertado com solução de tiossulfato de sódio 0,1 N, na presença de cozimento de amido. 1 ml de solução de tiossulfato de sódio 0,1 N corresponde a 27,03 mg de FeCl3·6H2O. Ajustar o volume final da solução mediante a adição de uma quantidade suficiente de mistura ácido clorídrico/água, de modo a obter uma solução que contenha 45,0 mg de FeCl3·6H2O por ml.

    (3)   Sulfato de cobre TSC: dissolver cerca de 65 g de sulfato de cobre, CuSO45H2O, numa quantidade suficiente de uma mistura de 25 ml de ácido clorídrico e 975 ml de água, de modo a obter o volume total de 1 litro. Colocar 10 ml desta solução num balão de fundo redondo contendo 250 ml de solução de iodo, adicionar 40 ml de água, 4 ml de ácido acético e 3 g de iodeto de potássio. Titular o iodo libertado com solução de tiossulfato de sódio 0,1 N, na presença de cozimento de amido (1). 1 ml de solução de tiossulfato de sódio 0,1 N corresponde a 24,97 mg de CuSO4·5H2O. Ajustar o volume final da solução mediante a adição de uma quantidade suficiente de mistura ácido clorídrico/água, de modo a obter uma solução que contenha 62,4 mg de CuSO4·5H2O por ml.

    (*1)   Cozimento de amido: triturar 0,5 mg de amido (amido de batata, amido de milho ou amido solúvel) em 5 ml de água; adicionar à pasta resultante uma quantidade suficiente de água, de modo a obter um volume total de 100 ml, agitando continuamente. Levar à ebulição durante alguns minutos, deixar arrefercer e filtrar. A solução deve ser preparada antes de cada ensaio.

    E 211 BENZOATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    208-534-8

    Denominação química

    Benzoato de sódio; sal sódico do ácido benzenocarboxílico; sal sódico do ácido fenilcarboxílico

    Fórmula química

    C7H5O2Na

    Massa molecular

    144,11

    Composição

    Teor de C7H5O2Na não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 4 horas

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, praticamente inodoro, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

    Intervalo de fusão do ácido benzóico

    Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

    Ensaio para a pesquisa de benzoato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1,5 % (105 °C, durante 4 horas)

    Substâncias facilmente oxidáveis

    Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

    Ácidos policíclicos

    O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de sódio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

    Compostos orgânicos clorados

    Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácido monoclorobenzóico

    Acidez ou alcalinidade

    Para a neutralização de 1 g de benzoato de sódio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou HCl 0,1 N

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 212 BENZOATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    209-481-3

    Denominação química

    Benzoato de potássio; sal de potássio do ácido benzenocarboxílico; sal de potássio do ácido fenilcarboxílico

    Fórmula química

    C7H5KO2·3H2O

    Massa molecular

    214,27

    Composição

    Teor de C7H5KO2 não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C até massa constante

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão do ácido benzóico

    Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

    Ensaio para a pesquisa de benzoato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 26,5 % (105 °C, durante 4 horas)

    Compostos orgânicos clorados

    Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácido monoclorobenzóico

    Substâncias facilmente oxidáveis

    Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência que contenha 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC, 0,3 ml de cloreto férrico TSC, 0,1 ml de sulfato de cobre TSC e 4,4 ml de água

    Ácidos policíclicos

    O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de potássio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

    Acidez ou alcalinidade

    Para a neutralização de 1 g de benzoato de potássio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou de HCl 0,1 N

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 213 BENZOATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Benzoato monocálcico

    Definição

    Einecs

    218-235-4

    Denominação química

    Benzoato de cálcio; dibenzoato de cálcio

    Fórmula química

    Forma anidra:

    C14H10O4Ca

    Forma monohidratada

    C14H10O4Ca·H2O

    Forma tri-hidratada:

    C14H10O4Ca·3H2O

    Massa molecular

    Forma anidra:

    282,31

    Forma monohidratada

    300,32

    Forma tri-hidratada:

    336,36

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, de cor branca ou incolor

    Identificação

    Intervalo de fusão do ácido benzóico

    Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

    Ensaio para a pesquisa de benzoato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 17,5 % (a 105 °C, até massa constante)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,3 %

    Compostos orgânicos clorados

    Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácidos monoclorobenzóicos

    Substâncias facilmente oxidáveis

    Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência que contenha 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC, 0,3 ml de coloreto férrico TSC, 0,1 ml de sulfato de cobre TSC e 4,4 ml de água

    Ácidos policíclicos

    O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de cálcio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

    Acidez ou alcalinidade

    Para a neutralização de 1 g de benzoato de cálcio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou de HCl 0,1 N

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 214 p-HIDROXIBENZOATO DE ETILO



    Sinónimos

    Etilparabeno, p-oxibenzoato de etilo

    Definição

    Einecs

    204-399-4

    Denominação química

    p-Hidroxibenzoato de etilo; éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico

    Fórmula química

    C9H10O3

    Massa molecular

    166,8

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %, após secagem a 80 °C, durante 2 horas

    Descrição

    Pequenos cristais incolores e quase inodoros ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    115 °C - 118 °C

    Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

    Intervalo de fusão do ácido p-hidroxibenzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 213-217 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

    Ensaio para a pesquisa de álcoois

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (80 °C, durante 2 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,05 %

    Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

    Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 215 SAL SÓDICO DO p-HIDROXIBENZOATO DE ETILO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    252-487-6

    Denominação química

    Sal sódico do p-hidroxibenzoato de etilo; composto sódico do éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico

    Fórmula química

    C9H9O3Na

    Massa molecular

    188,8

    Composição

    Teor de éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico não inferior a 83 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, higroscópico, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    115-118 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

    Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

    Intervalo de fusão do ácido p-hidroxibenzóico obtido a partir da amostra de 213-217 °C

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    9,9 – 10,3 (solução aquosa a 0,1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 5 % (por secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico)

    Cinzas sulfatadas

    37 - 39 %

    Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

    Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 218 p-HIDROXIBENZOATO DE METILO



    Sinónimos

    Metilparabeno; p-oxibenzoato de metilo

    Definição

    Einecs

    243-171-5

    Denominação química

    p-Hidroxibenzoato de metilo; éster metílico do ácido p-hidroxibenzóico

    Fórmula química

    C8H8O3

    Massa molecular

    152,15

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, após secagem a 80 °C, durante 2 horas

    Descrição

    Pequenos cristais incolores praticamente inodoros ou produto pulverulento de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    125 °C - 128 °C

    Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

    Intervalo de fusão do p-hidroxibenzóico obtido a partir da amostra de 213-217 °C após secagem a 80 °C, durante 2 horas

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (80 °C, durante 2 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,05 %

    Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

    Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 219 SAL SÓDICO DO p-HIDROXIBENZOATO DE METILO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal sódico do p-hidroxibenzoato de metilo; composto sódico do éster metílico do ácido p-hidroxibenzóico

    Fórmula química

    C8H7O3Na

    Massa molecular

    174,15

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento higroscópico, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    A acidificação com ácido clorídrico, controlada com papel indicador, de uma solução aquosa a 10 % (m/v) do derivado de sódio do p-hidroxibenzoato de metilo produz um precipitado branco que, lavado com água e seco a 80 °C durante 2 horas, deve apresentar um intervalo de fusão entre 125 °C e 128 °C

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    9,7 – 10,3 (solução aquosa a 0,1 % isenta de dióxido de carbono)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    40 a 44,5%, numa base anidra

    Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

    Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 220 DIÓXIDO DE ENXOFRE



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-195-2

    Denominação química

    Dióxido de enxofre; anidrido sulfuroso

    Fórmula química

    SO2

    Massa molecular

    64,07

    Composição

    Teor não inferior a 99 %

    Descrição

    Gás incolor não inflamável, com forte odor acre e sufocante

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de substâncias sulfurosas

    Positivo

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,05 % (método de Karl Fischer)

    Resíduos não voláteis

    Teor não superior a 0,01 %

    Trióxido de enxofre

    Teor não superior a 0,1 %

    Selénio

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Outros gases que não entram normalmente na composição do ar

    Isento

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 221 SULFITO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-821-4

    Denominação química

    Sulfito de sódio (nas formas anidra ou hepta-hidratada)

    Fórmula química

    Forma anidra:

    Na2SO3

    Forma hepta-hidratada:

    Na2SO37H2O

    Massa molecular

    Forma anidra:

    126,04

    Forma hepta-hidratada:

    252,16

    Composição

    Forma anidra:

    Teor de Na2SO3 não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 48 %

    Forma hepta-hidratada:

    Teor de Na2SO3 não inferior a 48 % e teor de SO2 não inferior a 24 %

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino ou cristais incolores, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sulfito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    8,5 - 11,5, (forma anidra: solução a 10 %; forma hepta-hidratada: solução a 20 %)

    Pureza

    Tiossulfato

    Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Selénio

    Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M3

    E 222 HIDROGENOSSULFITO DE SÓDIO

    ▼B



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-921-4

    Denominação química

    Bissulfito de sódio; hidrogenossulfito de sódio

    Fórmula química

    NaHSO3 em solução aquosa

    Massa molecular

    104,06

    Composição

    Teor de NaHSO3 não inferior a 32 % (m/m)

    Descrição

    Solução límpida, incolor a amarela

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sulfito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    2,5 - 5,5 (solução aquosa a 10 %)

    Pureza

    ▼M3

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    ▼B

    Selénio

    Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 223 METABISSULFITO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Pirossulfito; pirossulfito de sódio

    Definição

    Einecs

    231-673-0

    Denominação química

    Dissulfito de sódio, pentaoxodissulfato de sódio

    Fórmula química

    Na2S2O5

    Massa molecular

    190,11

    Composição

    Teor de Na2S2O5 não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 64 %

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sulfito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    4,0 - 5,5 (solução aquosa a 10 %)

    Pureza

    Tiossulfato

    Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Selénio

    Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 224 METABISSULFITO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Pirossulfito de potássio

    Definição

    Einecs

    240-795-3

    Denominação química

    Dissulfito de potássio; pentaoxodissulfato de potássio

    Fórmula química

    K2S2O5

    Massa molecular

    222,33

    Composição

    Teor de K2S2O5 não inferior a 90 % e teor de SO2 não inferior a 51,8 %, sendo a fracção restante constituída, na sua quase totalidade, por sulfato de potássio

    Descrição

    Cristais incolores ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sulfito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Pureza

    Tiossulfato

    Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Selénio

    Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 226 SULFITO DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    218-235-4

    Denominação química

    Sulfito de cálcio

    Fórmula química

    CaSO3·2H2O

    Massa molecular

    156,17

    Composição

    Teor de CaSO3·2H2O não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 39 %

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sulfito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Pureza

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Selénio

    Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 227 HIDROGENOSSULFITO DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    237-423-7

    Denominação química

    Bissulfito de cálcio; hidrogenossulfito de cálcio

    Fórmula química

    Ca(HSO3)2

    Massa molecular

    202,22

    Composição

    Teor de dióxido de enxofre compreendido entre 6 e 8 % (m/v) e teor de dióxido de cálcio compreendido entre 2,5 e 3,5 % (m/v), correspondendo a 10-14 % (m/v) de bissulfito de cálcio [Ca(HSO3)2]

    Descrição

    Solução aquosa límpida, de cor amarela esverdeada, com um odor característico a dióxido de enxofre

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sulfito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Pureza

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Selénio

    Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 228 HIDROGENOSSULFITO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-870-1

    Denominação química

    Bissulfito de potássio; hidrogenossulfito de potássio

    Fórmula química

    KHSO3 em solução aquosa

    Massa molecular

    120,17

    Composição

    Teor de KHSO3 não inferior a 280 g/l (ou 150 g de SO2 por litro)

    Descrição

    Solução aquosa límpida, incolor

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sulfito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Pureza

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Selénio

    Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 234 NISINA



    Sinónimos

     

    Definição

    A nisina é constituída por diversos polipéptidos afins produzidos por estirpes de Lactococcus lactis spp. lactis

    Einecs

    215-807-5

    Denominação química

     

    Fórmula química

    C143H230N42O37S7

    Massa molecular

    3 354,12

    Composição

    O concentrado de nisina contém um teor não inferior a 900 unidades/mg, numa mistura de sólidos lácteos isentos de matérias gordas, e um teor mínimo de cloreto de sódio de 50 %

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor branca

    Identificação

     

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 3 % (a 102-103 °C, até massa constante)

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 235 NATAMICINA



    Sinónimos

    Pimaricina

    Definição

    A natamicina é um fungicida do grupo dos macrólidos poliénicos produzido por estirpes de Streptomyces natalensis ou outras espécies relevantes

    Einecs

    231-683-5

    Denominação química

    Um estereoisómero do ácido 22-(3-amino-3,6-didesoxi-β-D-manopiranosiloxi)-1,3,26-tri-hidroxi-12-metil-10-oxo-6,11,28-trioxatriciclo[22.3.1.05,7]octacosa-8,14,16,18,20-pentaeno-25-carboxílico

    Fórmula química

    C33H47O13N

    Massa molecular

    665,74

    Composição

    Teor não inferior a 95 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca a creme

    Identificação

    Reacções colorimétricas

    A adição de alguns cristais de natamicina, numa cápsula, a uma gota de

    ácido clorídrico concentrado produz uma coloração azul,

    a ácido fosfórico concentrado produz uma coloração verde, que passa a vermelha pálida após alguns minutos

    Espectrometria

    Uma solução a 0,0005 % (m/v) em solução metanólica de ácido acético a 1 % apresenta máximos de absorção a cerca de 290 nm, 303 nm e 318 nm, uma inflexão a cerca de 280 nm e mínimos a cerca de 250 nm, 295,5 nm e 311 nm

    pH

    5,5-7,5 (solução a 1 % (m/v) numa mistura previamente neutralizada de 20 partes de dimetilformamida e 80 partes de água)

    Rotação específica

    [α]D 20 +250 ° a + 295° (uma solução a 1 % (m/v) em ácido acético glacial, a 20 °C, e calculado em relação ao produto seco)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 8 % (com P2O5, sob vácuo, a 60 °C até massa constante)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 100 colónias por grama

    E 239 HEXAMETILENOTETRAMINA



    Sinónimos

    Hexamina; metenamina

    Definição

    Einecs

    202-905-8

    Denominação química

    1,3,5,7-Tetraazatriciclo[3.3.1.13,7]-decano, hexametilenotetramina

    Fórmula química

    C6H12N4

    Massa molecular

    140,19

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, incolor ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de formaldeído

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de amónio

    Positivo

    Ponto de sublimação

    Cerca de 260 °C

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (a 105 °C, sob vácuo, com P2O5, durante 2 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,05 %

    Sulfato

    Teor não superior a 0,005 %, expresso em SO4

    Cloreto

    Teor não superior a 0,005%, expresso em Cl

    Sais de amónio

    Teor não detectável

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 242 DICARBONATO DE DIMETILO



    Sinónimos

    DMDC; pirocarbonato de dimetilo

    Definição

    Einecs

    224-859-8

    Denominação química

    Dicarbonato de dimetilo; éster dimetílico do ácido pirocarbónico

    Fórmula química

    C4H6O5

    Massa molecular

    134,09

    Composição

    Teor não inferior a 99,8 %

    Descrição

    Líquido incolor que se decompõe em solução aquosa. Corrosivo para a pele e os olhos e tóxico por inalação e ingestão

    Identificação

    Decomposição

    Após diluição, ensaios positivos para a pesquisa de CO2 e metanol

    Ponto de fusão

    17 °C

    Ponto de ebulição

    172 °C, com decomposição

    Densidade, a 20 °C

    Cerca de 1,25 g/cm3

    Espectro de absorção no infravermelho

    Máximos a 1 156 e 1 832 cm– 1

    Pureza

    Dimetilcarbonato

    Teor não superior a 0,2 %

    Cloro total

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M12

    E 243 ARGINATO DE ETIL-LAUROÍLO



    Sinónimos

    Éster etílico de arginato láurico; éster etílico de lauramida arginina; etil-Να-lauroíl-L-arginato·HCl; LAE;

    ▼M19

    Definição

    O arginato de etil-lauroílo é sintetizado por esterificação da arginina com etanol e reação do éster com cloreto de lauroílo, em meio aquoso a uma temperatura controlada entre 10 e 15 °C e com um pH entre 6,7 e 6,9. O arginato de etil-lauroílo resultante é recuperado sob a forma de sal de cloridrato, que é filtrado e seco.

    ▼M12

    ELINCS

    434-630-6

    Denominação química

    Etil-Να-dodecanoíl-L-arginato·HCl

    Fórmula química

    C20H41N4O3Cl

    Massa molecular

    421,02

    Composição

    Teor não inferior a 85 % e não superior a 95 %

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca

    Identificação

     

    Solubilidade

    Muito solúvel em água, etanol, propilenoglicol e glicerol

    Pureza

     

    Να-Lauroíl-L-arginina

    Teor não superior a 3 %

    Ácido láurico

    Teor não superior a 5 %

    Laurato de etilo

    Teor não superior a 3 %

    L-Arginina·HCl

    Teor não superior a 1 %

    Arginato de etilo·2HCl

    Teor não superior a 1 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    E 249 NITRITO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-832-4

    Denominação química

    Nitrito de potássio

    Fórmula química

    KNO2

    Massa molecular

    85,11

    Composição

    Teor não inferior a 95 %, numa base anidra (1)

    Descrição

    Produto granular deliquescente, de cor branca ou ligeiramente amarela

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de nitrito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    pH

    6,0 – 9,0 (solução a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 3 % (4 horas, com sílica-gel)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    (1)   Só podem ser comercializados em mistura com sal ou um substituto do sal.

    E 250 NITRITO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-555-9

    Denominação química

    Nitrito de sódio

    Fórmula química

    NaNO2

    Massa molecular

    69,00

    Composição

    Teor não inferior a 97 %, numa base anidra (1)

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou fragmentos, de cor amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de nitrito

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,25 % (4 horas, com sílica-gel)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    (1)   Só podem ser comercializados em mistura com sal ou um substituto do sal.

    E 251 NITRATO DE SÓDIO

    i)   NITRATO DE SÓDIO SÓLIDO



    Sinónimos

    Nitrato do Chile; nitrato sódico ou salitre do Chile

    Definição

    Einecs

    231-554-3

    Denominação química

    Nitrato de sódio

    Fórmula química

    NaNO3

    Massa molecular

    85,00

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino de cor branca, ligeiramente higroscópico

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de nitrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    5,5 – 8,3 (solução a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas)

    Nitrito

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em NaNO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ii)   NITRATO DE SÓDIO LÍQUIDO



    Sinónimos

     

    Definição

    O nitrato de sódio líquido é uma solução aquosa de nitrato de sódio, directamente resultante da reacção química entre o hidróxido de sódio e o ácido nítrico em proporções estequiométricas, sem cristalização subsequente. As formas padronizadas preparadas a partir de nitrato de sódio líquido que satisfaçam estas especificações podem conter um excesso de ácido nítrico, desde que tal seja claramente declarado ou conste claramente do rótulo.

    Einecs

    231-554-3

    Denominação química

    Nitrato de sódio

    Fórmula química

    NaNO3

    Massa molecular

    85,00

    Composição

    Teor de NaNO3 compreendido entre 33,5 e 40,0 %

    Descrição

    Líquido límpido, incolor

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de nitrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    1,5 - 3,5

    Pureza

    Ácido nítrico livre

    Teor não superior a 0,01 %

    Nitrito

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em NaNO2

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,3 mg/kg

    Esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 35%

    E 252 NITRATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Nitrato do Chile; nitrato sódico ou salitre do Chile

    Definição

    Einecs

    231-818-8

    Denominação química

    Nitrato de potássio

    Fórmula química

    KNO3

    Massa molecular

    101,11

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais transparentes de forma prismática com sabor refrescante, ligeiramente salgado e acre

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de nitrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    pH

    4,5 – 8,5 (solução a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1 % (105 °C, durante 4 horas)

    Nitrito

    Teor não superior a 20 mg/kg, expresso em KNO2

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 260 ÁCIDO ACÉTICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    200-580-7

    Denominação química

    Ácido acético; ácido etanóico

    Fórmula química

    C2H4O2

    Massa molecular

    60,05

    Composição

    Teor não inferior a 99,8 %

    Descrição

    Líquido incolor, límpido, com odor acre característico

    Identificação

    Ponto de ebulição

    118 °C, a 760 mm Hg

    Densidade relativa

    Cerca de 1,049

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Uma solução de uma parte para três (1:3) dá ensaios positivos

    Ponto de solidificação

    Não inferior a 14,5 °C

    Pureza

    Resíduos não voláteis

    Teor não superior a 100 mg/kg

    Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

    Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

    Substâncias facilmente oxidáveis

    Diluir num frasco com rolha de vidro 2 ml da amostra com 10 ml de água e adicionar 0,1 ml de solução de permanganato de potássio 0,1 N. A coloração rosa não deve tornar-se castanha antes de 30 minutos

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 0,5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M2

    E 261 (i) ACETATO DE POTÁSSIO

    ▼B



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    204-822-2

    Denominação química

    Acetato de potássio

    Fórmula química

    C2H3O2K

    Massa molecular

    98,14

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais incolores deliquescentes ou produto pulverulento cristalino, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor a ácido acético

    Identificação

    pH

    7,5 – 9,0 (solução aquosa a 5 %)

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 8 % (150 °C, durante 2 horas)

    Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

    Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M2

    E 261 (ii) DIACETATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    O diacetato de potássio é um composto molecular de acetato de potássio e ácido acético

    EINECS

    224-217-7

    Denominação química

    Hidrogenodiacetato de potássio

    Fórmula química

    C4H7KO4

    Massa molecular

    158,2

    Composição

    Teor de ácido acético livre compreendido entre 36 e 38 % e teor de acetato de potássio compreendido entre 61 e 64 %

    Descrição

    Cristais de cor branca

    Identificação

    pH

    4,5 – 5 (solução aquosa a 10 %)

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Pureza

    Teor de água

    Teor não superior a 1 % (método de Karl Fischer)

    Ácido fórmico, formatos e outras impurezas oxidáveis

    Teor não superior a 1 000 mg/kg expresso em ácido fórmico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    E 262 (i) ACETATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    204-823-8

    Denominação química

    Acetato de sódio

    Fórmula química

    C2H3NaO2·nH2O (n = 0 ou 3)

    Massa molecular

    Forma anidra:

    82,03

    Forma tri-hidratada:

    136,08

    Composição

    Teor (de ambas as formas) não inferior a 98,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Forma anidra:

    Produto pulverulento granular higroscópico, inodoro, de cor branca

    Forma tri-hidratada:

    Cristais incolores e transparentes ou produto pulverulento cirstalino granular, inodoro ou com um ligeiro odor a ácido acético. Efloresce em contacto com ar quente e seco

    Identificação

    pH

    8,0 – 9,5 (solução aquosa a 1 %)

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra:

    Não superior a 2 % (120 °C, durante 4 horas)

    Forma tri-hidratada:

    Compreendida entre 36 e 42 % (a 120 °C, durante 4 horas)

    Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

    Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 262 (ii) DIACETATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    O diacetato de sódio é um composto molecular de acetato de sódio e ácido acético

    Einecs

    204-814-9

    Denominação química

    Hidrogenoacetato de sódio

    Fórmula química

    C4H7NaO4·nH2O (n = 0 ou 3)

    Massa molecular

    142,09 (forma anidra)

    Composição

    Teor de ácido acético livre compreendido entre 39 e 41 % e teor de acetato de sódio compreendido entre 58 e 60 %

    Descrição

    Sólido cristalino higroscópico, de cor branca, com odor a ácido acético

    Identificação

    pH

    4,5 – 5,0 (solução aquosa a 10 %)

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

    Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

    Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 263 ACETATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    200-540-9

    Denominação química

    Acetato de cálcio

    Fórmula química

    Forma anidra:

    C4H6O4Ca

    Forma mono-hidratada

    C4H6O4Ca·H2O

    Massa molecular

    Forma anidra:

    158,17

    Forma mono-hidratada

    176,18

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

    Descrição

    O acetato de cálcio anidro é um sólido cristalino, grosseiro, higroscópico, de cor branca, com um ligeiro sabor amargo. Pode existir um ligeiro odor a ácido acético. O composto mono-hidratado pode apresentar-se sob a forma de agulhas, grânulos ou produto pulverulento.

    Identificação

    pH

    6,0 – 9,0 (solução aquosa a 10 %)

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 11 %, (a 155 °C até massa constante, na forma mono-hidratada)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,3 %

    Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

    Teor não superior a 1 000 mg/kg expresso em ácido fórmico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 270 ÁCIDO LÁCTICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Consiste numa mistura de ácido láctico (C3H6O3) e de lactato de ácido láctico (C6H10O5). Obtém-se por fermentação láctica de glúcidos ou por via sintética.

    O ácido láctico é higroscópico e, quando concentrado por ebulição, condensa-se para formar o respectivo lactato, que, por diluição e aquecimento, se hidrolisa, produzindo ácido láctico

    Einecs

    200-018-0

    Denominação química

    Ácido láctico; ácido 2-hidroxipropiónico; ácido 1-hidroxietano-1-carboxílico

    Fórmula química

    C3H6O3

    Massa molecular

    90,08

    Composição

    Teor não inferior a 76 %

    Descrição

    A sua consistência varia entre líquida xaroposa e sólida, quase inodora, incolor ou de cor amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de lactato

    Positivo

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Sulfato

    Teor não superior a 0,25 %

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Nota: Esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 80 %; no caso de soluções mais diluídas, devem calcular-se os valores em função do teor de ácido láctico das mesmas

    E 280 ÁCIDO PROPIÓNICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    201-176-3

    Denominação química

    Ácido propiónico; ácido propanóico

    Fórmula química

    C3H6O2

    Massa molecular

    74,08

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %

    Descrição

    Líquido oleoso, incolor ou de cor ligeiramente amarelada, com um ligeiro odor acre

    Identificação

    Ponto de fusão

    – 22 °C

    Intervalo de destilação

    138,5-142,5 °C

    Pureza

    Resíduos não voláteis

    Teor não superior a 0,1 %, após secagem a 140 °C até massa constante

    Aldeídos

    Teor não superior a 0,1 %, expresso em formaldeído

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 281 PROPIONATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    205-290-4

    Denominação química

    Propionato de sódio; propanoato de sódio

    Fórmula química

    C3H5O2Na

    Massa molecular

    96,06

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino higroscópico, de cor branca, ou produto pulverulento fino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de propionato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    7,5 – 10,5 (solução aquosa a 10 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,1 %

    Ferro

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 282 PROPIONATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    223-795-8

    Denominação química

    Propionato de cálcio

    Fórmula química

    C6H10O4Ca

    Massa molecular

    186,22

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de propionato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    pH

    6,0 – 9,0 (solução aquosa a 10 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,3 %

    Ferro

    Teor não superior a 50 mg/kg

    ▼M16

    Fluoreto

    Teor não superior a 20 mg/kg

    ▼B

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 283 PROPIONATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    206-323-5

    Denominação química

    Propionato de potássio; propanoato de potássio

    Fórmula química

    C3H5KO2

    Massa molecular

    112,17

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de propionato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

    Substâncias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,1 %

    Ferro

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 284 ÁCIDO BÓRICO



    Sinónimos

    Ácido ortobórico; borofax

    Definição

    Einecs

    233-139-2

    Denominação química

     

    Fórmula química

    H3BO3

    Massa molecular

    61,84

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %

    Descrição

    Cristais transparentes incolores e inodoros ou produto granular ou pulverulento, de cor branca, ligeiramente untuoso ao tacto; ocorre naturalmente na forma de sassolite

    Identificação

    Ponto de fusão

    Cerca de 171 °C

    Ensaio de combustão

    A combustão produz uma chama de cor verde

    pH

    3,8 – 4,8 (solução aquosa a 3,3 %)

    Pureza

    Peróxidos

    A adição de uma solução de KI não produz qualquer coloração

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 285 TETRABORATO DE SÓDIO (BÓRAX)



    Sinónimos

    Borato de sódio

    Definição

    Einecs

    215-540-4

    Denominação química

    Tetraborato de sódio; diborato de sódio; piroborato de sódio; tetraborato de sódio anidro

    Fórmula química

    Na2B4O7

    Na2B4O7·10H2O

    Massa molecular

    201,27

    Composição

     

    Descrição

    Produto pulverulento ou lâminas de aspecto vítreo que se tornam opacas por exposição ao ar; lentamente solúvel em água

    Identificação

    Intervalo de fusão

    Entre 171 °C e 175 °C, com decomposição

    Pureza

    Peróxidos

    A adição de uma solução de KI não produz qualquer coloração

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 290 DIÓXIDO DE CARBONO



    Sinónimos

    Gás carbónico; neve carbónica (forma sólida); anidrido carbónico

    Definição

    Einecs

    204-696-9

    Denominação química

    Dióxido de carbono

    Fórmula química

    CO2

    Massa molecular

    44,01

    Composição

    Teor não inferior a 99% (v/v), na fase gasosa

    Descrição

    Gás incolor às condições normais de temperatura e pressão, com um ligeiro odor acre. O dióxido de carbono comercial é manuseado e transportado, na fase líquida, em garrafas pressurizadas ou sistemas de armazenagem a granel, e, na forma sólida, em blocos comprimidos de neve carbónica. As formas sólidas contêm, de modo geral, aditivos aglomerantes tais como propilenoglicol ou óleo mineral

    Identificação

    Formação de precipitados

    A passagem de uma corrente da amostra numa solução de hidróxido de bário determina a formação de um precipitado branco, que se dissolve com efervescência em ácido acético diluído

    Pureza

    Acidez

    A dissolução de 915 ml de gás em 50 ml de água recém-fervida não deve tornar esta última mais ácida ao alaranjado de metilo que 50 ml de água recém-fervida adicionada de 1 ml de ácido clorídrico 0,01 N

    Substâncias redutoras, fosforeto de hidrogénio e sulfureto de hidrogénio

    A dissolução de 915 ml de gás em 25 ml de solução amoniacal de nitrato de prata adicionada de 3 ml de amónia não deve tornar a solução opaca ou escura

    Monóxido de carbono

    Teor não superior a 10 μl/l

    Óleo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    E 296 ÁCIDO MÁLICO



    Sinónimos

    Ácido DL-málico

    Definição

    Einecs

    230-022-8, 210-514-9, 202-601-5

    Denominação química

    Ácido hidroxibutanodióico; ácido hidroxisuccínico

    Fórmula química

    C4H6O5

    Massa molecular

    134,09

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, de cor branca ou esbranquiçada

    Identificação

    Intervalo de fusão

    127 - 132 °C

    Ensaio para a pesquisa de malatos

    Positivo

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Ácido fumárico

    Teor não superior a 1,0 %

    Ácido maleico

    Teor não superior a 0,05 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 297 ÁCIDO FUMÁRICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    203-743-0

    Denominação química

    Ácido trans-butenodióico; ácido trans-1,2-etilenodicarboxílico

    Fórmula química

    C4H4O4

    Massa molecular

    116,07

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    286 - 302 °C (capilar selado, aquecimento rápido)

    Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

    Positivo

    pH

    3,0 – 3,2 (solução a 0,05 %, a 25 °C)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (120 °C, durante 4 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Ácido maleico

    Teor não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 300 ÁCIDO ASCÓRBICO, ÁCIDO L-ASCÓRBICO



    Sinónimos

    Ácido L-xiloascórbico; ácido L(+)-ascórbico

    Definição

    Einecs

    200-066-2

    Denominação química

    Ácido L-ascórbico; ácido ascórbico; 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 3-ceto-L-gulofuranolactona

    Fórmula química

    C6H8O6

    Massa molecular

    176,13

    Composição

    Contém um teor de C6H8O6 não inferior a 99 %, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca a amarela pálida

    Intervalo de fusão

    Entre 189 °C e 193 °C, com decomposição

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico

    Positivo

    pH

    2,4-2,8 (solução aquosa a 2 %)

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 20,5° e + 21,5° (solução aquosa a 10 %, m/v)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,4 % (sob vácuo, com ácido sulfúrico, durante 24 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 301 ASCORBATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    L-Ascorbato de sódio; sal monossódico do ácido L-ascórbico

    Definição

    Einecs

    205-126-1

    Denominação química

    Ascorbato de sódio; L-ascorbato de sódio; sal de sódio da forma enolato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; sal de sódio da forma enolato da 3-ceto-L-gulofuranolactona

    Fórmula química

    C6H7O6Na

    Massa molecular

    198,11

    Composição

    Teor de C6H7O6Na do ascorbato de sódio não inferior a 99 %, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca ou quase branca que escurece por exposição à luz

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ascorbato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    Entre 6,5 e 8,0 (solução aquosa a 10 %)

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 103° e + 106° (solução aquosa a 10 %, m/v)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,25 % (sob vácuo, com ácido sulfúrico, durante 24 horas)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 302 ASCORBATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Ascorbato do cálcio di-hidratado

    Definição

    Einecs

    227-261-5

    Denominação química

    Ascorbato do cálcio di-hidratado; sal de cálcio di-hidratado da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona

    Fórmula química

    C12H14O12Ca·2H2O

    Massa molecular

    426,35

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base isenta de matérias voláteis

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca a amarela acinzentada ligeiramente pálida

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ascorbato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    pH

    Entre 6,0 e 7,5 (solução aquosa a 10 %)

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 95° e + 97° (solução aquosa a 5 %, m/v)

    Pureza

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg (expresso em flúor)

    Matérias voláteis

    Teor não superior a 0,3 %, após secagem com ácido sulfúrico ou pentóxido de fósforo num exsicador, à temperatura ambiente, durante 24 horas

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 304 (i) PALMITATO DE ASCORBILO



    Sinónimos

    Palmitato de L-ascorbilo

    Definição

    Einecs

    205-305-4

    Denominação química

    Palmitato de ascorbilo; palmitato de L-ascorbilo; 6-palmitato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 6-palmitoíl-3-ceto-L-gulofuranolactona

    Fórmula química

    C22H38O7

    Massa molecular

    414,55

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca ou branca amarelada, com odor a citrinos

    Identificação

    Intervalo de fusão

    Entre 107 °C e 117 °C

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 21° e + 24° (solução metanólica a 5 %, m/v)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (em estufa de vácuo, a 56 - 60 °C, durante 1 h)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 304 (ii) ESTEARATO DE ASCORBILO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    246-944-9

    Denominação química

    Estearato de ascorbilo; estearato de L-ascorbilo; 6-estearato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 6-estearoíl-3-ceto-L-gulofuranolactona

    Fórmula química

    C24H42O7

    Massa molecular

    442,6

    Composição

    Teor não inferior a 98 %

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca ou branca amarelada, com odor a citrinos

    Identificação

    Ponto de fusão

    Cerca de 116 °C

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (a 56 - 60 °C, em estufa de vácuo, durante 1 hora)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 306 EXTRACTO RICO EM TOCOFERÓIS



    Sinónimos

     

    Definição

    Produto obtido por destilação por arrastamento de vapor sob vácuo de óleos vegetais alimentares, parcialmente constituído por tocoferóis e tocotrienóis concentrados.

    Contém, nomeadamente, os tocoferóis d-α, d-β, d-γ e d-δ

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    430,71 (D-α-tocoferol)

    Composição

    Teor total de tocoferóis não inferior a 34 %

    Descrição

    Produto oleoso viscoso, límpido, de cor vermelha a vermelha acastanhada, com um odor e um sabor suaves característicos. Pode apresentar uma ligeira separação de componentes cerosos numa forma microcristalina

    Identificação

    Por um método adequado de cromatografia gás-líquido

     

    Rotação específica

    [α]D 20 não inferior a + 20°

    Solubilidade

    Insolúvel em água, solúvel em etanol e miscível com éter

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 307 ALFA-TOCOFEROL



    Sinónimos

    dl-α-Tocoferol; (tudo rac)-α-tocoferol

    Definição

    Einecs

    233-466-0

    Denominação química

    dl-5,7,8-Trimetiltocol; dl-2,5,7,8-tetrametil-2-(4’,8’,12’-trimetiltridecil)-6-cromanol

    Fórmula química

    C29H50O2

    Massa molecular

    430,71

    Composição

    Teor não inferior a 96 %

    Descrição

    Produto oleoso viscoso, límpido, praticamente inodoro, de cor ligeiramente amarela a âmbar, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água, muito solúvel em etanol e miscível com éter

    Espectrofotometria

    Em etanol absoluto, absorção máxima é de cerca de 292 nm

    Rotação específica

    [α]D 25 de 0° ± 0,05° (solução 1:10 em clorofórmio)

    Pureza

    Índice de refracção

    [n]D 20 1,503-1,507

    Absorção específica em etanol

    image

    (292 nm) 71–76

    (0,01 g em 200 ml de etanol absoluto)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 308 GAMA-TOCOFEROL



    Sinónimos

    DL-γ-tocoferol

    Definição

    Einecs

    231-523-4

    Denominação química

    2,7,8-Trimetil-2-(4′,8′,12′-trimetiltridecil)-6-cromanol

    Fórmula química

    C28H48O2

    Massa molecular

    416,69

    Composição

    Teor não inferior a 97 %

    Descrição

    Produto oleoso viscoso, límpido, de cor amarela pálida, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

    Identificação

    Espectrometria

    Absorções máximas em etanol absoluto a cerca de 298 nm e 257 nm

    Pureza

    Absorção específica em etanol

    image

    (298 nm) 91-97

    image

    (257 nm) 5,0-8,0

    Índice de refracção

    [n]D 20 1,503—1,507

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 309 DELTA-TOCOFEROL



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    204-299-0

    Denominação química

    2,8-Dimetil-2-(4′,8′,12′-trimetiltridecil)-6-cromanol

    Fórmula química

    C27H46O2

    Massa molecular

    402,7

    Composição

    Teor não inferior a 97 %

    Descrição

    Produto oleoso viscoso, límpido, de cor amarela pálida ou alaranjada, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

    Identificação

    Espectrometria

    Absorções máximas em etanol absoluto a cerca de 298 nm e 257 nm

    Pureza

    Absorção específica em etanol

    image

    (298 nm) 89 – 95

    image

    (257 nm) 3,0 – 6,0

    Índice de refracção

    [n]D 20 1,500-1,504

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 310 GALATO DE PROPILO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    204-498-2

    Denominação química

    Galato de propilo; éster n-propílico do ácido gálico; éster n-propílico do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico

    Fórmula química

    C10H12O5

    Massa molecular

    212,20

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto sólido cristalino, inodoro, de cor branca a creme

    Identificação

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água e muito solúvel em etanol, éter e propano-1,2-diol

    Intervalo de fusão

    Entre 146 °C e 150 °C, após secagem a 110 °C durante 4 horas

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (110 °C, durante 4 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Ácido livre

    Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

    Compostos organoclorados

    Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

    Absorção específica em etanol

    image

    (275 nm) não inferior a 485 e não superior a 520

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 311 GALATO DE OCTILO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    213-853-0

    Denominação química

    Galato de octilo: éster octílico do ácido gálico; éster n-octílico do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico

    Fórmula química

    C15H22O5

    Massa molecular

    282,34

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, após secagem a 90 °C durante 6 horas

    Descrição

    Produto sólido, inodoro, de cor branca a creme

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e muito solúvel em etanol, éter e propano-1,2-diol

    Intervalo de fusão

    Entre 99 °C e 102 °C, após secagem a 90 °C durante 6 horas

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (90 °C, durante 6 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,05 %

    Ácido livre

    Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

    Compostos organoclorados

    Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

    Absorção específica em etanol

    image

    (275 nm) não inferior a 375 e não superior a 390

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 312 GALATO DE DODECILO



    Sinónimos

    Galato de laurilo

    Definição

    Einecs

    214-620-6

    Denominação química

    Galato de dodecilo; éster n-dodecílico (ou laurílico) do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico; éster dodecílico do ácido gálico

    Fórmula química

    C19H30O5

    Massa molecular

    338,45

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, após secagem a 90 °C durante 6 horas

    Descrição

    Produto sólido, inodoro, de cor branca ou creme

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e muito solúvel em etanol e éter

    Intervalo de fusão

    Entre 95 °C e 98 °C, após secagem a 90 °C durante 6 horas

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (90 °C, durante 6 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,05 %

    Ácido livre

    Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

    Compostos organoclorados

    Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

    Absorção específica em etanol

    image

    (275 nm) não inferior a 300 e não superior a 325

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 315 ÁCIDO ERITÓRBICO



    Sinónimos

    Ácido isoascórbico, ácido D-araboascórbico

    Definição

    Einecs

    201-928-0

    Denominação química

    γ-Lactona do ácido D-eritro-hex-2-enóico; ácido isoascórbico; ácido D-isoascórbico

    Fórmula química

    C6H8O6

    Massa molecular

    176,13

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto sólido cristalino, de cor branca a ligeiramente amarela, que escurece gradualmente por exposição à luz

    Identificação

    Intervalo de fusão

    Cerca de 164 °C a 172 °C, com decomposição

    Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico por reacção corada

    Positivo

    Rotação específica

    [α]D 25 entre - 16,5° e - 18,0°, numa solução aquosa a 10 % (m/v)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,4 %, após secagem sobre sílica-gel, a pressão reduzida, durante 3 horas

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,3 %

    Oxalatos

    Adicionar 2 gotas de ácido acético glacial e 5 ml de uma solução a 10 % de acetato de cálcio a uma solução de 1 g de eritorbato de sódio em 10 ml de água. A solução deve manter-se límpida.

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 316 ERITORBATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Isoascorbato de sódio

    Definição

    Einecs

    228-973-9

    Denominação química

    Isoascorbato de sódio, sal de sódio do ácido D-isoascórbico, sal de sódio da 2,3-didesidro-D-eritro-hexono-1,4-lactona, sal de sódio mono-hidratado da forma enolato da 3-ceto-D-gulofuranolactona

    Fórmula química

    C6H7O6Na·H2O

    Massa molecular

    216,13

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, expresso numa base mono-hidratada, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

    Descrição

    Produto sólido cristalino, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e muito ligeiramente solúvel em etanol

    Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico por reacção corada

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    5,5 – 8,0 (solução aquosa a 10 %)

    Rotação específica

    [α]D 25 entre + 95° e + 98°, numa solução aquosa a 10 % (m/v)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,25 % (após secagem com ácido sulfúrico, sob vácuo, durante 24 horas)

    Oxalatos

    Adicionar 2 gotas de ácido acético glacial e 5 ml de uma solução a 10 % de acetato de cálcio a uma solução de 1 g de eritorbato de sódio em 10 ml de água. A solução deve manter-se límpida

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 319 TERC BUTIL-HIDROQUINONA (TBHQ)



    Sinónimos

    TBHQ

    Definição

    Einecs

    217-752-2

    Denominação química

    terc-Butil-1,4-benzenodiol; 2-(1,1-dimetiletil)-1,4-benzenodiol

    Fórmula química

    C10H14O2

    Massa molecular

    166,22

    Composição

    Teor de C10H14O2 não inferior a 99 %

    Descrição

    Produto sólido cristalino, de cor branca, com um odor característico

    Identificação

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água e solúvel em etanol

    Ponto de fusão

    Não inferior a 126,5 °C

    Grupos fenólicos

    Dissolver cerca de 5 mg da amostra em 10 ml de metanol e acrescentar 10,5 ml de solução de dimetilamina (1:4). Produz-se uma coloração vermelha a rosada.

