This document is an excerpt from the EUR-Lex website
Document 52020IR3319
Opinion of the European Committee of the Regions on the European Commission report on the implementation of the renewed strategic partnership with the EU’s outermost regions
Parecer do Comité das Regiões Europeu — Relatório da Comissão Europeia relativo à aplicação de uma parceria estratégica renovada com as regiões ultraperiféricas da UE
Parecer do Comité das Regiões Europeu — Relatório da Comissão Europeia relativo à aplicação de uma parceria estratégica renovada com as regiões ultraperiféricas da UE
COR 2020/03319
JO C 37 de 2.2.2021, p. 57–62
(BG, ES, CS, DA, DE, ET, EL, EN, FR, HR, IT, LV, LT, HU, MT, NL, PL, PT, RO, SK, SL, FI, SV)
2.2.2021 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 37/57 |
Parecer do Comité das Regiões Europeu — Relatório da Comissão Europeia relativo à aplicação de uma parceria estratégica renovada com as regiões ultraperiféricas da UE
(2021/C 37/10)
|
RECOMENDAÇÕES POLÍTICAS
O COMITÉ DAS REGIÕES EUROPEU
1. |
recorda que as regiões ultraperiféricas (RUP), constituídas por um grupo de oito ilhas e arquipélagos repartidos pelas Caraíbas, oceano Índico e oceano Atlântico, e por um território isolado na Amazónia, incluem seis territórios ultramarinos franceses (Guiana, Guadalupe, Martinica, Maiote, Reunião e São Martinho), duas regiões autónomas portuguesas (Açores e Madeira) e uma comunidade autónoma espanhola (ilhas Canárias) que partilham uma série de limitações permanentes resultantes do seu afastamento, isolamento e superfície reduzida, que constituem um obstáculo ao seu desenvolvimento; |
2. |
saúda o compromisso assumido pela União Europeia (UE) relativamente às regiões ultraperiféricas (RUP), refletido na Comunicação da Comissão — Uma parceria estratégica reforçada e renovada com as regiões ultraperiféricas da UE, de 24 de outubro de 2017 (a seguir designada «a comunicação»), e confirmado pelas conclusões do Conselho dos Assuntos Gerais de abril de 2018, que convidam a Comissão a, em conformidade com o artigo 349.o do TFUE, continuar a trabalhar em medidas específicas para as RUP; |
3. |
acolhe com satisfação o relatório intercalar (a seguir designado «o relatório»), publicado em março de 2020, que analisa os progressos realizados na aplicação da comunicação; |
4. |
lamenta, contudo, que o relatório não constitua uma avaliação aprofundada da estratégia para estas regiões nem uma oportunidade para corrigir a ausência de algumas medidas em políticas essenciais para o seu desenvolvimento, como a política de coesão e, em especial, o pilar social da UE; |
5. |
reconhece a necessidade de adaptar esta estratégia em função das graves consequências resultantes da pandemia de COVID-19, que teve efeitos acrescidos nestes territórios muito dependentes do turismo e das ligações ao exterior, cuja retoma económica deverá ser mais demorada; |
6. |
sublinha a necessidade de apoiar o setor industrial das RUP nas circunstâncias atuais, e o papel fundamental de um quadro europeu adequado para os auxílios estatais e os instrumentos fiscais, a fim de relançar a competitividade das empresas e fomentar a criação de emprego nessas regiões; |
7. |
recorda que as questões sociais estiveram sempre no centro dos desafios que se colocam às RUP, agudizados pelos efeitos devastadores da crise atual nos seus mercados de trabalho, o que reforça a necessidade de colocar o crescimento e o emprego no cerne de qualquer estratégia destinada a estas regiões. As RUP necessitam de uma nova abordagem, que inclua uma dimensão social reforçada e a identificação de medidas específicas para fazer face ao contexto atual; |
8. |
considera positivo o compromisso da Comissão Europeia de trabalhar em parceria com as RUP e realça a importância desta parceria em virtude das dificuldades que estas regiões enfrentam no combate às consequências da pandemia de COVID-19; |
9. |
recorda a vulnerabilidade destas regiões, muito agravada pela pandemia, e sublinha a necessidade de garantir o tratamento adequado das RUP no âmbito do Plano de Recuperação da UE, em consonância com as realidades e as necessidades regionais; |
10. |
realça a necessidade de proteger os interesses das RUP na execução da política externa da UE e solicita que o futuro acordo da UE com o Reino Unido tenha em conta o impacto negativo do Brexit nas RUP, atendendo aos efeitos que se farão sentir nestas regiões particularmente vulneráveis; |
11. |
salienta que, no âmbito da Iniciativa REACT-EU, os projetos financiados nas RUP devem abordar os desafios dos setores mais afetados pela crise da COVID-19 como, por exemplo, o setor do turismo, bem como o reforço dos investimentos nos setores ligados à conectividade, incluindo a digital, à economia verde e azul, e o investimento em competências e aptidões que permitam a criação de emprego e a adaptação às mudanças provocadas pela pandemia; |
12. |
