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ISSN 1977-1010 |
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Jornal Oficial da União Europeia |
C 207 |
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Edição em língua portuguesa |
Comunicações e Informações |
57.° ano |
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Número de informação |
Índice |
Página |
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IV Informações |
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INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA |
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Comissão Europeia |
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2014/C 207/01 |
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2014/C 207/02 |
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2014/C 207/03 |
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Tribunal de Contas |
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2014/C 207/04 |
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INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ESPAÇO ECONÓMICO EUROPEU |
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Órgão de Fiscalização da EFTA |
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2014/C 207/05 |
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2014/C 207/06 |
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2014/C 207/07 |
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V Avisos |
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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS |
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Serviço Europeu de Seleção do Pessoal (EPSO) |
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2014/C 207/08 |
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PROCEDIMENTOS RELATIVOS À EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE CONCORRÊNCIA |
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Comissão Europeia |
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2014/C 207/09 |
Notificação prévia de uma concentração (Processo M.7230 — Bekaert/Pirelli Steel Tyre Cord Business) ( 1 ) |
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2014/C 207/10 |
Notificação prévia de uma concentração (Processo M.7132 — INEOS/Doeflex) ( 1 ) |
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(1) Texto relevante para efeitos do EEE |
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PT |
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IV Informações
INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA
Comissão Europeia
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3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/1 |
Taxas de câmbio do euro (1)
2 de julho de 2014
(2014/C 207/01)
1 euro =
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Moeda |
Taxas de câmbio |
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USD |
dólar dos Estados Unidos |
1,3656 |
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JPY |
iene |
138,65 |
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DKK |
coroa dinamarquesa |
7,4563 |
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GBP |
libra esterlina |
0,79580 |
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SEK |
coroa sueca |
9,1574 |
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CHF |
franco suíço |
1,2137 |
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ISK |
coroa islandesa |
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NOK |
coroa norueguesa |
8,4250 |
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BGN |
lev |
1,9558 |
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CZK |
coroa checa |
27,432 |
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HUF |
forint |
311,10 |
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LTL |
litas |
3,4528 |
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PLN |
zlóti |
4,1456 |
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RON |
leu romeno |
4,3864 |
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TRY |
lira turca |
2,9053 |
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AUD |
dólar australiano |
1,4447 |
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CAD |
dólar canadiano |
1,4535 |
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HKD |
dólar de Hong Kong |
10,5835 |
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NZD |
dólar neozelandês |
1,5568 |
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SGD |
dólar singapurense |
1,7013 |
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KRW |
won sul-coreano |
1 377,92 |
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ZAR |
rand |
14,6314 |
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CNY |
iuane |
8,4816 |
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HRK |
kuna |
7,5865 |
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IDR |
rupia indonésia |
16 272,80 |
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MYR |
ringgit |
4,3706 |
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PHP |
peso filipino |
59,538 |
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RUB |
rublo |
46,7560 |
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THB |
baht |
44,204 |
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BRL |
real |
3,0113 |
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MXN |
peso mexicano |
17,6777 |
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INR |
rupia indiana |
81,3283 |
(1) Fonte: Taxas de câmbio de referência publicadas pelo Banco Central Europeu.
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3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/2 |
Comunicação da Comissão no âmbito da aplicação do Regulamento (UE) n.o 813/2013 da Comissão que dá execução à Diretiva 2009/125/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita aos requisitos de conceção ecológica aplicáveis aos aquecedores de ambiente e aquecedores combinados e do Regulamento Delegado (UE) n.o 811/2013 da Comissão que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética dos aquecedores de ambiente, aquecedores combinados, sistemas mistos de aquecedor de ambiente, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar e sistemas mistos de aquecedor combinado, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar
(2014/C 207/02)
1. Publicação dos títulos e das referências dos métodos transitórios de medição e cálculo (1) para aplicação do Regulamento (UE) n.o 813/2013, nomeadamente dos anexos III e IV, e para aplicação do Regulamento (UE) n.o 811/2013, nomeadamente dos anexos VII e VIII.
2. Os parâmetros em itálico são determinados no Regulamento (UE) n.o 813/2013 e no Regulamento (UE) n.o 811/2013.
3. Referências
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Parâmetro |
Organização |
Referência/Título |
Observações |
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Aquecedores de ambiente com caldeira e aquecedores combinados com caldeira que utilizam combustíveis gasosos |
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η, P, modelos, Pstby , Pign |
CEN |
EN 15502-1:2012 Caldeiras de aquecimento a gás. Parte 1: Requisitos gerais e ensaios; |
A norma EN 15502-1:2012 substituirá as normas EN 297, EN 483, EN 677, EN 656, EN 13836 e EN 15420. |
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Potência calorífica útil à potência calorífica nominal P4 e eficiência útil à potência calorífica nominal η4 a 80/60 °C |
CEN |
3.1.6 Potência nominal (definição, símbolo Pn); 3.1.5.7 Eficiência útil (definição, símbolo ηu); 9.2.2 (ensaio); |
Todos os valores de eficiência são expressos em valor calorífico bruto GCV. |
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Modelos, definições |
CEN |
3.1.10 Modelos de caldeiras definidas como «caldeira combinada», «caldeira de baixa temperatura» e «caldeira de condensação». 8.15 Formação de condensados (requisitos e ensaio); |
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Potência calorífica útil a 30 % da potência calorífica nominal P1 e eficiência útil a 30 % da potência calorífica nominal η1 num regime de caudal térmico parcial e baixa temperatura |
CEN |
3.1.5.7 Eficiência útil (definição, símbolo ηu); 9.3.2 Eficiência útil a carga parcial, Ensaios; |
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Perda de calor em modo de vigília Pstby |
CEN |
9.3.2.3.1.3 Perdas em modo de vigília (ensaio); |
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Consumo de energia do queimador de ignição Pign |
CEN |
9.3.2 Quadros 6 e 7: Q3 = queimador de ignição permanente. |
Aplica-se aos queimadores de ignição que operam em modo de queimador principal desligado. |
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Emissão de óxidos de azoto NOX |
CEN |
EN 15502-1:2012. 8.13 NOX (métodos de cálculo, ensaio e classificação) |
Os valores de emissão de NOX são expressos em valor calorífico bruto GCV. |
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Aquecedores de ambiente com caldeira e aquecedores combinados com caldeira que utilizam combustíveis líquidos |
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Condições gerais de ensaio |
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EN 304:1992; A1:1998; A2:2003; Caldeiras de aquecimento. Código de ensaio para caldeiras de aquecimento para queimadores a óleo com vaporização; Secção 5 («Ensaios»). |
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Perda de calor em modo de vigília Pstby |
CEN |
EN 304, conforme indicado acima; 5.7 Determinação da perda em modo de vigília. |
Pstby =q × (P4/η4), sendo «q» definido na norma EN 304. O ensaio descrito na norma EN 304 deve ser efetuado com Δ30 K |
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Eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal em modo ativo ηson com resultados de ensaio para potência útil P |
CEN |
Para caldeiras de condensação: EN 15034:2006. Caldeiras de aquecimento. Caldeiras de aquecimento de condensação a fuelóleo; 5.6 Eficiência útil. |
A norma EN 15034:2006 refere-se a caldeiras de condensação que utilizam combustível. |
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Para caldeiras padrão e de baixa temperatura: EN 304:1992; A1:1998; A2:2003; Caldeiras de aquecimento. Código de ensaio para caldeiras de aquecimento para queimadores a óleo com vaporização; Secção 5 («Ensaios»). |
Para caldeiras com queimadores de ar forçado, aplicam-se secções semelhantes nas normas EN 303-1, EN 303-2 e EN 303-4. Para queimadores atmosféricos sem ventilador, aplica-se a norma EN 1:1998. As condições de ensaio (definições de potência e temperatura) para η1 e η4 são as mesmas que as das caldeiras a gás acima descritas. |
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Emissão de óxidos de azoto NOX |
CEN |
EN 267:2009+A1:2011 Queimadores automáticos de ar forçado para combustíveis líquidos; 4.8.5 Valores-limite de emissão para NOX e CO; 5. Ensaio. ANEXO B. Medições de emissões e correções. |
Os valores de emissão de NOX são expressos em GCV. Deve ser aplicado um teor de referência de azoto no combustível de 140 mg/kg. Caso o teor de azoto seja diferente, com a única exceção do querosene, aplica-se a seguinte equação de correção:
NOX(EN267) é o valor de NOx corrigido em função das condições de referência de azoto do fuelóleo selecionado a 140 mg/kg; NOXref é o valor medido de NOx de acordo com B.2; Nmeas é o valor do teor de azoto do fuelóleo medido em mg/kg; Nref = 140 mg/kg. Para considerar que os requisitos da norma são cumpridos, aplica-se o valor de NOX(EN267). |
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Aquecedores de ambiente com caldeira elétrica e aquecedores combinados com caldeira elétrica |
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Eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal ηs dos aquecedores de ambiente com caldeira elétrica e dos aquecedores combinados com caldeira elétrica |
Comissão Europeia |
Ponto 4 da presente comunicação |
Elementos adicionais para medições e cálculos relacionados com a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos aquecedores de ambiente com caldeira, dos aquecedores combinados com caldeira e dos aquecedores de ambiente de cogeração. |
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Aquecedores de ambiente de cogeração |
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Potência calorífica útil à potência calorífica nominal do aquecedor de ambiente de cogeração com aquecedor suplementar desativado PCHP100+Sup0 , potência calorífica útil à potência calorífica nominal do aquecedor de ambiente de cogeração com aquecedor suplementar ativado PCHP100+Sup100 , Eficiência útil à potência calorífica nominal do aquecedor de ambiente de cogeração com aquecedor suplementar desativado ηCHP100+Sup0 , Eficiência útil à potência calorífica nominal do aquecedor de ambiente de cogeração com aquecedor suplementar ativado ηCHP100+Sup100 , Eficiência elétrica à potência calorífica nominal do aquecedor de ambiente de cogeração com aquecedor suplementar desativado ηel,CHP100+Sup0 , Eficiência elétrica à potência calorífica nominal do aquecedor de ambiente de cogeração com aquecedor suplementar ativado ηel,CHP100+Sup100 |
CEN |
FprEN 50465:2013 Aparelhos a gás – Aparelho cogerador de calor e eletricidade de caudal térmico nominal inferior ou igual a 70 kW. Potências caloríficas: 6.3 Caudal térmico e potências calorífica e elétrica; 7.3.1 e 7.6.1; Eficiências: 7.6.1 Eficiência (Hi) e 7.6.2.1. Eficiência – Eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal – conversão para eficiência calorífica bruta. |
PCHP100+Sup0 corresponde a QCHP_100+Sup_0 × ηth,CHP_100+Sup_0 na norma FprEN 50465:2013 PCHP100+Sup100 corresponde a QCHP_100+Sup_100 × ηth,CHP_100+Sup_100 na norma FprEN 50465:2013 ηCHP100+Sup0 corresponde a ηHs,th, CHP_100+Sup_0 na norma FprEN 50465:2013 ηCHP100+Sup100 corresponde a ηHs,th,CHP_100+Sup_100 na norma FprEN 50465:2013 ηel,CHP100+Sup0 corresponde a ηHs,el,CHP_100+Sup_0 na norma FprEN 50465:2013 ηel,CHP100+Sup100 corresponde a ηHs,el,CHP_100+Sup_100 na norma FprEN 50465:2013 A norma FprEN 50465 é referência apenas para o cálculo de PCHP100+Sup0 , PCHP100+Sup100 , ηCHP100+Sup0 , ηCHP100+Sup100 , ηel,CHP100+Sup0 , ηel,CHP100+Sup100 . Para o cálculo de ηs e ηson dos aquecedores de ambiente de cogeração, deve ser utilizada a metodologia descrita na presente comunicação. |
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Pstby , Pign |
CEN |
FprEN 50465:2013 Aparelhos a gás – Aparelho cogerador de calor e eletricidade de caudal térmico nominal inferior ou igual a 70 kW. |
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Perda de calor em modo de vigília Pstby |
CEN |
7.6.4 Perdas em modo de vigília Pstby ; |
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Consumo de energia do queimador de ignição Pign |
CEN |
7.6.5 Caudal térmico de um queimador de ignição permanente Qpilot |
Pign corresponde a Qpilot na norma FprEN 50465:2013 |
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Emissão de óxidos de azoto NOX |
CEN |
FprEN 50465:2013 7.8.2 NOX (outros poluentes) |
Os valores de emissão de NOX devem ser medidos em mg/kWh de consumo de combustível e expressos em valor calorífico bruto GCV. A energia elétrica gerada durante o ensaio não deve ser tida em conta no cálculo das emissões de NOX. |
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Aquecedores de ambiente com caldeira, aquecedores combinados com caldeira e aquecedores de ambiente de cogeração |
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Consumo de eletricidade auxiliar a plena carga elmax, a carga parcial elmin e em modo de vigília PSB |
CEN |
EN 15456:2008: Caldeiras de aquecimento. Consumo de eletricidade para calor. EN 15502:2012 para caldeiras a gás. FprEN 50465:2013 Para aquecedores de ambiente de cogeração 7.6.3 Consumo de energia elétrica auxiliar para ErP |
