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Document 52021XC0226(03)

    Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada docaderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que serefere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE)2019/33 da Comissão 2021/C 66/16

    PUB/2020/958

    JO C 66 de 26.2.2021, p. 58–65 (BG, ES, CS, DA, DE, ET, EL, EN, FR, HR, IT, LV, LT, HU, MT, NL, PL, PT, RO, SK, SL, FI, SV)

    26.2.2021   

    PT

    Jornal Oficial da União Europeia

    C 66/58


    Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão

    (2021/C 66/16)

    A presente comunicação é publicada nos termos do artigo 17.o, n.o 5, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão (1).

    COMUNICAÇÃO DE UMA ALTERAÇÃO NORMALIZADA DO DOCUMENTO ÚNICO

    «LA JARABA»

    PDO-ES-01895-AM01

    Data da comunicação: 16.11.2020

    DESCRIÇÃO E MOTIVOS DA ALTERAÇÃO APROVADA

    Título

    INCLUSÃO DO VINHO BRANCO

    A alteração diz respeito ao ponto 2.1. do caderno de especificações, «Parâmetros a considerar, limites e tolerâncias analíticas» e à rubrica «Descrição dos vinhos» do documento único.

    Descrição e motivos

    Na sequência da inclusão do vinho branco monovarietal de sauvignon-blanc foram definidos os parâmetros analíticos dos vinhos brancos.

    NOVA REDAÇÃO

    2.1.2

    Vinho branco

    Parâmetro

    Limite

    Tolerância

    Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

    ≥ 11,5

    ± 0,2

    Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.)

    ≥ 12,5

    ± 0,2

    Açúcares redutores (g/l expresso em glucose)

    ≤ 4

    ± 0,5

    Acidez total (g/l expressa em ácido tartárico)

    4 < AT < 7

    ± 0,3

    Acidez volátil (meq/l)

    ≤ 16,7

    ± 3

    Dióxido de enxofre total (mg/l)

    ≤ 130

    ± 15

    Teor de estrôncio (mg/l)

    ≥ 2,2

    ± 0,2

    MOTIVO

    A área delimitada da DOP «La Jaraba» compreende uma parcela da casta sauvignon-blanc, que produz vinhos com elevado teor de estrôncio, razão pela qual solicitamos a inclusão desta casta e dos seus vinhos no caderno de especificações.

    Título

    INCLUSÃO DO VINHO BRANCO

    A alteração diz respeito ao ponto 2.2 do caderno de especificações, «Características a determinar por meio de análise organolética» e à rubrica «Descrição dos vinhos» do documento único.

    Descrição e motivos

    Na sequência da inclusão do vinho branco monovarietal Sauvignon Blanc foram definidas as características organoléticas do vinho branco produzido a partir desta casta.

    NOVA REDAÇÃO

    2.2.4.

    – Branco monovarietal Sauvignon Blanc

    Aspeto: Límpido, brilhante, cristalino, amarelo-palha

    Nariz: Intenso, pleno, com aromas próprios da variedade, entre os quais se contam os frutos brancos de caroço e as notas florais.

    Boca: Fresco, sedoso e equilibrado.

    MOTIVO

    A área delimitada da DOP «La Jaraba» compreende uma parcela da casta sauvignon-blanc, que produz vinhos com elevado teor de estrôncio, motivo pelo qual se solicita a inclusão desta casta e dos seus vinhos no caderno de especificações.

    Título

    MÉTODOS DE VINIFICAÇÃO E ELABORAÇÃO DO VINHO BRANCO.

    A alteração diz respeito ao ponto 3, «Castas», do caderno de especificações «Práticas enológicas específicas» e à rubrica «Práticas enológicas específicas» do documento único.

    Descrição e motivos

    Na sequência da inclusão da casta sauvignon-blanc no caderno de especificações, descrevem-se as práticas enológicas específicas para a produção de vinho branco.