    Pureza

    Terc-butil-p-benzoquinona

    Teor não superior a 0,2 %

    2,5-di-terc-butil-hidroquinona

    Teor não superior a 0,2 %

    Hidroxiquinona

    Teor não superior a 0,1 %

    Tolueno

    Teor não superior a 25 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 320 BUTIL-HIDROXIANISOLE (BHA)



    Sinónimos

    BHA

    Definição

    Einecs

    246-563-8

    Denominação química

    3-terc-Butil-4-hidroxianisole; mistura de 2-terc-butil-4-hidroxianisole e 3-terc-butil-4-hidroxianisole

    Fórmula química

    C11H16O2

    Massa molecular

    180,25

    Composição

    Teor de C11H16O2 não inferior a 98,5 % e teor do isómero 3-terc-butil-4-hidroxianisole não inferior a 85 %

    Descrição

    Produto em flocos ou sólido ceroso, de cor branca ou ligeiramente amarelada, com um ligeiro odor aromático

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e muito solúvel em etanol

    Intervalo de fusão

    Entre 48 °C e 63 °C

    Reacção corada

    Satisfaz os critérios aplicáveis aos grupos fenólicos

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,05 %, após calcinação a 800 ± 25 °C

    Impurezas fenólicas

    Teor não superior a 0,5 %

    Absorção específica

    image

    (290 nm) não inferior a 190 e não superior a 210

    image

    (228 nm) não inferior a 326 e não superior a 345

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 321 BUTIL-HIDROXITOLUENO (BHT)



    Sinónimos

    BHT

    Definição

    Einecs

    204-881-4

    Denominação química

    2,6-Di-terc-butil-p-cresol; 4-metil-2,6-di-terc-butilfenol

    Fórmula química

    C15H24O

    Massa molecular

    220,36

    Composição

    Teor não inferior a 99 %

    Descrição

    Produto sólido cristalino ou em flocos, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor aromático característico

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e em propano-1,2-diol.

    Muito solúvel em etanol.

    Ponto de fusão

    A 70 °C

    Espectrometria

    Detecção de um único máximo de absorção de uma solução 1:100 000 em etanol anidro a 278 nm, na gama 230 a 320 nm utilizando uma célula com uma espessura de 2 cm

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,005 %

    Impurezas fenólicas

    Teor não superior a 0,5 %

    Absorção específica em etanol

    image

    (278 nm) 81 – 88

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 322 LECITINAS



    Sinónimos

    Fosfatídeos; fosfolípidos

    Definição

    As lecitinas são misturas ou fracções de fosfatídeos obtidas por processos físicos a partir de géneros alimentícios animais ou vegetais, incluindo produtos hidrolisados resultantes da acção de enzimas inócuas apropriadas. O produto final não pode apresentar qualquer actividade enzimática residual.

    As lecitinas podem ser ligeiramente branqueadas com peróxido de hidrogénio em meio aquoso. Este processo de oxidação não deve alterar quimicamente os fosfatídeos das lecitinas.

    Einecs

    232-307-2

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Lecitinas: teor de substâncias insolúveis em acetona não inferior a 60,0 %

    Lecitinas hidrolisadas: teor de substâncias insolúveis em acetona não inferior a 56,0 %

    Descrição

    Lecitinas: produto pulverulento, produto líquido ou produto semilíquido viscoso de cor castanha

    Lecitinas hidrolisadas: produto pastoso ou produto líquido viscoso, de cor castanha clara a castanha

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de colina

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fósforo

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de lecitina hidrolisada

    Introduzir 500 ml de água (30 - 35 °C) num copo de 800 ml. Adicionar lentamente 50 ml de amostra, com agitação constante. A lecitina hidrolisada forma uma emulsão homogénea. A lecitina não hidrolisada forma um precipitado com cerca de 50 g

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (105 °C, durante 1 hora)

    Matérias insolúveis em tolueno

    Teor não superior a 0,3 %

    Índice de acidez

    Lecitinas: não superior a 35 mg de hidróxido de potássio por grama

    Lecitinas hidrolisadas: não superior a 45 mg de hidróxido de potássio por grama

    Índice de peróxidos

    Igual ou inferior a 10

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 325 LACTATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    200-772-0

    Denominação química

    Lactato de sódio; 2-hidroxipropanoato de sódio

    Fórmula química

    C3H5NaO3

    Massa molecular

    112,06 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 57 % e não superior a 66 %

    Descrição

    Produto líquido incolor, transparente, inodoro ou com um ligeiro odor característico

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de lactato

    Positivo

    ▼M3

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    ▼B

    pH

    6,5 – 7,5 (solução aquosa a 20 %)

    Pureza

    Acidez

    Não superior a 0,5 % de matéria seca, expressa em ácido láctico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Substâncias redutoras

    Não reduz a solução de Fehling

    Nota: esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 60 %

    E 326 LACTATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    213-631-3

    Denominação química

    Lactato de potássio; 2-hidroxipropanoato de potássio

    Fórmula química

    C3H5O3K

    Massa molecular

    128,17 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 57 % e não superior a 66 %

    Descrição

    Produto líquido límpido, ligeiramente viscoso, inodoro ou com um ligeiro odor característico

    Identificação

    Incineração

    Incinerar a solução de lactato de potássio. As cinzas obtidas são alcalinas e a adição de um ácido produz efervescência

    Reacção corada

    Colocar 2 ml da solução de lactato de potássio sobre 5 ml de uma solução 1:100 de catecol em ácido sulfúrico. A zona de contacto adquire uma tonalidade vermelha escura

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de lactato

    Positivo

    Pureza

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Acidez

    Dissolver 1 g da solução de lactato de potássio em 20 ml de água, adicionar 3 gotas da solução de ensaio de fenolftaleína e titular com hidróxido de sódio 0,1 N. Não devem ser necessários mais de 0,2 ml

    Substâncias redutoras

    Não reduz a solução de Fehling

    Nota: esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 60 %

    E 327 LACTATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    212-406-7

    Denominação química

    Dilactato de cálcio; dilactato de cálcio hidratado; sal de cálcio do ácido 2-hidroxipropanóico

    Fórmula química

    (C3H5O2)2 Ca·nH2O (n = 0 - 5)

    Massa molecular

    218,22 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, praticamente inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de lactato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

    pH

    Entre 6,0 e 8,0 (solução aquosa a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra: não superior a 3,0 % (120 °C, durante 4 h)

    Com 1 molécula de água: não superior a 8,0 % (120 °C, durante 4 h)

    Com 3 moléculas de água: não superior a 20,0 % (120 °C, durante 4 h)

    Com 4,5 moléculas de água: não superior a 27,0 % (120 °C, durante 4 h)

    Acidez

    Não superior a 0,5 % do resíduo seco, expressa em ácido láctico

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Substâncias redutoras

    Não reduz a solução de Fehling

    E 330 ÁCIDO CÍTRICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Obtém-se ácido cítrico a partir de sumo de limão ou de ananás, por fermentação de soluções de hidratos de carbono ou outros meios adequados, usando Candida spp. ou estirpes não toxicogénicas de Aspergillus niger

    Einecs

    201-069-1

    Denominação química

    Ácido cítrico; ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; ácido β-hidroxitricarbalílico

    Fórmula química

    a)  C6H8O7 (forma anidra)

    b)  C6H8O7·H2O (forma mono-hidratada)

    Massa molecular

    a)  192,13 (forma anidra)

    b)  210,15 (forma mono-hidratada)

    Composição

    O ácido cítrico pode apresentar-se na forma anidra ou conter uma molécula de água. O teor de C6H8O7 do ácido cítrico não pode ser inferior a 99,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto sólido cristalino, inodoro, com um sabor fortemente ácido, de cor branca ou incolor. O mono-hidrato sofre eflorescência quando exposto a ar seco

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e em etanol e solúvel em éter

    Pureza

    Água

    Teor de água do ácido cítrico anidro não superior a 0,5 %; teor de água do ácido cítrico mono-hidratado não superior a 8,8 % (pelo método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,05 %, após calcinação a 800 °C ± 25 °C

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 0,5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Oxalatos

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Aquecer a 90 °C num banho de água, durante 1 hora, ao abrigo da luz, 1 g de amostra em pó com 10 ml de ácido sulfúrico no mínimo a 98 %. A solução deve apresentar coloração castanha pálida (fluido de comparação K)

    E 331 (i) CITRATO MONOSSÓDICO



    Sinónimos

    Citrato monobásico de sódio

    Definição

    Einecs

    242-734-6

    Denominação química

    Citrato monossódico; sal monossódico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico

    Fórmula química

    a)  C6H7O7Na (forma anidra)

    b)  C6H7O7Na ·H2O (forma monohidratada)

    Massa molecular

    a)  214,11 (forma anidra)

    b)  232,23 (forma mono-hidratada)

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais incolores

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de citrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    Entre 3,5 e 3,8 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra: não superior a 1,0 % (140 °C, durante 0,5 h)

    Forma mono-hidratada: não superior a 8,8 % (180 °C, durante 4 h)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 331 (ii) CITRATO DISSÓDICO



    Sinónimos

    Citrato dibásico de sódio

    Definição

    Einecs

    205-623-3

    Denominação química

    Citrato dissódico; sal dissódico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal dissódico do ácido cítrico com 1,5 moléculas de água

    Fórmula química

    C6H6O7Na2·1,5H2O

    Massa molecular

    263,11

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais incolores

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de citrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    Entre 4,9 e 5,2 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 13,0 % (180 °C, durante 4 horas)

    Oxalatos

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 331 (iii) CITRATO TRISSÓDICO



    Sinónimos

    Citrato tribásico de sódio

    Definição

    Einecs

    200-675-3

    Denominação química

    Citrato trissódico; sal trissódico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal trissódico do ácido cítrico, nas formas anidra, di-hidratada ou penta-hidratada

    Fórmula química

    Forma anidra: C6H5O7Na3

    Forma hidratada: C6H5O7Na3·nH2O (n = 2 ou 5)

    Massa molecular

    258,07 (forma anidra)

    294,10 (forma hidratada n = 2)

    348,16 (forma hidratada n = 5)

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais incolores

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de citratos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    Entre 7,5 e 9,0 (solução aquosa a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra: não superior a 1,0 % (180 °C, durante 18 h)

    Forma di-hidratada: 10,0 a 13,0 % (180 °C, durante 18 horas)

    Forma penta-hidratada: não superior a 30,3 % (180 °C, durante 4 h)

    Oxalatos

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 332 (i) CITRATO MONOPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Citrato monobásico de potássio

    Definição

    Einecs

    212-753-4

    Denominação química

    Citrato monopotássico; sal monopotássico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal monopotássico anidro do ácido cítrico

    Fórmula química

    C6H7O7K

    Massa molecular

    230,21

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granuloso, higroscópico, de cor branca, ou cristais transparentes

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de citrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    pH

    Entre 3,5 e 3,8 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1,0 % (180 °C, durante 4 h)

    Oxalatos

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 332 (ii) CITRATO TRIPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Citrato tribásico de potássio

    Definição

    Einecs

    212-755-5

    Denominação química

    Citrato tripotássico; sal tripotássico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal tripotássico mono-hidratado do ácido cítrico

    Fórmula química

    C6H5O7K3·H2O

    Massa molecular

    324,42

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granuloso, higroscópico, de cor branca, ou cristais transparentes

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de citrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    pH

    Entre 7,5 e 9,0 (solução aquosa a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 6,0 % (180 °C, durante 4 h)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 333 (i) CITRATO MONOCÁLCICO



    Sinónimos

    Citrato monobásico de cálcio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Citrato monocálcico; sal monocálcico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal monocálcico mono-hidratado do ácido cítrico

    Fórmula química

    (C6H7O7)2Ca·H2O

    Massa molecular

    440,32

    Composição

    Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento fino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de citrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    pH

    Entre 3,2 e 3,5 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 7,0 % (180 °C, durante 4 h)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 30 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Carbonato

    A dissolução de 1 g de citrato de cálcio em 10 ml de ácido clorídrico 2N só deve libertar algumas bolhas isoladas

    E 333 (ii) CITRATO DICÁLCICO



    Sinónimos

    Citrato dibásico de cálcio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Citrato dicálcico; sal dicálcico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal dicálcico tri-hidratado do ácido cítrico

    Fórmula química

    (C6H7O7)2Ca2·3H2O

    Massa molecular

    530,42

    Composição

    Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento fino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de citrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 20,0 % (180°C, durante 4 h)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 30 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Carbonato

    A dissolução de 1 g de citrato de cálcio em 10 ml de ácido clorídrico 2 N só deve libertar algumas bolhas isoladas

    E 333 (iii) CITRATO TRICÁLCICO



    Sinónimos

    Citrato tribásico de cálcio

    Definição

    Einecs

    212-391-7

    Denominação química

    Citrato tricálcico; sal tricálcico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal tricálcico tetra-hidratado do ácido cítrico

    Fórmula química

    (C6H6O7)2Ca3·4H2O

    Massa molecular

    570,51

    Composição

    Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento fino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de citrato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 14,0 % (180 °C, durante 4 h)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 30 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Carbonato

    A dissolução de 1 g de citrato de cálcio em 10 ml de ácido clorídrico 2 N só deve libertar algumas bolhas isoladas

    E 334 ÁCIDO L(+)-TARTÁRICO, ÁCIDO TARTÁRICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    201-766-0

    Denominação química

    Αcido L-tartárico; ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico; ácido D-α,β-di-hidroxissuccínico

    Fórmula química

    C4H6O6

    Massa molecular

    150,09

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto sólido cristalino, incolor ou translúcido, ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    Entre 168 °C e 170 °C

    Ensaio para a pesquisa de tartarato

    Positivo

    Rotação específica

    [α] D 20 entre + 11,5° e + 13,5° (solução aquosa a 20 % m/v)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5% (com P2O5, durante 3 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 1 000 mg/kg, após calcinação a 800 ± 25 °C

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Oxalatos

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    E 335 (i) TARTARATO MONOSSÓDICO



    Sinónimos

    Sal monossódico do ácido L(+)-tartárico

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal monossódico do ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico; sal monossódico mono-hidratado do ácido L(+)-tartárico

    Fórmula química

    C4H5O6Na·H2O

    Massa molecular

    194,05

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais transparentes, incolores

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de tartarato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 10,0 % (105 °C, durante 4 horas)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 335 (ii) TARTARATO DISSÓDICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    212-773-3

    Denominação química

    L-Tartarato dissódico; (+)-tartarato dissódico; sal dissódico do ácido (+)-2,3-di-hidroxibutanodióico; sal dissódico di-hidratado do ácido L(+)-tartárico

    Fórmula química

    C4H4O6Na2·2H2O

    Massa molecular

    230,8

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais transparentes, incolores

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de tartarato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Solubilidade

    1 g é insolúvel em 3 ml de água e insolúvel em etanol

    pH

    Entre 7,0 e 7,5 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 17,0 % (150 °C, durante 4 horas)

    Oxalatos

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 336 (i) TARTARATO MONOPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Tartarato monobásico de potássio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal monopotássico anidro do ácido L(+)-tartárico; sal monopotássico do ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico

    Fórmula química

    C4H5O6K

    Massa molecular

    188,16

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granuloso ou cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de tartarato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ponto de fusão

    230 °C

    pH

    3,4 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Teor não superior a 1,0 % (105 °C, durante 4 horas)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 336 (ii) TARTARATO DIPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Tartarato dibásico de potássio

    Definição

    Einecs

    213-067-8

    Denominação química

    Sal dipotássico do ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico; sal dipotássico com meia molécula de água do ácido L(+)-tartárico

    Fórmula química

    C4H4O6K2·½H2O

    Massa molecular

    235,2

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granuloso ou cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de tartarato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    pH

    Entre 7,0 e 9,0 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Teor não superior a 4,0 % (150 °C, durante 4 horas)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 337 TARTARATO DE SÓDIO E DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    L(+)-Tartarato de sódio e de potássio; sal de Rochelle; sal de Seignette

    Definição

    Einecs

    206-156-8

    Denominação química

    Sal de sódio e de potássio do ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico; L(+)-tartarato de sódio e de potássio

    Fórmula química

    C4H4O6KNa·4H2O

    Massa molecular

    282,23

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais incolores ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de tartarato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Solubilidade

    1 g é solúvel em 1 ml de água e insolúvel em etanol

    Intervalo de fusão

    70 - 80 °C

    pH

    Entre 6,5 e 8,5 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 26,0 % e não inferior a 21,0 % (150 °C, durante 3 horas)

    Oxalato

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 338 ÁCIDO FOSFÓRICO



    Sinónimos

    Ácido ortofosfórico; ácido monofosfórico

    Definição

    Einecs

    231-633-2

    Denominação química

    Ácido fosfórico

    Fórmula química

    H3PO4

    Massa molecular

    98,00

    Composição

    Teor não inferior a 67,0% e não superior a 85,7%. O ácido fosfórico encontra-se disponível comercialmente como solução aquosa com diversas concentrações

    Descrição

    Líquido viscoso, límpido e incolor

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Pureza

    Ácidos voláteis

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em ácido acético

    Cloreto

    Teor não superior a 200 mg/kg, expresso em cloro

    Nitratos

    Teor não superior a 5 mg/kg, expresso em NaNO3

    Sulfato

    Teor não superior a 1 500 mg/kg,expresso em CaSO4

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Nota: esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 75 %

    E 339 (i) FOSFATO MONOSSÓDICO



    Sinónimos

    Monofosfato monossódico; monofosfato ácido monossódico; ortofosfato monossódico; fosfato de sódio monobásico; di-hidrogenomonofosfato de sódio

    Definition

    Einecs

    231-449-2

    Denominação química

    Di-hidrogenomonofosfato de sódio

    Fórmula química

    Forma anidra: NaH2PO4

    Forma mono-hidratada NaH2PO4 · H2O

    Forma di-hidratada: NaH2PO4 · 2H2O

    Massa molecular

    Forma anidra: 119,98

    Forma mono-hidratada 138,00

    Forma di-hidratada: 156,01

    Composição

    Teor de NaH2PO4 não inferior a 97 %, após secagem a 60 °C durante 1 hora, seguida de 4 horas a 105 °C.

    Teor de P2O5 entre 58,0 e 60,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento, em cristais ou grânulos, inodoro, ligeiramente deliquescente, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol ou éter

    pH

    Entre 4,1 e 5,0 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (forma anidra), a 15,0 % (forma mono-hidratada) ou a 25 % (forma di-hidratada), após secagem a 60 °C durante 1 hora, seguida de 4 horas a 105 °C

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 339 (ii) FOSFATO DISSÓDICO



    Sinónimos

    Monofosfato dissódico; fosfato secundário de sódio; ortofosfato dissódico

    Definição

    Einecs

    231-448-7

    Denominação química

    Hidrogenomonofosfato dissódico; hidrogeno-ortofosfato dissódico

    Fórmula química

    Forma anidra: Na2HPO4

    Forma hidratada: Na2HPO4 · nH2O (n = 2,7 ou 12)

    Massa molecular

    141,98 (forma anidra)

    Composição

    Teor de Na2HPO4 não inferior a 98 %, após secagem a 40 °C durante 3 horas, seguida de 5 horas a 105 °C.

    Teor de P2O5 entre 49 e 51 %, numa base anidra

    Descrição

    O hidrogenofosfato dissódico anidro é um produto pulverulento higroscópico e inodoro, de cor branca. As formas hidratadas incluem o di-hidrato, produto sólido cristalino e inodoro, de cor branca, o hepta-hidrato, produto pulverulento, em cristais ou em grânulos, inodoro e eflorescente, de cor branca, e o dodeca-hidrato, produto pulverulento ou em cristais, inodoro e eflorescente, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    pH

    Entre 8,4 e 9,6 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 5,0 % (forma anidra), a 22,0 % (forma di-hidratada), a 50,0 % (forma hepta-hidratada), ou a 60 % (forma dodeca-hidratada), após secagem a 61,0 % durante 3 horas, seguida de 5 horas a 105 °C

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 339 (iii) FOSFATO TRISSÓDICO



    Sinónimos

    Fosfato de sódio; fosfato de sódio tribásico; ortofosfato trissódico

    Definição

    Obtém-se fosfato trissódico a partir de soluções aquosas e cristalinas na forma anidra e com 1/2, 1, 6, 8 ou 12 H2O. O dodeca-hidrato cristaliza sempre a partir de soluções aquosas com hidróxido de sódio em excesso. Contém ¼ de molécula de NaOH

    Einecs

    231-509-8

    Denominação química

    Monofosfato trissódico; fosfato trissódico; ortofosfato trissódico

    Fórmula química

    Forma anidra: Na3PO4

    Forma hidratada: Na3PO4 nH2O (n = 1/2, 1, 6, 8, ou 12)

    Massa molecular

    163,94 (forma anidra)

    Composição

    Teor de Na3PO4 do fosfato de sódio anidro e das formas hidratadas, com excepção do dodeca-hidrato, não inferior a 97 %, numa base seca. Teor de Na3PO4 do fosfato de sódio dodeca-hidratado não inferior a 92 %, numa base incinerada.

    Teor de P2O5 entre 49 e 43,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais, grânulos ou produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    pH

    Entre 11,5 e 12,5 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Após secagem a 120 °C durante 2 horas, seguida de incineração a 800 °C durante 30 minutos, as perdas de massa são as seguintes: não superior a 2,0 % na forma anidra, não superior a 11,0 % na forma mono-hidratada e entre 45,0 e 58,0 % na forma dodeca-hidratada

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 340 (i) FOSFATO MONOPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Fosfato monobásico de potássio; monofosfato monopotássico; ortofosfato monopotássico

    Definição

    Einecs

    231-913-4

    Denominação química

    Di-hidrogenofosfato de potássio; di-hidrogeno-ortofosfato monopotássico; di-hidrogenomonofosfato monopotássico

    Fórmula química

    KH2PO4

    Massa molecular

    136,09

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 %, após secagem a 105 °C durante 4 horas

    Teor de P2O5 entre 51 e 53 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais incolores e inodoros, ou produto pulverulento cristalino ou granular, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    pH

    Entre 4,2 e 4,8 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Teor não superior a 2,0 % (105 °C, durante 4 horas)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 340 (ii) FOSFATO DIPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Monofosfato dipotássico; fosfato secundário de potássio; ortofosfato dipotássico; fosfato dibásico de potássio

    Definição

    Einecs

    231-834-5

    Denominação química

    Hidrogenomonofosfato dipotássico; hidrogenofosfato dipotássico; hidrogeno-ortofosfato dipotássico

    Fórmula química

    K2HPO4

    Massa molecular

    174,18

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, após secagem a 105 °C durante 4 horas

    Teor de P2O5 entre 40,3 e 41,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granular, em cristais ou massas, incolor ou de cor branca, deliquescente, higroscópico

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    pH

    Entre 8,7 e 9,4 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Teor não superior a 2,0 % (105 °C, durante 4 horas)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 340 (iii) FOSFATO TRIPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Fosfato tribásico de potássio; ortofosfato tripotássico

    Definição

    Einecs

    231-907-1

    Denominação química

    Monofosfato tripotássico; fosfato tripotássico; ortofosfato tripotássico

    Fórmula química

    Forma anidra: K3PO4

    Forma hidratada: K3PO4 · nH2O (n = 1 ou 3)

    Massa molecular

    212,27 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 97 %, numa base incinerada

    Teor de P2O5 entre 30,5 e 34,0 %, numa base incinerada

    Descrição

    Cristais ou grânulos inodoros, higroscópicos, incolores ou de cor branca. As formas hidratadas incluem o mono-hidrato e o tri-hidrato

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    pH

    Entre 11,5 e 12,3 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Forma anidra: não superior a 3,0 %; Forma hidratada: não superior a 23,0 %, após secagem a 105 °C durante 1 hora, seguida de incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 341 (i) FOSFATO MONOCÁLCICO



    Sinónimos

    Fosfato monobásico de cálcio; ortofosfato monocálcico

    Definição

    Einecs

    231-837-1

    Denominação química

    Di-hidrogenofosfato de cálcio

    Fórmula química

    Forma anidra: Ca(H2PO4)2

    Forma mono-hidratada Ca(H2PO4)2 · H2O

    Massa molecular

    234,05 (forma anidra)

    252,08 (forma mono-hidratada)

    Composição

    Teor não inferior a 95 %, numa base seca

    Teor de P2O5 entre 55,5 e 61,1 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granular, ou cristais ou grânulos deliquescentes, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Teor de CaO

    Entre 23,0 % e 27,5 % (forma anidra)

    Entre 19,0 % e 24,8 % (forma mono-hidratada)

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra: não superior a 14 % (105 °C, durante 4 horas)

    Forma mono-hidratada: não superior a 17,5 % (105 °C, durante 4 horas)

    Perda por incineração

    Forma anidra: não superior a 17,5 %, após incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos

    Forma mono-hidratada: não superior a 25,0 %, após secagem a 105 °C durante 1 hora, seguida de incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 70 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    E 341 (ii) FOSFATO DICÁLCICO



    Sinónimos

    Fosfato dibásico de cálcio; ortofosfato dicálcico

    Definição

    Einecs

    231-826-1

    Denominação química

    Mono-hidrogenofosfato de cálcio; hidrogeno-ortofosfato de cálcio; fosfato secundário de cálcio

    Fórmula química

    Forma anidra: CaHPO4

    Forma di-hidratada: CaHPO4 · 2H2O

    Massa molecular

    136,06 (forma anidra)

    172,09 (forma di-hidratada)

    Composição

    Teor de CaHPO4 do fosfato dicálcico não inferior a 98 % e não superior a 102 %, após secagem a 200 °C, durante 3 horas.

    Teor de P2O5 entre 50,0 e 52,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais ou grânulos, produto pulverulento granular ou produto pulverulento, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Solubilidade

    Moderadamente solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 8,5 % (forma anidra) ou a 26,5 % (forma di-hidratada), após incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos

    Fluoreto

    Teor não superior a 50 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 100 mg/kg, na forma anidra, e a 80 mg/kg, na forma di-hidratada (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Teor não superior a 600 mg/kg, na forma anidra, e a 500 mg/kg, na forma di-hidratada (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens), aplicável até 31 de Março de 2015

    Teor não superior a 200 mg/kg, na forma anidra e na forma di-hidratada (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens), aplicável a partir de 1 de Abril de 2015

    E 341 (iii) FOSFATO TRICÁLCICO



    Sinónimos

    Fosfato tribásico de cálcio; ortofosfato de cálcio; hidroximonofosfato pentacálcico; hidroxiapatite de cálcio

    Definição

    O fosfato tricálcico consiste numa mistura variável de fosfatos de cálcio obtidos por neutralização do ácido fosfórico com hidróxido de cálcio e que tem a composição aproximada 10CaO· ·3P2O5 ·H2O

    Einecs

    235-330-6 (Hidroximonofosfato pentacálcico)

    231-840-8 (Ortofosfato de cálcio)

    Denominação química

    Hidroximonofosfato pentacálcico; monofosfato tricálcico

    Fórmula química

    Ca5(PO4)3 ·OH ou Ca3(PO4)2

    Massa molecular

    502 ou 310

    Composição

    Teor não inferior a 90 %, numa base incinerada

    Teor de P2O5 entre 38,5 e 48,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento inodoro e estável ao ar, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água, insolúvel em etanol e solúvel em ácido clorídrico e ácido nítrico diluídos

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 8 %, após incineração a 800 ± 25 °C durante 0,5 horas

    Fluoreto

    Teor não superior a 50 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 150 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

    Teor não superior a 500 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens), aplicável até 31 de Março de 2015

    Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens), aplicável a partir de 1 de Abril de 2015

    E 343 (i) FOSFATO DE MONOMAGNÉSIO



    Sinónimos

    Di-hidrogenofosfato de magnésio; fosfato monobásico de magnésio; ortofosfato monomagnésico

    Definição

    Einecs

    236-004-6

    Denominação química

    Di-hidrogenomonofosfato de monomagnésio

    Fórmula química

    Mg(H2PO4)2 nH2O (sendo n = 0 a 4)

    Massa molecular

    218,30 (forma anidra)

    Composição

    Não inferior a 51,0 %, após incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos, expresso como P2O5 numa base incinerada

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, ligeiramente solúvel em água, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    MgO

    Teor não inferior a 21,5 %, após incineração ou numa base anidra (105 °C, durante 4 horas)

    Pureza

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 343 (ii) FOSFATO DE DIMAGNÉSIO



    Sinónimos

    Hidrogenofosfato de magnésio; fosfato dibásico de magnésio; ortofosfato de dimagnésio; fosfato de magnésio secundário

    Definição

    Einecs

    231-823-5

    Denominação química

    Mono-hidrogenomonofosfato de dimagnésio

    Fórmula química

    MgHPO4 · nH2O (sendo n = 0 - 3)

    Massa molecular

    120,30 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 96 %, após incineração (800 ± 25 °C, durante 30 minutos)

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, ligeiramente solúvel em água, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    MgO

    Teor não inferior a 33,0 %, numa base anidra (105 °C, durante 4 horas)

    Pureza

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 350 (i) MALATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Sal de sódio do ácido málico

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    DL-malato dissódico; sal dissódico do ácido hidroxibutanodióico

    Fórmula química

    Forma hemi-hidratada: C4H4Na2O5 ½ H2O

    Forma tri-hidratada: C4H4Na2O5 3H2O

    Massa molecular

    Forma hemi-hidratada: 187,05

    Forma tri-hidratada: 232,10

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino ou em fragmentos, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Formação de corantes azóicos

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma hemi-hidratada: não superior a 7,0 % (130 °C, durante 4 horas)

    Forma tri-hidratada: entre 20,5 % e 23,5 % (130 °C, durante 4 horas)

    Alcalinidade

    Teor não superior a 0,2 %, expresso em Na2CO3

    Ácido fumárico

    Teor não superior a 1,0 %

    Ácido maleico

    Teor não superior a 0,05 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 350 (ii) HIDROGENOMALATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Sal monossódico do ácido DL-málico

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    DL-malato monossódico; 2-DL-hidroxisuccinato monossódico

    Fórmula química

    C4H5NaO5

    Massa molecular

    156,07

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Formação de corantes azóicos

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (110 °C, durante 3 horas)

    Ácido maleico

    Teor não superior a 0,05 %

    Ácido fumárico

    Teor não superior a 1,0 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 351 MALATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Sal de potássio do ácido málico

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    DL-malato dipotássico; sal dipotássico do ácido hidroxibutanodióico

    Fórmula química

    C4H4K2O5

    Massa molecular

    210,27

    Composição

    Teor não inferior a 59,5 %

    Descrição

    Solução aquosa, incolor ou quase incolor

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Formação de corantes azóicos

    Positivo

    Pureza

    Alcalinidade

    Teor não superior a 0,2%, expresso em K2CO3

    Ácido fumárico

    Teor não superior a 1,0 %

    Ácido maleico

    Teor não superior a 0,05 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 352 (i) MALATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Sal de cálcio do ácido málico

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    DL-malato de cálcio; α-hidroxisuccinato de cálcio; sal de cálcio do ácido hidroxibutanodióico

    Fórmula química

    C4H5CaO5

    Massa molecular

    172,14

    Composição

    Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de malato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Formação de corantes azóicos

    Positivo

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2 % (100 °C, durante 3 horas)

    Alcalinidade

    Teor não superior a 0,2%, expresso em CaCO3

    Ácido maleico

    Teor não superior a 0,05 %

    Ácido fumárico

    Teor não superior a 1,0 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 352 (ii) HIDROGENOMALATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Sal monocálcico do ácido DL-málico

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    DL-malato monocálcico; 2-DL-hidroxisuccinato monocálcico

    Fórmula química

    (C4H5O5)2Ca

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Formação de corantes azóicos

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (110 °C, durante 3 horas)

    Ácido maleico

    Teor não superior a 0,05 %

    Ácido fumárico

    Teor não superior a 1,0 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 353 ÁCIDO METATARTÁRICO



    Sinónimos

    Ácido ditartárico

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Ácido metatartárico

    Fórmula química

    C4H6O6

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %

    Descrição

    Produto cristalino ou pulverulento, de cor branca ou amarelada, muito deliquescente, com um ligeiro odor a caramelo

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e em etanol

    Ensaio de identificação

    Colocar uma amostra de 1-10 mg desta substância num tubo de ensaio com 2 ml de ácido sulfúrico concentrado e duas gotas de reagente sulfo-resorcínico. Ao aquecer a 150 °C, aparece uma coloração violeta intensa.

    Pureza

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 354 TARTARATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    L-Tartarato de cálcio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    L(+)-2,3-di-hidroxibutanodioato de cálcio di-hidratado

    Fórmula química

    C4H4CaO6 · 2H2O

    Massa molecular

    224,18

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino fino, de cor branca ou esbranquiçada

    Identificação

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água. Solubilidade de aproximadamente 0,01 g/100 ml de água (20 °C). Moderadamente solúvel em etanol. Ligeiramente solúvel em éter dietílico. Solúvel em ácidos.

    Rotação específica

    [α]D 20 + 7,0° a + 7,4° (0,1 % numa solução HCl 1 N)

    pH

    Entre 6,0 e 9,0 (numa uspensão espessa de 5 %)

    Pureza

    Sulfato

    Teor não superior a 1 g/kg, expresso em H2SO4

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 355 ÁCIDO ADÍPICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    204-673-3

    Denominação química

    Ácido hexanodióico; ácido 1,4-butanodicarboxílico

    Fórmula química

    C6H10O4

    Massa molecular

    146,14

    Composição

    Teor não inferior a 99,6 %

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    151,5-154,0 °C

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água e muito solúvel em etanol.

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,2 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 20 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 356 ADIPATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-293-5

    Denominação química

    Adipato de sódio

    Fórmula química

    C6H8Na2O4

    Massa molecular

    190,11

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    151 °C - 152 °C (para o ácido adípico)

    Solubilidade

    Cerca de 50 g/100 ml de água (20 °C)

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 357 ADIPATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    242-838-1

    Denominação química

    Adipato de potássio

    Fórmula química

    C6H8K2O4

    Massa molecular

    222,32

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Intervalo de fusão

    151 °C - 152 °C (para o ácido adípico)

    Solubilidade

    Cerca de 60 g/100 ml de água (20 °C)

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 363 ÁCIDO SUCCÍNICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    203-740-4

    Denominação química

    Ácido butanodióico

    Fórmula química

    C4H6O4

    Massa molecular

    118,09

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Cristais inodoros, de cor branca ou incolores

    Identificação

    Intervalo de fusão

    185,0 °C - 190,0 °C

    Pureza

    Resíduo de incineração

    Não superior a 0,025 % (800 °C, durante 15 minutos)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 380 CITRATO DE TRIAMÓNIO



    Sinónimos

    Citrato tribásico de amónio

    Definição

    Einecs

    222-394-5

    Denominação química

    Sal de triamónio do ácido 2-hidroxipropano-1,2,3-tricarboxílico

    Fórmula química

    C6H17N3O7

    Massa molecular

    243,22

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento ou cristais, de cor branca a esbranquiçada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de amónio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de citrato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água

    Pureza

    Oxalato

    Teor não superior a 0,04 %, expresso em ácido oxálico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 385 ETILENODIAMINOTETRACETATO DE CÁLCIO DISSÓDICO



    Sinónimos

    EDTA de cálcio dissódico; edetato de cálcio dissódico

    Definição

    Einecs

    200-529-9

    Denominação química

    N,N′-1,2-Etanodiilbis [N-(carboximetil)-glicinato] [(4-)-O,O′,ON,ON]calciato(2)-dissódico; etilenodiaminotetracetato de cálcio dissódico; etilenodinitrilotetracetato de cálcio dissódico

    Fórmula química

    C10H12O8CaN2Na2·2H2O

    Massa molecular

    410,31

    Composição

    Teor não inferior a 97 %, numa base anidra

    Descrição

    Grânulos cristalinos inodoros, de cor branca, ou produto pulverulento, ligeiramente higroscópico, de cor branca ou quase branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Actividade quelante para a pesquisa de iões metálicos

    Positivo

    pH

    Entre 6,5 e 7,5 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Água

    Teor entre 5 e 13 % (método de Karl Fischer)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 392 EXTRACTOS DE ►C1  ALECRIM ◄



    Sinónimos

    Extracto de folha de ►C1  alecrim ◄ (antioxidante)

    Definição

    Os extractos de ►C1  alecrim ◄ contêm vários componentes que se provou exercerem funções antioxidantes. Estes componentes pertencem principalmente às classes dos ácidos fenólicos, flavonóides e diterpenóides. Além dos compostos antioxidantes, os extractos podem igualmente conter triterpenos e matérias extraíveis por solventes orgânicos definidos especificamente na seguinte especificação

    Einecs

    283-291-9

    Denominação química

    Extracto de ►C1  alecrim ◄ (Rosmarinus officinalis)

    Descrição

    Obtém-se o antioxidante do extracto da folha de ►C1  alecrim ◄ por extracção das folhas de Rosmarinus officinalis utilizando um sistema de solventes aprovado para alimentos. Os extractos podem depois ser desodorizados e descorados. Os extractos podem ser normalizados

    Identificação

    Compostos antioxidantes de referência: diterpenos fenólicos

    Ácido carnósico (C20H28O4) e carnosol (C20H26O4)

    (que incluem um teor de diterpenos fenólicos totais não inferior a 90 %)

    Principais substâncias voláteis de referência

    Borneol, acetato de bornilo, cânfora, 1,8-cineol, verbenona

    Densidade

    > 0,25 g/ml

    Solubilidade

    Insolúvel em água

    Pureza

    Perda por secagem

    < 5%

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    1 –    Extractos de ►C1  alecrim ◄ produzidos a partir de folhas secas de ►C1  alecrim ◄ por extracção com acetona.



    Descrição

    Obtêm-se os extractos de ►C1  alecrim ◄ a partir de folhas secas de ►C1  alecrim ◄ por extracção com acetona, filtração, purificação e evaporação do solvente, seguidas de secagem e peneiração para se obter um produto pulverulento fino ou um líquido

    Identificação

    Teor dos compostos antioxidantes de referência

    ≥10 % m/m, expresso em total de ácido carnósico e carnosol

    Rácio antioxidante/substâncias voláteis

    (% total m/m de ácido carnósico e carnosol) ≥ 15

    (% m/m das principais substâncias voláteis de referência)

    (* expressa em percentagem das substâncias voláteis totais no extracto, determinada por cromatografia gasosa - espectrometria de massa, «CG-EM»)

    Pureza

    Solventes residuais

    Acetona: teor não superior a 500 mg/kg

    2 –    Extractos de ►C1  alecrim ◄ produzidos a partir de folhas secas de ►C1  alecrim ◄ por extracção com dióxido de carbono supercrítico.



    Descrição

    Obtêm-se extractos de ►C1  alecrim ◄ a partir de folhas secas de ►C1  alecrim ◄ extraídas com dióxido de carbono supercrítico com uma pequena quantidade de etanol como arrastador.

    Identificação

    Teor dos compostos antioxidantes de referência

    ≥ 13 % m/m, expresso em total de ácido carnósico e carnosol

    Rácio antioxidante/substâncias voláteis

    (% total m/m de ácido carnósico e carnosol) ≥ 15

    (% m/m das principais substâncias voláteis de referência)*

    (* expressa em percentagem das substâncias voláteis totais no extracto, determinada por cromatografia gasosa - espectrometria de massa, «CG-EM»)

    Pureza

    Solventes residuais

    Etanol: teor não superior a 2 %

    3 –    Extractos de ►C1  alecrim ◄ produzidos a partir de um extracto etanólico de ►C1  alecrim ◄ desodorizado.



    Descrição

    Obtêm-se extractos de ►C1  alecrim ◄ a partir de um extracto etanólico de ►C1  alecrim ◄ desodorizado. Os extractos podem ser mais purificados, nomeadamente por tratamento com carvão activado e/ou por destilação molecular. Os extractos podem ser suspensos em agentes de transporte adequados e aprovados ou ser secos por atomização

    Identificação

    Teor dos compostos antioxidantes de referência

    ≥ 5 % m/m, expresso em total de ácido carnósico e carnosol

    Rácio antioxidante/substâncias voláteis

    (% total m/m de ácido carnósico e carnosol) ≥ 15

    (% m/m das principais substâncias voláteis de referência)*

    (* expressa em percentagem das substâncias voláteis totais no extracto, determinada por cromatografia gasosa - espectrometria de massa, «CG-EM»)

    Pureza

    Solventes residuais

    Etanol: teor não superior a 500 mg/kg

    4 –    Extractos de ►C1  alecrim ◄ descorados e desodorizados, obtidos por extracção em duas etapas com hexano e etanol.