Medição sem circulador (bomba). elmax corresponde a Pelmax na norma FprEN 50465:2013 elmin corresponde a Pelmin na norma FprEN 50465:2013 Na determinação de elmax, elmin e PSB , deve ser incluída a energia elétrica auxiliar consumida pelo gerador primário de calor. |
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Nível de potência sonora LWA |
CEN |
Para o nível de potência sonora, medido no interior: EN 15036-1: Caldeiras de aquecimento. Disposições regulamentares de ensaio para emissões de ruído aéreo a partir de geradores de calor. Parte 1: Emissões de ruído aéreo a partir de geradores de calor. |
Para a acústica, a norma EN 15036-1 refere-se à norma ISO 3743-1 Acústica – Determinação dos níveis de potência sonora emitidos por fontes de ruído – Métodos de engenharia para fontes pequenas e móveis em campos reverberantes. Parte 1: Método de comparação para salas de ensaio de paredes estanques, assim como para outros métodos permitidos, cada qual com as suas respetivas especificidades. |
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Eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal ηs dos aquecedores de ambiente com caldeira, dos aquecedores combinados com caldeira e dos aquecedores de ambiente de cogeração |
Comissão Europeia |
Ponto 4 da presente comunicação. |
Elementos adicionais para medições e cálculos relacionados com a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos aquecedores de ambiente com caldeira, dos aquecedores combinados com caldeira e dos aquecedores de ambiente de cogeração. |
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Aquecedores de ambiente com bomba de calor e aquecedores combinados com bomba de calor |
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Métodos de ensaio, bombas de calor elétricas com compressão de vapor |
CEN |
EN 14825:2013 Aparelhos de ar condicionado, sistemas mistos de arrefecimento de líquidos e bombas de calor, com compressores acionados por motor elétrico, para aquecimento e arrefecimento ambiente – Ensaio e avaliação em condições de carga parcial e cálculo do desempenho sazonal; Secção 8: Métodos de ensaio para testar as capacidades e os valores de EERbin(Tj) e COPbin(Tj) durante o modo ativo e em condições de carga parcial Secção 9: Métodos de ensaio do consumo de eletricidade durante o modo de termóstato desligado, o modo de vigília e o modo da resistência do cárter |
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Métodos de ensaio, bombas de calor com compressão de vapor que utilizam combustível líquido ou gasoso |
CEN |
EN 14825:2013 Aparelhos de ar condicionado, sistemas mistos de arrefecimento de líquidos e bombas de calor, com compressores acionados por motor elétrico, para aquecimento e arrefecimento ambiente – Ensaio e avaliação em condições de carga parcial e cálculo do desempenho sazonal; Secção 8: Métodos de ensaio para testar as capacidades e os valores de EERbin(Tj) e COPbin(Tj) durante o modo ativo e em condições de carga parcial Secção 9: Métodos de ensaio do consumo de eletricidade durante o modo de termóstato desligado, o modo de vigília e o modo da resistência do cárter. |
Até à publicação de uma nova norma europeia. Documento de trabalho a ser atualmente redigido pelo grupo de peritos CEN/TC299 WG3 |
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Métodos de ensaio, bombas de calor de absorção/adsorção que utilizam combustível líquido ou gasoso |
CEN |
prEN 12309-4:2013 Aparelhos de absorção ou adsorção a gás, para aquecimento e/ou arrefecimento, com caudal térmico nominal não superior a 70 kW – Métodos de ensaio |
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Bombas de calor com compressão de vapor com motor elétrico ou que utilizam combustível líquido ou gasoso. Condições de ensaio para unidades ar-água, salmoura-água e água-água para aplicação de temperatura média em condições climáticas médias, mais frias e mais quentes, para o cálculo do coeficiente de desempenho sazonal SCOP de bombas de calor elétricas e do rácio de energia primária sazonal SPER de bombas de calor com motor que utilizam combustível líquido ou gasoso. |
CEN |
EN 14825:2013 Secção 5.4.4, quadros 18,19 e 20 (ar-água); Secção 5.5.4, quadros 30,31 e 32 (salmoura-água, água-água); Quando se aplicam as temperaturas de saída enunciadas na coluna «saída variável» para bombas de calor que controlam a temperatura da água de saída (fluxo) de acordo com a procura de aquecimento. Para as bombas de calor que não controlam a temperatura da água de saída (fluxo) de acordo com a procura de aquecimento, mas que possuem uma temperatura de saída fixa, a temperatura de saída deve ser definida de acordo com a «saída fixa». |
Para as bombas de calor que utilizam combustível líquido ou gasoso, é aplicável a norma EN 14825:2013 até à publicação de uma nova norma europeia. A temperatura média corresponde à temperatura elevada na norma EN 14825:2013. Os ensaios são conduzidos em conformidade com a norma EN 14825:2013, secção 8: Para as unidades de capacidade fixa, os ensaios são conduzidos em conformidade com a norma EN 14825:2013, secção 8.4. Ou as temperaturas de saída durante os ensaios são as necessárias para obter as temperaturas médias de saída correspondentes aos pontos de declaração na norma EN 14825:2013 OU estes dados devem ser recolhidos por interpolação/extrapolação linear a partir dos pontos de ensaio na norma EN 14511-2:2013, complementados por ensaios a outras temperaturas de saída, quando necessário. Para as unidades de capacidade variável, aplica-se a norma EN 14825:2013, secção 8.5.2. Ou as condições de ensaio correspondem aos pontos de declaração especificados nessa norma OU podem ser realizados ensaios a outras temperaturas de saída e em condições de carga parcial, e os resultados interpolados e extrapolados linearmente para determinar os dados para os pontos de declaração na norma EN 14825:2013. Além das condições de ensaio de A a F, «caso a TOL seja inferior a –20 °C, um ponto de cálculo adicional deve ser deduzido da capacidade e COP em condições de –15 °C» (cit. norma EN 14825:2012, secção 7.4). Para efeitos da presente comunicação, este ponto será designado por «G». |
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Bombas de calor de absorção/ adsorção que utilizam combustível líquido ou gasoso Condições de ensaio para unidades ar-água, salmoura-água e água-água para aplicação de temperatura média em condições climáticas médias, mais quentes e mais frias, para o cálculo do rácio de energia primária sazonal SPER |
CEN |
prEN 12309-3:2012 Aparelhos de absorção ou adsorção a gás, para aquecimento e/ou arrefecimento, com caudal térmico nominal não superior a 70 kW – Parte 3: Condições de ensaio. Secção 4.2, quadros 5 e 6. |
A temperatura média corresponde à temperatura elevada na norma prEN 12309-3:2012. |
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Bombas de calor com compressão de vapor com motor elétrico ou que utilizam combustível líquido ou gasoso. Condições de ensaio para unidades ar-água, salmoura-água e água-água para aplicação de temperatura baixa em condições climáticas médias, mais frias e mais quentes, para o cálculo do coeficiente de desempenho sazonal SCOP de bombas de calor elétricas e do rácio de energia primária sazonal SPER de bombas de calor com motor que utilizam combustível líquido ou gasoso. |
CEN |
EN 14825:2013; Secção 5.4.2, quadros 11,12 e 13 (ar-água); Secção 5.5.2, quadros 24,25 e 26 (salmoura-água, água-água); Quando se aplicam as temperaturas de saída enunciadas na coluna «saída variável» para bombas de calor que controlam a temperatura da água de saída (fluxo) de acordo com a procura de aquecimento. Para as bombas de calor que não controlam a temperatura da água de saída (fluxo) de acordo com a procura de aquecimento, mas que possuem uma temperatura de saída fixa, a temperatura de saída deve ser definida de acordo com a «saída fixa». |
O mesmo se verifica para a aplicação em condições climáticas médias e de temperatura média, exceto que «A temperatura média corresponde à temperatura elevada na norma EN 14825:2013». |
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Bombas de calor de absorção/ adsorção que utilizam combustível líquido ou gasoso Condições de ensaio para unidades ar-água, salmoura-água e água-água para aplicação de temperatura baixa em condições climáticas médias, mais quentes e mais frias, para o cálculo do rácio de energia primária sazonal SPER |
CEN |
prEN 12309-3:2012 Aparelhos de absorção ou adsorção a gás, para aquecimento e/ou arrefecimento, com caudal térmico nominal não superior a 70 kW – Parte 3: Condições de ensaio. Secção 4.2, quadros 5 e 6. |
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Bomba de calor elétrica com compressão de vapor Cálculo do coeficiente de desempenho sazonal SCOP |
CEN |
EN 14825:2013 Aparelhos de ar condicionado, sistemas mistos de arrefecimento de líquidos e bombas de calor, com compressores acionados por motor elétrico, para aquecimento e arrefecimento ambiente – Ensaio e avaliação em condições de carga parcial e cálculo do desempenho sazonal; Secção 7: Métodos de cálculo do SCOP de referência, do SCOPon de referência e do SCOPnet de referência. |
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Bomba de calor com compressão de vapor com motor que utiliza combustível líquido ou gasoso. Cálculo do rácio de energia primária sazonal SPER |
CEN |
Novas normas europeias em desenvolvimento |
A fórmula SPER será estabelecida em analogia à fórmula SCOP para bombas de calor elétricas com compressão de vapor: COP, SCOPnet , SCOPon e SCOP serão substituídos por GUEGCV , PER, SPERnet , SPERon e SPER. |
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Bombas de calor de absorção/ adsorção que utilizam combustível líquido ou gasoso Cálculo do rácio de energia primária sazonal SPER |
CEN |
prEN12309-6:2012 Aparelhos de absorção ou adsorção a gás, para aquecimento e/ou arrefecimento, com caudal térmico nominal não superior a 70 kW – Parte 6: Cálculo dos desempenhos sazonais |
SPER corresponde a SPERh na norma prEN 12309-6:2012 |
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Eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal ηs dos aquecedores de ambiente com bomba de calor e dos aquecedores combinados com bomba de calor |
Comissão Europeia |
Ponto 5 da presente comunicação |
Elementos adicionais para cálculos relacionados com a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos aquecedores de ambiente com bomba de calor e dos aquecedores combinados com bomba de calor. |
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Bombas de calor com compressão de vapor com motor que utilizam combustível líquido ou gasoso, Emissão de óxidos de azoto NOX |
CEN |
Nova norma europeia em desenvolvimento pelo grupo de peritos CEN/TC299 WG3 |
Para as unidades de capacidade variável apenas, as emissões de NOX devem ser medidas em condições nominais normais, conforme definidas no quadro 3 do anexo III do Regulamento (UE) n.o 813/2013 da Comissão, utilizando o «Equivalente de rpm do motor (Erpmequivalent)». O Erpmequivalent é calculado da seguinte forma: Erpmequivalent = X1 × Fp1 + X2 × Fp2 + X3 × Fp3 + X4 × Fp4 Xi = rpm do motor a 70 %, 60 %, 40 %, 20 %, respetivamente, do caudal térmico nominal. X1, X2, X3, X4 = rpm do motor a 70 %, 60 %, 40 %, 20 %, respetivamente, do caudal térmico nominal. Fpi = fatores de ponderação, tal como definidos na norma EN 15502-1:2012, secção 8.13.2.2 Se Xi for inferior ao rpm mínimo do motor (Emin) do equipamento, Xi = Xmin |
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Bombas de calor de absorção/ adsorção que utilizam combustível líquido ou gasoso Emissão de óxidos de azoto NOX |
CEN |
Nova norma europeia em desenvolvimento pelo grupo de peritos CEN/TC299 WG2 prEN 12309-2:2013 Secção 7.3.13 «Medições de NOX» |
Os valores de emissão de NOX devem ser medidos em mg/kWh de consumo de combustível e expressos em valor calorífico bruto GCV. Não podem ser utilizados métodos alternativos para exprimir a emissão de NOX em mg/kWh. |
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Nível de potência sonora (LWA ) dos aquecedores de ambiente com bomba de calor e dos aquecedores combinados com bomba de calor |
CEN |
Para o nível de potência sonora, medido no interior e exterior: EN 12102:2013 Aparelhos de ar condicionado, sistemas mistos de arrefecimento de líquidos, bombas de calor e desumidificadores com compressores elétricos para aquecimento e arrefecimento ambiente – Medição do ruído por condução aérea – Determinação da potência sonora |
A utilizar também para bombas de calor de absorção/ adsorção que utilizam combustível líquido ou gasoso |
||||||||
|
Dispositivos de controlo de temperatura |
|||||||||||
|
Definição de classes de dispositivos de controlo de temperatura, contribuição dos dispositivos de controlo de temperatura para a eficiência energética ηs do aquecimento ambiente sazonal dos sistemas mistos de aquecedor de ambiente, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar ou dos sistemas mistos de aquecedor combinado, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar |
Comissão Europeia |
Ponto 6 da presente comunicação |
Elementos adicionais para cálculos relacionados com a contribuição dos dispositivos de controlo de temperatura para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos sistemas mistos de aquecedor de ambiente, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar ou dos sistemas mistos de aquecedor combinado, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar. |
||||||||
|
Aquecedores combinados |
|||||||||||
|
Eficiência energética ηwh do aquecimento de água dos aquecedores de água combinados, Qelec e Qfuel |
Comissão Europeia |
Regulamento (UE) n.o 814/2013 da Comissão, anexo IV, ponto 3, alínea a) Comunicação 2014/C 207/03 no âmbito da aplicação do Regulamento (UE) n.o 814/2013 da Comissão que dá execução à Diretiva 2009/125/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita aos requisitos de conceção ecológica aplicáveis aos aquecedores de água e reservatórios de água quente e do Regulamento Delegado (UE) n.o 812/2013 da Comissão que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética dos aquecedores de água, reservatórios de água quente e sistemas mistos de aquecedor de água e dispositivo solar. |
Para a medição e o cálculo de Qfuel e Qelec , conferir Comunicação 2014/C 207/03 em relação ao mesmo tipo de aquecedor de água e às mesmas fontes de energia |
||||||||
4. Elementos adicionais para medições e cálculos relacionados com a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos aquecedores de ambiente com caldeira, dos aquecedores combinados com caldeira e dos aquecedores de ambiente de cogeração
4.1. Pontos de ensaio
Aquecedores de ambiente com caldeira e aquecedores combinados com caldeira: medem-se os valores de eficiência útil η4 , η1 e os valores de potência calorífica útil P4 , P1 ;
Aquecedores de ambiente de cogeração:
|
— |
aquecedores de ambiente de cogeração não equipados com aquecedores complementares: medem-se o valor de eficiência útil ηCHP100+Sup0 , o valor de potência calorífica útil PCHP100+Sup0 e o valor de eficiência elétrica ηel,CHP100+Sup0 ; |
|
— |
aquecedores de ambiente de cogeração equipados com aquecedores complementares: medem-se os valores de eficiência útil ηCHP100+Sup0 e ηCHP100+Sup100 , os valores de potência calorífica útil PCHP100+Sup0 e PCHP100+Sup100 e os valores de eficiência elétrica ηel,CHP100+Sup0 e ηel,CHP100+Sup100 . |
4.2. Cálculo da eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal
A eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal ηs é definida como:
em que:
ηson é a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal em modo ativo, calculada de acordo com o ponto 4.3 e expressa em %;
F(i) são correções calculadas de acordo com o ponto 4.4 e expressas em %.
