ISSN 1977-0774

doi:10.3000/19770774.L_2012.083.por

Jornal Oficial

da União Europeia

L 83

European flag  

Edição em língua portuguesa

Legislação

55.o ano
22 de Março de 2012


Índice

 

II   Atos não legislativos

Página

 

 

REGULAMENTOS

 

*

Regulamento (UE) n.o 231/2012 da Comissão, de 9 de março de 2012, que estabelece especificações para os aditivos alimentares enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 )

1

 


 

(1)   Texto relevante para efeitos do EEE

PT

Os actos cujos títulos são impressos em tipo fino são actos de gestão corrente adoptados no âmbito da política agrícola e que têm, em geral, um período de validade limitado.

Os actos cujos títulos são impressos em tipo negro e precedidos de um asterisco são todos os restantes.


II Atos não legislativos

REGULAMENTOS

22.3.2012   

PT

Jornal Oficial da União Europeia

L 83/1


REGULAMENTO (UE) N.o 231/2012 DA COMISSÃO

de 9 de março de 2012

que estabelece especificações para os aditivos alimentares enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, relativo aos aditivos alimentares (1), nomeadamente o artigo 14.o e o artigo 30.o, n.o 4, e o Regulamento (CE) n.o 1331/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, que estabelece um procedimento de autorização comum aplicável a aditivos alimentares, enzimas alimentares e aromas alimentares (2), nomeadamente o artigo 7.o, n.o 5,

Considerando o seguinte:

(1)

Devem adotar-se especificações quanto à origem, aos critérios de pureza e a todas as outras informações necessárias aos aditivos alimentares enumerados nas listas da União constantes dos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008.

(2)

Para o efeito, devem atualizar-se e retomar-se no presente regulamento as especificações anteriormente elaboradas para os aditivos alimentares constantes da Diretiva 2008/128/CE da Comissão, de 22 de dezembro de 2008, que estabelece os critérios de pureza específicos dos corantes que podem ser utilizados nos géneros alimentícios (3), na Diretiva 2008/84/CE da Comissão, de 27 de agosto de 2008, que estabelece os critérios de pureza específicos dos aditivos alimentares com exceção dos corantes e dos edulcorantes (4), e na Diretiva 2008/60/CE da Comissão, de 17 de junho de 2008, que estabelece os critérios de pureza específicos dos edulcorantes que podem ser utilizados nos géneros alimentícios (5). Consequentemente, estas diretivas devem ser revogadas.

(3)

É necessário ter em conta as especificações e as técnicas de análise estabelecidas no Codex Alimentarius, formuladas pelo Comité Misto FAO/OMS de Peritos em Aditivos Alimentares (a seguir «JECFA»).

(4)

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (a seguir «Autoridade») formulou um parecer sobre a segurança do copolímero de metacrilato básico (6) como agente de revestimento. Esse aditivo alimentar foi posteriormente autorizado com base nas utilizações específicas, tendo-lhe sido atribuído o número E 1205. Devem, portanto, adotar-se especificações para esse aditivo alimentar.

(5)

De acordo com informações apresentadas pelos fabricantes de alimentos, já não se utilizam os corantes alimentares éster etílico do ácido beta-apo-8-caroténico [E 160 f)] e castanho FK (E 154), bem como o transportador bentonite que contém alumínio (E 558). Por conseguinte, as atuais especificações destes aditivos alimentares não devem ser retomadas no presente regulamento.

(6)

Em 10 de fevereiro de 2010, a Autoridade formulou um parecer sobre a segurança dos ésteres de sacarose de ácidos gordos (E 473) preparados a partir de ésteres de vinilo de ácidos gordos (7). As atuais especificações devem ser adaptadas em conformidade, nomeadamente pela redução dos limites máximos respeitantes a impurezas que suscitem problemas de segurança.

(7)

Os critérios de pureza específicos atualmente aplicáveis devem ser adaptados pela redução dos limites máximos dos metais pesados que se revistam de interesse, quando exequível e quando os limites fixados/propostos pelo JECFA forem inferiores aos atualmente em vigor. De acordo com esta abordagem, devem baixar-se os limites máximos do contaminante 4-metilimidazole no caramelo de amónia [E 150 c)], das cinzas sulfatadas no beta-caroteno [E 160a (i)] e dos sais de magnésio e sais de metais alcalinos no carbonato de cálcio (E 170). Deve derrogar-se a essa abordagem apenas no caso dos aditivos citrato trissódico [E 331 (iii)] (teor em chumbo), carragenina (E 407) e algas Eucheuma transformadas [E407 a)] (teor de cádmio), uma vez que os fabricantes declararam que não seria tecnicamente possível cumprir as disposições mais rigorosas da União, que refletem os limites do JECFA. Considera-se que o contributo para a ingestão total dos dois contaminantes (chumbo e cádmio) em cada um dos três aditivos alimentares é pouco significativo. Em contrapartida, no caso dos fosfatos (E 338 – E 341 e E 450 – E 452) devem fixar-se novos valores significativamente mais baixos em relação aos indicados pelo JECFA, devido à recente evolução dos processos de fabrico, tendo em conta as recentes recomendações da Autoridade sobre a redução da ingestão de arsénico, em especial sob a forma inorgânica (8). Por razões de segurança, deve ainda acrescentar-se, em relação ao ácido glutâmico (E 620), uma nova disposição sobre o arsénio. O balanço total dessas adaptações é benéfico para os consumidores pelo facto de os limites máximos respeitantes aos metais pesados se estarem a tornar, em geral, mais rigorosos e dizerem respeito à maioria dos aditivos alimentares. Devem incluir-se nas especificações informações pormenorizadas sobre o processo de produção e as matérias de base dos aditivos alimentares, a fim de facilitar uma eventual decisão adotada nos termos do disposto no artigo 12.o do Regulamento (CE) n.o 1333/2008.

(8)

As especificações não devem fazer referência aos exames organolépticos relacionados com o sabor, visto não ser de esperar que as autoridades de controlo corram o risco de provar uma substância química.

(9)

As especificações não devem fazer referência a classes, visto não haver qualquer valor acrescentado nessa referência.

(10)

As especificações não devem fazer referência ao parâmetro geral «metais pesados», porque este parâmetro não está relacionado com a toxicidade, mas antes com um método analítico geral. Os parâmetros relacionados com metais pesados específicos estão ligados à toxicidade e constam das especificações.

(11)

Alguns aditivos alimentares estão atualmente enumerados com denominações diferentes [carboximetilcelulose (E 466), carboximetilcelulose de sódio reticulada (E 468), carboximetilcelulose hidrolisada enzimaticamente (E 469) e cera de abelhas (branca e amarela) (E 901)] em diversas disposições da Diretiva 95/2/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (9). As especificações estabelecidas no presente regulamento devem, portanto, referir-se às diferentes denominações.

(12)

As atuais disposições sobre hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) são demasiado genéricas e irrelevantes para a segurança, pelo que devem ser substituídas por limites máximos para cada HAP relevantes para os aditivos alimentares carvão vegetal (E 153) e cera microcristalina (E 905). Devem estabelecer-se limites máximos semelhantes para o formaldeído em carragenina (E 407) e algas Eucheuma transformadas [E 407 a)], para determinados critérios microbiológicos em ágar-ágar (E 406) e para o teor de Salmonella spp. em manitol [E 421 (ii)] fabricado por fermentação.

(13)

Deve autorizar-se a utilização de propan-2-ol (isopropanol, álcool isopropílico) no fabrico dos aditivos curcumina (E 100) e extrato de pimentão [E 160 c)], em harmonia com as especificações do JECFA, visto que a Autoridade considerou segura esta utilização particular (10). Deve autorizar-se a utilização de etanol em substituição de propan-2-ol no fabrico de goma gelana (E 418), se o produto final cumprir todas as restantes especificações e se considerar que o etanol suscita uma preocupação menor em termos de segurança.

(14)

Deve especificar-se a percentagem do princípio corante em cochonilha, ácido carmínico, carminas (E 120), visto que devem aplicar-se limites máximos a quantidades desse princípio.

(15)

Deve atualizar-se o sistema de numeração das subcategorias de carotenos [E 160 a)], a fim de o tornar coerente com o sistema de numeração do Codex Alimentarius.

(16)

Deve também incluir-se nas especificações a forma sólida do ácido láctico (E 270), já que pode atualmente ser fabricado na forma sólida sem problemas de segurança.

(17)

Deve ajustar-se o atual valor da temperatura da perda por secagem respeitante ao citrato monossódico [E 331 (i)], forma anidra, visto que, nas condições atualmente enumeradas, a substância se decompõe. Devem também ajustar-se as condições de secagem do citrato trissódico [E 331 (iii)], a fim de melhorar a reprodutibilidade do método.

(18)

Deve corrigir-se o atual valor de absorção específica para o alfa-tocoferol (E 307) e substituir-se o ponto de sublimação para o ácido sórbico (E 200) por um «teste de solubilidade», uma vez que o primeiro não é relevante. Deve atualizar-se a especificação de fontes bacterianas para o fabrico de nisina (E 234) e natamicina (E 235) de acordo com a atual nomenclatura taxonómica.

(19)

Uma vez que existem atualmente novas técnicas de fabrico inovadoras que dão origem a aditivos alimentares menos contaminados, deve restringir-se a presença de alumínio em aditivos alimentares. A fim de reforçar a certeza jurídica e a não-discriminação, convém proporcionar aos fabricantes de aditivos alimentares um período transitório para progressivamente se adaptarem a essas restrições.

(20)

Devem estabelecer-se limites máximos para a presença de alumínio em aditivos alimentares, quando relevante, e em especial para fosfatos de cálcio [E 341 (i)-(iii)] em alimentos para lactentes e crianças jovens (11), de acordo com o parecer pertinente do Comité Científico da Alimentação Humana formulado em 7 de junho de 1996 (12). Neste contexto, deve fixar-se também um limite máximo para a presença de alumínio em citratos de cálcio (E 333).

(21)

Os limites máximos de alumínio em fosfatos de cálcio [E 341 (i)-(iii)], difosfato dissódico [E 450 (i)] e di-hidrogenodifosfato de cálcio [E 450 (vii)] devem ser conformes ao parecer da Autoridade de 22 de maio de 2008 (13). Devem reduzir-se os atuais limites, quando tal for tecnicamente possível e o contributo para a ingestão total de alumínio for significativa. Neste contexto, devem autorizar-se lacas de alumínio de corantes alimentares considerados individualmente unicamente se tal for tecnicamente necessário.

(22)

As disposições respeitantes aos limites máximos de alumínio em fosfato dicálcico [E 341 (ii)], fosfato tricálcico [E 341 (iii)] e di-hidrogenodifosfato de cálcio [E 450 (vii)] não devem provocar qualquer perturbação do mercado devido a uma eventual falta de aprovisionamento.

(23)

Em conformidade com o Regulamento (UE) n.o 258/2010 da Comissão, de 25 de março de 2010, que impõe condições especiais às importações de goma de guar originária ou expedida da Índia devido ao risco de contaminação por pentaclorofenol e dioxinas (14), devem estabelecer-se limites máximos para o contaminante pentaclorofenol em goma de guar (E 412).

(24)

Em conformidade com o considerando 48 do Regulamento (CE) n.o 1881/2006 da Comissão, de 19 de dezembro de 2006, que fixa os teores máximos de certos contaminantes presentes nos géneros alimentícios (15), os Estados-Membros devem examinar a ocorrência do contaminante 3-MCPD em géneros alimentícios para além dos incluídos nesse regulamento, a fim de ponderarem a necessidade de fixar limites máximos para essa substância. As autoridades francesas apresentaram dados sobre elevadas concentrações de 3-MCPD no aditivo alimentar glicerol (E 422) e o nível médio de utilização deste aditivo alimentar em diversas categorias de alimentos. Devem fixar-se limites máximos para a presença de 3-MCPD neste aditivo alimentar específico, a fim de evitar a contaminação do alimento final a um nível superior ao admissível, atendendo ao fator de diluição.

(25)

Em virtude da evolução dos métodos analíticos, devem atualizar-se determinadas especificações em vigor. O atual valor-limite «não detetável» está associado à evolução das metodologias analíticas, pelo que deve ser substituído por um número específico para os aditivos ésteres ácidos mono e diglicéridos de ácidos gordos [E 472 a-f)], ésteres de poliglicerol de ácidos gordos (E 475) e ésteres de propano-1,2-diol de ácidos gordos (E 477).

(26)

Devem atualizar-se as especificações sobre o procedimento de fabrico no que respeita aos ésteres cítricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos (E 472 c), uma vez que hoje em dia se substituíram as bases alcalinas pelos seus sais, menos agressivos.

(27)

Não é adequado o atual critério «ácidos gordos livres» para os aditivos ésteres cítricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos [E 472 c)] e ésteres monoacetiltartáricos e diacetiltartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos [E 472 e)]. Deve ser substituído pelo critério «índice de acidez», uma vez que este exprime melhor a determinação titrimétrica dos grupos de ácidos livres. Esta proposta está conforme com o 71.o relatório sobre aditivos alimentares do JECFA (16), no qual se adotou esta alteração relativamente aos ésteres monoacetiltartáricos e diacetiltartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos [E 472 e)].

(28)

Deve corrigir-se a atual descrição, errónea, do aditivo óxido de magnésio (E 530) em conformidade com as informações apresentadas pelos fabricantes, a fim de a tornar coerente com a Pharmacopoeia Europea  (17). Deve também atualizar-se o atual valor máximo das matérias redutoras no aditivo ácido glucónico (E 574), visto que este limite não é tecnicamente exequível. Deve substituir-se o método atualmente utilizado para estimar o teor de água do xilitol (E 967), baseado na «perda por secagem», por um método mais adequado.

(29)

Algumas das especificações atuais para o aditivo cera de candelilha (E 902) não devem ser retomadas no presente regulamento, visto serem erráticas. Quanto ao di-hidrogenodifosfato de cálcio [E 450 (vii)], deve corrigir-se a atual entrada no que se refere ao teor de P2O5.

(30)

Na atual entrada «composição» relativa à taumatina (E 957), deve corrigir-se um fator de cálculo. Este fator deve utilizar-se no método Kjeldahl para estimar o teor total da substância com base na medição do azoto. Deve atualizar-se o fator de cálculo de acordo com a literatura relevante publicada sobre a taumatina (E 957).

(31)

A Autoridade avaliou a segurança dos glicósidos de esteviol enquanto edulcorante e formulou o seu parecer em 10 de março de 2010 (18). A utilização de glicósidos de esteviol, aos quais se atribuiu o número E 960, foi posteriormente autorizada com base em condições de utilização bem definidas. Devem, portanto, adotar-se especificações para este aditivo alimentar.

(32)

Devido a uma alteração taxonómica, devem alterar-se as atuais especificações de materiais de base (leveduras) utilizados no fabrico de eritritol (E 968).

(33)

Quanto ao extrato de quilaia (E 999), deve ajustar-se a atual especificação relativa ao intervalo do pH a fim de a harmonizar com o JECFA.

(34)

Deve autorizar-se a combinação de ácido cítrico com ácido fosfórico [cuja utilização é atualmente autorizada, em separado, no fabrico do aditivo polidextrose (E 1200)], se o produto final ainda cumprir as especificações de pureza, uma vez que melhora o rendimento e proporciona um maior controlo da cinética das reações. Esta alteração não suscita qualquer apreensão em termos de segurança.

(35)

Ao contrário do que sucede com moléculas pequenas, a massa molecular de um polímero não tem um valor único. Um determinado polímero pode ter uma distribuição de moléculas com diferentes massas. A distribuição pode depender da forma como o polímero é produzido. As propriedades físicas e os comportamentos dos polímeros estão relacionados com a massa e com a distribuição das moléculas com uma certa massa na mistura. Um grupo de modelos matemáticos descreve a mistura de formas diferentes, a fim de clarificar a distribuição das moléculas na mistura. Entre os diferentes modelos disponíveis, recomenda-se na literatura científica a utilização da média mássica da massa molecular (Mw) para descrever os polímeros. Devem ajustar-se em conformidade as especificações relativas à polivinilpirrolidona (E 1201).

(36)

O critério «intervalo de destilação» referido nas atuais especificações relativamente ao propano-1,2-diol (E 1520) leva a conclusões que contradizem os resultados do ensaio. Esse critério deve, pois, ser retificado e passar a designar-se por «Ensaio de destilação».

