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Document 52023XC0210(02)

Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão 2023/C 51/06

PUB/2022/1539

JO C 51 de 10.2.2023, p. 12–18 (BG, ES, CS, DA, DE, ET, EL, EN, FR, GA, HR, IT, LV, LT, HU, MT, NL, PL, PT, RO, SK, SL, FI, SV)

10.2.2023   

PT

Jornal Oficial da União Europeia

C 51/12


Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão

(2023/C 51/06)

A presente comunicação é publicada nos termos do artigo 17.o, n.o 5, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão (1).

COMUNICAÇÃO DA APROVAÇÃO DE UMA ALTERAÇÃO NORMALIZADA

«Savennières»

PDO-FR-A0158-AM02

Data da comunicação: 14.11.2022

DESCRIÇÃO E MOTIVOS DA ALTERAÇÃO APROVADA

1.    Code officiel géographique (código geográfico oficial)

Os municípios da área geográfica e da zona de proximidade imediata foram atualizados de acordo com o Code officiel géographique.

Esta situação não tem impacto no perímetro da área geográfica delimitada.

Os pontos 6 e 9 do documento único foram alterados.

2.   Distância entre pés

O espaçamento mínimo entre os pés passa de 1 m para 0,90 m.

O objetivo desta alteração é aumentar a densidade de plantação das vinhas sem alterar a distância entre linhas.

Foi igualmente aditada uma disposição especial para as vinhas implantadas em declives superiores a 10 %, que podem ter uma distância mínima entre pés de 0,80 m.

O objetivo deste aditamento é ter em conta o caso particular das vinhas plantadas em declives pronunciados, que requerem ajustes específicos na fase de plantação (paralela e não perpendicular ao declive).

É alterado o ponto 5 do documento único.

3.   Poda

As regras de poda foram harmonizadas para todas as denominações da zona de Anjou Saumur no Val de Loire.

O objetivo desta harmonização é melhorar o conhecimento dos operadores e simplificar os controlos. Esta alteração dá aos viticultores maior capacidade de adaptação em caso de geadas, que são cada vez mais tardias.

É alterado o ponto 5 do documento único.

4.   Colheita

Especifica-se que as uvas são vindimadas manualmente.

É alterado o ponto 5 do documento único.

5.   Rotulagem

Retifica-se o quadro regulamentar das menções facultativas.

É alterado o ponto 9 do documento único.

6.   Medidas transitórias

Suprimem-se as medidas transitórias que prescreveram.

Estas alterações não se aplicam ao documento único.

7.   Alterações da redação

O caderno de especificações foi objeto de alterações editoriais.

Estas alterações não se aplicam ao documento único.

8.   Referência ao organismo de controlo

A referência à entidade de controlo foi revista para uniformizar a redação deste com os restantes cadernos de especificações.

Trata-se de uma alteração meramente textual, que não afeta o documento único.

DOCUMENTO ÚNICO

1.   Nome(s)

Savennières

2.   Tipo de indicação geográfica

DOP – Denominação de Origem Protegida

3.   Categoria de produtos vitivinícolas

1.

Vinho

4.   Descrição do(s) vinho(s)

1.   Características do produto

BREVE DESCRIÇÃO

São vinhos brancos tranquilos secos, meio-secos, meio-doces ou doces, com as seguintes características analíticas principais: – Os vinhos secos apresentam um título alcoométrico volúmico natural mínimo de 11,5 %. – Os outros vinhos apresentam um título alcoométrico volúmico natural mínimo de 12,5 %. – Os vinhos secos apresentam, após a fermentação, um teor de açúcares fermentescíveis (glucose e frutose) igual ou inferior a quatro gramas por litro, ou a oito gramas por litro quando a acidez total, expressa em gramas de ácido tartárico por litro, não é inferior em mais de dois gramas por litro ao teor de açúcares fermentescíveis. – Os vinhos secos não excedem, após o enriquecimento, o título alcoométrico volúmico total de 13 %. Os teores de acidez volátil, acidez total e dióxido de enxofre total são os fixados pela regulamentação comunitária.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

11

Acidez total mínima

 

Acidez volátil máxima (em miliequivalentes por litro)

 

Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro)

 