4.3. Cálculo da eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal em modo ativo
A eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal em modo ativo ηson é calculada da seguinte forma:
|
(a) |
Para aquecedores de ambiente com caldeira a combustível e aquecedores combinados com caldeira a combustível: ηson = 0,85 × η1 + 0,15 × η4 |
|
(b) |
Para aquecedores de ambiente com caldeira elétrica e aquecedores combinados com caldeira elétrica: ηson = η4 em que: η4 = P4 / (EC × CC), com EC = consumo de eletricidade para produzir potência calorífica útil P4 |
|
(c) |
Para aquecedores de ambiente de cogeração não equipados com aquecedores complementares: ηson = ηCHP100+Sup0 |
|
(d) |
Para aquecedores de ambiente de cogeração equipados com aquecedores complementares: ηson = 0,85 × ηCHP100+Sup0 + 0,15 × ηCHP100+Sup100 |
4.4. Cálculo de F(i)
|
(a) |
A correção F(1) dá conta da contribuição negativa para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos aquecedores devido às contribuições ajustadas dos dispositivos de controlo de temperatura para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos sistemas mistos de aquecedor de ambiente, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar ou dos sistemas mistos de aquecedor combinado, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar, conforme enunciado no ponto 6.2. Para os aquecedores de ambiente com caldeira, aquecedores combinados com caldeira e aquecedores de ambiente de cogeração, a correção é F(1) = 3 %. |
|
(b) |
A correção F(2) dá conta da contribuição negativa do consumo de eletricidade auxiliar, expresso em %, para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal e é apresentada da seguinte forma:
OU pode ser aplicado um valor por defeito, conforme previsto na norma EN 15316-4-1. |
|
(c) |
A correção F(3) dá conta da contribuição negativa da perda de calor em modo de vigília para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal e é apresentada da seguinte forma:
OU pode ser aplicado um valor por defeito, conforme previsto na norma EN 15316-4-1. |
|
(d) |
A correção F(4) dá conta da contribuição negativa do consumo de energia do queimador de ignição para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal e é apresentada da seguinte forma:
|
|
(e) |
Para os aquecedores de ambiente de cogeração, a correção F(5) dá conta da contribuição positiva da eficiência elétrica para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal e é apresentada da seguinte forma:
|
5. Elementos adicionais para cálculos relacionados com a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos aquecedores de ambiente com bomba de calor e dos aquecedores combinados com bomba de calor
5.1. Cálculo da eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal
A eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal ηs é definida como:
|
(a) |
Para os aquecedores de ambiente com bomba de calor e os aquecedores combinados com bomba de calor que utilizam eletricidade: ηs = (100/CC) × SCOP - ΣF(i) |
|
(b) |
Para os aquecedores de ambiente com bomba de calor e os aquecedores combinados com bomba de calor que utilizam combustíveis: ηs = SPER - ΣF(i) |
F(i) são correções calculadas de acordo com o ponto 5.2 e expressas em %. O SCOP e o SPER são calculados de acordo com os quadros do ponto 5.3 e são expressos em %.
5.2. Cálculo de F(i)
|
(a) |
A correção F(1) dá conta da contribuição negativa para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos aquecedores devido às contribuições ajustadas dos dispositivos de controlo de temperatura para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos sistemas mistos de aquecedor de ambiente, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar ou dos sistemas mistos de aquecedor combinado, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar, conforme enunciado no ponto 6.2. Para os aquecedores de ambiente com bomba de calor e os aquecedores combinados com bomba de calor, a correção é F(1) = 3 %. |
|
(b) |
A correção F(2) dá conta da contribuição negativa do consumo de eletricidade de bomba(s) de água subterrânea, expresso em %, para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal. Para os aquecedores de ambiente com bomba de calor água-água ou salmoura-água e os aquecedores combinados com bomba de calor, a correção é F(2) = 5 %. |
5.3. Horas para o cálculo do SCOP ou do SPER
Para o cálculo do SCOP ou do SPER, deve ser utilizado o seguinte número de referência de horas em que as unidades se apresentam em modo ativo, modo de termóstato desligado, modo de vigília, modo desligado e modo de resistência do cárter:
Quadro 1 —
Número de horas utilizadas apenas para aquecimento
|
|
modo ativo |
modo termóstato desligado |
modo de vigília |
modo desligado |
modo de resistência do cárter |
|
|
HHE |
HTO |
HSB |
HOFF |
HCK |
|
Condições climáticas médias (h/ano) |
2 066 |
178 |
0 |
3 672 |
3 850 |
|
Condições climáticas mais quentes (h/ano) |
1 336 |
754 |
0 |
4 416 |
5 170 |
|
Condições climáticas mais frias (h/ano) |
2 465 |
106 |
0 |
2 208 |
2 314 |
Quadro 2 —
Número de horas utilizadas para bombas de calor reversíveis
|
|
modo ativo |
modo termóstato desligado |
modo de vigília |
modo desligado |
modo de resistência do cárter |
|
|
HHE |
HTO |
HSB |
HOFF |
HCK |
|
Condições climáticas médias (h/ano) |
2 066 |
178 |
0 |
0 |
178 |
|
Condições climáticas mais quentes (h/ano) |
1 336 |
754 |
0 |
0 |
754 |
|
Condições climáticas mais frias (h/ano) |
2 465 |
106 |
0 |
0 |
106 |
HHE , HTO , HSB , HCK , HOFF = Número de horas em que se considera que a unidade opera, respetivamente, em modo ativo, modo de termóstato desligado, modo de vigília, modo de resistência do cárter e modo desligado.
6. Elementos adicionais para cálculos relacionados com a contribuição dos dispositivos de controlo de temperatura para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos sistemas mistos de aquecedor de ambiente, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar ou dos sistemas mistos de aquecedor combinado, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar
6.1. Definições
Para além das definições previstas no Regulamento (UE) n.o 813/2013 da Comissão e no Regulamento Delegado (UE) n.o 811/2013 da Comissão, aplicam-se as seguintes definições:
|
— |
«Aquecedor modulador»: um aquecedor com capacidade para variar a potência de saída, mantendo o funcionamento contínuo; |
Definição de classes de dispositivos de controlo de temperatura
— Classe I– Termóstato de ambiente ligado/desligado: um termóstato de ambiente que controla a função de ligar/desligar de um aquecedor. Os parâmetros de desempenho, incluindo o diferencial de comutação e a precisão do controlo de temperatura ambiente, são determinados pela construção mecânica do termóstato.
— Classe II– Regulador de compensador climático para utilização com aquecedores moduladores: Um regulador da temperatura do fluxo do aquecedor que regula o ponto de referência da temperatura do fluxo da água que sai do aquecedor dependendo da temperatura exterior dominante e da curva de compensação climática selecionada. O controlo é alcançado pela modulação do fluxo de saída do aquecedor.
— Classe III– Regulador de compensador climático para utilização com aquecedores com opção de ligar/desligar: Um regulador da temperatura do fluxo do aquecedor que regula o ponto de referência da temperatura do fluxo da água que sai do aquecedor dependendo da temperatura exterior dominante e da curva de compensação climática selecionada. A temperatura do fluxo do aquecedor é regulada pela função de ligar/desligar do aquecedor.
— Classe IV– Termóstato de ambiente TPI para utilização com aquecedores com opção de ligar/desligar: um termóstato de ambiente eletrónico que regula a frequência de ciclo do termóstato e a relação ligar/desligar por ciclo do aquecedor de forma proporcional à temperatura ambiente. A estratégia de regulação TPI reduz a temperatura média da água, melhora a precisão do controlo da temperatura ambiente e melhora a eficiência do sistema.
— Classe V– Termóstato de ambiente modulador para utilização com aquecedores moduladores: Um termóstato de ambiente eletrónico que regula a temperatura do fluxo da água que sai do aquecedor dependendo da diferença entre a temperatura ambiente medida e o ponto de referência do termóstato de ambiente. O controlo é alcançado pela modulação do fluxo de saída do aquecedor.
— Classe VI– Sensor de compensador climático e de ambiente para utilização com aquecedores moduladores: Um regulador da temperatura do fluxo do aquecedor que regula a temperatura do fluxo da água que sai do aquecedor dependendo da temperatura exterior dominante e da curva de compensação climática selecionada. Um sensor de temperatura ambiente monitoriza a temperatura ambiente e ajusta o deslocamento paralelo da curva de compensação para melhorar o conforto ambiente. O controlo é alcançado pela modulação do fluxo de saída do aquecedor.
— Classe VII– Sensor de compensador climático e de ambiente para utilização com aquecedores com opção de ligar/desligar: Um regulador da temperatura do fluxo do aquecedor que regula a temperatura do fluxo da água que sai do aquecedor dependendo da temperatura exterior dominante e da curva de compensação climática selecionada. Um sensor de temperatura ambiente monitoriza a temperatura ambiente e ajusta o deslocamento paralelo da curva de compensação para melhorar o conforto ambiente. A temperatura do fluxo do aquecedor é regulada pela função de ligar/desligar do aquecedor.
— Classe VIII– Regulador da temperatura ambiente multissensor para utilização com aquecedores moduladores: Um regulador eletrónico, equipado com 3 ou mais sensores de ambiente, que regula a temperatura do fluxo da água que sai do aquecedor dependendo da diferença entre a temperatura ambiente medida agregada e os pontos de referência do sensor de ambiente. O controlo é alcançado pela modulação do fluxo de saída do aquecedor.
