ISSN 1725-2482 doi:10.3000/17252482.C_2010.190.por |
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Jornal Oficial da União Europeia |
C 190 |
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Edição em língua portuguesa |
Comunicações e Informações |
53.o ano |
Número de informação |
Índice |
Página |
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I Resoluções, recomendações e pareceres |
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PARECERES |
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Banco Central Europeu |
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2010/C 190/01 |
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Autoridade Europeia para a Protecção de Dados |
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2010/C 190/02 |
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II Comunicações |
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COMUNICAÇÕES ORIUNDAS DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA |
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Comissão Europeia |
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2010/C 190/03 |
Autorização de auxílios estatais no âmbito das disposições dos artigos 107.o e 108.o do TFUE — Casos relativamente aos quais a Comissão não levanta objecções ( 1 ) |
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2010/C 190/04 |
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IV Informações |
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INFORMAÇÕES ORIUNDAS DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA |
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Comissão Europeia |
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2010/C 190/05 |
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INFORMAÇÕES ORIUNDAS DOS ESTADOS-MEMBROS |
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2010/C 190/06 |
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V Avisos |
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OUTROS ACTOS |
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Comissão Europeia |
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2010/C 190/07 |
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2010/C 190/08 |
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(1) Texto relevante para efeitos do EEE |
PT |
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I Resoluções, recomendações e pareceres
PARECERES
Banco Central Europeu
14.7.2010 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 190/1 |
PARECER DO BANCO CENTRAL EUROPEU
de 5 de Julho de 2010
sobre uma proposta de regulamento do Conselho que altera o Regulamento (CE) n.o 974/98 no respeitante à introdução do euro na Estónia e sobre uma proposta de regulamento do Conselho que altera o Regulamento (CE) n.o 2866/98 no respeitante à taxa de conversão do euro para a Estónia
(CON/2010/52)
2010/C 190/01
Introdução e base jurídica
Em 26 de Maio de 2010 o Banco Central Europeu (BCE) recebeu do Conselho da União Europeia um pedido de parecer sobre uma proposta de Regulamento do Conselho que altera o Regulamento (CE) n.o 974/98 no respeitante à introdução do euro na Estónia (1). Em 30 de Junho de 2010 o BCE recebeu do Conselho da União Europeia um pedido de parecer sobre uma proposta de Regulamento do Conselho que altera o Regulamento (CE) n.o 2866/98 no respeitante à taxa de conversão do euro para a Estónia (2).
A competência do BCE para emitir parecer resulta do disposto no n.o 3 do artigo 140.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. O presente parecer foi aprovado pelo Conselho do BCE nos termos do artigo 17.o-5, primeiro período, do regulamento interno do BCE.
Observações
1. |
Os regulamentos propostos irão permitir a introdução do euro como moeda da Estónia, na sequência da revogação da derrogação da Estónia em conformidade com o procedimento previsto no n.o 2 do artigo 140.o do Tratado. |
2. |
O BCE acolhe com agrado os regulamentos propostos. |
Feito em Frankfurt am Main, em 5 de Julho de 2010.
O Presidente do BCE
Jean-Claude TRICHET
(1) COM(2010) 240 final.
(2) COM(2010) 341 final.
Autoridade Europeia para a Protecção de Dados
14.7.2010 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 190/2 |
Parecer da Autoridade Europeia para a Protecção de Dados sobre a proposta de decisão do Conselho relativa à posição da União no Comité Misto de Cooperação Aduaneira UE-Japão no que se refere ao reconhecimento mútuo dos programas relativos aos operadores económicos autorizados na União Europeia e no Japão
2010/C 190/02
A AUTORIDADE EUROPEIA PARA A PROTECÇÃO DE DADOS,
Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 16.o,
Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, nomeadamente o artigo 8.o,
Tendo em conta a Directiva 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de Outubro de 1995, relativa à protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados (1),
Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 45/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de 2000, relativo à protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais pelas instituições e pelos órgãos comunitários e à livre circulação desses dados (2), nomeadamente o artigo 41.o,
ADOPTOU O SEGUINTE PARECER:
I. INTRODUÇÃO
1. |
Em 19 de Fevereiro de 2010, a Comissão adoptou uma proposta de decisão do Conselho relativa à posição da União no Comité Misto de Cooperação Aduaneira UE-Japão no que se refere ao reconhecimento mútuo dos programas relativos aos operadores económicos autorizados na União Europeia e no Japão (3). |
2. |
A AEPD não foi consultada, apesar de tal consulta ser exigida no artigo 28.o, n.o 2, do Regulamento (CE) n.o 45/2001. O presente parecer baseia-se, por conseguinte, no artigo 41.o, n.o 2, do mesmo regulamento. A AEPD recomenda que seja feita referência ao presente parecer no preâmbulo da decisão. |
3. |
A AEPD identificou algumas insuficiências e falta de clareza no que respeita à protecção de dados pessoais. Após uma descrição do contexto e dos antecedentes da proposta no capítulo III, estas observações serão desenvolvidas no capítulo IV. |
II. CONSULTA À AEPD
4. |
A AEPD publicou um documento de orientação política que descreve o seu papel consultivo: A AEPD enquanto conselheira das instituições comunitárias sobre propostas legislativas e documentos conexos (4). Este papel consultivo baseia-se nos artigos 28.o, n.o 2 e 41.o do Regulamento (CE) n.o 45/2001. Além disso, o Considerando 17 do Regulamento especifica que «A eficácia da protecção das pessoas no que se refere ao tratamento de dados pessoais na União requer a coerência das regras e dos procedimentos aplicáveis na matéria às actividades que têm por base diferentes quadros jurídicos». Na verdade, a coerência deve ser considerada um elemento indispensável para alcançar um elevado grau de protecção dos dados a nível europeu, o que também inclui a acção externa da União. |
5. |
Esta ampla responsabilidade da AEPD foi reconhecida pela Comissão Europeia e é prática instituída da Comissão consultar a AEPD sobre todas as propostas relevantes, referentes a instrumentos legislativos e não legislativos. O âmbito da função consultiva da AEPD abrange todas as «questões relativas ao tratamento de dados pessoais». Isto significa que toda a legislação que inclua disposições em matéria de tratamento de dados pessoais ou disposições que afectem (ou possam afectar) esse tratamento deve ser objecto de consulta. O mesmo se aplica a todos os instrumentos no âmbito das competências externas da União. |
6. |
O documento de orientação política também descreve o calendário das consultas. Uma consulta realizada no início do processo legislativo permite que a AEPD actue com eficácia e proponha alterações a um texto. Esta consulta informal sobre o projecto de texto deve ser enviada à AEPD pelo serviço responsável da Comissão, se for caso disso, antes da adopção da proposta formal. Após a adopção da proposta, a segunda etapa é a consulta formal. Nesta fase, o parecer da AEPD é publicado no Jornal Oficial (série C). |
7. |
No caso da presente proposta, como já foi dito, a AEPD não recebeu o projecto de proposta nem a proposta para consulta após a sua adopção. A AEPD está particularmente decepcionada com esta situação, uma vez que, como será a seguir explicado, o seu envolvimento teria constituído uma oportunidade ideal para acrescentar valor à proposta. |
III. CONTEXTO E ANTECEDENTES DA PROPOSTA
8. |
A proposta tem por objectivo que os programas relativos aos operadores económicos autorizados (OEA) da União e do Japão sejam mutuamente reconhecidos e considerados compatíveis e equivalentes, e que os estatutos de OEA correspondentes, que venham a ser concedidos, sejam mutuamente aceites. |
9. |