2.   Descrição

BREVE DESCRIÇÃO

Os vinhos são brancos e, na maior parte dos casos, secos. Em alguns casos, podem, no entanto, conter açúcares fermentescíveis. Na cor, vão do amarelo-pálido ao amarelo-dourado. O nariz é geralmente caracterizado por aromas ou notas florais (acácia, tília, etc.), a que se aliam notas frutadas, que podem evocar a pera, o pêssego, o marmelo, a amêndoa torrada, as uvas-passas, o mel e, a complementar o conjunto, um toque de mineralidade. O ataque na boca é amplo, untuoso, revelando toda a complexidade aromática. O final conjuga frescura, mineralidade e um ligeiro amargor, proporcionando harmonia e equilíbrio. Estes vinhos atingem a sua melhor expressão após vários anos em garrafa. Os vinhos com açúcares fermentescíveis apresentam uma excelente aptidão para o e envelhecimento.

5.   Práticas vitivinícolas

5.1.   Práticas enológicas específicas

1.   

 

Prática enológica específica

É proibida a utilização de aparas de madeira; Os vinhos secos não excedem, após o enriquecimento, o título alcoométrico volúmico total de 13 %; É proibido o enriquecimento dos restantes tipos de vinhos. Para além das disposições acima descritas, as práticas enológicas devem respeitar todos os requisitos previstos na legislação comunitária e no Code rural et de la pêche maritime (Código Rural e da Pesca Marítima).

Os vinhos estagiam pelo menos até 15 de março do ano seguinte ao da colheita.

2.   Densidade de plantação – Espaçamento

Prática de cultivo

As vinhas apresentam uma densidade mínima de plantação de 4 000 pés por hectare. A distância entre duas linhas de videiras não pode ser superior a 2,50 metros e a distância entre duas videiras consecutivas da mesma linha deve ser de, pelo menos, 0,90 metro. As parcelas de vinha cuja distância entre pés da mesma linha seja inferior a 0,90 metros, mas igual ou superior a 0,80 metros, e cujo declive seja superior a 10 %, têm direito à denominação de origem controlada para a sua colheita. As parcelas de vinha com uma densidade de plantação inferior a 4 000 pés por hectare, mas igual ou superior a 3 300 pés por hectare, beneficiam do direito à denominação de origem controlada, relativamente à sua colheita, desde que cumpram as disposições relativas às regras de embardamento e altura foliar previstas no caderno de especificações. Nestas parcelas de vinha, a distância entre duas linhas de videiras não pode ser superior a 3 metros e a distância entre duas videiras consecutivas da mesma linha deve ser de, pelo menos, 1 metro.

3.   Normas de poda e de embardamentos

Prática de cultivo

Efetua-se a poda longa e a poda curta, com um máximo de 12 olhos francos por pé.

As vinhas podem ser podadas com 2 olhos francos adicionais por pé, desde que, na fase fenológica correspondente a 11 ou 12 folhas (botões florais separados), o número de ramos frutíferos do ano por pé seja inferior ou igual a 12.

A altura foliar embardada deve ser, no mínimo, igual a 0,6 vezes a distância entre linhas, sendo medida desde o seu limite inferior, fixado em, pelo menos, 0,40 metros acima do solo, e o limite superior de desponta, fixado em, pelo menos, 0,20 metros acima do arame superior de embardamento.

As parcelas de vinha com uma densidade de plantação inferior a 4 000 pés por hectare, mas igual ou superior a 3 300 pés por hectare, estão igualmente sujeitas às seguintes regras de embardamento: a altura mínima das estacas , acima do solo, deve ser de 1,90 metros; o embardamento deve ter 4 níveis de arames; o arame superior situa-se, no mínimo, a 1,85 metros do solo.

4.   Irrigação

Prática de cultivo

É proibida a irrigação.

5.   Colheita

Prática de cultivo

A vindima é efetuada manualmente e os cachos são selecionados na videira. É proibida a utilização de máquinas de vindimar.

5.2.   Rendimentos máximos

1.

Vinhos secos e meio-secos

50 hectolitros por hectare

2.

Outros vinhos

35 hectolitros por hectare

6.   Área geográfica delimitada

Todas as fases de produção devem ter lugar na área geográfica, cujo perímetro abrange o território dos seguintes municípios do departamento de Maine-et-Loire, com base no Code officiel géographique (Código geográfico oficial) de 2021: Bouchemaine, La Possonnière, Savennières.