6.2. Contribuição dos dispositivos de controlo de temperatura para a eficiência energética do aquecimento ambiente sazonal dos sistemas mistos de aquecedor de ambiente, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar ou dos sistemas mistos de aquecedor combinado, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar
|
Classe n.o |
I |
II |
III |
IV |
V |
VI |
VII |
VIII |
|
Valor em % |
1 |
2 |
1,5 |
2 |
3 |
4 |
3,5 |
5 |
7. Consumo de energia
Definições
|
— |
«Incerteza de medição (precisão)»: a exatidão com a qual um instrumento ou uma cadeia de instrumentos é capaz de representar um valor efetivo, conforme estabelecido por uma referência de medição altamente calibrada; |
|
— |
«Desvio admissível (média durante o período de ensaio)»: a diferença máxima permitida, negativa ou positiva, entre um parâmetro medido, correspondente à média durante o período de ensaio, e um valor definido; |
|
— |
«Desvios admissíveis entre valores individuais medidos e valores médios»: a diferença máxima permitida, positiva ou negativa, entre um parâmetro medido e o valor médio desse parâmetro durante o período de ensaio; |
(a) Eletricidade e combustíveis fósseis
|
Parâmetro medido |
Unidade |
Valor |
Desvio admissível (média durante o período de ensaio) |
Incerteza de medição (precisão) |
|
Eletricidade |
||||
|
Potência |
W |
|
|
± 2 % |
|
Energia |
kWh |
|
|
± 2 % |
|
Tensão, período de ensaio > 48 h |
V |
230/400 |
± 4 % |
± 0,5 % |
|
Tensão, período de ensaio < 48 h |
V |
230/400 |
± 4 % |
± 0,5 % |
|
Tensão, período de ensaio < 1 h |
V |
230 / 400 |
± 4 % |
± 0,5 % |
|
Corrente elétrica |
A |
|
|
± 0,5 % |
|
Frequência |
Hz |
50 |
± 1 % |
|
|
Gás |
||||
|
Modelos |
— |
Gases de ensaio, EN 437 |
|
|
|
Valor calorífico líquido (NCV) e Valor calorífico bruto (GCV) |
MJ/m3 |
Gases de ensaio, EN 437 |
|
± 1 % |
|
Temperatura |
K |
288,15 |
|
± 0,5 |
|
Pressão |
mbar |
1 013,25 |
|
± 1 % |
|
Densidade |
dm3/kg |
|
|
± 0,5 % |
|
Caudal |
m3/s ou l/min |
|
|
± 1 % |
|
Petróleo |
||||
|
Gasóleo de aquecimento |
||||
|
Composição, carbono/azoto/enxofre |
kg/kg |
86/13,6/0,2 % |
|
|
|
Fração N |
mg/kg |
140 |
± 70 |
|
|
Valor calorífico líquido (NCV, Hi) |
MJ/kg |
42,689 (2) |
|
|
|
Valor calorífico bruto (GCV, Hs) |
MJ/kg |
45,55 |
|
|
|
Densidade ρ15 a 15 °C |
kg/dm3 |
0,85 |
|
|
|
Querosene |
||||
|
Composição, carbono/azoto/enxofre |
kg/kg |
85/14,1/0,4 % |
|
|
|
Valor calorífico líquido (NCV, Hi) |
MJ/kg |
43,3 (2) |
|
|
|
Valor calorífico bruto (GCV, Hs) |
MJ/kg |
46,2 |
|
|
|
Densidade ρ15 a 15 °C |
kg/dm3 |
0,79 |
|
|
(b) Energia solar para ensaios de coletor solar
|
Parâmetro medido |
Unidade |
Valor |
Desvio admissível (média durante o período de ensaio) |
Incerteza de medição (precisão) |
|
Radiação solar de ensaio (G global, onda curta) |
W/m2 |
> 700 W/m2 |
± 50 W/m2 (ensaio) ± 10 W/m2 (interior) Radiação solar difusa (fração de G total) Variação da radiação térmica (interior) W/m2 |
± 10 W/m2 (interior) |
|
Radiação solar difusa (fração do G total) |
% |
< 30 % |
|
|
|
Variação da radiação térmica (interior) |
W/m2 |
|
|
± 10 W/m2 |
|
Temperatura do fluido na entrada/saída do coletor |
°C/K |
intervalo 0-99 °C |
± 0,1 K |
± 0,1 K |
|
Diferença de temperatura do fluido à entrada/saída |
|
|
|
± 0,05 K |
|
Ângulo de incidência (relativamente ao normal) |
° |
< 20° |
± 2 % (< 20°) |
|
|
Paralelo velocidade-ar em relação ao coletor |
m/s |
3 ± 1 m/s |
|
0,5 m/s |
|
Caudal do fluido (também para simulador) |
kg/s |
0,02 kg/s por m2 da área de abertura do coletor |
± 10 % entre ensaios |
|
|
Perda de calor na conduta do circuito em ensaio |
W/K |
< 0,2 W/K |
|
|
(c) Energia térmica ambiente
|
Parâmetro medido |
Unidade |
Desvio admissível (média durante o período de ensaio) |
Desvios admissíveis (ensaios individuais) |
Incerteza de medição (precisão) |
|
Salmoura ou água como fonte de calor |
||||
|
Temperatura de entrada da água/salmoura |
°C |
± 0,2 |
± 0,5 |
± 0,1 |
|
Caudal volúmico |
m3/s ou l/min |
± 2 % |
± 5 % |
± 2 % |
|
Diferença de pressão estática |
Pa |
— |
± 10 % |
± 5 Pa/5 % |
|
Ar como fonte de calor |
||||
|
Temperatura do ar no exterior (bolbo seco) Tj |
°C |
± 0,3 |
± 1 |
± 0,2 |
|
Temperatura do ar de saída de ventilação |
°C |
± 0,3 |
± 1 |
± 0,2 |
|
Temperatura do ar no interior |
°C |
± 0,3 |
± 1 |
± 0,2 |
|
Caudal volúmico |
dm3/s |
± 5 % |
± 10 % |
± 5 % |
|
Diferença de pressão estática |
Pa |
— |
± 10 % |
± 5 Pa/5 % |
(d) Condições de ensaio e tolerâncias em relação aos resultados
|
Parâmetro medido |
Unidade |
Valor |
Desvio admissível (média durante o período de ensaio) |
Desvios admissíveis (ensaios individuais) |
Incerteza de medição (precisão) |
|
Ambiente |
|||||
|
Temperatura ambiente no interior |
°C ou K |
20 °C |
± 1 K |
± 2 K |
± 1 K |
|
Velocidade do ar, bomba de calor (com aquecedor de água desligado) |
m/s |
< 1,5 m/s |
|
|
|
|
Velocidade do ar, outros |
m/s |
< 0,5 m/s |
|
|
|
|
Água para fins sanitários |
|||||
|
Temperatura da água fria, solar |
°C ou K |
10 °C |
± 1 K |
± 2 K |
± 0,2 K |
|
Temperatura da água fria, outros |
°C ou K |
10 °C |
± 1 K |
± 2 K |
± 0,2 K |
|
Pressão da água fria, aquecedores de água a gás |
bar |
2 bares |
|
± 0,1 bar |
|
|
Pressão da água fria, outros (exceto aquecedores de água instantâneos elétricos) |
bar |
3 bares |
|
|
± 5 % |
|
Temperatura da água quente, aquecedores de água a gás |
°C ou K |
|
|
|
± 0,5 K |
|
Temperatura da água quente, instantâneos elétricos |
°C ou K |
|
|
|
± 1 K |
|
Temperatura da água (entrada/saída), outros |
°C ou K |
|
|
|
± 0,5 K |
|
Caudal volúmico, aquecedores de água com bomba de calor |
dm3/s |
|
± 5 % |
± 10 % |
± 2 % |
|
Caudal volúmico, aquecedores de água instantâneos elétricos |
dm3/s |
|
|
|
≥ 10 l/min: ± 1 % < 10 l/min: ±0,1 l/min |
|
Caudal volúmico, outros aquecedores de água |
dm3/s |
|
|
|
± 1 % |
(1) Está prevista a substituição futura destes métodos transitórios por normas harmonizadas. Quando estiverem disponíveis, as referências das normas harmonizadas serão publicadas no Jornal Oficial da União Europeia, em conformidade com os artigos 9.o e 10.o da Diretiva 2009/125/CE.
(2) Valor por defeito, caso este não seja determinado calorimetricamente. Alternativamente, se a massa volumétrica e o teor de enxofre forem conhecidos (ex.: por análise básica), o valor calorífico líquido (Hi) pode ser determinado com:
Hi = 52,92 – (11,93 × ρ15) – (0,3 – S) em MJ/kg
|
3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/22 |
Comunicação da Comissão no âmbito da aplicação do Regulamento (UE) n.o 814/2013 da Comissão que dá execução à Diretiva 2009/125/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita aos requisitos de conceção ecológica aplicáveis aos aquecedores de água e reservatórios de água quente e do Regulamento Delegado (UE) n.o 812/2013 da Comissão que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética dos aquecedores de água, reservatórios de água quente e sistemas mistos de aquecedor de água e dispositivo solar
(2014/C 207/03)
1. Publicação dos títulos e das referências dos métodos transitórios de medição e cálculo (1) para aplicação do Regulamento (UE) n.o 814/2013, nomeadamente dos anexos III, IV e V, e para aplicação do Regulamento (UE) n.o 812/2013, nomeadamente dos anexos VII, VIII e IX.
2. Os parâmetros em itálico são determinados no Regulamento (UE) n.o 814/2013 e no Regulamento (UE) n.o 812/2013.
3. Referências
|
Parâmetro medido/calculado |
Organização |
Referência |
Título |
|
Procedimentos de ensaio para Asol , IAM e elementos adicionais do ensaio de eficiência do coletor dos parâmetros η0 , a1 , a2 , IAM |
CEN |
EN 12975-2:2006 |
Parte 2: Métodos de ensaio Métodos de ensaio |
|
Nível de potência sonora de aquecedores de água com bomba de calor |
CEN |
EN 12102:2013 |
Aparelhos de ar condicionado, sistemas mistos de arrefecimento de líquidos, bombas de calor e desumidificadores com compressores elétricos para aquecimento e arrefecimento ambiente – Medição do ruído por condução aérea – Determinação da potência sonora. É aplicável a norma EN12102:2013, com as seguintes modificações: Ponto 3.3 da EN12102:2013. Substituir o 2.o parágrafo por: As «condições normais de funcionamento» são definidas como condições para os pontos de funcionamento da unidade, em conformidade com o Regulamento (UE) n.o 814/2013, anexo III, quadro 4. Aplicam-se também as definições constantes da norma EN16147. Ponto 5: Substituir o 2o parágrafo por: A unidade deve ser instalada e ligada para o ensaio (por exemplo, forma e dimensão das condutas de ar, ligação das condutas de água, etc.), em conformidade com as recomendações do fabricante no manual de instalação e funcionamento, e ensaiada nas condições nominais indicadas no Regulamento (UE) n.o 814/2013, anexo III, quadro 4. Os acessórios fornecidos por opção (por exemplo, elemento de aquecimento) não devem ser incluídos no ensaio. A unidade é mantida em condições ambientes de funcionamento durante, pelo menos, 12 horas; É monitorizada a temperatura na cúpula do reservatório do aquecedor de água; É monitorizado o consumo de eletricidade do compressor, da ventoinha (se existir) e da bomba de circulação (se existir), para conhecer o período de descongelamento. Enche-se o produto com água fria a 10 °C ± 5 °C. Ponto 5: Substituir o 4.o parágrafo por: Os pontos de medição são efetuados em condições de estado estacionário, às seguintes temperaturas da água na cúpula do reservatório: 1.o ponto a 25 ± 3 °C, 2.o ponto a (Tset+25)/2 ± 3 °C, 3.o ponto a Tset +0/-6 °C (Tset é a temperatura da água em «modo out of the box»). Durante a medição do ruído: a temperatura da água na cúpula do reservatório deve ser incluída na margem de tolerância (por exemplo, 25 °C ± 3 °C durante a primeira medição); os períodos de descongelamento são excluídos (consumo nulo de energia elétrica por parte do compressor, da ventoinha ou da bomba de circulação). |
|
Nível de potência sonora de aquecedores instantâneos a gás e de aquecedores de água de reservatório |
CEN |
EN 15036-1:2006 |
Caldeiras de aquecimento. Disposições regulamentares de ensaio para emissões de ruído aéreo a partir de geradores de calor. Emissões de ruído aéreo a partir de geradores de calor |
|
ISO EN 3741:2010 |
Acústica – Determinação dos níveis de potência sonora emitidos por fontes de ruído, a partir da pressão acústica – Métodos de precisão em salas reverberantes |
||
|
ISO EN 3745:2012 |
Acústica – Determinação dos níveis de potência sonora e níveis de energia sonora de fontes de ruído a partir da pressão sonora – Métodos de precisão para salas anecoicas e semianecoicas |
||
|
Nível de potência sonora de aquecedores instantâneos elétricos e de aquecedores de água de reservatório |
Cenelec |
Considerando que não existe atualmente um procedimento disponível, assume-se que os aquecedores de água sem peças móveis emitem um ruído equivalente a 15 dB |
|
|
Gases de ensaio |
CEN |
EN 437:2003/A1:2009 |
Gases de ensaio – Pressões de ensaio – Categorias de aparelhos |
|
Consumo de energia em modo de vigília solsb |
CLC |
EN 62301:2005 |