As relações aduaneiras UE-Japão baseiam-se no acordo de cooperação aduaneira e de assistência administrativa mútua em matéria aduaneira (a seguir designado por «acordo») (5), que entrou em vigor em 1 de Fevereiro de 2008. Ao abrigo do acordo, a cooperação aduaneira abrange todas as questões relacionadas com a aplicação da legislação aduaneira. O acordo lança também um apelo à União e ao Japão no sentido de envidarem esforços de cooperação a fim de desenvolver acções que visem a facilitação do comércio no domínio aduaneiro, em conformidade com as normas internacionais (6). O reconhecimento mútuo dos programas relativos aos operadores económicos autorizados (OEA) e das medidas de segurança reforça a segurança de toda a cadeia de abastecimento e facilita o comércio. |
10. |
A proposta estipula também, designadamente, que compete às autoridades aduaneiras garantir a compatibilidade dos sistemas e que cada autoridade aduaneira concede benefícios comparáveis aos operadores económicos que tenham obtido o estatuto de OEA. É ainda especificado que as autoridades aduaneiras se devem esforçar no sentido de melhorar a comunicação e de trocar informações, enumerando-se na proposta os dados relativos aos OEA que devem ser incluídos nessa troca. |
IV. ANÁLISE DA PROPOSTA
IV.1. Aplicabilidade da legislação relativa à protecção dos dados pessoais
11. |
A secção IV do Anexo da proposta diz respeito à comunicação e intercâmbio de informações. Nele se especifica que as informações e outros dados conexos, nomeadamente sobre os participantes nos programas, são trocados de forma sistemática por via electrónica. Menciona-se também os pormenores sobre os operadores económicos autorizados pelos programas relativos aos OEA que podem ser trocados, incluindo, por exemplo, o nome do operador económico com estatuto de OEA, o endereço do operador económico em causa, etc. |
12. |
O regime aplicável aos OEA é estabelecido no artigo 5.o-A do Regulamento (CE) n.o 648/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho (7), especificando-se que: «1. (…). Os operadores económicos autorizados beneficiam de facilitações no que respeita aos controlos aduaneiros relacionados com a segurança e protecção e/ou de simplificações previstas na legislação aduaneira. (…)». |
13. |
O termo «operador económico» é definido no artigo 1.o, alínea 12), do Regulamento (CE) n.o 1875/2006 da Comissão (8) como «a pessoa que, no âmbito da sua actividade profissional, exerce actividades abrangidas pela legislação aduaneira». Um operador económico pode ser, por conseguinte, uma pessoa singular ou colectiva. O conceito de «operador económico» inclui os OEA, na acepção do n.o 9. Deste modo, as informações sobre alguns OEA podem ser consideradas como «dados pessoais» na acepção dos artigos 2.o, alínea a), do Regulamento (CE) n.o 45/2001 e da Directiva 95/46/CE, pelo menos as informações relativas aos OEA que são pessoas singulares. Mesmo as informações sobre OEA que sejam pessoas colectivas podem, em alguns casos, ser consideradas como dados pessoais. Nestes casos, o factor determinante é a informação ser «relativa a» uma pessoa singular «identificável» (9). Em consequência, não subsistem dúvidas de que podem ser trocados dados pessoais no contexto da proposta em causa. |
14. |
Os dados pessoais serão tratados pelas autoridades aduaneiras. O artigo I, alínea 2), do anexo da proposta prevê que «As autoridades aduaneiras definidas no artigo 1.o, alínea c), do acordo (…) são responsáveis pela aplicação da presente decisão». A definição de referência é: «entende-se por “Autoridade aduaneira” (…), na Comunidade, os serviços competentes da Comissão das Comunidades Europeias responsáveis pelas questões aduaneiras e as autoridades aduaneiras dos Estados-Membros da Comunidade». Por conseguinte, tanto o Regulamento (CE) n.o 45/2001 como a Directiva 95/46/CE serão aplicáveis no quadro actual (10). O Regulamento (CE) n.o 45/2001 aplica-se ao tratamento pela Comissão e a Directiva 95/46/CE ao tratamento pelas autoridades aduaneiras nacionais. |
IV.2. Transferências internacionais de dados pessoais
15. |
Tanto a Directiva como o Regulamento prevêem regras análogas em relação à circulação transfronteiras de dados pessoais, nos artigos 25.o-26.o e 9.o, respectivamente. O princípio neles estabelecido implica que os dados pessoais só podem ser transferidos de um Estado-Membro para um país terceiro se o país terceiro em questão assegurar um nível de protecção adequado (ou se forem adoptadas as garantias suficientes, ou ainda se alguma das excepções previstas for aplicável). |
Declaração de adequação contida na proposta
16. |
A Exposição de Motivos inclui uma secção sobre a protecção de dados (a quinta). No ponto 11 declara-se que o regime de protecção dos dados japonês é considerado adequado, na acepção do artigo 9.o do Regulamento (CE) n.o 45/2001. O artigo 9.o trata do regime que deve ser respeitado em caso de transferência de dados pessoais para destinatários, distintos das instituições e dos órgãos comunitários, não abrangidos pela Directiva 95/46/CE, como é o caso de países terceiros como o Japão. |
17. |
O artigo 9.o, n.o 1, do regulamento dispõe que «Os dados pessoais só podem ser transferidos para destinatários distintos das instituições e dos órgãos comunitários que não estejam sujeitos à legislação nacional aprovada por força da Directiva 95/46/CE, se for garantido um nível de protecção adequado no país do destinatário ou no quadro da organização internacional destinatária e se os dados forem transferidos exclusivamente para o desempenho de funções da competência do responsável pelo tratamento». |
18. |
O artigo 9.o, n.o 2, especifica que a apreciação do nível de protecção assegurado pelo país terceiro ou pela organização internacional em questão é realizada em função de «todas as circunstâncias que envolvam a operação de transferência ou o conjunto das operações de transferência de dados». Além disso, apresenta alguns exemplos de aspectos a ter em conta na apreciação: «São nomeadamente tidas em conta a natureza dos dados, a finalidade e a duração do tratamento ou tratamentos projectados, o país terceiro ou a organização internacional destinatária, a legislação, geral ou sectorial, em vigor no país terceiro ou aplicável à organização internacional em causa, bem como as regras profissionais e as medidas de segurança aplicadas nesse país ou organização internacional». Esta lista não é exaustiva, havendo outros elementos que também podem ser pertinentes consoante o caso em apreço. |
19. |
O artigo 9.o do Regulamento deve ser interpretado à luz dos artigos 25.o e 26.o da Directiva 95/46/CE. O artigo 25.o, n.o 6, da Directiva dispõe que «A Comissão pode constatar, nos termos do procedimento previsto no n.o 2 do artigo 31.o, que um país terceiro assegura um nível de protecção adequado na acepção do n.o 2 do presente artigo em virtude da sua legislação interna ou dos seus compromissos internacionais, (…)». O procedimento prescrito no artigo 31.o, n.o 2, da Directiva — um procedimento de comitologia — deve ser, por conseguinte, respeitado para se poder declarar que um país terceiro é «adequado». |
20. |
No contexto da presente proposta, este procedimento não foi respeitado; em consequência, a declaração feita no ponto 11 a respeito da adequação do regime de protecção dos dados japonês viola o artigo 25.o, n.o 6, da Directiva. A AEPD recomenda, por isso, vivamente que esta declaração seja suprimida. |
21. |
A AEPD reconhece que a secção IV, ponto 5), do anexo da proposta estipula que «As autoridades aduaneiras garantem a protecção dos dados em conformidade com o acordo, nomeadamente o seu artigo 16.o». O artigo 16.o refere-se ao «Intercâmbio de informações e confidencialidade» e especifica, no n.o 2, que «Os dados pessoais só podem ser permutados se a parte contratante que os deve receber se comprometer a aplicar-lhes um grau de protecção, pelo menos, equivalente ao aplicado, nesse caso particular, na parte contratante que os deve fornecer. A parte contratante que deve fornecer as informações não exigirá requisitos mais estritos que os que lhe são aplicáveis na sua própria jurisdição». |
22. |
A AEPD gostaria de salientar, porém, que, como foi acima referido, o sistema utilizado para analisar o nível de protecção de um país terceiro é o da «adequação» e não o da «equivalência» (em conformidade com os actuais compromissos internacionais da União) (11). Em todo o caso, afigura-se que o artigo 16.o tem um carácter declarativo, uma vez que no acordo não são fornecidas quaisquer provas da existência de uma «equivalência» efectiva. Além disso, não refere a realização de qualquer análise da «equivalência» ou mesmo da «adequação». Por conseguinte, esta mera declaração contida no artigo 16.o não pode ser considerada um elemento decisivo numa apreciação da adequação, nem servir de base à declaração feita no ponto 11 da Exposição de Motivos. |