    Descrição

    Obtêm-se extractos de ►C1  alecrim ◄ a partir de um extracto etanólico desodorizado de ►C1  alecrim ◄ , extraído com hexano. O extracto pode ser mais purificado, nomeadamente por tratamento com carvão activado e/ou por destilação molecular. Podem ser suspensos em transportadores adequados e aprovados ou ser secos por atomização

    Identificação

    Teor dos compostos antioxidantes de referência

    ≥ 5 % m/m, expresso como o total de ácido carnósico e carnosol

    Rácio antioxidante/substâncias voláteis

    (% total m/m de ácido carnósico e carnosol) ≥ 15

    (% m/m das principais substâncias voláteis de referência)*

    (* expressa em percentagem das substâncias voláteis totais no extracto, determinada por cromatografia gasosa - espectrometria de massa, «CG-EM»)

    Pureza

    Solventes residuais

    Hexano: teor não superior a 25 mg/kg

    Etanol: teor não superior a 500 mg/kg

    E 400 ÁCIDO ALGÍNICO



    Sinónimos

     

    Definição

    Glicuronoglicano linear constituído essencialmente por unidades dos ácidos D-manurónico com ligações β-(1,4) e L-gulurónico com ligações α-(1,4) na forma de anel de piranose. Hidrato de carbono coloidal hidrófilo obtido por extracção com uma base diluída a partir de estirpes de diversas espécies de algas marinhas castanhas (Phaeophyceae)

    Einecs

    232-680-1

    Denominação química

     

    Fórmula química

    (C6H8O6)n

    Massa molecular

    10 000 – 600 000 (média característica)

    Composição

    O ácido algínico liberta, numa base anidra, um teor de dióxido de carbono (CO2) não inferior a 20 % e não superior a 23 %, o que equivale a um teor de ácido algínico (C6H8O6)n não nferior a 91 % e não superior a 104,5 % (para um equivalente-grama de 200)

    Descrição

    Apresenta-se nas formas filamentosa, granulosa, granular ou pulverulenta, é praticamente inodoro e de cor branca a castanha amarelada

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e em solventes orgânicos, dissolve-se lentamente em soluções de carbonato de sódio, de hidróxido de sódio ou de fosfato trissódico

    Ensaio de precipitação com cloreto de cálcio

    A uma solução a 0,5 % da amostra em hidróxido de sódio 1 M adicionar um volume de uma solução a 2,5 % de cloreto de cálcio correspondente a um quinto do volume daquela. Forma-se um precipitado abundante e gelatinoso. Este ensaio permite distinguir o ácido algínico da goma arábica, da carboximetilcelulose de sódio, do carboximetilamido, da carragenina, da gelatina, da goma ghatti, da goma karaya, da farinha de sementes de alfarroba, da metilcelulose e do tragacanto

    Ensaio de precipitação com sulfato de amónio

    A uma solução a 0,5 % da amostra em hidróxido de sódio 1 M adicionar um volume de uma solução saturada de sulfato de amónio correspondente a metade do volume daquela. Não se forma qualquer precipitado. Este ensaio permite distinguir o ácido algínico do ágar-ágar, da carboximetilcelulose de sódio, da carragenina, da pectina desesterificada, da gelatina, da farinha de sementes de alfarroba, da metilcelulose e do amido

    Reacção corada

    Dissolver o mais completamente possível 0,01 g da amostra, com agitação, em 0,15 ml de hidróxido de sódio 0,1 N e adicionar 1 ml de uma solução ácida de sulfato férrico. Ao longo de 5 minutos desenvolve-se primeiro uma cor vermelha-cereja, que evolui para uma cor púrpura escura

    pH

    Entre 2,0 e 3,5 (numa suspensão a 3 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (105 °C, durante 4 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 8 %, numa base anidra

    Matérias insolúveis em hidróxido de sódio (solução 1 M)

    Teor não superior a 2 %, numa base anidra

    Formaldeído

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 500 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 401 ALGINATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal de sódio do ácido algínico

    Fórmula química

    (C6H7NaO6)n

    Massa molecular

    10 000 – 600 000 (média característica)

    Composição

    Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbonono não inferior a 18 % e não superior a 21 %, o que equivale a um teor de alginato de sódio não inferior a 90,8 % e não superior a 106,0 % (para um equivalente-grama de 222)

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor branca a amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (105 °C, durante 4 horas)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 2 %, numa base anidra

    Formaldeído

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 500 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 402 ALGINATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal de potássio do ácido algínico

    Fórmula química

    (C6H7KO6)n

    Massa molecular

    10 000 – 600 000 (média característica)

    Composição

    Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono não inferior a 16,5 % e não superior a 19,5 %, o que equivale a um teor de alginato de potássio não inferior a 89,2 % e não superior a 105,5 % (para um equivalente-grama de 238)

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor branca a amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (105 °C, durante 4 horas)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 2 %, numa base anidra

    Formaldeído

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 500 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 403 ALGINATO DE AMÓNIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal de amónio do ácido algínico

    Fórmula química

    (C6H11NO6)n

    Massa molecular

    10 000 – 600 000 (média característica)

    Composição

    Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono não inferior a 18 % e não superior a 21 %, o que equivale a um teor de alginato de amónio não inferior a 88,7 % e não superior a 103,6 % (para um equivalente-grama de 217)

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, de cor branca a amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de amónio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (a 105 °C, durante 4 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 7 %, numa base anidra

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 2 %, numa base anidra

    Formaldeído

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 500 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 404 ALGINATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Alginato cálcico

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal de cálcio do ácido algínico

    Fórmula química

    (C6H7Ca1/2O6)n

    Massa molecular

    10 000 – 600 000 (média característica)

    Composição

    Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono não inferior a 18 % e não superior a 21 %, o que equivale a um teor de alginato de cálcio não inferior a 89,6 % e não superior a 104,5 % (para um equivalente-grama de 219)

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor branca a amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (105 °C, durante 4 horas)

    Formaldeído

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 500 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 405 ALGINATO DE PROPANO-1,2-DIOL



    Sinónimos

    Alginato de hidroxipropilo; éster de propano-1,2-diol do ácido algínico; alginato de propilenoglicol

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Éster de propano-1,2-diol do ácido algínico. A composição do produto varia em função do grau de esterificação e da percentagem de grupos carboxilo livres ou neutralizados da molécula

    Fórmula química

    (C9H14O7)n (esterificado)

    Massa molecular

    10 000 – 600 000 (média característica)

    Composição

    Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono (CO2) não inferior a 16 % e não superior a 20 %

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor branca a castanha amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de propano-1,2-diol

    Positivo (após hidrólise)

    Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

    Positivo (após hidrólise)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 20 % (105 °C, durante 4 horas)

    Propano-1,2-diol total

    Teor compreendido entre 15 % e 45 %

    Propano-1,2-diol livre

    Teor não superior a 15 %

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 2 %, numa base anidra

    Formaldeído

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 500 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 406 ÁGAR-ÁGAR



    Sinónimos

    Gelose; ágar-do-japão, cola-de-bengala, cola-de-ceilão, cola-da-china ou cola-do-japão; Layor Carang

    Definição

    O ágar-ágar é um polissacárido coloidal hidrófilo constituído essencialmente por unidades de galactose com uma alternância regular das formas isoméricas L e D. Estas hexoses dispõem-se no copolímero através de ligações alternadas alfa-1,3 e beta-1,4. Em cerca de uma em cada dez unidades de D-galactopiranose, um dos grupos hidroxilo está esterificado com ácido sulfúrico, o qual é neutralizado com cálcio, magnésio, potássio ou sódio. Extrai-se de determinadas estirpes de algas marinhas das famílias Gelidiaceae e Gracilariaceae e de determinadas algas vermelhas da classe Rhodophyceae

    Einecs

    232-658-1

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    A concentração mínima necessária para a obtenção de um gel não deve ser superior a 0,25 %

    Descrição

    O ágar-ágar é inodoro ou apresenta um ligeiro odor característico. O produto não moído apresenta-se normalmente sob a forma de feixes de fitas finas com características membranosas aglutinadas ou em fragmentos cortados, flocos ou granulados. Pode ser de cor alaranjada amarelada clara, cinzenta amarelada a amarela pálida ou incolor. É resistente quando húmido e quebradiço quando seco. O ágar-ágar em pó é de cor branca a branca amarelada ou amarela pálida. Quando examinado, com água, ao microscópio, o ágar-ágar em pó apresenta-se mais transparente. Em solução de hidrato de cloral, o ágar-ágar em pó apresenta-se mais transparente do que em água, mais ou menos granular, estriado e anguloso, contendo por vezes frústulos de diatomáceas. A consistência do gel pode ser normalizada mediante a adição de dextrose e maltodextrinas ou sacarose

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água fria e solúvel em água ebuliente

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 22 % (105 °C, durante 5 horas)

    Cinzas

    Não superior a 6,5 %, numa base anidra, determinado a 550 °C

    Cinzas insolúveis em ácido clorídrico (cerca de 3 N)

    Teor não superior a 0,5 %, numa base anidra, determinado a 550 °C

    Matérias insolúveis (após agitação em água quente durante 10 minutos)

    Teor não superior a 1,0 %

    Amido

    Não detectável pelo seguinte método: a adição de algumas gotas de solução de iodo a uma solução 1:10 da amostra não produz qualquer coloração azul

    Gelatina e outras proteínas

    Dissolver cerca de 1 g de ágar-ágar em 100 ml de água ebuliente e deixar arrefecer até cerca de 50 °C. Adicionar 5 ml de uma solução de trinitrofenol (1 g de trinitrofenol anidro em 100 ml de água quente) a 5 ml desta solução. Não deve aparecer qualquer turvação nos 10 minutos seguintes

    Absorção de água

    Colocar 5 g de ágar-ágar numa proveta graduada de 100 ml, completar o volume com água até à marca, misturar e deixar em repouso a 25 °C durante 24 horas. Verter o conteúdo da proveta sobre fibra de vidro humedecida e deixar a água escorrer para uma segunda proveta graduada de 100 ml. Não devem recuperar-se mais de 75 ml de água

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 300 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 5 g

    E 407 CARRAGENINA



    Sinónimos

    Os produtos comerciais são vendidos sob diversas denominações, por exemplo:

    Gelose de musgo-da-irlanda; «Eucheuman» (do género Eucheuma); «Iridophycan» (do género Iridaea); «Hypnean» (do género Hypnea); «Furcellaran» ou ágar-da-dinamarca (do género Furcellaria fastigiata); carragenina (dos géneros Chondrus e Gigartina)

    Definição

    Obtém-se a carragenina por extracção com água ou com uma solução aquosa alcalina diluída de estirpes de algas marinhas das famílias Gigartinaceae, Solieriaceae, Hypneaeceae e Furcellariaceae da classe Rhodophyceae (algas vermelhas)

    A carragenina é constituída essencialmente por ésteres de sulfato de potássio, sódio, magnésio e cálcio de um polissacárido constituído por galactose e 3,6-anidrogalactose. Estas hexoses dispõem-se alternadamente no copolímero através de ligações alfa-1,3 e beta-1,4.

    Os polissacáridos prevalecentes na carragenina designam-se por capa, iota, lambda, em função do número de sulfatos por unidade repetitiva (ou seja, 1, 2 ou 3). Entre capa e iota há uma série contínua de composições intermédias em que o número de sulfatos por unidade repetitiva é 1 ou 2.

    Durante o processo, os únicos precipitantes orgânicos admissíveis são o metanol, o etanol e o propan-2-ol.

    A designação carragenina está reservada para o polímero que não foi objecto de hidrólise ou de qualquer degradação química

    O formaldeído pode estar presente como uma impureza acidental num teor não superior a 5 mg/kg

    Einecs

    232-524-2

    Denominação química

    Ésteres de sulfato de poligalactose

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto pulverulento grosseiro a fino, praticamente inodoro, de cor amarelada a incolor

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de galactose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de anidrogalactose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água quente e insolúvel em álcool numa diluição a 1,5 %

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Teor não superior a 0,1 % de metanol, etanol ou propan-2-ol, estremes ou misturados

    Viscosidade

    Não inferior a 5 mPa.s (solução a 1,5 % a 75 °C)

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (105 °C, durante 4 horas)

    Sulfato

    Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, expresso em SO4

    Cinzas

    Não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, a 550 °C

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 1 %, numa base seca (insolúvel em ácido clorídrico a 10 %)

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 2 % numa base seca (insolúvel em ácido sulfúrico a 1 % v/v)

    Carregina de baixa massa molecular (fracção de massa molecular inferior a 50 kDa)

    Teor não superior a 5 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 300 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 407a ALGAS EUCHEUMA TRANSFORMADAS



    Sinónimos

    PES (acrónimo de Processed Eucheuma Seaweed). As algas obtidas a partir de Euchema cottonii designam-se, regra geral, por PES capa e as algas obtidas a partir de Euchema spinosum por PES iota.

    Definição

    Obtêm-se estas algas por tratamento com uma solução aquosa alcalina (KOH), a alta temperatura, de estirpes de algas Eucheuma cottonii e Euchema spinosum, da classe Rhodophyceae (algas vermelhas), seguido de lavagem com água fresca para remover as impurezas, e secagem. Pode obter-se um produto de pureza superior por lavagem com um álcool. Os únicos álcoois autorizados são o metanol, o etanol e o propan-2-ol. O produto consiste essencialmente em ésteres de sulfato de potássio, sódio, magnésio e cálcio de um polissacárido constituído por galactose e 3,6-anidrogalactose. Encontra-se também presente no produto um teor de celulose proveniente de algas não superior a 15 %. A designação algas Eucheuma transformadas (PES) está reservada para o polímero que não foi objecto de hidrólise ou de qualquer degradação química. O formaldeído pode estar presente num teor não superior a 5 mg/kg

    Descrição

    Produto pulverulento grosseiro a fino, praticamente inodoro, de cor castanha amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de galactose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de anidrogalactose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    Solubilidade

    Forma suspensões túrbidas e viscosas em meio aquoso. Insolúvel em etanol numa solução a 1,5 %

    Pureza

    Resíduos de solventes

    Teor não superior a 0,1 % de metanol, etanol ou propan-2-ol, estremes ou misturados

    Viscosidade

    Não inferior a 5 mPa.s (solução a 1,5 %, a 75 °C)

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (105 °C, durante 4 horas)

    Sulfato

    Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca (expresso em SO4)

    Cinzas

    Não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, a 550 °C

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 1 %, numa base seca (insolúvel em ácido clorídrico a 10 %)

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não inferior a 8 % e não superior a 15 %, numa base seca (insolúvel em ácido sulfúrico a 1 % v/v)

    Carregina de baixa massa molecular (fracção de massa molecular inferior a 50 kDa)

    Teor não superior a 5 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 300 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 410 FARINHA DE SEMENTES DE ALFARROBA



    Sinónimos

    Goma de alfarroba

    Definição

    A farinha de sementes de alfarroba é o endosperma moído dos grãos de alfarrobeira, Ceratonia siliqua (L.) Taub. (família Leguminosae). Consiste essencialmente num polissacárido hidrocoloidal de elevada massa molecular, constituído por unidades de galactopiranose e de manopiranose combinadas entre si por ligações glicosídicas (constituindo o que, do ponto de vista químico, pode ser classificado de galactomanana).

    Einecs

    232-541-5

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    50 000 - 3 000 000

    Composição

    Teor de galactomanana não inferior a 75 %

    Descrição

    Produto pulverulento, praticamente inodoro, de cor branca a branca amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de galactose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de manose

    Positivo

    Exame microscópico

    Colocar um pouco de amostra moída, diluída numa solução aquosa contendo 0,5 % de iodo e 1 % de iodeto de potássio, numa lâmina de vidro e observar ao microscópio. A farinha de sementes de alfarroba contém células tubiformes, alongadas, separadas entre si ou ligeiramente espaçadas. O conteúdo de cor castanha apresenta formas muito menos regulares do que na goma de guar, que, por sua vez, se caracteriza por agregados de células circulares ou com formato de pêra, de conteúdo de cor amarela a castanha

    Solubilidade

    Solúvel em água quente e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (105 °C, durante 5 horas)

    Cinzas

    Não superior a 1,2 %, determinado a 800 °C

    Proteínas (N × 6,25)

    Teor não superior a 7 %

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 4 %

    Amido

    Não detectável pelo seguinte método: a adição de algumas gotas de solução de iodo a uma solução 1:10 da amostra não produz qualquer coloração azul.

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Etanol e propan-2-ol

    Teor não superior a 1 %, estremes ou misturados

    E 412 GOMA DE GUAR



    Sinónimos

    Goma de cyamopsis; farinha de sementes de guar

    Definição

    A goma de guar é o endosperma moído das sementes de estirpes de guar, Cyamopsis tetragonolobus (L.) Taub. (família Leguminosae). Consiste essencialmente num polissacárido hidrocoloidal de peso molecular elevado, constituído principalmente por unidades de galactopiranose e manopiranose combinadas entre si por ligações glicosídicas (combinações que, do ponto de vista químico, podem ser descritas como galactomanana). A goma pode ser parcialmente hidrolisada por tratamento térmico, por tratamento ácido suave ou por tratamento alcalino oxidante para ajuste da viscosidade.

    Einecs

    232-536-0

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    50 000 - 8 000 000

    Composição

    Teor de galactomanana não inferior a 75 %

    Descrição

    Produto pulverulento, praticamente inodoro, de cor branca a branca amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de galactose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de manose

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água fria

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (105 °C, durante 5 horas)

    Cinzas

    Não superior a 5,5 %, determinado a 800 °C

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 7 %

    Proteínas

    Teor não superior a 10 % (factor N × 6,25)

    Amido

    Não detectável pelo seguinte método: a adição de algumas gotas de solução de iodo a uma solução 1:10 da amostra não produz qualquer coloração azul

    Peróxidos orgânicos

    Teor não superior a 0,7 meq de oxigénio activo/kg de amostra

    Furfural

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Pentaclorofenol

    Teor não superior a 0,01 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 413 TRAGACANTO



    Sinónimos

    Goma de tragacanto; alcatira;goma adragante; goma adraganta; tragacanta

    Definição

    Obtém-se tragacanto por secagem das exsudações dos caules e dos ramos de estirpes da Astragalus gummifer Labillardière e de outras espécies asiáticas de Astragalus (família Leguminosae). É constituído essencialmente por polissacáridos de elevada massa molecular (galactorarabanos e polissacáridos ácidos), cuja hidrólise produz ácido galacturónico, galactose, arabinose, xilose e fucose. Também poderm estar presentes pequenas quantidades de ramnose e de glucose (devido à presença de vestígios de amido e/ou de celulose)

    Einecs

    232-252-5

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    Cerca de 800 000

    Composição

     

    Descrição

    A goma adragante não moída apresenta-se sob a forma de fragmentos achatados, lamelados, direitos ou encurvados, ou de pequenos pedaços de forma espiralada com 0,5 a 2,5 mm de espessura e até 3 cm de comprimento. O produto é de cor branca a amarela pálida, embora alguns pedaços possam ter uma coloração avermelhada. Os pedaços apresentam uma textura córnea e ruptura frágil. O produto é inodoro e as suas soluções têm um gosto mucilaginoso insípido. O tragacanto em pó é um produto de cor branca a amarela pálida ou castanha rosada (tonalidade correspondente a um bronzeado ligeiro)

    Identificação

    Solubilidade

    1 g da amostra em 50 ml de água aumenta de volume e forma uma mucilagem opalescente, espessa e macia; é insolúvel em etanol e não aumenta de volume numa solução aquosa a 60 % (m/v) de etanol

    Pureza

    Ensaio para a pesquisa de goma karaya

    Negativo. Levar à ebulição 1 g em 20 ml de água até à formação de uma mucilagem. Adicionar 5 ml de ácido clorídico e voltar a ferver a mistura durante cinco minutos. Não deve formar-se qualquer coloração rosa ou vermelha persistente

    Perda por secagem

    Não superior a 16 % (105 °C, durante 5 horas)

    Cinzas total

    Não superior a 4 %

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 0,5 %

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 2 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    E 414 GOMA ARÁBICA



    Sinónimos

    Goma de acácia

    Definição

    A goma arábica é o produto obtido depois da secagem das exsudações dos caules e dos ramos de estirpes da Acacia senegal (L.) Willdenow ou de espécies aparentadas de acácia (família Leguminosae). É constituída essencialmente por polissacáridos de elevada massa molecular e respectivos sais de cálcio, magnésio e potássio, cuja hidrólise produz arabinose, galactose, ramnose e ácido glucurónico

    Einecs

    232-519-5

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    Cerca de 350 000

    Composição

     

    Descrição

    A goma-arábica não moída apresenta-se sob a forma de gotas esferoidais de tamanho variável e cor branca ou branca amarelada ou de fragmentos angulosos, apresentando-se por vezes misturada com fragmentos mais escuros. Também existe sob a forma de flocos, grânulos, de um produto pulverulento ou de pulverizados secos, de cor branca a branca amarelada

    Identificação

    Solubilidade

    1 g dissolve-se em 2 ml de água fria, formando-se uma solução fluida, com reacção ácida com papel indicador e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Produto granuloso: não superior a 17 % (105 °C, durante 5 horas); pulverizados secos: não superior a 10 % (105 °C, durante 4 horas)

    Cinzas totais

    Não superior a 4 %

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 0,5 %

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 1 %

    Amidos e dextrinas

    Levar à ebulição uma solução 1:50 da goma e arrefecer. A adição de uma gota de solução de iodo a 5 ml desta solução não produz qualquer coloração azulada ou avermelhada

    Taninos

    A adição de cerca de 0,1 ml de uma solução de cloreto férrico (9 g de FeCl3.6H2O, completando o volume até 100 ml com água) a 10 ml de uma solução 1:50 não produz qualquer coloração ou precipitado negro

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Produtos de hidrólise

    Ausência de manose, xilose e ácido galacturónico (determinados por cromatografia)

    Critérios microbiológicos

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    E 415 GOMA XANTANA



    Sinónimos

     

    Definição

    A goma xantana é uma goma constituída por polissacáridos de elevada massa molecular, produzida por fermentação de um hidrato de carbono de cultura pura de estirpes da Xanthomanas campestris, purificada por extracção com etanol ou propan-2-ol, seca e moída. As unidades de hexose predominantes são a D-glucose e a D-manose, mas também contém ácido D-glucurónico e ácido pirúvico, e é preparada sob a forma de sal de sódio, de potássio ou de cálcio. As suas soluções são neutras

    Einecs

    234-394-2

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    Cerca de 1 000 000

    Composição

    Numa base seca, liberta um teor de CO2 não inferior a 4,2 % e não superior a 5 %, o que equivale a um teor de goma xantana não inferior a 91 % e não superior a 108 %

    Descrição

    Produto pulverulento de cor creme

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (105 °C, durante 2,5 horas)

    Cinzas totais

    Não superior a 16 %, numa base anidra, determinadas a 650 °C, após secagem a 105 °C durante 4 horas

    Ácido pirúvico

    Teor não inferior a 1,5 %

    Azoto

    Teor não superior a 1,5 %

    Etanol e propan-2-ol

    Teor não superior a 500 mg/kg, estremes ou misturados

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 300 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    Xanthomonas campestris

    Ausência de células viáveis em 1 g

    E 416 GOMA KARAYA



    Sinónimos

    Katilo; kadaya; goma sterculia; Sterculia; Karaya; Kullo; kuterra

    Definição

    A goma karaya é o produto obtido por secagem das exsudações dos caules e dos ramos de estirpes de: Sterculia urens Roxburgh e outras espécies de Sterculia (família Sterculiaceae) ou de Cochlospermum gossypium A.P. De Candolle ou outras espécies de Cochlospermum (família Bixaceae). É constituída essencialmente por polissacáridos acetilados de elevada massa molecular cuja hidrólise produz galactose, ramnose e ácido galacturónico, bem como quantidades inferiores de ácido glucurónico

    Einecs

    232-539-4

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    A goma karaya apresenta-se na forma de esférulas de dimensões variáveis ou de pedaços irregulares com um aspecto semicristalino característico. O produto é translúcido e de textura córnea, de cor amarela pálida a castanha rosada. A goma karaya em pó é de cor cinzenta pálida a castanha rosada. Possui um odor característico a ácido acético

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em etanol

    Tumescência em solução etanólica

    A goma karaya tumesce em etanol a 60 %, facto que a distingue das restantes gomas

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 20 % (105 °C, durante 5 horas)

    Cinzas totais

    Não superior a 8 %

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 1 %

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 3 %

    Ácidos voláteis

    Teor não superior 10 %, expresso em ácido acético

    Amido

    Teor não detectável

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    E 417 GOMA DE TARA



    Definição

    Obtém-se goma de tara por moagem do endosperma de sementes de estirpes de Caesalpinia spinosa (família Leguminosae). É constituída essencialmente por polissacáridos de elevada massa molecular, em especial galactomananas. O principal componente consiste numa cadeia linear de unidades de (1-4)-β-D-manopiranose combinadas com unidades de α-D-galactopiranose por ligações (1-6). A proporção manose/galactose na goma tara é de 3:1 (na farinha de sementes de alfarroba a referida proporção é de 4:1 e na goma de guar de 2:1)

    Einecs

    254-409-6

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto pulverulento, praticamente inodoro, de cor branca a branca amarelada

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e insolúvel em etanol

    Formação de gel

    A adição de pequenas quantidades de borato de sódio a uma solução aquosa de amostra induz a formação de um gel

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 %

    Cinzas

    Não superior a 1,5 %

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 2 %

    Proteínas

    Teor não superior a 3,5 % (factor N × 5,7)

    Amido

    Teor não detectável

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 418 GOMA GELANA



    Sinónimos

     

    Definição

    A goma gelana é um polissacárido de elevada massa molecular obtido por fermentação de hidratos de carbono por estirpes de Pseudomonas elodea em cultura pura, seguida de purificação por recuperação com propan-2-ol ou etanol, secagem e moagem. O polissacárido compõe-se principalmente pela repetição de um tetrassacárido constituído por uma unidade de ramnose, uma de ácido glucurónico e duas de glucose, substituído com grupos acilo (glicerilo e acetilo) enquanto ésteres com ligações O-glicosídicas. O ácido glucurónico encontra-se neutralizado na forma de uma mistura de sais de potássio, sódio, cálcio e magnésio.

    Einecs

    275-117-5

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    Cerca de 500 000

    Composição

    Numa base seca, liberta um teor de CO2 não inferior a 3,3 % e não superior a 6,8 %

    Descrição

    Produto pulverulento de cor esbranquiçada

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, com formação de uma solução viscosa.

    Insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 %, após secagem (105 °C, durante 2,5 horas)

    Azoto

    Teor não superior a 3 %

    Propan-2-ol

    Teor não superior a 750 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 10 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 400 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 10 g

    E 420 (i) —SORBITOL



    Sinónimos

    D-glucitol; D-sorbitol

    Definição

    Obtém-se o sorbitol por hidrogenação de D-glucose. É principalmente constituído por D-sorbitol. Em função do teor de D-glucose, a percentagem dos produtos que não são D-sorbitol é constituída por substâncias afins, como manitol, iditol, maltitol.

    Einecs

    200-061-5

    Denominação química

    D-glucitol

    Fórmula química

    C6H14O6

    Massa molecular

    182,2

    Composição

    Teor de glicitóis totais não inferior a 97 % e teor de D-sorbitol não inferior a 91 %, numa base seca (os glicitóis são compostos com a fórmula estrutural CH2OH-(CHOH)n-CH2OH, sendo «n» um número inteiro).

    Descrição

    Produto pulverulento higroscópico, cristalino, em flocos ou em grânulos, de cor branca.

    Aspecto de uma solução aquosa

    A solução é límpida

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

    Intervalo de fusão

    88 - 102 °C

    Derivado monobenzilidénico do sorbitol

    Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml de benzaldeído e 1 ml de ácido clorídrico a 5 g de amostra. Misturar e agitar num agitador mecânico até à formação de cristais. Filtrar sob sucção, dissolver os cristais em 20 ml de água ebuliente (na qual foi dissolvido 1 g de bicarbonato de sódio), filtrar a solução ainda quente, arrefecer o filtrado, filtrar novamente sob sucção, lavar com 5 ml de uma mistura água e metanol (2:1) e secar ao ar. Os cristais assim obtidos fundem entre 173 °C e 179 °C.

    ▼M4

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 1,5 % (método de Karl Fischer)

    Condutividade

    Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose numa base seca

    Açúcares totais

    Teor não superior a 1 %, expresso em glucose numa base seca

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    ▼B

    E 420 (ii) —XAROPE DE SORBITOL



    Sinónimos

    Xarope de D-glucitol

    Definição

    O xarope de sorbitol produzido por hidrogenação de xarope de glucose é constituído por D-sorbitol, D-manitol e sacáridos hidrogenados.

    Para além do D-sorbitol, o produto é essencialmente constituído por oligossacáridos hidrogenados, resultantes da hidrogenação do xarope de glucose utilizado como matéria-prima (caso em que o xarope não é cristalizável) ė por manitol. Podem estar presentes pequenas quantidades de glicitóis em que n ≤ 4 (os glicitóis são compostos de fórmula estrutural CH2OH-(CHOH)n-CH2OH, em que «n» é um número inteiro)

    Einecs

    270-337-8

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de sólidos totais não inferior a 69 % e teor de D-sorbitol não inferior a 50 %, enuma base anidra.

    Descrição

    Solução aquosa límpida e incolor

    Identificação

    Solubilidade

    Miscível com água, com glicerol e com propano-1,2-diol

    Derivado monobenzilidénico do sorbitol

    Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml de benzaldeído e 1 ml de ácido clorídrico a 5 g de amostra. Misturar e agitar num agitador mecânico até à formação de cristais. Filtrar sob sucção, dissolver os cristais em 20 ml de água ebuliente (na qual foi dissolvido 1 g de bicarbonato de sódio), filtrar a solução ainda quente, arrefecer o filtrado, filtrar novamente sob sucção, lavar com 5 ml de uma mistura água/metanol (2:1) e secar ao ar. Os cristais assim obtidos fundem entre 173 °C e 179 °C.

    ▼M4

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 31 % (método de Karl Fischer)

    Condutividade

    Não superior a 10 μS/cm (do próprio produto, enquanto tal) à temperatura de 20 °C

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose numa base seca

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    E 421 i) MANITOL POR HIDROGENAÇÃO

    ▼B

    i)   MANITOL



    Sinónimos

    D-manitol

    ▼M4

    Definição

    Produzido por hidrogenação catalítica de soluções de hidratos de carbono contendo glucose e/ou frutose.

    O produto contém um teor de manitol não inferior a 96 %. A parte do produto que não é manitol é constituída principalmente por sorbitol (máx. 2 %), maltitol (máx. 2 %) e isomalte (1,1 GPM (1-alfa-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado): (máx. 2 %) e 1,6 GPS (6-alfa-D-glucopiranosil-D-sorbitol): máx. 2 %). Cada impureza não especificada não deve representar mais de 0,1 %

    ▼B

    Einecs

    200-711-8

    Denominação química

    D-manitol

    Fórmula química

    C6H14O6

    Massa molecular

    182,2

    Composição

    Teor de D-manitol não inferior a 96,0 % e não superior a 102 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, muito pouco solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

    Intervalo de fusão

    Entre 164 °C e 169 °C

    Espectrometria de absorção no infravermelho

    Comparação com um padrão de referência, p. ex., EP ou USP

    Rotação específica

    [α] D 20: + 23° a + 25° (solução boratada)

    pH

    Entre 5 e 8. Adicionar 0,5 ml de uma solução saturada de cloreto de potássio a 10 ml de uma solução a 10 % m/v da amostra e, em seguida, medir o pH

    ▼M4

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,5 % (método de Karl Fischer)

    Condutividade

    Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose

    Açúcares totais

    Teor não superior a 1 %, expresso em glucose

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    ii)   MANITOL PRODUZIDO POR FERMENTAÇÃO



    Sinónimos

    D-manitol

    Definição

    Fabricado por fermentação descontínua em condições aeróbias, utilizando uma estirpe convencional da levedura Zygosaccharomyces rouxii. A parte do produto que não é manitol compõe-se principalmente por sorbitol, maltitol e isomalte.

    Einecs

    200-711-8

    Denominação química

    D-manitol

    Fórmula química

    C6H14O6

    Massa molecular

    182,2

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, muito ligeiramente solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

    Intervalo de fusão

    Entre 164 °C e 169 °C

    Espectrometria de absorção no infravermelho

    Comparação com um padrão de referência, p. ex., EP ou USP

    Rotação específica

    [α] D 20: + 23° a + 25° (solução boratada)

    pH

    Entre 5 e 8

    Adicionar 0,5 ml de uma solução saturada de cloreto de potássio a 10 ml de uma solução a 10 % m/v da amostra e, em seguida, medir o pH

    ▼M4

    Pureza

    Arabitol

    Teor não superior a 0,3 %

    Água

    Teor não superior a 0,5 % (método de Karl Fischer)

    Condutividade

    Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose

    Açúcares totais

    Teor não superior a 1 %, expresso em glucose

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    Critérios microbiológicos

    Bactéria mesófilas aeróbias

    Não superior a 1 000 colónias por grama

    Coliformes

    Teor não detectável em 10 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 25 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 10 g

    Staphylococcus aureus

    Teor não detectável em 10 g

    Pseudomonas aeruginosa

    Teor não detectável em 10 g

    Bolores

    Não superior a 100 colónias por grama

    Leveduras

    Não superior a 100 colónias por grama

    E 422 GLICEROL



    Sinónimos

    Glicerina

    Definição

    Einecs

    200-289-5

    Denominação química

    Propano-1,2,3-triol; glicerol; tri-hidroxipropano

    Fórmula química

    C3H8O3

    Massa molecular

    92,10

    Composição

    Teor de glicerol não inferior a 98 %, numa base anidra

    Descrição

    Líquido xaroposo límpido, higroscópico e incolor, com um ligeiro odor característico, nem áspero nem desagradável

    Identificação

    Formação de arcroleína por aquecimento

    Aquecer algumas gotas de amostra num tubo de ensaio com cerca de 0,5 g de bissulfato de potássio. Libertam-se vapores de acroleína, de odor acre característico

    Densidade relativa (25 °C/25 °C)

    Não inferior a 1,257

    Índice de refracção

    [n]D 20 1,471-1,474

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,01 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

    Butanotrióis

    Teor não superior a 0,2 %

    Compostos de acroleína, glucose e amónio

    Aquecer uma mistura de 5 ml de glicerol e de 5 ml de uma solução de hidróxido de potássio (1:10) a 60 °C durante 5 minutos. Não produz qualquer coloração amarela nem odor amoniacal

    Ácidos gordos e ésteres de ácidos gordos

    Teor não superior a 0,1%, expresso em ácido butírico

    Compostos clorados

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em cloro

    3-Monocloropropano-1,2-diol (3-MCPD)

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M7

    E 423 GOMA-ARÁBICA MODIFICADA POR ÁCIDO OCTENILSUCCÍNICO



    Sinónimos

    Goma-arábica modificada por octenilbutandioato de hidrogénio; Goma-arábica modificada por octenilsuccinato de hidrogénio; Goma-arábica modificada por OSA; Goma-acácia modificada por OSA;

    Definição

    A goma-arábica modificada por ácido octenilsuccínico é produzida por esterificação de goma-arábica (Acacia Seyal) ou goma-arábica (Acacia Senegal) em solução aquosa com não mais de 3 % de anidrido de ácido octenilsuccínico. É subsequentemente seca por atomização.

    EINECS

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Peso molecular médio em massa

    Fração (i): 3,105 g/mol

    Fração (ii) 1,106 g/mol

    Composição

     

    Descrição

    Pó fluido de cor esbranquiçada a ligeiramente acastanhada.

    Identificação

    Viscosidade de uma solução a 5 %, a 25 °C

    Não superior a 30 mPa.s

    Reacção de precipitação

    Forma um precipitado floculento em solução de subacetato de chumbo (solução de ensaio)

    Solubilidade

    Muito solúvel em água; insolúvel em etanol

    pH para uma solução aquosa a 5 %

    3,5 a 6,5

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (após secagem a 105 °C durante 5 h)

    Grau de esterificação

    Não superior a 0,6 %

    Cinzas totais

    Não superior a 10 % (530 °C)

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 0,5 %

    Matérias insolúveis em água

    Não superior a 1,0 %

    Ensaio para amido ou dextrina

    Ferver uma solução aquosa da amostra a 1:50, acrescentar cerca de 0,1 ml de solução iodada. Não deve produzir qualquer coloração azulada ou avermelhada.

    Ensaio para taninos

    A 10 ml de uma solução aquosa da amostra a 1:50, acrescentar cerca de 0,1 ml de solução de cloreto férrico. Não deve produzir qualquer coloração ou precipitado negro.

    Ácido octenilsuccínico residual

    Não superior a 0,3 %

    Chumbo

    Não superior a 2 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Salmonella sp.

    Teor não detetável em 25 g

    Escherichia coli

    Teor não detetável em 1 g

    ▼B

    E 425 (i) GOMA DE KONJAC



    Sinónimos

     

    Definição

    A goma de konjac é um hidrocolóide solúvel em água obtido a partir da farinha de konjac por extracção aquosa. A farinha de konjac é o produto em estado natural não purificado da raiz da planta perene Amorphophallus konjac. O principal componente da goma de konjac é o polissacárido hidrossolúvel de elevada massa molecular glucomanano, que consiste em unidades de D-manose e D-glucose numa razão molar de 1,6:1,0 unidas por ligações β(1-4) glucosídicas. Existem cadeias laterais mais curtas unidas através de ligações β(1-3)-glucosídicas, encontrando-se ligados alguns grupos acetilo ao acaso, com uma frequência aproximada de um grupo por cada 9 a 19 unidades de açúcar

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    O componente principal, glucomanano, tem uma massa molecular média entre 200 000 e 2 000 000

    Composição

    Teor de hidratos de carbono não inferior a 75 %

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca a creme ou ligeiramente acastanhada

    Identificação

    Solubilidade

    Dispersível em água quente ou fria, formando uma solução muito viscosa com pH entre 4,0 e 7,0

    Formação de gel

    Adicionar 5 ml de uma solução de borato de sódio a 4 % a uma solução a 1 % da amostra num tubo de ensaio e agitar vigorosamente. Forma-se um gel

    Formação de um gel termoestável

    Preparar uma solução a 2 % da amostra aquecendo-a num banho de água ebuliente durante 30 minutos, com agitação contínua, arrefecendo depois a solução à temperatura ambiente. Por cada grama de amostra utilizado para preparar 30 g da solução a 2 %, adicionar 1 ml de uma solução de carbonato de potássio a 10 % à amostra totalmente hidratada à temperatura ambiente. Aquecer a mistura num banho de água a 85 °C, mantendo durante 2 h sem agitação. Nestas condições, forma-se um gel termicamente estável

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (105 °C, durante 5 horas)

    Amido

    Teor não superior a 3 %

    Proteínas

    Teor não superior a 3 % (factor N × 5,7)

    Viscosidade (solução a 1%)

    Não inferior a 3 kgm– 1s– 1 a 25 °C

    Material solúvel em éter

    Teor não superior a 0,1 %

    Cinzas totais

    Não superior a 5,0 % (800 °C, durante 3 a 4 horas)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 12,5 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    E 425 (ii) GLUCOMANANO DE KONJAC



    Sinónimos

     

    Definição

    O glucomanano de konjac é um hidrocolóide solúvel em água obtido a partir da farinha de konjac por lavagem com etanol contendo água. A farinha de konjac é o produto em estado natural não purificado do tubérculo da planta perene Amorphophallus konjac. O principal componente é o polissacárido hidrossolúvel de elevada massa molecular glucomanano, que consiste em unidades de D-manose e D-glucose numa razão molar de 1,6:1,0 unidas por ligações glucosídicas β(1-4) com uma ramificação por cada 50a ou 60a unidade. Aproximadamente um em cada 19 resíduos de açúcar é acetilado.

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    500 000 a 2 000 000

    Composição

    Fibras alimentares totais: teor não inferior a 95 % numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento, com partículas de pequenas dimensões, fluido e inodoro, de cor branca a ligeiramente acastanhada

    Identificação

    Solubilidade

    Dispersível em água quente ou fria, formando uma solução muito viscosa com pH entre 5,0 e 7,0. A solubilidade aumenta com o aquecimento e a agitação mecânica

    Formação de um gel termoestável

    Preparar uma solução a 2 % da amostra aquecendo-a num banho de água ebuliente durante 30 minutos, com agitação contínua, arrefecendo depois a solução à temperatura ambiente. Por cada grama de amostra utilizado para preparar 30 g da solução a 2 %, adicionar 1 ml de uma solução de carbonato de potássio a 10 % à amostra totalmente hidratada à temperatura ambiente. Aquecer a mistura num banho de água a 85 °C, mantendo durante 2 h sem agitação. Nestas condições, forma-se um gel termicamente estável

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 8 % (105 °C, durante 3 horas)

    Amido

    Teor não superior a 1 %

    Viscosidade (solução a 1%)

    Não inferior a 20 kgm– 1s– 1 a 25 °C

    Proteínas

    Teor não superior a 1,5% (N × 5,7)

    Determinar o teor de azoto pelo método de Kjeldahl. A percentagem de azoto na amostra multiplicada por 5,7 dá a percentagem de proteína na amostra

    Material solúvel em éter

    Teor não superior a 0,5 %

    Sulfito (expressos em SO2)

    Teor não superior a 4 mg/kg

    Cloreto

    Teor não superior a 0,02 %

    Matérias solúveis em álcool a 50 %.

    Teor não superior a 2,0 %

    Cinzas totais

    Não superior a 2,0 % (800 °C, durante 3 a 4 horas)

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 12,5 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 5 g

    E 426 HEMICELULOSE DE SOJA



    Sinónimos

     

    Definição

    A hemicelulose de soja é um polissacárido refinado, solúvel em água, proveniente a partir de fibras de estirpes de soja por extracção com água quente. Não deve utilizar-se outro precipitante orgânico além do etanol

    Einecs

     

    Denominação química

    Polissacáridos de soja solúveis em água; fibra de soja solúvel em água

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de hidratos de carbono não inferior a 74 %

    Descrição

    Produto pulverulento fluido, de cor branca ou branca amarelada

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água quente e fria sem formação de gel

    pH

    5,5 ± 1,5 (solução a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 7 % (105 °C, durante 4 horas)

    Proteínas

    Teor não superior a 14 %

    Viscosidade

    Não superior a 200 mPa.s (solução a 10 %)

    Cinzas totais

    Não superior a 9,5 % (600 °C, durante 4 horas)

    Arsénio

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Etanol

    Teor não superior a 2 %

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 3 000 colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 100 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 10 g

    E 427 GOMA DE CÁSSIA



    Sinónimos

     

    Definição

    A goma de cássia é o endosperma moído purificado de sementes de Cassia tora e Cassia obtusifoli (Leguminosae), contendo menos de 0,05 % de Cassia occidentalis. Consiste essencialmente em polissacáridos de elevada massa molecular constituídos principalmente por uma cadeia linear de unidades de 1,4-β-D-manopiranose combinadas com unidades de 1,6-α-D-galactopiranose. A relação manose-galactose é de cerca de 5:1

    No processo de fabrico, as sementes são descascadas e é-lhes retirado o gérmen por meio de tratamento térmico mecânico, seguido de moagem e selecção do endosperma. O endosperma moído é ainda purificado por extracção com propan-2-ol

    Composição

    Teor de galactomanana não inferior a 75 %

    Descrição

    Produto pulverulento inodoro, de cor amarela pálida a esbranquiçada

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em etanol. Dispersa-se bem em água fria, formando uma solução coloidal

    Formação de gel com borato

    A uma dispersão aquosa de amostra adicionar uma quantidade suficiente de solução de ensaio (SE) de borato de sódio para elevar o pH para mais de 9; forma-se um gel

    Formação de gel com goma xantana

    Pesar 1,5 g de amostra e 1,5 g de goma xantana e misturar. Adicionar esta mistura (com agitação rápida) a 300 ml de água a 80 °C num copo de 400 ml. Agitar até a mistura estar dissolvida e continuar a agitar durante mais 30 minutos após a dissolução (manter a temperatura acima de 60 °C durante o processo de agitação). Parar de agitar e deixar a mistura arrefecer à temperatura ambiente durante, pelo menos, 2 horas

    Forma-se um gel firme e viscoelástico depois de a temperatura descer abaixo de 40 °C, mas este gel não se forma numa solução de controlo a 1 % só com goma de cássia ou goma xantana preparada de modo semelhante

    Viscosidade

    Inferior a 500 mPa.s (25 °C, 2h, solução a 1 %) correspondente a um peso molecular médio de 200 000 -300 000 Da

    Pureza

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 2,0 %

    pH

    5,5 - 8 (solução aquosa a 1 % )

    Matéria gorda bruta

    Teor não superior a 1 %

    Proteínas

    Teor não superior a 7 %

    Cinzas totais

    Não superior a 1,2 %

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (105 °C, durante 5 horas)

    Antraquinonas totais

    Teor não superior a 0,5 mg/kg (limite de detecção)

    Resíduos de solventes

    Teor de propan-2-ol não superior a 750 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Contagem total em placa

    Não superior a 5 000 unidades formadoras de colónias por grama

    Bolores e leveduras

    Não superior a 100 unidades formadoras de colónias por grama

    Salmonella spp

    Teor não detectável em 25 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 1 g

    E 431 ESTEARATO DE POLIOXIETILENO (40)



    Sinónimos

    Estearato de polioxilo (40); monoestearato de polioxietileno (40)

    Definição

    Mistura de mono e diésteres de ácido esteárico comercial de qualidade alimentar e de diversos polioxietilenodióis (com polímeros de comprimento médio de cerca de 40 unidades de oxietileno) juntamente com poliálcool livre

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto em flocos ou em sólido ceroso, a 25 °C, com um ligeiro odor, de cor creme

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, etanol, metanol e acetato de etilo. Insolúvel em óleo mineral

    Intervalo de congelação

    39 °C - 44 °C

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

    Índice de acidez

    Teor não superior a 1

    Índice de saponificação

    Não inferior a 25 e não superior a 35

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 27 e não superior a 40

    1,4-Dioxano

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Óxido de etileno

    Teor não superior a 0,2 mg/kg

    Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

    Teor não superior a 0,25 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 432 MONOLAURATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 20)



    Sinónimos

    Polissorbato 20; monolaurato de polioxietileno (20) sorbitano

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido láurico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de grupos oxietileno não inferior a 70 %, equivalente a um teor de monolaurato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 97,3 %, numa base anidra

    Descrição

    Líquido oleoso a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor amarela-limão a âmbar

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, etanol, metanol, acetato de etilo e dioxano. Insolúvel em óleo mineral e éter de petróleo

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

    Índice de acidez

    Não superior a 2

    Índice de saponificação

    Não inferior a 40 e não superior a 50

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 96 e não superior a 108

    1,4-dioxano

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Óxido de etileno

    Teor não superior a 0,2 mg/kg

    Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

    Teor não superior a 0,25 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 433 MONO-OLEATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 80)



    Sinónimos

    Polissorbato 80; mono-oleato de polioxietileno (20) sorbitano

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido oleico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de grupos oxietileno não inferior a 65 %, equivalente a um teor de mono-oleato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 96,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Líquido oleoso a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor amarela-limão a âmbar

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, etanol, metanol, acetato de etilo e tolueno. Insolúvel em óleo mineral e éter de petróleo

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

    Índice de acidez

    Não superior a 2

    Índice de saponificação

    Não inferior a 45 e não superior a 55

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 65 e não superior a 80

    1,4-Dioxano

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Óxido de etileno

    Teor não superior a 0,2 mg/kg

    Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

    Teor não superior a 0,25 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 434 MONOPALMITATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 40)



    Sinónimos

    Polissorbato 40; monopalmitato de polioxietileno (20) sorbitano

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido palmítico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de grupos oxietileno não inferior a 66 %, equivalente a um teor de monopalmitato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 97 %, em relação ao produto anidro

    Descrição

    Líquido oleoso ou semi-gel a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor amarela-limão a laranja

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, etanol, metanol, acetato de etilo e acetona. Insolúvel em óleo mineral.