Aparelhos eletrodomésticos: Medição do consumo em vigília |
|
Banco de ensaio para Q elec dos aquecedores de água de reservatório elétricos |
CLC |
prEN 50440:2014 |
Eficiência dos aquecedores de água de reservatório elétricos domésticos e métodos de ensaio |
|
Banco de ensaio para Q elec dos aquecedores de água instantâneos elétricos |
CLC |
EN 50193-1:2013 |
Aquecedores de água instantâneos elétricos fechados. Métodos de medição da aptidão ao uso. |
|
Banco de ensaio para Q fuel e Qelec dos aquecedores de água instantâneos a gás |
CEN |
EN 26:1997/A3:2006, ponto 7.1, exceto o ponto 7.1.5.4 |
Aquecedores de água instantâneos a gás para aplicações sanitárias equipados com queimadores atmosféricos |
|
Banco de ensaio para Q fuel e Qelec dos aquecedores de água de reservatório a gás |
CEN |
EN 89:1999/A4:2006, ponto 7.1, exceto 7.1.5.4 |
Aquecedores de água de reservatório a gás para produção de água quente doméstica |
|
Preparação do ensaio para Q fuel dos aquecedores de água instantâneos a gás e dos aquecedores de água de reservatório a gás |
CEN |
EN 13203-2:2006, anexo B «Banco de ensaio e dispositivos de medição» |
Aparelhos domésticos de produção de água quente a gás – Aparelhos com caudal térmico não superior a 70 kW e 300 litros de capacidade – Parte 2: Avaliação do consumo de energia |
|
Preparação do ensaio para Q fuel dos aquecedores de água com bomba de calor que utilizam combustível |
CEN |
EN 13203-2:2006, anexo B «Banco de ensaio e dispositivos de medição» |
Aparelhos domésticos de produção de água quente a gás – Aparelhos com caudal térmico não superior a 70 kW e 300 litros de capacidade – Parte 2: Avaliação do consumo de energia |
|
Banco de teste para aquecedores de água com bomba de calor |
CEN |
EN 16147:2011 |
Bombas de calor, com compressores acionados por motor elétrico – Ensaio e requisitos de marcação de unidades para aquecimento de água para uso doméstico |
|
Perdas permanentes de energia S dos reservatórios |
CEN |
EN 12897:2006, ponto 6.2.7, anexo B e anexo A (para a correta localização do aquecedor) |
Fornecimento de água – Especificação para aquecedores de água de reservatório de aquecimento indireto e não ventilado (fechados). |
|
Perdas permanentes de energia S e psbsol dos reservatórios |
CEN |
EN 12977-3:2012 |
Sistemas solares térmicos e componentes – Sistemas sob medida – parte 3: Métodos de ensaio do desempenho dos reservatórios de aquecedores de água solares |
|
Perdas permanentes de energia S dos reservatórios |
CEN |
EN 15332:2007, pontos 5.1 e 5.4 (Medição da perda em modo de vigília) |
Caldeiras de aquecimento – Averiguação do consumo de energia dos reservatórios de água quente |
|
Perdas permanentes de energia S dos reservatórios |
CLC |
EN 60379:2004, pontos 9, 10, 11, 12 e 14 |
Métodos de medição do desempenho dos aquecedores de água de reservatório elétricos para usos domésticos |
|
Emissão de óxidos de azoto NO x dos aquecedores de água que utilizam combustíveis gasosos |
CEN |
prEN 89:2012, ponto 6.18 Óxidos de azoto |
Aquecedores de água de reservatório a gás para produção de água quente doméstica |
|
Emissão de óxidos de azoto NO x dos aquecedores de água instantâneos a gás |
CEN |
prEN 26, ponto 6.9.3 Emissões de óxidos de azoto |
Aquecedores de água instantâneos a gás para produção de água quente doméstica |
|
Eficiência energética do aquecimento de água η wh de aquecedores de água e perdas permanentes de energia S dos reservatórios de armazenagem |
Comissão Europeia |
Ponto 4 da presente comunicação |
Elementos adicionais para medições e cálculos relacionados com a eficiência energética dos aquecedores de água e reservatórios |
4. Elementos adicionais para medições e cálculos relacionados com a eficiência energética dos aquecedores de água e reservatórios
Para efeitos dos Regulamentos (UE) n.o 812/2013 e (UE) n.o 814/2013, cada aquecedor de água deve ser testado em «modo out of the box».
O «modo out of the box» é a condição ou o modo de funcionamento fixado pelo fabricante na fábrica, para ser ativado imediatamente após a instalação do aparelho e que é adequado à utilização normal pelo utilizador final, de acordo com o padrão de escoamento de água para o qual o produto foi concebido e colocado no mercado. Qualquer alteração para uma outra condição ou um outro modo de funcionamento, se for caso disso, deve resultar de uma intervenção intencional por parte do utilizador final e não pode ser automaticamente alterada pelo aquecedor em momento algum, com exceção da função de controlo inteligente que adapta o processo de aquecimento de água às condições concretas de utilização, com o objetivo de reduzir o consumo de energia.
No caso dos aquecedores de água combinados, não devem ser considerados extras ou fatores de ponderação que tenham em conta as diferenças entre os modos de verão e de inverno para medir ou calcular o Qelec e o Qfuel.
No caso dos aquecedores de água tradicionais que consomem combustíveis, apenas na fórmula de cálculo do consumo anual de eletricidade AEC (ver Regulamento (UE) n.o 812/2013, anexo VIII, ponto 4, alínea a), o fator de correção ambiente Qcor é igualado a zero.
4.1. Definições
—
—
—
4.2. Consumo de energia
a) Eletricidade e combustíveis fósseis
|
Parâmetro medido |
Unidade |
Valor |
Desvio admissível (média durante o período de ensaio) |
Incerteza de medição (precisão) |
|
Eletricidade |
||||
|
Potência |
W |
|
|
± 2 % |
|
Energia |
kWh |
|
|
± 2 % |
|
Tensão, período de ensaio > 48 h |
V |
230/400 |
± 4 % |
± 0,5 % |
|
Tensão, período de ensaio < 48 h |
V |
230/400 |
± 4 % |
± 0,5 % |
|
Tensão, período de ensaio < 1 h |
V |
230/400 |
± 4 % |
± 0,5 % |
|
Corrente elétrica |
A |
|
|
± 0,5 % |
|
Frequência |
Hz |
50 |
± 1 % |
|
|
Gás |
||||
|
Tipos |
— |
Gases de ensaio, EN 437 |
|
|
|
Valor calorífico líquido (NCV) e |
MJ/m3 |
Gases de ensaio, EN 437 |
|
± 1 % |
|
Valor calorífico bruto (GCV) |
|
|
|
|
|
Temperatura |
K |
288,15 |
|
± 0,5 |
|
Pressão |
mbar |
1 013,25 |
|
± 1 % |
|
Densidade |
dm3/kg |
|
|
± 0,5 % |
|
Caudal |
m3/s ou l/min |
|
|
± 1 % |
|
Petróleo |
||||
|
Gasóleo de aquecimento |
||||
|
Composição, carbono/hidrogénio/enxofre |
kg/kg |
86/13,6/0,2 % |
|
|
|
Fração N |
mg/kg |
140 |
± 70 |
|
|
Valor calorífico líquido (NCV, Hi) |
MJ/kg |
42,689 (2) |
|
|
|
Valor calorífico bruto (GCV, Hs) |
MJ/kg |
45,55 |
|
|
|
Densidade ρ15 a 15 °C |
kg/dm3 |
0,85 |
|
|
|
Querosene |
||||
|
Composição, carbono/hidrogénio/enxofre |
kg/kg |
85/14,1/0,4 % |
|
|
|
Valor calorífico líquido (NCV, Hi) |
MJ/kg |
43,3 (2) |
|
|
|
Valor calorífico bruto (GCV, Hs) |
MJ/kg |
46,2 |
|
|
|
Densidade ρ15 a 15 °C |
kg/dm3 |
0,79 |
|
|
b) Energia solar para ensaios de coletor solar
|
Parâmetro medido |
Unidade |
Valor |
Desvio admissível (média durante o período de ensaio) |
Incerteza de medição (precisão) |
|
Radiação solar de ensaio (G global, onda curta) |
W/m2 |
> 700 W/m2 |
± 50 W/m2 (ensaio) |
± 10 W/m2 (interior) |
|
Radiação solar difusa (fração de G total) |
% |
< 30 % |
|
|
|
Variação da radiação térmica (interior) |
W/m2 |
|
|
± 10 W/m2 |
|
Temperatura do fluido na entrada/saída do coletor |
°C/K |
intervalo 0-99 °C |
± 0,1 K |
± 0,1 K |
|
Diferença de temperatura do fluido à entrada/saída |
|
|
|
± 0,05 K |
|
Ângulo de incidência (relativamente ao normal) |
° |
< 20° |
± 2 % (< 20°) |
|
|
Paralelo velocidade-ar em relação ao coletor |
m/s |
3 ± 1 m/s |
|
0,5 m/s |
|
Caudal do fluido (também para simulador) |
kg/s |
0,02 kg/s por m2 da área de abertura do coletor |
± 10 % entre ensaios |
|
|
Perda de calor na conduta do circuito em ensaio |
W/K |
< 0,2 W/K |
|
|
c) Energia térmica ambiente
|
Parâmetro medido |
Unidade |
Desvio admissível (média durante o período de ensaio) |
Desvios admissíveis (ensaios individuais) |
Incerteza de medição (precisão) |
|
Salmoura ou água como fonte de calor |
||||
|
Temperatura de entrada da água/salmoura |
°C |
± 0,2 |
± 0,5 |
± 0,1 |
|
Caudal volúmico |
m3/s ou l/min |
± 2 % |
± 5 % |
± 2 % |
|
Diferença de pressão estática |
Pa |
— |
± 10 % |
± 5 Pa/5 % |
|
Ar como fonte de calor |
||||
|
Temperatura do ar no exterior (bolbo seco) T j |
°C |
± 0,3 |
± 1 |
± 0,2 |
|
Temperatura do ar de saída de ventilação |
°C |
± 0,3 |
± 1 |
± 0,2 |
|
Temperatura do ar interior |
°C |
± 0,3 |
± 1 |
± 0,2 |
|
Caudal volúmico |
dm3/s |
± 5 % |
± 10 % |
± 5 % |
|
Diferença de pressão estática |
Pa |
— |
± 10 % |
± 5 Pa/5 % |
d) Condições de ensaio e tolerâncias em relação aos resultados
|
Parâmetro medido |
Unidade |
Valor |
Desvio admissível (média durante o período de ensaio) |
Desvios admissíveis (ensaios individuais) |
Incerteza de medição (precisão) |
|
Ambiente |
|||||
|
Temperatura ambiente no interior |
°C ou K |
20 °C |
± 1 K |
± 2 K |
± 1 K |
|
Velocidade do ar, bomba de calor (com aquecedor de água desligado) |
m/s |
< 1,5 m/s |
|
|
|
|
Velocidade do ar, outros |
m/s |
< 0,5 m/s |
|
|
|
|
Água para uso sanitário |
|||||
|
Temperatura da água fria, solar |
°C ou K |
10 °C |
± 1 K |
± 2 K |
± 0,2 K |
|
Temperatura da água fria, outros |
°C ou K |
10 °C |
± 1 K |
± 2 K |
± 0,2 K |
|
Pressão da água fria, aquecedores de água a gás |
bar |
2 bares |
|
± 0,1 bares |
|
|
Pressão da água fria, outros (exceto aquecedores de água instantâneos elétricos) |
bar |
3 bares |
|
|
± 5 % |
|
Temperatura da água quente, aquecedores de água a gás |
°C ou K |
|
|
|
± 0,5 K |
|
Temperatura da água quente, aquecedores instantâneos elétricos |
°C ou K |
|
|
|
± 1 K |
|
Temperatura da água (entrada/saída), outros |
°C ou K |
|
|
|
± 0,5 K |
|
Caudal volúmico, aquecedores de água com bomba de calor |
dm3/s |
|
± 5 % |
± 10 % |
± 2 % |
|
Caudal volúmico, aquecedores de água instantâneos elétricos |
dm3/s |
|
|
|
≥10 l/min: ± 1 % < 10 l/min: ± 0,1 l/min |
|
Caudal volúmico, outros aquecedores de água |
dm3/s |
|
|
|
± 1 % |
4.3. Procedimento de ensaio para aquecedores de água de reservatório
O procedimento de ensaio para aquecedores de água de reservatório para determinar o consumo diário de eletricidade Q elec e o consumo diário de combustível Q fuel durante um ciclo de medição de 24 horas é o seguinte:
a) Instalação
Instala-se o produto no ambiente de ensaio de acordo com as instruções do fabricante. Colocam-se no chão os aparelhos para colocação vertical no chão, num suporte fornecido com o produto ou numa plataforma para acesso fácil. Montam-se os produtos para montagem na parede num painel a, pelo menos, 150 mm de distância de qualquer parede estrutural, deixando um espaço livre de, pelo menos, 250 mm por cima e por baixo do produto e de, pelo menos, 700 mm em cada lado. Os produtos concebidos para serem incorporados devem ser montados de acordo com as instruções do fabricante. O produto deve estar protegido da radiação solar direta, exceto no caso dos coletores solares.
b) Estabilização
Mantém-se o produto em condições ambientes até todas as respetivas peças terem alcançado condições ambientes de ± 2 K (no mínimo, 24 horas para produtos do tipo reservatório).
c) Enchimento e aquecimento
Enche-se o produto com água fria. Interrompe-se o enchimento à pressão de água fria aplicável.