(37)

As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal e nem o Parlamento Europeu nem o Conselho se opuseram às mesmas,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

Especificações para aditivos alimentares

As especificações para os aditivos alimentares, incluindo corantes e edulcorantes, enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 constam do anexo do presente regulamento.

Artigo 2.o

Revogações

São revogadas as Diretivas 2008/60/CE, 2008/84/CE e 2008/128/CE, com efeitos a partir de 1 de dezembro de 2012.

Artigo 3.o

Medidas transitórias

Podem continuar a ser comercializados até ao esgotamento das existências os géneros alimentícios que contenham aditivos alimentares legalmente colocados no mercado antes de 1 de dezembro de 2012 mas que não cumpram o presente regulamento.

Artigo 4.o

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

É aplicável a partir de 1 de dezembro de 2012.

No entanto, as especificações estabelecidas no anexo relativamente aos aditivos glicósidos de esteviol (E 960) e copolímero de metacrilato básico (E 1205) são aplicáveis a partir da data de entrada em vigor do presente regulamento.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 9 de março de 2012.

Pela Comissão

O Presidente

José Manuel BARROSO


(1)  JO L 354 de 31.12.2008, p. 16.

(2)  JO L 354 de 31.12.2008, p. 1.

(3)  JO L 6 de 10.1.2009, p. 20.

(4)  JO L 253 de 20.9.2008, p. 1.

(5)  JO L 158 de 18.6.2008, p. 17.

(6)  Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Alimentos (ANS) da AESA; Parecer científico sobre a utilização do copolímero de metacrilato básico como aditivo alimentar a pedido da Comissão (Scientific Opinion on the use of Basic Methacrylate Copolymer as a food additive). EFSA Journal 2010; 8(2):1513.

(7)  Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Alimentos (ANS) da AESA; Parecer científico sobre a segurança dos ésteres de sacarose de ácidos gordos preparados a partir de ésteres de vinilo de ácidos gordos e sobre a extensão da utilização de ésteres de sacarose de ácidos gordos em aromatizantes a pedido da Comissão Europeia (Scientific Opinion on the safety of sucrose esters of fatty acids prepared from vinyl esters of fatty acids and on the extension of use of sucrose esters of fatty acids in flavourings). EFSA Journal 2010; 8(3):1512.

(8)  Painel Científico dos Contaminantes da Cadeia Alimentar (painel CONTAM) da AESA; Parecer científico sobre a presença de arsénico nos alimentos (Scientific Opinion on Arsenic in Food). EFSA Journal 2009; 7(10):1351.

(9)  JO L 61 de 18.3.1995, p. 1.

(10)  Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Alimentos (ANS) da AESA; Parecer científico sobre a reavaliação da curcumina (E 100) enquanto aditivo alimentar (Scientific Opinion on the re-evaluation of curcumin (E 100) as a food additive). EFSA Journal 2010; 8(9):1679.

(11)  Tal como definidos na Diretiva 2006/125/CE da Comissão, de 5 de Dezembro de 2006, relativa aos alimentos à base de cereais e aos alimentos para bebés destinados a lactentes e crianças jovens (versão codificada), JO L 339 de 6.12.2006, p. 16.

(12)  Parecer sobre a presença de aditivos em misturas de nutrientes para utilização em fórmulas para lactentes, fórmulas de transição e alimentos para desmame (Opinion on Additives in nutrient preparations for use in infant formulae, follow-on formulae and weaning foods). Relatórios do Comité Científico da Alimentação Humana (40.a série) [Reports of the Scientific Committee on food (40th Series), p.13-30, (1997).

(13)  Parecer científico do Painel dos Aditivos Alimentares, Aromatizantes, Auxiliares Tecnológicos e Materiais em Contacto com os Géneros Alimentícios, na sequência de um pedido da Comissão Europeia sobre a Segurança do alumínio na ingestão alimentar (Scientific Opinion of the Panel on Food Additives, Flavourings, Processing Aids and Food Contact Materials on a request from European Commission on Safety of aluminium from dietary intake). The EFSA Journal (2008), 754, p. 1-34.

(14)  JO L 80 de 26.3.2010, p. 28.

(15)  JO L 364 de 20.12.2006, p. 5.

(16)  WHO Technical Report Series, N.o 956, 2010.

(17)  Farmacopeia Europeia, 7.0 volume 2, p. 2415- 2416.

(18)  Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Alimentos (ANS) da AESA: Parecer científico sobre a segurança dos glicósidos de esteviol para as utilizações propostas como aditivo alimentar (EFSA Panel on Food Additives and Nutrient Sources (ANS): Scientific Opinion on the safety of steviol glycosides for the proposed uses as a food additive). The EFSA Journal (2010); 8(4):1537.


ANEXO

Nota: O óxido de etileno não pode ser utilizado como agente de esterilização de aditivos alimentares

Lacas de alumínio para utilização em corantes apenas quando explicitamente indicado.

Definição:

Obtêm-se lacas de alumínio por reacção de corantes conformes aos critérios de pureza estabelecidos na monografia correspondente com alumina, em meio aquoso. Habitualmente, a alumina é uma matéria não seca, recentemente preparada por reacção de sulfato ou cloreto de alumínio com carbonato ou bicarbonato de sódio ou de cálcio ou amónia. Após a formação da laca, o produto é filtrado, lavado com água e seco. O produto acabado pode conter alumina não reagida

Matérias insolúveis em HCl

Teor não superior a 0,5 %

Matérias insolúveis em NaOH

Teor não superior a 0,5 %, apenas no caso da E 127 eritrosina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

São aplicáveis os critérios de pureza específicos relativos aos corantes em causa

E 100 CURCUMINA

Sinónimos

Amarelo natural CI 3; amarelo-açafrão; diferoílmetano

Definição

Obtém-se curcumina por extracção, com solvente, de curcuma, ou seja, rizomas moídos de estirpes de Curcuma longa L. Para se obter um produto pulverulento com elevado teor de curcumina, purifica-se o extracto por cristalização. O produto é constituído essencialmente por curcuminas, ou seja, o princípio corante [1,7-bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona] e os seus dois derivados não metoxilados, em proporções diversas. Podem também encontrar-se na curcuma pequenas quantidades de óleos e resinas de ocorrência natural

Também se utiliza curcumina como laca de alumínio, sendo o teor em alumínio inferior a 30 %.

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetato de etilo, acetona, dióxido de carbono, diclorometano, n-butanol, metanol, etanol, hexano e propan-2-ol

N.o do Colour Index

75300

Einecs

207-280-5

Denominação química

I

1,7-Bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona

II

1-(4-Hidroxifenil)-7-(4-hidroxi-3-metoxifenil)-hepta-1,6-dieno-3,5-diona

III

1,7-Bis(4-hidroxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona

Fórmula química

I

C21H20O6

II

C20H18O5

III

C19H16O4

Massa molecular

I.

368,39

II.

338,39

III.

308,39

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 90 %

Formula1 607 a cerca de 426 nm, em etanol

Descrição

Produto pulverulento cristalino de cor amarela alaranjada

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 426 nm, em etanol

Intervalo de fusão

179 °C—182 °C

Pureza

Resíduos de solventes

Acetato de etilo

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Acetona

n-Butanol

Metanol

Etanol

Hexano

Propan-2-ol

Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 101 (i) RIBOFLAVINA

Sinónimos

Lactoflavina

Definição

N.o do Colour Index

 

Einecs

201-507-1

Denominação química

7,8-Dimetil-10-(D-ribo-2,3,4,5-tetra-hi-droxipentil)benzo(g)pteridina-2,4(3H,10H)-diona; 7,8-dimetil-10-(1′-D-ribitil)isoaloxazina

Fórmula química

C17H20N4O6

Massa molecular

376,37

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Formula 328 a cerca de 444 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento cristalino de cor amarela ou amarela alaranjada, com um ligeiro odor

Identificação

Espectrometria

Razão A375/A267 compreendida entre 0,31 e 0,33

em solução aquosa

Razão A444/A267 compreendida entre 0,36 e 0,39

Máximo a cerca de 375 nm, em água

Rotação específica

[α]D 20 compreendida entre – 115° e – 140°, numa solução de hidróxido de sódio 0,05 N

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Aminas aromáticas primárias

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em anilina

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 101 (ii) RIBOFLAVINA-5′-FOSFATO

Sinónimos

Riboflavina-5′-fosfato de sódio

Definição

As presentes especificações aplicam-se à riboflavina-5′-fosfato contendo pequenas quantidades de riboflavina livre e de difosfato de riboflavina

N.o do Colour Index

 

Einecs

204-988-6

Denominação química

Sal monossódico do fosfato de (2R,3R,4S)-5-(3′)10′-di-hidro-7′,8′-dimetil-2′,4′-dioxo-10′-benzo[γ]pteridinil)-2,3,4-tri-hidroxipentilo; sal monossódico do éster 5′-monofosfórico da riboflavina

Fórmula química

Forma di-hidratada: C17H20N4NaO9P · 2H2O

Forma anidra: C17H20N4NaO9P

Massa molecular

514,36

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em C17H20N4NaO9P.2H2O, não inferior a 95 %

Formula 250 a cerca de 375 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento cristalino higroscópico, de cor amarela a laranja, com um odor ligeiro

Identificação

Espectrometria

Razão A375/A267 compreendida entre 0,30 e 0,34

em solução aquosa

Razão A444/A267 compreendida entre 0,35 e 0,40

Máximo a cerca de 375 nm, em água

Rotação específica

[α]D 20 compreendida entre + 38° e + 42° numa solução de ácido clorídrico 5 M

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8 % (100 °C, durante 5 horas, sob vácuo com P2O5) da forma di-hidratada

Cinzas sulfatadas

Não superior a 25 %

Fosfato inorgânico

Teor não superior a 1,0 %, expresso em PO4 numa base anidra

Outras matérias corantes

Riboflavina (livre): teor não superior a 6 %

Difosfato de riboflavina: teor não superior a 6 %

Aminas aromáticas primárias

Teor não superior a 70 mg/kg, expresso em anilina

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 102 TARTARAZINA

Sinónimos

Amarelo alimentar CI 4

Definição

Prepara-se a tartarazina a partir do ácido 4-amino-benzenossulfónico, que é diazotado com ácido clorídrico e nitrito de sódio. O composto diazóico é, em seguida, emparelhado com ácido 4,5-di-hidro-5-oxo-1-(4-sulfofenil)-1H-pirazole-3-carboxílico ou com o éster metílico, o éster etílico ou com um sal deste ácido carboxílico. O corante resultante é purificado e isolado como sal de sódio. A tartarazina é constituída essencialmente por 5-hidroxi-1-(4-sulfonatofenil)-4-(4-sulfonatofenilazo)-H-pirazole-3-carboxilato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

A tartarazina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

19140

Einecs

217-699-5

Denominação química

5-Hidroxi-1-(4-sulfonatofenil)-4-(4-sul-fonatofenilazo)-H-pirazole-3-carboxilato trissódico

Fórmula química

C16H9N4Na3O9S2

Massa molecular

534,37

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

Formula 530 a cerca de 426 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor laranja clara

Aspecto de uma solução aquosa

Amarelo

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 426 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 1,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-hidrazinobenzenossulfónico

Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 4-aminobenzeno-1-sulfónico

Ácido 5-oxo-1-(4-sulfofenil)-2-pirazolina-3-carboxílico

Ácido 4,4′-diazoamino-di(benzenossul-fónico)

Ácido tetra-hidroxissuccínico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 104 AMARELO DE QUINOLEÍNA

Sinónimos

Amarelo alimentar CI 13

Definição

Prepara-se o amarelo de quinoleína por sulfonação da 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona ou por uma mistura de cerca de dois terços de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona com um terço de 2-[2-(6-metilquinolil)]indano-1,3-diona. O amarelo de quinoleína é constituído essencialmente por sais de sódio de uma mistura em que predominam dissulfonatos e que contém também monossulfonatos e trissulfonatos do composto supra, além de outras matérias corantes e cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

O amarelo de quinoleína é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

47005

Einecs

305-897-5

Denominação química

Sais dissódicos dos dissulfonatos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona (principal componente)

Fórmula química

C18H9N Na2O8S2 (principal componente)

Massa molecular

477,38 (principal componente)

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 70 %

O amarelo de quinoleína deve ter a seguinte composição:

Das matérias corantes totais presentes:

o teor de dissulfonatos dissódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser superior a 80 %

o teor de monossulfonatos monossódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser inferior a 15 %

o teor de trissulfonatos trissódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser inferior a 7,0 %

Formula 865 (principal componente) a cerca de 411 nm, em solução aquosa de ácido acético

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor amarela

Aspecto de uma solução aquosa

Amarelo

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 411 nm, em solução aquosa de ácido acético de pH 5

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 4,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

2-Metilquinolina

Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 2-metilquinolinossulfónico

Ácido ftálico

2,6-Dimetilquinolina

Ácido 2,6-dimetilquinolinossulfónico

2-(2-Quinolil)indano-1,3-diona

Teor não superior a 4 mg/kg

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 110 AMARELO-SOL FCF

Sinónimos

Amarelo alimentar CI 3, amarelo alaranjado S

Definição

O amarelo-sol FCF é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. O amarelo-sol FCF é fabricado por diazotização do ácido 4-aminobenzenossulfónico, utilizando ácido clorídrico e nitrito de sódio ou ácido sulfúrico e nitrito de sódio. O composto diazo é emparelhado com ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico. O corante é isolado como sal de sódio e secado

O amarelo-sol FCF é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

15985

Einecs

220-491-7

Denominação química

2-Hidroxi-1-(4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico

Fórmula química

C16H10N2Na2O7S2

Massa molecular

452,37

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

Formula 555 a cerca de 485 nm, em solução aquosa de pH 7

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor laranja avermelhada

Aspecto de uma solução aquosa

Laranja

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 485 nm, em água de pH 7

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 5,0 %

1-(Fenilazo)-2-naftalenol (Sudan I)

Teor não superior a 0,5 mg/kg

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminobenzeno-1-sulfónico

Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

Ácido 4,4′-diazoamino-di(benzenossul-fónico)

Ácido 6,6′-oxi-di(naftaleno-2-sulfónico)

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 120 COCHONILHA, ÁCIDO CARMÍNICO, CARMINAS

Sinónimos

Vermelho natural CI 4

Definição

Obtêm-se as carminas e o ácido carmínico a partir de extractos aquosos, aquoso-alcoólicos ou alcoólicos de cochonilha, que consiste em corpos secos de fêmeas de Dactylopius coccus Costa

O princípio corante é o ácido carmínico

É possível obter lacas de alumínio de ácido carmínico (carminas), estimando-se que o alumínio e o ácido carmínico se encontram presentes na proporção molar de 1:2

Nos produtos comerciais, o princípio corante encontra-se associado a catiões amónio, cálcio, potássio ou sódio, estremes ou misturados, que podem também estar presentes em excesso

Os produtos comerciais podem também conter matérias proteicas provenientes dos insectos de origem, bem como carminatos livres ou pequenas quantidades de catiões alumínio não ligados

N.o do Colour Index

75470

Einecs

Cochonilha: 215-680-6, ácido carmínico: 215-023-3, carminas: 215-724-4

Denominação química

Ácido 7-β-D-glucopiranosil-3,5,6,8-tetra-hidroxi-1-metil-9,10-dioxoantraceno-2-carboxílico (ácido carmínico); a carmina consiste no quelato de alumínio hidratado deste ácido

Fórmula química

C22H20O13 (ácido carmínico)

Massa molecular

492,39 (ácido carmínico)

Composição

Teor de ácido carmínico não inferior a 2,0 % nos extractos que contenham esta substância; teor de ácido carmínico nos quelatos não inferior a 50 %

Descrição

Produto sólido quebradiço ou pulverulento, de cor vermelha a vermelha escura. O extracto de cochonilha apresenta-se, em geral, na forma de líquido vermelho escuro, embora possa também apresentar-se seco, na forma pulverulenta

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 518 nm, em solução aquosa de amónia

Ácido carmínico: máximo a cerca de 494 nm, em solução diluída de ácido clorídrico

Ácido carmínico: Formula 139 num pico a cerca de 494 nm, em ácido clorídrico diluído

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 122 AZORUBINA, CARMOSINA

Sinónimos

Vermelho alimentar CI 3

Definição

A azorubina é constituída essencialmente por 4-hidroxi-3-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-1-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

A azorubina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

14720

Einecs

222-657-4

Denominação química

4-Hidroxi-3-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-1-sulfonato dissódico

Fórmula química

C20H12N2Na2O7S2

Massa molecular

502,44

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

Formula 510 a cerca de 516 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha a castanha

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 516 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 1 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 4-hidroxinaftaleno-1-sulfónico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 123 AMARANTE

Sinónimos

Vermelho alimentar CI 9

Definição

O amarante é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-3,6-dissulfonato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. O amarante é fabricado por emparelhamento do ácido 4-amino-1-naftalenossulfónico com o ácido 3-hidroxi-2,7-naftalenodissulfónico.