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

    Índice de acidez

    Não superior a 2

    Índice de saponificação

    Não inferior a 41 e não superior a 52

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 90 e não superior a 107

    1,4-Dioxano

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Óxido de etileno

    Teor não superior a 0,2 mg/kg

    Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

    Teor não superior a 0,25 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 435 MONOESTEARATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 60)



    Sinónimos

    Polissorbato 60; monoestearato de polioxietileno (20) sorbitano

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido esteárico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de grupos oxietileno não inferior a 65 %, equivalente a um teor de monoestearato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 97 %, numa base anidra

    Descrição

    Líquido oleoso ou semi-gel a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor amarela-limão a laranja

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, acetato de etilo e tolueno. Insolúvel em óleo mineral e em óleos vegetais

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

    Índice de acidez

    Não superior a 2

    Índice de saponificação

    Não inferior a 45 e não superior a 55

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 81 e não superior a 96

    1,4-Dioxano

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Óxido de etileno

    Teor não superior a 0,2 mg/kg

    Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

    Teor não superior a 0,25 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 436 TRIESTEARATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 65)



    Sinónimos

    Polissorbato 65; triestearato de polioxietileno (20) sorbitano

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido esteárico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de grupos oxietileno não inferior a 46 %, equivalente a um teor de triestearato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 96 %, numa base anidra

    Descrição

    Sólido ceroso a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Dispersável em água. Solúvel em óleo mineral, óleos vegetais, éter de petróleo, acetona, éter, dioxano, etanol e metanol

    Intervalo de congelação

    29-33 °C

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

    Índice de acidez

    Não superior a 2

    Índice de saponificação

    Não inferior a 88 e não superior a 98

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 40 e não superior a 60

    1,4-Dioxano

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Óxido de etileno

    Teor não superior a 0,2 mg/kg

    Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

    Teor não superior a 0,25 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 440 (i) PECTINA



    Sinónimos

     

    Definição

    A pectina é constituída essencialmente por ésteres metílicos parciais do ácido poligalacturónico e respectivos sais de amónio, sódio, potássio e cálcio. Obtém-se por extracção em meio aquoso a partir de estirpes de material vegetal comestível adequado, geralmente citrinos ou maçãs. Os únicos precipitantes orgânicos admissíveis são o metanol, o etanol e o propan-2-ol

    Einecs

    232-553-0

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de ácido galacturónico, após lavagem com ácido e álcool, não inferior a 65 %, numa base anidra e isenta de cinza

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor branca, amarela clara, cinzenta clara ou castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, com formação de uma solução coloidal opalescente. Insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (105 °C, durante 2 horas)

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 1 % (insolúvel em ácido clorídrico com uma concentração de cerca de 3 N)

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg, numa base anidra

    Azoto

    Teor não superior a 1,0 %, após lavagem com ácido e etanol

    Matérias insolúveis totais

    Teor não superior a 3 %

    Resíduos de solventes

    Teor não superior a 1 % de metanol, etanol e propan-2-ol livres, estremes ou misturados, numa base isenta de matérias voláteis

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 440 (ii) PECTINA AMIDADA



    Sinónimos

     

    Definição

    A pectina amidada é essencialmente constituída por amidas e ésteres metílicos parciais do ácido poligalacturónico e respectivos sais de amónio, sódio, potássio e cálcio. Obtém-se por extracção em meio aquoso a partir de estirpes adequadas de material vegetal comestível, geralmente citrinos ou maçãs, e tratamento com amónia em meio alcalino. Os únicos precipitantes orgânicos admissíveis são o metanol, o etanol e o propan-2-ol

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de ácido galacturónico, após lavagem com ácido e álcool, não inferior a 65 %, numa base anidra e isenta de cinza

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca, amarela clara, acinzentada clara ou acastanhada clara

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, com formação de uma solução coloidal opalescente. Insolúvel em etanol.

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (105 °C, durante 2 horas)

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 1 % (insolúvel em ácido clorídrico com uma concentração de cerca de 3 N)

    Grau de amidação

    Não superior a 25 % do total de grupos carboxilo

    Dióxido de enxofre residual

    Teor não superior a 50 mg/kg, numa base anidra

    Azoto

    Teor não superior a 2,5 %, após lavagem com ácido e etanol

    Matérias insolúveis totais

    Teor não superior a 3 %

    Resíduos de solventes

    Teor não superior a 1 % de metanol, etanol e propan-2-ol livres, estremes ou misturados, numa base isenta de matérias voláteis

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 442 FOSFATIDOS DE AMÓNIO



    Sinónimos

    Sais de amónio do ácido fosfatídico; mistura de sais de amónio de glicéridos fosforilados

    Definição

    Mistura de compostos de amónio de ácidos fosfatídicos provenientes de óleos e gorduras alimentares. Podem encontrar-se ligados ao átomo de fósforo um, dois ou três grupos glicerídicos; além disso, dois ésteres fosfóricos podem ligar-se entre si para formar fosfatidilfosfatidos

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor ponderal de fósforo não inferior a 3 % e não superior a 3,4 %; teor de amónio, expresso em azoto, não inferior a 1,2 % e não superior a 1,5 %

    ▼M3

    Descrição

    Produto semi-sólido untuoso a líquido oleoso

    ▼B

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em gorduras. Insolúveis em água. Parcialmente solúvel em etanol e acetona

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Pureza

    Matérias insolúveis em éter de petróleo

    Teor não superior a 2,5 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 444 ACETOISOBUTIRATO DE SACAROSE



    Sinónimos

    SAIB; ésteres acético e isobutírico da sacarose; acetato e isobutirato de sacarose

    Definição

    O acetoisobutirato de sacarose consiste numa mistura dos produtos da esterificação de sacarose de qualidade alimentar com anidrido acético e anidrido isobutírico, seguida de destilação. A mistura contém todas as combinações possíveis de ésteres com uma proporção molar acetato-butirato da ordem de 2:6

    Einecs

    204-771-6

    Denominação química

    Diacetato e hexa-isobutirato de sacarose

    Fórmula química

    C40H62O19

    Massa molecular

    832-856 (aproximada), C40H62O19: 846,9

    Composição

    Teor de C40H62O19 não inferior a 98,8 % e não superior a 101,9 %

    Descrição

    Líquido límpido e isento de sedimentos, com um odor suave, de cor amarela pálida

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúveis em água. Solúvel na maioria dos solventes orgânicos

    Índice de refracção

    [n]D 40: 1,4492 - 1,4504

    Densidade relativa

    [d]25 D: 1,141 - 1,151

    Pureza

    Triacetina

    Teor não superior a 0,1 %

    Índice de acidez

    Não superior a 0,2

    Índice de saponificação

    Não inferior a 524 e não superior a 540

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 445 ÉSTERES DE GLICEROL DA COLOFÓNIA



    Sinónimos

    Goma-éster; ésteres de glicerol da colofónia de madeira; ésteres glicéricos de colofónia

    Definição

    Mistura complexa de ésteres di e triglicéricos de ácidos resínicos da colofónia. Obtém-se a colofónia por extracção com solventes de troncos de pinheiros adultos, seguida de um processo de refinação líquido-líquido com solventes. Da presente especificação estão excluídas as substâncias provenientes da colofónia de gema, bem como das exsudações de pinheiros vivos e do tall-oil, subproduto da indústria da pasta de (papel) kraft. O produto final é constituído por cerca de 90 % de ácidos resínicos e 10 % de substâncias neutras (não-ácidas). A fracção dos ácidos resínicos consiste numa mistura complexa de ácidos monocarboxílicos diterpénicos isoméricos de fórmula molecular empírica C20H30O2, sobretudo ácido abiético. O produto é purificado por rectificação com vapor ou destilação por arrastamento de vapor em contracorrente

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Sólido duro de cor amarela a âmbar pálida

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e solúvel em acetona

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico da substância

    Pureza

    Densidade relativa em solução

    [d]20 25 não inferior a 0,935 quando determinada numa solução a 50 % em d-limoneno (97 %, ponto de ebulição 175,5-176 °C, d20 4: 0,84)

    Intervalo de amolecimento (método do anel e bola)

    Entre 82 °C e 90 °C

    Índice de acidez

    Não inferior a 3 e não superior a 9

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 15 e não superior a 45

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Ensaio para a pesquisa de colofónia de tall-oil (ensaio do enxofre)

    O aquecimento, na presença de formato de sódio, de compostos orgânicos que contenham enxofre determina a conversão do enxofre em sulfureto de hidrogénio, facilmente detectável por recurso a papel impregnado de acetato de chumbo. O ensaio positivo confirma a presença de colofónia de tall-oil em vez de colofónia de gema

    E 450 (i) DIFOSFATO DISSÓDICO



    Sinónimos

    Di-hidrogenodifosfato dissódico; di-hidrogenopirofosfato dissódico; pirofosfato ácido de sódio; pirofosfato dissódico

    Definição

    Einecs

    231-835-0

    Denominação química

    Di-hidrogenodifosfato dissódico

    Fórmula química

    Na2H2P2O7

    Massa molecular

    221,94

    Composição

    Teor de difosfato dissódico não inferior a 95 %

    Teor de P2O5 não inferior a 63,0 % e não superior a 64,5 %

    Descrição

    Produto pulverulento ou granulado de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água

    pH

    Entre 3,7 e 5,0 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 4 horas)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 1 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 200 mg/kg

    E 450 (ii) DIFOSFATO TRISSÓDICO



    Sinónimos

    Pirofosfato trissódico; mono-hidrogenodifosfato trissódico; mono-hidrogenopirofosfato trissódico; difosfato trissódico

    Definição

    Einecs

    238-735-6

    Denominação química

     

    Fórmula química

    Forma mono-hidratada: Na3HP2O7 · H2O

    Forma anidra: Na3HP2O7

    Massa molecular

    Forma mono-hidratada: 261,95

    Forma anidra: 243,93

    Composição

    Teor não inferior a 95 %, numa base seca

    Teor de P2O5 não inferior a 57 % e não superior a 59 %

    Descrição

    Produto pulverulento ou granulado, anidro ou mono-hidratado, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água

    pH

    Entre 6,7 e 7,5 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 4,5 %, numa base anidra (450 – 550 °C).

    Não superior a 11,5 %, numa base mono-hidratada.

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 4 horas), numa base anidra)

    Não superior a 1,0 % (105 °C, durante 4 horas), numa base mono-hidratada

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 450 (iii) DIFOSFATO TETRASSÓDICO



    Sinónimos

    Pirofosfato tetrassódico; difosfato de tetrassódio; fosfato tetrassódico

    Definição

    Einecs

    231-767-1

    Denominação química

    Difosfato tetrassódico

    Fórmula química

    Forma anidra: Na4P2O7

    Forma deca-hidratada: Na4P2O7 · 10H2O

    Massa molecular

    Forma anidra: 265,94

    Forma deca-hidratada: 446,09

    Composição

    Teor de Na4P2O7 não inferior a 95 %, numa base incinerada

    Teor de P2O5 não inferior a 52,5 % e não superior a 54,0 %

    Descrição

    Cristais incolores ou de cor branca ou produto pulverulento granular ou cristalino de cor branca. A forma deca-hidratada é ligeiramente eflorescente quando exposta a ar seco

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água e insolúvel em etanol.

    pH

    Entre 9,8 e 10,8 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 0,5 % para o sal anidro, não inferior a 38 % e não superior a 42 % para a forma deca-hidratada (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 450 (v) DIFOSFATO TETRAPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Pirofosfato tetrapotássico

    Definição

    Einecs

    230-785-7

    Denominação química

    Difosfato tetrapotássico

    Fórmula química

    K4P2O7

    Massa molecular

    330,34 (forma anidra)

    Composição

    Teo não inferior a 95 % (800 °C, durante 0,5 horas)

    Teor de P2O5 não inferior a 42,0 % e não superior a 43,7 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais incolores ou produto pulverulento, muito higroscópico, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água e insolúvel em etanol

    pH

    Entre 10,0 e 10,8 (solução aquosa a 1 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 450 (vi) DIFOSFATO DICÁLCICO



    Sinónimos

    Pirofosfato de cálcio

    Definição

    Einecs

    232-221-5

    Denominação química

    Difosfato dicálcico

    Pirofosfato dicálcico

    Fórmula química

    Ca2P2O7

    Massa molecular

    254,12

    Composição

    Teor não inferior a 96 %

    Teor de P2O5 não inferior a 55 % e não superior a 56 %

    Descrição

    Produto pulverulento fino, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Solubilidade

    Insolúvel em água. Solúvel em ácido clorídrico e em ácido nítrico diluídos

    pH

    Entre 5,5 e 7,0 (numa suspensão aquosa a 10 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 1,5 % (800 °C ± 25 °C, durante 30 minutos)

    Fluoreto

    Teor não superior a 50 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 450 (vii) DI-HIDROGENODIFOSFATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Pirofosfato ácido de cálcio; di-hidrogenopirofosfato monocálcico

    Definição

    Einecs

    238-933-2

    Denominação química

    Di-hidrogenodifosfato de cálcio

    Fórmula química

    CaH2P2O7

    Massa molecular

    215,97

    Composição

    Teor não inferior a 90 %, numa base anidra

    Teor de P2O5 não inferior a 61 % e não superior a 66 %

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Pureza

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 0,4 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 800 mg/kg, aplicável até 31 de Março de 2015

    Teor não superior a 200 mg/kg, aplicável a partir de 1 de Abril de 2015

    ▼M10

    E 450 (ix) DI-HIDROGENODIFOSFATO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

    Pirofosfato ácido de magnésio, di-hidrogenopirofosfato de monomagnésio; difosfato de magnésio, pirofosfato de magnésio

    Definição

    O di-hidrogenodifosfato de magnésio é o sal acídico de magnésio do ácido difosfórico. É produzido por adição lenta de uma dispersão aquosa de hidróxido de magnésio ao ácido fosfórico, até ser alcançada uma razão molar de 1:2 entre Mg e P. A temperatura é mantida abaixo de 60 °C durante a reação. É adicionado cerca de 0,1 % de peróxido de hidrogénio à mistura de reação sendo depois a suspensão aquecida e triturada.

    EINECS

    244-016-8

    Denominação química

    Di-hidrogenodifosfato de monomagnésio

    Fórmula química

    MgH2P2O7

    Massa molecular

    200,25

    Composição

    Teor de P2O5 não inferior a 68,0 % e não superior a 70,5 %, expresso em P2O5.

    Teor de MgO não inferior a 18,0 % e não superior a 20,5 %, expresso em MgO

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

    Granulometria:

    A dimensão média das partículas situa-se no intervalo entre 10 e 50 μm

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 12 % (após incineração a 800 °C durante 0,5 horas)

    Fluoreto

    Teor não superior a 20 mg/kg, expresso em flúor

    Alumínio

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg.

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    E 451 (i) TRIFOSFATO PENTASSÓDICO



    Sinónimos

    Tripolifosfato pentassódico; tripolifosfato de sódio

    Definição

    Einecs

    231-838-7

    Denominação química

    Trisfosfato pentassódico

    Fórmula química

    Na5O10P3 · nH2O (n = 0 ou 6)

    Massa molecular

    367,86

    Composição

    Teor não inferior a 85,0 % (forma anidra) ou 65,0 % (forma hexa-hidratada)

    Teor de P2O5 não inferior a 56 % e não superior a 59 % (forma anidra) ou não inferior a 43 % e não superior a 45 % (forma hexa-hidratada)

    Descrição

    Produto pulverulento ou em grânulos, ligeiramente higroscópico, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol.

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    pH

    Entre 9,1 e 10,2 (solução a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra: não superior a 0,7 % (105 °C, durante 1 hora)

    Forma hexa-hidratada: não superior a 23,5 % (60 °C, durante 1 hora, e, em seguida, 105 °C, durante 4 horas)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,1 %

    Polifosfatos superiores

    Teor não superior a 1 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 451 (ii) TRIFOSFATO PENTAPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Tripolifosfato pentapotássico; trifosfato de potássio; tripolifosfato de potássio

    Definição

    Einecs

    237-574-9

    Denominação química

    Trifosfato pentapotássico; tripolifosfato pentapotássico

    Fórmula química

    K5O10P3

    Massa molecular

    448,42

    Composição

    Teor não inferior a 85 %, numa base anidra

    Teor de P2O5 não inferior a 46,5 % e não superior a 48 %

    Descrição

    Produto pulverulento ou em grânulos, muito higroscópico, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    pH

    Entre 9,2 e 10,5 (solução a 1 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 0,4 % (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 2 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 452 (i) POLIFOSFATO DE SÓDIO

    i)   POLIFOSFATO SOLÚVEL



    Sinónimos

    Hexametafosfato sódico; tetrapolifosfato sódico; sal de Graham; polifosfatos sódicos vítreos; polimetafosfato sódico; metafosfato de sódio

    Definição

    Obtêm-se polifosfatos de sódio solúveis por fusão e subsequente solidificação de ortofosfatos sódicos. Estes últimos formam uma classe que inclui diversos polifosfatos amorfos hidrossolúveis constituídos por cadeias lineares de unidades de metafosfato, (NaPO3)x, em que x ≥ 2, terminadas por grupos Na2PO4. As substâncias em causa são geralmente identificadas pela sua proporção Na2O/P2O5 ou pelo seu teor de P2O5. A proporção Na2O/P2O5 varia de cerca de 1,3 no caso do tetrapolifosfato sódico, em que x é da ordem de 4, a cerca de 1,1 no caso do sal de Graham, correntemente designado hexametafosfato sódico, em que x se encontra compreendido entre 13 e 18, e a cerca de 1,0 no caso dos polifosfatos sódicos de massa molecular mais elevada (x compreendido entre 20 e 100 ou mais). O pH das respectivas soluções situa-se entre 3,0 e 9,0

    Einecs

    272-808-3

    Denominação química

    Polifosfato de sódio

    Fórmula química

    Misturas heterogéneas de sais sódicos de ácidos polifosfóricos lineares condensados de fórmula genérica H(n + 2)PnO(3n + 1), em que n ≥ 2

    Massa molecular

    (102)n

    Composição

    Teor de P2O5 não inferior a 60 % e não superior a 71 %, numa base incinerada

    Descrição

    Produto pulverulento, em grânulos ou em lâminas, de cor branca ou incolor, transparente

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    pH

    Entre 3,0 e 9,0 (solução a 1 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 1 %

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,1 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ii)   POLIFOSFATO INSOLÚVEL



    Sinónimos

    Metafosfato sódico insolúvel; sal de Maddrell; polifosfato de sódio insolúvel; IMP

    Definição

    O metafosfato sódico insolúvel é um polifosfato sódico de elevada massa molecular, constituído por duas cadeias longas de unidades de metafosfato (NaPO3)x, enroladas em espirais de sentidos opostos com um eixo comum. A proporção Na2O/P2O5 é de cerca de 1,0. O pH de uma suspensão aquosa 1:3 é da ordem de 6,5.

    Einecs

    272-808-3

    Denominação química

    Polifosfato sódico

    Fórmula química

    Misturas heterogéneas de sais sódicos de ácidos polifosfóricos lineares condensados de fórmula genérica H(n + 2)PnO(3n + 1), em que n ≥ 2

    Massa molecular

    (102)n

    Composição

    Teor de P2O5 não inferior a 68,7 % e não superior a 70,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água; solúvel em ácidos minerais e em soluções de cloreto de potássio e cloreto de amónio (mas não de cloreto de sódio)

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    pH

    Cerca de 6,5 (em suspensão aquosa 1:3)

    Pureza

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 452 (ii) POLIFOSFATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Metafosfato de potássio; polimetafosfato de potássio; sal de Kurrol

    Definição

    Einecs

    232-212-6

    Denominação química

    Polifosfato de potássio

    Fórmula química

    (KPO3)n

    Misturas heterogéneas de sais de potássio de ácidos polifosfóricos lineares condensados de fórmula genérica H(n + 2)PnO(3n + 1), em que n ≥ 2

    Massa molecular

    (118)n

    Composição

    Teor de P2O5 não inferior a 53,5 % e não superior a 61,5 %, numa base incinerada

    Descrição

    Produto pulverulento, fino, ou cristais, de cor branca, ou lâminas incolores de aspecto vítreo

    Identificação

    Solubilidade

    1 g é solúvel em 100 ml de uma solução de acetato de sódio 1:25

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    pH

    Não superior a 7,8 (suspensão a 1 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

    Fosfatos cíclicos

    Teor não superior a 8 %, expresso em P2O5

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 452 (iii) POLIFOSFATO DE SÓDIO E CÁLCIO



    Sinónimos

    Polifosfato sódico e cálcico vítreo

    Definição

    Einecs

    233-782-9

    Denominação química

    Polifosfato de sódio e cálcio

    Fórmula química

    (NaPO3)n CaO sendo, geralmente, n = 5

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de P2O5 não inferior a 61 % e não superior a 69 %, numa base incinerada

    Descrição

    Cristais vítreos ou esferas de cor branca

    Identificação

    pH

    Cerca de 5 a 7 (numa suspensão espessa de 1 % m/m)

    Teor de CaO

    7 % - 15 % m/m

    Pureza

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 452 (iv) POLIFOSFATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Metafosfato de cálcio; polimetafosfato de cálcio

    Definição

    Einecs

    236-769-6

    Denominação química

    Polifosfato de cálcio

    Fórmula química

    (CaP2O6)n

    Misturas heterogéneas de sais de cálcio de ácidos polifosfóricos condensados de fórmula genérica H(n + 2)PnO(n + 1), em que n ≥ 2

    Massa molecular

    (198)n

    Composição

    Teor de P2O5 não inferior a 71 % e não superior a 73 %, numa base incinerada

    Descrição

    Cristais incolores e inodoros ou produto pulverulento de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    De modo geral, moderadamente solúvel em água. Solúvel em meio ácido.

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfatos

    Positivo

    Teor de CaO

    27 a 29,5 %

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

    Fosfatos cíclicos

    Teor não superior a 8 %, expresso em P2O5

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M23

    E 456 POLIASPARTATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Definição

    O poliaspartato de potássio é o sal de potássio do ácido poliaspártico, produzido a partir de ácido L-aspártico e de hidróxido de potássio. O processo térmico transforma o ácido aspártico em polisuccinimida, que é insolúvel. A polisuccinimida é tratada com hidróxido de potássio, permitindo a abertura do anel e a polimerização das unidades. A última etapa é a fase de secagem por pulverização, da qual resulta um produto pulverulento de cor ligeiramente acastanhada

    Número CAS

    64723-18-8

    Denominação química

    Ácido L-aspártico, homopolímero, sal de potássio

    Fórmula química

    [C4H4NO3K]n

    Média mássica da massa molecular

    Cerca de 5 300 g/mol

    Composição

    Teor não inferior a 98 % numa base seca

    Dimensão das partículas

    Não inferior a 45 μm (percentagem de partículas de dimensão inferior a 45 μm não superior a 1 % em peso)

    Descrição

    Produto pulverulento, inodoro, de cor castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em solventes orgânicos

    pH

    Entre 7,5 e 8,5 (solução aquosa a 40 %)

    Pureza

    Grau de substituição

    Não inferior a 91,5 % numa base seca

    Perda por secagem

    Não superior a 11 % (105 °C, durante 12 horas)

    Hidróxido de potássio

    Teor não superior a 2 %

    Ácido aspártico

    Teor não superior a 1 %

    Outras impurezas

    Teor não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 2,5 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1,5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,5 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    ▼B

    E 459 BETA-CICLODEXTRINA



    Sinónimos

     

    Definição

    A beta-ciclodextrina é um sacárido cíclico não redutor constituído por sete unidades de D-glucopiranosilo com ligações α-1,4. Obtém-se o produto pela acção da enzima cicloglicosiltransferase (CGTase) obtida a partir de Bacillus circulans, Paenibacillus macerans ou Bacillus licheniformis recombinante da estirpe SJ1608 em amido parcialmente hidrolisado

    Einecs

    231-493-2

    Denominação química

    Ciclohepta-amilose

    Fórmula química

    (C6H10O5)7

    Massa molecular

    1 135

    Composição

    Teor de (C6H10O5)7 não inferior a 98,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Sólido cristalino, praticamente inodoro, de cor branca ou quase branca

    Aspecto de uma solução aquosa

    Límpido e incolor

    Identificação

    Solubilidade

    Moderadamente solúvel em água, muito solúvel em água quente e ligeiramente solúvel em etanol

    Rotação específica

    [α]D 25: + 160o a + 164o (solução a 1 %)

    Valor do pH

    5,0-8,0 (solução a 1 %)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 14 % (método de Karl Fischer)

    Outras ciclodextrinas

    Teor não superior a 2 %, numa base anidra

    Resíduos de solventes

    Teor de tolueno e de tricloroetileno não superior, cada um, a 1 mg/kg

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M8

    E 460 (i) CELULOSE MICROCRISTALINA, GEL DE CELULOSE



    Sinónimos

     

    ▼B

    Definição

    A celulose microcristalina é uma celulose purificada, parcialmente despolimerizada, preparada por tratamento de α-celulose, obtida sob a forma de polpa a partir de estirpes de material vegetal fibroso, com ácidos minerais. O grau de polimerização é, em geral, inferior a 400

    Einecs

    232-674-9

    Denominação química

    Celulose

    Fórmula química

    (C6H10O5)n

    Massa molecular

    Cerca de 36 000

    Composição

    Teor de celulose não inferior a 97 %, numa base anidra

    Dimensão das partículas

    Não inferior a 5 μm (percentagem de partículas de dimensão inferior a 5 μm não superior a 10 %)

    Descrição

    Produto pulverulento fino, inodoro, de cor branca ou quase branca

    Identificação

    ▼M24

    Solubilidade

    Insolúvel em água, etanol, éter e ácidos minerais diluídos. Insolúvel ou praticamente insolúvel em solução de hidróxido de sódio (concentração: 50 g NaOH/l)

    ▼B

    Reacção corada

    Adicionar 1 ml de ácido fosfórico a 1 mg da amostra e aquecer em banho-maria durante 30 minutos. Adicionar 4 ml de uma solução 1:4 de pirocatecol em ácido fosfórico e aquecer durante 30 minutos. Forma-se uma coloração vermelha

    Espectroscopia de absorção no infravermelho

    A identificar

    Ensaio de suspensão

    Misturar 30 g da amostra com 270 ml de água num misturador eléctrico de alta velocidade (12 000 rpm) durante cinco minutos. A mistura resultante será uma suspensão muito fluida ou uma suspensão densa e grumosa, muito pouco fluida, ou não fluida, com baixa capacidade de sedimentação e contendo muitas bolhas de ar retidas. Se se obtiver uma suspensão muito fluida, transferir 100 ml para uma proveta graduada de 100 ml e deixar em repouso durante 1 hora. Os sólidos depositar-se-ão, dando origem a um líquido sobrenadante

    pH

    O pH do líquido sobrenadante é de 5,0 a 7,5 (numa suspensão aquosa a 10 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 7 % (105 °C, durante 3 horas)

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 0,24 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

    Amido

    Teor não detectável

    Adicionar algumas gotas de solução de iodo a 20 ml da dispersão obtida no ensaio de suspensão (secção «Identificação») e misturar. Não deve formar-se qualquer coloração púrpura a azul ou azul

    Grupos carboxilo

    Teor não superior a 1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 460 (ii) CELULOSE EM PÓ



    Definição

    A celulose em pó é uma celulose purificada, desintegrada mecanicamente, preparada por tratamento de α-celulose obtida sob a forma de polpa a partir de estirpes de materiais vegetais fibrosos

    Einecs

    232-674-9

    Denominação química

    Celulose; polímero linear de resíduos de glucose com ligações 1-4

    Fórmula química

    (C6H10O5)n

    Massa molecular

    (162)n (predominando n = 1 000 ou superior)

    Composição

    Teor não inferior a 92 %

    Dimensão das partículas

    Não inferior a 5 μm (percentagem de partículas de dimensão inferior a 5 μm não superior a 10 %)

    Descrição

    Produto pulverulento, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água, etanol, éter e ácidos minerais diluídos; ligeiramente solúvel em solução de hidróxido de sódio

    Ensaio de suspensão

    Misturar 30 g da amostra com 270 ml de água num misturador eléctrico de alta velocidade (12 000 rpm) durante cinco minutos. A mistura resultante será ou uma suspensão muito fluida ou uma suspensão densa e grumosa, muito pouco fluida, ou não fluida, com baixa capacidade de sedimentação e contendo muitas bolhas de ar retidas. Se se obtiver uma suspensão muito fluida, transferir 100 ml para uma proveta graduada de 100 ml e deixar em repouso durante 1 hora. Os sólidos depositar-se-ão, dando origem a um líquido sobrenadante

    pH

    O pH do líquido sobrenadante é de 5,0 a 7,5 (numa suspensão aquosa a 10 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 7 % (105 °C, durante 3 horas)

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 1,0 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,3 % (800 ± 25 °C)

    Amido

    Teor não detectável.

    Adicionar algumas gotas de solução de iodo a 20 ml da dispersão obtida no ensaio de suspensão (secção «Identificação») e misturar. Não deve formar-se qualquer coloração púrpura a azul ou azul

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 461 METILCELULOSE



    Sinónimos

    Éter metílico de celulose

    Definição

    A metilcelulose é uma celulose obtida directamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso e parcialmente eterificado com grupos metilo

    Einecs

     

    Denominação química

    Éter metílico de celulose

    Fórmula química

    Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

    C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3) em que R1, R2, R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

    — H

    — CH3 ou

    — CH2CH3

    Massa molecular

    Entre cerca de 20 000 e 380 000

    Composição

    Teor de grupos metoxi (-OCH3) não inferior a 25 % e não superior a 33 % e de grupos hidroxietoxilo (-OCH2CH2OH) não superior a 5 %

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

    Identificação

    Solubilidade

    Aumenta de volume na água, produzindo uma solução coloidal, viscosa, de aspecto límpido a opalescente

    Insolúvel em etanol, éter e clorofórmio

    e solúvel em ácido acético glacial

    pH

    Não inferior a 5,0 e não superior a 8,0 (numa solução coloidal a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 10 % (105 °C, durante 3 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 1,5 % (800 ± 25 °C)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 462 ETILCELULOSE



    Sinónimos

    Éter etílico de celulose

    Definição

    A etilcelulose é a celulose obtida directamente a partir de material vegetal fibroso parcialmente eterificado com grupos etilo

    Einecs

     

    Denominação química

    Éter etílico de celulose

    Fórmula química

    Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

    C6H7O2(OR1)(OR2) em que R1 and R2 podem ser um dos seguintes substituintes:

    — H

    — CH2CH3

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de grupos etoxilo não inferior a 44 % e não superior a 50 % (-OC2H5), numa base seca (equivalente a um teor não superior a 2,6 grupos etoxilo por unidade de anidroglucose)

    Descrição

    Produto pulverulento, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca a esbranquiçada

    Identificação

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água, em glicerol e em propano-1,2-diol, mas solúvel em proporções variáveis em determinados solventes orgânicos, dependendo do teor de etoxilo. A etilcelulose que contenha menos de 46-48 % de grupos etoxilo é muito solúvel em tetra-hidrofurano, acetato de metilo, clorofórmio e misturas de hidrocarbonetos aromáticos com etanol. A etilcelulose que contenha, pelo menos, 46-48 % de grupos etoxilo é muito solúvel em etanol, metanol, tolueno, clorofórmio e acetato de etilo

    Ensaio de formação de película

    Dissolver 5 g da amostra em 95 g de uma mistura 80:20 (m/m) de etanol e tolueno. Forma-se uma solução límpida, estável e ligeiramente amarelada. Verter alguns ml da solução para uma placa de vidro e deixar evaporar o solvente. Forma-se uma película espessa, resistente, contínua e límpida. A película é inflamável

    pH

    Reacção neutra com papel indicador (solução coloidal a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 3 % (105 °C, durante 2 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,4 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 463 HIDROXIPROPILCELULOSE



    Sinónimos

    Éter hidroxipropílico de celulose

    Definição

    A hidroxipropilcelulose é uma celulose obtida directamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso e parcialmente eterificado com grupos hidroxipropilo

    Einecs

     

    Denominação química

    Éter hidroxipropílico de celulose

    Fórmula química

    Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

    C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3), em que R1, R2, R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

    — H

    — CH2CHOHCH3

    — CH2CHO(CH2CHOHCH3)CH3

    — CH2CHO[CH2CHO(CH2CHOHCH3)CH3]CH3

    Massa molecular

    Entre cerca de 30 000 e 1 000 000

    Composição

    Teor de grupos hidroxipropoxilo (-OCH2CHOHCH3) não superior a 80,5 %, equivalente a um teor não superior a 4,6 grupos hidroxipropilo por unidade de anidroglucose, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

    Identificação

    Solubilidade

    Aumenta de volume na água, produzindo uma solução coloidal, viscosa, de aspecto límpido a opalescente. Solúvel em etanol; insolúvel em éter.

    Cromatografia em fase gasosa

    Determinação dos substituintes por este método cromatográfico

    pH

    Não inferior a 5,0 e não superior a 8,0 (numa solução coloidal a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 10 % (105 °C, durante 3 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

    Propilenocloridrinas

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 464 HIDROXIPROPILMETILCELULOSE



    Sinónimos

     

    Definição

    A hidroxipropilmetilcelulose é uma celulose obtida directamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso e parcialmente eterificado com grupos metilo e com uma pequena percentagem de grupos hidroxipropilo de substituição

    Einecs

     

    Denominação química

    Éter 2-hidroxipropílico de metilcelulose

    Fórmula química

    Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

    C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3), em que R1, R2 R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

    — H

    — CH3

    — CH2CHOHCH3

    — CH2CHO (CH2CHOHCH3) CH3

    — CH2CHO[CH2CHO (CH2CHOHCH3) CH3]CH3

    Massa molecular

    Entre cerca de 13 000 e 200 000

    Composição

    Teor de grupos metoxi (-OCH3) não inferior a 19 % e não superior a 30 % de de grupos hidroxipropoxilo (-OCH2CHOHCH3) não inferior a 3 % e não superior a 12 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

    Identificação

    Solubilidade

    Aumenta de volume na água, produzindo uma solução coloidal, viscosa, de aspecto límpido a opalescente. Insolúvel em etanol

    Cromatografia em fase gasosa

    Determinação dos substituintes por este método cromatográfico

    pH

    Não inferior a 5,0 e não superior a 8,0 (numa solução coloidal a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 10 % (105 °C, durante 3 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Produtos de viscosidade igual ou superior a 50 mPa.s: não superior a 1,5 %

    Produtos de viscosidade inferior a 50 mPa.s: não superior a 3%

    Propilenocloridrinas

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 465 ETILMETILCELULOSE



    Sinónimos

    Metiletilcelulose

    Definição

    A etilmetilcelulose é uma celulose obtida directamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso, parcialmente eterificado com grupos metilo e etilo

    Einecs

     

    Denominação química

    Éter etilmetílico de celulose

    Fórmula química

    Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

    C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3), em que R1, R2 R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

    — H

    — CH3

    — CH2CH3

    Massa molecular

    Entre cerca de 30 000 e 40 000

    Composição

    Teor de grupos metoxi (-OCH3) não inferior a 3,5 % e não superior a 6,5 %, de grupos etoxilo (OCH2CH3) não inferior a 14,5 % e não superior a 19 % e de grupos alcoxi totais não inferior a 13,2 % e não superior a 19,6 %, expressa em grupos metoxi, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

    Identificação

    Solubilidade

    Aumenta de volume na água, produzindo uma solução coloidal, viscosa, de aspecto límpido a opalescente. Solúvel em etanol; insolúvel em éter

    pH

    Não inferior a 5,0 e não superior a 8,0 (numa solução coloidal a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 %, na forma fibrosa, e não superior a 10 %, na forma pulverulenta (105 °C até massa constante)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,6 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M8

    E 466 CARBOXIMETILCELULOSE DE SÓDIO, GOMA DE CELULOSE



    Sinónimos

    NaCMC; CMC de sódio

    Definição

    A carboximetilcelulose de sódio é o sal parcial de sódio de um éter carboximetílico de celulose, sendo a celulose obtida diretamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso

    ▼B

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal de sódio do éter carboximetílico de celulose

    Fórmula química

    Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

    C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3), em que R1, R2 R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

    — H

    — CH2COONa

    — CH2COOH

    Massa molecular

    Superior a cerca de 17 000 (grau de polimerização de cerca de 100)

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

    Identificação

    Solubilidade

    Forma uma solução coloidal viscosa em água; insolúvel em etanol

    Formação de espuma

    Após agitação vigorosa de uma solução de amostra a 0,1%, não se forma qualquer camada de espuma (este ensaio permite distinguir a carboximetilcelulose de sódio de outros éteres da celulose)

    Formação de precipitados

    Após a adição de 5 ml de uma solução a 5 % de sulfato de cobre ou de sulfato de alumínio a 5 ml de uma solução da amostra a 0,5 %, forma-se um precipitado (este ensaio permite distinguir a carboximetilcelulose de sódio de outros éteres da celulose, da gelatina, da farinha de sementes de alfarroba e do tragacanto)

    Reacção corada

    Agitando sempre, de modo a obter-se uma dispersão uniforme, adicionar 0,5 g de carboximetilcelulose de sódio em pó a 50 ml de água. Continuar a agitar até se obter uma solução límpida e utilizar essa solução no seguinte ensaio:

    Num pequeno tubo de ensaio, adicionar 5 gotas de solução de 1-naftol a 1 mg da amostra, diluída num volume igual de água. Inclinar o tubo de ensaio e fazer escorrer cuidadosamente pela parede do tubo, até ao fundo, 2 ml de ácido sulfúrico, de modo que este passe a constituir a camada inferior. Deve formar-se uma coloração vermelha púrpura na interface

    pH

    Não inferior a 5,0 e não superior a 8,5 (numa solução coloidal a 1 %)

    Pureza

    Grau de substituição

    Não inferior a 0,2 e não superior a 1,5 de grupos carboximetilo (-CH2COOH) por unidade de anidroglucose

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (105 °C até massa constante)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Teor total de glicolatos

    Não superior a 0,4 %, expresso em glicolato de sódio, numa base anidra

    Sódio

    Teor não superior a 12,4 %, numa base anidra

    E 468 CARBOXIMETILCELULOSE DE SÓDIO RETICULADA, GOMA DE CELULOSE RETICULADA



    Sinónimos

    Carboximetilcelulose reticulada; CMC reticulada; CMC de sódio reticulada

    Definição

    A carboximetilcelulose de sódio reticulada é o sal sódico da celulose reticulada termicamente e parcialmente O-carboximetilada

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal de sódio do éter carboximetílico de celulose reticulada

    Fórmula química

    Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituída com a seguinte fórmula geral:

    C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3) em que R1, R2 e R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

    — H

    — CH2COONa

    — CH2COOH

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto pulverulento inodoro, ligeiramente higroscópico, de cor branca a esbranquiçada

    Identificação

    Formação de precipitados

    Agitar 1 g de produto com 100 ml de solução contendo 4 mg/kg de azul de metileno e deixar repousar. A substância a analisar absorve o azul de metileno e precipita na forma de uma massa fibrosa azul

    Reacção corada

    Agitar 1 g de produto com 50 ml de água. Transferir 1 ml da mistura para um tubo de ensaio, adicionar 1 ml de água e 0,05 ml de solução de alfa-naftol em metanol a 40 g/l recentemente preparada. Inclinar o tubo de ensaio e fazer escorrer cuidadosamente pela parede do tubo, até ao fundo, 2 ml de ácido sulfúrico, de modo que este passe a constituir a camada inferior. Deve formar-se uma coloração avermelhada-violeta na interface

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    Não inferior a 5,0 e não superior a 7,0 (solução a 1%)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 6 % (105 °C, durante 3 horas)

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 10 %

    Grau de substituição

    Não inferior a 0,2 e não superior a 1,5 de grupos carboximetilo por unidade de anidroglucose

