ISSN 1725-2482 |
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Jornal Oficial da União Europeia |
C 273 |
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Edição em língua portuguesa |
Comunicações e Informações |
50.o ano |
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IV Informações |
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INFORMAÇÕES ORIUNDAS DAS INSTITUIÇÕES E DOS ÓRGÃOS DA UNIÃO EUROPEIA |
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Tribunal de Contas |
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2007/C 273/01 |
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PT |
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IV Informações
INFORMAÇÕES ORIUNDAS DAS INSTITUIÇÕES E DOS ÓRGÃOS DA UNIÃO EUROPEIA
Tribunal de Contas
15.11.2007 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 273/1 |
Em conformidade com as disposições dos n.os 1 e 4 do artigo 248.o do Tratado CE, dos artigos 129.o e 143.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, de 25 de Junho de 2002, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias, com a redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE, Euratom) n.o 1995/2006 de 13 de Dezembro de 2006,
o Tribunal de Contas das Comunidades Europeias, na sua reunião de 27 de Setembro de 2007, adoptou o seu
Relatório anual relativo à execução do orçamento, relativo ao exercício de 2006.
O relatório, acompanhado das respostas das instituições às observações do Tribunal, foi enviado às autoridades responsáveis pela quitação e às outras instituições.
(2007/C 273/01)
ÍNDICE
Introdução geral
Capítulo 1 |
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Capítulo 2 |
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Capítulo 3 |
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Capítulo 4 |
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Capítulo 5 |
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Capítulo 6 |
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Capítulo 7 |
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Capítulo 8 |
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Capítulo 9 |
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Capítulo 10 |
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Capítulo 11 |
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Anexo I |
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Anexo II |
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INTRODUÇÃO GERAL
0.1. |
O presente documento, referente ao exercício de 2006, contém o 30.o Relatório anual do Tribunal relativo à execução do orçamento geral da União Europeia. O relatório anual relativo aos Fundos Europeus de Desenvolvimento é apresentado num volume separado. |
0.2. |
A estrutura do relatório anual relativo à execução do orçamento geral é a seguinte: capítulo 1 — Declaração de fiabilidade; capítulo 2 — Quadro de controlo interno da Comissão; capítulo 3 — Observações fundamentais sobre a gestão orçamental; capítulos 4 a 10 — Receitas e actividades financiadas pelas diversas partes do orçamento correspondentes às rubricas das perspectivas financeiras; e capítulo 11 — Instrumentos financeiros e actividades bancárias. As respostas da Comissão — ou das outras instituições da UE se for o caso — fazem parte do relatório. |
0.3. |
Os capítulos sobre as receitas e os principais domínios das despesas têm como elementos principais:
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0.4. |
As apreciações específicas baseiam-se numa avaliação do funcionamento dos principais sistemas de supervisão e de controlo aplicáveis às receitas e a cada um dos domínios das despesas, bem como nos resultados dos testes que o Tribunal efectuou às observações subjacentes. A apreciação global do conjunto destes elementos pelo Tribunal constitui o principal fundamento da declaração de fiabilidade apresentada no capítulo 1, na qual se inclui agora um quadro sinóptico da avaliação que o Tribunal realizou do funcionamento dos sistemas de supervisão e de controlo, bem como a margem de erro para cada domínio orçamental. Além disso, os anexos dos capítulos 4 a 9 apresentam os elementos utilizados para o acompanhamento e a avaliação da gestão financeira do orçamento da UE. |
0.5. |
Como o Tribunal indicou em diversas ocasiões, a eficácia da gestão do orçamento da UE depende essencialmente da aplicação de sistemas de controlo interno satisfatórios e adequados pela Comissão e pelos Estados-Membros. Nos últimos aos, o Tribunal reconheceu, nos seus relatórios anuais, os esforços envidados pela Comissão no sentido de promover e aplicar melhores procedimentos de controlo e de gestão. O relatório anual relativo ao exercício de 2006 prossegue nessa via, indicando os domínios em que se registaram melhorias — algumas delas significativas — bem como salientando os grandes domínios de despesas em que a situação ainda não é satisfatória. |
0.6. |
O domínio em que se manifestaram mais progressos é a agricultura, tendo o Tribunal observado uma nítida redução, segundo as estimativas, do nível global de erro nas operações subjacentes, ainda que permaneça ligeiramente acima do limiar de materialidade. Esta diminuição revela que o sistema integrado de gestão e de controlo continua a ser eficaz (quando é devidamente aplicado) e que a introdução do regime de pagamento único está a produzir resultados. |
0.7. |
Apesar das melhorias observadas, a auditoria do Tribunal a outros domínios de despesas no âmbito da PAC, às acções estruturais e às políticas internas demonstrou que as regras complicadas, a falta de clareza dos critérios de elegibilidade ou a complexidade das obrigações jurídicas têm consequências consideráveis a nível da legalidade e regularidade das operações subjacentes. Nestes domínios, que representam uma parte significativa do orçamento, o número, o alcance e a qualidade dos controlos das declarações de despesas, que se baseiam principalmente nas informações fornecidas pelo beneficiário eram, em muitos casos, insuficientes. |
0.8. |
Em 2006 foi adoptado um Regulamento Financeiro profundamente alterado. Além disso, foram aprovados regulamentos sectoriais mais rigorosos, relativos em parte ao período de 2007-2013. Estes elementos têm por objectivo simplificar os sistemas e procedimentos, ao mesmo tempo que reforçam os controlos, pelo que poderão permitir uma melhor execução do orçamento nos próximos anos. O Tribunal contribuiu para o desenvolvimento destes processos por meio dos seus pareceres e acompanhará de perto a sua aplicação. O Tribunal avaliou ainda a execução do plano de acção da Comissão para um quadro integrado de controlo interno adoptado no início de 2006, tendo considerado que só deverá ter um impacto visível a médio ou longo prazo. |
0.9. |
Com referido no capítulo 1, o Tribunal constatou que a Comissão prossegue com a introdução da contabilidade de exercício, tarefa importante e complexa que encetou em 2005. Contudo, persistem certas deficiências, designadamente ao nível do registo e tratamento das informações relativas ao pré-financiamento e às facturas em aberto. |
0.10. |
Recentemente verificaram-se outros desenvolvimentos importantes, como a nova obrigação de os Estados-Membros fornecerem sínteses anuais das auditorias efectuadas e das declarações disponíveis, a iniciativa voluntária de alguns Estados-Membros de publicarem declarações nacionais e a decisão, tomada por certas instituições nacionais de controlo, de elaborar relatórios de auditoria sobre a gestão dos fundos da UE. As declarações nacionais são essencialmente utilizadas para cumprir a obrigação de prestar contas aos parlamentos nacionais. Podem revestir-se de interesse para a Comissão no âmbito das suas responsabilidades gerais em matéria de gestão orçamental e, nomeadamente, da sua função de supervisão. No seu Parecer n.o 6/2007, de Julho de 2007, o Tribunal considera que, se forem devidamente aplicados, todos estes elementos poderão incentivar uma melhor gestão e controlo dos fundos da UE nos Estados-Membros. O parecer especifica ainda as condições em que poderiam conferir um valor acrescentado e ser utilizados pelo Tribunal, no respeito pelas normas internacionais de auditoria. |
CAPÍTULO 1
Declaração de fiabilidade e informações em seu apoio
ÍNDICE
I-XIV |
Declaração de fiabilidade do Tribunal enviada ao Parlamento Europeu e ao Conselho |
VII-IX |
Opinião sobre a fiabilidade das contas |
X-XIV |
Opinião sobre a legalidade e regularidade das operações subjacentes |
1.1-1.42 |
Informações em apoio da declaração de fiabilidade |
1.1-1.5 |
Introdução |
1.6-1.37 |
Fiabilidade das contas |
1.6-1.8 |
Contexto geral |
1.9 |
Âmbito e objectivo da auditoria |
1.10-1.21 |
Reforço da transição para a contabilidade de exercício |
1.22-1.36 |
Demonstrações financeiras consolidadas a 31 de Dezembro de 2006 |
1.37 |
Mapas consolidados sobre a execução do orçamento |
1.38-1.42 |
Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
1.38-1.39 |
Abordagem adoptada pelo Tribunal |
1.40-1.42 |
Resultados da auditoria relativa ao exercício de 2006 |
DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE DO TRIBUNAL ENVIADA AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO
I. Em conformidade com o disposto no artigo 248.o do Tratado, o Tribunal auditou: a) as «contas anuais definitivas das Comunidades Europeias» (1), que são constituídas pelas «demonstrações financeiras consolidadas» (2) e pelos «mapas consolidados sobre a execução do orçamento» (3), relativas ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2006; e b) a legalidade e regularidade das operações subjacentes no quadro jurídico das Comunidades Europeias. II. Nos termos dos artigos 268.o a 280.o do Tratado e do Regulamento Financeiro, a gestão (4) é responsável pela elaboração e adequada apresentação das «contas anuais definitivas das Comunidades Europeias» e pela legalidade e regularidade das operações subjacentes: a) a responsabilidade da gestão relativa às «contas anuais definitivas das Comunidades Europeias» consiste em conceber, executar e manter um controlo interno relevante para a elaboração e adequada apresentação de demonstrações financeiras isentas de inexactidões significativas, devidas a fraudes ou erros, seleccionar e aplicar políticas contabilísticas adequadas, com base nas regras contabilísticas adoptadas pelo contabilista da Comissão (5) e elaborar estimativas contabilísticas razoáveis conforme as circunstâncias. Nos termos do artigo 129.o do Regulamento Financeiro, a Comissão aprova as «contas anuais definitivas das Comunidades Europeias» após o contabilista da Comissão as ter consolidado com base nas informações apresentadas pelas outras instituições (6) e organismos (7) e elaborado uma nota, que acompanha as contas consolidadas definitivas, na qual declara, entre outros aspectos, ter obtido uma garantia razoável de que essas contas dão uma imagem fiel da situação financeira das Comunidades Europeias em todos os aspectos materiais; b) o modo como a gestão exerce a sua responsabilidade pela legalidade e regularidade das operações subjacentes depende do método de execução do orçamento. No caso da gestão centralizada directa, as tarefas de execução são desempenhadas pelos serviços da Comissão. No caso da gestão partilhada, as tarefas de execução são delegadas aos Estados-Membros, na gestão descentralizada aos países terceiros e na gestão centralizada indirecta a outros organismos. No caso da gestão conjunta, as tarefas de execução são partilhadas entre a Comissão e organismos internacionais (artigos 53.o a 57.o do Regulamento Financeiro). As tarefas de execução têm de respeitar o princípio da boa gestão financeira, o que implica conceber, executar e manter um controlo interno eficaz e eficiente, incluindo uma fiscalização e medidas adequadas para prevenir irregularidades e fraudes e, se necessário, processos judiciais destinados a recuperar fundos indevidamente pagos ou utilizados. Independentemente do método de execução aplicado, cabe em última instância à Comissão a responsabilidade pela legalidade e regularidade das operações subjacentes às contas das Comunidades Europeias (artigo 274.o do Tratado). III. Compete ao Tribunal, com base na sua auditoria, enviar ao Parlamento Europeu e ao Conselho uma declaração sobre a fiabilidade das contas, bem como a legalidade e regularidade das operações subjacentes. Excepto nos casos descritos no ponto IV, o Tribunal efectuou a sua auditoria em conformidade com as normas internacionais de auditoria e os Códigos de Ética da IFAC e da INTOSAI, na medida em que estes sejam aplicáveis ao contexto da Comunidade Europeia. Essas normas implicam que o Tribunal planeie e efectue a auditoria de modo a obter uma garantia razoável de que as «contas anuais definitivas das Comunidades Europeias» são isentas de inexactidões significativas e de que as operações subjacentes são, no seu conjunto, legais e regulares. IV. No que se refere às receitas, o âmbito dos trabalhos de auditoria do Tribunal é limitado. Por um lado, os recursos próprios IVA e RNB incidem em estatísticas macroeconómicas baseadas em dados subjacentes que não podem ser directamente controlados pelo Tribunal e, por outro, as auditorias dos recursos próprios tradicionais não podem abranger as importações que escaparam à fiscalização aduaneira. V. No contexto descrito no ponto III, uma auditoria implica a execução de procedimentos visando obter provas de auditoria relativas aos montantes e às informações constantes das contas consolidadas definitivas, bem como à legalidade e regularidade das operações subjacentes. Os procedimentos seleccionados dependem do juízo profissional do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de inexactidões significativas das contas consolidadas definitivas e de não conformidade significativa das operações subjacentes com os requisitos do quadro jurídico, devidas a fraudes ou erros. Ao efectuar essas avaliações de riscos, o auditor considera que o controlo interno é relevante para a elaboração e adequada apresentação das contas consolidadas definitivas e que os sistemas de supervisão e de controlo são utilizados para garantir a legalidade e regularidade das operações subjacentes, com vista a conceber procedimentos de auditoria adequados às circunstâncias. Uma auditoria efectuada neste contexto inclui ainda a avaliação da adequação das políticas contabilísticas utilizadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas efectuadas, bem como a avaliação da apresentação global das contas consolidadas definitivas e dos relatórios anuais de actividade. VI. O Tribunal considera que as provas de auditoria obtidas são suficientes e adequadas para constituírem uma base da sua declaração de fiabilidade.
Responsabilidade da gestão
Responsabilidade do auditor
Opinião sobre a fiabilidade das contas
VII. Na opinião do Tribunal, à excepção da incidência das observações formuladas no ponto VIII, as «contas anuais definitivas das Comunidades Europeias» reflectem fielmente, em todos os aspectos materiais, a situação financeira das Comunidades em 31 de Dezembro de 2006, bem como os resultados das suas operações e fluxos de caixa relativos ao exercício encerrado nessa data, em conformidade com as disposições do Regulamento Financeiro e com as regras contabilísticas adoptadas pelo contabilista da Comissão. VIII. A auditoria do Tribunal permitiu detectar erros em montantes registados no sistema contabilístico como facturas/declarações de custos e pré-financiamento que têm como efeito sobreavaliar os credores em cerca de 201 milhões de euros e o montante total do pré-financiamento a longo e a curto prazo em cerca de 656 milhões de euros. IX. Sem colocar em causa a opinião expressa no ponto VII, o Tribunal observa que, em parte devido ao complexo sistema de gestão financeira e apesar das melhorias registadas, as insuficiências dos sistemas contabilísticos de determinadas instituições e direcções-Gerais da comissão continuam a colocar em risco a qualidade das informações financeiras (em especial no que se refere ao corte de operações e aos benefícios sociais do pessoal), o que levou a algumas correcções após a apresentação das contas provisórias.