O amarante é descrito como de sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

16185

Einecs

213-022-2

Denominação química

2-Hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)-naftaleno-3,6-dissulfonato trissódico

Fórmula química

C20H11N2Na3O10S3

Massa molecular

604,48

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

Formula 440 a cerca de 520 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos de cor castanha avermelhada

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 520 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 3,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3,6-trissulfónico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 124 PONCEAU 4R, VERMELHO DE COCHONILHA A

Sinónimos

Vermelho alimentar CI 7, nova coccina

Definição

O ponceau 4R é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-6,8-dissulfonato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se ponceau 4R por emparelhamento do ácido naftiónico diazotado com o ácido G (ácido 2-naftol-6,8-dissulfónico) e por conversão do produto do emparelhamento em sal trissódico

O ponceau 4R é descrito como de sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

16255

Einecs

220-036-2

Denominação química

2-Hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)-naftaleno-6,8-dissulfonato trissódico

Fórmula química

C20H11N2Na3O10S3

Massa molecular

604,48

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

Formula 430 a cerca de 505 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor avermelhada

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 505 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 1,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3,6-trissulfónico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 127 ERITROSINA

Sinónimos

Vermelho alimentar CI 14

Definição

A eritrosina é constituída essencialmente por 2-(2,4,5,7-tetraiodo-3-óxido-6-oxoxanteno-9-ilo)benzoato dissódico mono-hidratado e outras matérias corantes, contendo água, cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se eritrosina por iodação da fluoresceína, produto da condensação do resorcinol e do anidrido ftálico

A eritrosina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

45430

Einecs

240-474-8

Denominação química

2-(2,4,5,7-Tetraiodo-3-óxido-6-oxoxanteno-9-ilo)benzoato dissódico mono-hidrotado

Fórmula química

C20H6I4Na2O5 H2O

Massa molecular

897,88

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio anidro, não inferior a 87 %

Formula1 100 a cerca de 526 nm, em solução aquosa de pH 7

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 526 nm, em solução aquosa de pH 7

Pureza

Iodeto inorgânico

Teor não superior a 0,1 %, expresso em iodeto de sódio

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes (à excepção da fluoresceína)

Teor não superior a 4,0 %

Fluoresceína

Teor não superior a 20 mg/kg

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Tri-iodo-resorcinol

Teor não superior a 0,2 %

Ácido 2-(2,4-di-hidroxi-3,5-di-iodobenzoíl) benzóico

Teor não superior a 0,2 %

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH compreendido entre 7 e 8

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 129 VERMELHO ALLURA AC

Sinónimos

Vermelho alimentar CI 17

Definição

O vermelho allura AC é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(2-metoxi-5-metil-4-sulfonatofenilazo) naftaleno-6-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se vermelho allura AC por emparelhamento do ácido 5-amino-4-metoxi-2-toluenossulfónico diazotado com o ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico

O vermelho allura AC é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

16035

Einecs

247-368-0

Denominação química

2-Hidroxi-1-(2-metoxi-5-metil-4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico

Fórmula química

C18H14N2Na2O8S2

Massa molecular

496,42

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

Formula 540 a cerca de 504 nm, em solução aquosa de pH 7

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha escura

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 504 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 3,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Sal de sódio do ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico

Teor não superior a 0,3 %

Ácido 4-amino-5-metoxi-2-metilbenzenossulfónico

Teor não superior a 0,2 %

Sal dissódico do ácido 6,6-oxi-bis(2-naftalenossulfónico)

Teor não superior a 1,0 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 131 AZUL PATENTEADO V

Sinónimos

Azul alimentar CI 5

Definição

O azul patenteado V é constituído essencialmente pelo sal de cálcio ou de sódio do hidróxido de [4-(α-(4-dietilaminofenil)-5-hidroxi-2,4-dissulfofenil-metilideno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno)dietilamónio na forma de sal interno, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio e/ou sulfato de cálcio como principais componentes não corados

É também autorizado o sal de potássio

N.o do Colour Index

42051

Einecs

222-573-8

Denominação química

Sal de cálcio ou de sódio do hidróxido de [4-(α-(4-dietilaminofenil)-5-hidroxi-2,4-dissulfofenil-metilideno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno)dietilamónio na forma de sal interno

Fórmula química

Sal de cálcio: C27H31N2O7S2Ca1/2

Sal de sódio: C27H31N2O7S2Na

Massa molecular

Sal de cálcio: 579,72

Sal de sódio: 582,67

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

Formula2 000 a cerca de 638 nm, em solução aquosa de pH 5

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura

Aspecto de uma solução aquosa

Azul

Identificação

Espectrometria

Máximo a 638 nm, em água de pH 5

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 2,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

3-Hidroxibenzaldeído

Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 3-hidroxibenzóico

Ácido 3-hidroxi-4-sulfobenzóico

Ácido N,N-dietilaminobenzenossulfónico

Leucobase

Teor não superior a 4,0 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 5

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 132 INDIGOTINA, CARMIM DE INDIGO

Sinónimos

Azul alimentar CI 1

Definição

A indigotina é constituída essencialmente por uma mistura de 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,5′-dissulfonato dissódico e 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico acompanhados de outros corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

A indigotina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

Obtém-se o carmim de indigo por sulfonação do indigo. Para tal, aquece-se o indigo (ou a pasta de indigo) na presença de ácido sulfúrico. O corante é isolado e submetido a processos de purificação

N.o do Colour Index

73015

Einecs

212-728-8

Denominação química

3,3′-Dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,5′-dissulfonato dissódico

Fórmula química

C16H8N2Na2O8S2

Massa molecular

466,36

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %;

3,3′-Dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico: teor não superior a 18 %

Formula 480 a cerca de 610 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura

Aspecto de uma solução aquosa

Azul

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 610 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Excluindo 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico: teor não superior a 1,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido isatino-5-sulfónico

Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 5-sulfoantranílico

Ácido antranílico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 133 AZUL BRILHANTE FCF

Sinónimos

Azul alimentar CI 2

Definição

O azul brilhante FCF é constituído essencialmente por α-[4-(N-etil-3-sulfonatobenzilamino)fenil]-α-(4-N-etil-3-sulfonatobenzilamino)ciclo-hexa-2,5-dienilideno)tolueno-2-sulfonato dissódico, seus isómeros e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

O azul brilhante FCF é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

42090

Einecs

223-339-8

Denominação química

α-[4-(N-etil-3-sulfonatobenzilamino)fenil]-α-(4-N-etil-3-sulfonatobenzilamino) ciclo-hexa-2,5-dienilideno)tolueno-2-sulfonato dissódico

Fórmula química

C37H34N2Na2O9S3

Massa molecular

792,84

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

Formula1 630 a cerca de 630 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul avermelhada

Aspecto de uma solução aquosa

Azul

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 630 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 6,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácidos 2-, 3- e 4-formilbenzenossulfónicos no seu conjunto

Teor não superior a 1,5 %

Ácido 3-[etil(4-sulfofenil)amino]-metilbenzenossulfónico

Teor não superior a 0,3 %

Leucobase

Teor não superior a 5,0 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH 7

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 140 (i) CLOROFILAS

Sinónimos

Verde natural CI 3, clorofila de magnésio, feofitina de magnésio

Definição

Obtêm-se clorofilas por extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. Durante a subsequente remoção do solvente, o magnésio coordenado naturalmente presente pode ser total ou parcialmente removido das clorofilas, originando as feofitinas correspondentes. As principais matérias corantes são as feofitinas e as clorofilas de magnésio. O extracto obtido por remoção do solvente contém outros pigmentos, nomeadamente carotenóides, bem como óleos, gorduras e ceras provenientes do material de origem. Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

N.o do Colour Index

75810

Einecs

Clorofilas: 215-800-7, clorofila a: 207-536-6, clorofila b: 208-272-4

Denominação química

Os principais princípios corantes são:

Propionato de fitil (132R,17S,18S)-3-(8-etil-132-metoxicarbonil-2,7,12,18-tetrametil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirina-17-ilo, (feofitina a), ou o respectivo complexo de magnésio (clorofila a)

Propionato de fitil (132R,17S,18S)-3-(8-etil-7-formil-132-metoxicarbonil-2,12,18-trimetil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirina-17-ilo, (feofitina b), ou o respectivo complexo de magnésio (clorofila b)

Fórmula química

Complexo de magnésio da clorofila a: C55H72MgN4O5

Clorofila a: C55H74N4O5

Complexo de magnésio da clorofila b: C55H70MgN4O6

Clorofila b: C55H72N4O6

Massa molecular

Complexo de magnésio da clorofila a: 893,51

Clorofila a: 871,22

Complexo de magnésio da clorofila b: 907,49

Clorofila b: 885,20

Composição

Teor de clorofilas totais e respectivos complexos de magnésio não inferior a 10 %

Formula 700 a cerca de 409 nm, em clorofórmio

Descrição

Sólido ceroso de cor verde-azeitona a verde escura, em função de teor de magnésio coordenado

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 409 nm, em clorofórmio

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Diclorometano

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 140 (ii) CLOROFILINAS

Sinónimos

Verde natural CI 5, clorofilina de sódio, clorofilina de potássio

Definição

Obtêm-se sais alcalinos de clorofilinas por saponificação do extracto com solvente de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. A saponificação determina a hidrólise dos grupos éster de metilo e éster de fitilo, podendo causar a clivagem parcial do anel ciclopentenilo. Os grupos ácidos são neutralizados, originando os sais de potássio e/ou sódio

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

N.o do Colour Index

75815

Einecs

287-483-3

Denominação química

Os principais princípios corantes, na forma ácida, são:

Propionato de 3-(10-carboxilato-4-etil-1,3,5,8-tetrametil-9-oxo-2-vinilforbina-7-ilo) (clorofilina a)

e

Propionato de 3-(10-carboxilato-4-etil-3-formil-1,5,8-trimetil-9-oxo-2-vinilforbina-7-ilo) (clorofilina b)

De acordo com o grau de hidrólise, o anel ciclopentenilo pode sofrer clivagem, determinando a formação de um terceiro grupo carboxilo

Podem também estar presentes complexos de magnésio

Fórmula química

Clorofilina a (forma ácida): C34H34N4O5

Clorofilina b (forma ácida): C34H32N4O6

Massa molecular

Clorofilina a: 578,68

Clorofilina b: 592,66

A clivagem do anel ciclopentenilo pode aumentar as massas moleculares em 18 daltons

Composição

Teor de clorofilinas totais não inferior a 95 %, numa amostra seca a cerca de 100 °C durante 1 hora

Formula 700 a cerca de 405 nm, em solução aquosa de pH 9

Formula 140 a cerca de 653 nm, em solução aquosa de pH 9

Descrição

Produto pulverulento, de cor verde escura a azul ou negra

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 405 nm e 653 nm, em tampão de fosfatos de pH 9

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Diclorometano

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 141 (i) COMPLEXOS CÚPRICOS DE CLOROFILAS

Sinónimos

Verde natural CI 3, clorofila cúprica, feofitina cúprica

Definição

Obtêm-se clorofilas cúpricas por adição de um sal de cobre ao produto de extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. O produto obtido após a remoção do solvente contém outros pigmentos, nomeadamente carotenóides, bem como gorduras e ceras provenientes do material de origem. As principais matérias corantes são as feofitinas cúpricas. Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

N.o do Colour Index

75810

Einecs

Clorofila cúprica a: 239-830-5, clorofila cúprica b: 246-020-5

Denominação química

[Fitil(132R,17S,18S)-3-(8-etil-132-metoxicarbonil-2,7,12,18-tetrametil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirin-17-il)propionato] de cobre (II) (clorofila cúprica a)

[Fitil(132R,17S,18S)-3-(8-etil-7-formil-132-metoxicarbonil-2,12,18-trimetil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirin-17-il)propionato] de cobre (II) (clorofila cúprica b)

Fórmula química

Clorofila cúprica a: C55H72Cu N4O5

Clorofila cúprica b: C55H70Cu N4O6

Massa molecular

Clorofila cúprica a: 932,75

Clorofila cúprica b: 946,73

Composição

Teor de clorofilas cúpricas totais não inferior a 10 %

Formula 540 a cerca de 422 nm, em clorofórmio

Formula 300 a cerca de 652 nm, em clorofórmio

Descrição

Sólido ceroso, de cor verde azulada a verde escura, em função do material de origem

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 422 nm e a cerca de 652 nm, em clorofórmio

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Diclorometano

teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cobre iónico

Teor não superior a 200 mg/kg

Cobre total

Teor não superior a 8,0 % das feofitinas cúpricas totais

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 141 (ii) COMPLEXOS CÚPRICOS DE CLOROFILINAS

Sinónimos

Clorofilina cúprica de sódio, clorofilina cúprica de potássio, verde natural CI 5

Definição

Obtêm-se sais alcalinos de clorofilinas cúpricas por adição de cobre ao produto obtido por saponificação do extracto com solvente de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas; a saponificação remove os grupos éster metil e fitol, podendo causar a clivagem parcial do anel ciclopentenilo. Após a adição de cobre às clorofilinas purificadas, os grupos ácido são neutralizados, originando os sais de potássio e/ou sódio

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

N.o do Colour Index

75815

Einecs

 

Denominação química

Os principais princípios corantes, nas suas formas ácidas, são o complexo de cobre do 3-(10-carboxilato-4-etil-1,3,5,8-tetrametil-9-oxo-2-vinilforbin-7-il)propionato (clorofilina cúprica a) e o complexo de cobre do 3-(10-carboxilato-4-etil-3-formil-1,5,8-trimetil-9-oxo-2-vinilforbin-7-il)propionato (clorofilina cúprica b)

Fórmula química

Clorofilina cúprica a (forma ácida): C34H32Cu N4O5

Clorofilina cúprica b (forma ácida): C34H30Cu N4O6

Massa molecular

Clorofilina cúprica a: 640,20

Clorofilina cúprica b: 654,18

A clivagem do anel ciclopentenilo pode aumentar as massas moleculares em 18 daltons

Composição

Teor de clorofilinas cúpricas totais não inferior a 95 %, numa amostra seca a 100 °C durante 1 hora

Formula 565 a cerca de 405 nm, em tampão fosfato aquoso de pH 7,5

Formula 145 a cerca de 630 nm, em tampão fosfato aquoso de pH 7,5

Descrição

Produto pulverulento, de cor verde escura a azul ou negra

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 405 nm e a 630 nm, em tampão de fosfatos de pH 7,5

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Diclorometano

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cobre iónico

Teor não superior a 200 mg/kg

Cobre total

Teor não superior a 8,0 % das clorofilinas cúpricas totais

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante.