acolhe favoravelmente o compromisso expressamente assumido pela Comissão de prestar especial atenção às RUP no âmbito do Pacto Ecológico Europeu, tendo em conta a sua vulnerabilidade às alterações climáticas e às catástrofes naturais e as suas vantagens únicas, como a biodiversidade e as fontes de energia renováveis; espera que sejam adotadas medidas específicas nesse sentido; |
13. |
recomenda que se mantenha o equilíbrio necessário entre os objetivos ambientais e os elevados custos sociais que se podem impor às RUP e que, no contexto das negociações internacionais, a Comissão Europeia reconheça as características específicas das RUP e exclua os voos entre as RUP e outros Estados-Membros da UE do regime de comércio de licenças de emissão; estas regiões poderão sofrer um forte impacto negativo na sua situação económica e social se não forem objeto de derrogações nos planos destinados a incluir o transporte marítimo e o transporte aéreo no regime de comércio de licenças de emissão; |
14. |
congratula-se com o reforço da parceria entre a Comissão, os Estados-Membros e a Conferência de Presidentes das RUP, que permitiu um diálogo proveitoso e permanente, através de plataformas e grupos de trabalho específicos que permitem identificar problemáticas, proporcionar soluções e planear estratégias de adaptação das políticas europeias nas RUP; |
15. |
saúda o facto de a governação a vários níveis ter permitido que grande parte das propostas da Comissão para o período 2021-2027 incluísse disposições específicas para as RUP; |
16. |
observa, atendendo aos resultados favoráveis obtidos, que o diálogo reforçado e permanente entre a Comissão Europeia e as RUP tem de prosseguir no trabalho futuro de conceção de políticas adequadas que tenham em conta a realidade destas regiões; |
17. |
recorda a importância de aplicar o tratamento individualizado proposto pela Comissão Europeia, na sua comunicação de 2017, dada a fragilidade de tais territórios em vários setores; |
18. |
recorda a necessidade de manter o estatuto jurídico diferenciado das regiões ultraperiféricas no âmbito da Conferência sobre o Futuro da Europa, de modo a permitir que estas regiões possam continuar a integrar-se de forma justa e equilibrada na evolução da UE; |
Aproveitar os ativos das regiões ultraperiféricas
Economia azul
19. |
recorda que o espaço marítimo das RUP representa uma vantagem considerável, favorável ao emprego, à atividade económica e ao desenvolvimento, que importa proteger e aproveitar; |
20. |
acolhe com satisfação o estudo da Comissão Europeia intitulado «Realising the potential of the Outermost Regions for sustainable blue growth» [Compreender o potencial das regiões ultraperiféricas para o crescimento azul sustentável] e a inclusão das suas conclusões na comunicação; |
21. |
remete para o seu parecer, adotado em fevereiro de 2018, no qual sublinhou a necessidade de a UE dotar as RUP de maior apoio financeiro para as ações destinadas a desenvolver os seus recursos marinhos e marítimos e para fomentar investimentos ambiciosos, tendo em conta o potencial de criação de emprego e proteção dos ecossistemas; |
22. |
considera que a renovação da frota de pesca das RUP continua a estar limitada pela aplicação das normas europeias e reputa necessário um esforço adicional para garantir maior coerência entre as orientações revistas relativas aos auxílios estatais no setor das pescas e o Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, de modo que a renovação da frota de pesca das RUP possa ser elegível ao abrigo deste último; |
23. |
recorda que as conclusões do Conselho, de 19 de novembro de 2019, sobre os oceanos e os mares incitam à proteção das RUP, dada a sua vulnerabilidade face às alterações climáticas, sublinhando a importância da política marítima e das pescas para o desenvolvimento de atividades económicas sustentáveis; |
24. |
lamenta que não tenham sido escutados os pedidos das RUP relativos aos planos de compensação de custos adicionais e apoia o seu apelo para uma aplicação adaptada e flexível dos montantes em causa e das modalidades de execução na matéria; |
Agricultura e desenvolvimento rural
25. |
recorda que a agricultura constitui um setor vital para a economia e o emprego das RUP, como reconhecido pela UE ao estabelecer um tratamento específico através do Programa de Opções Específicas para fazer face ao Afastamento e à Insularidade (POSEI); sublinha o contributo e o valor acrescentado deste setor durante a crise da COVID-19, contribuindo para garantir a autossuficiência alimentar, favorecendo circuitos curtos e respondendo à forte procura da população; |
26. |
defende a manutenção das derrogações específicas para as RUP no primeiro pilar da política agrícola comum (PAC), nomeadamente a dissociação e o sistema de redução dos apoios; |
27. |
lamenta, contudo, que a proposta de Quadro Financeiro Plurianual tenha reduzido, no âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, o cofinanciamento para as RUP; |
28. |