Opinião sobre a legalidade e regularidade das operações subjacentes
X. Na opinião do Tribunal, as receitas, as autorizações e os pagamentos relativos às despesas administrativas, a estratégia de pré-adesão, com excepção do Programa SAPARD, e as acções externas, no caso dos pagamentos geridos e controlados directamente pelas delegações da Comissão, estão isentos de erros significativos. Nestes domínios, os sistemas de supervisão e de controlo são aplicados de modo a permitir uma adequada gestão do risco. Além disso, no que se refere às despesas da política agrícola comum (PAC), a auditoria do Tribunal mostra que, quando é adequadamente aplicado, o Sistema Integrado de Gestão e de Controlo (SIGC), especialmente em relação ao regime de pagamento único, constitui um sistema eficaz para limitar o risco de despesas irregulares. XI. Sem colocar em causa a opinião expressa no ponto X, o Tribunal salienta que, no domínio da estratégia de pré-adesão, continuam a existir riscos significativos ao nível dos organismos responsáveis pela execução nos países candidatos ou de recente adesão, em relação a todos os programas e instrumentos. XII. Na opinião do Tribunal, nos outros domínios de despesas, os pagamentos continuam a ser materialmente afectados por erros, embora a níveis diferentes, precisando a Comissão, os Estados-Membros e os outros Estados beneficiários de envidar esforços acrescidos para aplicar sistemas de supervisão e de controlo adequados, com vista a um melhor controlo dos riscos correspondentes. Os domínios em causa, em seguida apresentados individualmente, são os seguintes: política agrícola comum, acções estruturais, políticas internas e acções externas. a) no domínio das despesas da PAC, o Tribunal constatou uma redução apreciável na estimativa do nível geral de erros das operações subjacentes, o qual permanece, contudo, ligeiramente acima do nível de significância. Os sistemas de apuramento e os controlos após a realização do pagamento de subvenções da PAC não abrangidas pelo SIGC fornecem uma garantia limitada do cumprimento da regulamentação comunitária. Além disso, os pedidos de ajuda da UE não são geralmente verificados no local pelos organismos independentes responsáveis pela certificação das contas dos organismos pagadores; b) no domínio das acções estruturais, o Tribunal constatou que os sistemas de controlo dos Estados-Membros são geralmente ineficazes ou moderadamente eficazes e que a Comissão mantém apenas uma fiscalização moderadamente eficaz de forma a reduzir o risco de os sistemas de controlo dos Estados-Membros não conseguirem impedir despesas sobredeclaradas ou não elegíveis. Assim, o reembolso de despesas a projectos de políticas estruturais encontra-se sujeito a erros materiais; c) no domínio das políticas internas, a auditoria do Tribunal revelou que os sistemas de supervisão e de controlo não reduzem suficientemente o risco inerente do reembolso de despesas sobredeclaradas, o que se traduz por um nível significativo de erros nos pagamentos aos beneficiários; d) no domínio das acções externas, apesar das melhorias registadas nos sistemas de supervisão e de controlo da Comissão, foi constatado um nível significativo de erros ao nível dos organismos responsáveis pela execução, devido às constantes insuficiências dos sistemas destinados a garantir a legalidade e regularidade das operações a esse nível. XIII. O Tribunal salienta que as suas auditorias nos domínios das despesas da PAC, das acções estruturais e das políticas internas mostram que os critérios de elegibilidade complicados ou pouco claros ou as disposições regulamentares complexas têm um impacto considerável na legalidade e regularidade das operações subjacentes. Por exemplo, devido às condições de elegibilidade frequentemente complexas, as medidas agro-ambientais de desenvolvimento rural são propensas a uma incidência de erros significativamente mais elevada do que a parte das despesas da PAC não respeitante ao desenvolvimento rural. XIV. O Tribunal regista as melhorias introduzidas pela Comissão no que se refere ao seu quadro de controlo interno e o impacto positivo que têm na avaliação do funcionamento dos sistemas de supervisão e de controlo e do impacto das reservas relevantes sobre a garantia expressa nas declarações dos directores-gerais da Comissão. No entanto, o Tribunal continua a detectar insuficiências nas referidas avaliações, nomeadamente no que se refere ao seu impacto sobre a garantia relativa à legalidade e regularidade das operações subjacentes.
27 de Setembro de 2007
Hubert WEBER
Presidente
Tribunal de Contas Europeu |
12, rue Alcide De Gasperi, L-1615 Luxembourg |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INFORMAÇÕES EM APOIO DA DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE |
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Introdução |
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Três quartos das Direcções–Gerais apresentaram indicadores de legalidade e regularidade em 2006, incluindo todos os principais serviços gestores. A partir dos relatórios anuais de actividades de 2007, a utilização de indicadores passa a ser obrigatória. |
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Fiabilidade das contas |
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Contexto geral |
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Âmbito e objectivo da auditoria |
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Reforço da transição para a contabilidade de exercício |
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Realizações gerais |
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Ver respostas aos pontos 1.15 a 1.21, e igualmente a 1.28, 1.31, 1.33 e 1.37. |
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Quadro 1.1 — Seguimento dado às reservas constantes da declaração do Tribunal quanto à fiabilidade das contas relativas ao exercício de 2005 e determinadas outras observações incluídas no relatório anual relativo ao exercício de 2005 Reservas constantes da declaração de fiabilidade relativa ao exercício de 2005 Respostas apresentadas no relatório anual relativo ao exercício de 2005 Evolução da situação Resposta da Comissão No contexto de um exercício complexo, o actual quadro de comunicação de informações financeiras não foi aplicado consistentemente, em especial no que se refere ao corte de operações, e No que se refere ao encerramento de contas de 2006, serão efectuados testes e controlos mais aprofundados na sequência da experiência obtida com o primeiro ano de aplicação da contabilidade de exercício. A Comissão reforçará, além disso, o seu controlo da aplicação da metodologia do corte de operações. Com vista a reforçar os procedimentos de corte de operações, os serviços do contabilista da Comissão forneceram às direcções-gerais relatórios e um procedimento de realização ex post de testes do corte de operações. Nem todas as direcções-gerais realizaram, porém, esses testes. Além disso, foram de novo observadas várias deficiências relativamente aos procedimentos de corte de operações que tiveram um impacto negativo nas contas provisórias. Após as correcções, as contas definitivas não foram, contudo, afectadas.
Ver resposta ao ponto 1.18.
os sistemas contabilísticos de determinadas direcções-gerais da Comissão não conseguiram garantir a qualidade das informações financeiras. A validação dos sistemas locais é uma actividade muito recente. Como a situação está em constante evolução, a equipa de validação dos serviços contabilísticos necessita manter-se ao corrente dessa evolução, tendo igualmente introduzido em Junho de 2006 um procedimento de alteração dos sistemas locais. Os serviços contabilísticos estão empenhados em realizar um acompanhamento dos assuntos e questões a considerar referidos nos relatórios de validação relativos a 2005. No que se refere a vários sistemas locais, a validação do contabilista foi condicional ou suspensa. A auditoria do Tribunal confirmou que as decisões do contabilista da Comissão eram fundamentadas: os assuntos e questões pendentes eram importantes. O Tribunal considera que, tendo em conta estes problemas constantes, o director-geral do Orçamento deveria ter emitido uma reserva específica em relação a estas questões.
Ver resposta ao ponto 1.17.
Considerando os progressos realizados, não foi necessário manifestar uma reserva no relatório anual de actividades de 2006.
Foram identificados erros nos montantes registados no sistema contabilístico como pré-financiamentos e facturas/declarações de custos, tanto no balanço de abertura como no de encerramento, levando a uma sobreavaliação do activo líquido em 132 milhões de euros no balanço de abertura e 314 milhões de euros no de encerramento. A Comissão analisará as operações que contêm erros. Os erros identificados relativamente aos pré-financiamentos e facturas/declarações de custos continuam a ser de nível significativo em termos de frequência e impacto financeiro no que se refere às rubricas do balanço em causa. Contudo, nem sempre se tratou de erros significativos.
Ver respostas ao pontos 1.28 e 1.31.
A auditoria confirmou a reserva geral do director-geral da Educação e da Cultura sobre a falta de garantia no que respeita à exactidão da sua parte dos montantes totais incluídos quer no balanço de abertura quer no de encerramento consolidados. O tratamento inconsistente das disposições da contabilidade de exercício no sistema contabilístico local levou a diferenças nos saldos de abertura e de encerramento. Estão em curso alterações do sistema local que garantirão o tratamento correcto das operações no futuro. As correcções dos erros anteriores estão em curso, devendo completar-se até ao final de 2006. A auditoria do Tribunal constatou que as medidas tomadas melhoraram a qualidade dos dados contabilísticos, embora continuem a verificar-se determinadas insuficiências (nomeadamente documentação inadequada).
Ver respostas aos pontos 1.19 a 1.21.
Determinadas outras observações incluídas no relatório anual relativo ao exercício de 2005 Respostas apresentadas no relatório anual relativo ao exercício de 2005 Evolução da situação O contabilista da Comissão não respeitou plenamente as regras contabilísticas n.os 1, 2 e 12 no que se refere ao âmbito da consolidação, à nova estrutura e apresentação do balanço, bem como ao novo tratamento das obrigações das Comunidades em matéria de pensão. Dado que a compreensão destas questões evoluiu desde a adopção das regras contabilísticas, deverão ser introduzidas as necessárias alterações. As regras contabilísticas n.os 1, 2 e 12 serão adaptadas. As alterações destas regras contabilísticas foram adoptadas pelo contabilista da Comissão em Outubro de 2006. Deverá salientar-se melhor a diferença entre os tipos de passivo a cobrir pelos montantes a reclamar aos Estados-Membros, especialmente em termos de curto e longo prazo desses montantes. A diferença é indicada numa nota do balanço. O Tribunal continua a considerar que se deverá salientar melhor a diferença entre os tipos de passivo a cobrir pelos montantes a reclamar aos Estados-Membros, especialmente os exercícios em que são vencidos.
Ver resposta ao ponto 1.33.
Embora as notas explicativas das contas consolidadas contenham mais informações sobre possíveis correcções, não indicam o montante das despesas que podem ser submetidas a procedimentos de verificação e de apuramento das contas. As correcções a decidir em futuras decisões de conformidade (FEOGA-Garantia) são indicadas como um activo contingente nas contas da Comissão. Em comparação com o exercício de 2005, as notas explicativas das contas consolidadas contêm mais informações sobre o facto de algumas operações poderem ser corrigidas posteriormente. No entanto, tal como no passado, não são indicados os montantes (e domínios) das despesas que podem ser submetidas a procedimentos de verificação e de apuramento das contas.
Ver resposta ao ponto 1.34.
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Alteração das regras contabilísticas |
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Validação dos sistemas contabilísticos auxiliares locais |
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Foram realizados progressos significativos em 2006 em relação com os três serviços mencionados pelo Tribunal. No caso do Serviço de Cooperação EuropeAid, foram efectuados trabalhos substanciais a nível do sistema informático local, o CRIS, e, até ao final do exercício, a maior parte dos desenvolvimentos estava operacional e funcionava de modo satisfatório. Relativamente à Direcção-Geral da Educação e da Cultura, os esforços em 2006 centraram-se na aplicação de soluções intermédias adequadas, na pendência da substituição do sistema informático local da Direcção-Geral. O novo módulo ABAC Delegations foi lançado no início de 2007. Os sistemas dos três serviços serão examinados pelo contabilista da Comissão em 2007, que decidirá no final do exercício se as melhorias são suficientes para justificar a sua validação. Embora o número de questões para seguimento e ponderação adicional não tenha diminuído em termos absolutos, o número de Direcções-Gerais abrangidas por estas observações quase duplicou (de 13 Direcções-Gerais e serviços em 2005 para 22 em 2006). Tal implica uma diminuição substancial do número médio de questões pendentes por Direcção-Geral. Este número deve continuar a diminuir em 2007, em resultado de novos progressos efectuados por todas as Direcções-Gerais e serviços em causa. |
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Os primeiros resultados definitivos do novo sistema foram testados e documentados quando o contabilista da Comissão elaborou as contas anuais de 2005. Desde então foram efectuados progressos adicionais significativos em termos de clarificação da aplicação das novas regras contabilísticas ao apuramento das contas anuais e com vista, igualmente, a melhorar os sistemas locais. Dados os progressos realizados, não foi necessário manifestar uma reserva no quadro do relatório anual de actividades de 2006. |
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Reforço dos procedimentos de corte de operações |
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Medidas relativas à Direcção-Geral da Educação e da Cultura |
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Em resultado das medidas tomadas, o quadro geral (procedimentos, sistemas informáticos e controlos contabilísticos), concebido e aplicado pela Direcção-Geral da Educação e da Cultura e pela sua agência executiva, proporciona uma garantia razoável quanto à exaustividade, exactidão e fiabilidade dos dados contabilísticos do exercício contabilístico de 2006. |
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Demonstrações financeiras consolidadas a 31 de Dezembro de 2006 |
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Observações de ordem geral |
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O Tribunal de Primeira Instância rejeitou em 11 de Julho de 2007 o pedido apresentado no quadro do processo T-58/05 relativo ao recrutamento de funcionários após 1 de Maio de 2004. Tal significa que — na pendência do resultado de um eventual recurso perante o Tribunal de Justiça — não há actualmente quaisquer implicações orçamentais. Devido à reduzida dimensão do risco, não foi considerado necessário qualquer passivo contingente. |
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Balanço consolidado a 31 de Dezembro de 2006 |
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Operações de capital de risco |
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Serão igualmente acordadas novas normas em matéria de apresentação de relatórios no que diz respeito ao conteúdo dos relatórios anuais, o que deve permitir à Comissão acompanhar de modo mais exaustivo a aplicação da base jurídica relevante e do mandato. |
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Pré-financiamento |
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Créditos |
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Os quadros fazem parte das contas anuais dos organismos pagadores e, como tal, são certificados pelos organismos de certificação. Além disso, a Comissão consagrou um volume considerável de trabalho à obtenção da garantia razoável. Em 2007, a Comissão assegurará um acompanhamento aprofundado, a fim de garantir que as dívidas sejam correctamente comunicadas nos quadros do anexo III. Ver respostas aos pontos 5.61 e 5.62. |
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Benefícios sociais do pessoal |
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Credores |
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Procedimento de corte de operações |
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Montantes a reclamar aos Estados-Membros |
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Elementos extrapatrimoniais e notas das contas |
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Conta dos resultados económicos consolidada (incluindo informações por sectores) |
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Mapas consolidados sobre a execução do orçamento |
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Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
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Abordagem adoptada pelo Tribunal |
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Ao abrigo do referido modelo de garantia, é efectuado um juízo sobre o nível de confiança que se pode obter do funcionamento dos sistemas de supervisão e de controlo, bem como de testes directos às operações, de modo a atingir um nível elevado de garantia considerado necessário em relação à legalidade e regularidade das operações.
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Com o incentivo da autoridade de quitação e do Tribunal, a Comissão continua a participar num diálogo alargado informal e muito útil com o Tribunal sobre o impacto de erros detectados nas auditorias anuais. A Comissão já tomou medidas para melhorar o controlo de qualidade através do plano de acção para um quadro integrado de controlo interno, que propõe medidas destinadas a colmatar lacunas identificadas a nível dos sistemas de supervisão e de controlo e a voltar a reforçar os sistemas. Tal requer a plena cooperação de todos os Estados-Membros, dadas as suas responsabilidades de gestão partilhada referentes a três quartos do orçamento da União. O sistema de apresentação de relatórios e o sistema contabilístico modernizado da Comissão proporcionam numa base anual um volume considerável de informações sobre a gestão dos recursos comunitários e explicam as razões das garantias prestadas anualmente por cada director-geral, as suas reservas ou outras observações e as acções em curso, em resultado dos trabalhos de auditoria e de controlo. A auditoria do Tribunal diz respeito à legalidade e regularidade das operações registadas num dado exercício. Os directores-gerais prestam uma garantia quanto à aplicação dos sistemas plurianuais de controlo durante esse exercício. A Comissão não subestima as deficiências do sistema que podem fazer com que as despesas não respeitem as condições requeridas, mas reforça a sua garantia ao longo do tempo e tem em conta as medidas correctivas tomadas para resolver essas deficiências e a capacidade do sistema plurianual para corrigir erros após a transferência dos fundos. |
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Resultados da auditoria relativa ao exercício de 2006 |
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Quadro 1.2 — Apreciação específica relativa à legalidade e regularidade das operações subjacentes
Legenda
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Relativamente à agricultura, a Comissão salienta que o nível geral de erro diminuiu acentuadamente e encontra-se próximo do nível de materialidade. Relativamente à parte não relativa ao desenvolvimento rural das despesas do FEOGA-Garantia, que representam mais de 85 % das despesas totais, o nível de erro é inferior ao nível de materialidade. Relativamente aos outros domínios de intervenção, a Comissão terá em conta os riscos potenciais nas suas auditorias. Os relatórios anuais de actividades apresentam, em geral, de modo claro as avaliações das Direcções-Gerais da eficácia do sistema de gestão e de controlo dos Estados-Membros e as medidas correctivas em curso para realizar as necessárias melhorias. Os directores-gerais exprimem reservas sempre que se afigurar existir deficiências significativas que coloquem um risco relevante para o orçamento comunitário e que não possa ser gerido de modo adequado com base nos mecanismos correctivos normais do sistema de controlo. Ver igualmente as respostas aos pontos 2.8 a 2.17, 2.36, 5.65, 6.38 a 6.40, 7.30, 7.31, 8.31, 8.32 e 9.23. |
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As medidas agro-ambientais, que se referem a uma reduzida parte das despesas da PAC, são susceptíveis de serem afectadas por deficiências (ver resposta ao ponto 5.72), que podem ser geridas adequadamente através das medidas correctivas dos sistemas de controlo. Além disso, foram introduzidas alterações legislativas relativas ao próximo período. A Comissão considera que o seu controlo é bastante complexo, mas o objectivo destas medidas, que consiste em integrar as questões ambientais no domínio agrícola, bem como o seu valor acrescentado, é amplamente reconhecido. |
(1) As «contas anuais definitivas das Comunidades Europeias» constituem o volume I das contas anuais das Comunidades Europeias para o exercício de 2006.