7.   Castas de uva de vinho

Chenin B

8.   Descrição da(s) relação(ões)

8.1.   

 

a)   Descrição dos fatores naturais que contribuem para a relação

A área geográfica situa-se na margem direita do rio Loire, a cerca de quinze quilómetros da cidade de Angers. Caracteriza-se por um conjunto de encostas expostas a sul/sudeste, que se estendem por 500 m a 1 500 m desde as margens do Loire, acompanhando o seu curso ao longo de cerca de 6 quilómetros. A norte da área geográfica, um vasto planalto, mais frio, exposto a ventos, destina-se principalmente à pecuária e à cultura de cereais.

O substrato geológico é constituído por formações de xisto e xisto-grés do Ordoviciano Superior ao Devoniano Inferior, com veios vulcânicos locais (riolitos e espilitos). Na base do planalto, depositaram-se algumas areias eólicas do período Quaternário, em camadas mais ou menos espessas. Nas encostas, na maior parte dos casos, a rocha-mãe está muito próxima da superfície.

A área geográfica abrange o território de 3 municípios: Bouchemaine, La Possonnière e Savennières.

O clima é oceânico. O maciço de Mauges, localizado a oeste das vinhas, atenua esta característica oceânica através de um efeito de «fœhn». A precipitação média anual é de 650 milímetros e caracteriza um conjunto abrigado dos ventos húmidos, enquanto nas colinas do maciço de Mauges ultrapassa 800 milímetros. Esta diferença na precipitação é ainda mais acentuada durante o período vegetativo da vinha, em particular de junho até ao período da vindima. As temperaturas médias anuais são relativamente elevadas (cerca de 12 °C). O rio Loire desempenha um papel decisivo na regulação das temperaturas na encosta vizinha, exposta aos ventos dominantes, mantendo assim temperaturas noturnas elevadas. Desempenha também um papel importante ao favorecer, durante o período das vindimas, a ocorrência de brumas matinais, essenciais para o desenvolvimento da podridão nobre.

b)   Descrição dos fatores humanos que contribuem para a relação

Inicialmente circunscrito às parcelas próximas das grandes abadias de Angers, o cultivo da vinha foi-se estendendo em torno de Angers e, mais tarde, no século IV, nas encostas de Pruniers e de Bouchemaine. Por volta de 1130, os monges da abadia de Saint-Nicolas d'Angers cultivaram uma encosta sobre o rio Loire, que veio a receber o nome de «La Roche aux Moines» (Rochedo dos Monges). Em 1140, por iniciativa das freiras beneditinas é edificado, no burgo de La Possonnière, um convento denominado «Le Prieuré». Nessa época, vastas extensões de vinhas muradas rodeavam o edifício. O vinho de «Savennières» foi desde logo apreciado à mesa dos nobres, particularmente, no século XV, à mesa do «bom rei René» (René I de Anjou). Este último, durante uma escala no município, ao saborear um copo de vinho proveniente de uma parcela a oeste da cidade, chama-lhe «gota de ouro». Esta parcela tornou-se conhecida desde então por «Clos de la Goutte d’Or» (Tapada da Gota de Ouro).

As vinhas desenvolveram-se especialmente ao longo dos séculos XVII e XVIII. Bidet e Duhamel de Monceau, no seu «Traité sur la nature et la culture de la vigne», publicado em 1749, afirmam: «Nas encostas sobranceiras às margens do rio Loire estão implantados os diversos vinhedos da região de Anjou; estas encostas ficam a meia légua ou a um quarto de légua de distância entre si, estendendo-se por 7 ou 8 léguas de Angers em direção à Bretanha. São apenas rochedos, noutros tempos absolutamente estéreis, ocupados por matagais, moitas e árvores velhas, que tornavam a região inacessível e impenetrável, transformando-a no refúgio de todo o tipo de animais selvagens e venenosos. A terra, muito difícil de desbravar, encontra-se agora bem cultivada e plantada com vinhas, até ao local onde a encosta se torna mais plana e virada a norte, o que representa uma extensão de um quarto de légua ou de meia légua. Descendo em direção a Nantes, as encostas da margem direita do Loire encontram-se viradas para sul, sendo, por isso, o vinho aí produzido melhor e mais forte do que o da margem esquerda...». As encostas e os terrenos próximos da vila de Savennières cobriram-se de vinha e cada casa da zona rural possuía várias leiras de vinha. Nas vésperas da Revolução Francesa, os «cahiers de doléances» (cadernos de petições), redigidos pelos Estados Gerais, descrevem a situação das vinhas nas encostas. «Savennières: 2 460 habitantes, 1/3 com vinhas de excelentes colheitas (...) Não conheço nenhuma freguesia mais tributada do que Savennières», escreve então o procurador Dertou.