    NOVA REDAÇÃO

    O mosto de uvas brancas obtido por esmagamento e prensagem das uvas desengaçadas é defecado a uma temperatura de 15 °C a 20 °C, por um período mínimo de 12 horas. Fermentação alcoólica do mosto a uma temperatura de 10 a 21 °C em cubas de aço inoxidável. Em condições normais, a fermentação alcoólica é induzida pela flora microbiana das uvas. Segue-se a clarificação e, imediatamente antes do engarrafamento, a filtração com materiais de grande permeabilidade, que permitem preservar as características do produto.

    MOTIVO

    Na sequência da inclusão do vinho branco no caderno de especificações, devem diferenciar-se os métodos de vinificação e elaboração dos brancos e tintos.

    Título

    ALTERAÇÃO DOS TEMPOS DE ESTÁGIO

    A alteração diz respeito ao ponto 3 do caderno de especificações, «Práticas enológicas específicas», e à mesma rubrica do documento único.

    Descrição e motivos

    A alteração diz respeito à redação dos métodos de vinificação e elaboração, com períodos mais curtos de permanência em barrica e garrafa.

    NOVA REDAÇÃO

    3.1.

    — Tintos de corte com proporções variáveis das castas tempranillo, cabernet-sauvignon, merlot e graciano:

    O envelhecimento faz-se em barricas de carvalho com uma capacidade de 225 litros, por um período mínimo de três meses, e em garrafa durante, pelo menos, um mês.

    3.2.

    — Tintos de corte com proporções variáveis das castas tempranillo, cabernet-sauvignon e merlot:

    O envelhecimento faz-se em barricas de carvalho com uma capacidade de 225 litros, por um período mínimo de três meses, e em garrafa durante, pelo menos, um mês.

    MOTIVO

    As tendências de mercado exigem vinhos com períodos de estágio cada vez mais curtos.

    Título

    INCLUSÃO DO RENDIMENTO MÁXIMO

    A alteração diz respeito ao ponto 5 do caderno de especificações, «Rendimento máximo», e à mesma rubrica do documento único.

    Descrição dos motivos

    Inclusão dos rendimentos máximos da casta sauvignon-blanc

    NOVA REDAÇÃO

    5.

    Rendimentos máximos

    Tempranillo: 10 500 kg/ha, equivalentes a 73,5 hl/ha

    Cabernet-sauvignon: 11 000 kg/ha, equivalentes a 77 hl/ha

    Merlot: 10 000 kg/ha, equivalentes a 70 hl/ha

    Graciano: 10 000 kg/ha, equivalentes a 70 hl/ha

    Sauvignon-blanc: 11 000 kg/ha, equivalentes a 77 hl/ha

    MOTIVO

    Na sequência da inclusão da casta sauvignon-blanc no caderno de especificações, estabelece-se o rendimento máximo por hectare desta variedade.

    Título

    INCLUSÃO DE UMA CASTA UTILIZADA

    A alteração diz respeito ao ponto 6, «Castas», do caderno de especificações e não afeta o documento único.

    Descrição dos motivos:

    Inclusão da casta sauvignon-blanc

    NOVA REDAÇÃO

    6.

    Castas

    Tintas: tempranillo, cabernet-sauvignon, merlot, graciano.

    Brancas: Sauvignon-blanc

    MOTIVO

    Na sequência da inclusão da casta sauvignon-blanc no caderno de especificações, acrescenta-se a casta nesta rubrica.

    DOCUMENTO ÚNICO

    1.   Nome do produto

    La Jaraba

    2.   Tipo de indicação geográfica

    DOP – Denominação de Origem Protegida

    3.   Categorias de produtos vitivinícolas

    1.

    Vinho

    4.   Descrição do(s) vinho(s)

    Vinho tinto

    Cor vermelha de cereja madura, de intensidade média a alta. Notas de frutos vermelhos e negros, amplos e carnudos no palato. Teor de estrôncio mais elevado do que noutros vinhos, devido aos elevados níveis deste elemento no solo, que contribuem para a produção de vinhos intensos, com marcadas notas minerais, aromáticos, balsâmicos e encorpados.

    *

    O título alcoométrico total máximo será fixado dentro dos limites previstos pela legislação da UE.

    Características analíticas gerais

    Título alcoométrico total máximo (% vol.)