(2) As «demonstrações financeiras consolidadas» são constituídas pelo balanço, pela conta dos resultados económicos (incluindo informações por sectores), pelo mapa dos fluxos de caixa, pela demonstração de variações do activo líquido e por uma síntese de políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas.
(3) Os «mapas consolidados sobre a execução do orçamento» são constituídos pelos mapas consolidados sobre a execução do orçamento e por uma síntese de princípios orçamentais e outras notas explicativas.
(4) Ao nível das instituições e organismos da União Europeia, a gestão é constituída pelos membros das instituições, pelos directores das agências, pelos gestores orçamentais delegados e subdelegados, pelos contabilistas e pelos quadros superiores das unidades financeiras, de auditoria ou de controlo. Ao nível dos Estados-Membros e dos Estados beneficiários, a gestão é constituída pelos gestores orçamentais, pelos contabilistas e pelos quadros superiores das autoridades de pagamento, dos organismos de certificação e das agências de execução.
(5) As regras contabilísticas adoptadas pelo contabilista da Comissão inspiram-se nas Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público (IPSAS) emitidas pela Federação Internacional de Contabilistas ou, nos casos em que não existam, nas Normas Internacionais de Contabilidade (IAS)/Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo Conselho das Normas Internacionais de Contabilidade. Nos termos do Regulamento Financeiro, as «demonstrações financeiras consolidadas» relativas ao exercício de 2006 são elaboradas, pela segunda vez, com base nessas regras contabilísticas adoptadas pelo contabilista da Comissão, que adaptam os princípios da contabilidade de exercício ao ambiente específico das Comunidades, ao passo que os «mapas consolidados sobre a execução do orçamento» continuam a basear-se essencialmente nos movimentos de caixa.
(6) Antes da adopção das contas anuais definitivas pelas instituições, essas contas são assinadas pelos diferentes contabilistas, certificando que apresentam uma imagem razoavelmente verdadeira e fiel da situação financeira da instituição (artigo 61.o do Regulamento Financeiro).
(7) As contas anuais definitivas são elaboradas pelos directores dos organismos e enviadas ao contabilista da Comissão juntamente com o parecer do respectivo conselho de administração. Além disso, essas contas são assinadas pelos respectivos contabilistas, certificando que apresentam uma imagem razoavelmente verdadeira e fiel da situação financeira dos organismos (artigo 61.o do Regulamento Financeiro).
(8) Ver pontos 1.51 e 1.52 do relatório anual relativo ao exercício de 2004 e capítulo 2 do presente relatório anual.
(9) Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, de 25 de Junho de 2002, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 248 de 16.9.2002, p. 1). Regulamento com a última redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE, Euratom) n.o 1995/2006 (JO L 390 de 30.12.2006, p. 1).
(10) Comunicação da Comissão sobre a modernização da contabilidade das Comunidades Europeias [COM(2002) 755 final de 17.12.2002].
(11) As constatações preliminares da primeira fase da auditoria do Tribunal foram apresentadas no relatório anual relativo ao exercício de 2004 (pontos 1.21 a 1.45) e as da segunda fase no relatório anual relativo ao exercício de 2005 (pontos 1.5 a 1.58). Os resultados das fases posteriores serão incluídos nos futuros relatórios anuais.
(12) Ver pontos VI, VII e VIII da declaração de fiabilidade do Tribunal relativa ao exercício de 2005.
(13) Ver pontos VI e VII, alíneas a) e b), da declaração de fiabilidade do Tribunal relativa ao exercício de 2005.
(14) Ver pontos 1.24, 1.25 e 1.49 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
(15) O contabilista não validou três sistemas contabilísticos auxiliares locais e assinalou algumas outras questões a considerar. Para mais pormenores, ver pontos 1.20 e 1.21 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
(16) Direcção-Geral do Pessoal e da Administração, Direcção-Geral da Concorrência, Direcção-Geral da Sociedade da Informação e dos Meios de Comunicação, Centro Comum de Investigação, Direcção-Geral do Mercado Interno e dos Serviços, Direcção-Geral da Fiscalidade e União Aduaneira, Direcção-Geral da Energia e dos Transportes, Serviço de Infra-Estruturas e Logística — Bruxelas e Serviço de Infra-Estruturas e Logística — Luxemburgo.
(17) O sistema local reformulado do Serviço de Cooperação EuropeAid (sistema CRIS) começou a ser utilizado em 22 de Janeiro de 2007, devendo ser efectuadas verificações posteriores antes da sua validação.
(18) O desenvolvimento do novo sistema SYMMETRY da Direcção-Geral da Educação e da Cultura foi adiado para 2008, tendo uma nova versão do actual sistema APPFIN começado a funcionar em Outubro de 2006. Apesar de a qualidade dos dados ter melhorado a partir de Novembro de 2006, continuam a verificar-se determinadas insuficiências (especialmente documentação incompleta). Efectuar-se-ão novos procedimentos de validação em 2007.
(19) O sistema informático ABAC Delegações para os fundos para adiantamentos geridos pela Direcção-Geral das Relações Externas começou a funcionar em 8 de Janeiro de 2007 (excepto o módulo relativo aos activos, que ainda não estava completado. Efectuar-se-ão novos procedimentos de validação em 2007.
(20) Nomeadamente algumas questões gerais relativas ao apuramento dos pré-financiamentos, à oportunidade do registo das operações, à utilização de contratos ao abrigo do sistema ABAC, ao tratamento dos pré-financiamentos em determinados domínios, à inconsistência dos dados entre os sistemas locais e o sistema ABAC e à falta generalizada de conhecimentos/compreensão dos princípios da contabilidade de exercício nos vários serviços.
(21) Direcção-Geral da Sociedade da Informação e dos Meios de Comunicação, Direcção-Geral da Energia e dos Transportes e Centro Comum de Investigação.
(22) O Serviço de Cooperação EuropeAid, a Direcção-Geral do Alargamento, a Direcção-Geral da Investigação, a Direcção-Geral da Energia e dos Transportes, a Direcção-Geral da Educação e da Cultura e a Agência Executiva «Educação, Audiovisual e Cultura» da Comissão não efectuaram testes ex post das suas metodologias do corte de operações.
(23) Ver ponto VIII da declaração de fiabilidade do Tribunal relativa ao exercício de 2005.
(24) A auditoria à Direcção-Geral da Educação e da Cultura e à Agência Executiva foi realizada pelo serviço de auditoria interna da Comissão sob a supervisão do Tribunal.
(25) Serviço de Cooperação EuropeAid, Direcção-Geral da Sociedade da Informação e dos Meios de Comunicação, Direcção-Geral da Energia e dos Transportes, Direcção-Geral da Educação e da Cultura.
(26) Regulamento (CE) n.o 1290/2005 (JO L 209 de 11.8.2005, p. 1) e Regulamento (CE) n.o 885/2006 (JO L 171 de 23.6.2006, p. 90).
(27) Restrições das opiniões dos certificados e constatações importantes nos relatórios dos organismos de certificação, trabalho insuficiente realizado por alguns e informação insuficiente em alguns dos seus relatórios.
(28) Decisão da mesa alargada de 4 de Novembro de 1981, decisão da mesa de 24 e 25 de Maio de 1982, com a última redacção que lhe foi dada em 13 de Setembro de 1995 (PE 113.116/BUR./rev. XVII/02-2004/An.III).
(29) Ver ponto 1.49 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
(30) Ver pontos 1.10 e 1.11 do relatório anual relativo ao exercício de 2002, ponto 1.11 do relatório anual relativo ao exercício de 2003, pontos 1.12 e 1.13 do relatório anual relativo ao exercício de 2004 e ponto 1.57 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
(31) Também se podem encontrar mais informações nos activos contingentes (fraudes e irregularidades e previsões de receitas) e nas notas explicativas dos mapas consolidados sobre a execução do orçamento.
(32) Ver os mapas sobre a execução do orçamento, quadro 2 («Síntese consolidada da execução das receitas orçamentais relativas ao exercício de 2005»).
(33) Ver os mapas sobre a execução do orçamento, quadro 2 («Síntese consolidada da execução das receitas orçamentais relativas ao exercício de 2006»).
(34) Podem encontrar-se informações mais pormenorizadas no sítio internet do Tribunal (www.eca.europa.eu).
(35) Ver as limitações de âmbito nos pontos 4.3, 4.4 e 4.7.
(36) No que se refere ao «Funcionamento dos sistemas de supervisão e de controlo», os pontos 10.6 e 10.25 alertam para algumas insuficiências.
(37) Os sistemas são classificados de «parcialmente satisfatórios» nos casos em que se considera que algumas disposições de controlo funcionaram adequadamente, ao passo que com outras tal não aconteceu. Por consequência, de uma maneira geral, poderão não conseguir restringir os erros das operações subjacentes a um nível aceitável.
(38) Os testes substantivos do Tribunal revelam que a taxa de erro, calculada com base numa subamostra que apenas cobre a parte das despesas agrícolas não respeitante ao desenvolvimento rural, se encontra abaixo do nível de significância.
CAPÍTULO 2
Quadro de controlo interno da Comissão
ÍNDICE
2.1-2.2 |
Introdução e âmbito da auditoria |
2.3-2.18 |
Tomadas de posição da Comissão |
2.3-2.6 |
Relatório de síntese da Comissão |
2.7-2.18 |
Relatórios anuais de actividade e declarações dos directores-gerais |
2.7 |
Processo de elaboração |
2.8-2.17 |
Declarações dos directores-gerais |
2.18 |
Indicadores de legalidade e regularidade |
2.19-2.30 |
Planos de acção |
2.19-2.22 |
Avaliação geral |
2.23-2.25 |
Correcção de erros |
2.26-2.30 |
Informações disponíveis na Comissão sobre a correcção dos erros |
2.31-2.34 |
Normas de controlo |
2.32 |
Cumprimento dos requisitos básicos |
2.33-2.34 |
Eficácia |
2.35-2.37 |
Conclusão geral e recomendações |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INTRODUÇÃO E ÂMBITO DA AUDITORIA |
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O vasto leque de medidas tomadas para melhorar os sistemas de supervisão e de controlo corresponde às recomendações do Tribunal e dos auditores internos da Comissão e às recomendações feitas pelo Parlamento e pelo Conselho aquando do processo anual de quitação. |
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TOMADAS DE POSIÇÃO DA COMISSÃO |
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Relatório de Síntese da Comissão |
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As medidas agro-ambientais, que afectam uma pequena parte das despesas da PAC, são propícias a insuficiências (ver ponto 5.72). Estas insuficiências podem ser geridas de forma adequada através de medidas correctivas do sistema de controlo. Além disso, foram introduzidas alterações legislativas para o futuro. Ver também respostas aos pontos 1.15, 1.17, 1.42, 2.13 e 2.18. |
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Os directores-gerais em questão debatem as diferenças e pontos de vista com o Tribunal, e irão explicar as suas razões nos seus relatórios anuais de actividade a partir de 2007. O relatório de síntese indica ainda que os directores-gerais tomam em devida consideração os resultados das auditorias do Tribunal como fonte fundamental para a sua garantia. |
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Na área de acções estruturais, a Comissão concorda plenamente com a visão do Tribunal que diz que é necessário efectuar melhorias nos sistemas nacionais. No entanto, é claro que entre 20 % e 35 % dos sistemas são satisfatórios, cerca de 60 % necessitam de melhorias de forma a corrigir deficiências materiais nos controlos chave, e cerca de 10 % são seriamente deficientes (ver resposta ao ponto 6.35). Nestes últimos casos, os pagamentos serão suspensos ou serão impostas correcções financeiras sempre que os próprios Estados-Membros não apliquem as correcções requeridas. A Comissão insiste que grande parte dos erros encontrados podem ser corrigidos através dos mecanismos de correcção plurianuais do sistema. As orientações para os relatórios anuais de actividade de 2007 irão requerer informação mais detalhada sobre as recuperações. Mais especificamente, a Comissão tomou medidas para obter informações mais precisas em relação às correcções feitas pelos Estados-Membros. Ver também respostas aos pontos 5.76, 6.39, 7.30, 8.31 e 9.23. |
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Relatórios anuais de actividade e declarações dos Directores-Gerais |
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Processo de elaboração |
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Declarações dos Directores-Gerais |
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Quadro 2.1 — Evolução das provas fornecidas pelos relatórios anuais de actividade das Direcções-Gerais para a declaração de fiabilidade do Tribunal Sector Reservas mais importantes dos Directores-Gerais (incluídas nas declarações) 2004 2005 2006 Impacto destas reservas mais importantes sobre a garantia do Director-Geral, segundo o Tribunal (14)
Outras deficiências significativas reveladas pela auditoria do Tribunal e/ou pela Comissão (não incluídas nas declarações) 2004 2005 2006 Provas fornecidas pelo relatório anual de actividade para as conclusões de auditoria do Tribunal (15)
2004 2005 2006 2004 2005 2006 Recursos próprios — Carne de bovino «Hilton» × × A A A / A A A Política agrícola comum —
SIGC na Grécia
× × × B B B — Âmbito limitado do controlo efectuado pela Comissão e número de controlos incompletos em atraso no que se refere ao Regulamento (CEE) n.o 4045/89 × C B (17)
C (18)
B (17)
C (18)
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Sistemas de gestão e de controlo nos Estados-Membros no âmbito do desenvolvimento rural (ponto 5.65)
× Acções estruturais — FEOGA-Orientação: sistemas de gestão e de controlo nos Estados-Membros (2000/2006) × B B B — Riscos relacionados com o encerramento do período de programação 1994-1999 e/ou deficiências significativas na execução do Regulamento (CE) n.o 2064/97 × × C C C —
FSE: sistemas de gestão e de controlo nos Estados-Membros (2000/2006)
× × Reino Unido × Espanha, Escócia (Reino Unido), Suécia, Eslováquia, Eslovénia, Letónia, Calábria e Lácio (Itália) —
Sistemas de gestão e de controlo nos Estados-Membros (2000/2006)
(16)
(ponto 6.38)
× × — IFOP: sistemas de gestão e de controlo nos Estados-Membros (2000/2006) × Itália —
FEDER: sistemas de gestão e de controlo (2000/2006)
× Grécia × Reino Unido e Espanha × Inglaterra e Escócia (Reino Unido) —
INTERREG: sistemas de gestão e de controlo (2000/2006)
× Todos os programas (excepto IIIB Europa do Noroeste e Açores, Canárias e Madeira) — Fundos de Coesão: sistemas de gestão e de controlo (2000/2006) × Grécia × Espanha Políticas internas, incluindo a investigação — Garantia insuficiente/deficiências quanto à gestão pelas agências nacionais
× × B B B — Controlos prévios no âmbito da gestão centralizada indirecta (artigo 35o MERF) (16)
× B B B — (Auditorias no local relativas aos contratos no âmbito das políticas internas) — ausência de provas suficientes para determinar o nível residual de erros persistentes quanto à exactidão das declarações de custos
× × × 6o Programa-Quadro — Frequência dos erros no domínio da saúde pública × —
Frequência dos erros (eligibilidade) nas declarações de custos respeitantes aos contratos de investigação
× × 5o Programa-Quadro × 5o Programa-Quadro — Frequência dos erros n.o 6o Programa-Quadro de Investigação (16)
× —
Deficiências dos sistemas de gestão e de controlo do Fundo Europeu para os Refugiados
× Reino Unido e Luxemburgo × Reino Unido × Itália Acções externas — Incumprimento dos procedimentos relativos aos contratos públicos por parte de uma organização humanitária × A A A —
Os sistemas de supervisão e de controlo para a legalidade e regularidade das operações subjacentes ao nível dos organismos responsáveis pela execução necessitam ainda de melhorias para se tornarem completamente operacionais (ponto 8.32)
× × C B B — Estatuto legal e responsabilização do parceiro contratual no âmbito da implementação da contribuição da UE para o pilar IV da UNMIK no Kosovo × Estratégia de pré-adesão — ISPA: sistemas de gestão e de controlo × Roménia B A A / B A A — PHARE: Riscos inerentes nos sistemas descentralizados, lacunas na auditoria dos sistemas e das operações × Roménia e Bulgária Despesas administrativas — Aplicação das normas de controlo interno nas delegações da UE × × A A A —
Deficiências nos sistemas de gestão e de controlo das delegações da UE
(16)
(ponto 10.15)
× A A A
Fonte: Tribunal de Contas. |
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Ver igualmente respostas aos pontos 2.5 e 2.6. |
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A garantia dada pelo director-geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural é baseada num sistema global de gestão e controlo de despesas agrícolas o que garante que pagamentos irregulares realizados a beneficiários finais sejam prevenidos ou detectados e recuperados. O sistema baseia-se em quatro níveis complementares, cada um dos quais funciona de modo satisfatório. Concretamente, no que respeita ao procedimento de conformidade, a sua natureza plurianual não afecta a garantia que pode decorrer desse processo para o exercício de 2006. Embora as consequências financeiras só sejam determinadas no final dos procedimentos, os resultados preliminares das auditorias realizadas em 2006 já são conhecidos. Além do mais, uma vez que as auditorias da Comissão abrangem os sistemas de gestão e de controlo dos Estados-Membros, não só prestam informações sobre as despesas auditadas, mas também indirectamente sobre as despesas futuras abrangidas pelos sistemas em questão. Além disso, o registo dos activos eventuais nas contas da Comissão tem por objectivo divulgar os créditos potenciais, com base nos resultados das suas auditorias, e não se destina a oferecer qualquer garantia relativamente à legalidade e regularidade das operações subjacentes. |