O produto é colocado sob tensão em «modo out of the box» até atingir a temperatura de funcionamento, controlada pelos seus próprios meios de controlo (termóstato). A fase seguinte começa com o termóstato desligado.
d) Estabilização sem carga
Mantém-se o produto nestas condições, sem escoamentos, durante, no mínimo, 12 horas.
Sujeita a um ciclo de controlo, esta fase termina, e inicia-se a fase seguinte, aquando do primeiro desligar do termóstato após 12 horas.
Durante esta fase, registam-se o consumo total de combustível em kWh em termos de GCV, o consumo total de eletricidade em kWh em termos de energia final e o tempo exato decorrido em horas.
e) Escoamentos de água
Para o perfil de carga declarado, os escoamentos são efetuados de acordo com as especificações do pertinente ciclo de escoamento de 24 horas. Esta fase começa imediatamente após o termóstato ser desligado da parte de estabilização com o primeiro escoamento no momento correspondente ao perfil de carga de escoamento (Regulamento (UE) n.o 814/2013, anexo III, ponto 2, e Regulamento (UE) n.o 812/2013, anexo VII, ponto 2). Entre o último escoamento de água e as 24h00, não há novo escoamento.
Durante os escoamentos de água, estabelecem-se os parâmetros técnicos relevantes (potência, temperatura, etc.). Para os parâmetros dinâmicos, a taxa de amostragem geral é de 60 s ou menos. Durante os escoamentos, a taxa de amostragem recomendada é de 5 s ou menos.
Durante o ciclo de medição de 24 horas, os consumos de combustível fóssil e de eletricidade, Qtestfuel e Qtestelec, são corrigidos tal como se especifica na alínea h).
f) Nova estabilização sem carga
Mantém-se o produto em condições de funcionamento nominais sem escoamentos durante, no mínimo, 12 horas.
Sujeita a um ciclo de controlo, esta fase termina aquando do primeiro desligar do termóstato após 12 horas.
Durante esta fase, registam-se o consumo total de combustível em kWh em termos de GCV, o consumo total de eletricidade em kWh em termos de energia final e o tempo exato decorrido em horas.
g) Água misturada a 40 °C (V40)
Água misturada a 40 °C (V40) é a quantidade de água a 40 °C que tem a mesma quantidade de calor (entalpia) que a água quente fornecida a mais de 40 °C à saída do aquecedor de água, expressa em litros.
Imediatamente após a medição indicada na alínea f), é retirada uma quantidade de água através da saída mediante o fornecimento de água fria. O fluxo de água dos aquecedores de água com saída aberta é controlado pela válvula de admissão. Em qualquer outro tipo de aquecedor de água, o fluxo de água é controlado através de uma válvula montada na saída ou na entrada. A medição termina quando a temperatura de saída baixa para menos de 40 °C.
O débito é ajustado ao valor máximo em função do perfil de carga declarado.
O valor normalizado da temperatura média é calculado de acordo com a seguinte equação:
em que:
—
—
—
As leituras de temperatura devem ser registadas preferencialmente de forma contínua. Em alternativa, também podem ser registadas em intervalos iguais distribuídos uniformemente durante a descarga, por exemplo a cada 5 litros (máximo). Caso se registe uma queda acentuada da temperatura, podem ser necessárias leituras adicionais de forma a calcular corretamente o valor médio de θ’p.
A temperatura da água de saída é sempre ≥ 40 °C, o que deve ser tido em conta para o cálculo de θp.
A quantidade de água quente V40 em litros fornecida com uma temperatura mínima de 40 °C é calculada através da seguinte equação:
em que:
|
— |
o volume V40_exp em litros corresponde à quantidade de água fornecida a, pelo menos, 40 °C. |
h) Comunicação de Q fuel e Q elec
O Qtestfuel e o Qtestelec são corrigidos quanto a excedentes ou défices de energia fora do ciclo de medição estrito de 24 horas, ou seja, é tida em consideração uma possível diferença energética entre o antes e o depois. Além disso, qualquer excedente ou défice no teor de energia útil da água quente fornecida é tido em consideração nas seguintes equações para Q fuel e Q elec:
em que:
—
—
—
4.4. Procedimento de ensaio para aquecedores de água instantâneos a combustível
O procedimento de ensaio para aquecedores de água instantâneos a combustível para determinar o consumo diário de combustível Q fuel e o consumo diário de eletricidade Q elec durante um ciclo de 24 horas é o seguinte:
a) Instalação
Instala-se o produto no ambiente de ensaio de acordo com as instruções do fabricante. Colocam-se no chão os aparelhos para colocação vertical no chão, num suporte fornecido com o produto ou numa plataforma para acesso fácil. Montam-se os produtos para montagem na parede num painel a, pelo menos, 150 mm de distância de qualquer parede estrutural, deixando um espaço livre de, pelo menos, 250 mm por cima e por baixo do produto e de, pelo menos, 700 mm em cada lado. Os produtos concebidos para serem incorporados devem ser montados de acordo com as instruções do fabricante. O produto deve estar protegido da radiação solar direta, exceto no caso dos coletores solares.
b) Estabilização
Mantém-se o produto em condições ambientes até todas as suas peças terem alcançado condições ambientes de ± 2 K.
c) Escoamentos de água
Para o perfil de carga declarado, os escoamentos são efetuados de acordo com as especificações do pertinente ciclo de escoamento de 24 horas. Esta fase começa imediatamente após o termóstato ser desligado da parte de estabilização com o primeiro escoamento no momento correspondente ao perfil de carga de escoamento (Regulamento (UE) n.o 814/2013, anexo III, ponto 2, e Regulamento (UE) n.o 812/2013, anexo VII, ponto 2). Entre o último escoamento de água e as 24h00, não há novo escoamento.
Durante os escoamentos de água, estabelecem-se os parâmetros técnicos relevantes (potência, temperatura, etc.). Para os parâmetros dinâmicos, a taxa de amostragem geral é de 60 s ou menos. Durante os escoamentos, a taxa de amostragem recomendada é de 5 s ou menos.
d) Comunicação de Q fuel e Q elec
O Qtestfuel e o Qtestelec devem ser corrigidos de acordo com as seguintes equações para Q fuel e Q elec, tendo em consideração qualquer excedente ou défice no teor de energia útil da água quente fornecida.
em que:
—
4.5. Procedimento de ensaio para aquecedores de água com bomba de calor que utilizam eletricidade
a) Instalação
Instala-se o produto no ambiente de ensaio de acordo com as instruções do fabricante. Colocam-se no chão os aparelhos para colocação vertical no chão, num suporte fornecido com o produto ou numa plataforma para acesso fácil. Montam-se os produtos para montagem na parede num painel a, pelo menos, 150 mm de distância de qualquer parede estrutural, deixando um espaço livre de, pelo menos, 250 mm por cima e por baixo do produto e de, pelo menos, 700 mm em cada lado. Os produtos concebidos para serem incorporados devem ser montados de acordo com as instruções do fabricante.
Os produtos com perfis de carga declarados de 3XL ou 4XL podem ser testados no local, desde que as condições de ensaio sejam equivalentes, possivelmente com fatores de correção, às que se enunciam aqui.
Cumprem-se os requisitos de instalação descritos nos pontos 5.2, 5.4 e 5.5 da norma EN 16147.
b) Estabilização
Mantém-se o produto em condições ambientes até todas as respetivas peças terem alcançado condições ambientes de ± 2 K (no mínimo, 24 horas para aquecedores de água de reservatório com bomba de calor).
O objetivo é verificar se o produto está a funcionar à temperatura normal após o transporte.
c) Volume de enchimento e armazenamento (capacidade efetiva Cact)
O volume do reservatório é medido como indicado em seguida.
O aquecedor de água vazio deve ser pesado; o peso das torneiras em encanamentos de saída ou entrada deve ser tido em conta.
O aquecedor de água com reservatório é então cheio com água fria em conformidade com as instruções do fabricante, à pressão de água fria. Interrompe-se o fornecimento de água.
Pesa-se o aquecedor de água vazio.
A diferença entre os dois pesos (mact) é convertida em volume (Cact).
Este volume é expresso em litros, com aproximação à décima. O valor medido (Cact) não deve ser inferior ao valor nominal em mais de 2 %.
d) Enchimento e aquecimento
Os produtos com instalações de reservatório devem ser cheios com água fria (10 ± 2 °C). Interrompe-se o enchimento à pressão de água fria aplicável.
Fornece-se energia ao produto até alcançar o «modo out of the box» (por exemplo no que se refere à temperatura de reservatório). Utilizam-se os meios de regulação próprios do produto (termóstato). Efetua-se esta fase seguindo o procedimento descrito no ponto 6.3 da norma EN 16147. A fase seguinte é iniciada quando o termóstato é desligado.
e) Potência de entrada em modo de vigília
A potência de entrada em modo de vigília é determinada medindo a potência de entrada elétrica durante um número completo de ciclos ligado/desligado da bomba de calor, iniciados pelo termóstato situado no reservatório, quando não é escoada água quente.
Executa-se esta fase seguindo o procedimento descrito no ponto 6.4 da norma EN 16147 e o valor de Pstby [kW] é determinado pela equação
f) Escoamentos de água
Para o perfil de carga declarado, os escoamentos são efetuados de acordo com as especificações do pertinente ciclo de escoamento de 24 horas. Esta fase começa imediatamente após o termóstato ser desligado da parte de estabilização com o primeiro escoamento no momento correspondente ao perfil de carga de escoamento (Regulamento (UE) n.o 814/2013, anexo III, ponto 2, e Regulamento (UE) n.o 812/2013, anexo VII, ponto 2). Entre o último escoamento de água e as 24h00, não há novo escoamento. O teor de energia útil requerido da água quente é o total de Q ref [em kWh].
Executa-se esta fase segundo o procedimento descrito nos pontos 6.5.2 a 6.5.3.5 da norma EN 16147. O ΔΤdesired na norma EN 16147 é definido utilizando o valor de T p:
ΔΤdesired = T p - 10
No final da fase, Q elec [kWh] é determinado pela equação
W EL-TC é definido na norma EN 16147.
Os produtos a classificar como produtos para funcionamento fora das horas de ponta recebem energia durante um período máximo de 8 horas consecutivas entre as 22:00 e as 07:00 do ciclo de tiragem de 24 horas. No final do ciclo de tiragem de 24 horas, os produtos recebem energia até ao fim da fase.
g) Água misturada a 40 °C (V40)
Executa-se esta fase segundo o procedimento descrito no ponto 6.6 da EN 16147, mas evitando a desativação do compressor no final do último período de medição dos ciclos de escoamento; o valor de V40 [L] é determinado como igual a Vmax.
4.6. Procedimento de ensaio para aquecedores de água instantâneos elétricos
Ignoram-se as perdas térmicas resultantes dos processos de transferência de calor durante o funcionamento e as perdas em modo de vigília.
a) Pontos de referência
Os seletores ajustáveis pelo utilizador são definidos da seguinte forma:
|
— |
Se o aparelho possuir um seletor de potência, este deve ser ajustado para o valor mais alto. |
|
— |
Se o aparelho possuir um seletor de temperatura independente do fluxo, o seletor dever ser ajustado para o valor mais alto. |
Todos os outros parâmetros de regulação não ajustáveis pelo utilizador devem permanecer em «modo out of the box».
O caudal mínimo prescrito fi de cada escoamento individual i do perfil de escoamento deve ser utilizado conforme definido nos perfis de carga dos aquecedores de água. Se o caudal mínimo fi não for alcançável, o caudal é aumentado até o aparelho se ligar e estar apto a operar de forma contínua a Tm ou mais. Este caudal acrescido deve ser utilizado para o escoamento individual em vez do caudal mínimo prescrito fi.
b) Eficiência estática
Determina-se a perda estática do aparelho P loss a uma carga nominal P nom sob condições de estado estacionário. O valor de P loss é a soma de todas as perdas de potência internas (resultado das perdas de corrente e de potência entre os terminais e os elementos de aquecimento) do aparelho após um mínimo de 30 minutos de funcionamento em condições nominais.
Este resultado de ensaio é, de ampla forma, independente da temperatura da água de entrada. Este ensaio pode ser efetuado com uma temperatura de água de entrada fria de 10 a 25 °C.