Uma perspectiva mais ampla atendendo às especificidades do caso
23. |
Importa referir que a apreciação do nível de protecção existente em determinado país pode ser realizada a diversos níveis e com diferentes efeitos jurídicos pela Comissão Europeia, pelas autoridades responsáveis pela protecção de dados e pelos responsáveis pelo tratamento. Uma decisão sobre a adequação tomada pela Comissão Europeia com base no artigo 25.o, n.o 6, da Directiva 95/46/CE é vinculativa para os Estados-Membros. O mesmo se aplica às instituições e organismos da União Europeia nos termos do artigo 9.o, n.o 5, do regulamento. Na ausência de uma tal decisão, a apreciação da adequação é confiada, em muitos Estados-Membros, às autoridades responsáveis pela protecção de dados e, noutros Estados-Membros, aos responsáveis pelo tratamento dos dados, sob a supervisão das autoridades responsáveis pela protecção de dados. O artigo 9.o do regulamento segue claramente este último modelo. |
24. |
Consequentemente, mesmo que um país não tenha sido globalmente declarado «adequado» de acordo com o procedimento mencionado no artigo 25.o, n.o 6, da directiva, o regime jurídico de protecção de dados aplicável a uma transferência específica ou a um conjunto de transferências específico pode ser considerado «adequado» pelo responsável pelo tratamento (no contexto a seguir explicado). |
25. |
À luz do artigo 9.o, n.o 2, do regulamento (bem como do artigo 25.o, n.o 2, da directiva), o responsável pelo tratamento deve apreciar todas as circunstâncias que envolvam a operação de transferência ou o conjunto das operações de transferência de dados. A análise deve ser realizada in concreto, tendo em conta as características específicas (garantias e/ou riscos) da transferência ou do conjunto de transferências em questão. Esta apreciação chegará a uma conclusão sobre o nível de protecção existente em relação a uma transferência específica ou a um conjunto de transferências específico, e limitar-se-á às finalidades tidas em conta pelo responsável pelo tratamento e pelos destinatários no país de destino. Nesse caso, o responsável pelo tratamento assumirá a responsabilidade por verificar se as condições de adequação se encontram presentes. Quando a análise é efectuada pelo responsável pelo tratamento, a conclusão estará sujeita à supervisão da autoridade responsável pela protecção de dados. |
26. |
O ponto 11 da Exposição de Motivos refere que o regime japonês considerado é a Lei das Actividades Aduaneiras (artigo 108.o, n.o 2), a Lei da Assistência Internacional na Investigação e outras Áreas Conexas (artigos 1.o e 3.o), a Lei dos Serviços Públicos Nacionais (artigo 100.o), a Lei sobre a Protecção dos Dados Pessoais Mantidos pelos Órgãos Administrativos (artigo 8.o) e a Lei sobre o Acesso aos Dados Mantidos pelos Órgãos Administrativos (artigo 5.o). |
27. |
A AEPD não tem quaisquer provas de que este regime tenha sido avaliado à luz do Documento de Trabalho do Grupo de Trabalho de Protecção de Dados do Artigo 29.o (WP12) sobre «Transferência de dados pessoais para países terceiros: aplicação dos artigos 25.o e 26.o da Directiva comunitária relativa à protecção de dados», e de uma forma que respeite os princípios nele estabelecidos (12). |
28. |
Importa recordar também que o método da adequação implica que tanto a letra como a prática da lei devem ser tidas em conta (abordagem objectiva e funcional). Deste modo, a consideração deste regime jurídico por si só não é prova suficiente de que as suas regras são aplicadas na prática. |
29. |
Isto significa que se deve proceder a algum tipo de verificação da implementação e aplicação efectivas destas regras na prática, para determinar se está ou não, realmente, garantido um nível de protecção adequado para a operação de transferência de dados ou o conjunto de operações de transferência de dados em causa; neste caso, para o intercâmbio de informações no contexto dos programas relativos aos OEA. |
30. |
Tendo isto em conta, os responsáveis pelo tratamento (neste caso, os serviços competentes da Comissão Europeia responsáveis pelas questões aduaneiras e as autoridades aduaneiras dos Estados-Membros da União) devem efectuar uma apreciação destinada a verificar se um país de destino (neste caso o Japão) garante efectivamente um nível de protecção adequado para as transferências em questão e limitada às finalidades e aos destinatários específicos nesse país (13) (isto é, o intercâmbio de dados para a aplicação dos programas relativos aos OEA). Contudo, tal apreciação não foi efectuada. |
31. |
A proposta poderia ter seguido esta abordagem, em alternativa ao procedimento de apreciação da «adequação» do Japão acima descrito. |
Outras alternativas
32. |
A proposta também poderia ter analisado se os responsáveis pelo tratamento podiam aduzir outros tipos de «garantias suficientes», nos termos dos artigos 9.o, n.o 7, do regulamento e 26.o, n.o 2, da directiva, ou se alguma das excepções mencionadas nos artigos 9.o, n.o 6, do regulamento ou 26.o, n.o 1, da directiva era aplicável (14). |
IV.3. Requisitos adicionais da legislação relativa à protecção dos dados
Qualidade dos dados
33. |
O princípio da qualidade dos dados é descrito no artigo 4.o do regulamento. Este define, entre outros requisitos, que «Os dados pessoais devem ser: (…) c) Adequados, pertinentes e não excessivos relativamente às finalidades para que são recolhidos e/ou tratados posteriormente; (…)». As categorias de dados mencionadas na secção IV, ponto 4, parecem respeitar este princípio. |
34. |
O artigo 4.o do regulamento especifica ainda: «Os dados pessoais devem ser: (…) e) Conservados de forma a permitir a identificação das pessoas em causa apenas durante o período necessário para a prossecução das finalidades para que foram recolhidos ou para que são tratados posteriormente. (…)». Por conseguinte, terá de ser definido um período de conservação para os dados pessoais a tratar posteriormente. |
Direitos da pessoa em causa
35. |
A Comissão terá de prever mecanismos para garantir o exercício dos direitos da pessoa em causa, como o direito de acesso e de rectificação (artigos 13.o e 14.o do regulamento). |
Obrigação de fornecer informações
36. |
Os artigos 11.o e 12.o do regulamento prevêem que seja fornecida informação à pessoa em causa e especificam o respectivo calendário. A Comissão terá de estabelecer o procedimento a seguir, determinando, por exemplo, se a informação será fornecida no momento da recolha dos dados (pelo país terceiro) ou pela própria Comissão. |
V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
37. |
A AEPD lamenta que o procedimento de consulta descrito no capítulo II não tenha sido respeitado. |
38. |
A AEPD recomenda a supressão da declaração de adequação do regime japonês incluída no ponto 11 da Exposição de Motivos, uma vez que esta declaração não cumpre os requisitos do Regulamento (CE) n.o 45/2001 e da Directiva 95/46/CE. Recomenda ainda que se analisem as diversas possibilidades oferecidas pelo regulamento e pela directiva, a fim de garantir que as regras aplicáveis às transferências internacionais são respeitadas. |
39. |
A AEPD recomenda também que a Comissão:
|
Feito em Bruxelas, em 12 de Março de 2010.
Peter HUSTINX
Autoridade Europeia para a Protecção de Dados
(1) JO L 281 de 23.11.1995, p. 31.
(2) JO L 8 de 12.1.2001, p. 1.
(3) COM(2010) 55 final.
(4) O documento de orientação política está disponível no endereço: http://www.edps.europa.eu/EDPSWEB/webdav/site/mySite/shared/Documents/EDPS/Publications/Papers/PolicyP/05-03-18_PP_EDPSadvisor_EN.pdf
(5) JO L 62 de 6.3.2008, p. 24.
(6) Artigo 4.o do acordo.
(7) JO L 117 de 4.5.2005, p. 13.
(8) JO L 360 de 19.12.2006, p. 64.
(9) Ver Grupo de Trabalho de Protecção de Dados do Artigo 29.o, Parecer n.o 4/2007 sobre o conceito de dados pessoais, WP 136, disponível em: http://ec.europa.eu/justice_home/fsj/privacy/docs/wpdocs/2007/wp136_pt.pdf, nomeadamente páginas 23 e 24.
(10) Artigos 3.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 45/2001 e da Directiva 95/46/CE.
(11) Ver artigo XIV do GATS: «Na condição de essas medidas não serem aplicadas de um modo que constitua um meio de discriminação arbitrária ou injustificável entre países em que existem condições idênticas, ou uma restrição dissimulada ao comércio de serviços, nenhuma disposição do presente acordo poderá ser interpretada no sentido de impedir a adopção ou a aplicação por qualquer membro de medidas: (…) c) Necessárias para garantir a observância das disposições legislativas e regulamentares que não sejam incompatíveis com o disposto no presente acordo, nomeadamente as relativas: (…) ii) à protecção da privacidade dos indivíduos relativamente ao processamento e divulgação de dados pessoais e à protecção da confidencialidade de registos e contas pessoais; (…)».