E 142 VERDE S

Sinónimos

Verde alimentar CI 4, verde brilhante BS

Definição

O verde S é constituído essencialmente pelo sal monossódico do ácido N-[4-[[4-dimetilamino)fenil]-(2-hidroxi-3,6-dissulfo-1-naftalenil)metileno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno]-N-metilmetanamínico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

O verde S é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

44090

Einecs

221-409-2

Denominação química

Sal monossódico do ácido N-[4-[[4-(dimetilamino)fenil]-(2-hidroxi-3,6-dissulfo-1-naftalenil)-metileno]2,5-ciclo-hexadien-1-ilideno]-N-metilmetanamínico; 5-[4-Dimetilamina-α-(4-dimetiliminociclo-hexa-2,5-dienilideno)benzil]-6-hidroxi-7-sulfonatonaftaleno-2-sulfonato de sódio (denominação alternativa)

Fórmula química

C27H25N2NaO7S2

Massa molecular

576,63

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

Formula1 720 a cerca de 632 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura ou verde escura

Aspecto de uma solução aquosa

Azul ou verde

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 632 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 1,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Álcool 4,4′-bis(dimetilamino) benzidrílico

Teor não superior a 0,1 %

4,4′-bis(dimetilamino)benzo-fenona

Teor não superior a 0,1 %

Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

Teor não superior a 0,2 %

Leucobase

Teor não superior a 5,0 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 % a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 150a CARAMELO SIMPLES

Sinónimos

Caramelo cáustico

Definição

Obtém-se caramelo simples por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose). Como agentes caramelizantes, podem utilizar-se ácidos, álcalis e sais, à excepção dos compostos de amónio e dos sulfitos

N.o do Colour Index

 

Einecs

232-435-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

Identificação

 

Pureza

Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

Teor não superior a 50 %

Corantes fixados por fosforilcelulose

Teor não superior a 50 %

Intensidade cromática (1)

0,01—0,12

Azoto total

Teor não superior a 0,1 %

Enxofre total

Teor não superior a 0,2 %

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 150b CARAMELO SULFÍTICO CÁUSTICO

Sinónimos

 

Definição

Obtém-se caramelo sulfítico cáustico por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos ou álcalis, na presença de compostos de sulfito (ácido sulfuroso, sulfito de potássio, bissulfito de potássio, sulfito de sódio e bissulfito de sódio); não se utilizam compostos de amónio

N.o do Colour Index

 

Einecs

232-435-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

Identificação

 

Pureza

Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

Teor superior a 50 %

Intensidade cromática (2)

0,05—0,13

Azoto total

Teor não superior a 0,3 % (3)

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 0,2 % (3)

Enxofre total

0,3—3,5 % (3)

Enxofre fixado por dietilaminoetilcelulose

Teor superior a 40 %

Razão de absorvências dos corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

19—34

Razão de absorvências (A280/560)

Superior a 50

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 150c CARAMELO DE AMÓNIA

Sinónimos

 

Definição

Obtém-se caramelo de amónia por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos ou álcalis, na presença de compostos de amónio (hidróxido de amónio, carbonato de amónio, hidrogenocarbonato de amónio e fosfato de amónio); não se utilizam compostos de sulfito

N.o do Colour Index

 

Einecs

232-435-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

Identificação

 

Pureza

Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

Teor não superior a 50 %

Corantes fixados por fosforilcelulose

Teor superior a 50 %

Intensidade cromática (4)

0,08—0,36

Azoto amoniacal

Teor não superior a 0,3 % (5)

4-Metilimidazole

Teor não superior a 200 mg/kg (5)

2-Acetil-4-tetra-hidroxibutilimidazole

Teor não superior a 10 mg/kg (5)

Enxofre total

Teor não superior a 0,2 % (5)

Azoto total

0,7—3,3 % (5)

Razão de absorvâncias dos corantes fixados por fosforilcelulose

13—35

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 150d CARAMELO SULFÍTICO DE AMÓNIA

Sinónimos

 

Definição

Obtém-se caramelo sulfítico de amónia por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos e álcalis, na presença de compostos de sulfito e de amónio (ácido sulfuroso, sulfito de potássio, bissulfito de potássio, sulfito de sódio, bissulfito de sódio, hidróxido de amónio, carbonato de amónio, hidrogenocarbonato de amónio, fosfato de amónio, sulfato de amónio, sulfito de amónio e hidrogenossulfito de amónio)

N.o do Colour Index

 

Einecs

232-435-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

Identificação

 

Pureza

Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

Teor superior a 50 %

Intensidade cromática (6)

0,10 - 0,60

Azoto amoniacal

Teor não superior a 0,6 % (7)

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 0,2 % (7)

4-Metilimidazole

Teor não superior a 250 mg/kg (7)

Azoto total

0,3 - 1,7 % (7)

Enxofre total

0,8 - 2,5 % (7)

Relação azoto/enxofre no precipitado alcoólico

0,7 - 2,7

Razão de absorvências do precipitado alcoólico (8)

8 – 14

Razão de absorvências (A280/560)

Não superior a 50

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 151 NEGRO BRILHANTE BN, NEGRO PN

Sinónimos

Negro alimentar CI 1

Definição

O negro brilhante BN é constituído essencialmente por 4-acetamido-5-hidroxi-6-[7-sulfonato-4-(4-sulfonatofenilazo)-1-naftilazo]naftaleno-1,7-dissulfonato tetrasódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados.

O negro brilhante BN é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

28440

Einecs

219-746-5

Denominação química

4-Acetamido-5-hidroxi-6-[7-sulfonato-4-(-sulfonatofenilazo)-1-naftilazo]naftaleno-1,7-dissulfonato tetrassódico

Fórmula química

C28H17N5Na4O14S4

Massa molecular

867,69

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

Formula 530 a cerca de 570 nm, em solução

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor negra

Aspecto de uma solução aquosa

Negro azulado

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 570 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 4 % (em relação aos corantes totais)

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-acetamido-5-hidroxinaftaleno-1,7-dissulfónico

Teor total não superior a 0,8 %

Ácido 4-amino-5-hidroxinaftaleno-1,7-dissulfónico

Ácido 8-aminonaftaleno-2-sulfónico

Ácido 4,4′-diazoaminodi-(benzenossulfónico)

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 % (expresso em anilina)

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 % a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 153 CARVÃO VEGETAL

Sinónimos

Negro vegetal

Definição

O carvão vegetal activado é produzido pela carbonização de matérias vegetais, nomeadamente madeira, resíduos de celulose, turfa, cascas de coco e outras cascas. O carvão activado assim produzido é moído num moinho, e o carvão em pó altamente activado daí resultante é tratado num ciclone. A fracção fina proveniente do ciclone é purificada por lavagem com ácido clorídrico, neutralizada e, depois, secada. O produto resultante é o produto habitualmente conhecido por negro vegetal. Obtêm-se produtos com um poder corante superior a partir da fracção fina através de novo tratamento num ciclone ou por nova moagem, seguido de lavagem com ácido, neutralização e secagem. Consiste, essencialmente, em cabono finamente dividido. Pode conter pequenas quantidades de azoto, hidrogénio e oxigénio. Após a produção, o produto pode absorver humidade

N.o do Colour Index

77266

Einecs

231-153-3

Denominação química

Carbono

Fórmula química

C

Massa atómica

12,01

Composição

Teor de carbono não inferior a 95 %, calculado numa base anidra isenta de cinzas

Perda por secagem

Não superior a 12 % (120 °C, durante 4 horas)

Descrição

Produto pulverulento e inodoro, de cor negra

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes orgânicos

Combustão

Combustão lenta sem chama, quando aquecido ao rubro

Pureza

Cinzas totais

Não superior a 4,0 % (temperatura de incineração: 625 °C)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos

Teor de benzo(a)pireno inferior a 50 μg/kg no extracto obtido por extracção de 1 g do produto com 10 g de ciclohexano puro num dispositivo de extracção contínua

Matérias solúveis em álcali

O filtrado do produto da ebulição de 2 g da amostra em 20 ml de solução de hidróxido de sódio 1 N deve ser incolor

E 155 CASTANHO HT

Sinónimos

Castanho alimentar CI 3

Definição

O castanho HT é constituído essencialmente por 4,4′-(2,4-di-hidroxi-5-hidroximetil-1,3-fenileno-bisazo)di(naftaleno-1-sulfonato) dissódico e, em menor grau, outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados.

O castanho HT é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio.

N.o do Colour Index

20285

Einecs

224-924-0

Denominação química

4,4′-(2,4-Di-hidroxi-5-hidroximetil-1,3-fenilenobisazo)di(naftaleno-1-sulfonato) dissódico

Fórmula química

C27H18N4Na2O9S2

Massa molecular

652,57

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 70 %

Formula 403 a cerca de 460 nm, em solução aquosa de pH 7

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos de cor castanha avermelhada

Aspecto de uma solução aquosa

Castanha

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 460 nm, em solução aquosa de pH 7

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 10 % (determinado por cromatografia em camada fina)

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

Teor não superior a 0,7 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 % (expresso em anilina)

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 160 a (i) BETA-CAROTENO

Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 5

Definição

Estas especificações aplicam-se predominantemente a todos os isómeros trans do β-caroteno juntamente com pequenas quantidades de outros carotenóides. As preparações diluídas e estabilizadas podem ter diferentes proporções entre os isómeros trans e cis.

N.o do Colour Index

40800

Einecs

230-636-6

Denominação química

β-caroteno; β,β-caroteno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,88

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %, expresso em β-caroteno

Formula2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor vermelha a vermelha-acastanhada

Identificação

Espectrometria

Máximo a 453-456 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Outras matérias corantes

Carotenóides diferentes do β-caroteno: teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 160 a (ii) CAROTENOS PROVENIENTES DE PLANTAS

Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 5

Definição

Obtêm-se carotenos provenientes de plantas por extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, cenouras, óleos vegetais, gramíneas, luzerna e urticáceas.

O principal princípio corante é constituído por carotenóides, sendo o β-caroteno o mais abundante. O α-caroteno e o γ–caroteno podem também estar presentes assim como outros pigmentos. Além dos pigmentos corados, esta substância pode conter óleos, gorduras e ceras de ocorrência natural no material de origem.

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, metanol, etanol, propan-2-ol, hexano (9), diclorometano e dióxido de carbono

N.o do Colour Index

75130

Einecs

230-636-6

Denominação química

 

Fórmula química

β-caroteno: C40H56

Massa molecular

β-caroteno: 536,88

Composição

Teor de carotenos (expresso em β-caroteno) não inferior a 5 %. No caso de produtos obtidos por extracção de óleos vegetais: teor não inferior a 0,2 % em gorduras comestíveis

Formula2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

Descrição

 

Identificação

Espectrometria

Máximo a 440-457 nm e 470-486 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Propan-2-ol

Hexano

Etanol

Diclorometano

Teor não superior a 10 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 160 a (iii) BETA-CAROTENO DE Blakeslea trispora

Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 5

Definição

Obtém-se por um processo de fermentação, utilizando uma cultura mista dos dois tipos de reprodução (+) e (-) de estirpes do fungo Blakeslea trispora. Extrai-se o β-caroteno da biomassa com acetato de etilo ou acetato de isobutilo, seguido de propan-2-ol, e cristaliza-se. O produto cristalizado consiste principalmente em β-caroteno trans. Dado o processo natural, cerca de 3 % do produto consiste em carotenóides mistos, o que é específico do produto

N.o do Colour Index

40800

Einecs

230-636-6

Denominação química

β-caroteno; β, β-caroteno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,88

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %, expresso em β-caroteno

Formula2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor vermelha, vermelha-acastanhada ou violeta-púrpura (a cor varia consoante o solvente utilizado na extracção e as condições de cristalização)

Identificação

Espectrometria

Máximo a 453-456 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Resíduos de solventes

Acetato de etilo

Teor não superior a 0,8 %, estremes ou misturados

Etanol

Acetato de isobutilo: teor não superior a 1,0 %

Propan-2-ol: teor não superior a 0,1 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Carotenóides diferentes do β-caroteno: teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Bolores

Não superior a 100 colónias por grama

Leveduras

Não superior a colónias por grama

Salmonella spp.

Teor não detectável em 25 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

E 160 a (iv) CAROTENOS PROVENIENTES DE ALGAS

Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 5

Definição

Obtêm-se também os carotenos mistos a partir de estirpes da alga Dunaliella salina, cultivada em grandes lagos salinos localizados em Whyalla, no Sul da Austrália. Extrai-se o β-caroteno por intermédio de um óleo essencial. A preparação é uma suspensão a 20-30 %, em óleo comestível. A proporção entre os isómeros trans e cis varia entre 50/50 e 71/29.

O principal princípio corante é constituído por carotenóides, sendo o β-caroteno o mais abundante. Podem estar presentes o α-caroteno, a luteína, a zeaxantina e a β-criptoxantina. Além dos pigmentos corados, esta substância pode conter óleos, gorduras e ceras de ocorrência natural no material de origem

N.o do Colour Index

75130

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

β-caroteno: C40H56

Massa molecular

β-caroteno: 536,88

Composição

Teor de carotenos (expresso em β-caroteno) não inferior a 20 %.

Formula2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

Descrição

 

Identificação

Espectrometria

Máximo a 440-457 nm e 474-486 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Tocoferóis naturais em óleo comestível

Teor não superior a 0,3 %

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 160 b ANATO, BIXINA, NORBIXINA

i)   BIXINA E NORBIXINA EXTRAÍDAS COM SOLVENTES

Sinónimos

Alaranjado natural CI 4

Definição

Obtém-se bixina por extracção da membrana externa das sementes de anato (Bixa orellana L.) com um ou vários dos solventes seguintes: acetona, metanol, hexano ou diclorometano, dióxido de carbono, seguindo-se a remoção do solvente.

A norbixina é obtida por hidrólise de um extracto de bixina com uma solução aquosa de álcali.

A bixina e a norbixina podem conter outras matérias extraídas de sementes de anato.

Na forma pulverulenta, a bixina contém diversos componentes corados, dos quais os respectivos isómeros cis e trans constituem os mais abundantes. Podem também estar presentes produtos de degradação térmica da bixina.

Na forma pulverulenta, a norbixina contém produtos de hidrólise da bixina, na forma de sais de sódio ou potássio, como principal princípio corante. Podem estar presentes os isómeros cis e trans

N.o do Colour Index

75120

Einecs

Anato: 215-735-4, extracto de sementes de anato: 289-561-2, bixina: 230-248-7

Denominação química

Bixina:

6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

Norbixina:

Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Fórmula química

Bixina:

C25H30O4

Norbixina:

C24H28O4

Massa molecular

Bixina:

394,51

Norbixina:

380,48

Composição

Teor de bixina do produto pulverulento não inferior a 75 % de carotenóides totais, calculados em relação à bixina

Teor de norbixina do produto pulverulento não inferior a 25 % de carotenóides totais, calculados em relação à norbixina

Bixina:

Formula

2 870 a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Norbixina:

E

Formula

2 870 a cerca de 482 nm, em solução de hidróxido de potássio

Descrição

Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

Identificação

Espectrometria

Bixina:

Máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Norbixina:

Máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metanol

Hexano

Diclorometano:

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

ii)   EXTRACTO ALCALINO DE ANATO

Sinónimos

Alaranjado natural CI 4

Definição

Obtém-se anato hidrossolúvel por extracção da membrana externa das sementes de (Bixa orellana L.) com uma solução aquosa de álcali (hidróxido de sódio ou de potássio).

O principal princípio corante do anato hidrossolúvel é a norbixina, produto da hidrólise da bixina, na forma de sais de sódio ou de potássio. Podem estar presentes os isómeros cis e trans

N.o do Colour Index

75120

Einecs

Anato: 215-735-4, extracto de sementes de anato: 289-561-2, bixina: 230-248-7

Denominação química

Bixina:

6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

Norbixina:

Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Fórmula química

Bixina:

C25H30O4

Norbixina:

C24H28O4

Massa molecular

Bixina:

394,51

Norbixina:

380,48

Composição

Teor de carotenóides totais, expresso em norbixina, não inferior a 0,1 %

Norbixina:

Formula

2 870 a cerca de 482 nm, em solução de hidróxido de potássio

Descrição

Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

Identificação

Espectrometria

Bixina:

máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Norbixina:

máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

iii)   EXTRACTO OLEOSO DE ANATO

Sinónimos

Alaranjado natural CI 4

Definição

Obtêm-se os extractos oleosos de anato, em solução ou suspensão, por extracção da membrana externa das sementes de anato (Bixa orellana L.) com óleo vegetal alimentar. O extracto oleoso de anato contém diversos componentes corados, sendo o mais abundante a bixina, que pode estar presente sob as formas cis e trans. Podem também estar presentes produtos de degradação térmica da bixina

N.o do Colour Index

75120

Einecs

Anato: 215-735-4; extracto de sementes de anato: 289-561-2; bixina: 230-248-7

Denominação química

Bixina:

6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

Norbixina:

Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Fórmula química

Bixina:

C25H30O4

Norbixina:

C24H28O4

Massa molecular

Bixina:

394,51

Norbixina:

380,48

Composição

Teor de carotenóides totais, expresso em bixina, não inferior a 0,1 %

Bixina:

Formula

2 870 a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Descrição

Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

Identificação

Espectrometria

Bixina:

Máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Norbixina:

Máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 160 c EXTRACTO DE PIMENTÃO, CAPSANTINA, CAPSORUBINA

Sinónimos

Oleoresina de pimentão

Definição

Obtém-se o extracto de pimentão por extracção, com solvente, de frutos moídos, com ou sem sementes, de estirpes de Capsicum annuum L., que contém os principais princípios corantes desta especiaria. Os principais princípios corantes são a capsantina e a capsorubina. Sabe-se que estão presentes muitos componentes corantes.