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Foram adoptadas medidas em 2006 para reforçar os sistemas de controlo, incluindo a distribuição do guia prático revisto para procedimentos contratuais, o guia para orçamentos-programa, directrizes mais pormenorizadas para as delegações relativas à elaboração de relatórios e controlos ex post mais rigorosos. |
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Indicadores de legalidade e regularidade |
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PLANOS DE ACÇÃO |
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Avaliação geral |
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Quadro 2.2 — Panorama global da execução do plano de acção da Comissão para um quadro integrado de controlo interno Referência Domínio/(sub)acções/prazo definido no plano de acção Avaliação da conclusão pela Comissão Avaliação do Tribunal sobre o adiantamento da execução em 31.12.2006 Avaliação preliminar do Tribunal sobre o impacto obtido até 31.12.2006 Simplificação e princípios comuns de controlo 1 Estudar a possibilidade de simplificação das regras para o período 2007-2013, em especial no que toca à elegibilidade das despesas no domínio dos fundos estruturais e dos programas de investigação (31.12.2006). Quase concluída Quase executada São necessárias medidas suplementares (27)
2 Propor o controlo interno como um princípio orçamental no âmbito da revisão do Regulamento Financeiro, com base nos resultados das consultas interinstitucionais (1.6.2006). Retirada Não executada Objectivo não completamente alcançado (seguimento necessário) 3a Estabelecer modelos de controlo interno que incluam uma definição sucinta dos vários elementos de controlo que, em princípio, se encontram num dado ambiente de controlo (31.5.2006). Concluída Executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 3b Demonstrar a forma como as direcções-gerais obterão garantias sobre as estruturas de controlo interno em matéria de gestão partilhada e de políticas internas, tendo em conta os modelos e as estratégias de controlo elaborados ao nível da Comissão (30.9.2006). Concluída Executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 3c Organizar uma revisão interpares para reforçar a coerência e a uniformidade das estratégias de controlo por família (31.3.2007). Em curso Em curso de execução — 3d Demonstrar a forma como as direcções-gerais obterão garantias sobre as estruturas de controlo interno em matéria de acções externas, despesas administrativas, ajudas de pré-adesão, FED e recursos próprios, tendo em conta os modelos e as estratégias de controlo elaborados ao nível da Comissão (31.12.2007). Em curso Em curso de execução — 3e Organizar uma revisão interpares para reforçar a coerência e a uniformidade das estratégias de controlo por família (31.12.2007). Ainda não iniciada 3N A partir do relatório de síntese de 2006, a Comissão definirá e comunicará de forma clara à autoridade orçamental as reservas à garantia global, discriminando-as, quando necessário, por sector ou por Estado-Membro, juntamente com as respectivas correcções financeiras ou suspensões de pagamentos (31.12.2007). Nova acção introduzida em 7.3.2007 4 Lançar uma iniciativa interinstitucional sobre os princípios básicos a considerar relativamente aos riscos que podem ser tolerados nas operações subjacentes e à definição de critérios comuns para a gestão destes riscos (31.3.2006). Retirada Não executada Objectivo não completamente alcançado (seguimento necessário) Declarações de gestão e garantia em matéria de auditoria 5 Promover, durante as negociações da legislação para o período 2007-2013, a utilização de declarações de gestão ao nível operacional para a gestão centralizada indirecta e a criação de organismos de coordenação nacionais capazes de oferecer um panorama da garantia que pode ser obtida, por exemplo, através de uma síntese das declarações operacionais por domínio de política (30.6.2006). Concluída Executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 6a Desenvolver linhas directrizes destinadas a aumentar a eficácia das declarações de gestão nos domínios da investigação e de outras políticas internas (30.9.2006). Retirada Não executada Objectivo não completamente alcançado (seguimento necessário) 6b Tornar as linhas directrizes destinadas a aumentar a eficácia das declarações de gestão extensivas às acções externas (31.12.2007). Ainda não iniciada 7a Definir critérios para as auditorias de certificação nos domínios da investigação e das políticas internas, concentrando-se na utilização de «procedimentos acordados» (31.12.2006). Concluída Executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 7b Examinar critérios, se ainda não estiverem definidos, para as auditorias de certificação em matéria de gestão partilhada para o período 2007-2013, considerando igualmente a utilização de «procedimentos acordados» (31.3.2007). Em curso Em curso de execução — 7c Quando adequado, tornar os critérios definidos para as auditorias de certificação, concentrando-se na utilização de «procedimentos acordados», extensivos a outras formas de gestão (31.12.2007). Ainda não iniciada 8 Analisar uma eventual garantia suplementar das ISC sobre as práticas correntes relativas aos fundos da UE (31.12.2006). Concluída Ver Acção 8N 8N Com base no impulso criado por esta acção, a Comissão manter-se-á em contacto com as ISC para determinar a forma como os trabalhos destas podem ser utilizados para oferecer uma garantia quanto à execução dos seus programas nos Estados-Membros. Irá igualmente dar início a um estudo de casos sobre as principais questões que se colocam às ISC no âmbito do exame das despesas comunitárias (31.12.2007). Nova acção introduzida em 7.3.2007 Método da auditoria única (single audit): partilha dos resultados e prioridade à relação custo-benefício 9a.1 Avaliar as acções eventualmente necessárias para melhorar a partilha dos resultados das auditorias e dos controlos e o registo do respectivo acompanhamento no domínio das políticas internas, incluindo a investigação (31.12.2006). Concluída Executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 9a.1N Para supervisionar as fases iniciais da partilha de dados no ABAC, a Comissão irá acompanhar, para o 6.o Programa-Quadro, essa partilha e a elaboração de relatórios de gestão com vista a identificar os principais factores que permitirão integrar melhor a partilha de dados no processo global de controlo (31.12.2007). Nova acção introduzida em 7.3.2007 9a.2 Avaliar as acções eventualmente necessárias para melhorar a partilha dos resultados das auditorias e dos controlos e o registo do respectivo acompanhamento no domínio dos fundos estruturais para o período 2007-2013 (31.5.2007). Quase concluída Em curso de execução — 9a.3 Avaliar as acções eventualmente necessárias para melhorar a partilha dos resultados das auditorias e dos controlos e o registo do respectivo acompanhamento no domínio das outras políticas (31.12.2007). Em curso Em curso de execução — 9b No caso das despesas em gestão directa, criar uma ferramenta ligada ao ABAC que permita, em toda a Comissão, o intercâmbio de informações sobre as visitas de controlo e de auditoria relativas a todas as entidades jurídicas (31.12.2007). Em curso Em curso de execução — 9c Adjudicar um contrato relativo a um quadro contratual em toda a Comissão para dar assistência às direcções-gerais relativamente a questões de metodologia, à execução dos trabalhos de controlo e ao acompanhamento do desempenho dos controlos (30.4.2007). Quase concluída Quase executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 10a.1 Avaliar os custos dos controlos em gestão partilhada: definir uma metodologia comum (31.5.2006). Concluída Executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 10a.2 Avaliar os custos dos controlos em gestão partilhada: lançar uma iniciativa para convidar os Estados-Membros a fornecerem dados (30.9.2006). Concluída Em curso de execução — 10a.3 Avaliar os custos dos controlos em gestão partilhada: fornecimento de dados pelos Estados-Membros (28.2.2007). Em curso Em curso de execução — 10a.4 Avaliar os custos dos controlos em gestão partilhada: análise das informações recebidas (30.9.2007). Ainda não iniciada 10b Elaborar uma primeira estimativa dos custos dos controlos incorridos em despesas de gestão directa (30.6.2007). Em curso Em curso de execução — 10N Para explorar mais aprofundadamente a relação custo-benefício do controlo, a Comissão examinará o efeito da concepção dos programas e dos requisitos de elegibilidade nos custos do controlo para desenvolver uma análise pormenorizada do risco tolerável numa base concreta (31.12.2007). Nova acção introduzida em 7.3.2007 11 Proceder a uma avaliação-piloto dos benefícios no âmbito do controlo das políticas internas (30.6.2007). Em curso Em curso de execução — 11N Para determinar se os sistemas de recuperação e de compensação estão a funcionar com eficácia, identificando os montantes recuperados em 2005 e 2006 e a respectiva correspondência com os erros detectados durante os controlos, a Comissão desenvolverá, no caso das despesas em gestão directa, uma tipologia dos erros e procurará estabelecer a relação entre estes e as recuperações, as correcções financeiras e os ajustamentos efectuados nos pagamentos. Quanto às despesas em gestão partilhada, examinará a fiabilidade dos sistemas nacionais de acompanhamento e de elaboração de relatórios (31.12.2007). Nova acção introduzida em 7.3.2007 Lacunas específicas dos sectores 12 Aplicar medidas para colmatar estas lacunas através dos planos de gestão anuais, apresentando informações sobre os progressos realizados nos relatórios anuais de actividade (15.6.2007). Quase concluída Quase executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 12N Para obter com eficácia uma garantia suplementar, a Comissão irá realizar 300 auditorias no âmbito do 6.o Programa-Quadro em 2007, em comparação com as 45 realizadas em 2006. Além disso, tendo desenvolvido um método sistemático de análise e amostragem da população beneficiária do 6.o Programa-Quadro inserido na acção 16b, a Comissão irá proceder à identificação e correcção dos erros no caso dos beneficiários que recebem a parte mais significativa do orçamento. Este método irá igualmente proporcionar, no final de 2007, uma imagem representativa do nível e do tipo de irregularidades que afectam a globalidade do orçamento no domínio da investigação (31.12.2007). Nova acção introduzida em 7.3.2007 13.1 Concluir, como solicitado pelo Ecofin, a análise dos controlos actuais relativos aos fundos estruturais ao nível sectorial e regional, bem como do valor das declarações existentes, tendo em conta os relatórios anuais que devem ser apresentados até Junho de 2006 ao abrigo do artigo 13.o e os resultados das auditorias da Comissão (31.3.2007). Quase concluída Quase executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 13.2 Actualizar, no contexto dos relatórios anuais de actividade, a forma como as direcções-gerais obtêm garantias a partir das estruturas de controlo interno relativamente aos fundos estruturais e à agricultura para o período 2007-2013 (31.12.2007). Concluída Em curso de execução — 14a Divulgar as boas práticas relativas aos controlos de primeiro nível para gerir o risco de erros que afectam as operações subjacentes e recomendar aos Estados-Membros que intensifiquem a comunicação de informações aos beneficiários, incluindo as relativas aos controlos e ao risco de anulação de fundos (30.6.2006). Concluída Executada Impacto ainda não produzido (seguimento necessário) 14b Fornecer aos beneficiários e/ou aos níveis intermédios, no âmbito dos fundos estruturais e da gestão centralizada indirecta para o período 2007-2013, linhas directrizes em matéria de controlos e responsabilidades na cadeia de controlo (31.12.2007). Em curso Em curso de execução — 15 No domínio dos fundos estruturais, celebrar contratos de confiança com oito Estados-Membros, se existirem voluntários suficientes, que constituirão uma base sólida para preparar a aplicação da nova legislação e para melhorar a garantia quanto às despesas no âmbito da legislação actual (31.12.2007). Em curso Em curso de execução — 16a Elaborar linhas directrizes, com base na experiência adquirida, relativas à acreditação, formação e acompanhamento de auditores externos no domínio da investigação e das outras políticas internas (30.6.2007). Em curso Em curso de execução — 16b Desenvolver métodos comuns para a utilização de amostras baseadas no risco e de amostras representativas nos domínios da investigação, das outras políticas internas e das acções externas (31.12.2007). Em curso Em curso de execução — 16c Coordenar as normas de controlo, a comunicação das taxas de erro, etc. no domínio dos fundos estruturais (31.12.2007). Em curso Em curso de execução —
Fonte: Tribunal de Contas. |
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Correcção de erros |
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Os erros nos fundos estruturais identificados pelo Tribunal também ocorrem a nível dos organismos de execução, e não a nível dos beneficiários, por exemplo na determinação de taxas de co-financiamento. As correcções financeiras às taxas fixas suportadas pelos Estados-Membros são, nestes casos, um indicador da medida em que a eficácia do controlo de supervisão da Comissão protege o orçamento comunitário. |
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A Comissão irá esforçar-se por analisar os vários sistemas utilizados na recuperação de quantias de modo a disponibilizar informação mais segura sobre as recuperações nas contas anuais. |
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A Comissão confirma a necessidade da apresentação de elementos mais completos sobre as correcções financeiras e as recuperações relativas às acções estruturais, e deste modo, tomou medidas com o objectivo de melhorar a qualidade da informação disponibilizada dentro da Comissão e de modo a obter informação dos Estados-Membros que apesar das exigências regulamentares não foi fornecida de foram consistente. |
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Informações disponíveis na Comissão sobre a correcção dos erros |
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NORMAS DE CONTROLO |
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Cumprimento dos requisitos básicos |
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Quadro 2.3 — Análise efectuada pelo Tribunal à aplicação das normas de controlo interno (directamente relacionada com a legalidade e regularidade das operações subjacentes) para as principais Direcções-Gerais (situação em 31 de Dezembro de 2006) Direcção-Geral ou serviço Execução das dotações de pagamento em 2006 (milhões de euros) Cumprimento Norma n.o 11 «Análise e gestão do risco» Norma n.o 12 «Informação adequada em matéria de gestão» Norma n.o 14 «Comunicação de irregularidades» Norma n.o 17 «Supervisão» Norma n.o 18 «Registo das excepções» Norma n.o 20 «Identificação e correcção das insuficiências do controlo interno» Norma n.o 21 «Relatórios de auditoria» Norma n.o 22 «Estrutura de auditoria interna» 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 Agricultura e Desenvolvimento Rural 53 465 A A
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Orçamento 1 086 A A
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Assuntos Económicos e Financeiros 283 B A
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Alargamento 2 063 A A
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Energia e Transportes 1 161 A A
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Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades 9 478 A A
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Relações Externas 523 A A
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EuropeAid 3 572 A A
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Pesca e Assuntos do Mar 725 B A
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Ajuda Humanitária 607 A A
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Sociedade da Informação e Meios de Comunicação 1 268 A A
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Serviço de Gestão e de Liquidação dos Direitos Individuais 2 611 A A
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Serviço de Infra-Estruturas e Logística Bruxelas 332 A A
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Serviço de Infra-Estruturas e Logística Luxemburgo 70 A A
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Serviço das Publicações 154 B A
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Política Regional 19 766 A A
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Investigação 3 325 A A
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B
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A A
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Avaliação: Cumprimento A: Cumprimento dos requisitos básicos. B: Cumprimento parcial dos requisitos básicos.