(12) Grupo de Trabalho de Protecção de Dados do Artigo 29.o, Documento de Trabalho «Transferência de dados pessoais para países terceiros: aplicação dos artigos 25.o e 26.o da Directiva comunitária relativa à protecção de dados», disponível em: http://ec.europa.eu/justice_home/fsj/privacy/docs/wpdocs/1998/wp12_pt.pdf
(13) A AEPD fez uma interpretação semelhante no contexto de uma consulta recebida do OLAF sobre «Transfers of personal data to third countries: “adequacy” of signatories to Council of Europe Convention 108 (case 2009-0333)» [Transferências de dados pessoais para países terceiros: «adequação» dos signatários da Convenção n.o 108 do Conselho da Europa (processo 2009-0333)], disponível em: http://www.edps.europa.eu/EDPSWEB/webdav/site/mySite/shared/Documents/Supervision/Adminmeasures/2009/09-07-02_OLAF_transfer_third_countries_EN.pdf
(14) Quanto ao artigo 26.o, n.o 1, da directiva, ver: Grupo de Trabalho do artigo 29.o, Documento de trabalho sobre uma interpretação comum do n.o 1 do artigo 26.o da Directiva 95/46/CE, WP114, disponível em: http://ec.europa.eu/justice_home/fsj/privacy/docs/wpdocs/2005/wp114_pt.pdf
II Comunicações
COMUNICAÇÕES ORIUNDAS DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA
Comissão Europeia
14.7.2010 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 190/7 |
Autorização de auxílios estatais no âmbito das disposições dos artigos 107.o e 108.o do TFUE
Casos relativamente aos quais a Comissão não levanta objecções
(Texto relevante para efeitos do EEE)
2010/C 190/03
Data de adopção da decisão |
19.5.2010 |
Número de referência do auxílio estatal |
N 161/10 |
Estado-Membro |
Alemanha |
Região |
— |
Denominação (e/ou nome do beneficiário) |
Hypo Real Estate |
Base jurídica |
Finanzmarktstabilisierungsgesetz |
Tipo de auxílio |
Auxílio individual |
Objectivo |
Auxílio para sanar uma perturbação grave da economia |
Forma do auxílio |
Subvenção directa |
Orçamento |
Montante global do auxílio previsto: 1 850 milhões de EUR |
Intensidade |
— |
Duração |
— |
Sectores económicos |
Intermediação financeira |
Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
SoFFin (Sonderfonds Finanzmarktstabilisierung), Frankfurt am Main |
Outras informações |
— |
O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, expurgado(s) dos respectivos dados confidenciais, está disponível no site:
http://ec.europa.eu/community_law/state_aids/state_aids_texts_pt.htm
Data de adopção da decisão |
28.6.2010 |
Número de referência do auxílio estatal |
N 263/10 |
Estado-Membro |
Espanha |
Região |
— |
Denominação (e/ou nome do beneficiário) |
Third Extension of the Guarantee Scheme for credit institution in Spain |
Base jurídica |
Royal Decree-law 07/2008, October 13 |
Tipo de auxílio |
Regime de auxílios |
Objectivo |
Auxílio para sanar uma perturbação grave da economia |
Forma do auxílio |
Garantia |
Orçamento |
Montante global do auxílio previsto: 164 000 milhões de EUR |
Intensidade |
— |
Duração |
1.7.2010-31.12.2010 |
Sectores económicos |
Intermediação financeira |
Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
Kingdom of Spain |
Outras informações |
— |
O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, expurgado(s) dos respectivos dados confidenciais, está disponível no site:
http://ec.europa.eu/community_law/state_aids/state_aids_texts_pt.htm
14.7.2010 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 190/9 |
Autorização de auxílios estatais no âmbito das disposições dos artigos 107.o e 108.o do TFUE
Casos relativamente aos quais a Comissão não levanta objecções
2010/C 190/04
Data de adopção da decisão |
28.4.2010 |
||||
Número de referência do auxílio estatal |
N 5/08 |
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Estado-Membro |
Luxemburgo |
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Região |
— |
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Denominação (e/ou nome do beneficiário) |
Aide à l'amélioration de la valeur écologique des forêts |
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Base jurídica |
Règlement |
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Tipo de auxílio |
Regime de auxílios |
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Objectivo |
Concessão de auxílios ao repovoamento florestal, à regeneração natural e elaboração de planos simples de gestão das florestas |
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Forma do auxílio |
Subvenção directa |
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Orçamento |
440 000 EUR |
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Intensidade |
80 % |
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Duração |
4 anos |
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Sectores económicos |
Agricultura |
||||
Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
|
||||
Outras informações |
— |
O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, expurgado(s) dos respectivos dados confidenciais, está disponível no site:
http://ec.europa.eu/community_law/state_aids/state_aids_texts_pt.htm
Data de adopção da decisão |
28.5.2010 |
||||||
Número de referência do auxílio estatal |
NN 14/10 (ex. N 703/09) |
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Estado-Membro |
Chipre |
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Região |
— |
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Denominação (e/ou nome do beneficiário) |
Plan for the Control and Fight of Scrapie in Sheeps and Goats |
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Base jurídica |
|
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Tipo de auxílio |
Sector da pecuária |
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Objectivo |
Auxílios relativos às zoopatias |
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Forma do auxílio |
Serviços subvencionados |
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Orçamento |
4 362 419 EUR |
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Intensidade |
100 % |
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Duração |
1.1.2009-31.12.2010 |
||||||
Sectores económicos |
Sector agrícola |
||||||
Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
|
||||||
Outras informações |
— |
O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, expurgado(s) dos respectivos dados confidenciais, está disponível no site:
http://ec.europa.eu/community_law/state_aids/state_aids_texts_pt.htm
Data de adopção da decisão |
10.6.2010 |
||||
Número de referência do auxílio estatal |
N 40/10 |
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Estado-Membro |
Alemanha |
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Região |
Sachsen |
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Denominação (e/ou nome do beneficiário) |
Richtlinie des Sächsischen Staatsministeriums für Umwelt und Landwirtschaft zur Förderung der Tierzucht |
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Base jurídica |
Richtlinie des Sächsischen Staatsministeriums für Umwelt und Landwirtschaft zur Förderung der Tierzucht (Förderrichtlinie Tierzucht — RL TZ/2010) Punkt 2.e); §§ 23 und 44 der Haushaltsordnung für den Freistaat Sachsen (Sächsische Haushaltsordnung — SäHO) sowie der hierzu ergangenen Verwaltungsvorschriften des Sächsischen Staatsministeriums der Finanzen, in der jeweils geltenden Fassung; Rahmenplan 2008-2011 der Gemeinschaftsaufgabe „Verbesserung der Agrarstruktur und des Küstenschutzes“ Förderbereich: Sonstige Maßnahmen, „Grundsätze für die Förderung der Erhaltung genetischer Ressourcen in der Landwirtschaft“ |
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Tipo de auxílio |
Regime de auxílios |
||||
Objectivo |
Auxílios agro-ambientais |
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Forma do auxílio |
Subvenção |
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Orçamento |
Orçamento global: 0,4 milhões de EUR Orçamento anual: 0,1 milhões de EUR |
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Intensidade |
Variável |
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Duração |
Até 31.12.2013 |
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Sectores económicos |
Agricultura |
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Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
|
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Outras informações |
— |
O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, expurgado(s) dos respectivos dados confidenciais, está disponível no site:
http://ec.europa.eu/community_law/state_aids/state_aids_texts_pt.htm
Data de adopção da decisão |
17.5.2010 |
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Número de referência do auxílio estatal |
N 82/10 |
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Estado-Membro |
Estónia |
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Região |
— |
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Denominação (e/ou nome do beneficiário) |
Eesti maaelu arengukava 2007–2013 meetme 1.8 „Põllu- ja metsamajanduse infrastruktuuri investeeringutoetuse” metsanduslikud tegevused |
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Base jurídica |
Eesti maaelu arengukava 2007–2013, peatükk 5.3.1; Põllumajandusministri 11.10.2007. aasta määrus nr 123 „Põllu- ja metsamajanduse infrastruktuuri investeeringutoetuse saamise nõuded, toetuse taotlemise ja taotluse menetlemise täpsem kord”; Euroopa Liidu ühise põllumajanduspoliitika rakendamise seadus. |
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Tipo de auxílio |
Auxílio ao sector florestal |
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Objectivo |
Florestas |
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Forma do auxílio |
Subvenção directa |
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Orçamento |
Orçamento total de 120 milhões de EEK (aproximadamente 7,7 milhões de EUR) |
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Intensidade |
Até 90 % dos custos elegíveis. |
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Duração |
1.10.2010-31.12.2013 |
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Sectores económicos |
Florestas |
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Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
|
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Outras informações |
— |
O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, expurgado(s) dos respectivos dados confidenciais, está disponível no site:
http://ec.europa.eu/community_law/state_aids/state_aids_texts_pt.htm
Data de adopção da decisão |
17.5.2010 |
||||
Número de referência do auxílio estatal |
N 147/10 |
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Estado-Membro |
Itália |
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Região |
Province autonome de Trento |
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Denominação (e/ou nome do beneficiário) |
Piano di Sviluppo Rurale della Provincia Autonoma di Trento Asse 2 Misura 227 interventi non produttivi |
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Base jurídica |
Programma di Sviluppo Rurale (PSR) della Provincia autonoma di Trento 2007-2013, decisione C(2009) 10338 del 17.12.2009 |
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Tipo de auxílio |
Regime de auxílios |
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Objectivo |
Auxílio ao sector florestal |
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Forma do auxílio |
Subvenção directa |
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Orçamento |
Despesas anuais máximas: 1,75 milhões de EUR Montante global máximo: 7 milhões de EUR |
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Intensidade |
Até 100 % dos custos elegíveis |
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Duração |
31.12.2013 |
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Sectores económicos |
Sector florestal |
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Nome e endereço da entidade que concede o auxílio |
|
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Outras informações |
— |
O texto da decisão na(s) língua(s) que faz(em) fé, expurgado(s) dos respectivos dados confidenciais, está disponível no site:
http://ec.europa.eu/community_law/state_aids/state_aids_texts_pt.htm
IV Informações
INFORMAÇÕES ORIUNDAS DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA
Comissão Europeia
14.7.2010 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 190/13 |
Taxas de câmbio do euro (1)
13 de Julho de 2010
2010/C 190/05
1 euro =
|
Moeda |
Taxas de câmbio |
USD |
dólar americano |
1,2569 |
JPY |
iene |
110,95 |
DKK |
coroa dinamarquesa |
7,4555 |
GBP |
libra esterlina |
0,83180 |
SEK |
coroa sueca |
9,4033 |
CHF |
franco suíço |
1,3337 |
ISK |
coroa islandesa |
|
NOK |
coroa norueguesa |
7,9570 |
BGN |
lev |
1,9558 |
CZK |
coroa checa |
25,344 |
EEK |
coroa estoniana |
15,6466 |
HUF |
forint |
277,80 |
LTL |
litas |
3,4528 |
LVL |
lats |
0,7087 |
PLN |
zloti |
4,0748 |
RON |
leu |
4,2615 |
TRY |
lira turca |
1,9564 |
AUD |
dólar australiano |
1,4336 |
CAD |
dólar canadiano |
1,2978 |
HKD |
dólar de Hong Kong |
9,7715 |
NZD |
dólar neozelandês |
1,7641 |
SGD |
dólar de Singapura |
1,7357 |
KRW |
won sul-coreano |
1 524,23 |
ZAR |
rand |
9,5199 |
CNY |
yuan-renminbi chinês |
8,5117 |
HRK |
kuna croata |
7,1980 |
IDR |
rupia indonésia |
11 382,54 |
MYR |
ringgit malaio |
4,0252 |
PHP |
peso filipino |
58,376 |
RUB |
rublo russo |
38,6910 |
THB |
baht tailandês |
40,683 |
BRL |
real brasileiro |
2,2099 |
MXN |
peso mexicano |
16,0698 |
INR |
rupia indiana |
58,7660 |
(1) Fonte: Taxas de câmbio de referência publicadas pelo Banco Central Europeu.