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: metanol, etanol, acetona, hexano, diclorometano, acetato de etilo, propan-2-ol e dióxido de carbono

N.o do Colour Index

 

Einecs

Capsantina: 207-364-1, capsorubina: 207-425-2

Denominação química

Capsantina: (3R,3′S,5′R)-3,3′-di-hidroxi-β,κ-caroteno-6-ona

Capsorubina: (3S,3′S,5R,5R')-3,3′-di-hidroxi-κ,κ-caroteno-6,6′-diona

Fórmula química

Capsantina:

C40H56O3

Capsorubina:

C40H56O4

Massa molecular

Capsantina:

584,85

Capsorubina:

600,85

Composição:

Extracto de pimentão: teor de carotenóides não inferior a 7,0 %

Capsantina, capsorubina: teor não inferior a 30 % dos carotenóides totais

Formula2 100 a cerca de 462 nm, em acetona

Descrição

Líquido viscoso, de cor vermelha escura

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 462 nm, em acetona

Reacção corada

A adição de uma gota de ácido sulfúrico a uma gota de amostra, em 2-3 gotas de clorofórmio, produz uma coloração azul escura

Pureza

Resíduos de solventes

Acetato de etilo

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metanol

Etanol

Acetona

Hexano

Propan-2-ol

Diclorometano:

Teor não superior a 10 mg/kg

Capsaicina

Teor não superior a 250 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 160 d LICOPENO

i)   LICOPENO SINTÉTICO

Sinónimos

Licopeno de síntese química

Definição

O licopeno sintético é uma mistura de isómeros geométricos de licopenos e é produzido por condensação de Wittig dos produtos intermédios de síntese habitualmente utilizados na produção de outros carotenóides empregues nos alimentos. O licopeno sintético consiste principalmente em licopeno totalmente trans juntamente com 5-cis-licopeno e quantidades menores de outros isómeros. As preparações de licopeno comerciais destinadas a utilização em alimentos são formuladas como suspensões em óleos alimentares ou pós dispersíveis ou solúveis em água

N.o do Colour Index

75125

Einecs

207-949-1

Denominação química

ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,85

Composição

Teor não inferior a 96 % de licopenos totais (teor não inferior a 70 % de licopeno totalmente trans)

Formula a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor vermelha

Identificação

Espectrofotometria

Uma solução em hexano mostra um máximo de absorção a aproximadamente 470 nm

Ensaio para a pesquisa de carotenóides

A cor da solução da amostra em acetona desaparece após adições sucessivas de uma solução de nitrito de sódio a 5 % e ácido sulfúrico 1N

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em clorofórmio

Propriedades de uma solução a 1 % em clorofórmio

Límpida, com cor vermelha alaranjada intensa

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (após secagem a 40 °C, durante 4 h, a 20 mm Hg)

Apo-12’-licopenal

Teor não superior a 0,15 %

Óxido de trifenilfosfina

Teor não superior a 0,01 %

Resíduos de solventes

Metanol: teor não superior a 200 mg/kg

Hexano, propan-2-ol: teor não superior a 10 mg/kg cada.

Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg (só em preparações comerciais)

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

ii)   LICOPENO PROVENIENTE DE TOMATE VERMELHO

Sinónimos

Amarelo natural 27

Definição

Obtém-se licopeno por extracção, com solvente, de tomate vermelho (Lycopersicon esculentum L.) e subsequente remoção do solvente. Apenas podem ser utilizados os seguintes solventes: dióxido de carbono, acetato de etilo, acetona, propan-2-ol, metanol, etanol e hexano. O principal princípio corante do tomate é o licopeno, podendo encontrar-se presentes pequenas quantidades de outros pigmentos carotenóides. Além dos pigmentos corantes, o produto pode conter óleos, gorduras, ceras e aromas de ocorrência natural no tomate

N.o do Colour Index

75125

Einecs

207-949-1

Denominação química

ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,85

Composição

Formula a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450.

Teor de matérias corantes totais não inferior a 5 %

Descrição

Líquido viscoso, de cor vermelha escura

Identificação

Espectrofotometria

Máximo a cerca de 472 nm, em hexano

Pureza

Resíduos de solventes

Propan-2-ol

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Hexano

Acetona

Etanol

Metanol

Acetato de etilo

Cinzas sulfatadas

Não superior a 1 %

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

iii)   LICOPENO PROVENIENTE DE BLAKESLEA TRISPORA

Sinónimos

Amarelo natural 27

Definição

O licopeno proveniente de Blakeslea trispora é extraído da biomassa fúngica e purificado por cristalização e filtração. Consiste predominantemente em licopeno totalmente trans. Contém igualmente quantidades menores de outros carotenóides. O propan-2-ol e o acetato de isobutil são os únicos solventes utilizados no fabrico. As preparações de licopeno comerciais destinadas a utilização em alimentos são formuladas como suspensões em óleos alimentares ou pós dispersíveis ou solúveis em água

N.o do Colour Index

75125

Einecs

207-949-1

Denominação química

ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,85

Composição

Teor de licopenos totais não inferior a 95 % e de licopeno totalmente trans não inferior a 90 % em relação a todas as matérias corantes

EFormula a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor vermelha

Identificação

Espectrofotometria

Uma solução em hexano mostra um máximo de absorção a aproximadamente 470 nm

Ensaio para a pesquisa de carotenóides

A cor da solução da amostra em acetona desaparece após adições sucessivas de uma solução de nitrito de sódio a 5 % e ácido sulfúrico 1N

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em clorofórmio

Propriedades de uma solução a 1 % em clorofórmio

Límpida, com cor vermelha alaranjada intensa

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (após secagem a 40 °C, durante 4 h, a 20 mm Hg)

Outros carotenóides

Teor não superior a 5 %

Resíduos de solventes

Propan-2-ol: teor não superior a 0,1 %

Acetato de isobutilo: teor não superior a 1,0 %

Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg (só em preparações comerciais)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,3 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 160 e BETA-APO-8′-CAROTENAL (C30)

Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 6

Definição

As presentes especificações aplicam-se predominantemente ao isómero totalmente trans do β-apo-8′-carotenal contendo pequenas quantidades de outros carotenóides. As formas diluídas e estabilizadas são obtidas a partir de β-apo-8′-carotenal conforme às especificações e incluem soluções e suspensões de β-apo-8′-carotenal em óleos e gorduras alimentares, emulsões e produtos pulverulentos dispersíveis em água. Os preparados em causa podem conter diferentes proporções de isómeros cis/trans

N.o do Colour Index

40820

Einecs

214-171-6

Denominação química

β-Apo-8′-carotenal; trans-β-Apo-8′-carotinaldeído

Fórmula química

C30H40O

Massa molecular

416,65

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %

Formula2 640 a 460-462 nm, em ciclo-hexano

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor violeta escura, com brilho metálico

Identificação

Espectrometria

Máximo a 460-462 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Outras matérias corantes

Carotenóides além do β-apo-8′-carotenal:

teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 161 b LUTEÍNA

Sinónimos

Mistura de carotenóides; xantófilas

Definição

Obtém-se a luteína por extracção, com solvente, de estirpes de frutos e material vegetal comestíveis, gramíneas, luzerna e Tagetes erecta. O principal princípio corante é constituído por carotenóides, compostos na sua maior parte pela luteína e ésteres dos seus ácidos gordos. Podem também estar presentes quantidades variáveis de carotenos. A luteína pode conter gorduras, óleos e ceras de ocorrência natural no material vegetal.

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: metanol, etanol, propan-2-ol, hexano, acetona, metiletilcetona e dióxido de carbono

N.o do Colour Index

 

Einecs

204-840-0

Denominação química

3,3′-Di-hidroxy-d-caroteno

Fórmula química

C40H56O2

Massa molecular

568,88

Composição

Teor de matérias corantes totais, expresas em luteína, não inferior a 4,0 %

Formula2 550 a cerca de 445 nm, numa mistura clorofórmio/etanol (10 + 90) ou hexano/etanol/acetona (80 + 10 + 10)

Descrição

Líquido escuro, de cor castanha amarelada

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 445 nm, numa mistura clorofórmio/etanol (1:9)

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 161g CANTAXANTINA

Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 8

Definição

As presentes especificações aplicam-se predominantemente aos isómeros totalmente trans da cantaxantina que contém pequenas quantidades de outros carotenóides. As formas diluídas e estabilizadas são obtidas a partir de cantaxantina conforme às especificações e incluem soluções e suspensões de cantaxantina em óleos e gorduras alimentares, e produtos pulverulentos dispersíveis em água. Os preparados em causa podem conter diferentes proporções de isómeros cis/trans

N.o do Colour Index

40850

Einecs

208-187-2

Denominação química

β-Caroteno-4,4′-diona; cantaxantina; 4,4′-dioxo-β-caroteno

Fórmula química

C40H52O2

Massa molecular

564,86

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em cantaxantina, não inferior a 96 %

Formula

2 200

a cerca de 485 nm, em clorofórmio

a 468-472 nm, em ciclo-hexano

a 464-467 nm, em éter de petróleo

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor violeta escura

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 485 nm, em clorofórmio

Máximo a 468-472 nm, em ciclo-hexano

Máximo a 464-467 nm, em éter de petróleo

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Outras matérias corantes

Carotenóides além da cantaxantina: teor não superior a 5,0 % do total de matérias corantes

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 162 VERMELHO DE BETERRABA, BETANINA

Sinónimos

Vermelho de beterraba

Definição

O vermelho de beterraba é obtido a partir da concentração do princípio activo do suco resultante da compressão de raízes de estirpes de beterrabas (Beta vulgaris L. var. rubra) ou da extracção aquosa de pedaços das mesmas. O corante é constituído por diversos pigmentos, pertencentes todos eles à classe da betalaína. O princípio corante principal é constituído por betacianinas (vermelhas), das quais a betanina representa 75-95 %. Podem também encontrar-se presentes pequenas quantidades de betaxantina (de cor amarela) e produtos de degradação das betalaínas (de cor castanha clara).

Além dos pigmentos, o suco ou extracto é constituído por glúcidos, sais e/ou proteínas de ocorrência natural na beterraba. A solução pode ser concentrada, podendo alguns produtos ser refinados com vista a remover a maioria de glúcidos, sais e proteínas

N.o do Colour Index

 

Einecs

231-628-5

Denominação química

Ácido [S-(R′,R′)-4-[2-[2-carboxi-5(β-D-glucopiranosiloxi)-2,3-di-hidro-6-hidroxi–indol-1-il)etenil]-2,3-di-hidro-2,6-piridinodicarboxílico; 1-[2-(2,6-dicarboxi-1,2,3,4-tetra-hidro-4-piridilideno)etilideno]-5-β-D-glucopiranosiloxi)-6-hidroxi-indólio-2-carboxilato

Fórmula química

Betanina: C24H26N2O13

Massa molecular

550,48

Composição

Teor de corante vermelho, expresso em betanina, não inferior a 0,4 %

Formula1 120 a cerca de 535 nm, em solução aquosa de pH 5

Descrição

Produto líquido, pastoso, pulverulento ou sólido, de cor vermelha ou vermelha escura

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 535 nm, em solução aquosa de pH 5

Pureza

Nitrato

Teor de anião nitrato não superior a 2 g/g de corante vermelho (calculado em função da composição)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 163 ANTOCIANINAS

Sinónimos

 

Definição

Obtêm-se as antocianinas por maceração ou extracção, com água sulfitada, água acidificada, dióxido de carbono, metanol ou etanol, de estirpes de produtos hortícolas e frutos comestíveis, se necessário com a subsequente concentração e/ou purificação. O produto resultante pode tornar-se pulverulento mediante recurso a um processo de secagem industrial. As antocianinas contêm componentes comuns do material de origem, nomeadamente antocianina, ácidos orgânicos, taninos, glúcidos, sais minerais, etc., embora não necessariamente nas mesmas proporções que no material de origem. O etanol pode estar naturalmente presente em virtude do processo de maceração. O princípio corante é a antocianina. Os produtos são comercializados em função da respectiva intensidade de cor, conforme especificado na composição. O teor de corante não é expresso em unidades quantitativas

N.o do Colour Index

 

Einecs

208-438-6 (cianidina), 205-125-6 (peonidina), 208-437-0 (delfinidina), 211-403-8 (malvidina), 205-127-7 (perlargonidina), 215-849-4 (petunidina)

Denominação química

Cloreto de 3,3′,4′,5,7-penta-hidroxiflavílio (cianidina)

Cloreto de 3,4′,5,7-tetra-hidroxi-3′-metoxiflavílio (peonidina)

Cloreto de 3,4′,5,7-tetra-hidroxi-3′,5′-dimetoxiflavílio (malvidina)

Cloreto de 3,5,7-tri-hidroxi-2-(3,4,5-tri-hidroxifenil)-1-benzopirílio (delfinidina)

Cloreto de 3,3′4′,5,7-penta-hidroxi-5′-metoxiflavílio (petunidina)

Cloreto de 3,5,7-tri-hidroxi-2-(4-hidroxifenil)-1-benzopirílio (pelargonidina)

Fórmula química

Cianidina: C15H11O6Cl

Peonidina: C16H13O6Cl

Malvidina: C17H15O7Cl

Delfinidina: C15H11O7Cl

Petunidina: C16H13O7Cl

Pelargonidina: C15H11O5Cl

Massa molecular

Cianidina: 322,6

Peonidina: 336,7

Malvidina: 366,7

Delfinidina: 340,6

Petunidina: 352,7

Pelargonidina: 306,7

Composição

Formula

300 para o pigmento puro a 515-535 nm, a pH 3,0

Descrição

Produto líquido, pastoso ou pulverulento, de cor vermelha púrpura, com um ligeiro odor característico

Identificação

Espectrometria

Máximo em metanol contendo 0,01 % de ácido clorídrico concentrado:

Cianidina: 535 nm

Peonidina: 532 nm

Malvidina: 542 nm

Delfinidina: 546 nm

Petunidina: 543 nm

Pelargonidina: 530 nm

Pureza

Resíduos de solventes

Metanol

Teor não superior a 50 mg/kg

Etanol

Teor não superior a 200 mg/kg

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 1 000 mg/kg, por percentil de pigmentos

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 170 CARBONATO DE CÁLCIO

Sinónimos

Pigmento branco CI 18; giz

Definição

Obtém-se o carbonato de cálcio a partir de calcário moído ou pela precipitação de iões cálcio com iões carbonato

N.o do Colour Index

77220

Einecs

Carbonato de cálcio: 207-439-9

Calcário: 215-279-6

Denominação química

Carbonato de cálcio

Fórmula química

CaCO3

Massa molecular

100,1

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou amorfo, inodoro e insípido, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água e em álcool. Dissolve com efervescência em ácido acético diluído, em ácido clorídrico diluído e em ácido nítrico diluído; as soluções resultantes da ebulição dão ensaios positivos para o cálcio

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (200 °C, durante 4 horas)

Substâncias insolúveis em ácido

Teor não superior a 0,2 %

Sais de magnésio e de metais alcalinos

Teor não superior a 1%

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Antimónio (expresso em Sb)

Teor não superior a 100 mg/kg, estremes ou misturados

Cobre (expresso em Cu)

Crómio (expresso em Cr)

Zinco (expresso em Zn)

Bário (expresso em Ba)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 171 DIÓXIDO DE TITÂNIO

Sinónimos

Pigmento branco CI 6

Definição

O produto é constituído essencialmente por dióxido de titânio puro na forma de anátase e/ou rútilo, podendo ser revestido com pequenas quantidades de alumina e/ou sílica com vista a melhorar as suas propriedades tecnológicas.