Fonte: Tribunal de Contas. |
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Eficácia |
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No que diz respeito à área da agricultura as respostas são dadas nos pontos 5.63, 5.64 e 5.77. No que diz respeito à assistência de pré-adesão, ver respostas ao ponto 9.23. |
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Quadro 2.4 — Apreciação da eficácia dos sistemas de supervisão e de controlo (42) Fonte: Tribunal de Contas.
Legenda
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A Comissão não tem qualquer plano actual de alteração das estruturas de controlo no que diz respeito ao papel das estruturas de auditoria interna. A questão pode ser reexaminada futuramente quando a Comissão tiver adquirido mais experiência com a actual arquitectura de controlo interno, tendo ainda em consideração os recursos necessários. |
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CONCLUSÃO GERAL E RECOMENDAÇÕES |
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(1) COM(2007) 67 de 28.2.2007.
(2) COM(2007) 274 de 30.5.2007.
(3) Ver Relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 1.64.
(4) No domínio das acções externas, os erros detectados ocorriam sobretudo ao nível dos organismos responsáveis pela execução dos projectos.
(5) Nota dos serviços centrais da Comissão (Secretariado-Geral, DG Orçamento e DG Pessoal e Administração) aos directores-gerais e chefes de serviço — Standing instructions for the preparation of the annual activity reports for year 2006, SEC(2006) 1789 de 19.12.2006 (apenas disponível em inglês).
(6) Trata-se de um processo organizado por «famílias» de direcções-gerais sob a coordenação dos serviços centrais para melhorar a uniformidade e a coerência entre as reservas formuladas nas declarações.
(7) Em especial, a parte 2 «Sistemas de gestão e de controlo interno» estabelece a utilização de um modelo de controlo interno (Internal Control Template — ICT) para descrever a natureza e as características inerentes da gestão, do risco e do ambiente de controlo. A elaboração deste modelo está prevista na acção 3 do plano de acção para um quadro integrado de controlo interno.
(8) No âmbito do objectivo plurianual n.o 4 estabelecido no relatório de síntese relativo ao exercício de 2005 [COM(2006) 277 de 7.6.2006], devem ser criados outros modelos comuns específicos pelas famílias de direcções-gerais para os indicadores de legalidade e regularidade. No final de 2006, apenas a família «Coesão para o crescimento e o emprego» tinha concluído o seu quadro geral de objectivos e indicadores.
(9) Os directores-gerais devem elaborar uma síntese global do impacto combinado das reservas no conjunto das declarações e, tendo em conta essas reservas, chegar a uma conclusão clara sobre a possibilidade de manter, ou não, a garantia expressa nas declarações.
(10) Os critérios de materialidade e/ou as reservas (definição e/ou impacto) no âmbito da DAS podem ainda ser melhorados nos seguintes casos: DG Ambiente, DG Assuntos Económicos e Financeiros, DG Educação e Cultura, Eurostat, DG Pesca e Assuntos do Mar e Serviço Europeu de Selecção de Pessoal/Escola Europeia de Administração.
(11) Apesar de as direcções-gerais não terem harmonizado a utilização do modelo de controlo interno (ver ponto 2.7).
(12) A análise de pormenor do Tribunal revela que as reservas de 2006 são compostas por 6 reservas novas e 14 transitadas. No entanto, por exemplo, o número de Estados-Membros/regiões abrangidos pela reserva relativa ao Fundo Social Europeu (FSE) aumentou de 1 para 8.
(13) Ver relatórios anuais relativos aos exercícios de 2003, 2004 (pontos 1.67) e 2005 (ponto 2.17).
(14) Impacto destas reservas mais importantes sobre a declaração do Director-Geral, segundo o Tribunal:
A: garantia razoável de que os sistemas de controlo interno garantem a legalidade e regularidade das operações subjacentes, sem reservas ou com reservas insignificantes.
B: garantia razoável com reservas de que os sistemas de controlo interno garantem a legalidade e regularidade das operações subjacentes (erros < 2 % ou deficiências do sistema cujo impacto financeiro < 10 % do orçamento em causa).
C: garantia inexistente (erros > 2 % ou deficiências do sistema cujo impacto financeiro > 10 % do orçamento em causa).
(15) Provas fornecidas pelo relatório anual de actividade para as conclusões de auditoria do Tribunal:
A: provas suficientes para as conclusões do Tribunal no âmbito da DAS (claras, sem ambiguidades).
B: provas suficientes para as conclusões do Tribunal no âmbito da DAS após correcções (com imprecisões imateriais ou falta de informações de pouca importância).
C: provas insuficientes para as conclusões do Tribunal no âmbito da DAS (com imprecisões materiais ou falta de informações de grande importância; por exemplo, negligência da problemática da gestão partilhada, cobertura do exercício anterior, ausência de quantificação, informações não utilizáveis).
(16) Embora incluídos nos relatórios anuais de actividade.
(17) Em relação às despesas da PAC em que o SIGC é adequadamente aplicado.
(18) Em relação às despesas da PAC não sujeitas ao SIGC ou em que o SIGC não é adequadamente aplicado.
Fonte: Tribunal de Contas.
(19) À excepção do programa SAPARD.
(20) Por exemplo, no caso do FEOGA-Garantia: 1. estrutura administrativa obrigatória a nível dos Estados-Membros, 2. sistemas pormenorizados de controlos e sanções dissuasivas, 3. controlos ex post, 4. procedimentos de apuramento das contas.
(21) Por exemplo, procedimentos de apuramento das contas (ver pontos 5.56 a 5.64) e controlos ex post dos pagamentos (ver pontos 5.48 a 5.53).
(22) No que se refere ao FEDER, a análise do relatório anual de actividade da Direcção-Geral da Política Regional revela que a opinião contém reservas relativas a deficiências significativas que afectam elementos fundamentais do sistema na República Checa, Irlanda, Grécia, Espanha, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos e Eslováquia. Além disso, no caso da Eslovénia, foi formulada uma reserva devido a uma limitação do âmbito. Quanto ao Fundo de Coesão, a opinião contém reservas relativas a deficiências significativas que afectam elementos fundamentais do sistema na República Checa, Irlanda, Espanha, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Portugal e Eslováquia. Por fim, no que respeita ao encerramento do período de programação 1994-1999, não é fornecida qualquer informação sobre o nível de irregularidades observadas ou os procedimentos iniciados para a aplicação de correcções financeiras.
(23) Quanto ao Fundo Social Europeu (FSE), a análise do relatório anual de actividade da Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades revela que, na opinião do Director-Geral, os sistemas nacionais/regionais que cobrem 73,39 % dos pagamentos de 2006 fornecem uma garantia razoável com limitações.
(24) As únicas excepções, que excluem todos os principais serviços de despesas, são: DG Informática, DG Mercado Interno, DG Orçamento, Eurostat, Gabinete de Conselheiros de Política Europeia, Secretariado-Geral, Serviço de Gestão e de Liquidação dos Direitos Individuais, Serviço de Infra-Estruturas e Logística — Luxemburgo e Serviço de Selecção de Pessoal das Comunidades Europeias/Escola Europeia de Administração.
(25) COM(2007) 86 de 7.3.2007.
(26) COM(2006) 9 de 17.1.2006.
(27) A aplicação/interpretação do quadro legal ainda deverá ter presente o objectivo da simplificação.
Fonte: Tribunal de Contas.
(28) Ver o relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 2.3 e 2.24.
(29) Ver COM(2006) 9 final de 17.1.2006.
(30) Onze delas foram integralmente aplicadas ou estavam prestes a sê-lo.
(31) Em especial, os objectivos plurianuais apresentados no anexo 1 do relatório de síntese relativo a 2005 [COM(2006) 277 de 7.6.2006], que incluem igualmente acções dos relatórios de síntese anteriores ainda em curso. Por exemplo, os objectivos n.o 1, «instaurar um sistema de controlo interno eficaz e apropriar os conceitos e processos de controlo interno em todos os níveis em cada Direcção-Geral e serviço», n.o 2, «fomentar a obrigação de prestar contas da Comissão através de relatórios anuais de actividade e respectiva síntese baseando-se firmemente nas garantias dadas pelos responsáveis», n.o 3, «estabelecer uma gestão do risco eficaz e global …», n.o 4, «converter os objectivos e os indicadores num instrumento de política e de gestão …», n.o 5, «garantir uma boa aplicação das recomendações de auditoria interna aceites», n.o 8, «garantir um seguimento estrito dos planos de acção no que respeita às reservas formuladas, designadamente quanto aos progressos a realizar em 2006», n.o 9, «reforçar a obrigação de prestar contas criando um quadro integrado de controlo interno global …», n.o 10, «melhorar a eficiência e reforçar a obrigação de prestar contas garantindo a proporcionalidade e um bom equilíbrio entre os controlos ex ante e ex post e harmonizando e orientando melhor os controlos ex post», e n.o 12, «melhorar a eficiência da gestão financeira aplicando medidas de simplificação». Ver relatórios anuais relativos aos exercícios de 2002 (ponto 1 104) e 2003 (ponto 1.76).
(32) Por conseguinte, as recuperações como as correcções forfetárias ou de montante fixo suportadas pelo Estados-Membros devido a deficiências dos sistemas de supervisão e de controlo, ou os reembolsos espontâneos pelos beneficiários/destinatários finais não são directamente relevantes para indicar a eficácia dos sistemas de supervisão e de controlo ao nível dos beneficiários/destinatários finais.
(33) Regulamento (CE) n.o 1978/2006 (JO L 368 de 23.12.2006, p. 89).
a) |
Acção 96, «Gestão mais eficaz da recuperação de fundos pagos indevidamente» do Livro Branco [COM(2000) 200 de 1.3.2000], |
b) |
acção 5.3.2A, «A questão da recuperação de montantes devidos (…) deverá ser abordada no plano anual de gestão (…), acompanhado dos adequados indicadores de desempenho», e B, «A Direcção-Geral do Orçamento conduzirá o processo de resolução dos atrasos acumulados na recuperação de verbas, desenvolvendo indicadores de desempenho (…) capazes de fornecer (…), para efeitos de gestão, estatísticas/indicadores regulares e fiáveis e que permitam um retrato global dos desempenhos e da eficácia na Comissão», da síntese de 2002 [COM(2003) 391 de 9.7.2003], |
c) |
seguidas pelos objectivos n.o 5 da síntese de 2004 [COM(2005) 256 de 15.06.2006] e n.o 4 da síntese de 2005 [COM(2006) 277 de 7.6.2006], «converter os objectivos e os indicadores num instrumento de política e de gestão». |
(35) Ver, por exemplo, a reserva financeira à rubrica «devedores diversos» na declaração de fiabilidade do Tribunal relativa aos exercícios de 2004, 2003 e 2002, bem como o ponto 6.41 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
(36) Normas n.o 11, «Análise e gestão do risco», n.o 12, «Informação adequada em matéria de gestão», n.o 14, «Comunicação de irregularidades», n.o 17, «Supervisão», n.o 18, «Registo das excepções», n.o 20, «Identificação e correcção das insuficiências do controlo interno», n.o 21, «Relatórios de auditoria», e n.o 22, «Estrutura de auditoria interna».
(37) DG Agricultura e Desenvolvimento Rural, DG Ajuda Humanitária, DG Alargamento, DG Assuntos Económicos e Financeiros, DG Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades, DG Investigação, DG Orçamento, DG Pesca e Assuntos do Mar, DG Política Regional, DG Relações Externas, DG Sociedade da Informação e Média, DG Transportes e Energia, Serviço de Cooperação EuropeAid, Serviço de Gestão e Liquidação dos Direitos Individuais, Serviço de Infra-Estruturas e Logística — Bruxelas, Serviço de Infra-Estruturas e Logística — Luxemburgo e Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias.
(38) O impacto directo imediato das normas de controlo interno varia consoante a modalidade de gestão seguida para a execução orçamental. Por exemplo, no que se refere à agricultura e aos fundos estruturais, cuja gestão quotidiana é assegurada pelas autoridades nacionais ou regionais, os controlos internos da Comissão incluem a supervisão dos sistemas de gestão e de controlo dos Estados-Membros.
(39) O número de requisitos básicos aumentou de 75 para 79. Em 9 destes requisitos seleccionados para 2006, efectuaram-se pequenas alterações em comparação com 2005.
(40) Durante os trabalhos de auditoria, o SAI constatou melhorias claras dos sistemas de controlo interno em vários domínios. No entanto, continuam a verificar-se igualmente deficiências significativas e são necessários mais esforços. Entre os domínios que necessitam de melhorias figuram os controlos ex post e a gestão dos contratos.
(41) COM(2007) 280 de 30.5.2007.
(42) Estabelece-se uma distinção entre a Comissão e os outros níveis quando essa informação é relevante.
(43) Ver as limitações ao âmbito nos pontos 4.3, 4.4 e 4.7.
(44) A apreciação limita-se ao «Funcionamento dos sistemas de supervisão e de controlo» da Comissão.
Fonte: Tribunal de Contas.
(45) Os requisitos relativos às EAI estão previstos na norma de controlo interno n.o 22.
(46) Aumento do profissionalismo e coordenação do processo de planeamento das auditorias.
(47) Ver igualmente o relatório anual relativo ao exercício de 2004, ponto 1.76.