INFORMAÇÕES ORIUNDAS DOS ESTADOS-MEMBROS
14.7.2010 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 190/14 |
Informação da Comissão Europeia, publicada em conformidade com o artigo 22.o, n.o 2, do Regulamento (CE) n.o 1005/2008 do Conselho, no respeitante às notificações do Estado de pavilhão (lista dos Estados e das respectivas autoridades competentes), em conformidade com o artigo 20.o, n.os 1, 2 e 3, e com o anexo III do Regulamento (CE) n.o 1005/2008 do Conselho
2010/C 190/06
De acordo com o artigo 20.o, n.o 1, 2 e 3, e com o anexo III do Regulamento (CE) n.o 1005/2008 (1) do Conselho, os seguintes países terceiros notificaram à Comissão as autoridades públicas que, em relação ao regime de certificação das capturas estabelecido pelo artigo 12.o do Regulamento, têm competência para:
a) |
Registar navios de pesca sob o seu pavilhão; |
b) |
Conceder, suspender, retirar as licenças de pesca dos respectivos navios de pesca; |
c) |
Certificar a veracidade das informações constantes dos certificados de captura a que se refere o artigo 12.o e validar esses certificados; |
d) |
Executar, controlar e fazer cumprir leis, regulamentações e medidas de conservação e de gestão a observar pelos seus navios de pesca; |
e) |
Proceder a verificações dos certificados de captura, a fim de apoiar as autoridades competentes dos Estados-Membros por meio da cooperação administrativa referida no artigo 20.o, n.o 4; |
f) |
Comunicar modelos dos respectivos certificados de captura em conformidade com o anexo I; bem como |
g) |
Actualizar essas notificações. |
País terceiro |
Autoridades competentes |
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ÁFRICA DO SUL |
a) a g):
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ALBÂNIA |
a):
b):
c), d), e):
f), g):
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ARGÉLIA |
a) a d):
e) a g):
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ANGOLA |
a):
b):
c):
d):
e), f), g):
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ANTÍGUA E BARBUDA |
a) a g):
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ANTILHAS NEERLANDESAS |
a), f):
b), e):
c):
d):
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ARGENTINA |
a) a f):
g):
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AUSTRÁLIA |
a) a e):
f) a g):
|
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BAAMAS |
a), b):
c) a g):
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BELIZE |
a):
b) a f):
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BENIM |
a):
b) a g):
|
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BRASIL |
a), b), d), e); f), g):
c):
|
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CABO VERDE |
a):
b), d), f), g):
c), e):
|
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CAMARÕES |
a):
b) a g):
|
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CANADÁ |
a) a f):
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CHILE |
a):
b):
c) a g):
|
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CHINA |
a) a g):
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COLÔMBIA |
a):
b) a g):
g):
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COREIA |
a), b), d), f), g):
c), e):
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COSTA DO MARFIM |
a):
b), f), g):
c), e):
d):
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COSTA RICA |
a):
b):
c) a f):
d):
e):
g):
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CROÁCIA |
a) a g):
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CUBA |
a):
b), c), e):
d):
f):
g):
|
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EGIPTO |
a), g):
b) d), e):
c), f):
|
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EQUADOR |
a) c) e):
b):
d):
f), g):
|
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ERITREIA |
a), f):
b):
c):
d):
e):
g):
|
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EUA |
a):
b) a g):
|
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FIJI |
a):
b) a f):
g):
|
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FILIPINAS |
a):
b) a g):
|
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GABÃO |
a), b):
c) a g):
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GÂMBIA |
a):
b) a g):
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GANA |
a) a g):
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GRANADA |
a) a g):
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GRONELÂNDIA |
a):
b) a g):
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GUATEMALA |
a), d):
b), c), e), f), g):
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GUIANA |
a) a f):
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GUINÉ |
a):
b):
c), d), f):
e):
g):
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IÉMEN |
a):
b) a g):
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ILHAS FALKLAND |
a):
b) a g):
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ILHAS FAROÉ |
a):
b):
c):
d):
e):
f), g):
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ILHAS SALOMÃO |
a):
b) a g):
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ÍNDIA |
a), b):
c), e):
d):
f):
g):
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INDONÉSIA |
a), b):
c):
d):
e):
f), g):
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ISLÂNDIA |
a), b):
c), e), f), g):
d):
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JAPÃO |
a):
b):
c), e), f), g):
d):
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MADAGÁSCAR |
a):
b):
c), d):
e), f), g):
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MALÁSIA |
a), b):
d):
c):
e), f):
g):
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MALDIVAS |
a):
b):
c), e), f), g):
d):
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MARROCOS |
a), b), e), f):
c):
d):
g):
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MAURÍCIA |
a) a g):
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MAURITÂNIA |
a):
b):
c) a f):
g):
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MAYOTTE |
a) b) e) g):
c):
d):
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MÉXICO |
a), c), g):
b):
d), e):
f):
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MOÇAMBIQUE |
a):
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MONTENEGRO |
a):
b) a g):
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MYANMAR |
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NAMÍBIA |
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NICARÁGUA |
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NIGÉRIA |
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NORUEGA |
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NOVA CALEDÓNIA |
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NOVA ZELÂNDIA |
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OMÃ |
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PANAMÁ |
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PAPUA-NOVA GUINÉ |
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PAQUISTÃO |
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PERU |
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POLINÉSIA FRANCESA |
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QUÉNIA |
a):
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RÚSSIA |
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SALVADOR |
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SANTA HELENA |
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SÃO PEDRO E MIQUELON |
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SEICHELES |
a):
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SENEGAL |
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SRI LANCA |
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SURINAME |
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TAILÂNDIA |
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TAIWAN |
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TANZÂNIA |
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TERRITÓRIOS AUSTRAIS FRANCESES |
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TUNÍSIA |
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TURQUIA |
a), b):
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URUGUAI |
a) a g):
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VENEZUELA |
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VIETENAME |
a), b), c):
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WALLIS E FUTUNA |
a):
b) a f):
g);
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(1) JO L 286 de 29.10.2008, p. 1.
V Avisos
OUTROS ACTOS
Comissão Europeia
14.7.2010 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 190/33 |
Publicação de um pedido de registo em conformidade com o n.o 2 do artigo 6.o, do Regulamento (CE) n.o 510/2006 do Conselho relativo à protecção das indicações geográficas e denominações de origem dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios
2010/C 190/07
A presente publicação confere um direito de oposição ao pedido nos termos do artigo 7.o do Regulamento (CE) n.o 510/2006 (1). As declarações de oposição devem ser enviadas à Comissão no prazo de seis meses a contar da data da presente publicação.
DOCUMENTO ÚNICO
REGULAMENTO (CE) N.o 510/2006 DO CONSELHO
«CORNISH PASTY»
N.o CE: UK-PGI-005-0727-11.11.2008
IGP ( X ) DOP ( )
1. Nome:
«Cornish Pasty»
2. Estado-Membro ou país terceiro:
Reino Unido
3. Descrição do produto agrícola ou género alimentício:
3.1. Tipo de produto:
Classe 2.4. |
Produtos de padaria, de pastelaria, de confeitaria ou da indústria de bolachas e biscoitos |
3.2. Descrição do produto correspondente à denominação indicada no ponto 1:
O «Cornish pasty» é um aromático pastel em forma de «D», recheado com carne de vaca, legumes e temperos.
A massa pode ser areada, tenra ou folhada consoante a receita do padeiro. Depois de recheada, a massa pode ser marcada para identificação do produto, com um furo ou recorte feitos com uma faca e pode ser vitrificada com leite, ovo ou ambos para lhe dar a sua cor dourada. A massa é aromatizada e suficientemente consistente para manter a forma durante a cozedura, arrefecimento e manipulação para que não se rache ou fenda.