    Sódio

    Teor não superior a 12,4 %, numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 469 CARBOXIMETILCELULOSE HIDROLISADA ENZIMATICAMENTE, GOMA DE CELULOSE HIDROLISADA ENZIMATICAMENTE



    Sinónimos

    Carboximetilcelulose de sódio enzimaticamente hidrolisada

    Definição

    Obtém-se a carboximetilcelulose hidrolisada enzimaticamente por digestão enzimática da carboximetilcelulose com uma celulase produzida por Trichoderma longibrachiatum (anteriormente T. reesei)

    Einecs

     

    Denominação química

    Carboximetilcelulose sódica parcialmente hidrolisada por enzimas

    Fórmula química

    Sais de sódio de polímeros constituídos por unidades de anidroglucose substituída com a seguinte fórmula geral:

    [C6H7O2(OH)x(OCH2COONa)y]n

    em que n representa o grau de polimerização

    x = 1,50 a 2,80

    y = 0,2 a 1,50

    x + y = 3,0

    (y = grau de substituição)

    Massa molecular

    178,14 em que y = 0,20

    282,18 em que y = 1,50

    Macromoléculas: não inferior a 800 (n cerca de 4)

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %, incluindo mono e dissacáridos, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e insolúvel em etanol

    Formação de espuma

    Após agitação vigorosa de uma solução de amostra a 0,1 %, não se forma qualquer camada de espuma. Este ensaio permite distinguir a carboximetilcelulose de sódio, hidrolisada ou não, de outros éteres de celulose, bem como de alginatos e gomas naturais

    Formação de precipitados

    Ao adicionar-se 5 ml de uma solução a 5 % de sulfato de cobre ou de sulfato de alumínio a 5 ml de uma solução a 0,5 % da amostra, forma-se um precipitado. Este ensaio permite distinguir a carboximetilcelulose de sódio, hidrolisada ou não, de outros éteres da celulose, da gelatina, da farinha de sementes de alfarroba e do tragacanto

    Reacção corada

    Agitando sempre, de modo a obter-se uma dispersão uniforme, adicionar 0,5 g de carboximetilcelulose de sódio em pó a 50 ml de água. Continuar a agitar até obter uma solução límpida. Diluir num tubo de ensaio 1 ml da solução com 1 ml de água. Adicionar 5 gotas de SE de 1-naftol. Inclinar o tubo de ensaio e fazer escorrer cuidadosamente pela parede do tubo, até ao fundo, 2 ml de ácido sulfúrico, de modo que este passe a constituir a camada inferior. Deve formar-se uma coloração vermelha púrpura na interface

    Viscosidade (60 % de sólidos)

    Não inferior a 2,500 kgm-1s-1 a 25 °C para uma massa molecular média de 5 000 Da

    pH

    Não inferior a 6,0 e não superior a 8,5 (numa solução coloidal a 1 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 12 % (105 °C até massa constante)

    Grau de substituição

    Não inferior a 0,2 e não superior a 1,5 de grupos carboximetilo por unidade de anidroglucose, numa base seca

    Cloreto de sódio e glicolato de sódio

    Teor não superior a 0,5 %, estremes ou misturados

    Actividade enzimática residual

    Positivo. Não devem observar-se alterações na viscosidade da solução em estudo, indicadoras de hidrólise da carboximetilcelulose de sódio

    Chumbo

    Teor não superior a 3 mg/kg

    E 470a SAIS DE SÓDIO, POTÁSSIO E CÁLCIO DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

     

    Definição

    Sais de sódio, de potássio e de cálcio de ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Obtêm-se a partir de óleos ou gorduras de qualidade alimentar ou de ácidos gordos alimentares destilados

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 95 %, numa base anidra (105 °C até massa constante)

    Descrição

    Semi-sólidos, flocos ou produtos pulverulentos pouco densos, de cor branca ou creme clara

    Identificação

    Solubilidade

    Sais de sódio e de potássio: solúveis em água e em etanol. Sais de cálcio: insolúveis em água, em etanol e em éter

    Ensaio para a pesquisa de catiões

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Pureza

    Sódio

    Teor não inferior a 9 % e não superior a 14 %, expresso em Na2O

    Potássio

    Teor não inferior a 13 %, teor não superior a 21,5 %, expresso em K2O

    Cálcio

    Teor não inferior a 8,5 % e não superior a 13 %, expresso em CaO

    Matérias insaponificáveis

    Teor não superior a 2 %

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Álcalis livres

    Teor não superior a 0,1 %, expresso em NaOH

    Matérias insolúveis em álcool

    Teor não superior a 0,2 % (apenas no caso dos sais de sódio e de potássio)

    E 470b SAIS DE MAGNÉSIO DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

     

    Definição

    Sais de magnésio de ácidos gordos presentes nos óleos e gordura alimentares. Obtêm-se a partir de óleos ou gorduras de qualidade alimentar ou de ácidos gordos alimentares destilados

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 95 %, numa base anidra (105 °C até massa constante)

    Descrição

    Semi-sólidos, flocos ou produtos pulverulentos pouco densos, de cor branca ou branca creme

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúveis em água e parcialmente solúveis em etanol e em éter

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Pureza

    Magnésio

    Teor não inferior a 6,5 % e não superior a 11 %, expresso em MgO

    Álcalis livres

    Teor não superior a 0,1 %, expresso em MgO

    Matérias insaponificáveis

    Teor não superior a 2 %

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 471 MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Monoestearato de glicerilo; monopalmitato de glicerilo; monooleato de glicerilo, etc.; Monoestearina; monopalmitina; monooleína, etc.; GMS (abreviatura inglesa do monoestearato de glicerilo)

    Definição

    Os mono e diglicéridos de ácidos gordos são constituídos por misturas de mono, di e triésteres do glicerol e de ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicerol e de ácidos gordos livres

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de mono e diésteres: não inferior a 70 %

    Descrição

    O aspecto dos produtos varia entre um líquido oleoso de cor amarela pálida a castanha pálida e um sólido ceroso, duro, de cor branca ou ligeiramente esbranquiçada. Os produtos sólidos podem apresentar-se sob a forma de flocos, produtos pulverulentos ou esférulas

    Identificação

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Solubilidade

    Insolúveis em água, solúveis em etanol e em tolueno a 50 °C

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

    Índice de acidez

    Não superior a 6

    Glicerol livre

    Teor não superior a 7 %

    Poligliceróis

    Teor de diglicerol não superior a 4 % e teor de outros poligliceróis não superior a 1 %, em ambos os casos em relação ao teor total de gliceróis

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Glicerol total

    Teor não inferior a 16 % e não superior a 33 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 472a ÉSTERES ACÉTICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Ésteres acéticos de mono e diglicéridos; acetoglicéridos; mono e diglicéridos acetilados; ésteres acéticos e de ácidos gordos de glicerol

    Definição

    Trata-se de ésteres de glicerol com ácido acético e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, de ácido acético, de ácidos gordos e de glicerol livres

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    O aspecto dos produtos varia entre um produto sólido a um líquido límpido muito fluido, de cor branca a amarela pálida

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido acético

    Positivo

    Solubilidade

    Insolúvel em água e solúvel em etanol

    Pureza

    Outros ácidos, além do ácido acético e de ácidos gordos

    Teor inferior a 1 %

    Glicerol livre

    Teor não superior a 2 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Ácido acético total

    Teor não inferior a 9 % e não superior a 32 %

    Ácidos gordos livres (e ácido acético)

    Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

    Glicerol total

    Teor não inferior a 14 % e não superior a 31 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 472b ÉSTERES LÁCTICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Ésteres lácticos de mono e diglicéridos; lactoglicéridos; mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com ácido láctico

    Definição

    Trata-se de ésteres de glicerol com ácido láctico e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, de ácido láctico, de ácidos gordos e de glicerol livres

    Descrição

    O aspecto dos produtos varia entre um sólido ceroso de consistência variável e um líquido límpido muito fluido, de cor branca a amarela pálida

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido láctico

    Positivo

    Solubilidade

    Insolúveis em água fria, mas dispersíveis em água quente

    Pureza

    Outros ácidos, além do ácido láctico e de ácidos gordos

    Teor inferior a 1 %

    Glicerol livre

    Teor não superior a 2 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Ácido láctico total

    Teor não inferior a 13 % e não superior a 45 %

    Ácidos gordos livres (e ácido láctico)

    Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

    Glicerol total

    Teor não inferior a 13 % e não superior a 30 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 472c ÉSTERES CÍTRICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Citrem; ésteres cítricos de mono e diglicéridos; citroglicéridos; mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com ácido cítrico

    Definição

    Trata-se de ésteres de glicerol com ácido cítrico e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicerol, de ácidos gordos, de ácido cítrico e de glicéridos livres. Podem estar parcial ou totalmente neutralizados com sais de sódio, potássio ou cálcio adequados para o objectivo pretendido e autorizados enquanto aditivos alimentares de acordo com o presente regulamento

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    O aspecto dos produtos varia entre um produto sólido ou semi-sólido ceroso e um produto líquido de cor amarelada ou castanha clara

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido cítrico

    Positivo

    Solubilidade

    Insolúveis em água fria, dispersíveis em água quente, solúveis em óleos e gorduras e insolúveis em etanol frio

    Pureza

    Outros ácidos, além do ácido cítrico e de ácidos gordos

    Teor inferior a 1%

    Glicerol livre

    Teor não superior a 2 %

    Glicerol total

    Teor não inferior a 8 % e não superior a 33 %

    Ácido cítrico total

    Teor não inferior a 13 % e não superior a 50 %

    Cinzas sulfatadas

    Produtos não neutralizados: não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

    Produtos parcial ou totalmente neutralizados: não superior a 10 % (800 ± 25 °C)

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Índice de acidez

    Não superior a 130

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 472d ÉSTERES TARTÁRICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Ésteres tartáricos de mono e diglicéridos; mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com ácido tartárico

    Definição

    Trata-se de ésteres de glicerol com ácido tartárico e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, de ácido tartárico, de ácidos gordos e de glicerol livres

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    O aspecto dos produtos varia entre um produto líquido viscoso e pegajoso de cor amarelada e um produto ceroso, duro, de cor amarela

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido tartárico

    Positivo

    Pureza

    Outros ácidos, além do ácido tartárico e de ácidos gordos

    Teor inferior a 1,0 %

    Glicerol livre

    Teor não superior a 2 %

    Glicerol total

    Teor não inferior a 12 % e não superior a 29 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Ácido tartárico total

    Teor não inferior a 15 % e não superior a 50 %

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 472e ÉSTERES MONO E DIACETILTARTÁRICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Ésteres diacetiltartáricos de mono e diglicéridos; mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com ácidos mono e diacetiltartárico; ésteres diacetiltartáricos e de ácidos gordos de glicerol

    Definição

    Trata-se de ésteres mistos de glicerol com ácidos mono e diacetiltartárico (obtidos a partir de ácido tartárico) e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, dos ácidos tartárico e acético (ou de combinação destes ácidos), de ácidos gordos e de glicerol livres. Contêm ainda ésteres tartáricos e acéticos de ácidos gordos

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    O aspecto dos produtos varia entre um produto líquido viscoso, pegajoso, passando por um produto com a consistência característica das gorduras, e um produto ceroso, de cor amarela, que, quando expostos a ar húmido, sofrem hidrólise, com libertação de ácido acético

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido tartárico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido acético

    Positivo

    Pureza

    Outros ácidos, além dos ácidos acético e tartárico e de ácidos gordos

    Teor inferior a 1 %

    Glicerol livre

    Teor não superior a 2 %

    Glicerol total

    Teor não inferior a 11 % e não superior a 28 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Ácido tartárico total

    Teor não inferior a 10 % e não superior a 40 %

    Ácido acético total

    Teor não inferior a 8 % e não superior a 32 %

    Índice de acidez

    Não inferior a 40 e não superior a 130

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 472f ÉSTERES MISTOS ACÉTICOS E TARTÁRICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com os ácidos acético e tartárico

    Definição

    Trata-se de ésteres de glicerol com os ácidos acético e tartárico e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, dos ácidos tartárico e acético, de ácidos gordos e de glicerol livres. Podem conter ainda ésteres mono e diacetiltartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    O aspecto dos produtos varia entre um produto líquido pegajoso e um produto sólido, de cor branca a amarela pálida

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido tartárico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido acético

    Positivo

    Pureza

    Outros ácidos, além dos ácidos acético e tartárico e de ácidos gordos

    Teor inferior a 1,0 %

    Glicerol livre

    Teor não superior a 2 %

    Glicerol total

    Teor não inferior a 12 % e não superior a 27 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Ácido acético total

    Teor não inferior a 10 % e não superior a 20 %

    Ácido tartárico total

    Teor não inferior a 20 % e não superior a 40 %

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 473 ÉSTERES DE SACAROSE DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Ésteres de sacarose; ésteres de açúcar

    Definição

    Trata-se, essencialmente, de mono, di e triésteres de sacarose com ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem obter-se a partir de sacarose e de ésteres metílicos, etílicos e vinílicos de ácidos gordos alimentares (incluindo ácido láurico) ou, por extracção, a partir de sacaridoglicéridos. Os únicos solventes orgânicos que podem utilizar-se na sua preparação são o dimetilsulfóxido, a dimetilformamida, o acetato de etilo, o propan-2-ol, o 2-metil-1-propanol, o propilenoglicol e a metiletilcetona. Pode utilizar-se o p-metoxifenol como estabilizante durante o processo de fabrico

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 80 %

    Descrição

    Géis firmes, sólidos moles ou produtos pulverulentos de cor branca a ligeiramente acinzentada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de açúcares

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Solubilidade

    Moderadamente solúvel em água e solúvel em etanol

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 2 % (800 ± 25 °C)

    Açúcares livres

    Teor não superior a 5 %

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

    p-Metoxifenol

    Teor não superior a 100 μg/kg

    Acetaldeído

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Metanol

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Dimetilsulfóxido

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Dimetilformamida

    Teor não superior a 1 mg/kg

    2-Metil-1-propanol

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Acetato de etilo

    right accolade Teor não superior a 350 mg/kg, estremes ou misturados

    Propan-2-ol

    Propilenoglicol

    Metiletilcetona

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 474 SACARIDOGLICÉRIDOS



    Sinónimos

    Glicéridos de sacarose

    Definição

    Os sacaridoglicéridos são produzidos por reacção de sacarose com um óleo ou gordura de qualidade alimentar, obtendo-se essencialmente uma mistura de mono, di e triésteres de sacarose com ácidos gordos (incluindo ácido láurico), juntamente com mono, di e triglicéridos residuais do óleo ou gordura em questão. Os únicos solventes orgânicos que podem utilizar-se na sua preparação são o ciclo-hexano, a dimetilformamida, o acetato de etilo, o 2-metil-1-propanol e o propan-2-ol

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de ésteres de sacarose de ácidos gordos não inferior a 40 % e não superior a 60 %

    Descrição

    Massas sólidas moles, géis firmes ou produtos pulverulentos de cor branca ou esbranquiçada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de açúcares

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Solubilidade

    Insolúvel em água fria e solúvel em etanol

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 2 % (800 ± 25 °C)

    Açúcares livres

    Teor não superior a 5 %

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Metanol

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Dimetilformamida

    Teor não superior a 1 mg/kg

    2-Metil-1-propanol

    right accolade Teor não superior a 10 mg/kg, estremes ou misturados

    Ciclohexano

    Acetato de etilo

    right accolade Teor não superior a 350 mg/kg, estremes ou misturados

    Propan-2-ol

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 475 ÉSTERES DE POLIGLICEROL DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Ésteres de ácidos gordos de poliglicerol; ésteres de poliglicerina de ácidos gordos

    Definição

    Os ésteres de poliglicerol e de ácidos gordos são produzidos por esterificação de poliglicerol com óleos ou gorduras alimentares ou com ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. A parte poliglicerólica é constituída essencialmente por di, tri e tetraglicerol, não contendo mais de 10 % de poligliceróis de grau de polimerização igual ou superior ao do heptaglicerol.

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor total de ésteres de ácidos gordos não inferior a 90 %

    Descrição

    Líquidos oleosos a muito viscosos, de cor amarela clara a âmbar; sólidos plásticos ou moles, de cor ligeiramente acastanhada a uma tonalidade correspondente a bronzeado claro; e sólidos cerosos, duros, de cor ligeiramente acastanhada a castanha

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de poligliceróis

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Solubilidade

    O comportamento destes ésteres varia entre muito hidrófilo e muito lipófilo, se bem que, como classe, tendam a ser dispersíveis em água e solúveis em óleos e solventes orgânicos

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

    Outros ácidos, além de ácidos gordos

    Teor inferior a 1 %

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 6 %, expresso em ácido oleico

    Glicerol e poligliceróis totais

    Teor não inferior a 18 % e não superior a 60 %

    Glicerol e poligliceróis livres

    Teor não superior a 7 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 476 POLIRRICINOLEATO DE POLIGLICEROL



    Sinónimos

    Ésteres de glicerol de ácidos gordos condensados do óleo de rícino; ésteres de poliglicerol de ácidos gordos policondensados do óleo de rícino; ésteres de poliglicerol de ácido ricionoleico inter-esterificado; PTPR

    Definição

    Obtém-se polirricinoleato de poliglicerol pela esterificação de poliglicerol com ácidos gordos condensados do óleo de rícino

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Líquido bastante viscoso, transparente

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e etanol; solúvel em éter, hidrocarbonetos e hidrocarbonetos halogenados

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de poliglicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido ricinoleico

    Positivo

    Índice de refracção

    [n]D 65 1,4630-1,4665

    Pureza

    Poligliceróis

    A parte de poligliceróis deve ser constituída por um teor não inferior a 75 % de di, tri e tetragliceróis, devendo conter um teor não superior a 10 % de poligliceróis iguais ou superiores ao heptaglicerol

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 80 e não superior a 100

    Índice de acidez

    Não superior a 6

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 477 ÉSTERES DE PROPANO-1,2-DIOL DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    Ésteres de propilenoglicol de ácidos gordos

    Definição

    Trata-se de misturas de mono e diésteres de ácidos gordos de propano-1,2-diol presentes nos óleos e gorduras alimentares. A parte alcoólica é constituída exclusivamente por propano-1,2-diol, pelo seu dímero e por vestígios do seu trímero. Não estão presentes ácidos orgânicos além de ácidos gordos alimentares

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor total de ésteres de ácidos gordos não inferior a 85 %

    Descrição

    Líquidos límpidos ou flocos, esférulas ou produtos sólidos, cerosos, com um odor suave, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de propilenoglicol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

    Outros ácidos, além de ácidos gordos

    Teor inferior a 1 %

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 6 %, expresso em ácido oleico

    Propano-1,2-diol total

    Teor não inferior a 11 % e não superior a 31 %

    Propano-1,2-diol livre

    Teor não superior a 5 %

    Dímeros e trímeros de propilenoglicol

    Teor não superior a 0,5 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

    E 479b ÓLEO DE SOJA OXIDADO TERMICAMENTE EM INTERACÇÃO COM MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

    TOSOM

    Definição

    O óleo de soja oxidado termicamente em interacção como mono e diglicéridos de ácidos gordos consistem numa mistura complexa de ésteres de glicerol e ácidos gordos presentes em gorduras de qualidade alimentar, bem como ácidos gordos provenientes do óleo de soja oxidado termicamente. Produz-se por interacção e desodorização sob vácuo, a 130 °C, de 10 % de óleo de soja oxidado termicamente com 90 % de mono e diglicéridos de ácidos gordos alimentares. O óleo de soja é produzido exclusivamente a partir de estirpes de soja

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto com consistência cerosa ou sólida, de cor amarela pálida a castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água. Solúvel em óleos e gorduras a quente

    Pureza

    Intervalo de fusão

    55 — 65 °C

    Ácidos gordos livres

    Teor não superior a 1,5 %, expresso em ácido oleico

    Glicerol livre

    Teor não superior a 2 %

    Ácidos gordos totais

    83 — 90 %

    Glicerol total

    16 — 22 %

    Ésteres metílicos de ácidos gordos que não formam produtos de adição com ureia

    Teor não superior a 9 % dos ésteres metílicos totais de ácidos gordos

    Ácidos gordos insolúveis em éter de petróleo

    Teor não superior a 2 % de ácidos gordos totais

    Índice de peróxidos

    Não superior a 3

    Epóxidos

    Teor não superior a 0,03 % relativamente ao oxirano, expresso em oxigénio

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 481 ESTEAROÍL-2-LACTILATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Estearoíl-lactilato de sódio; estearoíl-lactato de sódio

    Definição

    Trata-se de uma mistura dos sais de sódio dos ácidos estearoíl-lactílicos e seus polímeros e de pequenas quantidades dos sais de sódio de outros ácidos aparentados, obtida por reacção de ácido esteárico com ácido láctico. Também podem estar presentes outros ácidos gordos alimentares, livres ou esterificados, provenientes do ácido esteárico utilizado

    Einecs

    246-929-7

    Denominação química

    2-Estearoíl-lactato de sódio

    Di(2-estearoíloxi)propionato de sódio

    Fórmula química

    C21H39O4Na; C19H35O4Na (componentes principais)

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto sólido quebradiço ou pulverulento, com um odor característico, de cor branca ou ligeiramente amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido láctico

    Positivo

    Solubilidade

    Insolúvel em água e solúvel em etanol

    Pureza

    Sódio

    Teor não inferior a 2,5 % e não superior a 5 %

    Índice de esterificação

    Não inferior a 90 e não superior a 190

    Índice de acidez

    Não inferior a 60 e não superior a 130

    Ácido láctico total

    Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 482 ESTEAROÍL-2-LACTILATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Estearoíl-lactato de cálcio

    Definição

    Trata-se de uma mistura dos sais de cálcio dos ácidos estearoíl-lactílicos e seus polímeros e de pequenas quantidades dos sais de cálcio de outros ácidos aparentados, obtida por reacção de ácido esteárico com ácido láctico. Também podem estar presentes outros ácidos gordos alimentares, livres ou esterificados, provenientes do ácido esteárico utilizado

    Einecs

    227-335-7

    Denominação química

    Di-2-estearoíl lactato de cálcio

    Di(-2-estearoíloxi)propionato de cálcio

    Fórmula química

    C42H78O8Ca; C38H70O8Ca, C40H74O8Ca (componentes principais)

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto sólido quebradiço ou pulverulento, com um odor característico, de cor branca ou ligeiramente amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido láctico

    Positivo

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água quente

    Pureza

    Cálcio

    Teor não inferior a 1 % e não superior a 5,2 %

    Índice de esterificação

    Não inferior a 125 e não superior a 190

    Ácido láctico total

    Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %

    Índice de acidez

    Não inferior a 50 e não superior a 130

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 483 TARTARATO DE ESTEARILO



    Sinónimos

    Tartarato de estearilpalmitilo

    Definição

    Trata-se do produto da esterificação de ácido tartárico com álcool estearílico comercial, que é essencialmente uma mistura dos álcoois estearílico e palmitílico. O tartarato de estearilo é constituído essencialmente pelo diéster, contendo ainda pequenas quantidades de monoésteres e de produtos de base não alterados

    Einecs

     

    Denominação química

    Tartarato de diesterarilo

    Tartarato de dipalmitilo

    Tartarato de estearilpalmitilo

    Fórmula química

    C40H78O6 (tartarato de diesterarilo)

    C36H70O6 (tartarato de dipalmitilo)

    C38H74O6 (tartarato de estearilpalmitilo)

    Massa molecular

    655 (tartarato de diesterarilo)

    599 (tartarato de dipalmitilo)

    627 (tartarato de estearilpalmitilo)

    Composição

    Teor total de ésteres não inferior a 90 %, o que corresponde a um índice de esterificação não inferior a 163 e não superior a 180

    Descrição

    Produto sólido untuoso (a 25 °C), de cor creme

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de tartaratos

    Positivo

    Intervalo de fusão

    Entre 67 °C e 77 °C. Após saponificação, o intervalo de fusão dos álcoois gordos saturados de cadeia longa passa a ser entre 49 °C e 55 °C

    Pureza

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 200 e não superior a 220

    Índice de acidez

    Não superior a 5,6

    Ácido tartárico total

    Teor não inferior a 18 % e não superior a 35 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Matérias insaponificáveis

    Teor não inferior a 77 % e não superior a 83 %

    Índice de iodo

    Não superior a 4 (método de Wijs)

    E 491 MONOESTEARATO DE SORBITANO



    Sinónimos

     

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido esteárico de qualidade alimentar

    Einecs

    215-664-9

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor da mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

    Descrição

    Esférulas ou flocos, ou produto sólido ceroso, duro, com um ligeiro odor característico, de cor creme clara a castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel, a temperaturas superiores ao respectivo ponto de fusão, em tolueno, dioxano, tetracloreto de carbono, éter, metanol, etanol e anilina; insolúvel em éter de petróleo e acetona; insolúvel em água fria mas dispersável em água quente; solúvel em óleo mineral e acetato de etilo a uma temperatura superior a 50 °C, com formação de uma solução turva

    Intervalo de congelação

    50 — 52 °C

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %

    Índice de acidez

    Não superior a 10

    Índice de saponificação

    Não inferior a 147 e não superior a 157

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 235 e não superior a 260

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 492 TRIESTEARATO DE SORBITANO



    Sinónimos

     

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido esteárico de qualidade alimentar

    Einecs

    247-891-4

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor da mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

    Descrição

    Esférulas, flocos ou produto sólido ceroso, com um ligeiro odor, de cor creme clara a castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em tolueno, éter, tetracloreto de carbono e acetato de etilo; dispersível em éter de petróleo, óleo mineral, óleos vegetais, acetona e dioxano; insolúvel em água, metanol e etanol

    Intervalo de congelação

    47 — 50 °C

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %

    Índice de acidez

    Não superior a 15

    Índice de saponificação

    Não inferior a 176 e não superior a 188

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 66 e não superior a 80

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 493 MONOLAURATO DE SORBITANO



    Sinónimos

     

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido láurico de qualidade alimentar

    Einecs

    215-663-3

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de uma mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

    Descrição

    Líquido oleoso e viscoso de cor âmbar, esférulas ou flocos, ou produto sólido ceroso, duro, com um ligeiro odor, de cor creme clara a castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Dispersível em água quente e fria

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %

    Índice de acidez

    Não superior a 7

    Índice de saponificação

    Não inferior a 155 e não superior a 170

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 330 e não superior a 358

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 494 MONO-OLEATO DE SORBITANO



    Sinónimos

     

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido oleico comercial de qualidade alimentar. O mono-oleato de 1,4-sorbitano constitui o principal componente. Os restantes componentes incluem o mono-oleato de isossorbida, o dioleato de sorbitano e o trioleato de sorbitano

    Einecs

    215-665-4

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de uma mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

    Descrição

    Líquido viscoso de cor âmbar, esférulas ou flocos, ou produto sólido ceroso, duro, com um ligeiro odor característico, de cor creme clara a castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel, a temperaturas superiores ao respectivo ponto de fusão, em etanol, éter, acetato de etilo, anilina, tolueno, dioxano, éter de petróleo e tetracloreto de carbono. Insolúvel em água fria, mas dispersível em água quente

    Índice de iodo

    O resíduo de ácido oleico, obtido por saponificação do mono-oleato de sorbitano, apresenta um índice de iodo não inferior a 80 e não superior a 100

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %

    Índice de acidez

    Não superior a 8

    Índice de saponificação

    Não inferior a 145 e não superior a 160

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 193 e não superior a 210

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 495 MONOPALMITATO DE SORBITANO



    Sinónimos

    Palmitato de sorbitano

    Definição

    Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido palmítico de qualidade alimentar

    Einecs

    247-568-8

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de uma mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

    Descrição

    Esférulas ou flocos, ou produto sólido ceroso, duro, com um ligeiro odor característico, de cor creme clara a castanha clara

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel, a temperaturas superiores ao respectivo ponto de fusão, em etanol, metanol, éter, acetato de etilo, anilina, tolueno, dioxano, éter de petróleo e tetracloreto de carbono. Insolúvel em água fria mas dispersível em água quente

    Intervalo de congelação

    45 — 47 °C

    Espectro de absorção no infravermelho

    Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,5 %

    Índice de acidez

    Não superior a 7,5

    Índice de saponificação

    Não inferior a 140 e não superior a 150

    Índice de hidroxilo

    Não inferior a 270 e não superior a 305

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M5

    E 499 ESTERÓIS VEGETAIS RICOS EM ESTIGMASTEROL



    Sinónimos

     

    Definição

    Os esteróis vegetais ricos em estigmasterol são obtidos a partir de soja e consistem numa mistura simples definida quimicamente que contém, no mínimo 95 % de esteróis vegetais (estigmasterol, beta-sitosterol, campesterol e brassicasterol), em que o estigmasterol representa no mínimo 85 % dos esteróis vegetais ricos em estigmasterol.

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Estigmasterol

    (3S,8S,9S,10R,13R,14S,17R)-17-(5-etil-6-metil-hept-3-en-2-il)-10,13-dimetil-2,3,4,7,8,9,11,12,14,15,16,17-dodeca-hidro-1H-ciclopenta[a]fenantren-3-ol

    Beta-sitosterol

    (3S,8S,9S,10R,13R,14S,17R)-17-[(2S,5S)-5-etil-6-metil-heptan-2-il]-10,13-dimetil-2,3,4,7,8,9,11,12,14,15,16,17-dodeca-hidro-1H-ciclopenta[a]fenantren-3-ol

    Campesterol

    (3S,8S,9S,10R,13R,14S,17R)-17-(5,6-dimetil-heptan-2-il)-10,13-dimetil-2,3,4,7,8,9,11,12,14,15,16,17-dodeca-hidro-1H-ciclopenta[a]fenantren-3-ol

    Brassicasterol

    (3S,8S,9S,10R,13R,14S,17R)-17-[(E,2R,5R)-5,6-dimetil-hept-3-en-2-il]-10,13-dimetil-2,3,4,7,8,9,11,12,14,15,16,17-dodeca-hidro-1H-ciclopenta[a]fenantren-3-ol

    Fórmula química

     

    Estigmasterol

    C29H48O

    Beta-sitosterol

    C29H50O

    Campesterol

    C28H48O

    Brassicasterol

    C28H46O

    Massa molecular

     

    Estigmasterol

    412,6 g/mol

    Beta-sitosterol

    414,7 g/mol

    Campesterol

    400,6 g/mol

    Brassicasterol

    398,6 g/mol

    Composição (produtos contendo apenas esteróis e estanóis livres)

    Teor não inferior a 95 % do total de esteróis/estanóis livres numa base anidra

    Descrição

    Pós, comprimidos ou pastilhas fluidos de cor branca ou esbranquiçada; líquidos incolores a amarelo pálido

    Identificação

     

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água. Os fitoesteróis e os fitoestanóis são solúveis em acetona e em acetato de etilo.

    Teor de estigmasterol

    Não inferior a 85 % (m/m)

    Outros esteróis/estanóis vegetais: sós ou em combinação, incluindo brassicasterol, campestanol, campesterol, delta-7-campesterol, colesterol, clerosterol, sitostanol e beta-sitosterol

    Não superior a 15 % (m/m)

    Pureza

     

    Cinzas totais

    Não superior a 0,1 %

    Solventes residuais

    Etanol: teor não superior a 5 000 mg/kg

    Metanol: teor não superior a 50 mg/kg

    Água

    Teor não superior a 4 % (método de Karl Fischer)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

     

    Contagem total em placa

    Não superior a 1 000 UFC/g

    Leveduras

    Não superior a 100 UFC/g

    Bolores

    Não superior a 100 UFC/g

    Escherichia coli

    Teor não superior a 10 UFC/g

    Salmonella spp.

    Teor não detetável em 25 g

    ▼B

    E 500 (i) CARBONATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Soda comercial

    Definição

    Einecs

    207-838-8

    Denominação química

    Carbonato de sódio

    Fórmula química

    Na2CO3 · nH2O (n = 0, 1 ou 10)

    Massa molecular

    106,00 (forma anidra)

    Composição

    Teor de Na2CO3 não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais incolores ou produto pulverulento cristalino ou granular, de cor branca

    A forma anidra é higroscópica e a forma deca-hidratada é eflorescente

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2 % (forma anidra), 15 % (forma mono-hidratada) ou 55-65 % (forma deca-hidratada), após secagem até massa constante iniciada à temperatura de 70 °C, aumentada gradualmente até 300 °C

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 500 (ii) HIDROGENOCARBONATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Bicarbonato de sódio; carbonato ácido de sódio; bicarbonato de soda

    Definição

    Einecs

    205-633-8

    Denominação química

    Hidrogenocarbonato de sódio

    Fórmula química

    NaHCO3

    Massa molecular

    84,01

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Massas cristalinas ou produto pulverulento cristalino, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    pH

    Entre 8,0 e 8,6 (solução a 1 %)

    Solubilidade

    Solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,25 % (com sílica-gel, durante 4 horas)

    Sais de amónio

    Após aquecimento, não deve detectar-se odor a amoníaco

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 500 (iii) SESQUICARBONATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    208-580-9

    Denominação química

    Mono-hidrogenodicarbonato de sódio

    Fórmula química

    Na2CO3 · NaHCO3 · 2H2O

    Massa molecular

    226,03

    Composição

    Teor de NaHCO3 não inferior a 35,0 % e não superior a 38,6 % e de Na2CO3 não inferior a 46,4 % e não superior a 50,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, em cristais ou em flocos, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água

    Pureza

    Cloreto de sódio

    Teor não superior a 0,5 %

    Ferro

    Teor não superior a 20 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 501 (i) CARBONATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    209-529-3

    Denominação química

    Carbonato de potássio

    Fórmula química

    K2CO3 · nH2O (n = 0 ou 1,5)

    Massa molecular

    138,21 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento muito deliquescente, de cor branca

    A forma hidratada ocorre na forma de pequenos cristais ou grânulos translúcidos, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 5 % (forma anidra) ou 18 % (forma hidratada) (180 °C durante 4 horas)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 501 (ii) HIDROGENOCARBONATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Bicarbonato de potássio; carbonato ácido de potássio

    Definição

    Einecs

    206-059-0

    Denominação química

    Hidrogenocarbonato de potássio

    Fórmula química

    KHCO3

    Massa molecular

    100,11

    Composição

    Teor de KHCO3 não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais incolores ou produto pulverulento ou grânulos de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol.

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,25 % (com sílica-gel, durante 4 horas)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 503 (i) CARBONATO DE AMÓNIO



    Sinónimos

     

    Definição

    O carbonato de amónio consiste numa mistura de carbamato de amónio, carbonato de amónio e hidrogenocarbonato de amónio em proporções diversas

    Einecs

    233-786-0

    Denominação química

    Carbonato de amónio

    Fórmula química

    CH6N2O2, CH8N2O3 e CH5NO3

    Massa molecular

    Carbamato de amónio: 78,06; carbonato de amónio: 98,73; hidrogenocarbonato de amónio: 79,06

    Composição

    Teor de NH3 não inferior a 30,0 % e não superior a 34,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca ou massas ou cristais de cor branca ou translúcidos. O produto torna-se opaco por exposição ao ar, convertendo-se, por fim, em fragmentos porosos ou num produto pulverulento (constituído por bicarbonato de amónio), de cor branca, devido à eliminação de amoníaco e dióxido de carbono

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de amónio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    pH

    Cerca de 8,6 (solução a 5 %)

    Solubilidade

    Solúvel em água

    Pureza

    Matérias não voláteis

    Teor não superior a 500 mg/kg

    Cloreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Sulfato

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 503 (ii) HIDROGENOCARBONATO DE AMÓNIO



    Sinónimos

    Bicarbonato de amónio

    Definição

    Einecs

    213-911-5

    Denominação química

    Hidrogenocarbonato de amónio

    Fórmula química

    CH5NO3

    Massa molecular

    79,06

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de amónio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    pH

    Cerca de 8,0 (solução a 5 %)

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Matérias não voláteis

    Teor não superior a 500 mg/kg

    Cloreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Sulfato

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 504 (i) CARBONATO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

    Hidromagnesite

    Definição

    O carbonato de magnésio é um carbonato de magnésio básico hidratado, ou carbonato de magnésio mono-hidratado, ou uma mistura dos dois

    Einecs

    208-915-9

    Denominação química

    Carbonato de magnésio

    Fórmula química

    MgCO3 · nH2O

    Composição

    Teor de Mg não inferior a 24 % e não superior a 26,4 %

    Descrição

    Massas inodoras, leves, friáveis, de cor branca ou produto pulverulento, grosseiro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água e em etanol

    Pureza

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 0,05 %

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 1,0 %

    Cálcio

    Teor não superior a 0,4 %

    Arsénio

    Teor não superior a 4 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 504 (ii) HIDROXICARBONATO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

    Hidrogenocarbonato de magnésio, subcarbonato de magnésio (leve ou pesado); carbonato de magnésio básico hidratado; carbonato de magnésio hidróxido

    Definição

    Einecs

    235-192-7

    Denominação química

    Hidroxicarbonato de magnésio hidratado

    Fórmula química

    4MgCO3Mg(OH)2 · 5H2O

    Massa molecular

    485

    Composição

    Teor de Mg não inferior a 40,0 % e não superior a 45,0 %, expresso em MgO

    Descrição

    Massa friável e leve, de cor branca, ou produto pulverulento grosseiro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de carbonatos

    Positivo

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água e insolúvel em etanol.

    Pureza

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 0,05 %

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 1,0 %

    Cálcio

    Teor não superior a 1,0 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 507 ÁCIDO CLORÍDRICO



    Sinónimos

    Cloreto de hidrogénio; ácido muriático

    Definição

    Einecs

    231-595-7

    Denominação química

    Hydrochloric acid

    Fórmula química

    HCl

    Massa molecular

    36,46

    Composição

    O ácido clorídrico encontra-se comercialmente disponível em diversas concentrações. O ácido clorídrico concentrado possui um teor de HCl não inferior a 35,0 %.