CAPÍTULO 3
Gestão orçamental
ÍNDICE
3.1-3.2 |
Introdução |
3.3-3.15 |
Observações |
3.3-3.6 |
Orçamentos rectificativos provocam a inversão do aumento do orçamento de pagamentos |
3.7-3.11 |
Autorizações orçamentais por liquidar continuam a aumentar |
3.12 |
Despesas do Fundo de Coesão inferiores às estimativas |
3.13-3.14 |
Regra «n + 2» resultou num nível reduzido de anulações de autorizações |
3.15 |
O relatório da Comissão sobre a gestão orçamental e financeira melhorou, mas o nível das informações fornecidas é incoerente |
3.16-3.21 |
Conclusões e recomendações |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INTRODUÇÃO |
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OBSERVAÇÕES |
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Orçamentos rectificativos provocam a inversão do aumento do orçamento de pagamentos |
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Autorizações orçamentais por liquidar continuam a aumentar |
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Quadro 3.1 — Evolução do saldo das autorizações por liquidar em 2006 Por categoria
Total
Agricultura Acções estruturais Políticas internas Acções externas Despesas administrativas Reservas Estratégia de préadesão Compensação Arredondamentos Dotações não diferenciadas Dotações diferenciadas Autorizações transitadas Saldo transitado 1 254 117 826
119 080
1 863 81 704 14 597 12 387 820 7 710 –1 Pagamentos –1 006 –43 576
–44 582
–1 797 –31 567 –4 804 –3 561 – 703 –2 150 Autorizações anuladas –56 –1 674
–1 730
–18 – 707 – 430 – 311 –13 – 250 –1 Anulações – 163
– 163
–42 –5 –23 –21 –70 –4 2 Autorizações concedidas em 2006 Autorizações concedidas 56 465 64 595
121 060
49 865 44 579 10 195 5 867 6 675 128 2 678 1 074 –1 Pagamentos –55 334 –6 660
–61 994
–48 001 – 832 –4 210 –1 626 –5 997 – 128 – 126 –1 074 Anulações –15
–15
–2 –7 –2 –4 –1 1 Arredondamento –1
–1
1 1 –1 –2
Autorizações por liquidar no final de 2006
1 144
130 511
131 655
1 870
93 171
15 318
12 734
707
0
7 857
0
–2
Fonte: Contas anuais relativas ao exercício de 2006. |
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O ano de 1999 situou-se quatro anos após o alargamento da União Europeia de 12 para 15 Estados-Membros, enquanto que 2006 se situou dois anos após a adesão dos dez novos Estados-Membros. Em segundo lugar, a mudança no sistema de autorizações e de pagamentos (sendo as autorizações concedidas automaticamente todos os anos durante 2000-2006 em vez de dependerem da evolução da execução como em 1994-1999, e sendo os pagamentos reembolsos em vez de adiantamentos) ajudou igualmente a aumentar as autorizações por liquidar relativamente ao período precedente. A acumulação de autorizações durante o período é normal nestas circunstâncias. |
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Despesas do Fundo de Coesão inferiores às estimativas |
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O perfil para as despesas do Fundo de Coesão na UE-10 foi baseado nas decisões do Conselho Europeu de Copenhaga em 2002. As despesas do Fundo de Coesão na UE-10 foram condicionadas não apenas por dificuldades de absorção no início, mas igualmente pelos prazos relativamente longos para executar projectos de infra-estruturas. Contudo, prevê-se que o nível destas despesas na UE-10 aumente nos próximos anos. A maioria dos projectos tem uma data final de execução em fim de 2010, estando o essencial dos encerramentos previsto para 2011 e 2012. No período 2007-2013, os projectos do Fundo de Coesão terão períodos mais curtos de execução dado que a regra n + 2/n + 3 lhes será aplicada (ver igualmente a observação do Tribunal no ponto 3.14). |
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Regra «n + 2» resultou num nível reduzido de anulações de autorizações |
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A regra demonstrou ser eficaz no melhoramento da gestão financeira dos fundos e na minimização de perdas (montantes anulados) em comparação com o sistema precedente de anulação apenas no encerramento. |
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O relatório da Comissão sobre a gestão orçamental e financeira melhorou, mas o nível das informações fornecidas é incoerente |
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O relatório contém um capítulo sobre o panorama geral da execução de cada rubrica das Perspectivas Financeiras assim como um capítulo distinto «Análise por domínio de intervenção dos principais casos de subutilização» destinado a dar uma imagem global dos ajustamentos orçamentais e do resultado de execução. Este aspecto é geralmente realizado mediante a citação das razões dadas à autoridade orçamental. |
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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A situação em 1999 não é imediatamente comparável com a de 2006, dada a mudança no quadro regulamentar e o alargamento (ver ponto 3.9). |
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(1) O excedente orçamental mostra até que ponto o orçamento não foi executado. Não é uma reserva e não pode ser acumulado e utilizado em exercícios futuros para financiar as despesas. As receitas não utilizadas, que constituem o excedente, são deduzidas nos recursos próprios a cobrar para o exercício seguinte.
(2) http://ec.europa.eu/budget/library/publications/fin_manag_account/rep_budg_fin_manag_2006_en.pdf
(3) Ao mesmo tempo que os pagamentos relativos ao início do período 2007-2013.
(4) Ver ponto 2.12 do relatório anual relativo ao exercício de 2003.
(5) A Comissão pode efectuar pagamentos aos Estados-Membros até ao encerramento dos programas operacionais, cujos pedidos terão de ser endereçados à Comissão até Março de 2010. Estes basear-se-ão, contudo, em pagamentos efectuados pelos beneficiários finais até ao final de 2008.
(6) Em termos mais gerais, a acumulação de pagamentos atrasados dos anos 2000 a 2006 é de 29 600 milhões de euros. Fonte: Análise da Comissão à execução orçamental dos Fundos Estruturais em 2006, Maio de 2007, p. 15.
(7) A regra «n + 3» aplica-se às despesas efectuadas de 2007 a 2010, em relação ao período de 2007 a 2013, pelos Estados-Membros que aderiram à União em 2004 e 2007, bem como por Portugal e pela Grécia [artigo 93.o do Regulamento (CE) n.o 1083/2006 do Conselho].
(8) São, no entanto, fornecidas informações suplementares sobre os Fundos Estruturais no relatório anual sobre a execução orçamental dos Fundos Estruturais.
(9) Ver pontos 3.10 e 3.16 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
(10) Como a Comissão refere no COM(2002) 528 final, p. 4: «As obrigações administrativas e financeiras ligadas à conclusão dos programas 1994-1999 contribuíram largamente para o atraso no arranque dos programas do período 2000-2006».
(11) Ver ponto 3.21 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
CAPÍTULO 4
Receitas
ÍNDICE
4.1-4.2 |
Introdução |
4.3-4.32 |
Apreciação específica no âmbito da declaração de fiabilidade |
4.3-4.8 |
Âmbito de auditoria |
4.3-4.5 |
Recursos próprios tradicionais |
4.6-4.7 |
Recursos próprios IVA e RNB |
4.8 |
Compensação orçamental temporária e mecanismo do fluxo de tesouraria para os novos Estados-Membros |
4.9-4.15 |
Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
4.9-4.13 |
Recursos próprios tradicionais |
4.14 |
Recursos próprios IVA e RNB |
4.15 |
Compensação orçamental temporária e mecanismo do fluxo de tesouraria para os novos Estados-Membros |
4.16-4.27 |
Sistemas de supervisão e de controlo |
4.16-4.18 |
Recursos próprios tradicionais |
4.19-4.20 |
Recurso próprio IVA |
4.21-4.27 |
Recurso próprio RNB |
4.28-4.32 |
Conclusões e recomendações |
4.33 |
Seguimento dado às observações anteriores |
4.34 |
Relatórios especiais publicados desde o último relatório anual |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 4.1 — Receitas relativas aos exercícios de 2005 e 2006 (milhões de euros) Tipo de receitas e rubrica orçamental correspondente Receitas efectivas em 2005 Evolução do orçamento relativo a 2006 Receitas efectivas em 2006 Evolução em % (2005 para 2006) Orçamento inicial Orçamento final (a) (b) (c) (d) e = [(d) – (a)]/(a) 1
Recursos próprios tradicionais (líquidos de 25 % de despesas de cobrança)
14 063,1
14 225,1
14 888,9
15 028,3
6,9 — Direitos agrícolas (capítulo 10) 1 350,8 763,5 863,4 1 291,8 –4,4 — Quotizações açúcar e isoglicose (capítulo 11) 695,1 556,2 150,6 151,6 –78,2 — Direitos aduaneiros (capítulo 12) 12 017,2 12 905,4 13 874,9 13 584,9 13,0 2
Recurso IVA
16 018,0
15 884,3
17 186,1
17 206,2
7,4 — Recurso IVA do exercício corrente (capítulo 13) 15 618,9 15 884,3 17 200,3 17 219,8 10,2 — Saldos dos exercícios anteriores (capítulo 31) 399,1 0,0 –14,2 –13,6 – 103,4 3
Recurso RNB
70 860,6
80 562,5
70 451,4
70 132,1
–1,0 — Recurso RNB do exercício corrente (capítulo 14) 68 811,6 80 562,5 68 921,2 68 602,1 –0,3 — Saldos dos exercícios anteriores (capítulo 32) 2 049,0 0,0 1 530,2 1 530,0 –25,3 4
Correcção dos desequilíbrios orçamentais
– 130,6
0,0
0,0
–15,3
–88,3 — Correcção a favor do Reino Unido (capítulo 15) – 120,3 0,0 0,0 –6,0 –95,0 — Cálculo definitivo da correcção a favor do Reino Unido (capítulo 35) –10,3 0,0 0,0 –4,0 –61,2 — Cálculo intermédio da correcção a favor do Reino Unido (capítulo 36) 0,0 0,0 0,0 –5,3 NA 5
Outras receitas
6 279,6
1 297,7
4 852,0
6 071,7
–3,3 — Excedente do exercício anterior (capítulo 30) 3 262,7 0,0 2 502,8 2 502,8 –23,3 — Receitas diversas (títulos 4 a 9) 3 016,9 1 297,7 2 349,2 3 568,9 18,3
Total geral
107 090,7
111 969,6
107 378,4
108 423,0
1,2
Fonte: Orçamentos e orçamentos rectificativos para o exercício de 2006; contas anuais das Comunidades Europeias, 2006. |
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APRECIAÇÃO ESPECÍFICA NO ÂMBITO DA DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE |
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Âmbito de auditoria |
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Recursos próprios tradicionais |
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Recursos próprios IVA e RNB |
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Compensação orçamental temporária e mecanismo do fluxo de tesouraria para os novos Estados-Membros |
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Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
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Recursos próprios tradicionais |
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Com base num pedido apresentado aos Estados-Membros, o montante parcial provisório das garantias adquiridas relativas a licenças de importação concedidas no âmbito de contingentes pautais eleva-se a 1,05 milhões de EUR para o exercício orçamental 2005-2006. Este dado pode ainda vir a ser revisto pelos Estados-Membros. O Tribunal de Contas será informado logo que estiver disponível um dado actualizado. |
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Recursos próprios IVA e RNB |
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Compensação orçamental temporária e mecanismo do fluxo de tesouraria para os novos Estados-Membros |
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Sistemas de supervisão e de controlo |
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Recursos próprios tradicionais |
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Recurso próprio IVA |
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Quadro 4.2 — Reservas IVA em 31 de Dezembro de 2006 Estados-Membros Número de reservas pendentes em 31.12.2005 Reservas emitidas em 2006 Reservas levantadas em 2006 Número de reservas pendentes em 31.12.2006 Ano mais antigo a que as reservas se referem Bélgica 6 2 0 8 1989 Dinamarca 1 1 1 1 1991 Alemanha 17 6 6 17 1999 Irlanda 10 4 2 12 1998 Grécia 13 4 1 16 1997 Espanha 6 0 1 5 1999 França 7 0 4 3 1993 Itália 11 3 1 13 1995 Luxemburgo 1 0 0 1 1997 Países baixos 1 1 1 1 2002 Áustria 8 0 0 8 1995 Portugal 5 8 3 10 1996 Eslováquia 0 3 0 3 2004 Finlândia 7 2 3 6 1995 Suécia 11 1 1 11 1998 Reino Unido 7 2 5 4 1995
Total
111
37
29
119
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Recurso próprio RNB |
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Quadro 4.3 — Reservas RNB específicas em 31 de Dezembro de 2006 Estados-Membros Número de reservas pendentes em 31.12.2005 Reservas emitidas em 2006 Reservas levantadas em 2006 Número de reservas pendentes em 31.12.2006 Bélgica 3 0 3 0 Dinamarca 5 0 2 3 Alemanha 3 0 3 0 Irlanda 4 0 0 4 Grécia 7 0 0 7 Espanha 5 0 0 5 França 8 0 5 3 Itália 4 0 0 4 Luxemburgo 8 0 0 8 Países baixos 2 0 2 0 Áustria 1 0 1 0 Portugal 4 0 4 0 Finlândia 3 0 0 3 Suécia 0 0 0 0 Reino Unido 6 0 0 6
Total
63
0
20
43
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Tendo em conta o volume de trabalho necessário para realizar a análise dos inventários e as missões de controlo RNB junto de 25 Estados, estas missões serão realizadas ao longo de um período de três anos entre 2007 e 2009. |
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Conclusões e recomendações |
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SEGUIMENTO DADO ÀS OBSERVAÇÕES ANTERIORES |
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RELATÓRIOS ESPECIAIS PUBLICADOS DESDE O ÚLTIMO RELATÓRIO ANUAL |
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(1) Inclui o excedente do exercício anterior e receitas diversas.
Fonte: Contas anuais das Comunidades Europeias, 2006.
(2) Os recursos próprios tradicionais são cobrados pelos Estados-Membros em nome da União Europeia, retendo estes 25 % para cobrir as despesas de cobrança.
(3) Os recursos próprios IVA e RNB são contribuições que resultam da aplicação de taxas uniformes à matéria colectável harmonizada do IVA ou ao RNB dos Estados-Membros, calculados em conformidade com as regras comunitárias.
(4) Bélgica, França, Itália, Hungria, Eslováquia, Reino Unido; além disso, foi examinado o sistema de contabilização dos recursos próprios tradicionais na Finlândia.
(5) Comité Consultivo dos Recursos Próprios, referido no artigo 20.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1150/2000 do Conselho (JO L 130 de 31.5.2000, p. 1), alterado pelo Regulamento (CE, Euratom) n.o 2028/2004 (JO L 352 de 27.11.2004, p. 1). Este comité é composto por representantes dos Estados-Membros e da Comissão e constitui um elo de ligação entre a Comissão e os Estados-Membros sobre questões relativas aos recursos próprios. Examina as questões respeitantes à aplicação do sistema de recursos próprios, bem como as previsões dos recursos próprios.
(6) Artigos 247.o a 249.o do Regulamento (CEE) n.o 2913/92 do Conselho (JO L 302 de 19.10.1992, p. 1).
(7) Ver nota 4.
(8) O Comité do RNB é referido no artigo 4.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1287/2003 do Conselho (JO L 181 de 19.7.2003, p. 1). É composto por representantes da Comissão e dos Estados-Membros. Analisa anualmente os dados do RNB enviados pelos Estados-Membros e emite um parecer sobre a adequação desses dados para efeitos dos recursos próprios no que respeita à fiabilidade, à comparabilidade e à exaustividade. É consultado pela Comissão em relação às propostas desta destinadas a melhorar os cálculos do RNB, ocupando-se ainda das questões relativas às práticas de compilação do RNB, à revisão dos dados do RNB e ao problema da exaustividade do RNB.
(9) O Conselho Europeu de Fontainebleau de 25 e 26 de Junho de 1984 reconheceu que «qualquer Estado-Membro que suporte um ónus orçamental excessivo em relação à sua prosperidade relativa pode beneficiar de uma correcção a conceder no momento oportuno». Salientou igualmente que «a política das despesas constitui, a prazo, o meio essencial para resolver a questão dos desequilíbrios orçamentais».
(10) Acto relativo às condições de adesão da República Checa, da República da Estónia, da República de Chipre, da República da Letónia, da República da Lituânia, da República da Hungria, da República de Malta, da República da Polónia, da República da Eslovénia e da República Eslovaca e às adaptações dos Tratados em que se funda a União Europeia (JO L 236 de 23.9.2003, p. 33).
(11) Regulamento (CE, Euratom) n.o 2028/2004 do Conselho, de 16 de Novembro de 2004, que altera o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1150/2000 relativo à aplicação da Decisão 94/728/CE, Euratom relativa ao sistema de recursos próprios das Comunidades.
(12) Bélgica, França, Itália, Hungria, Eslováquia, Finlândia e Reino Unido.
(13) Bélgica e Reino Unido.
(14) Ver anexo 4.1 — Seguimento dado às recentes observações do Tribunal.
(15) Acórdão de 5 de Outubro de 2006 no processo C-377/03.
(16) N.o 4, alínea b), do artigo 6.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 2028/2004.
(17) Bélgica, Eslováquia, Finlândia e Reino Unido.
(18) Com base no n.o 1, alínea a), do artigo 2.o da actual Decisão 2000/597/CE, Euratom relativa ao sistema de recursos próprios das Comunidades Europeias (JO L 253 de 7.10.2000, p. 42).
(19) Nos termos do artigo 31.o do Regulamento (CEE) n.o 2220/85 (JO L 205 de 3.8.1985, p. 5), «Os Estados-Membros mantêm à disposição da Comissão, relativamente a cada exercício, o número total e o montante total das garantias executadas».
(20) Artigo 18.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1150/2000, alterado pelo Regulamento (CE, Euratom) n.o 2028/2004.
(21) Bélgica, França, Itália, Hungria, Eslováquia e Reino Unido.
(22) N.o 1 do artigo 2.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 2988/95 do Conselho, de 18 de Dezembro de 1995, relativo à protecção dos interesses financeiros das Comunidades Europeias (JO L 312 de 23.12.1995, p. 1) e artigos 17.o e 18.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 2028/2004.
(23) Reino Unido.
(24) A auditoria do Tribunal revelou níveis de controlos físicos em outros Estados-Membros de pelo menos 0,3 %.
(25) França.
(26) Previstos pelo artigo 76.o do Regulamento (CEE) n.o 2913/92 — como as formalidades e os procedimentos são reduzidos, estes procedimentos são de alto risco.