constata que a crise da COVID-19 criou um problema grave para a distribuição alimentar nas RUP; rejeita que, no futuro quadro financeiro, se reduza a dotação orçamental da PAC para estas regiões e solicita o restabelecimento das dotações atuais do POSEI; |
29. |
recorda à Comissão Europeia que, nos acordos comerciais que negoceie com países terceiros, deve incluir um capítulo específico que englobe quaisquer questões de especial interesse para as RUP; |
30. |
subscreve o apelo das RUP para a prorrogação, para além de 2020, do mecanismo de estabilização relativo aos acordos bilaterais de importação de bananas celebrados com os países andinos e centro-americanos, tornando a sua ativação automática quando um destes países ultrapassar o limiar que lhe foi atribuído; |
Biodiversidade
31. |
congratula-se com o facto de o Pacto Ecológico da Comissão reconhecer o elevado valor da biodiversidade única das RUP, bem como as ameaças das alterações climáticas como um dos principais fatores da perda de biodiversidade; |
32. |
considera positiva a inclusão de convites à apresentação de propostas no Programa LIFE 2014-2020 destinados especificamente à preservação, conservação e valorização da biodiversidade e à adaptação às alterações climáticas nas RUP; |
Economia circular
33. |
solicita à Comissão Europeia que, nas suas medidas relativas à economia circular, tenha em conta a especificidade das RUP, que se caracterizam pelo isolamento e afastamento e enfrentam uma grande pressão devido aos modelos económicos baseados predominantemente no turismo; |
34. |
espera que uma plataforma ad hoc permita desenvolver medidas adequadas para o controlo da entrada e saída de resíduos nas RUP, contribuindo para uma gestão adequada dos resíduos e apoiando o objetivo destas regiões de se transformarem em regiões «sem resíduos»; |
35. |
reconhece a complexidade e o elevado custo da gestão dos resíduos nas RUP, bem como a necessidade de apoiar investimentos no domínio das infraestruturas, nomeadamente através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), de modo a promover a transição para uma economia circular; |
Alterações climáticas
36. |
apoia o compromisso das RUP com os objetivos da UE para alcançar a neutralidade climática em 2050 e recorda a vulnerabilidade destas regiões às alterações climáticas; |
37. |
entende que as ambições do Pacto Ecológico Europeu são compatíveis com o disposto na comunicação; congratula-se com a referência específica ao Pacto Ecológico e espera que esta referência constitua um incentivo à transição justa das RUP para uma economia com impacto neutro no clima; |
38. |
solicita que todas as medidas relacionadas com a redução de emissões de carbono sejam avaliadas e abordadas de forma global, procurando um equilíbrio justo entre o imperativo ambiental e a necessidade de assegurar a acessibilidade dos cidadãos e preservar a economia local; |
39. |
realça a necessidade de adaptar melhor os critérios de elegibilidade do Fundo para uma Transição Justa e incluir a realidade da ultraperiferia na visão estratégica a longo prazo da UE em matéria de adaptação às alterações climáticas; |
Transição energética
40. |
congratula-se com as medidas a favor das RUP incluídas na Diretiva Energias Renováveis e com a iniciativa de energia limpa para as ilhas da UE e incentiva a Comissão a prosseguir os esforços neste sentido; |
41. |
recorda que as RUP são as únicas regiões dependentes de combustíveis fósseis, com sistemas energéticos isolados que não podem ser interligados com as redes europeias, e lamenta que o Mecanismo Interligar a Europa não se ajuste à sua situação específica; considera que as RUP devem ser incluídas no Mecanismo para uma Transição Justa e beneficiar de medidas que apoiem a sua transição energética para combustíveis limpos; |
Investigação e inovação
42. |
saúda o compromisso assumido pela Comissão relativamente às RUP no domínio da inovação, que implica aproveitar o seu potencial enquanto laboratórios de soluções inovadoras para aceder à excelência e reforçar as cadeias de valor; |
43. |
congratula-se com o lançamento de uma ação de coordenação e apoio específica, no atual programa Horizonte 2020, destinada às RUP e salienta a necessidade de ter em consideração as conclusões da ação preparatória FORWARD na elaboração dos futuros programas-quadro de investigação, desenvolvimento e inovação, conforme anunciado na comunicação; |
Assuntos sociais, emprego, educação e formação
44. |
considera que a Comissão deve ter em conta as RUP nas iniciativas que apresentará no âmbito do plano de ação para a aplicação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, promovendo a igualdade de oportunidades, o acesso ao mercado de trabalho, condições de trabalho justas e a proteção e inserção social; |
45. |
salienta o enorme impacto da crise provocada pela pandemia de COVID-19 no emprego nas RUP, bem como o aumento significativo dos níveis de pobreza, devido à quebra na atividade económica e à redução do volume de negócios em setores fundamentais, e realça a necessidade de continuar a reforçar os instrumentos específicos de apoio à criação de novos nichos de atividade e à manutenção do emprego nos setores tradicionais; |