Para os aquecedores de água instantâneos controlados eletronicamente com interruptores semicondutores, se os interruptores semicondutores estiverem termicamente ligados à água, a potência nos terminais de alimentação semicondutores é subtraída das perdas de potência medidas. Neste caso, o calor produzido pelos interruptores semicondutores é convertido em energia útil para aquecer a água.
A eficiência estática é calculada da seguinte forma:
em que:
—
—
—
c) Perdas de arranque
Este ensaio determina o tempo t starti que decorre entre o fornecimento de energia aos elementos de aquecimento e o fornecimento de água utilizável para cada escoamento no perfil de carga declarado. O método de ensaio assume que o consumo de energia do aparelho durante o período de arranque é equivalente ao consumo de energia em modo estático. P statici é o consumo de energia estático em condições de estado estacionário do aparelho para o escoamento específico i.
São efetuadas três medições para cada escoamento i. O resultado é a média destas três medições.
As perdas de arranque Q starti são calculadas da seguinte forma:
em que:
—
—
—
d) Cálculo da procura de energia
A procura diária de energia Q elec é a soma das perdas e da energia útil de todos os escoamentos individuais i por dia em kWh. A procura de energia diária é calculada da seguinte forma:
em que:
—
—
—
4.7. Procedimento de ensaio de controlo inteligente para aquecedores de água
O fator de controlo inteligente (SCF) e a conformidade do controlo inteligente (smart) devem ser determinados de acordo com o anexo IV, ponto 4, do Regulamento (UE) n.o 814/2013 e com o anexo VIII, ponto 5, do Regulamento (UE) n.o 812/2013. As condições para testar a conformidade do controlo inteligente (smart) dos aquecedores de água são indicadas no anexo III, ponto 3, do Regulamento (UE) n.o 814/2013 e no anexo VII, ponto 3, do Regulamento (UE) n.o 812/2013.
Os parâmetros para determinar o SCF devem basear-se em medições reais do consumo de energia com o controlo inteligente ativado e desativado.
«Controlo inteligente desativado» o estado em que a função smart se encontra ativada e a função de controlo inteligente do aquecedor de água se encontra no período de reconhecimento.
«Controlo inteligente ativado» o estado em que a função smart se encontra ativada e a função de controlo inteligente do aquecedor de água modula a temperatura de saída de forma a poupar energia.
a) Aquecedores de água de reservatório elétricos
Para os aquecedores de água de reservatório elétricos, deve ser utilizada a metodologia de ensaio descrita na norma prEN 50440:2014.
b) Aquecedores de água com bomba de calor
Para os aquecedores de água com bomba de calor, define-se o SCF pelo método de ensaio proposto em TC59X/WG4; este procedimento segue o prescrito na norma prEN 50440:2014 (ponto 9.2) e deve ser aplicado em conjugação com a norma EN 16147:2011.
Em especial:
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— |
o valor de
em que W EL-HP-TC e Q EL-TC são definidos pela norma EN 16147. |
|
— |
O valor de |
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— |
o valor de
em que W EL-HP-TC e Q EL-TC são definidos pela norma EN 16147. |
|
— |
O valor de |
4.8. Aquecedores de água solares e sistemas exclusivamente solares, métodos de ensaio e cálculo
Para averiguar a contribuição calorífica não solar anual Q nonsol, expressa em kWh em termos de energia primária e/ou em kWh em termos de GCV, aplicam-se os seguintes métodos:
|
— |
Método SOLCAL (3) |
|
— |
Método SOLICS (4) |
O método SOLCAL requer que os parâmetros de eficiência do coletor solar sejam averiguados separadamente e que o desempenho geral do sistema seja determinado com base na contribuição calorífica não solar para o sistema solar e na eficiência específica de um aquecedor de água autónomo.
a) Ensaio de coletor solar
Para os coletores solares, aplicam-se, no mínimo, ensaios 4x4, com 4 temperaturas de entrada do coletor diferentes tin espaçadas uniformemente ao longo do intervalo operacional, e medem-se 4 amostras de ensaio por temperatura de entrada do coletor de forma a obter valores de ensaio para a temperatura de saída de água te, a temperatura ambiente ta, a radiação solar G e a eficiência do coletor medida no ponto de ensaio ηcol . Se possível, é selecionada uma temperatura de entrada com tm = ta ± 3 K para obter uma avaliação exata da eficiência sem carga η 0. Com o coletor fixo (sem rastreio automático) e se as condições de ensaio permitirem, devem ser colhidas duas amostras de ensaio antes das 12:00 e duas depois. A temperatura máxima do fluido transportador de calor deve ser selecionada para que reflita o máximo do intervalo operacional dos coletores e resulte numa diferença de temperatura entre o coletor de entrada e o de saída ΔΤ > 1,0 K.
Para a eficiência do coletor instantâneo η col, é obtida, por ajuste da curva estatística dos resultados do ponto de ensaio utilizando o método dos mínimos quadrados, uma curva de eficiência contínua com um formato como o expresso na seguinte equação:
η col = η 0 – a 1 × T* m – a 2 × G (T* m)2
em que:
—
T* m = (tm – ta)/G
em que:
—
—
tm = tin + 0,5 × ΔΤ
em que:
—
—
Todos os ensaios devem ser efetuados de acordo com as normas EN 12975-2, EN 12977-2 e EN 12977-3. É permitida a conversão dos parâmetros de modelo, denominados quase-dinâmicos, num caso de referência de estado estacionário de forma a obter os parâmetros acima indicados. O modificador do ângulo de incidência (IAM) deve ser determinado de acordo com a norma EN 12975-2, num ensaio com um ângulo de incidência de 50° em relação ao coletor.
b) Método SOLCAL
O método SOLCAL requer:
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— |
Os parâmetros de coletor solar A sol, η 0, a1, a2 e IAM; |
|
— |
O volume nominal do volume do reservatório (Vnom) em litros, o volume do reservatório de calor não solar (Vbu) em litros e a perda permanente de energia específica (psbsol) em W/K (K expressa a diferença entre a temperatura do reservatório e a temperatura ambiente); |
|
— |
O consumo de eletricidade auxiliar em condições de funcionamento estabilizadas Q aux; |
|
— |
O consumo de energia em modo de vigília solstandby; |
|
— |
O consumo de energia da bomba solpump, de acordo com a norma EN 16297-1:2012. |
O cálculo assume valores por defeito para o isolamento específico das condutas do circuito do coletor (= 6 + 0,3 W/Km2) e a capacidade calorífica do permutador térmico (100 W/Km2). A variável m2 representa a área de abertura do coletor. Assume-se, ainda, que os períodos de armazenamento de calor solar são inferiores a um mês.
Com o objetivo de estabelecer o desempenho da eficiência energética total de um sistema exclusivamente solar e de um aquecedor de água convencional ou de um aquecedor de água solar, o método SOLCAL determina a contribuição calorífica não solar anual Q nonsol em kWh com
Q nonsol = SUM (Qnonsoltm) em kWh/a
em que:
—
Qnonsoltm = Lwhtm - LsolWtm + psbSol × Vbu/Vnom × (60 - Ta) × 0,732
A procura mensal de calor do sistema térmico solar é definida da seguinte forma:
Lwhtm = 30,5 × 0,6 × (Q ref + 1,09)
em que:
|
— |
0,6 representa um fator para calcular a procura média de calor do perfil de carga, |
|
— |
1,09 representa as perdas médias de distribuição. |
Efetuam-se os seguintes cálculos:
LsolW1tm = Lwhtm ×(1,029 × Ytm - 0,065×Xtm - 0,245 × Ytm 2 + 0,0018 × Xtm 2 + 0,0215 × Ytm 3)
LsolWtm = LsolW1tm - Qbuftm
O valor mínimo de LsolWtm é 0 e o máximo é Lwhtm
em que:
—
em que:
|
— |
0,732 é o fator que considera a média do número de horas mensal (24 × 30,5), |
|
— |
Psbsol é a perda permanente de energia específica do reservatório solar em W/K, conforme determinado na alínea a) do ponto 4.8, |
|
— |
Ta é a temperatura mensal média do ar no entorno do reservatório de calor, expressa em °C, com |
|
— |
Ta = 20 quando o reservatório de calor se encontra no interior da envolvente do edifício, |
|
— |
Ta = Touttm quando o reservatório de calor se encontra no exterior da envolvente do edifício, |
|
— |
Touttm é a temperatura média diurna, expressa em °C, para condições climáticas médias, mais frias e mais quentes. |
Xtm e Ytm são coeficientes agregados:
Xtm = A sol × (Ac + UL) × etaloop × (Trefw - Touttm) × ccap × 0,732/Lwhtm
O valor mínimo de Хtm é 0 e o valor máximo é 18.
Em que:
|
— |
Ac = a 1 + а 2 × 40, |
|
— |
UL = (6 + 0,3 × A sol)/A sol são perdas de circuito em W/(m2K), |
|
— |
etaloop = 1 - (η 0 × a 1)/100, |
|
— |
Trefw = 11,6 + 1,18 × 40 + 3,86 × Tcold - 1,32 × Touttm, |
|
— |
Tcold é a temperatura da água fria, sendo 10 °C a referência por defeito, |
|
— |
Touttm é a temperatura média diurna, expressa em °C, para condições climáticas médias, mais frias e mais quentes, |
|
— |
ccap é o coeficiente de armazenamento, com ccap = (75 × A sol/Vsol)0,25, |
|
— |
Vsol é o volume do reservatório solar, definido na norma EN 15316-4-3. |
Ytm = A sol × IAM × η 0 × etaloop × QsolMtm × 0.732/Lwhtm
O valor mínimo de Υtm é 0 e o valor máximo é 3.
Em que:
—
O consumo de eletricidade auxiliar Q aux é calculado da seguinte forma:
Q aux = (solpump × solhrs + solstandby × 24 × 365)/1 000
em que:
|
— |
solhrs é o número de horas solares ativas em h, com |
|
— |
solhrs = 2 000 para aquecedores de água solares. |
c) Método SOLICS
O método SOLICS baseia-se no método de ensaio descrito na norma ISO 9459-5:2007. O procedimento para determinar a produção solar é anunciado da seguinte forma:
|
— |
Termos e definições em conformidade com a norma ISO 9459-5:2007, capítulo 3; |
|
— |
Símbolos, unidades e nomenclatura em conformidade com a norma ISO 9459-5:2007, capítulo 4; |
|
— |
O sistema é montado em conformidade com a norma ISO 9459-5:2007, ponto 5.1; |
|
— |
As instalações de ensaio, a instrumentação e as localizações dos sensores estão em conformidade com a norma ISO 9459-5:2007, capítulo 5; |
|
— |
Os ensaios são realizados em conformidade com a norma ISO 9459-5:2007, capítulo 6; |
|
— |
Com base nos resultados de ensaio, os parâmetros do sistema são identificados em conformidade com a norma ISO 9459-5:2007, capítulo 7. Utilizam-se o algoritmo de ajuste dinâmico e o modelo de simulação, conforme descritos na norma ISO 9459-5:2007, anexo A; |
|
— |
O desempenho anual é calculado com o modelo de simulação descrito na norma ISO 9459-5:2007, anexo A, os parâmetros identificados e as seguintes definições: |
|
— |
Temperatura média diurna, expressa em °C, para condições climáticas médias, mais frias e mais quentes e radiação solar global média, expressa em W/m 2, para condições climáticas médias, mais frias e mais quentes; |
|
— |
Valores por hora para a radiação solar global em conformidade com o ano de referência de ensaio CEC apropriado; |
|
— |
Temperatura da água da rede: 10 °C; |
|
— |
Temperatura ambiente do reservatório (tampão no interior: 20 °C, tampão no exterior: temperatura ambiente); |
|
— |
Consumo de eletricidade auxiliar: por declaração; |
|
— |
Temperatura definida auxiliar: por declaração mas com um valor mínimo de 60 °C; |
|
— |
Temporizador do aquecedor auxiliar: por declaração. |
Procura anual de calor: 0,6 × 366 × (Q ref + 1,09)
Em que:
|
— |
0,6 representa um fator para calcular a procura média de calor do perfil de carga, |
|
— |
1,09 representa as perdas médias de distribuição. |
O consumo de eletricidade auxiliar Q aux é calculado da seguinte forma:
Q aux = (solpump × solhrs + solstandby × 24 × 365)/1 000
em que:
|
— |
solhrs é o número de horas solares ativas em h, com |
|
— |
solhrs = 2000 para aquecedores de água solares. |
Com o objetivo de estabelecer o desempenho da eficiência energética total de um sistema exclusivamente solar e de um aquecedor de água convencional ou de um aquecedor de água solar, o método SOLICS determina a contribuição calorífica não solar anual Q nonsol, expressa em kWh em termos de energia primária e/ou em kWh em termos de GCV, como a seguir se indica:
|
— |
Para os sistemas exclusivamente solares: |
Q nonsol =0,6 × 366 × (Q ref +1,09) – QL
em que:
|
— |
QL é o calor fornecido pelo sistema de aquecimento solar em kWh/a. |
|
— |
Para o aquecedor de água solar: |
Q nonsol = Qaux,net
em que:
—
4.9. Procedimentos de ensaio para reservatórios
a) Perdas permanentes de energia
As perdas permanentes de energia S dos reservatórios podem ser averiguadas utilizando qualquer um dos métodos enunciados no ponto 3, incluindo as perdas permanentes de energia do reservatório solar psbsol. Quando os resultados de medição das normas aplicáveis são expressos em kWh/24 horas, o resultado é multiplicado por (1 000/24) para obter valores para S em W. No que se refere à perda permanente de energia específica (por grau de diferença de temperatura entre o reservatório e o ambiente circundante) dos reservatórios solares psbsol, a perda de calor pode ser determinada em W/K utilizando diretamente a norma EN 12977-3 ou pode ser calculada indiretamente dividindo a perda de calor em W por 45 (Tstore = 65 °C, Tambient = 20 °C), de forma a obter um valor em W/K. Quando os resultados da norma EN 12977-3, expressos em W/K, são utilizados para averiguar o valor de S, multiplicam-se por 45.
b) Volume de armazenamento
O volume do reservatório num aquecedor de água de reservatório elétrico é medido conforme previsto na alínea c) do ponto 4.5.