O recheio destes pastéis é composto por:
— |
batatas cortadas em cubos ou em palitos, |
— |
couve-nabo, |
— |
cebola, |
— |
(o teor de vegetais do pastel não deve ser inferior a 25 %), |
— |
carne de vaca cortada ou picada, |
— |
(o teor de carne do pastel não deve ser inferior a 12,5 %), |
— |
tempero a gosto, sobretudo sal e pimenta. |
Nenhum outro tipo de carne, legumes, como, por exemplo, cenoura ou outros aditivos artificiais deve ser usado no recheio e todos esses ingredientes devem estar crus antes de fechar o pastel.
Nota: tradicionalmente, na Cornualha, a «couve-nabo» é conhecida como «nabo», pelo que se usam as duas expressões indistintamente, no entanto, o verdadeiro ingrediente é a «couve-nabo».
O «Cornish pasty» tem a forma de um «D» e o rebordo da massa é frisado à mão ou mecanicamente de um dos lados, mas nunca nos topos.
O pastel inteiro é cozido em forno brando para assegurar a melhor mistura dos sabores dos ingredientes crus. Outro elemento característico deste produto é que, embora se possa distinguir o aspecto, o gosto e a textura dos ingredientes, a fusão do sabor da carne de vaca crua e dos legumes confere-lhe um paladar aromatizado equilibrado e natural. A massa também adquire ligeiros toques aromatizados.
O «Cornish pasty» não deve conter corantes, aromas ou conservantes artificiais. O produto é colocado à venda em embalagens de vários tamanhos e pesos, em diversos pontos de venda, desde talhos, padarias e supermercados, passando pelas mercearias finas e outros serviços de venda de alimentos.
3.3. Matérias-primas:
—
3.4. Alimentos para animais (unicamente para os produtos de origem animal):
—
3.5. Fases específicas da produção que devem ter lugar na área geográfica identificada:
A mistura da massa para a cozedura deve efectuar-se na área designada para o efeito.
A cozedura não tem de ser feita na zona geográfica, os pastéis já feitos, crus e/ou congelados, podem ser enviados aos padeiros ou outros estabelecimentos situados noutra área onde poderão ser cozidos em fornos.
3.6. Regras específicas relativas à fatiagem, ralagem, acondicionamento, etc.:
Não aplicável.
3.7. Regras específicas relativas à rotulagem:
O logotipo do «Cornish pasty», que prova a sua autenticidade, deve figurar em todos os materiais utilizados nas embalagens e nos pontos de venda.
4. Delimitação concisa da área geográfica:
Região administrativa da Cornualha.
5. Relação com a área geográfica:
5.1. Especificidade da área geográfica:
O clima da Cornualha — húmido e suave — e a geografia do local, tornam esta região propícia à criação de bovinos e à cultura de produtos hortícolas. As batatas e as couves-nabos/nabos foram durante muito tempo, e continuam a ser, algumas das principais produções hortícolas da Cornualha. Embora não seja obrigatório que os ingredientes crus utilizados provenham da Cornualha, na prática, a sua maior parte continua a ser fornecida pelos agricultores locais, que perpetuam assim a relação simbiótica de há longa data entre os agricultores da Cornualha e os fabricantes de «Cornish pasty».
A exploração mineira na Cornualha remonta há vários séculos, contudo, esta indústria atingiu o seu expoente máximo nos séculos XVIII e XIX. A importância da tradição mineira na região é tal que, embora essa indústria já não exista, determinadas paisagens mineiras da Cornualha obtiveram o estatuto de património mundial em 2006.
Os mineiros e os agricultores levavam consigo o «Cornish pasty», por ser de fácil transporte e consumo, e comiam-no durante o trabalho. A sua dimensão e formato facilitavam o seu transporte (normalmente num bolso), a massa isolava o recheio e mantinha-se comestível durante bastante tempo enquanto os seus ingredientes saudáveis e alimentícios davam aos trabalhadores a energia suficiente para aguentarem as árduas tarefas diárias. Há muitas histórias sobre o formato do «Cornish pasty», sendo a mais popular a que diz que o «D» permitia aos trabalhadores das minas de estanho aquecê-lo de novo nas galerias subterrâneas e comê-lo em segurança. A côdea (rebordo frisado) era utilizada como punho e depois abandonada devido aos elevados níveis de arsénio em muitas das minas de estanho.
Existe um longo historial que atesta a importância do «Cornish pasty» na herança culinária do condado. Este produto tornou-se comum nos séculos XVI e XVII e conseguiu obter uma verdadeira identidade da Cornualha nos últimos 200 anos.
Os estudos revelam que a associação do «Cornish pasty» à Cornualha é tão forte hoje em dia como há 200 anos, no condado e não só. Desde o desenvolvimento das ligações de caminho-de-ferro com a Cornualha que os turistas visitam a região, passando assim a conhecer esta especialidade local. Segundo estudos realizados sobre as especialidades culinárias da Cornualha, o «Cornish Clotted Cream» (que já é uma DOP) e o «Cornish Pasty», são dois dos produtos mais procurados pelos visitantes. As pessoas inquiridas para este estudo referiram-se ao tipo de «Cornish pasty» que provaram ao visitar o condado como «este é que é bom», marcando assim a diferença considerável entre o «Cornish pasty» e os outros pastéis produzidos em larga escala, actualmente autorizados a ostentar a mesma designação. Os visitantes compram o «Cornish Clotted Cream» e o «Cornish Pasty da Cornualha» por correio ou no comércio local (cf«Consumer Attitudes to Cornish Produce», Ruth Huxley, 2002).
5.2. Especificidade do produto:
O «Cornish pasty» distingue-se pela sua forma em «D» e rebordo recortado. Esta forma permite-lhe ser facilmente transportado (normalmente num bolso), por exemplo, pelos mineiros das minas de estanho que os podem aquecer de novo nas galerias subterrâneas e comê-los em segurança. A côdea (rebordo frisado) era utilizada como punho e depois abandonada devido aos elevados níveis de arsénio em muitas das minas de estanho. A massa isolava o recheio e mantinha-se comestível durante bastante tempo, enquanto os seus ingredientes saudáveis e alimentícios davam aos trabalhadores a energia suficiente para aguentarem as árduas tarefas diárias.
5.3. Relação causal entre a área geográfica e a qualidade ou características do produto (para as DOP) ou uma determinada qualidade, a reputação ou outras características do produto (para as IGP):
O «Cornish pasty» goza de uma posição sólida e de renome na tradição culinária da Cornualha e tem sido glosado ao longo de séculos. O «Cornish pasty» tornou-se comum nos séculos XVI e XVII e conseguiu obter uma verdadeira identidade da Cornualha nos últimos 200 anos.
No final do século XVIII, o «Cornish pasty» tinha-se tornado o principal alimento dos trabalhadores da região e das suas famílias. Os mineiros e os agricultores levavam-no consigo e consumiam-no durante o trabalho, por ser de fácil transporte e consumo.
O «Worgan’s Agricultural Survey of Cornwall» de 1808 referia-se ao «Cornish pasty» como alimento típico da região. Por exemplo: «the labouring man having usually a bit of beef for his pasty» (os trabalhadores comem normalmente um pouco de carne com o seu pastel). Em 1860, os registos mostram que as crianças empregadas nas minas também levavam consigo «Cornish pasty» para o almoço ou lanche.
No início do sec. XX, o «Cornish pasty» foi produzido em grande escala no condado como alimento de base para os trabalhadores agrícolas e os mineiros. Há exemplos de postais ilustrados eduardinos de 1901-1910 com «Cornish pasty» e extractos dos livros de culinária «Good Things in England» (1922) e «Cornish Recipes, Ancient and Modern» (1929) com receitas tradicionais.
Os estudos revelam que a associação do «Cornish pasty» à Cornualha é tão forte hoje em dia como há 200 anos, no condado e não só. Desde o desenvolvimento das ligações de caminho-de-ferro com a Cornualha que os turistas visitam esta região, passando assim a conhecer esta especialidade local.
Referência à publicação do caderno de especificações:
[Artigo 5.o, n.o 7, do Regulamento (CE) n.o 510/2006]
http://www.defra.gov.uk/foodfarm/food/industry/regional/foodname/products/documents/cornish-pasty-pgi.pdf
(1) JO L 93 de 31.3.2006, p. 12.
14.7.2010 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 190/37 |
Publicação de um pedido de registo em conformidade com o n.o 2 do artigo 6.o, do Regulamento (CE) n.o 510/2006 do Conselho relativo à protecção das indicações geográficas e denominações de origem dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios
2010/C 190/08
A presente publicação confere um direito de oposição ao pedido de alteração nos termos do artigo 7.o do Regulamento (CE) n.o 510/2006 do Conselho (1). As declarações de oposição devem dar entrada na Comissão no prazo de seis meses a contar da data da presente publicação.