46. |
solicita que se adotem medidas destinadas a aumentar a participação das RUP em todas as ações do Programa Erasmus+ e se promova a cooperação e os intercâmbios de mobilidade entre as pessoas e as organizações destas regiões e de países terceiros, em especial países seus vizinhos; |
47. |
espera que o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização preveja a flexibilidade necessária para a concessão de apoios nos casos em que um processo de reestruturação importante tenha um impacto significativo na economia destas regiões; |
Acessibilidade para a competitividade, o empreendedorismo e a integração no mercado único
48. |
chama a atenção para o enorme impacto da crise atual na acessibilidade por via aérea destes territórios isolados e para a necessidade de manter a conectividade nos níveis anteriores à crise, dada a total dependência destas regiões face ao transporte marítimo e aéreo; |
49. |
solicita que o afastamento, o isolamento geográfico e a dispersão territorial das RUP sejam tidos em conta na conceção, adoção e execução das políticas destinadas a reduzir o défice de acessibilidade física e digital ao mercado da UE e também a nível intrarregional e inter-regional; |
50. |
recorda que a acessibilidade por via aérea é também um elemento essencial para a competitividade do setor do turismo, que constitui o principal motor económico de muitas destas regiões e está a ser particularmente atingido pelas consequências da pandemia de COVID-19; insta, por conseguinte, a Comissão a ter em conta este aspeto aquando da definição das políticas destinadas a melhorar a acessibilidade física das RUP; |
51. |
congratula-se com a realização do estudo sobre as necessidades em matéria de conectividade das RUP e com o facto de a Comissão ter tido em consideração a sua falta de conectividade e a sua dependência de portos e aeroportos, propondo medidas no âmbito do FEDER e do Mecanismo Interligar a Europa; considera, porém, que estas medidas não são suficientes e que é necessário adaptar a política de transportes à realidade da ultraperiferia; |
52. |
assinala a importância de investimentos para limitar o congestionamento dos nós urbanos e promover os modos de transporte terrestre sustentáveis; |
53. |
considera pertinente prever apoios no âmbito do Mecanismo Interligar a Europa para a implantação de redes de base, nomeadamente com cabos submarinos, para assegurar a ligação das RUP nos respetivos Estados-Membros, entre Estados-Membros e entre a União e países terceiros; |
Integração regional nos espaços geográficos
54. |
recorda à Comissão que a integração regional das RUP nos respetivos espaços geográficos continua a ser um objetivo prioritário e que os programas de cooperação territorial europeia são um instrumento fundamental para o alcançar; por conseguinte, considera indispensável manter o esforço financeiro destinado a estes programas, bem como o desenvolvimento operacional da nova componente relativa às RUP, sem, no entanto, limitar o acesso destas regiões às outras componentes e às correspondentes dotações financeiras; |
55. |
lamenta a redução da taxa de cofinanciamento na Europa para as RUP, no quadro do Regulamento CTE-Interreg para o período 2021-2027, em contradição com a importância estratégica conferida pela Comissão Europeia, desde 2004, ao reforço da integração regional das RUP no seu contexto geográfico; |
56. |
insta a Comissão a apoiar projetos estratégicos comuns de cooperação com todas as RUP, no âmbito do programa Interreg; |
57. |
recorda à Comissão o seu compromisso de aplicar uma solução específica, simples e clara, que permita a programação conjunta do FEDER e dos instrumentos financeiros dos países terceiros vizinhos; lamenta que esta solução específica continue por definir e insta a Comissão a resolver definitivamente esta questão no período de programação 2021-2027; |
Migração
58. |
salienta que as RUP, entre outras, se encontram na primeira linha de entrada de imigrantes irregulares oriundos dos países vizinhos mais próximos e alerta para o impacto significativo da gestão dos fluxos migratórios em todas as suas políticas públicas, principalmente no que respeita à aplicação de medidas de acolhimento ou de acompanhamento de menores não acompanhados; |
59. |
recorda o compromisso da Comissão de prestar apoio às RUP para gerir de forma sustentável o problema da migração e solicita que sejam previstas medidas específicas através do Fundo para o Asilo e a Migração para o período financeiro 2021-2027; |
Conclusão
60. |
insta a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho a terem em conta as RUP nos debates sobre o futuro da Europa e na elaboração das políticas europeias futuras, assegurando uma aplicação plena e efetiva do artigo 349.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. |
Bruxelas, 10 de dezembro de 2020.
O Presidente do Comité das Regiões Europeu
Apostolos TZITZIKOSTAS