4.10. Procedimento de ensaio da potência da bomba solar
A potência da bomba solar é classificada como o consumo elétrico em condições de utilização nominais. Ignoram-se os efeitos de arranque nos primeiros 5 minutos. As bombas solares que possuem controlo contínuo ou que são controladas em três passos, no mínimo, são classificadas como 50 % da potência nominal elétrica da bomba solar.
(1) Está prevista a substituição futura destes métodos transitórios por normas harmonizadas. Quando estiverem disponíveis, as referências das normas harmonizadas serão publicadas no Jornal Oficial da União Europeia, em conformidade com os artigos 9.o e 10.o da Diretiva 2009/125/CE.
(2) Valor por defeito, caso o valor não seja determinado calorimetricamente. Alternativamente, se a massa volumétrica e o teor de enxofre forem conhecidos (ex.: por análise básica), o valor calorífico líquido (Hi) pode ser determinado com:
Hi = 52,92 – (11,93 × ρ15) – (0,3 –S) em MJ/kg
(3) Método baseado na norma EN 15316-4-3, B
(4) Método baseado na norma ISO 9459-5
Tribunal de Contas
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3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/41 |
Relatório Especial n.o 5/2014 «Concretização da supervisão bancária europeia — a EBA e o seu contexto em evolução»
(2014/C 207/04)
O Tribunal de Contas Europeu informa que acaba de ser publicado o seu Relatório Especial n.o 5/2014, «Concretização da supervisão bancária europeia — a EBA e o seu contexto em evolução».
O relatório está acessível para consulta ou download no sítio Internet do Tribunal de Contas Europeu: http://eca.europa.eu
Pode também obter-se gratuitamente, em versão papel, mediante pedido ao Tribunal de Contas Europeu:
|
European Court of Auditors |
|
Publications (PUB) |
|
12, rue Alcide De Gasperi |
|
1615 Luxembourg |
|
LUXEMBOURG |
|
Tel. +352 4398-1 |
|
Endereço eletrónico: eca-info@eca.europa.eu |
ou preenchendo uma nota de encomenda eletrónica na EU-Bookshop.
INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ESPAÇO ECONÓMICO EUROPEU
Órgão de Fiscalização da EFTA
|
3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/42 |
Auxílios estatais — Decisão de não levantar objeções
(2014/C 207/05)
O Órgão de Fiscalização da EFTA não levanta objeções em relação à seguinte medida:
|
Data de adoção da decisão |
: |
12 de março de 2014 |
||||||||
|
Número do processo |
: |
74081 |
||||||||
|
Número da decisão |
: |
111/14/COL |
||||||||
|
Estado da EFTA |
: |
Islândia |
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|
Região |
: |
Município de Norðurþing no Nordeste da Islândia |
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|
Título |
: |
Construção de uma unidade de produção de silício-metal PCC em Bakki |
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Base jurídica |
: |
Lei n.o 52/2013, que autoriza o Ministério da Indústria e da Inovação da Islândia a celebrar, em nome do Tesouro, um acordo de investimento com a empresa PCC, relativo às medidas destinadas à construção de uma unidade de produção e silício-metal |
||||||||
|
Objetivo |
: |
Desenvolvimento regional |
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Forma do auxílio |
: |
Subvenção direta para a preparação do local de construção Arrendamento fixo por um período de dez anos Isenções e reduções de impostos e taxas |
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Orçamento |
: |
23,3 milhões de EUR em valor nominal |
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|
Duração |
: |
1 de janeiro de 2014-27 de setembro de 2027 |
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|
Setor económico |
: |
Silício-metal |
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|
Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
: |
e
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O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, omitidos os dados confidenciais, encontra-se disponível no sítio Internet do Órgão de Fiscalização da EFTA:
http://www.eftasurv.int/state-aid/state-aid-register/
|
3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/43 |
Auxílios estatais — Decisão de não levantar objeções
(2014/C 207/06)
O Órgão de Fiscalização da EFTA não levanta objeções em relação à seguinte medida:
|
Data de adoção da decisão |
: |
12 de março de 2014 |
||||
|
Número do processo |
: |
75005 |
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|
Número da decisão |
: |
114/14/COL |
||||
|
Estado da EFTA |
: |
Noruega |
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|
Nome do beneficiário |
: |
BE Varme AS |
||||
|
Tipo de auxílio |
: |
Auxílio individual no âmbito do regime de financiamento da energia, sob reserva de uma apreciação aprofundada nos termos do artigo 61.o, n.o 3, alínea c), do Acordo EEE |
||||
|
Regime |
: |
Regime de financiamento da energia aprovado pelo Órgão de Fiscalização da EFTA (Decisão n.o 248/11/COL) |
||||
|
Objetivo |
: |
Proteção do ambiente |
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Forma do auxílio |
: |
Subvenção |
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Montante de auxílio |
: |
88,53 milhões de coroas norueguesas |
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Setores económicos |
: |
Aquecimento urbano |
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Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
: |
|
O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, omitidos os dados confidenciais, encontra-se disponível no sítio Internet do Órgão de Fiscalização da EFTA:
http://www.eftasurv.int/state-aid/state-aid-register/
|
3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/44 |
Auxílios estatais — Decisão de não levantar objeções
(2014/C 207/07)
O Órgão de Fiscalização da EFTA não levanta objeções em relação à seguinte medida:
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Data de adoção da decisão |
: |
12 de março de 2014 |
||||
|
Número do processo |
: |
74036 |
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|
Número da decisão |
: |
112/14/COL |
||||
|
Estado da EFTA |
: |
Noruega |
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Denominação (e/ou nome do beneficiário) |
: |
Regime de subvenção aos órgãos de informação e meios de comunicação generalistas |
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Base jurídica |
: |
Artigo 61.o, n.o 3, alínea c) do Acordo EEE |
||||
|
Tipo de auxílio |
: |
Auxílios aos órgãos de informação e meios de comunicação generalistas |
||||
|
Objetivo |
: |
Promoção da pluralidade e diversidade da comunicação social |
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|
Forma do auxílio |
: |
Subvenção |
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|
Orçamento |
: |
Aprox. 290 milhões de coroas norueguesas por ano |
||||
|
Duração |
: |
Até 2020 |
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Setores económicos |
: |
Órgãos de informação e meios de comunicação generalistas |
||||
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Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
: |
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O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, omitidos os dados confidenciais, encontra-se disponível no sítio Internet do Órgão de Fiscalização da EFTA:
http://www.eftasurv.int/state-aid/state-aid-register/
V Avisos
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Serviço Europeu de Seleção do Pessoal (EPSO)
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3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/45 |
ANÚNCIO DE CONCURSOS GERAIS
(2014/C 207/08)
O Serviço Europeu de Seleção do Pessoal (EPSO) organiza os seguintes concursos gerais:
EPSO/AD/284/14 — TRADUTORES DE LÍNGUA ALEMÃ (DE)
EPSO/AD/285/14 — TRADUTORES DE LÍNGUA GREGA (EL)
EPSO/AD/286/14 — TRADUTORES DE LÍNGUA ESPANHOLA (ES)
EPSO/AD/287/14 — TRADUTORES DE LÍNGUA SUECA (SV)
O anúncio de concurso é publicado em 24 línguas no Jornal Oficial C 207 A de 3 de julho de 2014.
Para mais informações consultar o sítio web do EPSO: http://blogs.ec.europa.eu/eu-careers.info/
PROCEDIMENTOS RELATIVOS À EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE CONCORRÊNCIA
Comissão Europeia
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3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/46 |
Notificação prévia de uma concentração
(Processo M.7230 — Bekaert/Pirelli Steel Tyre Cord Business)
(Texto relevante para efeitos do EEE)
(2014/C 207/09)
|
1. |
Em 24 de junho de 2014, a Comissão Europeia recebeu a notificação de um projeto de concentração, nos termos do artigo 4.o e na sequência de uma remessa nos termos do artigo 4.o, n.o 5, do Regulamento (CE) n.o 139/2004 do Conselho (1), pelo qual a empresa NV Bekaert SA («Bekaert», Bélgica) adquire, na aceção do artigo 3.o, n.o 1, alínea b), do Regulamento das Concentrações, o controlo exclusivo do negócio de cabos de aço para pneus da Pirelli Tyre SpA («negócio de cabos de aço para pneus da Pirelli», Itália), mediante aquisição de ações. |
|
2. |
As atividades das empresas em causa são as seguintes: — Bekaert: produção e comercialização de uma vasta gama de produtos nos setores de produtos de fio de aço estirado, transformação avançada de metais, materiais avançados e revestimentos, — Negócio de cabos de aço para pneus da Pirelli: fornecimento de cabos de aço para pneus. |
|
3. |
Após uma análise preliminar, a Comissão considera que a operação notificada pode encontrar-se abrangida pelo âmbito de aplicação do Regulamento das Concentrações. Reserva-se, contudo, o direito de tomar uma decisão final sobre este ponto. |
|
4. |
A Comissão solicita aos terceiros interessados que lhe apresentem as suas eventuais observações sobre o projeto de concentração. As observações devem ser recebidas pela Comissão no prazo de 10 dias após a data da presente publicação. Podem ser enviadas por fax (+32 22964301), por correio eletrónico para COMP-MERGER-REGISTRY@ec.europa.eu ou por via postal, com a referência M.7230 — Bekaert/Pirelli Steel Tyre Cord Business, para o seguinte endereço:
|
(1) JO L 24 de 29.1.2004, p. 1 («Regulamento das Concentrações»).
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3.7.2014 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 207/47 |
Notificação prévia de uma concentração
(Processo M.7132 — INEOS/Doeflex)
(Texto relevante para efeitos do EEE)
(2014/C 207/10)
|
1. |
Em 24 de junho de 2014, a Comissão Europeia recebeu a notificação de um projeto de concentração, nos termos do artigo 4.o e na sequência de uma remessa nos termos do artigo 4.o, n.o 5, do Regulamento (CE) n.o 139/2004 do Conselho (1), pelo qual a empresa INEOS AG («INEOS», Suíça) adquire, na aceção do artigo 3.o, n.o 1, alínea b), do Regulamento das Concentrações, o controlo de negócios e ativos da Doeflex Compounding Limited («Doeflex», Reino Unido), mediante aquisição de ações numa holding recém-criada («Newco»). |
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2. |
As atividades das empresas em causa são as seguintes: — INEOS: fabrico de produtos petroquímicos, produtos químicos de especialidade e produtos petrolíferos, produção e venda de PVC-S, PVC-E, plastificantes e compostos de PVC-S, a nível mundial, — Doeflex: produção de misturas secas ou gelatinosas de compostos de PVC-S, com uma única unidade de produção localizada no Reino Unido. |
|
3. |
Após uma análise preliminar, a Comissão considera que a operação notificada pode encontrar-se abrangida pelo âmbito de aplicação do Regulamento das Concentrações. Reserva-se, contudo, o direito de tomar uma decisão final sobre este ponto. |
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4. |
A Comissão solicita aos terceiros interessados que lhe apresentem as suas eventuais observações sobre o projeto de concentração. As observações devem ser recebidas pela Comissão no prazo de 10 dias após a data da presente publicação. Podem ser enviadas por fax (+32 22964301), por correio eletrónico para COMP‐MERGER-REGISTRY@ec.europa.eu ou por via postal, com a referência M.7132 — INEOS/Doeflex, para o seguinte endereço:
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(1) JO L 24 de 29.1.2004, p. 1 («Regulamento das Concentrações»).