     

    Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.):

    11

    Acidez total mínima:

    4 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

    Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro):

    15

    Teor máximo total de dióxido de enxofre (miligramas por litro):

    130

    Vinho branco

    Límpido, brilhante, cristalino, amarelo-palha. No nariz, intenso, encorpado, com aromas próprios da variedade. No palato, notas florais de frutos brancos de caroço. Fresco, sedoso e equilibrado.

    *

    O título alcoométrico total máximo será fixado dentro dos limites previstos pela legislação da UE.

    Características analíticas gerais

    Título alcoométrico total máximo (% vol.)

     

    Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.):

    11,5

    Acidez total mínima:

    4 gramas por litro, expressa em ácido tartárico

    Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro):

    10

    Teor máximo total de dióxido de enxofre (miligramas por litro):

    130

    5.   Práticas vitivinícolas

    a.   Práticas enológicas específicas

    Prática enológica específica

    A fermentação alcoólica do mosto de uvas tintas faz-se a uma temperatura de 15 °C a 30 °C, em cubas de aço inoxidável ou barricas de carvalho francês. A maceração em cuba dura, pelo menos, 10 dias.

    O mosto de uvas brancas obtido por esmagamento e prensagem das uvas desengaçadas é defecado a uma temperatura de 15 °C a 20 °C, por um período mínimo de 12 horas. Fermentação alcoólica do mosto a uma temperatura de 10 a 21 °C em cubas de aço inoxidável.

    O rendimento máximo das uvas prensadas é de 70 litros por 100 kg de uvas.

    O vinho é primeiro envelhecido em barricas de carvalho com uma capacidade de 225 litros e depois em garrafa, durante os seguintes períodos:

    Tintos de corte com proporções variáveis das castas tempranillo, cabernet-sauvignon, merlot e graciano: envelhecimento em barricas de carvalho com uma capacidade de 225 litros, por um período mínimo de três meses, e em garrafa durante, pelo menos, um mês.

    Tintos de corte com proporções variáveis das castas tempranillo, cabernet-sauvignon e merlot: envelhecimento em barricas de carvalho com uma capacidade de 225 litros, por um período mínimo de três meses, e em garrafa durante, pelo menos, um mês.

    Tintos monovarietais merlot: envelhecimento em barricas de carvalho com uma capacidade de 225 litros, por um período mínimo de seis meses, e em garrafa durante, pelo menos, seis meses.

    Prática de cultivo

    As uvas são colhidas quando atingem a maturação fenólica, selecionando-se os cachos com melhor estrutura e concentração fenólica. O único material orgânico utilizado nas vinhas é o estrume de ovinos proveniente da exploração pecuária da herdade.

    b.   Rendimentos máximos

    Tempranillo:

    73,5 hectolitros por hectare

    Tempranillo:

    10 500 kg de uvas por hectare

    Cabernet-sauvignon:

    77 hectolitros por hectare

    Cabernet-sauvignon:

    11 000 quilogramas de uvas por hectare

    Merlot e graciano:

    70 hectolitros por hectare

    Merlot e graciano:

    10 000 kg de uvas por hectare

    6.   Área geográfica delimitada

    A área delimitada fica no município de El Provencio (Cuenca). De acordo com o cadastro vitícola, a configuração parcelar é a seguinte: polígono 9, parcelas 14b, 14d, 14f, 14h, 26d, 26e, 26h, 26i, 26j, 26k, 26m, 26n, 26v.

    As uvas são colhidas e vinificadas na zona delimitada e engarrafados na adega da área de produção.

    7.   Principais castas de uva de vinho

    MERLOT

    TEMPRANILLO – CENCIBEL

    8.   Descrição da(s) relação(ões)

    MEIO (FATORES NATURAIS E HUMANOS)

    La Jaraba é o nome geográfico da região onde se encontra a área delimitada, como se pode ver no mapa do atual cadastro rural espanhol. Situa-se numa zona caracterizada por uma depressão repleta de sedimentos, atravessada por um antigo curso de água, hoje intermitente, denominado Cañada de Valdelobos, que desemboca no rio Záncara, no limite das províncias de Cuenca e Albacete. A zona, situada a 700 metros de altitude, não apresenta relevo significativo, podendo considerar-se completamente plana.