    Descrição

    Líquido corrosivo límpido, incolor ou de cor ligeiramente amarelada, com odor acre

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cloreto

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água e em etanol

    Pureza

    Compostos orgânicos totais

    Compostos orgânicos totais isentos de flúor: teor não superior a 5 mg/kg

    Benzeno: teor não superior a 0,05 mg/kg

    Compostos fluorados totais: teor não superior a 25 mg/kg

    Matérias não voláteis

    Teor não superior a 0,5 %

    Substâncias redutoras

    Teor não superior a 70 mg/kg (expresso em SO2)

    Matérias oxidantes

    Teor não superior a 30 mg/kg (expresso em Cl2)

    Sulfato

    Teor não superior a 0,5 %

    Ferro

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 508 CLORETO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Silvina; silvite

    Definição

    Einecs

    231-211-8

    Denominação química

    Cloreto de potássio

    Fórmula química

    KCl

    Massa molecular

    74,56

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, numa base seca

    Descrição

    Cristais incolores, de forma alongada, prismática ou cúbica, ou produto granular de cor branca, inodoros

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cloreto

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1 % (105 °C, durante 2 horas)

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Negativo

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 509 CLORETO DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    233-140-8

    Denominação química

    Cloreto de cálcio

    Fórmula química

    CaCl2 · nH2O (n = 0,2 ou 6)

    Massa molecular

    110,99 (forma anidra); 147,02 (forma di-hidratada); 219,08 (forma hexa-hidratada)

    Composição

    Teor não inferior a 93,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento higroscópico, inodoro, ou cristais deliquescentes, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cloreto

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água e em etanol

    Pureza

    Sais de magnésio e de metais alcalinos

    Teor não superior a 5 %, numa base seca, expresso em sulfatos

    Fluoreto

    Teor não superior a 40 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 511 CLORETO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    232-094-6

    Denominação química

    Cloreto de magnésio

    Fórmula química

    MgCl2 · 6H2O

    Massa molecular

    203,30

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Flocos ou cristais incolores e inodoros, muito deliquescentes

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cloreto

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e em etanol

    Pureza

    Azoto amoniacal

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 512 CLORETO ESTANOSO



    Sinónimos

    Cloreto de estanho; dicloreto de estanho

    Definição

    Einecs

    231-868-0

    Denominação química

    Cloreto estanoso di-hidratado

    Fórmula química

    SnCl2 · 2H2O

    Massa molecular

    225,63

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 %

    Descrição

    Cristais incolores ou de cor branca

    Pode apresentar um ligeiro odor a ácido clorídrico

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de estanho (II)

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cloreto

    Positivo

    Solubilidade

    Água: solúvel numa massa de água inferior à sua; todavia, na presença de água em excesso, forma um sal básico insolúvel

    Etanol: solúvel

    Pureza

    Sulfato

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 513 ÁCIDO SULFÚRICO



    Sinónimos

    Óleo de vitríolo; sulfato de di-hidrogénio

    Definição

    Einecs

    231-639-5

    Denominação química

    Ácido sulfúrico

    Fórmula química

    H2SO4

    Massa molecular

    98,07

    Composição

    O ácido sulfúrico encontra-se disponível comercialmente em diversas concentrações. A forma concentrada contém um teor de H2SO4 não inferior a 96,0%

    Descrição

    Líquido oleoso, límpido, incolor ou de cor ligeiramente acastanhada, muito corrosivo

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    Solubilidade

    Miscível com água (processo altamente exotérmico) e com etanol

    Pureza

    Cinzas

    Não superior a 0,02 %

    Matérias redutoras

    Teor não superior a 40 mg/kg (expresso em SO2)

    Nitrato

    Teor não superior a 10 mg/kg, numa base de H2SO4

    Cloreto

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Ferro

    Teor não superior a 20 mg/kg

    Selénio

    Teor não superior a 20 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 514 (i) SULFATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sulfato de sódio

    Fórmula química

    Na2SO4 · nH2O (n = 0 ou 10)

    Massa molecular

    142,04 (forma anidra)

    322,04 (forma deca-hidratada)

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais incolores ou produto pulverulento, cristalino, fino, de cor branca

    A forma deca-hidratada é eflorescente

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    pH

    Reacção neutra ou ligeiramente alcalina com papel indicador (solução a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1,0 % (forma anidra) ou 57 % (forma deca-hidratada), a 130 °C

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 514 (ii) HIDROGENOSSULFATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Sulfato ácido de sódio; bissulfato de sódio

    Definição

    Denominação química

    Hidrogenossulfato de sódio

    Fórmula química

    NaHSO4

    Massa molecular

    120,06

    Composição

    Teor não inferior a 95,2 %

    Descrição

    Cristais ou grânulos inodoros, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    pH

    Origina soluções fortemente ácidas

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,8 %

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,05 %

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 515 (i) SULFATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sulfato de potássio

    Fórmula química

    K2SO4

    Massa molecular

    174,25

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    pH

    Entre 5,5 e 8,5 (solução a 5 %)

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 515 (ii) HIDROGENOSSULFATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Bissulfato de potássio; sulfato ácido de potássio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Hidrogenossulfato de potássio

    Fórmula química

    KHSO4

    Massa molecular

    136,17

    Composição

    Teor não inferior a 99 %

    Descrição

    Cristais, pedaços ou grânulos deliquescentes, de cor branca

    Identificação

    Ponto de fusão

    197 °C

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 516 SULFATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Gesso; selenite; anidrite

    Definição

    Einecs

    231-900-3

    Denominação química

    Sulfato de cálcio

    Fórmula química

    CaSO4 · nH2O (n = 0 ou 2)

    Massa molecular

    136,14 (forma anidra); 172,18 (forma di-hidratada)

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento fino, inodoro, de cor branca a branca amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra: não superior a 1,5 % (250 °C até massa constante)

    Forma di-hidratada: não superior a 23 % (250 °C até massa constante)

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 517 SULFATO DE AMÓNIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-984-1

    Denominação química

    Sulfato de amónio

    Fórmula química

    (NH4)2SO4

    Massa molecular

    132,14

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 100,5 %

    Descrição

    Produto pulverulento, lâminas brilhantes ou fragmentos cristalinos, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de amónio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 0,25 %

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 3 mg/kg

    E 520 SULFATO DE ALUMÍNIO



    Sinónimos

    Alúmen

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Sulfato de alumínio

    Fórmula química

    Al2(SO4)3

    Massa molecular

    342,13

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %, numa base incinerada

    Descrição

    Produto pulverulento, lâminas brilhantes ou fragmentos cristalinos, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de alumínio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    pH

    2,9 ou superior (solução a 5 %)

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 5 % (500 °C, durante 3 horas)

    Metais alcalinos e alcalino-terrosos

    Teor não superior a 0,4 %

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 521 SULFATO DE ALUMÍNIO E SÓDIO



    Sinónimos

    Alúmen de soda; alúmen de sódio

    Definição

    Einecs

    233-277-3

    Denominação química

    Sulfato de alumínio e sódio

    Fórmula química

    AlNa(SO4)2 · nH2O (n = 0 ou 12)

    Massa molecular

    242,09 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 96,5 % (forma anidra) ou 99,5% (forma dodeca-hidratada), numa base anidra

    Descrição

    Cristais transparentes ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de alumínio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    Solubilidade

    A forma dodeca-hidratada é muito solúvel em água. A forma anidra é ligeiramente solúvel em água. Ambas as formas são insolúveis em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra: não superior a 10,0 % (220 °C, durante 16 horas)

    Forma dodeca-hidratada: não superior a 47,2 % (50 °C – 55 °C, durante 1 hora, e, em seguida, 200 °C, durante 16 horas)

    Sais de amónio

    Após aquecimento, não deve detectar-se odor a amoníaco

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 522 SULFATO DE ALUMÍNIO E POTÁSSIO



    Sinónimos

    Alúmen de potássio; alúmen de potassa

    Definição

    Einecs

    233-141-3

    Denominação química

    Sulfato de alumínio e potássio dodeca-hidratado

    Fórmula química

    AlK(SO4)2 · 12 H2O

    Massa molecular

    474,38

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %

    Descrição

    Cristais transparentes, de grandes dimensões, ou produto pulverulento, cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de alumínio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    pH

    Entre 3,0 e 4,0 (solução a 10 %)

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

    Pureza

    Sais de amónio

    Após aquecimento, não deve detectar-se odor a amoníaco

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 523 SULFATO DE ALUMÍNIO E AMÓNIO



    Sinónimos

    Alúmen de amónio

    Definição

    Einecs

    232-055-3

    Denominação química

    Sulfato de alumínio e amónio

    Fórmula química

    AlNH4(SO4)2 · 12 H2O

    Massa molecular

    453,32

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %

    Descrição

    Cristais incolores, de grandes dimensões, ou produto pulverulento de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de alumínio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de amónio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sulfato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e solúvel em etanol

    Pureza

    Metais alcalinos e alcalino-terrosos

    Teor não superior a 0,5 %

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Fluoreto

    Teor não superior a 30 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 524 HIDRÓXIDO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Soda cáustica; lixívia de soda

    Definição

    Einecs

    215-185-5

    Denominação química

    Hidróxido de sódio

    Fórmula química

    NaOH

    Massa molecular

    40,0

    Composição

    Teor das formas sólidas. não inferior a 98,0 % de substâncias alcalinas totais (expressas em NaOH). Teor das soluções: em função do anterior, com base na percentagem declarada ou rotulada de NaOH

    Descrição

    Massas fundidas, lascas, flocos, pérolas ou outras formas, de cor branca ou esbranquiçada. As soluções são límpidas ou ligeiramente túrbidas, incolores ou ligeiramente coradas, fortemente cáusticas e higroscópicas e, quando expostas ao ar, absorvem dióxido de carbono, originando carbonato de sódio

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    Fortemente alcalina (solução a 1 %)

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e muito solúvel em etanol

    Pureza

    Matérias orgânicas e insolúveis em água

    Uma solução a 5 % é totalmente límpida e incolor a ligeiramente corada

    Carbonato

    Teor não superior a 0,5 %/kg (expresso em Na2CO3)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 0,5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 525 HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Potassa cáustica

    Definição

    Einecs

    215-181-3

    Denominação química

    Hidróxido de potássio

    Fórmula química

    KOH

    Massa molecular

    56,11

    Composição

    Teor de álcalis não inferior a 85,0 %, expresso em KOH

    Descrição

    Massas fundidas, lascas, flocos, pérolas ou outras formas, de cor branca ou esbranquiçada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    pH

    Fortemente alcalino (solução a 1 %)

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e muito solúvel em etanol.

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Uma solução a 5 % é totalmente límpida e incolor

    Carbonato

    Teor não superior a 3,5 % (expresso em K2CO3)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 526 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Cal apagada; cal hidratada

    Definição

    Einecs

    215-137-3

    Denominação química

    Hidróxido de cálcio

    Fórmula química

    Ca(OH)2

    Massa molecular

    74,09

    Composição

    Teor não inferior a 92,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de substâncias alcalinas

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água. Insolúvel em etanol. Solúvel em glicerol

    Pureza

    Cinzas insolúveis em ácido

    Não superior a 1,0 %

    Sais de magnésio e de metais alcalinos

    Teor não superior a 2,7 %

    Bário

    Teor não superior a 300 mg/kg

    Fluoreto

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    527 HIDRÓXIDO DE AMÓNIO



    Sinónimos

    Amónia; solução forte de amónia

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Hidróxido de amónio

    Fórmula química

    NH4OH

    Massa molecular

    35,05

    Composição

    Teor de NH3 não inferior a 27 %

    Descrição

    Solução límpida e incolor com um odor extremamente acre característico

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de amoníaco

    Positivo

    Pureza

    Matérias não voláteis

    Teor não superior a 0,02 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 528 HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Hidróxido de magnésio

    Fórmula química

    Mg(OH)2

    Massa molecular

    58,32

    Composição

    Teor não inferior a 95,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento grosseiro, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de álcalis

    Positivo

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água e em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (105 °C, durante 2 horas)

    Perda por incineração

    Não superior a 33 % (800 °C até massa constante)

    Óxido de cálcio

    Teor não superior a 1,5 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 529 ÓXIDO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Cal viva

    Definição

    Einecs

    215-138-9

    Denominação química

    Óxido de cálcio

    Fórmula química

    CaO

    Massa molecular

    56,08

    Composição

    Teor não inferior a 95,0 %, numa base incinerada

    Descrição

    Massas de grânulos duros, inodoros, de cor branca ou acinzentada, ou produto pulverulento de cor branca a acinzentada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de álcalis

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Reacção com água

    A mistura da substância com água é exotérmica

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água. Insolúvel em etanol. Solúvel em glicerol

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 10,0 % (800 °C até massa constante)

    Matérias insolúveis em ácido

    Teor não superior a 1,0 %

    Bário

    Teor não superior a 300 mg/kg

    Sais de magnésio e de metais alcalinos

    Teor não superior a 3,6 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 530 ÓXIDO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    215-171-9

    Denominação química

    Óxido de magnésio

    Fórmula química

    MgO

    Massa molecular

    40,31

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 %, numa base incinerada

    Descrição

    Produto pulverulento, bastante grosseiro, de cor branca (óxido de magnésio leve) ou produto pulverulento relativamente denso, de cor branca (óxido de magnésio pesado). 5 g de óxido de magnésio leve ocupam um volume de, pelo menos, 33 ml, enquanto 5 g de óxido de magnésio pesado ocupam um volume superior a 20 ml.

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de álcalis

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Solubilidade

    Praticamente insolúvel em água e insolúvel em etanol.

    Pureza

    Perda por incineração

    Não superior a 5,0 % (800 °C até massa constante)

    Óxido de cálcio

    Teor não superior a 1,5 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    ▼M20

    E 534 TARTARATO DE FERRO



    Sinónimos

    Meso-tartarato de ferro; produto da complexação de tartarato de sódio e cloreto de ferro (III)

    Definição

    O tartarato de ferro é produzido por isomerização de L-tartarato numa mistura em equilíbrio de D-, L- e meso-tartarato seguida da adição de cloreto de ferro (III).

    Número CAS

    1280193-05-9

    Denominação química

    Produto da complexação de ferro (III) de ácidos D(+)-, L(-)- e meso-2,3-di-hidroxibutanodióicos

    Fórmula química

    Fe(OH)2 C4H4O6Na

    Massa molecular

    261,93

    Composição

    Meso-tartarato

    > 28 %, expresso como o anião em base seca

    D(-)- e L(+)-tartarato

    > 10 %, expresso como o anião em base seca

    Ferro (III)

    > 8 %, expresso como o anião em base seca

    Descrição

    Solução aquosa de cor verde escura, normalmente com cerca de 35 % em peso dos produtos da complexação

    Identificação

    Altamente solúvel em água

     

    Ensaio positivo nas pesquisas de tartarato e de ferro

     

    pH de uma solução aquosa a 35 % de produtos de complexação entre 3,5 e 3,9

    Pureza

    Cloreto

    Teor não superior a 25 %

    Sódio

    Teor não superior a 23 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Oxalato

    Teor não superior a 1,5 %, expresso em oxalatos numa base seca

    ▼B

    E 535 FERROCIANETO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Prussianato amarelo de soda; hexacianoferrato de sódio

    Definição

    Einecs

    237-081-9

    Denominação química

    Ferrocianeto de sódio

    Fórmula química

    Na4Fe(CN)6 · 10 H2O

    Massa molecular

    484,1

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor amarela

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ferrocianeto

    Positivo

    Pureza

    Humidade livre

    Teor não superior a 1,0 %

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,03 %

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Sulfato

    Teor não superior a 0,1 %

    Cianeto livre

    Teor não detectável

    Ferricianeto

    Teor não detectável

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    E 536 FERROCIANETO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Prussianato amarelo de potassa; hexacianoferrato de potássio

    Definição

    Einecs

    237-722-2

    Denominação química

    Ferrocianeto de potássio

    Fórmula química

    K4Fe(CN)6 · 3 H2O

    Massa molecular

    422,4

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Cristais de cor amarela-limão

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ferrocianeto

    Positivo

    Pureza

    Humidade livre

    Teor não superior a 1,0 %

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,03 %

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Sulfato

    Teor não superior a 0,1 %

    Cianeto livre

    Teor não detectável

    Ferricianeto

    Teor não detectável

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    E 538 FERROCIANETO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Prussianato amarelo de cal; hexacianoferrato de cálcio

    Definição

    Einecs

    215-476-7

    Denominação química

    Ferrocianeto de cálcio

    Fórmula química

    Ca2Fe(CN)6 · 12H2O

    Massa molecular

    508,3

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor amarela

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ferrocianeto

    Positivo

    Pureza

    Humidade livre

    Teor não superior a 1,0 %

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,03 %

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Sulfato

    Teor não superior a 0,1 %

    Cianeto livre

    Teor não detectável

    Ferricianeto

    Teor não detectável

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    E 541 FOSFATO ÁCIDO DE ALUMÍNIO E SÓDIO



    Sinónimos

    SALP

    Definição

    Einecs

    232-090-4

    Denominação química

    Tetradeca-hidrogeno-octafosfato sódico de trialumínio tetra-hidratado (A); pentadeca-hidrogeno-octafosfato trissódico de dialumínio (B)

    Fórmula química

    NaAl3H14(PO4)8 · 4H2O (A)

    Na3Al2H15(PO4)8 (B)

    Massa molecular

    949,88 (A)

    897,82 (B)

    Composição

    Teor de ambas as formas não inferior a 95,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento inodoro de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de alumínio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato

    Positivo

    pH

    Reacção ácida com papel indicador

    Solubilidade

    Insolúvel em água e solúvel em ácido clorídrico

    Pureza

    Perda por incineração

    19,5 % - 21,0 % (A) (750 °C - 800 °C, durante 2 horas)

    15 % - 16 % (B) (750 °C - 800 °C, durante 2 horas)

    Fluoreto

    Teor não superior a 25 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 4 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 551 DIÓXIDO DE SILÍCIO



    Sinónimos

    Sílica

    Definição

    O dióxido de silício é uma substância amorfa, produzida sinteticamente por hidrólise em fase de vapor (sílica pirogenada) ou por um processo húmido (sílica de precipitação, sílica-gel ou sílica hidratada). Obtém-se sílica pirogenada essencialmente na forma anidra, enquanto que os produtos dos processos em fase húmida são hidratados ou contêm água absorvida à superfície

    Einecs

    231-545-4

    Denominação química

    Dióxido de silício

    Fórmula química

    (SiO2)n

    Massa molecular

    60,08 (SiO2)

    Composição

    Após incineração: teor não inferior a 99,0% (sílica pirogenada) ou 94,0% (formas hidratadas)

    Descrição

    Produto pulverulento ou em grânulos, com excrescências de aparência capilar, de cor branca. Higroscópico

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sílica

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Sílica pirogenada: não superior a 2,5 % (105 °C durante 2 horas)

    Sílica de precipitação ou sílica-gel: não superior a 8,0 % (105 °C durante 2 horas)

    Sílica hidratada: não superior a 70 % (105 °C durante 2 horas)

    Perda por incineração

    Sílica pirogenada: não superior a 2,5 % (1 000 °C)

    Formas hidratadas: não superior a 8,5 % (1 000 °C)

    Sais ionizáveis solúveis

    Teor não superior a 5,0 % (expresso em Na2SO4)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 552 SILICATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    O silicato de cálcio é um silicato hidratado ou anidro constituído por CaO e SiO2 em proporções variáveis. O produto deve estar isento de amianto

    Einecs

    215-710-8

    Denominação química

    Silicato de cálcio

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor numa base anidra:

    — não inferior a 50 % e não superior a 95 %, expresso em SiO2

    — não inferior a 3 % e não superior a 35 %, expresso em CaO

    Descrição

    Produto pulverulento fluido, de cor branca a esbranquiçada, que permanece na mesma forma após a absorção de quantidades relativamente elevadas de água ou outros líquidos

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de silicato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Formação de gel

    Forma um gel por adição de sais minerais

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 10 % (105 °C, durante 2 horas)

    Perda por incineração

    Não inferior a 5 % e não superior a 14 % (1 000 °C até massa constante)

    Sódio

    Teor não superior a 3 %

    Fluoreto

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 553a (i) SILICATO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    O silicato de magnésio é um composto sintético cuja relação molar entre o óxido de magnésio e o dióxido de silício é da ordem de 2:5

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de MgO não inferior a 15 % e de SiO2 não inferior a 67 %, numa base incinerada

    Descrição

    Produto pulverulento bastante fino, isento de aglomerados, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de silicato

    Positivo

    pH

    Entre 7,0 e 10,8 (numa suspensão espessa de 10 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (105 °C, durante 2 horas)

    Perda por incineração

    Não superior a 15 % após secagem (1 000 °C, durante 20 minutos)

    Sais hidrossolúveis

    Teor não superior a 3 %

    Álcalis livres

    Teor não superior a 1 %, expresso em NaOH

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 553a (ii) TRISSILICATO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    239-076-7

    Denominação química

    Trissilicato de magnésio

    Fórmula química

    Mg2Si3O8 · nH2O (composição aproximada)

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de MgO não inferior a 29,0 % e teor de SiO2 não inferior a 65 %, numa base incinerada

    Descrição

    Produto pulverulento fino, isento de aglomerados, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de silicato

    Positivo

    pH

    Entre 6,3 e 9,5 (numa suspensão espessa de 5 %)

    Pureza

    Perda por incineração

    Não inferior a 17 % e não superior a 34 % (1 000 °C)

    Sais hidrossolúveis

    Teor não superior a 2 %

    Álcalis livres

    Teor não superior a 1 %, expresso em NaOH

    Fluoreto

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 553b TALCO



    Sinónimos

    Silicato básico de magnésio

    Definição

    Forma de silicato de magnésio hidratado de ocorrência natural contendo quantidades variáveis de minerais associados tais como o alfa-quartzo, a calcite, a clorite, a dolomite, a magnesite e a flogopite. O produto deve estar isento de amianto

    Einecs

    238-877-9

    Denominação química

    Hidroximetassilicato de magnésio

    Fórmula química

    Mg3(Si4O10)(OH)2

    Massa molecular

    379,22

    Composição

     

    Descrição

    Produto pulverulento leve, homogéneo, de cor branca ou esbranquiçada, gorduroso ao tacto

    Identificação

    Espectro de absorção no infravermelho

    Picos característicos a 3 677 , 1 018 e 669 cm– 1

    Difracção de raios X

    Picos a 9,34/4,66/3,12 Å

    Solubilidade

    Insolúvel em água e etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 1 hora)

    Matérias solúveis em ácido

    Teor não superior a 6 %

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 0,2 %

    Ferro solúvel em ácido

    Teor não detectável

    Arsénio

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 554 SILICATO DE ALUMÍNIO E SÓDIO



    Sinónimos

    Silicoaluminato de sódio; aluminossilicato de sódio; silicato de sódio e alumínio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Silicato de alumínio e sódio

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor numa base anidra:

    — não inferior a 66,0 % e não superior a 88,0 %, expresso em SiO2

    — não inferior a 5,0 % e não superior a 15,0 %, expresso em Al2O3

    Descrição

    Produto pulverulento ou em esférulas, amorfo, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de alumínio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de silicato

    Positivo

    pH

    Entre 6,5 e 11,5 (numa suspensão espessa de 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 8,0 % (105 °C, durante 2 horas)

    Perda por incineração

    Não inferior a 5,0 % e não superior a 11,0 %, numa base anidra (1 000 °C, até massa constante)

    Sódio

    Teor não inferior a 5 % e não superior a 8,5 % (expresso em Na2O), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 555 SILICATO DE ALUMÍNIO E POTÁSSIO



    Sinónimos

    Mica

    Definição

    A mica natural consiste essencialmente em silicato de alumínio e potássio (moscovite)

    Einecs

    310-127-6

    Denominação química

    Silicato de alumínio e potássio

    Fórmula química

    KAl2[AlSi3O10](OH)2

    Massa molecular

    398

    Composição

    Teor não inferior a 98 %

    Descrição

    Produto pulverulento ou em lâminas, cristalino, de cor branca a cinzenta clara

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água, ácidos e bases diluídos e em solventes orgânicos

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 2 horas)

    Antimónio

    Teor não superior a 20 mg/kg

    Zinco

    Teor não superior a 25 mg/kg

    Bário

    Teor não superior a 25 mg/kg

    Crómio

    Teor não superior a 100 mg/kg

    Cobre

    Teor não superior a 25 mg/kg

    Níquel

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    ▼M3

    E 556 SILICATO DE ALUMÍNIO E CÁLCIO ( 1 )

    ▼B



    Sinónimos

    Aluminossilicato de cálcio; silicoaluminato de cálcio; silicato de cálcio e alumínio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Silicato de alumínio e cálcio

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor numa base anidra:

    — não inferior a 44,0 % e não superior a 50,0 %, expresso em SiO2

    — não inferior a 3,0 % e não superior a 5,0 %, expresso em Al2O3

    — não inferior a 32,0 % e não superior a 38,0 %, expresso em CaO

    Descrição

    Produto pulverulento fino, fluido e de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de alumínio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de silicato

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 10,0 % (105 °C, durante 2 horas)

    Perda por incineração

    Não inferior a 14,0 % e não superior a 18,0 %, numa base anidra (1 000 °C até massa constante)

    Fluoreto

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M3

    E 559 SILICATO DE ALUMÍNIO (CAULINO) ( 2 )

    ▼B



    Sinónimos

    Caulino, leve ou pesado

    Definição

    O silicato básico de alumínio (caulino) é uma argila plástica purificada, de cor branca, composta por caulinite, silicato de potássio e alumínio, feldspato e quartzo. A sua transformação não deve incluir a calcinação. A argila caulínica bruta utilizada na produção de silicato de alumínio deve possuir um nível de dioxinas que não a torne perigosa para a saúde ou imprópria para o consumo humano. O produto deve estar isento de amianto

    Einecs

    215-286-4 (caulinite)

    Denominação química

     

    Fórmula química

    Al2Si2O5(OH)4 (caulinite)

    Massa molecular

    264

    Composição

    Teor não inferior a 90 % (soma da sílica e da alumina, após incineração)

    Sílica (SiO2)

    Não inferior a 45 % e não superior a 55 %

    Alumina (Al2O3)

    Não inferior a 30 % e não superior a 39 %

    Descrição

    Produto pulverulento fino, untuoso, de cor branca ou branca acinzentada. O caulino resulta da acumulação livre de agregados de caulinite floculada com orientação aleatória ou de flocos hexagonais isolados.

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de alumina

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de silicato

    Positivo

    Difracção de raios X

    Picos característicos a 7,18/3,58/2,38/1,78 Å

    Espectro de absorção no infravermelho

    Picos a 3 700 e 3 620 cm-1

    Pureza

    Perda por incineração

    Não inferior a 10 % e não superior a 14 % (1 000 °C até massa constante)

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 0,3 %

    Matérias solúveis em ácido

    Teor não superior a 2 %

    Ferro

    Teor não superior a 5 %

    Óxido de potássio (K2O)

    Teor não superior a 5 %

    Carbono

    Teor não superior a 0,5 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 570 ÁCIDOS GORDOS



    Sinónimos

     

    Definição

    Ácidos gordos de cadeia linear, ácido caprílico (C8), ácido cáprico (C10), ácido láurico (C12), ácido mirístico (C14), ácido palmítico (C16), ácido esteárico (C18), ácido oleico (C18:1)

    Einecs

     

    Denominação química

    Ácido octanóico (C8); Ácido decanóico (C10); ácido dodecanóico (C12); ácido tetradecanóico (C14); ácido hexadecanóico (C16); ácido octadecanóico (C18); ácido 9-octadecenóico (C18:1)

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 98 %, determinado por cromatografia

    Descrição

    Líquido incolor ou sólido de cor branca obtido a partir de óleos e gorduras

    Identificação

    Ensaio de identificação

    Os ácidos gordos específicos são identificáveis com base no índice de acidez, no índice de iodo, na cromatografia em fase gasosa

    Pureza

    Resíduo de incineração

    Teor não superior a 0,1 %

    Matérias insaponificáveis

    Teor não superior a 1,5 %

    Água

    Teor não superior a 0,2 % (método de Karl Fischer)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 574 ÁCIDO GLUCÓNICO



    Sinónimos

    Ácido D-glucónico; ácido dextrónico

    Definição

    O ácido glucónico consiste numa solução aquosa de ácido glucónico e glucono-delta-lactona

    Einecs

     

    Denominação química

    Ácido glucónico

    Fórmula química

    C6H12O7 (ácido glucónico)

    Massa molecular

    196,2

    Composição

    Teor não inferior a 49,0 %, expresso em ácido glucónico

    Descrição

    Líquido xaroposo límpido, incolor a cor amarela clara

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de formação de um derivado de fenil-hidrazina

    Positivo. O composto formado apresenta um intervalo de fusão compreendido entre 196 °C e 202 °C, com decomposição

    Pureza

    Resíduo de incineração

    Não superior a 1,0 % a 550 °C +/- 20 °C até ao desaparecimento dos resíduos orgânicos (pontos negros)

    Matérias redutoras

    Teor não superior a 2,0 % (expresso em D-glucose)

    Cloreto

    Teor não superior a 350 mg/kg

    Sulfato

    Teor não superior a 240 mg/kg

    Sulfito

    Teor não superior a 20 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 575 GLUCONO-DELTA-LACTONA



    Sinónimos

    Gluconolactona; GDL; delta-lactona do ácido D-glucónico; delta-gluconolactona

    Definição

    A glucono-delta-lactona é o éster cíclico intramolecular-1,5 do ácido D-glucónico. Em meio aquoso sofre hidrólise, resultando numa mistura em equilíbrio de ácido D-glucónico (55 % - 66 %) e das delta e gama-lactonas

    Einecs

    202-016-5

    Denominação química

    D-Glucono-1,5-lactona

    Fórmula química

    C6H10O6

    Massa molecular

    178,14

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino fino, praticamente inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de formação de um derivado de fenil-hidrazina de ácido glucónico

    Positivo. O composto formado apresenta um intervalo de fusão compreendido entre 196 °C e 202 °C, com decomposição

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,2 % (método de Karl Fischer)

    Substâncias redutoras

    Teor não superior a 0,5 % (expresso em D-glucose)

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 576 GLUCONATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Sal de sódio do ácido D-glucónico

    Definição

    Produto obtido por fermentação ou oxidação catalítica química

    Einecs

    208-407-7

    Denominação química

    D-Gluconato de sódio

    Fórmula química

    C6H11NaO7 (anidro)

    Massa molecular

    218,14

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, fino a granular, de cor branca a castanha clara

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de gluconato

    Positivo

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

    pH

    Entre 6,5 e 7,5 (solução a 10 %)

    Pureza

    Matérias redutoras

    Teor não superior a 1,0 % (expresso em D-glucose)

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 577 GLUCONATO DE POTÁSSIO



    Sinónimos

    Sal de potássio do ácido glucónico

    Definição

    Einecs

    206-074-2

    Denominação química

    D-Gluconato de potássio

    Fórmula química

    C6H11KO7 (forma anidra)

    C6H11KO7 · H2O (forma mono-hidratada)

    Massa molecular

    234,25 (forma anidra)

    252,26 (forma mono-hidratada)

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 % e não superior a 103,0 %, numa base seca

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento cristalino, fluido, inodoro, de cor branca a branca amarelada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de gluconato

    Positivo

    pH

    Entre 7,0 e 8,3 (solução a 10 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Forma anidra: não superior a 3,0 % (105 °C, sob vácuo, durante 4 horas)

    Forma mono-hidratada: não inferior a 6 % e não superior a 7,5 % (105 °C, sob vácuo, durante 4 horas)

    Substâncias redutoras

    Teor não superior a 1,0 % (expresso em D-glucose)

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 578 GLUCONATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Sal de cálcio do ácido D-glucónico

    Definição

    Einecs

    206-075-8

    Denominação química

    Di-D-gluconato de cálcio

    Fórmula química

    C12H22CaO14 (forma anidra)

    C12H22CaO14 · H2O (forma mono-hidratada)

    Massa molecular

    430,38 (forma anidra)

    448,39 (forma mono-hidratada)

    Composição

    Forma anidra: teor não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base seca

    Forma mono-hidratada: teor não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base «tal e qual»

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca, estável em contacto com o ar

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de gluconato

    Positivo

    Solubilidade

    Solúvel em água e insolúvel em etanol

    pH

    Não inferior a 6,0 e não superior a 8,0 (solução a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 3,0 % (105 °C, durante 16 horas) (forma anidra)

    Não superior a 2,0 % (105 °C, durante 16 horas) (forma mono-hidratada)

    Substâncias redutoras

    Teor não superior a 1,0 % (expresso em D-glucose)

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 579 GLUCONATO FERROSO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    206-076-3

    Denominação química

    Di-D-gluconato ferroso di-hidratado; di-gluconato de ferro (II) di-hidratado

    Fórmula química

    C12H22FeO14·2H2O

    Massa molecular

    482,17

    Composição

    Teor não inferior a 95 %, numa base seca

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor amarela esverdeada clara a cinzenta amarelada, com um eventual odor ligeiro a açúcar queimado

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água ligeiramente aquecida. Praticamente insolúvel em etanol

    Ensaio para a pesquisa de ião ferroso

    Positivo

    Pesquisa para a formação de um derivado de fenil-hidrazina de ácido glucónico

    Positivo

    pH

    Não inferior a 4 e não superior a 5,5 (solução a 10 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 10 % (105 °C, durante 16 horas)

    Ácido oxálico

    Teor não detectável

    Ferro (Fe III)

    Teor não superior a 2 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Substâncias redutoras

    Teor não superior a 0,5 %, expresso em glucose

    E 585 LACTATO FERROSO



    Sinónimos

    Lactato de ferro (II); 2-hidroxipropanoato de ferro (II);

    sal de ferro (II) do ácido 2-hidroxipropanóico

    Definição

    Einecs

    227-608-0

    Denominação química

    2-Hidroxipropanoato ferroso

    Fórmula química

    C6H10FeO6· nH2O (n = 2 ou 3)

    Massa molecular

    270,02 (forma di-hidratada)

    288,03 (forma tri-hidratada)

    Composição

    Teor não inferior a 96 %, numa base seca

    Descrição

    Cristais de cor branca esverdeada ou produto pulverulento de cor verde clara, com um odor característico

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

    Ensaio para a pesquisa de ião ferroso

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de lactato

    Positivo

    pH

    Não inferior a 4 e não superior a 6 (solução a 2 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 18 % (100 °C, sob vácuo, a cerca de 700 mm Hg)

    Ferro (Fe III)

    Teor não superior a 0,6 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 586 4-HEXILRESORCINOL



    Sinónimos

    4-Hexil-1,3-benzenodiol; hexilresorcinol

    Definição

    Einecs

    205-257-4

    Denominação química

    4-Hexilresorcinol

    Fórmula química

    C12H18O2

    Massa molecular

    197,24

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 %, numa base seca (temperatura ambiente, durante 4 horas)

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em éter e acetona; muito pouco solúvel em água

    Ensaio para a pesquisa de ácido nítrico

    Adicionar 1 ml de ácido nítrico a 1 ml de uma solução saturada da amostra. Surge uma coloração vermelha clara

    Ensaio para a pesquisa de bromo

    Adicionar 1 ml de solução de ensaio de bromo a 1 ml de uma solução saturada da amostra. Verifica-se a dissolução de um precipitado floculento de cor amarela, produzindo uma solução de cor amarela

    Pureza

    Intervalo de fusão

    62 °C - 67 °C

    Acidez

    Não superior a 0,05 %

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Resorcinol e outros fenóis

    Agitar cerca de 1 g da amostra com 50 ml de água durante alguns minutos, filtrar e adicionar ao filtrado 3 gotas de solução de teste de cloreto férrico. Não se produz coloração vermelha nem azul

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    E 620 ÁCIDO GLUTÂMICO



    Sinónimos

    Ácido L-glutâmico; ácido L-α-aminoglutárico

    Definição

    Einecs

    200-293-7

    Denominação química

    Ácido L-glutâmico; ácido L-2-aminopentanodióico

    Fórmula química

    C5H9NO4

    Massa molecular

    147,13

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Moderadamente solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

    Positivo

    Rotação específica

    α]D 20 entre + 31,5° e + 32,2°

    [solução a 10% (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

    pH

    Não inferior a 3,0 e não superior a 3,5 (solução saturada)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,2 % (80 °C, durante 3 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,2 %

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Ácido carboxílico da pirrolidona

    Teor não superior a 0,2 %

    Arsénio

    Teor não superior a 2,5 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 621 GLUTAMATO MONOSSÓDICO



    Sinónimos

    Glutamato de sódio; MSG

    Definição

    Einecs

    205-538-1

    Denominação química

    L-glutamato monossódico mono-hidratado

    Fórmula química

    C5H8NaNO4 · H2O

    Massa molecular

    187,13

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

    Positivo

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 24,8° e + 25,3°

    [solução a 10% (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

    pH

    6,7-7,2 (solução a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (98 °C, durante 5 horas)

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Ácido carboxílico da pirrolidona

    Teor não superior a 0,2 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 622 GLUTAMATO MONOPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Glutamato de potássio; MPG

    Definição

    Einecs

    243-094-0

    Denominação química

    L-glutamato monopotássico mono-hidratado

    Fórmula química

    C5H8KNO4 · H2O

    Massa molecular

    203,24

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

    Positivo

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 22,5° e + 24,0°

    [solução a 10% (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

    pH

    Não inferior a 6,7 e não superior a 7,3 (solução a 2 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,2 % (80 °C, durante 5 horas)

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Ácido carboxílico da pirrolidona

    Teor não superior a 0,2 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 623 DIGLUTAMATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Glutamato de cálcio

    Definição

    Einecs

    242-905-5

    Denominação química

    Di-L-glutamato monocálcico

    Fórmula química

    C10H16CaN2O8 · nH2O (n = 0, 1, 2 ou 4)

    Massa molecular

    332,32 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 % e não superior a 102,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

    Positivo

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 27,4° e + 29,2° (para o diglutamato de cálcio com x = 4) [solução a 10 % (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 19,0 % (para o diglutamato de cálcio com x = 4) (método de Karl Fischer)

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Ácido carboxílico da pirrolidona

    Teor não superior a 0,2 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 624 GLUTAMATO MONOAMÓNICO



    Sinónimos

    Glutamato de amónio

    Definição

    Einecs

    231-447-1

    Denominação química

    L-Glutamato de monoamónio mono-hidratado

    Fórmula química

    C5H12N2O4 · H2O

    Massa molecular

    182,18

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de amónio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

    Positivo

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 25,4° e + 26,4°

    [solução a 10 % (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

    pH

    Não inferior a 6,0 e não superior a 7,0 (solução a 5 %)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (50 °C, durante 4 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Ácido carboxílico da pirrolidona

    Teor não superior a 0,2 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 625 DIGLUTAMATO DE MAGNÉSIO



    Sinónimos

    Glutamato de magnésio

    Definição

    Einecs

    242-413-0

    Denominação química

    Di-L-glutamato de monomagnésio tetra-hidratado

    Fórmula química

    C10H16MgN2O8 · 4H2O

    Massa molecular

    388,62

    Composição

    Teor não inferior a 95,0 % e não superior a 105,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, inodoro, de cor branca ou esbranquiçada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de magnésio

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

    Positivo

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 23,8° e + 24,4°

    [solução a 10 % (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

    pH

    Não inferior a 6,4 e não superior a 7,5 (solução a 10 %)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 24 % (método de Karl Fischer)

    Cloreto

    Teor não superior a 0,2 %

    Ácido carboxílico da pirrolidona

    Teor não superior a 0,2 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 626 ÁCIDO GUANÍLICO



    Sinónimos

    Ácido 5'-guanílico

    Definição

    Einecs

    201-598-8

    Denominação química

    Ácido guanosina-5'-monofosfórico

    Fórmula química

    C10H14N5O8P

    Massa molecular

    363,22

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    pH

    Não inferior a 1,5 e não superior a 2,5 (solução a 0,25 %)

    Espectrometria

    Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 256 nm

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1,5 % (120 °C, durante 4 horas)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 627 GUANILATO DISSÓDICO



    Sinónimos

    Guanilato de sódio; 5'-guanilato de sódio

    Definição

    ▼M3

    Einecs

    226-914-1

    ▼B

    Denominação química

    Guanosina-5'-monofosfato de dissódio

    Fórmula química

    C10H12N5Na2O8P · nH2O (n = cerca de 7)

    Massa molecular

    407,19 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Solúvel em água, moderadamente solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    Não inferior a 7,0 e não superior a 8,5 (solução a 5 %)

    Espectrometria

    Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 256 nm

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 25 % (120 °C, durante 4 horas)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 628 GUANILATO DIPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Guanilato de potássio; 5'-guanilato de potássio

    Definição

    ▼M3

    Einecs

    221-849-5

    ▼B

    Denominação química

    Guanosina-5'-monofosfato de dipotássio

    Fórmula química

    C10H12K2N5O8P

    Massa molecular

    439,40

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    pH

    Não inferior a 7,0 e não superior a 8,5 (solução a 5 %)

    Espectrometria

    Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 256 nm

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 5 % (120 °C, durante 4 horas)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 629 GUANILATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    5'-Guanilato de cálcio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Guanosina-5'-monofosfato de cálcio

    Fórmula química

    C10H12CaN5O8P · nH2O

    Massa molecular

    401,20 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Moderadamente solúvel em água

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, inodoros, de cor branca ou esbranquiçada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    pH

    Não inferior a 7,0 e não superior a 8,0 (solução a 0,05 %)

    Espectrometria

    Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 256 nm

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 23,0 % (120 °C, durante 4 horas)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 630 ÁCIDO INOSÍNICO



    Sinónimos

    Ácido 5'-inosínico

    Definição

    Einecs

    205-045-1

    Denominação química

    Ácido inosina-5'-monofosfórico

    Fórmula química

    C10H13N4O8P

    Massa molecular

    348,21

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, inodoros, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    pH

    Não inferior a 1,0 e não superior a 2,0 (solução a 5 %)

    Espectrometria

    Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 250 nm

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 3,0 % (120 °C, durante 4 horas)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 631 INOSINATO DISSÓDICO



    Sinónimos

    Inosinato de sódio; 5'-inosinato de sódio

    Definição

    Einecs

    225-146-4

    Denominação química

    Inosina-5'-monofosfato de dissódio

    Fórmula química

    C10H11N4Na2O8P · H2O

    Massa molecular

    392,17 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Solúvel em água, moderadamente solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, inodoros, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    7,0-8,5

    Espectrometria

    Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 250 nm

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 28,5 % (método de Karl Fischer)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 632 INOSINATO DIPOTÁSSICO



    Sinónimos

    Inosinato de potássio; 5'-inosinato de potássio

    Definição

    Einecs

    243-652-3

    Denominação química

    Inosina-5'-monofosfato de dipotássio

    Fórmula química

    C10H11K2N4O8P

    Massa molecular

    424,39

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, inodoros, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo

    pH

    Não inferior a 7,0 e não superior a 8,5 (solução a 5 %)

    Espectrometria

    Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 250 nm

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 10,0 % (método de Karl Fischer)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 633 INOSINATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    5'-Inosinato de cálcio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Inosina-5'-monofosfato de cálcio

    Fórmula química

    C10H11CaN4O8P · nH2O

    Massa molecular

    386,19 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

    Solubilidade

    Moderadamente solúvel em água

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, inodoros, incolores ou de cor branca

    Identificação

    Ensaios para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    pH

    Não inferior a 7,0 e não superior a 8,0 (solução a 0,05 %)

    Espectrometria

    Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 250 nm

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 23,0 % (método de Karl Fischer)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 634 5'-RIBONUCLEÓTIDOS DE CÁLCIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Os 5'-ribonucleótidos de cálcio são essencialmente uma mistura de inosina-5'-monofosfato de cálcio e guanosina-5'-monofosfato de cálcio

    Fórmula química

    C10H11N4CaO8P · nH2O

    C10H12N5CaO8P · nH2O

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor dos dois principais componentes não inferior a 97,0 % e, em relação a cada um desses componentes, não inferior a 47,0 % e não superior a 53 %, sempre numa base anidra

    Solubilidade

    Moderadamente solúvel em água

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, inodoros, de cor branca ou quase branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de cálcio

    Positivo

    pH

    Não inferior a 7,0 e não superior a 8,0 (solução a 0,05 %)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 23,0 % (método de Karl Fischer)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 635 5'-RIBONUCLEÓTIDOS DISSÓDICOS



    Sinónimos

    5'-Ribonucleótidos de sódio

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Os 5'-ribonucleótidos dissódicos são essencialmente uma mistura de inosina-5'-monofosfato de dissódio e guanosina-5'-monofosfato de dissódio

    Fórmula química

    C10H11N4O8P · nH2O

    C10H12N5Na2O8P · nH2O

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor dos dois principais componentes não inferior a 97,0 % e, em relação a cada um desses componentes, não inferior a 47,0 % e não superior a 53 %, sempre numa base anidra

    Solubilidade

    Solúvel em água, moderadamente solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento, inodoros, de cor branca ou quase branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de ribose

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    pH

    Não inferior a 7,0 e não superior a 8,5 (solução a 5 %)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 26,0 % (método de Karl Fischer)

    Outros nucleótidos

    Teor não detectável por cromatografia em camada fina

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 640 GLICINA E SEU SAL DE SÓDIO

    i)   GLICINA



    Sinónimos

    Ácido aminoacético; glicolola

    Definição

    Einecs

    200-272-2

    Denominação química

    Ácido aminoacético

    Fórmula química

    C2H5NO2

    Massa molecular

    75,07

    Composição

    Teor não inferior a 98,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de aminoácido

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,2 % (105 °C, durante 3 horas)

    Resíduo de incineração

    Não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ii)   GLICINATO DE SÓDIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    227-842-3

    Denominação química

    Glicinato de sódio

    Fórmula química

    C2H5NO2 Na

    Massa molecular

    98

    Composição

    Teor não inferior a 98,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de aminoácido

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sódio

    Positivo

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,2 % (105 °C, durante 3 horas)

    Resíduo de incineração

    Teor não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M18

    E 641 L-LEUCINA



    Sinónimos

    Ácido 2-aminoisobutilacético; Ácido L-2-amino-4-metilvalérico; Ácido alfa-aminoisocaproico; Ácido (S)-2-amino-4-metilpentanoico; L-Leu

    Definição

    Einecs

    200-522-0

    Número CAS

    61-90-5

    Denominação química

    L-Leucina; Ácido L-2-amino-4-metilpentanoico

    Fórmula química

    C6H13NO2

    Massa molecular

    131,17

    Composição

    Teor não inferior a 98,5 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Pó ou flocos brilhantes cristalinos de cor branca ou esbranquiçada

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, ácido acético, HCl diluído e hidróxidos e carbonatos alcalinos; ligeiramente solúvel em etanol

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 14,5 ° e + 16,5 °

    (solução a 4 % (base anidra) em HCl 6N)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (100 °C - 105 °C)

    Cinzas sulfatadas

    0,1 % no máximo

    Cloretos

    Teor não superior a 200 mg/kg

    Sulfatos

    Teor não superior a 300 mg/kg

    Amónio

    Teor não superior a 200 mg/kg

    Ferro

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    E 650 ACETATO DE ZINCO



    Sinónimos

    Sal de zinco do ácido acético, di-hidratado

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Acetato de zinco di-hidratado

    Fórmula química

    C4H6O4 Zn · 2H2O

    Massa molecular

    219,51

    Composição

    Teor de C4H6O4 Zn · 2H2O não inferior a 98 % e não superior a 102 %

    Descrição

    Cristais incolores ou produto pulverulento fino de cor esbranquiçada

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de zinco

    Positivo

    pH

    Não inferior a 6,0 e não superior a 8,0 (solução a 5 %)

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,005 %

    Cloreto

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Sulfato

    Teor não superior a 100 mg/kg

    Metais alcalinos e alcalino-terrosos

    Teor não superior a 0,2 %

    Impurezas orgânicas voláteis

    Positivo

    Ferro

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 20 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 5 mg/kg