8.2.   

 

O século XIX foi marcado por uma profunda metamorfose da viticultura, graças aos progressos consideráveis em matéria de enologia e fitossanidade e e à determinação de proprietários como Guillory, empenhados em obter vinhos de qualidade e em manter a reputação dos vinhos de «Savennières». Foram realizadas numerosas experiências, não só com novas castas, em particular a casta verdelho da Madeira, de que se cultivaram, segundo o professor Maisonneuve, cerca de sessenta videiras na «Coulée de Serrant», como na configuração de socalcos ou nas tentativas de embardamento. Todavia, a variedade chenin B continuou a ser a casta preferida nestas vinhas. Em 1865, numa das suas visitas, Jules Guyot descreveu perfeitamente a forma de conduzir a vinha, mencionando a poda curta, a despampa e a colheita quando «uma grande parte das uvas estão demasiado maduras...».

A denominação de origem controlada «Savennières» foi reconhecida no Decreto de 8 de dezembro de 1952, que define principalmente os vinhos com açúcares fermentescíveis. Este decreto, através da influência dos sucessivos presidentes da associação de defesa da denominação, incluindo Michèle Bazin de Jessey, evoluiu para a definição de vinhos secos, com a possibilidade de produzir vinhos com açúcares fermentescíveis, refletindo assim as práticas das vinhas e a originalidade do meio natural.

Em 2009, a vinha era explorada por 34 operadores.

2.   Informações sobre a qualidade e as características do produto

Os vinhos são brancos e, na maior parte dos casos, secos. Em alguns casos, podem, no entanto, conter açúcares fermentescíveis. Na cor, vão do amarelo-pálido ao amarelo-dourado.

O nariz é geralmente caracterizado por aromas ou notas florais (acácia, tília, etc.), a que se aliam notas frutadas, que podem evocar a pera, o pêssego, o marmelo, a amêndoa torrada, as uvas-passas, o mel e, a complementar o conjunto , um toque de mineralidade.

O ataque na boca é amplo, untuoso, revelando toda a complexidade aromática. O final conjuga frescura, mineralidade e um ligeiro amargor, proporcionando harmonia e equilíbrio.

Estes vinhos atingem a sua melhor expressão após vários anos em garrafa. Os vinhos com açúcares fermentescíveis apresentam um potencial de envelhecimento notável.

3.   Interações causais

A superfície parcelar delimitada para a colheita das uvas define as parcelas situadas nas encostas abrigadas, bem orientadas a sul e com solos superficiais, que se desenvolveram sobre as formações de xisto e xisto-grés do maciço primário, ou com solos pouco profundos que se desenvolveram sobre areias eólicas. Estes solos, pouco férteis e muito pedregosos, têm uma capacidade de drenagem significativa e uma reserva hídrica reduzida.

Estas localizações vitícolas exigem uma gestão otimizada da planta e do seu potencial de produção, através da condução da vinha, de regras de poda rigorosas e da colheita por seleção dos cachos, inclusive para a produção de vinhos secos.

A perícia dos operadores está patente no seu apego à casta chenin B, uma variedade rústica que atinge, nestas localizações, toda a sua originalidade e plenitude. Os operadores adaptaram-se às suas especificidades e riqueza, diversificando os itinerários técnicos. Em função do local de implantação, da condução da vinha e das condições climáticas do ano de colheita, os vinhos produzidos contêm tradicionalmente mais ou menos açúcares fermentescíveis. Quando as condições climáticas no final da colheita são favoráveis, graças ao papel termorregulador do rio Loire, aos ventos canalizados pelo rio – que favorecem a dessecação dos bagos – ou à presença de brumas matinais, são produzidos vinhos «meio-doces» ou «doces», a partir de bagos colhidos após concentração por secagem da uva no cacho, ou de bagos afetados pela podridão nobre causada pela ação do Botrytis cinerea.

