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Document 12002M023
Treaty on European Union (Nice consolidated version)#Title V: Provisions on a common foreign and security policy#Article 23
Tratado da União Europeia (versão compilada Nice)
Título V: Disposições relativas à Política Externa e de Segurança Comum
Artigo 23
Tratado da União Europeia (versão compilada Nice)
Título V: Disposições relativas à Política Externa e de Segurança Comum
Artigo 23
JO C 325 de 24.12.2002, p. 18–18
(ES, DA, DE, EL, EN, FR, IT, NL, PT, FI, SV)
In force
Relation | Act | Comment | Subdivision concerned | From | To |
---|---|---|---|---|---|
Completed by | 12001C001 | 01/02/2003 | |||
Modified by | 12003T012 | alteração | P2 | 01/11/2004 | |
Modified by | 12005SA010 | substituição | P2 | 01/01/2007 |
Tratado da União Europeia (versão compilada Nice) - Título V: Disposições relativas à Política Externa e de Segurança Comum - Artigo 23
Jornal Oficial nº C 325 de 24/12/2002 p. 0018 - 0018
Jornal Oficial nº C 340 de 10/11/1997 p. 0160 - Versão consolidada
Tratado da União Europeia (versão compilada Nice) Título V: Disposições relativas à Política Externa e de Segurança Comum Artigo 23 Artigo 23.o 1. As decisões ao abrigo do presente Título serão adoptadas pelo Conselho, deliberando por unanimidade. As abstenções dos membros presentes ou representados não impedem a adopção dessas decisões. Qualquer membro do Conselho que se abstenha numa votação pode fazer acompanhar a sua abstenção de uma declaração formal nos termos do presente parágrafo. Nesse caso, não é obrigado a aplicar a decisão, mas deve reconhecer que ela vincula a União. Num espírito de solidariedade mútua, esse Estado-Membro deve abster-se de qualquer actuação susceptível de colidir com a acção da União baseada na referida decisão ou de a dificultar; os demais Estados-Membros respeitarão a posição daquele. Se os membros do Conselho que façam acompanhar a sua abstenção da citada declaração representarem mais de um terço dos votos, ponderados nos termos do n.o 2 do artigo 205.o do Tratado que institui a Comunidade Europeia, a decisão não será adoptada. 2. Em derrogação do disposto no n.o 1, o Conselho delibera por maioria qualificada: - sempre que adopte acções comuns ou posições comuns ou tome qualquer outra decisão com base numa estratégia comum, - sempre que adopte qualquer decisão que dê execução a uma acção comum ou a uma posição comum, - sempre que nomeie um representante especial nos termos do n.o 5 do artigo 18.o Se um membro do Conselho declarar que, por importantes e expressas razões de política nacional, tenciona opor-se à adopção de uma decisão a tomar por maioria qualificada, não se procederá à votação. O Conselho, deliberando por maioria qualificada, pode solicitar que a questão seja submetida ao Conselho Europeu, a fim de ser tomada uma decisão por unanimidade. Os votos dos membros do Conselho serão ponderados nos termos do n.o 2 do artigo 205.o do Tratado que institui a Comunidade Europeia. As deliberações serão tomadas se obtiverem, pelo menos, sessenta e dois votos que exprimam a votação favorável de, no mínimo, dez membros(5). O disposto no presente número não é aplicável às decisões que tenham implicações no domínio militar ou da defesa. 3. Em questões de natureza processual, o Conselho delibera por maioria dos seus membros.