FICHA-RESUMO
REGULAMENTO (CE) N.o 510/2006 DO CONSELHO
«ΠΡΑΣΙΝΕΣ ΕΛΙΕΣ ΧΑΛΚΙΔΙΚΗΣ» (PRASINES ELIES CHALKIDIKIS)
N.o CE: EL-PDO-0005-0539-27.03.2006
DOP ( X ) IGP ( )
A presente ficha-resumo expõe os principais elementos do caderno de especificações, para efeitos de informação.
1. Serviço competente do Estado-Membro:
Nome: |
Ypourgeio Agrotikhs Anaptykshs kai Trofimwn, D/nsh Biologikhs Gewogias, Tmhma POP — PGE — Idiotypwn kai Paradosiakwn Proiontwn (Ministério do Desenvolvimento Agrícola e dos Produtos Alimentares) |
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Endereço: |
|
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Tel. |
+30 2102125152 |
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Fax |
— |
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E-mail: |
ax29u030@minagric.gr |
2. Agrupamento:
Nome: |
Koinopraksia Enwsewn Agrotikwn Synetairismwn Polygyroy kai Xalkidikhs me thn epwnymia «Biokallierghtikh Xalkidikhs» |
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Endereço: |
|
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Tel. |
+30 2371023076 |
|||
Fax |
— |
|||
E-mail: |
eas-pol@otenet.gr |
|||
Composição: |
Produtores/transformadores ( X ) Outra ( ) |
3. Tipo de produto:
Classe 1.6. |
Frutas, produtos hortícolas e cereais não transformados ou transformados |
4. Caderno de especificações:
[Resumo dos requisitos previstos no n.o 2 do artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 510/2006]
4.1. Nome:
«Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής»
(Prasines Elies Chalkidikis)
4.2. Descrição:
A azeitona «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) pertence obrigatoriamente às variedades «Χονδρολιά Χαλκιδικής» (Chondrolia Chalkidikis — carnuda de Calcídica) e «Χαλκιδικής» (Chalkidikis — Calcídica) da subespécie Olea Europea. A azeitona, fruto das cultivares da Calcídica acima referidas, caracteriza-se pela grande dimensão da drupa, a qual possui um grande mesocarpo relativamente ao endocarpo, de cor verde brilhante/verde-amarelado, aroma frutado discreto e sabor ligeiramente amargo, picante e com ausência de sensação de gordura, devido não só à adaptação secular das oliveiras às condições edafoclimáticas peculiares da região, mas também às técnicas de cultivo aplicadas pelos produtores.
A azeitona «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) apresenta-se em quatro formas diferentes:
1. |
Azeitona inteira. |
2. |
Azeitona descaroçada. |
3. |
Azeitona descaroçada recheada. O recheio, efectuado manualmente, pode ser constituído por amêndoa, pimento encarnado, cenoura, pepino pequeno e alho. Os produtos utilizados no recheio não podem ultrapassar 15 % do peso da azeitona. |
4. |
Azeitona pisada. |
Todos os tipos podem ser aromatizados com orégãos, tomilho, louro, funcho, alho, alcaparra e pimento encarnado. Os produtos utilizados para aromatizar a azeitona não podem ultrapassar 2,5 % do peso da mesma.
Os ingredientes utilizados no recheio e aromatização da azeitona são produzidos na divisão administrativa da Calcídica.
Quando é colocado no mercado, o produto tem de apresentar as seguintes características:
Tipo de azeitona
Parâmetros |
Inteira |
Descaroçada |
Descaroçada recheada |
Pisada |
Características físicas da drupa |
Forma elipsoidal, de ápice acentuado, cutícula resistente e brilhante e cor verde/verde-amarelada. |
|||
Polpa firme e suculenta. |
Polpa ligeiramente fendida, com caroço intacto, suculenta. |
|||
Características organolépticas da drupa |
Aroma frutado suave, ausência de sabor a gordura. |
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Sabor ligeiramente amargo e picante. Na azeitona aromatizada, distingue-se o sabor das ervas aromáticas. |
Sabor ligeiramente amargo e picante, complementado pelo dos ingredientes de recheio. |
Sabor ligeiramente amargo e picante. Na azeitona aromatizada, distingue-se o sabor das ervas aromáticas. |
||
Características qualitativas da drupa |
Utilizam-se exclusivamente as categorias de qualidade «Extra» e «Seleccionadas»; tamanho mínimo admissível: 181/200 frutos/kg. Os frutos defeituosos de ambas as categorias não ultrapassam 7 % do peso líquido da azeitona. |
|||
Características da salmoura |
A salmoura contém, no mínimo, 8 % de cloreto de sódio, pH compreendido entre 3,8 e 4,0 e 0,8 % de acidez mínima (% ácido láctico) |
|||
Peso líquido da azeitona conservada em salmoura |
65 %, no mínimo, do peso do produto final. |
55 %, no mínimo, do peso do produto final. |
65 %, no mínimo, do peso do produto final. |
Os restantes parâmetros relativos a qualidade e ingredientes acessórios utilizados na transformação e embalagem observam o previsto na legislação alimentar, nas normas internacionais e no Codex Alimentarius.
4.3. Área geográfica:
A azeitona «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) provém do Nomos (divisão administrativa) da Calcídica, que confina a Noroeste com o Nomos de Salónica e, nas restantes direcções, se encontra rodeada pelo mar Egeu. Inclui geograficamente a península da Calcídica, caracterizada por possuir, por sua vez, três penínsulas (pés da Calcídica) e a península mais oriental do Monte Athos, não incluída no Nomos da Calcídica por ter administração própria.
47 % da área da divisão administrativa, ou seja, 137 160 ha, é composta por floresta e zonas florestais, e os restantes 32,7 % (ou seja, 95 500 ha), por terras aráveis. As superfícies de regadio perfazem 20 000 ha, representando 21 % do total das terras aráveis. A superfície de olival da Calcídica perfaz 23 000 ha.
4.4. Prova de origem:
As «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) são cultivadas, transformadas e embaladas no Nomos da Calcídica. Os produtores e os olivais estão inscritos no Registo Oleícola Central do Nomos e no Sistema Global de Gestão e Controlo, actualizados anualmente. A quantidade e origem da matéria-prima é certificada, habitualmente, nas unidades de transformação, confrontando-se as inscrições com o registo de produtores-fornecedores. O registo das unidades de transformação comporta a respectiva identificação (nome e endereço) na matriz da Câmara de Comércio e Indústria da Calcídica, bem como no registo correspondente do Organismo de Pagamentos e Controlo das Ajudas Comunitárias de Orientação e Garantia, mediante um código único.
4.5. Método de obtenção:
1.
Na Calcídica, praticamente todos os olivais são cultivados segundo um método intermédio, entre tradicional e moderno, distando as árvores entre 6 × 6,5, 6,5 × 6,5 e 6 × 7 m entre si. A maior parte dos produtores, por intermédio das respectivas associações, aplicam um sistema de cultivo de gestão integrada. Para combaterem a alternância de produção, mas também para assegurarem o tamanho e a elevada qualidade dos frutos, os produtores procedem sistematicamente a podas de Inverno e de Verão e à desramação das oliveiras.
Em média, o rendimento anual ronda 9 000 kg/ha.
A colheita ocorre, todos os anos, entre 15 de Setembro e 10-15 de Outubro, quando o fruto se encontra no estado adequado de maturação, evidenciando a cor exigida, de acordo com a observação da evolução da maturação, efectuada por produtores e respectivas organizações. Os produtores utilizam escadas para colher o fruto à mão, colocando-o em caixas de plástico, utilizadas para transferir o produto para as unidades. Os frutos têm de se apresentar limpos de folhas, ramos e outras matérias estranhas, evidenciar cor verde homogénea ou verde-amarelada, isentos de lesões, cortes, ataques de pragas de insectos ou doenças, bicadas de pássaros, etc. Nas unidades de transformação, a azeitona é pesada e recebe um boletim onde é inscrita a qualidade e quantidade entregue.
2.
Depois de recepcionada, a azeitona é transferida para tanques, onde é adoçada. A operação ocorre numa solução de 1,5-2 % de soda cáustica, consoante a temperatura e o estado de maturação da azeitona. Esta fase tem a duração de 12 horas. A azeitona é seguidamente submetida a três lavagens para remoção da solução de soda cáustica e depois coberta com água, na qual permanece durante oito horas. A água é renovada 2-3 vezes, de oito em oito horas. A azeitona pode igualmente ser adoçada pelo método natural, utilizando apenas água periodicamente renovada. Em ambos os casos, zela-se por que a azeitona guarde um ligeiro amargor.
Decorridos estes processos, a azeitona é transferida para tanques onde ocorre a cura, em salmoura a 8,5 %. O teor de sal e o pH são regularmente controlados, acrescentando-se sal, quando necessário. A azeitona é assim mantida até estabilização da salmoura em 8,5 %. O processo de cura iniciou-se já na fase precedente e prolonga-se por dois a quatro meses, dependendo do estado de maturação do fruto e da temperatura ambiente.