Os operadores também adotaram rapidamente as técnicas que lhes permitem extrair o melhor das uvas, adaptando as suas técnicas de vinificação. Um período de estágio na cuba, após a fermentação, revelou-se indispensável para obter vinho com aromas complexos. Para atingir este objetivo, é fixado no caderno de especificações um período mínimo de estágio, até 15 de março do ano seguinte ao da colheita.

A combinação de um ambiente natural tão especial, de uma casta perfeitamente adaptada e de homens que sabem explorar todo o seu potencial permite obter vinhos originais e notáveis, com uma reputação histórica. André Jullien, em 1816, na sua «Topographie de tous les vignobles connus», não hesita em classificá-los como vinhos de primeira categoria, reconhecendo assim a sua originalidade, qualidade e reputação.

As vinhas de «Savennières», símbolo do clima ameno de Anjou, estão classificadas pela UNESCO, desde 2001, como património mundial da humanidade.

9.   Outras condições essenciais (acondicionamento, rotulagem, outros requisitos)

API

Quadro jurídico

Legislação da UE

Tipo de condição suplementar

Derrogação sobre a produção na área geográfica delimitada

Descrição da condição

A área de proximidade imediata, definida por derrogação para a vinificação, elaboração e envelhecimento dos vinhos, é constituída pelo território dos seguintes municípios do departamento de Maine-et-Loire, com base no Code officiel géographique de 2021: Angers, Beaulieu-sur-Layon, Bellevigne-en-Layon, Blaison-Saint-Sulpice, Brissac Loire Aubance (apenas o território dos municípios delegados de Alleuds, Brissac-Quincé, Charcé-Saint-Ellier-sur-Aubance, Luigné, Saint-Rémy-la-Varenne, Saint-Saturnin-sur-Loire, Saulgé-l’Hôpital e Vauchrétien), Chalonnes-sur-Loire, Chaudefonds-sur-Layon, Chemillé-en-Anjou (apenas o território dos municípios delegados de Chanzeaux e Valanjou), Denée, Doué-en-Anjou (apenas o território do município delegado de Brigné), Les Garennes sur Loire, Mauges-sur-Loire (apenas o território do município delegado de Saint-Laurent-de-la-Plaine), Mozé-sur-Louet, Mûrs-Erigné, Rochefort-sur-Loire, Sainte-Gemmes-sur-Loire, Saint-Melaine-sur-Aubance, Soulaines-sur-Aubance, Terranjou e Val-du-Layon.

Rotulagem

Quadro jurídico

Legislação nacional

Tipo de condição suplementar

Disposições adicionais sobre a rotulagem

Descrição da condição

As menções facultativas que, nos termos das disposições da União, podem ser regulamentadas pelos Estados-Membros, devem ser inscritas nos rótulos em carateres de dimensão igual ou inferior, tanto em altura como em largura, ao dobro dos carateres que compõem o nome da denominação de origem controlada.

O nome da denominação de origem controlada pode ser completado pela denominação geográfica «Val de Loire», segundo as regras previstas no caderno de especificações. As dimensões dos carateres da denominação geográfica «Val de Loire» não podem ultrapassar, em altura e largura, dois terços da dimensão dos carateres que compõem o nome da denominação de origem controlada.

A menção «meio-seco», «meio-doce» ou «doce» correspondente ao teor de açúcares fermentescíveis (glucose e frutose) presente no vinho deve constar dos documentos comerciais, guias de transporte e rótulos dos vinhos, tal como previsto pela regulamentação da UE. No rótulo, estas menções devem figurar no mesmo campo visual do nome da denominação de origem controlada.

Os rótulos dos vinhos que beneficiam da denominação de origem controlada podem especificar o nome de uma unidade geográfica mais pequena, desde que esta: – esteja registada no cadastro; – conste da declaração de colheita. As dimensões dos carateres do nome desta unidade geográfica cadastrada não podem ultrapassar, em altura e largura, metade da dimensão dos carateres que compõem o nome da denominação de origem controlada.

Hiperligação para o caderno de especificações

https://info.agriculture.gouv.fr/gedei/site/bo-agri/document_administratif-7cc8c3cc-9ee0-4faf-aca5-058e37d4206d


(1)  JO L 9 de 11.1.2019, p. 2.


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