    A localização das vinhas, em grande parte protegidas por 92 ha de azinheiras e pinheiros, oferece um microclima particularmente favorável ao desenvolvimento das videiras. Esta situação protege, em grande medida, as videiras do stress hídrico, de que o vento de leste, quente e seco, é geralmente responsável, permitindo um processo de maturação mais longo das uvas. Os frutos são, assim, mais ricos em matérias corantes, taninos de qualidade e aromas do que as uvas produzidas em vinhas localizadas fora da área delimitada.

    Os terrenos remontam ao período quaternário, unidade morfoestratigráfica do sistema fluvial do Guadiana. A composição dos solos é variada, compreende quartzitos, quartzo e calcário do Mesozoico e Miocénico. Esta composição permite que as terras retenham a humidade durante mais tempo, o que as distingue das áreas circundantes, muito mais calcárias.

    Os solos pertencem à ordem dos afissolos, com solos vermelhos mediterrânicos sobre materiais calcários, perfil desenvolvido, pH entre 7 e 8,5, baixa permutabilidade, boa drenagem interna, boa permeabilidade até aos horizontes de crosta calcária, com cerca de 60/90 centímetros, e texturas franco-arenosas a argilosas. A abundância de sedimentos de aluvião torna o solo mais rico em nutrientes. Além disso, a morfologia do solo fértil, rica em sedimentos aluviais grosseiros, juntamente com a prática anual da estrumação, confere aos terrenos um perfil leve e fresco, que se presta ao cultivo da videira e contribui de forma significativa para a qualidade dos frutos.

    O clima pode ser descrito como mediterrânico temperado, com características continentais. Os valores médios das variáveis climáticas situam-se entre os 14 °C e 16 °C e 450 mm de precipitação, ambos valores médios anuais.

    Foi identificada no solo uma concentração de estrôncio superior à média habitual, com valores superiores a 100 mg/kg nas várias parcelas, mais concretamente, valores de 111,67 mg/kg a 158,41 mg/kg, muito superiores aos das zonas limítrofes da área identificada. São exemplo «Los Canforrales», com valores de 76,59 mg/kg, e «Manteleros», com 20,19 mg/kg, quase oito vezes inferiores aos valores observados em La Jaraba.

    Este facto tem consequências diretas sobre os vinhos, nos quais se encontraram concentrações superiores a 2,2 mg/l de estrôncio e, nalguns casos, de 3,3 mg/l, valores claramente superiores aos detetados nos vinhos das zonas circundantes, que apresentam valores compreendidos entre os 0,95 e os 1,6 mg/l. Os teores de estrôncio dos vinhos podem, assim, considerar-se um indicador fiável da produção vitivinícola de La Jaraba.

    Quanto aos métodos de produção, a única matéria orgânica utilizada é o estrume de ovinos proveniente da exploração pecuária da herdade.

    No que diz respeito aos métodos de transformação, a fermentação alcoólica é induzida pela flora microbiana das uvas. A prensagem não produz mais de 70 litros de vinho por cada 100 kg de uvas.

    DESCRIÇÃO DOS VINHOS

    Os vinhos de La Jaraba são condicionados pelo clima e pelas características do solo, que conferem intensidade, estabilidade e elegância à componente fenólica. Têm estrutura, mineralidade e são consideravelmente encorpados. O envelhecimento em barrica e garrafa reflete-se nas características organoléticas dos vinhos, consistentes na cor, vermelha de cereja madura, de intensidade média a alta, com notas de frutos vermelhos e negros, amplos e carnudos no palato. Apresentam um teor de estrôncio superior ao de outros vinhos produzidos fora da área delimitada, devido aos elevados níveis deste elemento nos solos de La Jaraba, que contribui para a produção de vinhos intensos, aromáticos, minerais, balsâmicos e encorpados.