    E 900 DIMETILPOLISSILOXANO



    Sinónimos

    Polidimetilsiloxano; fluido de silicone; óleo de silicone; dimetilsilicone

    Definição

    O dimetilpolissiloxano é uma mistura de polímeros lineares de siloxano totalmente metilados, contendo unidades repetidas da fórmula (CH3)2 SiO e estabilizadas por unidades terminais de trimetilsiloxi com a fórmula (CH3)3 SiO

    Einecs

     

    Denominação química

    Siloxanos e silicones dimetilados

    Fórmula química

    (CH3)3-Si-[O-Si(CH3)2]n-O-Si(CH3)3

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de silício total não inferior a 37,3 % e não superior a 38,5 %

    Descrição

    Líquido viscoso, límpido e incolor

    Identificação

    Densidade relativa (25 °C/25 °C)

    Não inferior a 0,964 e não superior a 0,977

    Índice de refracção

    [n]D 25 1,400-1,405

    Espectro de absorção no infravermelho

    O espectro de absorção no infravermelho de uma película líquida da amostra entre duas lâminas de cloreto de sódio apresenta máximos relativos nos mesmos comprimentos de onda que os de uma preparação semelhante do padrão de referência de dimetilpolissiloxano

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (150 °C, durante 4 horas)

    Viscosidade

    Não inferior a 1,00 · 10– 4 m2s– 1, a 25 °C

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 901 CERA DE ABELHAS (BRANCA E AMARELA)



    Sinónimos

    Cera branca; cera amarela

    Definição

    A cera de abelhas amarela é o produto obtido pela fusão com água quente das paredes dos favos das abelhas do mel (Apis mellifera L.), seguida de remoção das matérias estranhas

    Obtém-se cera de abelhas branca por branqueamento da cera de abelhas amarela

    Einecs

    232-383-7

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Fragmentos ou lâminas de cor branca amarelada (cera branca) ou amarelada a castanha acinzentada (cera amarela) apresentando fractura granular fina e não cristalina, com odor agradável a mel

    Identificação

    Intervalo de fusão

    Entre 62 °C e 65 °C

    Densidade relativa

    Cerca de 0,96

    Solubilidade

    Insolúvel em água, moderadamente solúvel em álcool e muito solúvel em clorofórmio e éter

    Pureza

    Índice de acidez

    Não inferior a 17 e não superior a 24

    Índice de saponificação

    87-104

    Índice de peróxidos

    Não superior a 5

    Glicerol e outros poliálcoois

    Teor não superior a 0,5 %, expresso em glicerol

    Ceresina, parafinas e outras ceras

    Transferir 3,0 g da amostra para um balão de fundo redondo de 100 ml, adicionar 30 ml de uma solução de hidróxido de potássio a 4 % m/v em etanol isento de aldeído e manter em ebulição suave durante 2 horas sob um condensador de refluxo. Retirar o condensador e inserir imediatamente um termómetro. Colocar o balão em água a 80 °C e deixar arrefecer, agitando continuamente a solução. Não deve formar-se qualquer precipitado antes de a temperatura atingir 65 °C, embora a solução possa adoptar um aspecto opalescente

    Gorduras, cera-do-japão, colofónia e sabões

    Manter em ebulição, durante 30 minutos, 1 g da amostra com 35 ml de uma solução 1:7 de hidróxido de sódio, mantendo o volume através da adição de água, e deixar arrefecer a mistura. A cera separa-se e o líquido permanece límpido. Filtrar a mistura a frio e acidificar o filtrado com ácido clorídrico. Não se forma qualquer precipitado

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 902 CERA DE CANDELILHA



    Sinónimos

     

    Definição

    A cera de candelilha é uma cera purificada obtida das folhas de candelilha (Euphorbia antisyphilitica)

    Einecs

    232-347-0

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Cera dura, opaca a translúcida, de cor castanha amarelada

    Identificação

    Densidade relativa

    Cerca de 0,98

    Intervalo de fusão

    Entre 68,5 °C e 72,5 °C

    Solubilidade

    Insolúvel em água e solúvel em etanol e em tolueno

    Pureza

    Índice de acidez

    Não inferior a 12 e não superior a 22

    Índice de saponificação

    Não inferior a 43 e não superior a 65

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 903 CERA DE CARNAÚBA



    Sinónimos

     

    Definição

    A cera de Carnaúba é uma cera purificada obtida dos rebentos e das folhas de Copernicia cerifera

    Einecs

    232-399-4

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Flocos ou produto pulverulento ou sólido, duro e quebradiço, com fractura resinosa, de cor castanha clara a amarela pálida

    Identificação

    Densidade relativa

    Cerca de 0,997

    Intervalo de fusão

    Entre 82 °C e 86 °C

    Solubilidade

    Insolúvel em água, parcialmente solúvel em etanol ebuliente, solúvel em clorofórmio e éter dietílico

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,25 %

    Índice de acidez

    Não inferior a 2 e não superior a 7

    Índice de esterificação

    Não inferior a 71 e não superior a 88

    Matérias insaponificáveis

    Teor não inferior a 50 % e não superior a 55 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 904 GOMA-LACA



    Sinónimos

    Goma-laca branqueada; goma-laca branca

    Definição

    A goma-laca resulta da depuração e branqueamento da secreção resinosa do insecto Laccifer (Tachardia) lacca Kerr (Fam. Coccidae)

    Einecs

    232-549-9

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Goma-laca branqueada: resina granular, amorfa, de cor esbranquiçada

    Goma-laca branqueada isenta de ceras: resina granular, amorfa, de cor amarela clara

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água, muito solúvel (embora lentamente) em álcool, ligeiramente solúvel em acetona

    Índice de acidez

    Entre 60 e 89

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 6,0 % (40 °C, com sílica-gel, durante 15 horas)

    Colofónia

    Não detectável

    Cera

    Goma-laca branqueada: teor não superior a 5,5 %

    Goma-laca branqueada isenta de ceras: teor não superior a 0,2 %

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 905 CERA MICROCRISTALINA



    Sinónimos

    Cera de petróleo; cera de hidrocarbonetos; cera Fischer-Tropsch; cera sintética; parafina sintética

    Definição

    Misturas refinadas de hidrocarbonetos sólidos saturados, obtidos de petróleo ou de matérias-primas sintéticas

    Descrição

    Cera inodora, de cor branca a âmbar

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água e muito ligeiramente solúvel em etanol

    Índice de refracção

    [n]D 100 1,434-1,448

    Em alternativa: [n]D 120 1,426-1,440

    Pureza

    Massa molecular

    Média não inferior a 500

    Viscosidade

    Não inferior a 1,1 × 10– 5 m2s– 1 a 100 °C

    Em alternativa: não inferior a 0,8 x 10– 5 m2s– 1 a 120 °C, se sólida a 100 °C

    Resíduo de incineração

    Não superior a 0,1 %

    Número de átomos de carbono a 5 % do ponto de destilação

    Não superior a 5 % das moléculas com número de átomos de carbono inferior a 25

    Cor

    Positivo

    Enxofre

    Teor não superior a 0,4 % (m/m)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Compostos aromáticos policíclicos

    Teor de benzo(a)pireno não superior a 50 μg/kg

    E 907 POLI-1-DECENO HIDROGENADO



    Sinónimos

    Polidec-1-eno hidrogenado; poli-alfa-olefina hidrogenada

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

    C10nH20n+2 em que n = 3 - 6

    Massa molecular

    560 (média)

    Composição

    Teor de poli-1-deceno hidrogenado não inferior a 98,5 %, com a seguinte distribuição de oligómeros:

    C30: 13 – 37 %

    C40: 35 – 70 %

    C50: 9 – 25 %

    C60: 1 – 7 %

    Descrição

     

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água, ligeiramente solúvel em etanol e solúvel em tolueno

    Combustão

    Arde com uma chama viva e um odor característico a parafina

    Viscosidade

    Entre 5,7 × 10– 6 e 6,1 × 10– 6 m2s– 1 a 100 °C

    Pureza

    Compostos com número de átomos de carbono inferior a 30

    Teor não superior a 1,5 %

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Após 10 minutos de agitação num banho de água a ferver, um tubo de ácido sulfúrico com uma amostra de 5 g de poli-1-deceno hidrogenado apresenta apenas uma ligeira cor de palha

    Níquel

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M15 —————

    ▼B

    E 914 CERA DE POLIETILENO OXIDADA



    Sinónimos

     

    Definição

    Produtos polares da reacção de oxidação moderada do polietileno

    Einecs

     

    Denominação química

    Polietileno oxidado

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto pulverulento, em flocos, em grânulos ou em pérolas, de cor quase branca

    Identificação

    Densidade

    Entre 0,92 e 1,05 (20 °C)

    Ponto de gota

    Superior a 95 °C

    Pureza

    Índice de acidez

    Não superior a 70

    Viscosidade

    Não inferior a 8,1 · 10-5 m2s-1 a 120 °C

    Outras ceras

    Teor não detectável (por calorimetria diferencial de varrimento e/ou espectroscopia de infravermelho)

    Oxigénio

    Teor não superior a 9,5 %

    Crómio

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 920 L-CISTEÍNA



    Sinónimos

     

    Definição

    Cloridrato ou cloridrato mono-hidratado de L-cisteína. O cabelo humano não pode ser utilizado como fonte para esta substância

    Einecs

    200-157-7 (forma anidra)

    Denominação química

     

    Fórmula química

    C3H7NO2S · HCl · nH2O (em que n = 0 ou 1)

    Massa molecular

    157,62 (forma anidra)

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 % e não superior a 101,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca ou cristais incolores

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e em etanol

    Intervalo de fusão

    A forma anidra funde a cerca de 175 °C

    Rotação específica

    [α]D 20: entre + 5,0° e + 8,0° ou

    [α]D 25: entre + 4,9° e 7,9°

    Pureza

    Perda por secagem

    Entre 8,0 % e 12,0 %

    Forma anidra: não superior a 2,0 %

    Resíduo de incineração

    Teor não superior a 0,1 %

    Ião amónio

    Teor não superior a 200 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 1,5 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    E 927b CARBAMIDA



    Sinónimos

    Ureia

    Definição

    Einecs

    200-315-5

    Denominação química

     

    Fórmula química

    CH4N2O

    Massa molecular

    60,06

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, prismático, de cor branca a incolor, ou pequenas pérolas, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água

    Solúvel em etanol

    Precipitação com ácido nítrico

    Ensaio positivo em caso de formação de um precipitado cristalino de cor branca

    Reacção corada

    Ensaio positivo no caso da formação de uma coloração violeta avermelhada

    Intervalo de fusão

    132 °C a 135 °C

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1,0 % (105 °C, durante 1 hora)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Matérias insolúveis em etanol

    Teor não superior a 0,04 %

    Alcalinidade

    Positivo

    Ião amónio

    Teor não superior a 500 mg/kg

    Biureto

    Teor não superior a 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 938 ÁRGON



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-147-0

    Denominação química

    Árgon

    Fórmula química

    Ar

    Massa atómica

    40

    Composição

    Teor não inferior a 99 %

    Descrição

    Gás incolor e inodoro, não inflamável

    Identificação

     

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,05 %

    Metano e outros hidrocarbonetos

    Teor não superior a 100 μl/l, expresso em metano

    E 939 HÉLIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-168-5

    Denominação química

    Hélio

    Fórmula química

    He

    Massa atómica

    4

    Composição

    Teor não inferior a 99 %

    Descrição

    Gás incolor e inodoro, não inflamável

    Identificação

     

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,05 %

    Metano e outros hidrocarbonetos

    Teor não superior a 100 μl/l, expresso em metano

    E 941 AZOTO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-783-9

    Denominação química

    Azoto

    Fórmula química

    N2

    Massa molecular

    28

    Composição

    Teor não inferior a 99 %

    Descrição

    Gás incolor e inodoro, não inflamável

    Identificação

     

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,05 %

    Monóxido de carbono

    Teor não superior a 10 μl/l

    Metano e outros hidrocarbonetos

    Teor não superior a 100 μl/l, expresso em metano

    Dióxido de azoto e óxido de azoto

    Teor não superior a 10 μl/l

    Oxigénio

    Teor não superior a 1 %

    E 942 ÓXIDO NITROSO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    233-032-0

    Denominação química

    Óxido nitroso

    Fórmula química

    N2O

    Massa molecular

    44

    Composição

    Teor não inferior a 99 %

    Descrição

    Gás incolor, não inflamável, com um odor adocicado

    Identificação

     

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,05 %

    Monóxido de carbono

    Teor não superior a 30 μl/l

    Dióxido de azoto e óxido de azoto

    Teor não superior a 10 μl/l

    E 943a BUTANO



    Sinónimos

    n-Butano

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Butano

    Fórmula química

    CH3CH2CH2CH3

    Massa molecular

    58,12

    Composição

    Teor não inferior a 96 %

    Descrição

    Gás ou líquido incolores com cheiro suave característico

    Identificação

    Pressão de vapor

    108,935 kPa a 20 °C

    Pureza

    Metano

    Teor não superior a 0,15% v/v

    Etano

    Teor não superior a 0,5 % v/v

    Propano

    Teor não superior a 1,5 % v/v

    Isobutano

    Teor não superior a 3,0 % v/v

    1,3-Butadieno

    Teor não superior a 0,1 % v/v

    Humidade

    Teor não superior a 0,005 %

    E 943b ISOBUTANO



    Sinónimos

    2-Metilpropano

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    2-Metilpropano

    Fórmula química

    (CH3)2CH CH3

    Massa molecular

    58,12

    Composição

    Teor não inferior a 94 %

    Descrição

    Gás ou líquido incolores, com cheiro suave característico

    Identificação

    Pressão de vapor

    205,465 kPa a 20 °C

    Pureza

    Metano

    Teor não superior a 0,15% v/v

    Etano

    Teor não superior a 0,5 % v/v

    Propano

    Teor não superior a 2,0 % v/v

    n-Butano

    Teor não superior a 4,0 % v/v

    1,3-Butadieno

    Teor não superior a 0,1 % v/v

    Humidade

    Teor não superior a 0,005 %

    E 944 PROPANO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Propano

    Fórmula química

    CH3CH2CH3

    Massa molecular

    44,09

    Composição

    Teor não inferior a 95 %

    Descrição

    Gás ou líquido incolores, com cheiro suave característico

    Identificação

    Pressão de vapor

    732,910 kPa a 20 °C

    Pureza

    Metano

    Teor não superior a 0,15% v/v

    Etano

    Teor não superior a 1,5 % v/v

    Isobutano

    Teor não superior a 2,0 % v/v

    n-Butano

    Teor não superior a 1,0 % v/v

    1,3-Butadieno

    Teor não superior a 0,1 % v/v

    Humidade

    Teor não superior a 0,005 %

    E 948 OXIGÉNIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    231-956-9

    Denominação química

    Oxigénio

    Fórmula química

    O2

    Massa molecular

    32

    Composição

    Teor não inferior a 99 %

    Descrição

    Gás incolor e inodoro, não inflamável

    Identificação

     

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,05 %

    Metano e outros hidrocarbonetos

    Teor não superior a 100 μl/l, expresso em metano

    E 949 HIDROGÉNIO



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    215-605-7

    Denominação química

    Hidrogénio

    Fórmula química

    H2

    Massa molecular

    2

    Composição

    Teor não inferior a 99,9 %

    Descrição

    Gás incolor e inodoro, muito inflamável

    Identificação

     

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,005 % v/v

    Oxigénio

    Teor não superior a 0,001 % v/v

    Azoto

    Teor não superior a 0,07 % v/v

    E 950 ACESSULFAME K



    Sinónimos

    Acessulfame de potássio; sal de potássio de 2,2-dióxido de 3,4-di-hidro-6-metil-1,2,3-oxatiazin-4-ona

    Definição

    Einecs

    259-715-3

    Denominação química

    Sal de potássio de 2,2-dióxido de 6-metil-1,2,3-oxatiazin-4(3H)-ona

    Fórmula química

    C4H4KNO4S

    Massa molecular

    201,24

    Composição

    Teor de C4H4KNO4S não inferior a 99 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca. Cerca de 200 vezes mais doce do que a sacarose.

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e muito pouco solúvel em etanol

    Absorção no ultravioleta

    Não superior a 227 ± 2 nm para uma solução com 10 mg em 1 000 ml de água

    Ensaio para a pesquisa de potássio

    Positivo (testar o resíduo obtido com a incineração de 2 g de amostra)

    Ensaio de precipitação

    Adicionar algumas gotas de uma solução a 10 % de cobaltonitrito de sódio a uma solução de 0,2 g de amostra em 2 ml de ácido acético e 2 ml de água. Forma-se um precipitado amarelo.

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1 % (105 °C, durante 2 horas)

    Impurezas orgânicas

    Ensaio positivo para 20 mg/kg de componentes activos no UV

    Fluoreto

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 951 ASPARTAME



    Sinónimos

    Éster metílico da aspartilfenilalanina

    Definição

    Einecs

    245-261-3

    Denominação química

    Éster 1-metílico da N-L-α-aspartil-L-fenilalanina; éster N-metílico do ácido 3-amino-N-(α-carbometoxifenetil)-succinâmico

    Fórmula química

    C14H18N2O5

    Massa molecular

    294,31

    Composição

    Teor de C14H18N2O5 não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, com sabor doce, de cor branca. Cerca de 200 vezes mais doce do que a sacarose.

    Identificação

    Solubilidade

    Pouco solúvel em água e em etanol.

    pH

    Entre 4,5 e 6,0 (solução 1:125)

    Rotação específica

    [α]D 20: + 14,5° a + 16,5°

    Determinado numa solução a 4 % em ácido fórmico 15 N, 30 minutos depois da preparação da solução da amostra

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 4,5 % (105 °C, durante 4 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,2 %, expressa numa base seca

    Transmitância

    A transmitância de uma solução a 1 % em ácido clorídrico 2 N, determinada a 430 nm num espectrofotómetro adequado com uma célula de 1 cm, utilizando ácido clorídrico 2 N como referência, não deve ser inferior a 0,95 (equivalente a uma absorvência não superior a aproximadamente 0,022)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    Ácido 5-benzil-3,6-dioxo-2-piperazinacético

    Teor não superior a 1,5 %, expresso numa base seca

    E 952 — ÁCIDO CICLÂMICO E SEUS SAIS DE SÓDIO E CÁLCIO

    i)   ÁCIDO CICLÂMICO



    Sinónimos

    Ácido ciclo-hexilsulfâmico; ciclamato

    Definição

    Einecs

    202-898-1

    Denominação química

    Ácido ciclo-hexanossulfâmico; ácido ciclo-hexilaminossulfónico

    Fórmula química

    C6H13NO3S

    Massa molecular

    179,24

    Composição

    Teor de equivalente de C6H13NO3S não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, praticamente incolor ou de cor branca. Cerca de 40 vezes mais doce do que a sacarose

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e em etanol

    Ensaio de precipitação

    Acidificar uma solução a 2 % com ácido clorídrico, adicionar 1 ml de uma solução aproximadamente molar de cloreto de bário em água e, se ocorrer turvação ou a formação de um precipitado, filtrar. Adicionar depois à solução límpida 1 ml de uma solução a 10 % de nitrito de sódio. Deve formar-se um precipitado de cor branca

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1 % (105 °C, durante 1 hora)

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em selénio numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Ciclo-hexilamina

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    Diciclo-hexilamina

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    Anilina

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    ii)   CICLAMATO DE SÓDIO



    Sinónimos

    Ciclamato; sal de sódio do ácido ciclâmico

    Definição

    Einecs

    205-348-9

    Denominação química

    Ciclo-hexanossulfamato de sódio; ciclo-hexilsulfamato de sódio

    Fórmula química

    C6H12NNaO3S e a forma di-hidratada C6H12NNaO3S·2H2O

    Massa molecular

    201,22 (forma anidra)

    237,22 (forma hidratada)

    Composição

    Teor não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base seca

    Forma di-hidratada: teor não inferior a 84 %, numa base seco

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, de cor branca. Cerca de 30 vezes mais doce do que a sacarose.

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1 % (105 °C, durante 1 hora)

    Forma di-hidratada: não superior a 15,2 % (105 °C, durante 2 horas)

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em selénio numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    Ciclo-hexilamina

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    Diciclo-hexilamina

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    Anilina

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    iii)   CICLAMATO DE CÁLCIO



    Sinónimos

    Ciclamato; sal de cálcio do ácido ciclâmico

    Definição

    Einecs

    205-349-4

    Denominação química

    Ciclo-hexanossulfamato de cálcio; ciclo-hexilsulfamato de cálcio

    Fórmula química

    C12H24CaN2O6S2· 2H2O

    Massa molecular

    432,57

    Composição

    Teor não inferior a 98 % e não superior a 101 %, numa base seca

    Descrição

    Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, de cor branca. Cerca de 30 vezes mais doce do que a sacarose.

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1 % (105 °C, durante 1 hora)

    Forma di-hidratada: não superior a 8,5 % (140 °C, durante 4 horas)

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em selénio numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    Ciclo-hexilamina

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    Diciclo-hexilamina

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    Anilina

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    E 953 ISOMALTE



    Sinónimos

    Isomaltulose hidrogenada

    Definição

    Obtém-se por conversão enzimática da sacarose com células não viáveis de Protaminobacter rubrum seguida de hidrogenação catalítica

    Einecs

     

    Denominação química

    O isomalte consiste numa mistura de mono e dissacáridos hidrogenados, cujos principais componentes são os seguintes dissacáridos:

    6-O-α-D-glucopiranosil-D-sorbitol (1,6-GPS) e

    1-O-α-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado (1,1-GPM)

    Fórmula química

    6-O-α-D-glucopiranosil-D-sorbitol: C12H24O11

    1-O-α-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado: C12H24O11.2H2O

    Massa molecular

    6-O-α-D-glucopiranosil-D-sorbitol: 344,3

    1-O-α-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado: 380,3

    Composição

    Teor de mono e dissacáridos hidrogenados não inferior a 98 % e teor da mistura de 6-O-α-D-glucopiranosil-D-sorbitol e 1-O-α-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado não inferior a 86 %, numa base anidra

    ▼M4

    Descrição

    Massa cristalina, inodora, ligeiramente higroscópica, de cor branca, ou solução aquosa com uma concentração mínima de 60 %

    ▼B

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e muito ligeiramente solúvel em etanol

    HPLC

    Uma comparação com o padrão de referência adequado de isomalte deve mostrar que os dois principais picos do cromatograma da solução de ensaio são semelhantes, em relação ao tempo de retenção, aos dois principais picos do cromatograma obtido com a solução de referência

    ▼M4

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 7 % do produto sólido (método de Karl Fischer)

    Condutividade

    Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

    D-Manitol

    Teor não superior a 3 %

    D-Sorbitol

    Teor não superior a 6 %

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose numa base seca

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    ▼B

    E 954 — SACARINA E SEUS SAIS DE SÓDIO, POTÁSSIO E CÁLCIO

    i)   SACARINA



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    201-321-0

    Denominação química

    1,1-Dióxido de 2,3-di-hidro-3-oxobenzo(d)isotiazolo

    Fórmula química

    C7H5NO3S

    Massa molecular

    183,18

    Composição

    Teor de C7H5NO3S não inferior a 99 % e não superior a 101 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais de cor branca ou produto pulverulento cristalino de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor aromático. Cerca de 300 a 500 vezes mais doce do que a sacarose

    Identificação

    Solubilidade

    Ligeiramente solúvel em água, solúvel em soluções básicas e moderadamente solúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 1 % (105°C, durante 2 horas)

    Intervalo de fusão

    226 - 230 °C

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,2 %, expressa numa base seca

    Ácidos benzóico e salicílico

    A 10 ml de uma solução 1:20, previamente acidificada com 5 gotas de ácido acético, adicionar 3 gotas de uma solução aproximadamente molar de cloreto férrico em água. Não deve assistir-se à formação de qualquer precipitado ou coloração violeta

    o-Toluenossulfonamida

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    p-Toluenossulfonamida

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    p-Sulfonamida do ácido benzóico

    Teor não superior a 25 mg/kg, expresso numa base seca

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Teor não detectável

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    ii)   SAL DE SÓDIO DA SACARINA



    Sinónimos

    Sacarina; sal de sódio da sacarina

    Definição

    Einecs

    204-886-1

    Denominação química

    o-Benzossulfimida de sódio; sal de sódio do 2,3-di-hidro-3-oxobenzoisossulfonazole; oxobenzoisossulfonazole; sal de sódio da 1,2-benzoisotiazolin-3-ona-1,1-dióxido, di-hidratado

    Fórmula química

    C7H4NNaO3S·2H2O

    Massa molecular

    241,19

    Composição

    Teor de C7H4NNaO3S não inferior a 99 % e não superior a 101 %, numa base anidra.

    Descrição

    Cristais de cor branca ou produto pulverulento cristalino, eflorescente, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor. Cerca de 300 a 500 vezes mais doce do que a sacarose em soluções diluídas

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15 % (120°C, durante 4 horas)

    Ácidos benzóico e salicílico

    A 10 ml de uma solução 1:20, previamente acidificada com 5 gotas de ácido acético, adicionar 3 gotas de uma solução aproximadamente molar de cloreto férrico em água. Não deve assistir-se à formação de qualquer precipitado ou coloração violeta

    o-Toluenossulfonamida

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    p-Toluenossulfonamida

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    p-Sulfonamida do ácido benzóico

    Teor não superior a 25 mg/kg, expresso numa base seca

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Teor não detectável

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    iii)   SAL DE CÁLCIO DA SACARINA



    Sinónimos

    Sacarina; sal de cálcio da sacarina

    Definição

    Denominação química

    o-Benzossulfimida de cálcio; sal de cálcio do 2,3-di-hidro-3-oxobenzoisossulfonazole; sal de cálcio da 1,2-benzoisotiazolin-3-ona-1,1-dióxido, hidratado (2:7)

    Einecs

    229-349-9

    Fórmula química

    C14H8CaN2O6S2·3½H2O

    Massa molecular

    467,48

    Composição

    Teor de C14H8CaN2O6S2 não inferior a 95 %, numa base anidra

    Descrição

    Cristais de cor branca ou produto pulverulento cristalino, eflorescente, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor. Cerca de 300 a 500 vezes mais doce do que a sacarose em soluções diluídas

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e solúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 13,5 % (120°C, durante 4 horas)

    Ácidos benzóico e salicílico

    A 10 ml de uma solução 1:20, previamente acidificada com 5 gotas de ácido acético, adicionar 3 gotas de uma solução aproximadamente molar de cloreto férrico em água. Não deve assistir-se à formação de qualquer precipitado ou coloração violeta

    o-Toluenossulfonamida

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    p-Toluenossulfonamida

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    p-Sulfonamida do ácido benzóico

    Teor não superior a 25 mg/kg, expresso numa base seca

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Teor não detectável

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    iv)   SAL DE POTÁSSIO DA SACARINA



    Sinónimos

    Sacarina; sal de potássio da sacarina

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    o-Benzossulfimida de potássio; sal de potássio do 2,3-di-hidro-3-oxobenzoisossulfonazole; sal de potássio da 1,2-benzoisotiazolin-3-ona-1,1-dióxido, mono-hidratado

    Fórmula química

    C7H4KNO3S·H2O

    Massa molecular

    239,77

    Composição

    Teor de C7H4KNO3S não inferior a 99 % e não superior a 101 %, numa base anidra.

    Descrição

    Cristais de cor branca ou produto pulverulento cristalino de cor branca, inodoros ou com um ligeiro odor, de sabor doce intenso, mesmo em soluções muito diluídas. Cerca de 300 a 500 vezes mais doce do que a sacarose

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 8 % (120°C, durante 4 horas)

    Ácidos benzóico e salicílico

    A 10 ml de uma solução 1:20, previamente acidificada com 5 gotas de ácido acético, adicionar 3 gotas de uma solução aproximadamente molar de cloreto férrico em água. Não deve assistir-se à formação de qualquer precipitado ou coloração violeta.

    o-Toluenossulfonamida

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    p-Toluenossulfonamida

    Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

    p-Sulfonamida do ácido benzóico

    Teor não superior a 25 mg/kg, expresso numa base seca

    Substâncias facilmente carbonizáveis

    Teor não detectável

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Selénio

    Teor não superior a 30 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    E 955 SUCRALOSE



    Sinónimos

    4,1',6'-Triclorogalactosacarose

    Definição

    Einecs

    259-952-2

    Denominação química

    1,6-Dicloro-1,6-didesoxi-β-D-frutofuranosil-4-cloro-4-desoxi-α-D-galactopiranosídeo

    Fórmula química

    C12H19Cl3O8

    Massa molecular

    397,64

    Composição

    Teor de C12H19Cl3O8 não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca a esbranquiçada

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água, em metanol e em etanol

    Ligeiramente solúvel em acetato de etilo

    Espectro de absorção no infravermelho

    O espectro de infravermelhos de uma dispersão de brometo de potássio da amostra apresenta níveis máximos relativos com números de ondas semelhantes aos do espectro de referência obtido recorrendo a um padrão de referência da sucralose

    Cromatografia de camada fina

    A mancha principal da solução de ensaio tem o mesmo valor Rf que o da mancha principal da solução-padrão A referida nos ensaios de outros dissacáridos clorados. Obtém-se esta solução-padrão dissolvendo 1,0 g do padrão de referência da sucralose em 10 ml de metanol

    Rotação específica

    [α] 20D + 84,0° a + 87,5° numa base anidra (solução a 10 % m/v)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 2,0 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,7 %

    Outros dissacáridos clorados

    Teor não superior a 0,5 %

    Monossacáridos clorados

    Teor não superior a 0,1 %

    Óxido de trifenilfosfina

    Teor não superior a 150 mg/kg

    Metanol

    Teor não superior a 0,1 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 957 TAUMATINA



    Sinónimos

     

    Definição

    Einecs

    258-822-2

    Denominação química

    A taumatina obtém-se a partir dos arilos do fruto das estirpes da Thaumatococcus daniellii (Benth.) por extracção em fase aquosa (pH 2,5-4) e é essencialmente constituída pelas proteínas taumatina I e taumatina II e por pequenas quantidades de matérias vegetais provenientes das plantas de origem

    Fórmula química

    Polipéptido constituído por 207 aminoácidos

    Massa molecular

    Taumatina I: 22209

    Taumatina II: 22293

    Composição

    Teor de azoto não inferior a 15,1 %, numa base seca, o que equivale a um teor proteico não inferior a 93 % (N × 6,2)

    Descrição

    Produto pulverulento inodoro, de cor creme. Cerca de 2 000 a 3 000 vezes mais doce do que a sacarose

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e insolúvel em acetona.

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 9 % (105 °C, até massa constante)

    Hidratos de carbono

    Teor não superior a 3 %, expresso numa base seca

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 2 %, expressa numa base seca

    Alumínio

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Critérios microbiológicos

    Germes aeróbios totais

    Não superior a 1 000 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 1 g

    E 959 NEO-HESPERIDINA DC



    Sinónimos

    Neo-hesperidina di-hidrocalcona; NHDC; di-hidrocalcona-4′-β-neo-hesperidósido de hesperetina neo-hesperidina DC

    Definição

    Obtém-se por hidrogenação catalítica da neo-hesperidina

    Einecs

    243-978-6

    Denominação química

    Di-hidrocalcona de 2-O-α-L-ramnopiranosil-4′-β-D-glucopiranosil-hesperetina

    Fórmula química

    C28H36O15

    Massa molecular

    612,6

    Composição

    Teor não inferior a 96 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor esbranquiçada. Cerca de 1 000 a 1 800 vezes mais doce do que a sacarose

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água quente, muito ligeiramente solúvel em água fria e praticamente insolúvel em éter e em benzeno

    Absorção no ultravioleta

    282 - 283 nm (numa solução de 2 mg em 100 ml de metanol)

    Ensaio de Neu

    Dissolver cerca de 10 mg de neo-hesperidina DC em 1 ml de metanol e adicionar 1 ml de uma solução a 1 % de borato 2-aminoetildifenílico em metanol. Forma-se uma coloração amarela intensa

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 11 % (105°C, durante 3 horas)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,2 %, expressa numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

    ▼M21

    E 960 GLICOSÍDEOS DE ESTEVIOL



    Sinónimos

     

    Definição

    O fabrico processa-se em duas fases principais: a primeira consiste na extração em água das folhas de Stevia rebaudiana Bertoni e na purificação preliminar do extrato recorrendo à cromatografia de permuta iónica a fim de se obter um extrato primário de glicosídeos de esteviol e a segunda fase inclui a recristalização dos glicosídeos de esteviol a partir de metanol ou de etanol aquoso, o que resulta num produto final constituído pelo menos em 95 % pelos 11 glicosídeos de esteviol aparentados identificados infra, em qualquer combinação e proporção.

    O aditivo pode conter resíduos de resinas de permuta iónica utilizadas no processo de fabrico. Identificaram-se em pequenas quantidades (0,10 a 0,37 % m/m) vários outros glicosídeos de esteviol aparentados, que podem formar-se em resultado do processo de produção mas que não ocorrem naturalmente na Stevia rebaudiana

    Denominação química

    Esteviolbiósido: ácido 13-[(2-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Rubusósido: éster de β-D-glucopiranosilo do ácido 13-β-D-glucopiranosiloxicaur-16-en-18-oico

    Dulcósido A: éster de β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-α–L-ramnopiranosil-β–D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Esteviósido: éster de β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Rebaudiósido A: éster de β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-β-D-glucopiranosil-3-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Rebaudiósido B: ácido 13-[(2-O-β–D-glucopiranosil-3-O-β–D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Rebaudiósido C: éster de β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-α–L-ramnopiranosil-3-O-β–D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Rebaudiósido D: éster de 2-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-β-D-glucopiranosil-3-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Rebaudiósido E: éster de 2-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Rebaudiósido F: éster de β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-β-D-xilofurananosil-3-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Rebaudiósido M: éster de 2-O-β-D-glucopiranosil-3-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-β-D-glucopiranosil-3-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-oico

    Fórmula molecular

    Nome trivial

    Fórmula

    Fator de conversão

    Esteviol

    C20 H30 O3

    1,00

    Esteviolbiósido

    C32 H50 O13

    0,50

    Rubusósido

    C32 H50 O13

    0,50

    Dulcósido A

    C38 H60 O17

    0,40

    Esteviósido

    C38 H60 O18

    0,40

    Rebaudiósido A

    C44 H70 O23

    0,33

    Rebaudiósido B

    C38 H60 O18

    0,40

    Rebaudiósido C

    C44 H70 O22

    0,34

    Rebaudiósido D

    C50 H80 O28

    0,29

    Rebaudiósido E

    C44 H70 O23

    0,33

    Rebaudiósido F

    C43 H68 O22

    0,34

    Rebaudiósido M

    C56 H90 O33

    0,25

    Massa molecular e n.o CAS

    Nome trivial

    Número CAS

    Massa molecular (g/mol)

    Esteviol

     

    318,46

    Esteviolbiósido

    41093-60-1

    642,73

    Rubusósido

    64849-39-4

    642,73

    Dulcósido A

    64432-06-0

    788,87

    Esteviósido

    57817-89-7

    804,88

    Rebaudiósido A

    58543-16-1

    967,01

    Rebaudiósido B

    58543-17-2

    804,88

    Rebaudiósido C

    63550-99-2

    951,02

    Rebaudiósido D

    63279-13-0

    1 129,15

    Rebaudiósido E

    63279-14-1

    967,01

    Rebaudiósido F

    438045-89-7

    936,99

    Rebaudiósido M

    1220616-44-3

    1 291,30

    Composição

    Teor não inferior a 95 % de esteviolbiósido, rubusósido, dulcósido A, esteviósido, rebaudiósidos A, B, C, D, E, F e M, numa base seca, em qualquer combinação e proporção

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor branca a amarela clara, cerca de 200 a 350 vezes mais doce do que a sacarose (equivalente à sacarose a 5 %)

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel a ligeiramente solúvel em água

    pH

    Entre 4,5 e 7,0 (solução 1:100)

    Pureza

    Cinzas totais

    Teor não superior a 1 %

    Perda por secagem

    Não superior a 6 % (105 °C, durante 2 horas)

    Solventes residuais

    Teor de metanol não superior a 200 mg/kg

    Teor de etanol não superior a 5 000 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    E 961 NEOTAME



    Sinónimos

    Éster 1-metílico da N-[N-(3,3-dimetilbutil)-L-α-aspartil]-L-fenilalanina;

    éster metílico da N(3,3-dimetilbutil)-L-aspartil-L-fenilalanina

    Definição

    Obtém-se o neotame por reacção, sob pressão de hidrogénio, de aspartame com 3,3-dimetilbutiraldeído em metanol na presença de um catalisador de paládio/carbono. Isola-se e purifica-se por filtração, podendo utilizar-se terra de diatomáceas. Após a remoção do solvente por destilação, o neotame é lavado com água, isolado por centrifugação e finalmente seco sob vácuo

    N.o CAS

    165450-17-9

    Denominação química

    Éster 1-metílico da N-[N-(3,3-dimetilbutil)-L-α-aspartil]-L-fenilalanina

    Fórmula química

    C20H30N2O5

    Massa molecular

    378,47

    Descrição

    Produto pulverulento, de cor branca a esbranquiçada

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 %, numa base seca

    Identificação

    Solubilidade

    4,75 % (m/m) a 60 °C em água, solúvel em etanol e acetato de etilo

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer, tamanho da amostra 25 ± 5 mg)

    pH

    5,0 – 7,0 (solução aquosa a 0,5 %)

    Intervalo de fusão

    81°C - 84 °C

    N-[(3,3-dimetillbutil)-L-α-aspartil]-L-fenilalanina

    Teor não superior a 1,5%

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 962 SAL DE ASPARTAME-ACESSULFAME



    Sinónimos

    Aspartame-acessulfame; sal de aspartame e acessulfame

    Definição

    Prepara-se o sal aquecendo aspartame e acessulfame K numa proporção de cerca de 2:1 (m/m), numa solução com pH ácido, e deixando cristalizar. Eliminam-se a humidade e o potássio. O produto é mais estável do que o aspartame isolado

    Einecs

     

    Denominação química

    Sal de 6-metil-1,2,3-oxatiazin-4(3H)-ona-2,2-dióxido do ácido L-fenilalanil-2-metil-L-α-aspártico

    Fórmula química

    C18H23O9N3S

    Massa molecular

    457,46

    Composição

    63,0 % a 66,0 % de aspartame (base anidra) e 34,0 % a 37,0 % de acessulfame (forma ácida numa base seca)

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Moderadamente solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

    Transmitância

    A transmitância de uma solução a 1 % em água, determinada numa célula de 1 cm a 430 nm, com espectrofotómetro adequado, utilizando água como referência, não é inferior a 0,95, equivalente a uma absorvência não superior a cerca de 0,022

    Rotação específica

    [α] D 20 entre + 14,5° e + 16,5°

    Determinar a uma concentração de 6,2 g em 100 ml de ácido fórmico (15N), nos 30 minutos seguintes à preparação da solução. Dividir a rotação específica assim calculada por 0,646, a fim de corrigir o teor em aspartame do sal de aspartame e acessulfame

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,5 % (105°C, durante 4 horas)

    Ácido 5-Benzil-3,6-dioxo-2 piperazinacético

    Teor não superior a 0,5 %

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M1

    E 964 XAROPE DE POLIGLICITOL



    Sinónimos

    Hidrolisado de amido hidrogenado, xarope hidrogenado de glicose e poliglucitol.

    Definição

    Mistura constituída principalmente por maltitol e sorbitol e, em menores quantidades, por oligossacáridos e polissacáridos hidrogenados e maltrotriitol. É produzido por hidrogenação catalítica de uma mistura de hidrolisados de amido constituída por glicose, maltose e polímeros de glicose de peso molecular mais elevado, semelhante ao processo de hidrogenação catalítica utilizado no fabrico do xarope de maltitol. O xarope resultante é dessalinizado por permuta iónica e concentrado ao nível pretendido.

    Einecs

     

    Denominação química

    Sorbitol: D-glucitol

    Maltitol: (α)-D-glucopiranosil-1,4-D-glucitol

    Fórmula química

    Sorbitol: C6H14O6

    Maltitol: C12H24O11

    Massa molecular

    Sorbitol: 182,2

    Maltitol: 344,3

    Composição

    Teor não inferior a 99 % de sacáridos hidrogenados totais em base anidra, não inferior a 50 % de polióis de peso molecular mais elevado, não superior a 50 % de maltitol e não superior a 20 % de sorbitol em base anidra.

    Descrição

    Líquido viscoso, límpido, incolor e inodoro.

    Identificação

     

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol.

    Ensaio para a pesquisa de maltitol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de sorbitol

    Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml de benzaldeído e 1 ml de ácido clorídrico a 5 g de amostra. Misturar e agitar num agitador mecânico até à formação de cristais. Filtrar os cristais e dissolver em 20 ml de água ebuliente contendo 1 g de bicarbonato de sódio. Filtrar os cristais, lavar com 5 ml de uma mistura de água-metanol (1 para 2) e secar ao ar. Os cristais do derivado monobenzilidénico do sorbitol obtidos deste modo fundem entre 173 °C e 179 °C.