Só pode obter-se a forma de anatase do dióxido de titânio pigmentar pelo processo do sulfato, que dá origem, como subproduto, a uma grande quantidade de ácido sulfúrico. Obtém-se, habitualmente, o dióxido de titânio sob a forma de rútilo pelo processo do cloreto.

Alguns polimorfos de rútilo do dióxido de titânio obtêm-se com mica (também conhecida por silicato de alumínio e potássio) como matriz de base para a estrutura em lâminas. Reveste-se com dióxido de titânio a superfície da mica, utilizando um processo patenteado especializado.

Obtém-se rútilo do dióxido de titânio, sob a forma de lâminas, submetendo o pigmento nacarado da mica revestida com dióxido de titânio (rútilo) a uma dissolução extractiva em ácido, seguida de uma dissolução extractiva em álcali. Toda a mica é removida durante este processo, sendo o produto resultante o rútilo do dióxido de titânio sob a forma de lâminas

N.o do Colour Index

77891

Einecs

236-675-5

Denominação química

Dióxido de titânio

Fórmula química

TiO2

Massa molecular

79,88

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base isenta de alumina e de sílica

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca a ligeiramente colorido

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes orgânicos. Dissolve lentamente em ácido fluorídrico e em ácido sulfúrico concentrado a quente

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 3 horas)

Perda por incineração

Não superior a 1,0 %, numa base isenta de matérias voláteis (800 °C)

Óxido de alumínio e/ou dióxido de silício

Teor total não superior a 2,0 %

Matéria solúvel em HCl 0,5 N

Teor não superior a 0,5 %, numa base isenta de alumina e de sílica e, no caso de produtos que contenham alumina e/ou sílica, não superior a 1,5 % relativamente à forma comercializada

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 0,5 %

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

Antimónio

Teor não superior a 2 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

E 172 ÓXIDOS DE FERRO E HIDRÓXIDOS DE FERRO

Sinónimos

Óxido de ferro amarelo: pigmento amarelo CI 42 e 43

Óxido de ferro vermelho: pigmento vermelho CI 101 e 102

Óxido de ferro negro: Pigmento negro CI 11

Definição

Os óxidos de ferro e os hidróxidos de ferro são produzidos por via sintética e consistem essencialmente em formas anidras e hidratadas. A gama de cores abrange tonalidades amarelas, vermelhas, castanhas e negras. Os óxidos de ferro de qualidade alimentar distinguem-se dos graus técnicos principalmente pelos níveis comparativamente baixos de contaminação com outros metais. Esta diferença depende da selecção e do controlo da fonte do ferro e/ou da extensão da purificação química durante o processo de fabrico

N.o do Colour Index

Óxido de ferro amarelo:

77492

Óxido de ferro vermelho:

77491

Óxido de ferro negro:

77499

Einecs

Óxido de ferro amarelo:

257-098-5

Óxido de ferro vermelho:

215-168-2

Óxido de ferro negro:

235-442-5

Chemical name

Óxido de ferro amarelo: óxido férrico hidratado; óxido de ferro (III) hidratado

Óxido de ferro vermelho: óxido férrico anidro; óxido de ferro (III) anidro

Óxido de ferro negro: óxido ferroso e férrico; óxido de ferro (II) e (III)

Fórmula química

Óxido de ferro amarelo:

FeO(OH) · H2O

Óxido de ferro vermelho:

Fe2O3

Óxido de ferro negro:

FeO.Fe2O3

Massa molecular

88,85:

FeO(OH)

159,70:

Fe2O3

231,55:

FeO.Fe2O3

Composição

Teor não inferior a 60 % (óxido de ferro amarelo) e não inferior a 68 % (óxidos de ferro vermelho e negro) de ferro total, expresso em ferro

Descrição

Produto pulverulento, de cor amarela, vermelha, castanha ou negra

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes

orgânicos e solúvel em ácidos minerais concentrados

Pureza

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 1,0 %

Após dissolução total

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Crómio

Teor não superior a 100 mg/kg

Cobre

Teor não superior a 50 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Níquel

Teor não superior a 200 mg/kg

Zinco

Teor não superior a 100 mg/kg

E 173 ALUMÍNIO

Sinónimos

Pigmento metálico CI

Definição

O pó de alumínio é constituído por partículas de alumínio finamente dividido. A moagem pode, ou não, ser efectuada na presença de óleos vegetais alimentares e/ou de ácidos gordos adequados como aditivos alimentares. O produto não deve conter substâncias para além de óleos vegetais alimentares e/ou ácidos gordos adequados como aditivos alimentares

N.o do Colour Index

77000

Einecs

231-072-3

Denominação química

Alumínio

Fórmula química

Al

Massa atómica

26,98

Composição

Teor de alumínio não inferior a 99 %, numa base isenta de óleos

Descrição

Produto pulverulento ou em palhetas, de cor cinzenta prateada

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes orgânicos e solúvel em ácido clorídrico diluído

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo para uma amostra dissolvida em ácido clorídrico diluído

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (a 105 °C, até obter uma massa constante)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 174 PRATA

Sinónimos

Argentum

Definição

N.o do Colour Index

77820

Einecs

231-131-3

Denominação química

Prata

Fórmula química

Ag

Massa atómica

107,87

Composição

Teor de prata não inferior a 99,5 %

Descrição

Produto pulverulento ou em palhetas, de cor prateada

Identificação

 

Pureza

 

E 175 OURO

Sinónimos

Pigmento metálico 3; Aurum

Definição

N.o do Colour Index

77480

Einecs

231-165-9

Denominação química

Ouro

Fórmula química

Au

Massa atómica

197,0

Composição

Teor de ouro não inferior a 90 %

Descrição

Produto pulverulento ou em palhetas, de cor dourada

Identificação

 

Pureza

Prata

Teor não superior a 7 %

Após dissolução completa

Cobre

Teor não superior a 4 %

E 180 LITOLRUBINA BK

Sinónimos

Pigmento vermelho CI 57; pigmento de rubina; carmina 6B

Definição

A litolrubina BK é constituída essencialmente por 3-hidroxi-4-(4-metil-2-sulfonatofenilazo)-2-naftalenocarboxilato de cálcio e outras matérias corantes, contendo água, cloreto de cálcio e/ou sulfato de cálcio como principais componentes não corados

N.o do Colour Index

15850:1

Einecs

226-109-5

Denominação química

3-Hidroxi-4-(4-metil-2-sulfonatofenilazo)-2-naftalenocarboxilato de cálcio

Fórmula química

C18H12CaN2O6S

Massa molecular

424,45

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 90 %

Formula 200 a cerca de 442 nm, em dimetilformamida

Descrição

Produto pulverulento, de cor vermelha

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 442 nm, em dimetilformamida

Pureza

Outras matérias corantes

Teor não superior a 0,5 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Sal de cálcio do ácido 2-amino-5-metilbenzenossulfónico

Teor não superior a 0,2 %

Sal de cálcio do ácido 3-hidroxi-2-naftalenocarboxílico

Teor não superior a 0,4 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 % (expressas em anilina)

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 200 ÁCIDO SÓRBICO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

203-768-7

Denominação química

Ácido sórbico; ácido trans; trans-2,4-hexadienóico

Fórmula química

C6H8O2

Massa melecular

112,12

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Agulhas incolores ou produto pulverulento fluido, de cor branca, com um ligeiro odor característico e sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

Identificação

Intervalo de fusão

Entre 133 °C e135 °C, após secagem sob vácuo durante quatro horas num exsicador com ácido sulfúrico

Espectrometria

Absorvência máxima a 254 ± 2 nm, em solução de propan-2-ol (1:4 000 000)

Ensaio para a pesquisa de ligações duplas

Positivo

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água, solúvel em etanol

Pureza

Água

Teor não superior a 0,5 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %

Aldeídos

Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 202 SORBATO DE POTÁSSIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

246-376-1

Denominação química

Sorbato de potássio; (E,E)-2,4-hexadienoato de potássio; sal de potássio do ácido trans, trans-2,4-hexadienóico

Fórmula química

C6H7O2K

Massa molecular

150,22

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

Identificação

Intervalo de fusão do ácido sórbico

Intervalo de fusão do ácido sórbico isolado por acidificação e não recristalizado de 133-135 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,0 % (105 °C, durante 3 horas)

Acidez ou alcalinidade

Não superior a 1,0 % (expressas, respectivamente, em ácido sórbico ou em K2CO3)

Aldeídos

Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 203 SORBATO DE CÁLCIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-321-6

Denominação química

Sorbato de cálcio; sais de cálcio do ácido trans, trans-2,4-hexadienóico

Fórmula química

C12H14O4Ca

Massa molecular

262,32

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, fino, de cor branca, sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

Identificação

Intervalo de fusão do ácido sórbico

Intervalo de fusão do ácido sórbico isolado por acidificação e não recristalizado de 133-135 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0% (determinada após secagem sob vácuo durante quatro horas num exsicador com ácido sulfúrico

Aldeídos

Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 210 ÁCIDO BENZÓICO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

200-618-2

Denominação química

Ácido benzóico; ácido benzenocarboxílico; ácido fenilcarboxílico

Fórmula química

C7H6O2

Massa molecular

122,12

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

121,5 °C -123,5 °C

Ensaio de sublimação

Positivo

Ensaio para a pesquisa de benzoato

Positivo

pH

Cerca de 4 (em solução aquosa)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5% (com ácido sulfúrico, durante 3 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Compostos orgânicos clorados

Teor não superior a 0,07 % expresso em cloro ou 0,3 % expresso em ácido monoclorobenzóico

Substâncias facilmente oxidáveis

Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

Substâncias facilmente carbonizáveis

Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência contendo 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC (10), 0,3 ml de cloreto férrico TSC (11), 0,1 ml de sulfato de cobre TSC (12) e 4,4 ml de água

Ácidos policíclicos

O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução neutralizada de ácido benzóico não deve diferir do intervalo de fusão deste último

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 211 BENZOATO DE SÓDIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

208-534-8

Denominação química

Benzoato de sódio; sal sódico do ácido benzenocarboxílico; sal sódico do ácido fenilcarboxílico

Fórmula química

C7H5O2Na

Massa molecular

144,11

Composição

Teor de C7H5O2Na não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 4 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

Intervalo de fusão do ácido benzóico

Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de benzoato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Substâncias facilmente oxidáveis

Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

Ácidos policíclicos

O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de sódio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

Compostos orgânicos clorados

Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácido monoclorobenzóico

Acidez ou alcalinidade

Para a neutralização de 1 g de benzoato de sódio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou HCl 0,1 N

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 212 BENZOATO DE POTÁSSIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

209-481-3

Denominação química

Benzoato de potássio; sal de potássio do ácido benzenocarboxílico; sal de potássio do ácido fenilcarboxílico

Fórmula química

C7H5KO2·3H2O

Massa molecular

214,27

Composição

Teor de C7H5KO2 não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C até massa constante

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão do ácido benzóico

Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de benzoato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 26,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Compostos orgânicos clorados

Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácido monoclorobenzóico

Substâncias facilmente oxidáveis

Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

Substâncias facilmente carbonizáveis

Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência que contenha 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC, 0,3 ml de cloreto férrico TSC, 0,1 ml de sulfato de cobre TSC e 4,4 ml de água

Ácidos policíclicos

O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de potássio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

Acidez ou alcalinidade

Para a neutralização de 1 g de benzoato de potássio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou de HCl 0,1 N

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 213 BENZOATO DE CÁLCIO

Sinónimos

Benzoato monocálcico

Definição

Einecs

218-235-4

Denominação química

Benzoato de cálcio; dibenzoato de cálcio

Fórmula química

Forma anidra:

C14H10O4Ca

Forma monohidratada

C14H10O4Ca·H2O

Forma tri-hidratada:

C14H10O4Ca·3H2O

Massa molecular

Forma anidra:

282,31

Forma monohidratada

300,32

Forma tri-hidratada:

336,36

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, de cor branca ou incolor

Identificação

Intervalo de fusão do ácido benzóico

Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de benzoato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 17,5 % (a 105 °C, até massa constante)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,3 %

Compostos orgânicos clorados

Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácidos monoclorobenzóicos

Substâncias facilmente oxidáveis

Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

Substâncias facilmente carbonizáveis

Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência que contenha 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC, 0,3 ml de coloreto férrico TSC, 0,1 ml de sulfato de cobre TSC e 4,4 ml de água

Ácidos policíclicos

O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de cálcio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

Acidez ou alcalinidade

Para a neutralização de 1 g de benzoato de cálcio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou de HCl 0,1 N

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 214 p-HIDROXIBENZOATO DE ETILO

Sinónimos

Etilparabeno, p-oxibenzoato de etilo

Definição

Einecs

204-399-4

Denominação química

p-Hidroxibenzoato de etilo; éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico

Fórmula química

C9H10O3

Massa molecular

166,8

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, após secagem a 80 °C, durante 2 horas

Descrição

Pequenos cristais incolores e quase inodoros ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

115 °C - 118 °C

Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

Intervalo de fusão do ácido p-hidroxibenzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 213-217 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de álcoois

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (80 °C, durante 2 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 215 SAL SÓDICO DO p-HIDROXIBENZOATO DE ETILO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

252-487-6

Denominação química

Sal sódico do p-hidroxibenzoato de etilo; composto sódico do éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico

Fórmula química

C9H9O3Na

Massa molecular

188,8

Composição

Teor de éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico não inferior a 83 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, higroscópico, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

115-118 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

Intervalo de fusão do ácido p-hidroxibenzóico obtido a partir da amostra de 213-217 °C

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

9,9 – 10,3 (solução aquosa a 0,1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 5 % (por secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico)

Cinzas sulfatadas

37 - 39 %

Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 218 p-HIDROXIBENZOATO DE METILO

Sinónimos

Metilparabeno; p-oxibenzoato de metilo

Definição

Einecs

243-171-5

Denominação química

p-Hidroxibenzoato de metilo; éster metílico do ácido p-hidroxibenzóico

Fórmula química

C8H8O3

Massa molecular

152,15

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 80 °C, durante 2 horas

Descrição

Pequenos cristais incolores praticamente inodoros ou produto pulverulento de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

125 °C - 128 °C

Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

Intervalo de fusão do p-hidroxibenzóico obtido a partir da amostra de 213-217 °C após secagem a 80 °C, durante 2 horas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (80 °C, durante 2 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 219 SAL SÓDICO DO p-HIDROXIBENZOATO DE METILO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sal sódico do p-hidroxibenzoato de metilo; composto sódico do éster metílico do ácido p-hidroxibenzóico

Fórmula química

C8H7O3Na

Massa molecular

174,15

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento higroscópico, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

A acidificação com ácido clorídrico, controlada com papel indicador, de uma solução aquosa a 10 % (m/v) do derivado de sódio do p-hidroxibenzoato de metilo produz um precipitado branco que, lavado com água e seco a 80 °C durante 2 horas, deve apresentar um intervalo de fusão entre 125 °C e 128 °C

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

9,7 – 10,3 (solução aquosa a 0,1 % isenta de dióxido de carbono)

Pureza

Água

Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

40 a 44,5%, numa base anidra

Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 220 DIÓXIDO DE ENXOFRE

Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-195-2

Denominação química

Dióxido de enxofre; anidrido sulfuroso

Fórmula química

SO2

Massa molecular

64,07

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Gás incolor não inflamável, com forte odor acre e sufocante

Identificação

Ensaio para a pesquisa de substâncias sulfurosas

Positivo

Pureza

Água

Teor não superior a 0,05 % (método de Karl Fischer)

Resíduos não voláteis

Teor não superior a 0,01 %

Trióxido de enxofre

Teor não superior a 0,1 %

Selénio

Teor não superior a 10 mg/kg

Outros gases que não entram normalmente na composição do ar

Isento

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 221 SULFITO DE SÓDIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-821-4

Denominação química

Sulfito de sódio (nas formas anidra ou hepta-hidratada)

Fórmula química

Forma anidra:

Na2SO3

Forma hepta-hidratada:

Na2SO37H2O

Massa molecular

Forma anidra:

126,04

Forma hepta-hidratada:

252,16

Composição

Forma anidra:

Teor de Na2SO3 não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 48 %

Forma hepta-hidratada:

Teor de Na2SO3 não inferior a 48 % e teor de SO2 não inferior a 24 %

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou cristais incolores, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