(27) Regulamento (CE) n.o 648/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Abril de 2005, que altera o Regulamento (CEE) n.o 2913/92 do Conselho que estabelece o código aduaneiro comunitário (JO L 117 de 4.5.2005, p. 13), em particular as respectivas normas de execução.
(28) As reservas relativas ao recurso RNB prendem-se com as fontes e os métodos utilizados pelos Estados-Membros para elaborar os agregados das contas nacionais. Permitem a correcção dos agregados findo o prazo de quatro anos previsto na legislação comunitária. Uma reserva geral abrange a totalidade dos dados de determinado Estado-Membro, ao passo que uma reserva específica incide em fontes e métodos discretos.
(29) Não foram até ao momento emitidas reservas em relação aos Estados-Membros da UE-10 por os seus dados RNB relativos a 2004 se manterem em aberto para efeitos dos recursos próprios até Setembro de 2008.
(30) N.os 2 e 3 do artigo 2.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1287/2003.
(31) Ver nota 7.
(32) Artigo 5.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1287/2003.
(33) O PNB foi utilizado até 2001 e o RNB a partir de 2002.
(34) Trata-se de um documento que os Estados-Membros têm de enviar à Comissão descrevendo os procedimentos e as estatísticas de base utilizados para o cálculo do RNB e das suas componentes em conformidade com o SEC 95.
(35) Nos termos do n.o 1, alínea c), do artigo 2.o da Decisão 2000/597/CE, Euratom, a matéria colectável IVA a ter em conta para o cálculo das contribuições dos Estados-Membros para o IVA é limitada a 50 % do RNB/PNB para cada Estado-Membro.
(36) Espanha, França, Itália, Chipre, Luxemburgo e Reino Unido.
(37) Por exemplo, o Comité de Estatísticas Monetárias, Financeiras e de Balanças de Pagamentos propôs orientações com vista a uma melhor comunicação das principais revisões das contas nacionais. Entre estas orientações conta-se um anúncio prévio das revisões, contendo, caso seja possível, uma indicação do seu impacto potencial, uma documentação adequada dos motivos e das consequências para as grandes variáveis agregadas e o calendário de outras revisões. As orientações propostas abrangem igualmente a coordenação e a comunicação relativas às principais revisões, decorrentes de alterações dos conceitos, definições ou classificações verificadas na União Europeia. Estas orientações foram igualmente debatidas pelo Comité do Programa Estatístico em 24 de Maio de 2007.
ANEXO 4.1
Seguimento dado às recentes observações do Tribunal
Observações do Tribunal |
Situação em 2006 |
Novas medidas necessárias |
Resposta da Comissão |
Recursos próprios tradicionais: contingentes pautais agrícolas |
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No ponto 3.16 do seu relatório anual relativo ao exercício de 2003 afirma-se que determinadas disposições aplicáveis aos contingentes permitem que um grande número de importadores, todos ligados a um operador principal, apresentem os seus próprios pedidos de licenças a fim de garantirem a atribuição de um contingente máximo. |
A auditoria do Tribunal revelou que em 2006 vários importadores, todos ligados a um operador principal, apresentaram os seus próprios pedidos de licenças. Esta prática prejudica a concorrência e constitui um pesado encargo para os serviços gestores, tanto na Comissão como nos Estados-Membros. |
Embora a Comissão tenha desenvolvido acções no sentido de melhorar o quadro processual através do Regulamento (CE) n.o 1301/2006 da Comissão (que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2007), tal facto não resolve completamente o problema. O Tribunal considera que a Comissão deverá instituir medidas suplementares no sentido de impedir que vários importadores, todos ligados a um operador principal, apresentem mais do que um pedido em relação ao mesmo período. |
O Regulamento (CE) n.o 1301/2006 da Comissão que estabelece normas comuns aplicáveis à administração de contingentes pautais de importação de produtos agrícolas reforçou e harmonizou as disposições relativas aos pedidos de licenças, nomeadamente a fim de evitar os pedidos apresentados pelos operadores que não participam no comércio externo no sector em causa. De acordo com o artigo 5.o do referido regulamento, os operadores devem apresentar prova de que se dedicavam ao comércio, com países terceiros, no sector em causa. Estas disposições aplicam-se igualmente às filiais, na medida em que preencham os requisitos mencionados anteriormente. Paralelamente, os serviços da Comissão prosseguiram os seus esforços com vista a racionalizar e harmonizar as disposições previstas nos regulamentos que abrem os contingentes pautais de importação nas diferentes organizações de mercado. Os efeitos serão avaliados nos próximos meses. Serão previstas outras medidas neste contexto, caso necessário. |
Direitos potenciais objecto de discussão entre a Comissão e a Alemanha |
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No ponto 3.23 do seu relatório anual relativo ao exercício de 2004, o Tribunal referiu que a Alemanha retirou da sua contabilidade B lançamentos que totalizam 40,1 milhões de euros, sem ter apresentado uma explicação integral para esta redução. Em 2005, o Tribunal afirmou que 22,7 milhões de euros de direitos potenciais continuam a ser objecto de discussão entre a Comissão e a Alemanha. |
Os 22,7 milhões de euros de direitos potenciais continuaram a ser objecto de discussão em 2006. |
A Alemanha deverá fornecer as provas necessárias para que a Comissão possa encerrar este caso. |
A Comissão obteve novas explicações e provas da Alemanha, que resolvem satisfatoriamente a quase totalidade das correcções efectuadas. As restantes são actualmente objecto de um exame aprofundado. |
Recurso próprio IVA: impacto financeiro das reservas pendentes |
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No ponto 4.14 do seu relatório anual relativo ao exercício de 2005, o Tribunal observou que o impacto financeiro das reservas pendentes não foi avaliado, tendo recomendado que a Comissão deverá tentar avaliar, sempre que possível, o impacto destas reservas. |
Dado que o impacto financeiro das reservas raramente é fácil de avaliar, durante a auditoria de 2006 o Tribunal recomendou que fosse incluída nas demonstrações financeiras uma nota explicativa do mecanismo de reservas, para que o leitor fosse alertado para a incerteza do valor referente ao recurso IVA. Tal recomendação foi aceite pela Comissão, tendo sido incluída a referida nota nas contas anuais relativas ao exercício de 2006. |
Nenhuma. |
A fim de reduzir o número de reservas com um impacto financeiro aparentemente marginal, a Comissão lembrará aos Estados-Membros que podem solicitar a autorização quer seja de não terem em conta certas operações, quer seja de recorrerem a aproximações quando o cálculo exacto possa envolver encargos administrativos injustificados face ao efeito a nível da matéria colectável IVA. |
Recurso próprio RNB: relatórios de qualidade |
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No ponto 4.17 do seu relatório anual relativo ao exercício de 2005, o Tribunal observou que nos relatórios de qualidade relativos a esse mesmo exercício os Estados-Membros continuavam a não dar informações acerca dos resultados das investigações sobre a qualidade do RNB e das suas componentes. |
As análises dos relatórios de qualidade apresentados em 2006 mostraram que, na sequência da discussão pelo Comité do RNB em 3 de Julho de 2006, com duas excepções, os Estados-Membros debateram este ponto. |
A Comissão deverá garantir que todos os Estados-Membros, sem excepção, forneçam as informações solicitadas. |
A Comissão prosseguirá os seus esforços com vista a assegurar que todos os Estados-Membros satisfazem os requisitos desta disposição relativa aos relatórios sobre a qualidade do RNB. |
Recurso próprio RNB: verificação directa |
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No ponto 3.35 do seu relatório anual relativo ao exercício de 2004, assim como no ponto 4.16 do seu relatório anual relativo ao exercício de 2005, o Tribunal observou que continua a não ser suficiente a verificação que a Comissão efectua dos dados RNB (1). |
O assunto foi discutido pelo Comité do RNB em Julho de 2006, tendo a Comissão concluído que poderia considerar a identificação de domínios que se prestassem a uma verificação mais directa das contas nacionais subjacentes que estão na base dos valores inseridos nos questionários RNB (2). Contudo, nada foi feito nesse sentido em 2006, tendo a Comissão referido, na sua resposta ao ponto 4.16, que retomará as missões de controlo efectuadas nos Estados-Membros, após os novos inventários estarem disponíveis e analisados em 2008. |
A Comissão deverá efectuar verificações mais directas no âmbito dos controlos dos inventários e questionários do RNB em 2007. |
Após uma série completa de missões baseadas nos inventários de 2001, os Estados-Membros foram convidados a fornecer, até ao final de 2006, novos inventários, tendo em conta as principais revisões recentes das suas contas nacionais. A maior parte dos inventários foi transmitida em Dezembro de 2006. Alguns serão recebidos em 2007. Por conseguinte, não puderam ser realizadas em 2006 quaisquer missões relativas a estes inventários. Em 2007, a Comissão retomará as suas missões de controlo nos Estados-Membros, após a análise dos novos inventários, e procederá à verificação directa na acepção indicada pelo Tribunal de Contas em certos domínios, tendo em conta a limitação de recursos existente tanto a nível da Comissão como dos Estados-Membros. Tal como no passado, a Comissão continuará a manter o Tribunal de Contas informado das suas actividades neste domínio. |
Recurso próprio RNB: impacto financeiro das reservas pendentes |
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No ponto 91 do seu Relatório Especial n.o 17/2000, o Tribunal referiu que é indispensável que a Comissão quantifique o impacto das reservas que formulou sobre os PNB. |
Dado que o impacto financeiro das reservas raramente é fácil de avaliar, durante a auditoria de 2006 o Tribunal recomendou que fosse incluída nas demonstrações financeiras uma nota explicativa do mecanismo de reservas, para que o leitor fosse alertado para a incerteza do valor referente ao recurso RNB. Tal recomendação foi aceite pela Comissão, tendo sido incluída a referida nota nas contas anuais relativas ao exercício de 2006. |
Nenhuma. |
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(1) O artigo 5.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1287/2003 estipula que a Comissão deve verificar as fontes e os métodos utilizados pelos Estados-Membros para o cálculo do RNB, especialmente no que respeita à sua fiabilidade, comparabilidade e exaustividade.
(2) O questionário RNB é enviado por todos os Estados-Membros, dele constando os valores do RNB agregado e das suas componentes.
CAPÍTULO 5
Política agrícola comum
ÍNDICE
5.1-5.5 |
Introdução |
5.6-5.78 |
Apreciação específica no âmbito da declaração de fiabilidade |
5.6-5.41 |
Sistema Integrado de Gestão e de Controlo (SIGC) |
5.11-5.14 |
A situação na Grécia |
5.15-5.38 |
Regime de Pagamento Único (RPU) |
5.39-5.41 |
Regime de Pagamento Único por Superfície (RPUS) |
5.42-5.47 |
Desenvolvimento rural |
5.42-5.45 |
Despesas do FEOGA-Garantia |
5.46-5.47 |
Instrumento Temporário de Desenvolvimento Rural (ITDR) |
5.48-5.53 |
Controlo ex post dos pagamentos efectuados a operadores comerciais e transformadores |
5.54-5.55 |
Restituições à exportação |
5.56-5.64 |
Apuramento das contas efectuado pela Comissão |
5.65-5.78 |
Conclusões e recomendações |
5.79-5.84 |
Seguimento dado às observações anteriores |
5.79-5.81 |
Recuperação de pagamentos irregulares |
5.82-5.84 |
Azeite |
5.85 |
Relatórios especiais |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INTRODUÇÃO |
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Quadro 5.1 — Organismos pagadores por despesas declaradas em 2006 N.o
Estado-Membro Organismo pagador Montantes declarados em milhões de euros (6)
% do total Certificados com alterações (7)
Contas dissociadas (8)
1 França ONIC 4 263,0 8,5 × 2 Itália AGEA 3 307,3 6,6 × × 3 Grécia OPEKEPE 3 083,2 6,2 4 Reino Unido RPA 2 925,2 5,8 5 Polónia ARiMR 1 964,8 3,9 × 6 Espanha Andalucía 1 806,0 3,6 7 Irlanda DAF 1 723,3 3,4 8 França OFIVAL 1 646,2 3,3 9 Alemanha Bayern, Landwirtschaft 1 260,4 2,5 10 Dinamarca DFFE 1 163,3 2,3 11 França CNASEA 1 025,3 2,0 12 Espanha Castilla — La Mancha 912,9 1,8 13 Alemanha Niedersachsen 905,8 1,8 14 Hungria MVH 890,2 1,8 15 Portugal INGA 879,8 1,8 × 16 Finlândia MMM 824,4 1,6 17 Reino Unido SERAD 679,5 1,4 18 Espanha Aragón 560,2 1,1 19 Alemanha Nordrhein-Westfalen LWK 527,7 1,1 20 Itália AVEPA 498,4 1,0 × 21 Itália AGREA 426,8 0,9 × 22 Espanha Cataluña 396,8 0,8 23 Bélgica BIRB 393,5 0,8 24 Alemanha Schleswig-Holstein 371,3 0,7 25 Alemanha Hamburg-Jonas 313,5 0,6 26 Lituânia NMA 308,0 0,6 × × (9)
27 Alemanha Thüringen 293,8 0,6 × 28 Bélgica Région Wallonne 272,7 0,5 × 29 Alemanha Rheinland-Pfalz 215,1 0,4 30 Espanha Galicia 175,4 0,4
OP abrangidos pela DAS 2006
Subtotal
34 013,8
68,0