    Pureza

     

    Teor de água

    Teor não superior a 31 % (método de Karl Fischer)

    Cloreto

    Teor não superior a 50 mg/kg

    Sulfato

    Teor não superior a 100 mg/kg

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,3 %

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    E 965 (i) MALTITOL



    Sinónimos

    D-Maltitol; maltose hidrogenada

    Definição

    Obtém-se o maltitol por hidrogenação de D-maltose. Constitui-se principalmente por D-maltitol. Pode conter pequenas quantidades de sorbitol e poliálcoois aparentados

    Einecs

    209-567-0

    Denominação química

    (α)-D-glucopiranosil-1,4-D-glucitol

    Fórmula química

    C12H24O11

    Massa molecular

    344,3

    Composição

    Teor de D-maltitol C12H24O11 não inferior a 98 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

    Intervalo de fusão

    148 - 151°C

    Rotação específica

    [α]D 20 entre + 105,5° e + 108,5° (solução a 5 % m/v)

    ▼M4

    Pureza

    Aspeto de uma solução aquosa

    A solução é límpida e incolor

    Água

    Teor não superior a 1 % (método de Karl Fischer)

    Condutividade

    Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,1 %, expresso em glucose numa base anidra

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base anidra

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base anidra

    ▼B

    E 965 (ii) XAROPE DE MALTITOL



    Sinónimos

    Xarope de glucose hidrogenado com elevado teor de maltose; xarope de glucose hidrogenado; maltitol líquido

    Definição

    Mistura constituída principalmente por maltitol bem como por sorbitol e oligossacáridos e polissacáridos hidrogenados. É produzida por hidrogenação catalítica de xarope de glucose com elevado teor de maltose ou por hidrogenação dos seus componentes individuais seguida de mistura. O produto é comercializado sob a forma de xarope e de um produto sólido

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 99 % de sacáridos hidrogenados totais numa base anidra e não inferior a 50 % de maltitol em base anidra

    Descrição

    Líquidos viscosos, límpidos, inodoros e incolores ou massas cristalinas de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

    HPLC

    Uma comparação com um padrão de referência adequado de maltitol deve mostrar que o principal pico do cromatograma da solução de ensaio é semelhante, em relação ao tempo de retenção, ao principal pico do cromatograma obtido com a solução de referência (ISO 10504:1998)

    ▼M4

    Pureza

    Aspeto de uma solução aquosa

    A solução é límpida e incolor

    Água

    Teor não superior a 31 % (método de Karl Fischer)

    Condutividade

    Não superior a 10 μS/cm (do próprio produto, enquanto tal) à temperatura de 20 °C

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose numa base anidra

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    E 966 LACTITOL



    Sinónimos

    Lactite; lactositol; lactobiosite

    Definição

    Obtém-se o lactitol por hidrogenação catalítica da lactose

    Einecs

    209-566-5

    Denominação química

    4-O-β-D-galactopiranosil-D-glucitol

    Fórmula química

    C12H24O11

    Massa molecular

    344,3

    Composição

    Teor não inferior a 95 %, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino ou solução incolor. Os produtos cristalinos podem apresentar-se nas formas anidra, mono-hidratada ou di-hidratada. Utiliza-se o níquel como catalisador

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água

    Rotação específica

    [α]D 20 = + 13° a + 16°, calculada numa base anidra [solução aquosa a 10 % (m/v)]

    Pureza

    Água

    Produtos cristalinos: teor não superior a 10,5 % (método de Karl Fischer)

    Outros polióis

    Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,2 %, expresso em glucose numa base seca

    Cloreto

    Teor não superior a 100 mg/kg, expresso numa base seca

    Sulfato

    Teor não superior a 200 mg/kg, expresso numa base seca

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %, expressa numa base seca

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    E 967 XILITOL



    Sinónimos

    Xilitol

    Definição

    O xilitol é principalmente constituído por D-xilitol. A parte que não é D-xilitol é constituída por substâncias aparentadas, como L-arabinitol, galactitol, manitol, sorbitol

    Einecs

    201-788-0

    Denominação química

    D-xilitol

    Fórmula química

    C5H12O5

    Massa molecular

    152,2

    Composição

    Teor de xilitol não inferior a 98,5 %, numa base anidra.

    Descrição

    Produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

    Intervalo de fusão

    92 °C - 96°C

    pH

    5 a 7 (solução aquosa a 10 % m/v)

    Espectroscopia de absorção no infravermelho

    Comparação com um padrão de referência, p. ex., EP ou USP

    ▼M4

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 1 % (método de Karl Fischer)

    Condutividade

    Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

    Açúcares redutores

    Teor não superior a 0,2 %, expresso em glucose numa base seca

    Outros poliálcoois

    Teor não superior a 1 %, expresso numa base seca

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

    ▼B

    E 968 ERITRITOL



    Sinónimos

    Meso-eritritol; tetra-hidroxibutano; eritrite

    Definição

    Obtido por fermentação de uma fonte de hidratos de carbono por leveduras osmofílicas adequadas, seguras e de qualidade alimentar, tais como Moniliella pollinis ou Trichosporonoides megachilensis, seguida de purificação e secagem

    Einecs

    205-737-3

    Denominação química

    1,2,3,4-Butanetetrol

    Fórmula química

    C4H10O4

    Massa molecular

    122,12

    Composição

    Teor não inferior a 99 %, após secagem

    Descrição

    Cristais inodoros, não higroscópicos, estáveis ao calor, de cor branca, com um poder adoçante de cerca de 60-80 % do da sacarose

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água, ligeiramente solúvel em etanol e insolúvel em éter dietílico

    Intervalo de fusão

    119-123 °C

    ▼M4

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 0,2 % (70 °C, num exsicador a vácuo, durante 6 horas)

    Condutividade

    Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

    Substâncias redutoras

    Teor não superior a 0,3 %, expresso em D-glucose

    Ribitol e glicerol

    Teor não superior a 0,1 %

    Chumbo

    Teor não superior a 0,5 mg/kg

    ▼M11

    E 969 ADVANTAME



    Sinónimos

     

    Definição

    O Advantame (ANS9801) é produzido por síntese química num processo em três fases; produção do principal produto intermédio de fabrico, 3-hidroxi-4-metoxicinamaldeído (HMCA), seguida de hidrogenação para formar 3-(3-hidroxi-4-metoxifenil)propionaldeído (HMPA). Na fase final, a solução de HMPA e metanol (filtrado) é combinada com aspartame para formar a imina que, por hidrogenação seletiva, forma o advantame. Deixa-se a solução recristalizar e lavam-se os cristais brutos. O produto é recristalizado e os cristais são separados, lavados e secos.

    N.o CAS

    714229-20-6

    Denominação química

    Éster N-[N-[3-(3-hidroxi-4-metoxifenil) propil]-α-aspartil]-L-fenilalanina 1-metílico, mono-hidrato (IUPAC);

    L-Fenilalanina, N-[3-(3-hidroxi-4-metoxifenil)propil]-L-alfa-aspartil-, éster 2-metílico, mono-hidrato (CA)

    Fórmula molecular

    C24H30N2O7·H2O

    Peso molecular

    476,52 g/mol (mono-hidrato)

    Composição

    Teor não inferior a 97,0 % e não superior a 102,0 %, em relação ao produto anidro

    Descrição

    Pó branco a amarelo

    Identificação

     

    Ponto de fusão

    101,5 °C

    Pureza

     

    N-[N-[3-(3-hidroxi-4-metoxifenil)propil-α-aspartil]-L-fenilalanina (ANS9801-ácido)

    1,0 % no máximo

    Total das restantes substâncias relacionadas

    1,5 % no máximo

    Solventes residuais

    Acetato de isopropilo: teor não superior a 2 000 mg/kg

    Acetato de metilo: teor não superior a 500 mg/kg

    Metanol: teor não superior a 500 mg/kg

    2-Propanol: teor não superior a 500 mg/kg

    Água

    Teor não superior a 5,0 % (método de Karl Fischer)

    Resíduo de incineração

    0,2 % no máximo

    Arsénio

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Paládio

    Teor não superior a 5,3 mg/kg

    Platina

    Teor não superior a 1,7 mg/kg

    ▼B

    E 999 EXTRACTO DE QUILAIA



    Sinónimos

    Extracto de casca de quilaia

    Definição

    Obtém-se extracto de quilaia por extracção em fase aquosa de Quillaia saponaria Molina ou de outras espécies Quillaia, árvores da família Rosaceae. Contém diversas saponinas triterpenóides constituídas por glicósidos do ácido quilaico. Encontram-se também presentes açúcares tais como a glucose, galactose, arabinose, xilose e ramnose, juntamente com taninos, oxalato de cálcio e outros componentes de importância secundária

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Na forma pulverulenta, o extracto de quilaia tem uma cor castanha clara com laivos rosados. Encontra-se também disponível em solução aquosa

    Identificação

    pH

    Entre 3,7 e 5,5 (solução a 4 %)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 6,0 % (método de Karl Fischer) (apenas aplicável à forma pulverulenta)

    Arsénio

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    E 1103 INVERTASE



    Sinónimos

     

    Definição

    A invertase é produzida a partir de Saccharomyces cerevisiae

    Einecs

    232-615-7

    Número da Comissão de Enzimas

    EC 3.2.1.26

    Denominação sistemática

    β-D-Frutofuranósido-fruto-hidrolase

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

     

    Identificação

     

    Pureza

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 0,5 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Número total de bactérias

    Não superior a 50 000 colónias por grama

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 25 g

    Coliformes

    Teor não superior a 30 colónias por grama

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 25 g

    E 1105 LISOZIMA



    Sinónimos

    Cloridrato de lisozima; muramidase

    Definição

    A lisozima é um polipéptido linear extraído das claras de ovo de galinha, constituído por 129 aminoácidos. Apresenta actividade enzimática, traduzida na capacidade de catalisar a hidrólise das ligações β(1-4) entre o ácido N-acetilmurâmico e a N-acetilglucosamina nas membranas externas de diversas espécies bacterianas, sobretudo organismos grampositivos. Obtém-se, de modo geral, na forma de cloridrato

    Einecs

    232-620-4

    Número da Comissão de Enzimas

    EC 3.2.1.17

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

    Cerca de 14 000

    Composição

    Teor não inferior a 950 mg/g, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento inodoro, de cor branca, com sabor ligeiramente açucarado

    Identificação

    Ponto isoeléctrico

    10,7

    pH

    Entre 3,0 e 3,6 (solução aquosa a 2 %)

    Espectrofotometria

    Absorção máxima de uma solução aquosa (25 mg/100 ml) a 281 nm, mas não inferior a 252 nm

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 6,0 % (método de Karl Fischer) (apenas aplicável à forma pulverulenta)

    Resíduo de incineração

    Teor não superior a 1,5 %

    Azoto

    Teor não inferior a 16,8 % e não superior a 17,8 %

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Número total de bactérias

    Não superior a 5 × 104 colónias por grama

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 25 g

    Staphylococcus aureus

    Teor não detectável em 1 g

    Escherichia coli

    Teor não detectável em 1 g

    E 1200 POLIDEXTROSE



    Sinónimos

    Polidextroses modificadas

    Definição

    Polímeros de glucose ligados de forma aleatória, com alguns grupos sorbitol terminais e resíduos de ácido cítrico ou fosfórico ligados aos polímeros por ligações mono ou diéster. Obtêm-se por fusão e condensação dos ingredientes, sendo constituídos por cerca de 90 partes de D-glucose, 10 partes de sorbitol e 1 parte de ácido cítrico e/ou 0,1 parte de ácido fosfórico. A ligação 1,6-glicosídica é predominante, encontrando-se, todavia, presentes ligações de outros tipos. Os produtos contêm quantidades reduzidas de glucose, sorbitol, levoglucosano (1,6-anidro-D-glucose) e ácido cítrico, em forma livre, podendo ser neutralizados com qualquer base de qualidade alimentar e/ou descolorados e desionizados para subsequente purificação. Os produtos podem também ser parcialmente hidrogenados na presença de um catalisador de níquel-Raney, de modo a reduzir a glucose residual. A polidextrose-N consiste em polidextrose neutralizada

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor de polímero não inferior a 90 %, numa base anidra isenta de cinzas

    Descrição

    Sólido de cor branca a ligeiramente acastanhada. As polidextroses dissolvem-se em água, originando soluções límpidas, incolores a amareladas

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de açúcares

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de açúcares redutores

    Positivo

    pH

    Entre 2,5 e 7,0, no caso da polidextrose (solução a 10 %)

    Entre 5,0 e 6,0, no caso da polidextrose-N (solução a 10 %)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 4,0 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,3 % (polidextrose)

    Não superior a 2,0 % (polidextrose-N)

    Níquel

    Teor não superior a 2 mg/kg (polidextroses hidrogenadas)

    1,6-Anidro-D-glucose

    Teor não superior a 4,0 %, numa base seca isenta de cinzas

    Glucose e sorbitol

    Teor conjunto não superior a 6,0 %, numa base seca e isenta de cinzas; os teores de glucose e sorbitol são determinados separadamente

    Massa molecular limite

    Ensaio negativo na pesquisa de polímeros de massa molecular superior a 22 000

    5-Hidroximetilfurfural

    Teor não superior a 0,1 % (polidextrose)

    Teor não superior a 0,05 % (polidextrose-N)

    Chumbo

    Teor não superior a 0,5 mg/kg

    E 1201 POLIVINILPIRROLIDONA



    Sinónimos

    Povidona; PVP; polivinilpirrolidona solúvel

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Polivinilpirrolidona, poli-[1-(2-oxo-1-pirrolidinil)-etileno]

    Fórmula química

    (C6H9NO)n

    Massa molecular média

    Não inferior a 25 000

    Composição

    Teor em azoto (N) não inferior a 11,5 % e não superior a 12,8 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento de cor branca ou quase branca

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e em etanol e insolúvel em éter

    pH

    Entre 3,0 e 7,0 (solução a 5 %)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas totais

    Não superior a 0,1 %

    Aldeídos

    Teor não superior a 500 mg/kg (expresso em acetaldeído)

    N-vinilpirrolidona livre

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Hidrazina

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 1202 POLIVINILPOLIPIRROLIDONA



    Sinónimos

    Crospovidona; polividona reticulada; polivinilpirrolidona insolúvel

    Definição

    A polivinilpolipirrolidona é um poli-[1-(2-oxo-1-pirrolidinil)-etileno] reticulado de forma aleatória. Obtém-se por polimerização da N-vinil-2-pirrolidona na presença de um catalisador cáustico ou de N, N'-divinil-imidazolidona. Devido à sua insolubilidade em todos os solventes comuns, não é possível proceder à determinação analítica da gama de massas moleculares

    Einecs

     

    Denominação química

    Polivinilpirrolidona; poli-[1-(2-oxo-1-pirrolidinil)-etileno]

    Fórmula química

    (C6H9NO)n

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor em azoto (N) não inferior a 11 % e não superior a 12,8 %, numa base anidra

    Descrição

    Produto pulverulento higroscópico, de cor branca, com um ligeiro odor não desagradável

    Identificação

    Solubilidade

    Insolúvel em água, etanol e éter

    pH

    Entre 5,0 e 8,0 (numa suspensão aquosa a 1 %)

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 6 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,4 %

    Matérias solúveis em água

    Teor não superior a 1 %

    N-vinilpirrolidona livre

    Teor não superior a 10 mg/kg

    N,N'-divinil-imidazolidona livre

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 1203 POLI(ÁLCOOL VINÍLICO) (PVA)



    Sinónimos

    Polímero de álcool vinílico, PVOH

    Definição

    O poli(álcool vinílico) é uma resina sintética preparada por polimerização de acetato de vinilo, seguida de hidrólise parcial do éster na presença de um catalisador alcalino. As características físicas do produto dependem do grau de polimerização e do grau de hidrólise

    Denominação química

    Homopolímero de etenol

    Fórmula química

    (C2H3OR)n em que R = H ou COCH3

    Descrição

    Produto pulverulento granular, inodoro, insípido, translúcido, de cor branca ou creme

    Identificação

    ▼M17

    Solubilidade

    Solúvel em água e praticamente insolúvel ou insolúvel em etanol (≥ 99,8 %)

    ▼B

    Reacção de precipitação

    Dissolver, com aquecimento, 0,25 g da amostra em 5 ml de água e deixar a solução arrefecer à temperatura ambiente. A adição de 10 ml de etanol a esta solução leva à formação de um precipitado de cor branca, turvo ou floculento

    Reacção corada

    Dissolver, com aquecimento, 0,01 g da amostra em 100 ml de água e deixar a solução arrefecer à temperatura ambiente. Produz-se uma coloração azul ao acrescentar (a 5 ml de solução) uma gota de solução de ensaio (SE) de iodo e algumas gotas de solução de ácido bórico.

    Dissolver, com aquecimento, 0,5 g da amostra em 10 ml de água e deixar a solução arrefecer à temperatura ambiente. Produz-se uma coloração vermelha escura a azul depois de se acrescentar uma gota da solução de ensaio de iodo a 5 ml de solução

    Viscosidade

    4,8 a 5,8 mPa.s (solução a 4 %, a 20 °C) correspondente a uma massa molecular média de 26 000 - 30 000 Da

    Pureza

    Matérias insolúveis em água

    Teor não superior a 0,1%

    Índice de esterificação

    Entre 125 e 153 mg KOH/g

    Grau de hidrólise

    86,5 – 89,0 %

    Índice de acidez

    Não superior a 3,0

    Resíduos de solventes

    Teor não superior a 1,0 % de metanol e a 1,0 % de acetato de metilo

    pH

    5,0 - 6,5 (solução a 4 %)

    Perda por secagem

    Não superior a 5,0 % (105°C, durante 3 horas)

    Resíduo de incineração

    Teor não superior a 1,0 %

    Chumbo

    Teor não superior a 2,0 mg/kg

    E 1204 PULULANA



    Sinónimos

     

    Definição

    Glucano linear, neutro, consistindo principalmente em unidades de maltotriose unidas por ligações -1,6 glucosídicas. Obtém-se por fermentação a partir de amido hidrolisado de qualidade alimentar, com recurso a uma estirpe não produtora de toxinas de Aureobasidium pullulans. Após conclusão da fermentação, as células fúngicas são removidas por microfiltração, sendo o filtrado esterilizado pelo calor e os pigmentos e outras impurezas removidos por adsorção e cromatografia de permuta iónica

    Einecs

    232-945-1

    Denominação química

     

    Fórmula química

    (C6H10O5)n

    Massa molecular

     

    Composição

    Teor não inferior a 90 % de glucano, numa base seca

    Descrição

    Produto pulverulento, inodoro, de cor branca a esbranquiçada

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

    pH

    5,0 - 7,0 (solução a 10 %)

    Precipitação com polietilenoglicol 600

    Adicionar 2 ml de polietilenoglicol 600 a 10 ml de uma solução aquosa a 2 % de pululana. Forma-se um precipitado de cor branca

    Despolimerização com pululanase

    Preparar dois tubos de ensaio, cada um com 10 ml de uma solução a 10 % de pululana. Adicionar 0,1 ml de solução de pululanase com uma actividade de 10 unidades/g a um tubo de ensaio e 0,1 ml de água ao outro. Após incubação a cerca de 25 °C durante 20 minutos, a viscosidade da solução tratada com pululanase é visivelmente inferior à da solução não tratada

    Viscosidade

    100 – 180 mm2/s (solução aquosa a 10 % m/m, a 30 °C)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 6 % (90 °C, pressão não superior a 50 mm Hg, durante 6 horas)

    Mono, di e oligossacáridos

    Teor não superior a 10 %, expresso em glucose

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Critérios microbiológicos

    Bolores e leveduras

    Teor não superior a 100 colónias por grama

    Coliformes

    Teor não detectável em 25 g

    Salmonella spp.

    Teor não detectável em 25 g

    E 1205 COPOLÍMERO DE METACRILATO BÁSICO



    Sinónimos

    Copolímero de butilmetacrilato básico; copolímero de aminometacrilato; copolímero E de aminoalquilmetacrilato; polímero de butilmetacrilato, dimetilaminoetilmetacrilato e metilmetacrilato; polímero de butilmetacrilato, metilmetacrilato e dimetilaminoetilmetacrilato

    ▼M22

    Definição

    Obtém-se o copolímero de metacrilato básico por polimerização termicamente controlada dos monómeros metilmetacrilato, butilmetacrilato e dimetilaminoetilmetacrilato (dissolvidos em propan-2-ol) utilizando um sistema de iniciação dador de radicais livres. Utiliza-se um alquilmercaptano como agente de modificação da cadeia. A solução de polímero é extrudida e granulada, sob vácuo, para a remoção de componentes voláteis residuais. Os grânulos resultantes são comercializados enquanto tal ou submetidos a uma segunda fase de moagem (micronização).

    ▼B

    Denominação química

    Poli(butilmetacrilato-co-(2-dimetilaminoetil)metacrilato-co-metilmetacrilato) 1:2:1

    Fórmula química

    Poli[(CH2:C(CH3)CO2(CH2)2N(CH3)2)-co-(CH2:C(CH3)CO2CH3)-co-(CH2:C(CH3)CO2(CH2)3CH3)]

    Média mássica da massa molecular estimada por cromatografia de permeação de gel

    Cerca de 47 000 g/mol

    ▼M22

    Dimensão das partículas do produto pulverulento (quando utilizado forma uma película)

    < 50 μm pelo menos 95 %

    < 20 μm pelo menos 50 %

    < 3 μm não mais de 10 %

    ▼B

    Composição

    (De acordo com a Ph. Eur. 2.2.20 «Titulação Potenciométrica»)

    20,8 – 25,5 % de grupos dimetilaminoetil (DMAE), numa base seca

    Descrição

    A cor dos grânulos varia entre incolor e amarelo e a do produto pulverulento é branca

    Identificação

    Espectroscopia de absorção no infravermelho

    A identificar

    Viscosidade de uma solução a 12,5 % em propan-2-ol e acetona a 60:40 (m/m)

    3 – 6 mPa.s

    Índice de refracção

    [n]D 20 1,380 – 1,385

    Solubilidade

    1 g é solúvel em 7 g de metanol, etanol, propan-2-ol, diclorometano, solução aquosa de ácido clorídrico 1N.

    Insolúvel em éter de petróleo

    ▼M6

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 2,0 % (105 °C, durante 3 horas)

    Basicidade

    162-198 mg KOH/g de substância seca

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,1 %

    Monómeros residuais

    Butilmetacrilato < 1 000 mg/kg

    Metilmetacrilato < 1 000 mg/kg

    Dimetilaminoetilmetacrilato < 1 000 mg/kg

    Resíduos de solventes

    Propan-2-ol < 0,5 %

    Butanol < 0,5 %

    Metanol < 0,1 %

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼M6

    E 1206 COPOLÍMERO DE METACRILATO NEUTRO



    Sinónimos

    Polímero metacrilato de metilo, acrilato de etilo; Acrilato de etilo, polímero metacrilato de metilo; Acrilato de etilo, polímero com metacrilato de metilo; Metacrilato de metilo, polímero de acrilato de etilo; Metacrilato de metilo, polímero com acrilato de etilo

    Definição

    O copolímero de metacrilato neutro consiste num copolímero de metacrilato de metilo e acrilato de etilo inteiramente polimerizado. É produzido com recurso a um processo de polimerização em emulsão. É produzido por polimerização iniciada por uma reação redox dos monómeros acrilato de etilo e metacrilato de metilo, utilizando um sistema iniciador redox dador de radicais livres estabilizado com éter monoestearílico de polietilenoglicol e ácido vinílico/hidróxido de sódio. Os monómeros residuais são removidos por meio de destilação de vapor de água.

    N.o CAS

    9010-88-2

    Denominação química

    Poly(acrilato de etilo-co-metacrilato de metilo) 2:1

    Fórmula química

    Poli[(CH2:CHCO2CH2CH3)-co-(CH2:C(CH3)CO2CH3)]

    Média mássica da massa molecular

    Cerca de 600 000 g/mol

    Ensaio/resíduo à evaporação

    28,5-31,5 %

    1 g de dispersão é seco numa estufa durante 3 horas a 110 °C.

    Descrição

    Dispersão de um branco leitoso (a forma comercial consiste numa dispersão a 30 % da matéria seca em água) de baixa viscosidade, com um ligeiro odor característico.

    Identificação

    Espetroscopia de absorção no infravermelho

    Característica da substância

    Viscosidade

    Máx. 50 mPa.s, 30 rpm/20 °C (Viscosimetria de Brookfield)

    Valor do pH

    5,5-8,6

    Densidade relativa (a 20 °C)

    1,037-1,047

    Solubilidade

    A dispersão é miscível com água em qualquer proporção. O polímero e a dispersão são muito solúveis em acetona, etanol e álcool isopropílico. Não solúvel em caso de mistura com 1 N de hidróxido de sódio, numa proporção de 1:2.

    Pureza

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,4 % na dispersão

    Monómeros residuais

    Total de monómeros (soma de metacrilato de metilo e acrilato de etilo): não superior a 100 mg/kg na dispersão

    Emulsionante residual

    Éter monoestearílico de polietilenoglicol (éter estearílico macrogol 20) não superior a 0,7 % na dispersão

    Resíduos de solventes

    Etanol não superior a 0,5 % na dispersão

    Metanol não superior a 0,1 % na dispersão

    Arsénio

    Teor não superior a 0,3 mg/kg na dispersão

    Chumbo

    Teor não superior a 0,9 mg/kg na dispersão

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,03 mg/kg na dispersão

    Cádmio

    Teor não superior a 0,3 mg/kg na dispersão

    E 1207 COPOLÍMERO METACRILATO ANIÓNICO



    Sinónimos

    Acrilato de metilo, metacrilato de metilo, polímero de ácido metacrílico; Ácido metacrílico, polímero com acrilato de metilo e metacrilato de metilo

    Definição

    O copolímero metacrilato aniónico consiste num copolímero de ácido metacrílico, metacrilato de metilo e acrilato de metilo inteiramente polimerizado. É produzido em meio aquoso por polimerização em emulsão de metacrilato de metilo, acrilato de metilo e ácido metacrílico utilizando um iniciador de radicais livres estabilizado com laurilsulfato de sódio e mono-oleato de polioxietileno sorbitano (polissorbato 80). Os monómeros residuais são removidos por meio de destilação de vapor de água.

    N.o CAS

    26936-24-3

    Denominação química

    Poly (acrilato de metilo-co-metacrilato de metilo-co-ácido metacrilíco) 7:3:1

    Fórmula química

    Poly[(CH2:CHCO2CH3)-co-(CH2:C(CH3)CO2CH3)-co-(CH2:C(CH3)COOH)]

    Média mássica da massa molecular

    Cerca de 280 000 g/mol

    Ensaio/resíduo à evaporação

    28,5-31,5 %

    1 g de dispersão é seco na estufa durante 5 horas a 110 °C.

    9,2-12,3 % unidades de ácido metacrílico na matéria seca.

    Descrição

    Dispersão de um branco leitoso (a forma comercial consiste numa dispersão a 30 % da matéria seca em água) de baixa viscosidade, com um ligeiro odor característico.

    Identificação

    Espetroscopia de absorção no infravermelho

    Característica do composto

    Viscosidade

    Máx. 20 mPa.s, 30 rpm/20 °C (Viscosimetria de Brookfield)

    Valor do pH

    2,0-3,5

    Densidade relativa (a 20 °C)

    1,058-1,068

    Solubilidade

    A dispersão é miscível com água em qualquer proporção. O polímero e a dispersão são muito solúveis em acetona, etanol e álcool isopropílico. Solúvel em caso de mistura com 1 N de hidróxido de sódio, numa proporção de 1:2. Solúvel em pH superior a 7,0.

    Pureza

    Índice de acidez

    60-80 mg KOH/g de matéria seca

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,2 % na dispersão

    Monómeros residuais

    Total de monómeros (soma do ácido metacrílico, metacrilato de metilo e acrilato de metilo): não superior a 100 mg/kg na dispersão

    Emulsionantes residuais

    Laurilsulfato de sódio não superior a 0,3 % na matéria seca

    Polissorbato 80 não superior a 1,2 % na matéria seca

    Resíduos de solventes

    Metanol não superior a 0,1 % na dispersão

    Arsénio

    Teor não superior a 0,3 mg/kg na dispersão

    Chumbo

    Teor não superior a 0,9 mg/kg na dispersão

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,03 mg/kg na dispersão

    Cádmio

    Teor não superior a 0,3 mg/kg na dispersão

    ▼M9

    E 1208 COPOLÍMERO DE ACETATO DE VINILO-POLIVINILPIRROLIDONA



    Sinónimos

    Copolyvidon; copovidona; coplímero de acetato de 1-vinil-2-vinilo-pirrolidona; 2-pirrolidinona, 1-etenil-, polímero com acetato etenílico

    Definição

    É produzido pela copolimerização de radicais livres de N-vinil-2-pirrolidona e de acetato de vinilo em solução de propan-2-ol, na presença de iniciadores.

    EINECS

     

    Denominação química

    Ácido acético, éster etenílico, polímero com 1-etenil-2-pirrolidinona

    Fórmula química

    (C6H9NO)n.(C4H6O2)m

    Peso molecular médio viscosimétrico

    Entre 26 000 e 46 000 g/mol.

    Composição

    Teor de azoto 7,0-8,0 %

    Descrição

    O estado físico é descrito como um pó ou flocos brancos a branco-amarelados, com uma granulometria média de 50-130 μm.

    Identificação

    Solubilidade

    Muito solúvel em água, etanol, cloreto de etileno e em éter.

    Espetroscopia de absorção no infravermelho

    A identificar

    Teste Colorimétrico Europeu (cor BY)

    Mínimo BY5

    Valor K (1) (1 % de sólidos em solução aquosa)

    25,2-30,8

    Valor do pH:

    3,0-7,0 (solução aquosa a 10 %)

    Pureza

    Componente de acetato de vinilo no copolímero

    Teor não superior a 42,0 %

    Acetato de vinilo livre

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Cinzas totais

    Teor não superior a 0,1 %

    Aldeídos

    Teor não superior a 2 000 mg/kg (expresso em acetaldeído)

    N-vinilpirrolidona livre

    Teor não superior a 5 mg/kg

    Hidrazina

    Teor não superior a 0,8 mg/kg

    Peróxidos

    Teor não superior a 400 mg/kg

    Propan-2-ol

    Teor não superior a 150 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg.

    (1)   Valor K: índice adimensional, calculado a partir de medições da viscosidade cinemática de soluções diluídas, utilizado para indicar o grau provável de polimerização ou dimensão molecular de um polímero.

    ▼M13

    E 1209 COPOLÍMERO DE ENXERTO DE ÁLCOOL POLIVINÍLICO-POLIETILENOGLICOL



    Sinónimos

    Copolímero enxertado de macrogol-poli(álcool vinílico); poli(etano-1,2-diol-enxerto-etanol); etenol, polímero com oxirano, enxerto; oxirano, polímero com etanol, enxerto; copolímero de enxerto de óxido de etileno-álcool vinílico

    Definição

    O copolímero de enxerto de álcool polivinílico-polietilenoglicol é um copolímero sintético que consiste em cerca de 75 % de unidades de álcool polivinílico e 25 % de unidades de polietilenoglicol

    Número CAS

    96734-39-3

    Denominação química

    Copolímero de enxerto de álcool polivinílico-polietilenoglicol

    Fórmula química

     

    Peso molecular médio em massa

    40 000 a 50 000 g/mol

    Descrição

    Pó branco a ligeiramente amarelado

    Identificação

     

    Solubilidade

    Muito solúvel em água e em ácidos diluídos e em soluções diluídas de hidróxidos alcalinos; praticamente insolúvel em etanol, ácido acético, acetona e clorofórmio

    Espetro IV

    Deve estar em conformidade

    Valor do pH

    5,0 — 8,0

    Pureza:

     

    Índice de esterificação

    10 a 75 mg/g KOH

    Viscosidade dinâmica

    50 a 250 mPa·s

    Perda por secagem

    5 % no máximo

    Cinzas sulfatadas

    Teor não superior a 2 %

    Acetato de vinilo

    Teor não superior a 20 mg/kg

    Ácido acético/Acetato total

    Teor não superior a 1,5 %

    ▼M25

    Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

    Teor não superior a 400 mg/kg (estremes ou misturados)

    ▼M13

    1,4-Dioxano

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Óxido de etileno

    Teor não superior a 0,2 mg/kg

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Mercúrio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Cádmio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    ▼B

    E 1404 AMIDO OXIDADO



    Sinónimos

     

    Definição

    O amido oxidado é amido tratado com hipoclorito de sódio

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Grupos carboxilo

    Teor não superior a 1,1 %, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1410 FOSFATO DE MONOAMIDO



    Sinónimos

     

    Definição

    O fosfato de monoamido é amido esterificado com ácido ortofosfórico, ortofosfato de sódio ou potássio ou tripolifosfato de sódio

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Fosfatos residuais

    Teor não superior a 0,5 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

    Teor não superior a 0,4 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1412 FOSFATO DE DIAMIDO



    Sinónimos

     

    Definição

    O difosfato de amido é amido reticulado com trimetafosfato de sódio ou oxicloreto de fósforo

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Fosfatos residuais

    Teor não superior a 0,5 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

    Teor não superior a 0,4 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1413 FOSFATO DE DIAMIDO FOSFATADO



    Sinónimos

     

    Definição

    O fosfato de diamido fosfatado é amido sujeito a uma combinação dos tratamentos descritos para o fosfato de monoamido e o fosfato de diamido

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Fosfatos residuais

    Teor não superior a 0,5 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

    Teor não superior a 0,4 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1414 FOSFATO DE DIAMIDO ACETILADO



    Sinónimos

     

    Definição

    O fosfato de diamido acetilado é amido reticulado com trimetafosfato de sódio ou oxicloreto de fósforo e esterificado com anidrido acético ou acetato de vinilo

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Grupos acetilo

    Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

    Fosfatos residuais

    Teor não superior a 0,14 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

    Teor não superior a 0,04 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

    Acetato de vinilo

    Teor não superior a 0,1 mg/kg, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1420 AMIDO ACETILADO



    Sinónimos

    Acetato de amido

    Definição

    O amido acetilado é amido esterificado com anidrido acético ou acetato de vinilo

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Grupos acetilo

    Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

    Acetato de vinilo

    Teor não superior a 0,1 mg/kg, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1422 ADIPATO DE DIAMIDO ACETILADO



    Sinónimos

     

    Definição

    O adipato de diamido acetilado é amido reticulado com anidrido adípico e esterificado com anidrido acético

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Grupos acetilo

    Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

    Grupos adipato

    Teor não superior a 0,135 %, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1440 HIDROXIPROPILAMIDO



    Sinónimos

     

    Definição

    O hidroxipropilamido é amido eterificado com óxido de propileno

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Grupos hidroxipropilo

    Teor não superior a 7,0 %, numa base anidra

    Propilenocloridrina

    Teor não superior a 1 mg/kg, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1442 FOSFATO DE HIDROXIPROPILDIAMIDO



    Sinónimos

     

    Definição

    O fosfato de hidroxipropildiamido é amido reticulado com trimetafosfato de sódio ou oxicloreto de fósforo e eterificado com óxido de propileno

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Grupos hidroxipropilo

    Teor não superior a 7,0 %, numa base anidra

    Fosfatos residuais

    Teor não superior a 0,14 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

    Teor não superior a 0,04 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

    Propilenocloridrina

    Teor não superior a 1 mg/kg, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1450 OCTENILSUCCINATO DE AMIDO SÓDICO



    Sinónimos

    SSOS

    Definição

    O octenilsuccinato de amido sódico é amido esterificado com anidrido octenilsuccínico

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Grupos octenilsuccinilo

    Teor não superior a 3 %, numa base anidra

    Ácido octenilsuccínico residual

    Teor não superior a 0,3 %, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1451 AMIDO OXIDADO ACETILADO



    Sinónimos

     

    Definição

    O amido oxidado acetilado é amido tratado com hipoclorito de sódio e, em seguida, esterificado com anidrido acético

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

    Não superior a 21,0 % (amido de batata)

    Não superior a 18,0 % (outros amidos)

    Grupos carboxilo

    Teor não superior a 1,3 %, numa base anidra

    Grupos acetilo

    Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    E 1452 OCTENILSUCCINATO DE AMIDO ALUMÍNICO



    Sinónimos

     

    Definição

    O octenilsuccinato de amido alumínico é amido esterificado com anidrido octenilsuccínico e tratado com sulfato de alumínio

    Einecs

     

    Denominação química

     

    Fórmula química

     

    Massa molecular

     

    Composição

     

    Descrição

    Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

    Identificação

    Observação microscópica

    Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

    Ensaio com iodo

    Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

    Pureza

    Perda por secagem

    Teor não superior a 21,0 %

    Grupos octenilsuccinilo

    Teor não superior a 3 %, numa base anidra

    Ácido octenilsuccínico residual

    Teor não superior a 0,3 %, numa base anidra

    Dióxido de enxofre

    Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

    Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

    Arsénio

    Teor não superior a 1 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

    Mercúrio

    Teor não superior a 0,1 mg/kg

    Alumínio

    Teor não superior a 0,3 %, numa base anidra

    E 1505 CITRATO TRIETÍLICO



    Sinónimos

    Citrato de etilo

    Definição

    Einecs

    201-070-7

    Denominação química

    2-Hidroxipropano-1,2,3-tricarboxilato trietílico

    Fórmula química

    C12H20O7

    Massa molecular

    276,29

    Composição

    Teor não inferior a 99,0 %

    Descrição

    Líquido oleoso inodoro, praticamente incolor

    Identificação

    Densidade relativa (25 °C/25 °C)

    1,135-1,139

    Índice de refracção

    [n]D 20: 1,439-1,441

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,25 % (método de Karl Fischer)

    Acidez

    Teor não superior a 0,02%, expresso em ácido cítrico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 1517 DIACETATO DE GLICERILO



    Sinónimos

    Diacetina

    Definição

    O diacetato de glicerilo é predominantemente constituído por uma mistura de 1,2-diacetato de glicerol e 1,3-diacetato de glicerol, com quantidades menores de mono e triésteres

    Einecs

     

    Denominação química

    Diacetato de glicerilo; diacetato de 1,2,3-propanotriol

    Fórmula química

    C7H12O5

    Massa molecular

    176,17

    Composição

    Teor não inferior a 94,0 %

    Descrição

    Líquido límpido, incolor, higroscópico, ligeiramente oleoso, com um ligeiro odor a gordura

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água e miscível com etanol

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Positivo

    Densidade relativa (20 °C/20 °C)

    1,175-1,195

    Intervalo de ebulição

    Entre 259 °C e 261 °C

    Pureza

    Cinzas totais

    Não superior a 0,02 %

    Acidez

    Teor não superior a 0,4% (expresso em ácido acético)

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 1518 TRIACETATO DE GLICERILO



    Sinónimos

    Triacetina

    Definição

    Einecs

    203-051-9

    Denominação química

    Triacetato de glicerilo

    Fórmula química

    C9H14O6

    Massa molecular

    218,21

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 %

    Descrição

    Líquido ligeiramente oleoso, incolor, com um ligeiro odor a gordura

    Identificação

    Ensaio para a pesquisa de acetato

    Positivo

    Ensaio para a pesquisa de glicerol

    Positivo

    Índice de refracção

    [n]D 25 1,429-1,431

    Densidade relativa (25 °C/25 °C)

    1,154 - 1,158

    Intervalo de ebulição

    258 °C - 270 °C

    Pureza

    Água

    Teor não superior a 0,2 % (método de Karl Fischer)

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,02%, expressa em ácido cítrico

    Arsénio

    Teor não superior a 3 mg/kg

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 1519 ÁLCOOL BENZÍLICO



    Sinónimos

    Fenilcarbinol; álcool fenilmetílico; benzenometanol; alfa-hidroxitolueno

    Definição

    Einecs

     

    Denominação química

    Álcool benzílico; fenilmetanol

    Fórmula química

    C7H8O

    Massa molecular

    108,14

    Composição

    Teor não inferior a 98,0 %

    Descrição

    Líquido incolor e límpido, com um ligeiro odor aromático

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, etanol e éter

    Índice de refracção

    [n]D 20: 1,538 - 1,541

    Densidade relativa (25 °C/25 °C)

    1,042 - 1,047

    Ensaio para a pesquisa de peróxidos

    Positivo

    Intervalo de destilação

    Não inferior a 95 % v/v, destila entre 202 °C e 208 °C

    Pureza

    Índice de acidez

    Não superior a 0,5

    Aldeídos

    Teor não superior a 0,2 % v/v (expresso em benzaldeído)

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 1520 PROPANO-1,2-DIOL



    Sinónimos

    Propilenoglicol

    Definição

    Einecs

    200-338-0

    Denominação química

    1,2-Di-hidroxipropano

    Fórmula química

    C3H8O2

    Massa molecular

    76,10

    Composição

    Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

    Descrição

    Líquido viscoso, límpido, incolor e higroscópico

    Identificação

    Solubilidade

    Solúvel em água, etanol e acetona

    Densidade relativa (20 °C/20 °C)

    1,035 - 1,040

    Índice de refracção

    [n]D 20: 1,431 - 1,433

    Pureza

    Ensaio de destilação

    99,5% do produto destila entre 185 °C e 189 °C. Os 0,5 % remanescentes consistem sobretudo em dímeros e vestígios de trímeros de propilenoglicol

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,07 %

    Água

    Teor não superior a 1,0 % (método de Karl Fischer)

    Chumbo

    Teor não superior a 2 mg/kg

    E 1521 POLIETILENOGLICOL



    Sinónimos

    PEG; macrogol; óxido de polietileno

    Definição

    Polímeros de adição de óxido de etileno e água designados geralmente por um número que corresponde aproximadamente à massa molecular

    Denominação química

    alfa-Hidro-omega-hidroxipoli(oxi-1,2-etanodiol)

    Fórmula química

    (C2H4O)n H2O (n = número de unidades de óxido de etileno que correspondem a uma massa molecular de 6 000 , ou seja, cerca de 140)

    Massa molecular média

    380 a 9 000 Da

    Composição

    PEG 400: teor não inferior a 95 % e não superior a 105 %

    PEG 3000: teor não inferior a 90 % e não superior a 110 %

    PEG 3350: teor não inferior a 90 % e não superior a 110 %

    PEG 4000: teor não inferior a 90 % e não superior a 110 %

    PEG 6000: teor não inferior a 90 % e não superior a 110 %

    PEG 8000: Teor não inferior a 87,5 % e não superior a 112,5 %

    Descrição

    PEG 400 é um líquido higroscópico, límpido, viscoso, incolor ou quase incolor

    PEG 3000, PEG 3350, PEG 4000, PEG 6000 e PEG 8000 são sólidos brancos ou quase brancos de aparência cerosa ou parafínica

    Identificação

    Intervalo de fusão

    PEG 400: 4-8°C

    PEG 3000: 50-56°C

    PEG 3350: 53-57°C

    PEG 4000: 53-59°C

    PEG 6000:55-61°C

    PEG 8000: 55-62°C

    Viscosidade

    PEG 400: 105 - 130 mPa.s, a 20 °C

    PEG 3000: 75 - 100 mPa.s, a 20 °C

    PEG 3350: 83 - 120 mPa.s, a 20 °C

    PEG 4000: 110 - 170 mPa.s, a 20 °C

    PEG 6000: 200 - 270 mPa.s, a 20 °C

    PEG 8000: 260 - 510 mPa.s, a 20 °C

    Em relação aos polietilenoglicóis com uma massa molecular média superior a 400, determina-se a viscosidade numa solução a 50 % m/m da substância em causa em água

    Solubilidade

    PEG 400 é miscível com água, muito solúvel em acetona, em álcool e em cloreto de metileno, praticamente insolúvel em óleos gordos e em óleos minerais

    PEG 3000 e PEG 3350: muito solúveis em água e em cloreto de metileno, ligeiramente solúveis em álcool, praticamente insolúveis em óleos gordos e em óleos minerais

    PEG 4000, PEG 6000 e PEG 8000: muito solúveis em água e em cloreto de metileno, praticamente insolúveis em álcool, em óleos gordos e em óleos minerais

    Pureza

    Índice de hidroxilo

    PEG 400: 264-300

    PEG 3000: 34-42

    PEG 3350: 30-38

    PEG 4000: 25-32

    PEG 6000: 16-22

    PEG 8000: 12-16

    Cinzas sulfatadas

    Não superior a 0,2 %

    1,4-Dioxano

    Teor não superior a 10 mg/kg

    Óxido de etileno

    Teor não superior a 0,2 mg/kg

    Etilenoglicol e dietilenoglicol

    Teor total não superior a 0,25 % m/m, estremes ou misturados

    Chumbo

    Teor não superior a 1 mg/kg



    ( 1 ) Período de aplicação: até 31 de janeiro de 2014.

    ( 2 ) Período de aplicação: até 31 de janeiro de 2014.

    Top