A azeitona é descaroçada mecanicamente. Faz-se uma incisão na polpa, numa extremidade da azeitona, seguida de uma incisão cruzada junto à cavidade peduncular. O caroço é extraído com a ajuda de água e pressão mecânica. A azeitona pisada obtém-se com recurso a prensas mecânicas, por ligeira pressão que não danifica a polpa nem quebra o caroço.
A azeitona destinada a recheio é transferida para bancas de trabalho, nas quais são recheadas por trabalhadoras experimentadas. O recheio da azeitona constitui uma prática tradicional na Calcídica, utilizando-se para o efeito amêndoa, pedaços de pimento encarnado, cenoura, pepino pequeno e alho.
A azeitona pode ser aromatizada com ervas da região (orégão, tomilho, alcaparra, folha de louro, alho, aipo e pimento encarnado).
3.
Após a cura e descaroçamento, a azeitona é transferida dos tanques para as bancas de trabalho, nas quais é submetida ao controlo visual de trabalhadores experimentados, que suprimem manualmente os frutos estragados, com lesões ou não inteiros. Seguidamente, a azeitona é transferida por meio de tapetes rolantes para os calibradores, onde é classificada por tamanho e envasada.
A maioria da azeitona é embalada em recipientes de plástico alimentar, metal revestido e vidro, independentemente do peso do conteúdo. Os recipientes são enchidos com salmoura, acrescida ou não de L-ácido ascórbico até 0,2 %, para conservação do produto.
A azeitona pode ser embalada em unidades exteriores à Calcídica, as quais recebem o produto transformado e cuja rastreabilidade está assegurada, graças aos registos das guias de remessa e à observância das normas referidas no ponto 4.8.
4.6. Relação:
1.
Do ponto de vista agronómico, os solos do Nomos da Calcídica são ideais para a cultura da oliveira, a qual se desenvolve em todo o território, desde os solos pobres, calcários e pedregosos, em altitude, até aos solos ricos, de aluviões de origem calcária, em planície.
O clima da Calcídica é extremamente favorável à especificidade da oliveira: embora localizada no Norte da Grécia, a grande frente da Calcídica para o mar Egeu (630 km de costa) proporciona-lhe curvas isotérmicas de temperaturas mínimas e máximas idênticas às de regiões mais meridionais de produção oleícola, como a Messínia, a Etoloacarnania e a Ática, beneficiando além disso de altas precipitações, cuja média anual se situa entre 450 mm (em planície) e 850 mm (em altura).
O clima da Calcídica é igualmente propício à cultura da oliveira, pois, consoante a altitude, possui invernos que se caracterizam desde amenos a rigorosos, verões amenos, rigorosos e secos, com elevada insolação e estações intermédias prolongadas. A temperatura média estival não ultrapassa 22 °C e a temperatura mínima invernal extrema raramente é inferior a – 10 °C, mesmo em altitude, o que constitui um factor ideal para o florescimento da oliveira.
Para além das suas grandes dimensões, a azeitona verde da Calcídica «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) caracteriza-se igualmente pela sua película resistente e brilhante de um verde vivo/amarelo-esverdeado, polpa carnuda, firme e suculenta, aroma frutado discreto e sabor ligeiramente amargo e picante.
As características edafoclimáticas da Calcídica, aliadas às técnicas de cultivo e à transformação do fruto, contribuem para a qualidade superior do produto, designadamente pelo seguinte:
— |
O longo período de temperaturas relativamente baixas durante a apanha, aliado às técnicas de cultivo, sobretudo poda e desramação, contribuem, juntamente com a dinâmica das cultivares, para uma produção estável de frutos de grandes dimensões e grande relação polpa-caroço; |
— |
Devido ao predomínio de solos de origem calcária, os frutos da oliveira são ricos em matérias voláteis, responsáveis pelo seu fino aroma frutado; |
— |
Graças à insolação elevada e às temperaturas estivais suaves, bem como ao acompanhamento da fase de maturação, quer pelos produtores quer pelas suas organizações, os frutos evidenciam, na colheita, cor verde viva, polpa suculenta e firmeza, factor que facilita o descaroçamento sem lesões nem fragmentação; |
— |
As técnicas culturais e, sobretudo, a irrigação e acompanhamento da evolução da maturação conferem ao fruto um baixo teor de óleos, que se traduz pela ausência de sabor gordo e pela expressão das características aromáticas, bem como pela redução de oxidantes e, por consequência, a melhor capacidade de conservação da azeitona; |
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O método tradicional de colheita manual permite assegurar as condições naturais ideais para o fruto da oliveira e para o êxito da sua transformação subsequente, tal como a selecção e recheio manuais asseguram a excelência de um produto final genuíno. |
Do mesmo modo, ao aliarem práticas tradicionais a técnicas de transformação aplicadas a estas cultivares específicas com as suas características peculiares, as unidades de transformação ultrapassaram as dificuldades que o fruto apresenta na cura, conservando intactas as suas características organolépticas e obtendo sistematicamente um produto único, conhecido em toda a Grécia pelo seu sabor ligeiramente amargo e picante. A orientação para a exportação evidenciada por muitas das unidades de produção tem contribuído para a presença da azeitona «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) em muitos países estrangeiros.
2.
As referências específicas aos olivais da Calcídica datam de 1415: referência ao olival de Andrónico, na dependência do mosteiro de S. Paulo de Cassandra, às oliveiras antiquíssimas disseminadas na dependência do mosteiro de Vatopedi, em Suflar, Calamária (Nea Triglia), referência semelhante no vizinho Daoutlou (Elaiochoria), e ao olival do mosteiro de Iviron, na ilha de Caucânia olímpica. Na restante Calcídica a oliveira era frequente, reflectindo-se a sua presença nos topónimos. Ao que parece, o fruto da oliveira era utilizado sobretudo para a produção de azeitona de mesa.
Nos finais do século XIX, os habitantes da região começaram a dedicar-se à olivicultura, por enxertia em zambujeiros e, em menor escala, por transplante de oliveiras bravas. Pensa-se que tal viragem se deva essencialmente às medidas fiscais favoráveis do «Regulamento sobre a imunidade dos novos olivais», publicado em 1863. Em 1887, Christakis Zografos tinha já constituído o grande olival de Portária, com cerca de 500 ha de superfície e mais de 32 000 oliveiras. Paralelamente, Chatzis-Osman fundava o grande lagar a vapor em Geranikis, Poligirou, que teve por consequência despoletar a actualização de instalações semelhantes na Calcídica.
A relação causal entre a Calcídica e a oliveira e o seu fruto é comprovada igualmente pela cultura e produção oleícola centenárias nesta região, com base em elementos históricos fragmentados, mas também pela conservação, até hoje, de inúmeras tradições populares. A azeitona da Calcídica, durante, pelo menos, os dois últimos séculos, constitui um importante elemento de referência, quer para a vida económica quer para o empreendedorismo e a tradição cultural dos seus habitantes.
4.7. Estrutura de controlo:
Nome: |
Οργανισμός Πιστοποίησης και Επίβλεψης Γεωργικών Προϊόντων (Ο.Π.Ε.ΓΕ.Π.) — [Organismo de Certificação e de Controlo dos Produtos Agrícolas (O.C.C.P.A.)] — AGROCERT |
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Endereço: |
|
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Tel. |
+30 2108231277 |
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Fax |
+30 2108231438 |
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E-mail: |
info@agrocert.gr |
Nome: |
Νομαρχιακή Αυτοδιοίκηση Χαλκιδικής, Διεύθυνση Αγροτικής Ανάπτυξης/Nomarxiakh Autodioikhsh Xalkidikhs, Dieythynsh Agrotikhs Anaptykshs |
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Endereço: |
|
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Tel. |
+30 2371039314 |
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Fax |
+30 2371339207 |
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E-mail: |
agro6@halkidiki.gov.gr |
4.8. Rotulagem:
Para além da denominação de origem protegida «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) e indicações afins, os rótulos têm de deixar clara a origem e protecção conferida ao produto, mediante as seguintes inscrições:
— |
Número de código, que inclui o ano de produção, a unidade de transformação, de remessa e de embalagem final (nos casos em que esta seja realizada por outra unidade); |
— |
Prazo mínimo de validade do produto (nas embalagens definitivas); |
— |
Logótipo com a denominação do produto em caracteres gregos e latinos, o qual inclui uma imagem elíptica onde se encontra representado, em fundo, o mapa da Calcídica, a partir de litografia da empresa britânica Society for the Diffusion of Useful Knowledge, de 1829, e sobre o qual figura, em primeiro plano, um ramo de oliveira com azeitonas verdes. |
Nos casos em que a azeitona «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) seja utilizada para a produção de pasta de azeitona, autoriza-se a utilização da inscrição «Πάστα από “Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής ΠΟΠ” » («Pasta apo Prasines Elies Chalkidikis DOP»), desde que a mesma tenha sido exclusivamente produzida com «Πράσινες Ελιές Χαλκιδικής» (Prasines Elies Chalkidikis) e adição de azeite virgem extra até 7 %.
(1) JO L 93 de 31.3.2006, p. 12.