    RELAÇÃO

    A zona delimitada situa-se num vale fluvial repleto de sedimentos, que apresentam quantidades variáveis de quartzite, quartzo e calcário e um teor de estrôncio nos solos superior à média, que contribui para a produção de vinhos intensos, aromáticos, encorpados e balsâmicos, com marcadas notas minerais. O teor de estrôncio pode considerar-se um indicador fiável das qualidades distintivas.

    Embora a área esteja situada na região da DOP «La Mancha», distingue-se desta denominação pelos fatores que a seguir se descrevem.

    FATORES NATURAIS

    A delimitação da área baseia-se no teor de estrôncio do solo, consideravelmente mais elevado do que nas áreas circundantes e que confere aos vinhos aí produzidos um caráter mais mineral.

    O estudo ambiental fornecido pelo requerente mostra que, fora desta zona, os níveis de estrôncio oscilam entre os 20 e os 80 mg/kg, atingindo, na área delimitada, níveis que variam entre os 110 e os 160 mg/kg. Os vinhos provenientes desta área apresentam um teor de estrôncio de 2,5 a 3,3 mg/l, os vinhos das áreas circundantes cerca de 1 mg/l apenas.

    Para além do teor de estrôncio, elemento determinante da singularidade da área, é de assinalar a grande expansão de azinheiras e pinheiros, que protegem a área dos ventos quentes e secos de leste, tornando-a, por isso, mais húmida do que as zonas limítrofes, pelo que o processo de maturação das uvas é mais longo. Os frutos e, consequentemente, o vinho são mais ricos em matérias corantes, aromas frutados e taninos.

    FATORES HUMANOS

    As diferenças mais significativas entre os métodos de produção dos vinhos «La Jaraba» e dos vinhos da DOP vizinha «La Mancha» (consideram-se, para este feito, os vinhos tintos de La Mancha envelhecidos, o único tipo produzido em «La Jaraba») são as seguintes:

    DOP «LA MANCHA»

    E «JARABA»

    DIFERENÇAS

    > 11,5 % vol.

    > 12,5 % vol.

    Título alcoométrico volúmico mais elevado

    < 10 meq/l

    < 16,7 meq/l

    Acidez volátil mais elevada

    < 13 000  kg/ha

    < 11 000  kg/ha

    Produção inferior por hectare

    ≤ 1,6 mg/l

    ≥ 2,2 mg/l

    Teor de estrôncio mais elevado

    Atualmente, existe apenas uma adega a produzir vinho nesta área delimitada com base no teor de estrôncio do solo, adega essa que pertence ao requerente.

    Note-se que este é proprietário de uma superfície maior do que a incluída na zona delimitada. A delimitação não foi feita com base na propriedade, mas sim nas condições ambientais acima referidas.

    Além disso, outros produtores que venham a estabelecer-se na área geográfica delimitada podem utilizar a denominação registada, desde que satisfaçam as condições previstas no caderno de especificações. Com efeito, a área estende-se por cerca de 75 hectares, pelo que é perfeitamente possível que venham aqui a instalar-se outras adegas.

    9.   Outras condições essenciais (acondicionamento, rotulagem, outros requisitos)

    Quadro jurídico:

    Na legislação nacional

    Tipo de condição adicional:

    Engarrafamento na área geográfica delimitada

    Descrição da condição:

    A vinificação das uvas colhidas na área delimitada, tal como o engarrafamento dos vinhos, faz-se na adega da área de produção. Os vinhos tintos passam por um segundo período de envelhecimento em garrafa de, pelo menos, um mês, durante o qual ocorre um processo redutivo, que melhora a qualidade dos vinhos, arredondando o seu sabor. Estão prontos para consumo quando adquirem as características organoléticas previstas no caderno. Pretende-se assim salvaguardar a qualidade dos vinhos, assegurar o seu controlo e garantir as características organoléticas definidas no caderno de especificações para os vinhos tintos e brancos da DOP «La Jaraba».

    Hiperligação para o caderno de especificações

    http://pagina.jccm.es/agricul/paginas/comercial-industrial/consejos_new/pliegos/MOD_PLIEGO_LA-JARABA_20200529-II.pdf


    (1)  JO L 9 de 11.1.2019, p. 2.


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