8,5 - 11,5, (forma anidra: solução a 10 %; forma hepta-hidratada: solução a 20 %)

Pureza

Tiossulfato

Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 222 HIDROGENOSSULFITO DE SÓDIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-921-4

Denominação química

Bissulfito de sódio; hidrogenossulfito de sódio

Fórmula química

NaHSO3 em solução aquosa

Massa molecular

104,06

Composição

Teor de NaHSO3 não inferior a 32 % (m/m)

Descrição

Solução límpida, incolor a amarela

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

2,5 - 5,5 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg de Na2SO3, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 223 METABISSULFITO DE SÓDIO

Sinónimos

Pirossulfito; pirossulfito de sódio

Definição

Einecs

231-673-0

Denominação química

Dissulfito de sódio, pentaoxodissulfato de sódio

Fórmula química

Na2S2O5

Massa molecular

190,11

Composição

Teor de Na2S2O5 não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 64 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

4,0 - 5,5 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

Tiossulfato

Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 224 METABISSULFITO DE POTÁSSIO

Sinónimos

Pirossulfito de potássio

Definição

Einecs

240-795-3

Denominação química

Dissulfito de potássio; pentaoxodissulfato de potássio

Fórmula química

K2S2O5

Massa molecular

222,33

Composição

Teor de K2S2O5 não inferior a 90 % e teor de SO2 não inferior a 51,8 %, sendo a fracção restante constituída, na sua quase totalidade, por sulfato de potássio

Descrição

Cristais incolores ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Tiossulfato

Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 226 SULFITO DE CÁLCIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

218-235-4

Denominação química

Sulfito de cálcio

Fórmula química

CaSO3·2H2O

Massa molecular

156,17

Composição

Teor de CaSO3·2H2O não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 39 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 227 HIDROGENOSSULFITO DE CÁLCIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

237-423-7

Denominação química

Bissulfito de cálcio; hidrogenossulfito de cálcio

Fórmula química

Ca(HSO3)2

Massa molecular

202,22

Composição

Teor de dióxido de enxofre compreendido entre 6 e 8 % (m/v) e teor de dióxido de cálcio compreendido entre 2,5 e 3,5 % (m/v), correspondendo a 10-14 % (m/v) de bissulfito de cálcio [Ca(HSO3)2]

Descrição

Solução aquosa límpida, de cor amarela esverdeada, com um odor característico a dióxido de enxofre

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 228 HIDROGENOSSULFITO DE POTÁSSIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-870-1

Denominação química

Bissulfito de potássio; hidrogenossulfito de potássio

Fórmula química

KHSO3 em solução aquosa

Massa molecular

120,17

Composição

Teor de KHSO3 não inferior a 280 g/l (ou 150 g de SO2 por litro)

Descrição

Solução aquosa límpida, incolor

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 234 NISINA

Sinónimos

 

Definição

A nisina é constituída por diversos polipéptidos afins produzidos por estirpes de Lactococcus lactis spp. lactis

Einecs

215-807-5

Denominação química

 

Fórmula química

C143H230N42O37S7

Massa molecular

3 354,12

Composição

O concentrado de nisina contém um teor não inferior a 900 unidades/mg, numa mistura de sólidos lácteos isentos de matérias gordas, e um teor mínimo de cloreto de sódio de 50 %

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca

Identificação

 

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 3 % (a 102-103 °C, até massa constante)

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 235 NATAMICINA

Sinónimos

Pimaricina

Definição

A natamicina é um fungicida do grupo dos macrólidos poliénicos produzido por estirpes de Streptomyces natalensis ou outras espécies relevantes

Einecs

231-683-5

Denominação química

Um estereoisómero do ácido 22-(3-amino-3,6-didesoxi-β-D-manopiranosiloxi)-1,3,26-tri-hidroxi-12-metil-10-oxo-6,11,28-trioxatriciclo[22.3.1.05,7]octacosa-8,14,16,18,20-pentaeno-25-carboxílico

Fórmula química

C33H47O13N

Massa molecular

665,74

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca a creme

Identificação

Reacções colorimétricas

A adição de alguns cristais de natamicina, numa cápsula, a uma gota de

 

ácido clorídrico concentrado produz uma coloração azul,

 

a ácido fosfórico concentrado produz uma coloração verde, que passa a vermelha pálida após alguns minutos

Espectrometria

Uma solução a 0,0005 % (m/v) em solução metanólica de ácido acético a 1 % apresenta máximos de absorção a cerca de 290 nm, 303 nm e 318 nm, uma inflexão a cerca de 280 nm e mínimos a cerca de 250 nm, 295,5 nm e 311 nm

pH

5,5-7,5 (solução a 1 % (m/v) numa mistura previamente neutralizada de 20 partes de dimetilformamida e 80 partes de água)

Rotação específica

[α]D 20 +250 ° a + 295° (uma solução a 1 % (m/v) em ácido acético glacial, a 20 °C, e calculado em relação ao produto seco)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8 % (com P2O5, sob vácuo, a 60 °C até massa constante)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 100 colónias por grama

E 239 HEXAMETILENOTETRAMINA

Sinónimos

Hexamina; metenamina

Definição

Einecs

202-905-8

Denominação química

1,3,5,7-Tetraazatriciclo[3.3.1.13,7]-decano, hexametilenotetramina

Fórmula química

C6H12N4

Massa molecular

140,19

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, incolor ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de formaldeído

Positivo

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ponto de sublimação

Cerca de 260 °C

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (a 105 °C, sob vácuo, com P2O5, durante 2 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Sulfato

Teor não superior a 0,005 %, expresso em SO4

Cloreto

Teor não superior a 0,005%, expresso em Cl

Sais de amónio

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 242 DICARBONATO DE DIMETILO

Sinónimos

DMDC; pirocarbonato de dimetilo

Definição

Einecs

224-859-8

Denominação química

Dicarbonato de dimetilo; éster dimetílico do ácido pirocarbónico

Fórmula química

C4H6O5

Massa molecular

134,09

Composição

Teor não inferior a 99,8 %

Descrição

Líquido incolor que se decompõe em solução aquosa. Corrosivo para a pele e os olhos e tóxico por inalação e ingestão

Identificação

Decomposição

Após diluição, ensaios positivos para a pesquisa de CO2 e metanol

Ponto de fusão

17 °C

Ponto de ebulição

172 °C, com decomposição

Densidade, a 20 °C

Cerca de 1,25 g/cm3

Espectro de absorção no infravermelho

Máximos a 1 156 e 1 832 cm– 1

Pureza

Dimetilcarbonato

Teor não superior a 0,2 %

Cloro total

Teor não superior a 3 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 249 NITRITO DE POTÁSSIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-832-4

Denominação química

Nitrito de potássio

Fórmula química

KNO2

Massa molecular

85,11

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base anidra (14)

Descrição

Produto granular deliquescente, de cor branca ou ligeiramente amarela

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

6,0 – 9,0 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 3 % (4 horas, com sílica-gel)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 250 NITRITO DE SÓDIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-555-9

Denominação química

Nitrito de sódio

Fórmula química

NaNO2

Massa molecular

69,00

Composição

Teor não inferior a 97 %, numa base anidra (15)

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou fragmentos, de cor amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,25 % (4 horas, com sílica-gel)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 251 NITRATO DE SÓDIO

i)   NITRATO DE SÓDIO SÓLIDO

Sinónimos

Nitrato do Chile; nitrato sódico ou salitre do Chile

Definição

Einecs

231-554-3

Denominação química

Nitrato de sódio

Fórmula química

NaNO3

Massa molecular

85,00

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino de cor branca, ligeiramente higroscópico

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

5,5 – 8,3 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas)

Nitrito

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em NaNO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

ii)

NITRATO DE SÓDIO LÍQUIDO

Sinónimos

 

Definição

O nitrato de sódio líquido é uma solução aquosa de nitrato de sódio, directamente resultante da reacção química entre o hidróxido de sódio e o ácido nítrico em proporções estequiométricas, sem cristalização subsequente. As formas padronizadas preparadas a partir de nitrato de sódio líquido que satisfaçam estas especificações podem conter um excesso de ácido nítrico, desde que tal seja claramente declarado ou conste claramente do rótulo.

Einecs

231-554-3

Denominação química

Nitrato de sódio

Fórmula química

NaNO3

Massa molecular

85,00

Composição

Teor de NaNO3 compreendido entre 33,5 e 40,0 %

Descrição

Líquido límpido, incolor

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

1,5 - 3,5

Pureza

Ácido nítrico livre

Teor não superior a 0,01 %

Nitrito

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em NaNO2

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 0,3 mg/kg

Esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 35%

E 252 NITRATO DE POTÁSSIO

Sinónimos

Nitrato do Chile; nitrato sódico ou salitre do Chile

Definição

Einecs

231-818-8

Denominação química

Nitrato de potássio

Fórmula química

KNO3

Massa molecular

101,11

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais transparentes de forma prismática com sabor refrescante, ligeiramente salgado e acre

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

4,5 – 8,5 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1 % (105 °C, durante 4 horas)

Nitrito

Teor não superior a 20 mg/kg, expresso em KNO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 260 ÁCIDO ACÉTICO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

200-580-7

Denominação química

Ácido acético; ácido etanóico

Fórmula química

C2H4O2

Massa molecular

60,05

Composição

Teor não inferior a 99,8 %

Descrição

Líquido incolor, límpido, com odor acre característico

Identificação

Ponto de ebulição

118 °C, a 760 mm Hg

Densidade relativa

Cerca de 1,049

Ensaio para a pesquisa de acetato

Uma solução de uma parte para três (1:3) dá ensaios positivos

Ponto de solidificação

Não inferior a 14,5 °C

Pureza

Resíduos não voláteis

Teor não superior a 100 mg/kg

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

Substâncias facilmente oxidáveis

Diluir num frasco com rolha de vidro 2 ml da amostra com 10 ml de água e adicionar 0,1 ml de solução de permanganato de potássio 0,1 N. A coloração rosa não deve tornar-se castanha antes de 30 minutos

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 0,5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 261 ACETATO DE POTÁSSIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-822-2

Denominação química

Acetato de potássio

Fórmula química

C2H3O2K

Massa molecular

98,14

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Cristais incolores deliquescentes ou produto pulverulento cristalino, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor a ácido acético

Identificação

pH

7,5 – 9,0 (solução aquosa a 5 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8 % (150 °C, durante 2 horas)

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 262 (i) ACETATO DE SÓDIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-823-8

Denominação química

Acetato de sódio

Fórmula química

C2H3NaO2·nH2O (n = 0 ou 3)

Massa molecular

Forma anidra:

82,03

Forma tri-hidratada:

136,08

Composição

Teor (de ambas as formas) não inferior a 98,5 %, numa base anidra

Descrição

Forma anidra:

Produto pulverulento granular higroscópico, inodoro, de cor branca

Forma tri-hidratada:

Cristais incolores e transparentes ou produto pulverulento cirstalino granular, inodoro ou com um ligeiro odor a ácido acético. Efloresce em contacto com ar quente e seco

Identificação

pH

8,0 – 9,5 (solução aquosa a 1 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra:

Não superior a 2 % (120 °C, durante 4 horas)

Forma tri-hidratada:

Compreendida entre 36 e 42 % (a 120 °C, durante 4 horas)

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 262 (ii) DIACETATO DE SÓDIO

Sinónimos

 

Definição

O diacetato de sódio é um composto molecular de acetato de sódio e ácido acético

Einecs

204-814-9

Denominação química

Hidrogenoacetato de sódio

Fórmula química

C4H7NaO4·nH2O (n = 0 ou 3)

Massa molecular

142,09 (forma anidra)

Composição

Teor de ácido acético livre compreendido entre 39 e 41 % e teor de acetato de sódio compreendido entre 58 e 60 %

Descrição

Sólido cristalino higroscópico, de cor branca, com odor a ácido acético

Identificação

pH

4,5 – 5,0 (solução aquosa a 10 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Água

Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 263 ACETATO DE CÁLCIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

200-540-9

Denominação química

Acetato de cálcio

Fórmula química

Forma anidra:

C4H6O4Ca

Forma mono-hidratada

C4H6O4Ca·H2O

Massa molecular

Forma anidra:

158,17

Forma mono-hidratada

176,18

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

O acetato de cálcio anidro é um sólido cristalino, grosseiro, higroscópico, de cor branca, com um ligeiro sabor amargo. Pode existir um ligeiro odor a ácido acético. O composto mono-hidratado pode apresentar-se sob a forma de agulhas, grânulos ou produto pulverulento.

Identificação

pH

6,0 – 9,0 (solução aquosa a 10 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 11 %, (a 155 °C até massa constante, na forma mono-hidratada)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,3 %

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 270 ÁCIDO LÁCTICO

Sinónimos

 

Definição

Consiste numa mistura de ácido láctico (C3H6O3) e de lactato de ácido láctico (C6H10O5). Obtém-se por fermentação láctica de glúcidos ou por via sintética.

O ácido láctico é higroscópico e, quando concentrado por ebulição, condensa-se para formar o respectivo lactato, que, por diluição e aquecimento, se hidrolisa, produzindo ácido láctico

Einecs

200-018-0

Denominação química

Ácido láctico; ácido 2-hidroxipropiónico; ácido 1-hidroxietano-1-carboxílico

Fórmula química

C3H6O3

Massa molecular

90,08

Composição

Teor não inferior a 76 %

Descrição

A sua consistência varia entre líquida xaroposa e sólida, quase inodora, incolor ou de cor amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de lactato

Positivo

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Sulfato

Teor não superior a 0,25 %

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Nota: Esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 80 %; no caso de soluções mais diluídas, devem calcular-se os valores em função do teor de ácido láctico das mesmas

E 280 ÁCIDO PROPIÓNICO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

201-176-3

Denominação química

Ácido propiónico; ácido propanóico

Fórmula química

C3H6O2

Massa molecular

74,08

Composição

Teor não inferior a 99,5 %

Descrição

Líquido oleoso, incolor ou de cor ligeiramente amarelada, com um ligeiro odor acre

Identificação

Ponto de fusão

– 22 °C

Intervalo de destilação

138,5-142,5 °C

Pureza

Resíduos não voláteis

Teor não superior a 0,1 %, após secagem a 140 °C até massa constante

Aldeídos

Teor não superior a 0,1 %, expresso em formaldeído

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 281 PROPIONATO DE SÓDIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

205-290-4

Denominação química

Propionato de sódio; propanoato de sódio

Fórmula química

C3H5O2Na

Massa molecular

96,06

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino higroscópico, de cor branca, ou produto pulverulento fino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propionato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

7,5 – 10,5 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,1 %

Ferro

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 282 PROPIONATO DE CÁLCIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

223-795-8

Denominação química

Propionato de cálcio

Fórmula química

C6H10O4Ca

Massa molecular

186,22

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propionato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

pH

6,0 – 9,0 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,3 %

Ferro

Teor não superior a 50 mg/kg

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 283 PROPIONATO DE POTÁSSIO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

206-323-5

Denominação química

Propionato de potássio; propanoato de potássio

Fórmula química

C3H5KO2

Massa molecular

112,17

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propionato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

Substâncias insolúveis em água

Teor não superior a 0,1 %

Ferro

Teor não superior a 30 mg/kg

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 284 ÁCIDO BÓRICO

Sinónimos

Ácido ortobórico; borofax

Definição

Einecs

233-139-2

Denominação química

 

Fórmula química

H3BO3

Massa molecular

61,84

Composição

Teor não inferior a 99,5 %

Descrição

Cristais transparentes incolores e inodoros ou produto granular ou pulverulento, de cor branca, ligeiramente untuoso ao tacto; ocorre naturalmente na forma de sassolite

Identificação

Ponto de fusão

Cerca de 171 °C

Ensaio de combustão

A combustão produz uma chama de cor verde

pH

3,8 – 4,8 (solução aquosa a 3,3 %)

Pureza

Peróxidos

A adição de uma solução de KI não produz qualquer coloração

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 285 TETRABORATO DE SÓDIO (BÓRAX)

Sinónimos

Borato de sódio

Definição

Einecs

215-540-4

Denominação química

Tetraborato de sódio; diborato de sódio; piroborato de sódio; tetraborato de sódio anidro

Fórmula química

Na2B4O7

Na2B4O7·10H2O

Massa molecular

201,27

Composição

 

Descrição

Produto pulverulento ou lâminas de aspecto vítreo que se tornam opacas por exposição ao ar; lentamente solúvel em água

Identificação

Intervalo de fusão

Entre 171 °C e 175 °C, com decomposição

Pureza

Peróxidos

A adição de uma solução de KI não produz qualquer coloração

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 290 DIÓXIDO DE CARBONO

Sinónimos

Gás carbónico; neve carbónica (forma sólida); anidrido carbónico

Definição

Einecs

204-696-9

Denominação química

Dióxido de carbono

Fórmula química

CO2

Massa molecular

44,01

Composição

Teor não inferior a 99% (v/v), na fase gasosa

Descrição

Gás incolor às condições normais de temperatura e pressão, com um ligeiro odor acre. O dióxido de carbono comercial é manuseado e transportado, na fase líquida, em garrafas pressurizadas ou sistemas de armazenagem a granel, e, na forma sólida, em blocos comprimidos de neve carbónica. As formas sólidas contêm, de modo geral, aditivos aglomerantes tais como propilenoglicol ou óleo mineral

Identificação

Formação de precipitados

A passagem de uma corrente da amostra numa solução de hidróxido de bário determina a formação de um precipitado branco, que se dissolve com efervescência em ácido acético diluído

Pureza

Acidez

A dissolução de 915 ml de gás em 50 ml de água recém-fervida não deve tornar esta última mais ácida ao alaranjado de metilo que 50 ml de água recém-fervida adicionada de 1 ml de ácido clorídrico 0,01 N

Substâncias redutoras, fosforeto de hidrogénio e sulfureto de hidrogénio

A dissolução de 915 ml de gás em 25 ml de solução amoniacal de nitrato de prata adicionada de 3 ml de amónia não deve tornar a solução opaca ou escura

Monóxido de carbono

Teor não superior a 10 μl/l

Óleo

Teor não superior a 5 mg/kg

E 296 ÁCIDO MÁLICO

Sinónimos

Ácido DL-málico

Definição

Einecs

230-022-8, 210-514-9, 202-601-5

Denominação química

Ácido hidroxibutanodióico; ácido hidroxisuccínico

Fórmula química

C4H6O5

Massa molecular

134,09

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, de cor branca ou esbranquiçada

Identificação

Intervalo de fusão

127 - 132 °C

Ensaio para a pesquisa de malatos

Positivo

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Ácido fumárico

Teor não superior a 1,0 %

Ácido maleico

Teor não superior a 0,05 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 297 ÁCIDO FUMÁRICO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

203-743-0

Denominação química

Ácido trans-butenodióico; ácido trans-1,2-etilenodicarboxílico

Fórmula química

C4H4O4

Massa molecular

116,07

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

286 - 302 °C (capilar selado, aquecimento rápido)

Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

Positivo

pH

3,0 – 3,2 (solução a 0,05 %, a 25 °C)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (120 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Ácido maleico

Teor não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 300 ÁCIDO ASCÓRBICO, ÁCIDO L-ASCÓRBICO

Sinónimos

Ácido L-xiloascórbico; ácido L(+)-ascórbico

Definição

Einecs

200-066-2

Denominação química

Ácido L-ascórbico; ácido ascórbico; 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 3-ceto-L-gulofuranolactona

Fórmula química

C6H8O6

Massa molecular

176,13

Composição

Contém um teor de C6H8O6 não inferior a 99 %, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca a amarela pálida

Intervalo de fusão

Entre 189 °C e 193 °C, com decomposição

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico

Positivo

pH

2,4-2,8 (solução aquosa a 2 %)

Rotação específica

[α]D 20 entre + 20,5° e + 21,5° (solução aquosa a 10 %, m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,4 % (sob vácuo, com ácido sulfúrico, durante 24 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 301 ASCORBATO DE SÓDIO

Sinónimos

L-Ascorbato de sódio; sal monossódico do ácido L-ascórbico

Definição

Einecs

205-126-1

Denominação química

Ascorbato de sódio; L-ascorbato de sódio; sal de sódio da forma enolato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; sal de sódio da forma enolato da 3-ceto-L-gulofuranolactona

Fórmula química

C6H7O6Na

Massa molecular

198,11

Composição

Teor de C6H7O6Na do ascorbato de sódio não inferior a 99 %, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca ou quase branca que escurece por exposição à luz

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ascorbato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Entre 6,5 e 8,0 (solução aquosa a 10 %)

Rotação específica

[α]D 20 entre + 103° e + 106° (solução aquosa a 10 %, m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,25 % (sob vácuo, com ácido sulfúrico, durante 24 horas)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 302 ASCORBATO DE CÁLCIO

Sinónimos

Ascorbato do cálcio di-hidratado

Definição

Einecs

227-261-5

Denominação química

Ascorbato do cálcio di-hidratado; sal de cálcio di-hidratado da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona

Fórmula química

C12H14O12Ca·2H2O

Massa molecular

426,35

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base isenta de matérias voláteis

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca a amarela acinzentada ligeiramente pálida

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ascorbato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

pH

Entre 6,0 e 7,5 (solução aquosa a 10 %)

Rotação específica

[α]D 20 entre + 95° e + 97° (solução aquosa a 5 %, m/v)

Pureza

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg (expresso em flúor)

Matérias voláteis

Teor não superior a 0,3 %, após secagem com ácido sulfúrico ou pentóxido de fósforo num exsicador, à temperatura ambiente, durante 24 horas

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 304 (i) PALMITATO DE ASCORBILO

Sinónimos

Palmitato de L-ascorbilo

Definição

Einecs

205-305-4

Denominação química

Palmitato de ascorbilo; palmitato de L-ascorbilo; 6-palmitato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 6-palmitoíl-3-ceto-L-gulofuranolactona

Fórmula química

C22H38O7

Massa molecular

414,55

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento de cor branca ou branca amarelada, com odor a citrinos

Identificação

Intervalo de fusão

Entre 107 °C e 117 °C

Rotação específica

[α]D 20 entre + 21° e + 24° (solução metanólica a 5 %, m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (em estufa de vácuo, a 56 - 60 °C, durante 1 h)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 304 (ii) ESTEARATO DE ASCORBILO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

246-944-9

Denominação química

Estearato de ascorbilo; estearato de L-ascorbilo; 6-estearato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 6-estearoíl-3-ceto-L-gulofuranolactona

Fórmula química

C24H42O7

Massa molecular

442,6

Composição

Teor não inferior a 98 %

Descrição

Produto pulverulento de cor branca ou branca amarelada, com odor a citrinos

Identificação

Ponto de fusão

Cerca de 116 °C

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (a 56 - 60 °C, em estufa de vácuo, durante 1 hora)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 306 EXTRACTO RICO EM TOCOFERÓIS

Sinónimos

 

Definição

Produto obtido por destilação por arrastamento de vapor sob vácuo de óleos vegetais alimentares, parcialmente constituído por tocoferóis e tocotrienóis concentrados.

Contém, nomeadamente, os tocoferóis d-α, d-β, d-γ e d-δ

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

430,71 (D-α-tocoferol)

Composição

Teor total de tocoferóis não inferior a 34 %

Descrição

Produto oleoso viscoso, límpido, de cor vermelha a vermelha acastanhada, com um odor e um sabor suaves característicos. Pode apresentar uma ligeira separação de componentes cerosos numa forma microcristalina

Identificação

Por um método adequado de cromatografia gás-líquido

 

Rotação específica

[α]D 20 não inferior a + 20°

Solubilidade

Insolúvel em água, solúvel em etanol e miscível com éter

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 307 ALFA-TOCOFEROL

Sinónimos

dl-α-Tocoferol; (tudo rac)-α-tocoferol

Definição

Einecs

233-466-0

Denominação química

dl-5,7,8-Trimetiltocol; dl-2,5,7,8-tetrametil-2-(4’,8’,12’-trimetiltridecil)-6-cromanol

Fórmula química

C29H50O2

Massa molecular

430,71

Composição

Teor não inferior a 96 %

Descrição

Produto oleoso viscoso, límpido, praticamente inodoro, de cor ligeiramente amarela a âmbar, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água, muito solúvel em etanol e miscível com éter

Espectrofotometria

Em etanol absoluto, absorção máxima é de cerca de 292 nm

Rotação específica

[α]D 25 de 0° ± 0,05° (solução 1:10 em clorofórmio)

Pureza

Índice de refracção

[n]D 20 1,503-1,507

Absorção específica em etanol

Formula (292 nm) 71–76

(0,01 g em 200 ml de etanol absoluto)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 308 GAMA-TOCOFEROL

Sinónimos

DL-γ-tocoferol

Definição

Einecs

231-523-4

Denominação química

2,7,8-Trimetil-2-(4′,8′,12′-trimetiltridecil)-6-cromanol

Fórmula química

C28H48O2

Massa molecular

416,69

Composição

Teor não inferior a 97 %

Descrição

Produto oleoso viscoso, límpido, de cor amarela pálida, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

Identificação

Espectrometria

Absorções máximas em etanol absoluto a cerca de 298 nm e 257 nm

Pureza

Absorção específica em etanol

Formula (298 nm) 91-97

Formula (257 nm) 5,0-8,0

Índice de refracção

[n]D 20 1,503—1,507

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 309 DELTA-TOCOFEROL

Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-299-0

Denominação química

2,8-Dimetil-2-(4′,8′,12′-trimetiltridecil)-6-cromanol

Fórmula química

C27H46O2

Massa molecular

402,7

Composição

Teor não inferior a 97 %

Descrição

Produto oleoso viscoso, límpido, de cor amarela pálida ou alaranjada, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

Identificação

Espectrometria

Absorções máximas em etanol absoluto a cerca de 298 nm e 257 nm

Pureza

Absorção específica em etanol

Formula (298 nm) 89 – 95

Formula (257 nm) 3,0 – 6,0

Índice de refracção

[n]D 20 1,500-1,504

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 310 GALATO DE PROPILO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-498-2

Denominação química

Galato de propilo; éster n-propílico do ácido gálico; éster n-propílico do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico

Fórmula química

C10H12O5

Massa molecular

212,20

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto sólido cristalino, inodoro, de cor branca a creme

Identificação

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água e muito solúvel em etanol, éter e propano-1,2-diol

Intervalo de fusão

Entre 146 °C e 150 °C, após secagem a 110 °C durante 4 horas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (110 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Ácido livre

Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

Compostos organoclorados

Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

Absorção específica em etanol

Formula

(275 nm) não inferior a 485 e não superior a 520

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 311 GALATO DE OCTILO

Sinónimos

 

Definição

Einecs

213-853-0

Denominação química

Galato de octilo: éster octílico do ácido gálico; éster n-octílico do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico

Fórmula química

C15H22O5

Massa molecular

282,34

Composição

Teor não inferior a 98 %, após secagem a 90 °C durante 6 horas

Descrição

Produto sólido, inodoro, de cor branca a creme

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em etanol, éter e propano-1,2-diol

Intervalo de fusão

Entre 99 °C e 102 °C, após secagem a 90 °C durante 6 horas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (90 °C, durante 6 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Ácido livre

Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

Compostos organoclorados

Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

Absorção específica em etanol

Formula

(275 nm) não inferior a 375 e não superior a 390

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 312 GALATO DE DODECILO

Sinónimos

Galato de laurilo

Definição

Einecs

214-620-6

Denominação química

Galato de dodecilo; éster n-dodecílico (ou laurílico) do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico; éster dodecílico do ácido gálico

Fórmula química

C19H30O5

Massa molecular

338,45

Composição

Teor não inferior a 98 %, após secagem a 90 °C durante 6 horas

Descrição

Produto sólido, inodoro, de cor branca ou creme

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em etanol e éter

Intervalo de fusão

Entre 95 °C e 98 °C, após secagem a 90 °C durante 6 horas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (90 °C, durante 6 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Ácido livre

Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

Compostos organoclorados

Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

Absorção específica em etanol

Formula

(275 nm) não inferior a 300 e não superior a 325

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 315 ÁCIDO ERITÓRBICO

Sinónimos

Ácido isoascórbico, ácido D-araboascórbico

Definição

Einecs

201-928-0

Denominação química

γ-Lactona do ácido D-eritro-hex-2-enóico; ácido isoascórbico; ácido D-isoascórbico

Fórmula química

C6H8O6

Massa molecular

176,13

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto sólido cristalino, de cor branca a ligeiramente amarela, que escurece gradualmente por exposição à luz

Identificação

Intervalo de fusão

Cerca de 164 °C a 172 °C, com decomposição

Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico por reacção corada

Positivo

Rotação específica

[α]D 25 entre - 16,5° e - 18,0°, numa solução aquosa a 10 % (m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,4 %, após secagem sobre sílica-gel, a pressão reduzida, durante 3 horas

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,3 %

Oxalatos

Adicionar 2 gotas de ácido acético glacial e 5 ml de uma solução a 10 % de acetato de cálcio a uma solução de 1 g de eritorbato de sódio em 10 ml de água. A solução deve manter-se límpida.

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 316 ERITORBATO DE SÓDIO

Sinónimos

Isoascorbato de sódio

Definição

Einecs

228-973-9

Denominação química

Isoascorbato de sódio, sal de sódio do ácido D-isoascórbico, sal de sódio da 2,3-didesidro-D-eritro-hexono-1,4-lactona, sal de sódio mono-hidratado da forma enolato da 3-ceto-D-gulofuranolactona

Fórmula química

C6H7O6Na·H2O

Massa molecular

216,13

Composição

Teor não inferior a 98 %, expresso numa base mono-hidratada, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

Descrição

Produto sólido cristalino, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e muito ligeiramente solúvel em etanol

Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico por reacção corada

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

5,5 – 8,0 (solução aquosa a 10 %)

Rotação específica

[α]D 25 entre + 95° e + 98°, numa solução aquosa a 10 % (m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,25 % (após secagem com ácido sulfúrico, sob vácuo, durante 24 horas)

Oxalatos

Adicionar 2 gotas de ácido acético glacial e 5 ml de uma solução a 10 % de acetato de cálcio a uma solução de 1 g de eritorbato de sódio em 10 ml de água. A solução deve manter-se límpida

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 319 TERC BUTIL-HIDROQUINONA (TBHQ)

Sinónimos

TBHQ

Definição

Einecs

217-752-2

Denominação química

terc-Butil-1,4-benzenodiol; 2-(1,1-dimetiletil)-1,4-benzenodiol

Fórmula química

C10H14O2

Massa molecular

166,22

Composição

Teor de C10H14O2 não inferior a 99 %

Descrição

Produto sólido cristalino, de cor branca, com um odor característico

Identificação

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água e solúvel em etanol

Ponto de fusão

Não inferior a 126,5 °C

Grupos fenólicos

Dissolver cerca de 5 mg da amostra em 10 ml de metanol e acrescentar 10,5 ml de solução de dimetilamina (1:4). Produz-se uma coloração vermelha a rosada.

Pureza

Terc-butil-p-benzoquinona

Teor não superior a 0,2 %

2,5-di-terc-butil-hidroquinona

Teor não superior a 0,2 %

Hidroxiquinona

Teor não superior a 0,1 %

Tolueno

Teor não superior a 25 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 320 BUTIL-HIDROXIANISOLE (BHA)

Sinónimos

BHA

Definição

Einecs

246-563-8

Denominação química

3-terc-Butil-4-hidroxianisole; mistura de 2-terc-butil-4-hidroxianisole e 3-terc-butil-4-hidroxianisole

Fórmula química

C11H16O2

Massa molecular

180,25

Composição

Teor de C11H16O2 não inferior a 98,5 % e teor do isómero 3-terc-butil-4-hidroxianisole não inferior a 85 %

Descrição

Produto em flocos ou sólido ceroso, de cor branca ou ligeiramente amarelada, com um ligeiro odor aromático

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em etanol

Intervalo de fusão

Entre 48 °C e 63 °C

Reacção corada

Satisfaz os critérios aplicáveis aos grupos fenólicos

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %, após calcinação a 800 ± 25 °C

Impurezas fenólicas

Teor não superior a 0,5 %

Absorção específica

Formula (290 nm) não inferior a 190 e não superior a 210

Formula (228 nm) não inferior a 326 e não superior a 345

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 321 BUTIL-HIDROXITOLUENO (BHT)