31 Austria AMA 1 234,6 2,5 32 França ONIEP 1 077,2 2,2 33 Espanha Castilla — Léon 966,4 1,9 34 França ONIOL 930,7 1,9 × 35 Suécia SJV 918,3 1,8 36 Espanha Extremadura 686,9 1,4 37 Itália Region Lombardie 543,4 1,1 × 38 Alemanha Baden-Württemberg 514,5 1,0 × 39 República Checa SAIF 497,5 1,0 40 Alemanha Mecklenburg-Vorpommern 447,8 0,9 × 41 Países Baixos PZ 447,4 0,9 42 França VINIFHLOR 446,6 0,9 × 43 Alemanha Brandenburg 443,7 0,9 44 Alemanha Sachsen-Anhalt 411,2 0,8 45 Itália FINPIEMONTE 381,5 0,8 × 46 Países Baixos Dienst Regelingen 365,3 0,7 47 Alemanha Sachsen 355,3 0,7 × 48 Reino Unido DARD 350,3 0,7 49 Espanha FEGA 333,8 0,7 50 Reino Unido NAW 333,5 0,7 51 Bélgica ALV 277,2 0,6 52 Eslováquia APA 266,1 0,5 × × 53 Alemanha Hessen 249,7 0,5 54 Países Baixos HPA 233,5 0,5 55 Itália ARTEA 232,8 0,5 × 56 França AUP 208,1 0,4 × 57 Alemanha BLE 178,0 0,4 58 Polónia ARR 175,3 0,4 59 Espanha Valencia 174,6 0,3 60 Eslovénia AAMRD 159,1 0,3 61 França FIRS 153,9 0,3 62 Espanha Navarra 137,1 0,3 63 Letónia RSS 136,6 0,3 64 Espanha Murcia 125,5 0,3 65 Itália ARBEA 124,3 0,2 × × 66 França ONIGC 113,6 0,2 × 67 França ONIVINS 108,6 0,2 68 Espanha Canarias 99,0 0,2 69 Itália SAISA 91,4 0,2 70 Espanha Asturias 85,2 0,2 × 71 Espanha País Vasco 75,9 0,2 72 Estonia PRIA 75,3 0,2 73 França ODEADOM 74,8 0,1 74 Países Baixos PT 72,4 0,1 75 França ONIFLHOR 68,6 0,1 × 76 Portugal IFADAP 68,4 0,1 × × 77 Espanha Madrid 58,4 0,1 78 Países Baixos PVE 54,3 0,1 79 França ONILAIT 52,1 0,1 80 Chipre CAPO 48,5 0,1 81 Luxemburgo Min. Agric. 46,9 0,1 82 Espanha La Rioja 45,9 0,1 83 Espanha Cantabria 44,2 0,1 84 Países Baixos DLG 44,0 0,1 85 Austria ZA Salzburg 37,6 0,1 86 Espanha Baleares 34,4 0,1 87 Alemanha Saarland 23,1 0,0 88 Reino Unido FC 18,5 0,0 89 Alemanha Bayern, Umwelt 16,6 0,0 × × 90 Itália ENR 15,6 0,0 91 Malta MRAE 9,3 0,0 92 França OFIMER 8,9 0,0 93 Alemanha Hamburg 7,2 0,0 94 Reino Unido CCW 5,3 0,0 95 Alemanha Nordrhein-Westfalen LfEJ 5,1 0,0 96 Alemanha Bremen 3,6 0,0 97 Espanha FROM 2,4 0,0 98 Irlanda DCMNR 0,6 0,0
Subtotal
16 033,4
32,0
Total
50 047,2
100,0
Fonte: Relatório de síntese da Comissão sobre o apuramento financeiro das contas do FEOGA secção «Garantia» para 2006. |
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APRECIAÇÃO ESPECÍFICA NO ÂMBITO DA DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE |
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Sistema Integrado de Gestão e de Controlo (SIGC) |
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Quadro 5.2 — Ajudas «superfície», superfícies forrageiras e outras culturas — pedidos de ajuda controlados no local em 2005 (ano de pagamento 2006) Estados-Membros Pedidos apresentados Pedidos controlados Pedidos com anomalias Controlos seleccionados aleatoriamente Controlos seleccionados aleatoriamente com anomalias Número Superfície (ha) Tamanho médio (ha) Número % Superfície (ha) % Tamanho médio (ha) Número % Superfície (ha) % Número % Superfície (ha) % Número % Superfície (ha) % Bélgica 43 430 1 057 350,81 24 2 930 6,7 119 400,66 11,3 41 609 20,8 541,54 0,5 687 23,4 14 490,60 12,1 107 15,6 75,39 0,5 Dinamarca 69 474 2 733 746,86 39 4 150 6,0 173 452,08 6,3 42 1 273 30,7 1 217,04 0,7 889 21,4 30 148,98 17,4 291 32,7 230,86 0,8 Alemanha 386 237 16 825 485,63 44 21 968 5,7 1 223 309,75 7,3 56 10 088 45,9 7 021,09 0,6 4 949 22,5 232 854,01 19,0 2 386 48,2 1 980,38 0,9 Irlanda 129 187 4 830 161,00 37 7 695 6,0 349 026,00 7,2 45 1 863 24,2 2 227,00 0,6 1 422 18,5 54 115,09 15,5 400 28,1 514,48 1,0 Itália 662 539 8 412 971,00 13 38 760 5,9 949 459,22 11,3 24 4 087 10,5 9 176,00 1,0 9 631 24,8 116 336,77 12,3 1 074 11,2 1 761,90 1,5 Luxemburgo 2 006 122 846,14 61 130 6,5 8 056,70 6,6 62 123 94,6 138,15 1,7 27 20,8 1 838,72 22,8 25 92,6 30,23 1,6 Áustria 132 244 2 348 035,15 18 8 131 6,1 187 720,67 8,0 23 1 681 20,7 1 303,90 0,7 2 558 31,5 67 513,45 36,0 450 17,6 332,11 0,5 Portugal 138 883 2 445 810,32 18 7 864 5,7 558 980,18 22,9 71 2 699 34,3 6 972,42 1,2 5 257 66,8 335 304,79 60,0 849 16,1 4 355,35 1,3 Suécia 84 454 3 171 490,67 38 5 247 6,2 201 003,62 6,3 38 2 472 47,1 2 832,65 1,4 1 871 35,7 77 435,86 38,5 833 44,5 687,06 0,9 Reino Unido 198 078 15 300 055,19 77 10 357 5,2 1 675 942,00 11,0 162 5 675 54,8 9 258,00 0,6 2 157 20,8 181 028,19 10,8 1 366 63,3 1 474,95 0,8
Total 2005 EU 10
(12)
1 846 532
57 247 952,77
31
107 232
5,8
5 446 350,87
9,5
51
30 570
28,5
40 687,79
0,7
29 448
27,5
1 111 066,46
20,4
7 781
26,4
11 442,71
1,0
Total 2004 EU 10
1 576 525
50 678 823,20
32
102 780
6,5
4 389 417,33
8,7
43
49 863
48,5
102 017,33
2,3
20 114
19,6
806 796,95
18,4
8 320
41,4
9 209,88
1,1
Grécia 318 768 4 111 168,74 13 38 503 12,1 1 239 442,18 30,1 32 12 003 31,2 29 577,44 2,4 7 318 19,0 78 555,17 6,3 1 425 19,5 2 080,74 2,6 Espanha 451 929 16 441 131,63 36 42 912 9,5 1 873 231,00 11,4 44 17 002 39,6 44 205,00 2,4 8 788 20,5 339 989,80 18,1 3 189 36,3 4 297,20 1,3 França 391 787 25 481 183,83 65 22 425 5,7 1 791 403,51 7,0 80 10 467 46,7 12 305,08 0,7 5 152 23,0 376 748,88 21,0 518 10,1 603,88 0,2 Países Baixos 52 358 828 546,15 16 6 522 12,5 137 551,00 16,6 21 2 598 39,8 3 150,89 2,3 841 12,9 13 881,92 10,1 340 40,4 501,79 3,6 Finlândia 65 219 2 102 180,12 32 4 151 6,4 140 872,40 6,7 34 2 329 56,1 1 630,23 1,2 1 022 24,6 29 836,58 21,2 513 50,2 171,33 0,6 Malta 3 961 4 417,15 1 372 9,4 1 061,77 24,0 3 301 80,9 217,86 20,5 55 14,8 77,57 7,3 35 63,6 14,79 19,1 Eslovénia 61 169 388 952,48 6 5 149 8,4 46 779,93 12,0 9 747 14,5 314,56 0,7 946 18,4 5 095,79 10,9 146 15,4 49,56 1,0
Total 2005 EU 7
(12)
1 345 191
49 357 580,10
37
120 034
8,9
5 230 341,79
10,6
44
45 447
37,9
91 401,06
1,7
24 122
20,1
844 185,71
16,1
6 166
25,6
7 719,29
0,9
Total 2005 EU 17
3 191 723
106 605 532,87
33
227 266
7,1
10 676 692,66
10,0
47
76 017
33,4
132 088,85
1,2
53 570
23,6
1 955 252,17
18,3
13 947
26,0
19 162,00
1,0
Total 2004 EU 15
2 829 381
98 852 502,22
35
221 028
7,8
9 382 645,37
9,5
42
93 480
42,3
187 358,00
2,0
33 644
15,2
1 386 255,27
14,8
11 268
33,5
19 893,13
1,4
Total 2003 EU 15
(13)
2 840 153
98 843 983,00
35
230 170
8,1
11 309 077,00
11,4
49
97 729
42,5
199 740,00
1,8
58 241
25,3
1 928 924,38
17,1
20 766
35,7
29 445,65
1,5
Total 2002 EU 15
2 894 917
97 955 796,00
34
248 572
8,6
11 656 029,00
11,9
47
94 717
38,1
198 079,00
1,7
58 313
23,5
2 361 830,00
20,3
26 408
45,3
41 312,03
1,7
República Checa 20 251 3 490 297,79 172 1 455 7,2 172 348,94 4,9 118 750 51,5 2 491,00 1,4 285 19,6 33 305,74 19,3 141 49,5 470,3 1,4 Estónia 19 136 846 403,60 44 1 353 7,1 176 583,74 20,9 131 927 68,5 5 685,48 3,2 227 16,8 5 824,79 3,3 152 67,0 337,3 5,8 Chipre 41 470 164 780,51 4 3 138 7,6 49 274,20 29,9 16 2 812 89,6 7 380,83 15,0 300 9,6 2 917,62 5,9 273 91,0 521,5 17,9 Letónia 78 781 1 498 451,19 19 6 124 7,8 382 704,18 25,5 62 3 233 52,8 11 084,54 2,9 911 14,9 12 425,20 3,2 471 51,7 539,5 4,3 Lituânia 225 402 2 568 705,71 11 12 337 5,5 278 460,87 10,8 23 4 622 37,5 7 927,10 2,8 3 044 24,7 35 505,47 12,8 1 236 40,6 1 426,3 4,0 Hungria 205 293 5 048 877,59 25 14 536 7,1 304 023,96 6,0 21 3 983 27,4 6 159,56 2,0 3 537 24,3 102 525,46 33,7 1 346 38,1 2 157,2 2,1 Polónia 1 484 624 14 253 733,11 10 93 323 6,3 1 162 866,47 8,2 12 11 236 12,0 4 271,06 0,4 17 486 18,7 125 238,06 10,8 1 817 10,4 668,9 0,5 Eslováquia 13 531 1 825 195,37 135 1 575 11,6 484 524,83 26,5 308 790 50,2 9 796,42 2,0 334 21,2 45 787,05 9,4 67 20,1 343,0 0,7
Total 2005 EU-8
2 088 488
29 696 444,87
14
133 841
6,4
3 010 787
10,1
22
28 353
21,2
54 796
1,8
26 124
19,5
363 529,39
12,1
5 503
21,1
6 464,00
1,8
Total 2004 EU-10
(14)
2 077 233
29 371 245,00
14
124 668
6,0
3 834 258,00
13,1
31
40 351
32,4
67 945,00
1,8
25 945
20,8
385 051,43
10,0
9 064
34,9
9 764,10
2,5
Total 2005 EU-25
5 280 211
136 301 978
26
361 107
6,8
13 687 480
10,0
38
104 370
28,9
186 885
1,4
79 694
22,1
2 318 782
16,9
19 450
24,4
25 626
1,1
Total 2004 EU-25
4 906 614
128 223 747
26
345 696
7,0
13 216 903
10,3
38
133 831
38,7
255 302,00
1,9
59 589
17,2
1 771 306,70
13,4
20 332
34,1
29 657,23
1,7
NB 1: A teledetecção implica a utilização de fotografias aéreas ou de satélite para controlar os pedidos do SIGC.
NB 2: Os testes realizados no ano N são relevantes para os pagamentos efectuados no ano N+1.
Fontes: Estatísticas SIGC apresentadas pelos Estados-Membros à Direcção-Geral da Agricultura. Relatório anual de actividade 2006 — DG Agricultura. |
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Quadro 5.3 — Controlos SIGC dos prémios por vaca em aleitamento — Resultados dos controlos no local em 2005 (ano de pagamento 2006) Estado-Membro Número total de animais Animais inspeccionados em pedidos parcialmente recusados Animais inspeccionados recusados Animais inspeccionados (selecção aleatória) Indicados nos pedidos Inspeccionados % Número % do total indicado nos pedidos Número % do total indicado nos pedidos Número % do total inspeccionado % do total indicado nos pedidos Parcialmente recusados % parcialmente recusada Recusados % recusada Bélgica 397 513 35 506 8,9 126 0,4 317 0,9 5 071 14,3 1,3 35 0,7 36 0,7 Grécia 210 982 92 332 43,8 557 0,6 688 0,7 4 080 4,4 1,9 27 0,7 29 0,7 Espanha 1 775 937 302 457 17,0 471 0,2 1 825 0,6 45 712 15,1 2,6 70 0,2 90 0,2 França 4 232 508 445 155 10,5 665 0,1 1 565 0,4 73 247 16,5 1,7 84 0,1 280 0,4 Países Baixos 72 344 12 047 16,7 17 0,1 358 3,0 2 310 19,2 3,2 3 0,1 43 1,9 Áustria 550 638 56 238 10,2 336 0,6 517 0,9 8 462 15,0 1,5 32 0,4 35 0,4 Portugal 422 430 86 825 20,6 442 0,5 1 201 1,4 11 003 12,7 2,6 83 0,8 83 0,8 Finlândia 46 311 7 072 36,0 36 0,5 97 1,4 1 454 20,6 3,1 6 0,4 6 0,4 Malta 0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0 Eslovénia 88 781 13 009 14,7 662 5,1 692 5,3 2 337 18,0 2,6 121 5,2 121 5,2
EU-10
7 797 444
1 050 641
13,5
3 312
0,3
7 260
0,7
153 676
14,6
2,0
461
0,3
723
0,5
Fontes: Estatísticas SIGC apresentadas pelos Estados-Membros à Direcção-Geral da Agricultura. Relatório anual de actividade — DG Agricultura. |
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A situação na Grécia |
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A fim de proteger os interesses financeiros da Comunidade, a Comissão prosseguirá o seu programa intensivo de auditorias e sempre que necessário continuará a impor correcções financeiras à Grécia. Além disso, a Comissão controla e supervisiona de perto o plano de acção grego apresentado pelas autoridades gregas a pedido explícito e em estreita colaboração com a Comissão, com vista a encontrar uma solução para as deficiências acima referidas. O plano de acção prevê prazos rigorosos para a aplicação das diferentes medidas cujos primeiros resultados deverão surgir a partir do exercício de 2007 (pedidos de pagamento relativos a 2006). |
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A Comissão considera que tal não está em conformidade com a legislação comunitária e na sequência das suas missões no local deu início aos devidos procedimentos. |
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Regime de Pagamento Único (RPU) |
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O que é e como funciona? |
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Quadro 5.4 — Modelos RPU adoptados pelos Estados-Membros auditados Estado-Membro Modelo aplicado Beneficiários de pagamentos directos da UE em 2004 (18)
Pedidos apresentados no âmbito do RPU em 2005 (19)
2005 em % de 2004 (arredondado) Número Superfície (1 000 ha) Número (20)
Superfície (1 000 ha) (21)
Número (%) Superfície (%) Dinamarca Híbrido dinâmico 52 420 2 329,00 69 474 2 734,00 132,53 117,00 Alemanha Híbrido dinâmico 330 640 14 050,00 386 237 16 825,00 116,81 119,00 Luxemburgo Híbrido estático 1 970 122,00 2 006 123,00 101,83 101,00 Suécia Híbrido estático 59 440 2 763,00 84 454 3 171,00 142,08 115,00 Reino Unido RU — Inglaterra Híbrido dinâmico 70 031 7 425,00 116 500 8 248,00 166,00 111,00 RU — Escócia Histórico 19 596 4 358,00 21 669 4 606,00 111,00 106,00 RU — País de Gales Histórico 16 821 1 301,00 18 364 1 439,00 109,00 111,00 RU — Irlanda do Norte Híbrido estático 24 962 1 017,00 41 545 1 007,00 166,00 99,00
Total
575 880
33 365,00
740 249
38 153,00
129,00
114,00
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Objectivos da auditoria |
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A auditoria tinha como objectivos verificar se:
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Cálculo e atribuição dos direitos |
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Incumprimento das regras |
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Regra dos 10 meses |
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O artigo 33.o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003 estabelece que apenas os agricultores tal como definidos no artigo 2.o do mesmo regulamento podem ter acesso ao regime de pagamento único. No quadro do modelo regional, adoptado a título de derrogação ao modelo histórico, a pedido de vários Estados-Membros, é permitido proceder aos pagamentos com base na globalidade da superfície agrícola declarada no primeiro ano de introdução do pedido; esta extensão abrangia sobretudo as pastagens, as frutas e os produtos hortícolas. De facto, este modelo implica que os novos beneficiários, que anteriormente não recebiam apoio directo, se tornem elegíveis, nomeadamente se a superfície estiver à sua disposição, se aplicarem os requisitos das BCAA (boas condições agrícolas e ambientais) e se exercerem nessas terras uma actividade agrícola na acepção da definição do artigo 2.o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003. Tal pode incluir os proprietários, mas só se exercerem uma actividade agrícola. Na realidade, o requerente deve dispor das terras declaradas durante, pelo menos, 10 meses. Se, nos casos descritos pelo Tribunal, as terras estiverem menos de 10 meses à sua disposição, o proprietário não será elegível. A Comissão tomará as medidas pertinentes através dos procedimentos de conformidade. |
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Uma das condições de elegibilidade é o exercício de uma actividade agrícola. Os Estados-Membros devem determinar quem é considerado agricultor activo (elegível para a atribuição de direitos). Se o proprietário assumir o risco económico da actividade agrícola, não é de excluir considerá-lo como «exercendo uma actividade agrícola». |
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Consolidação dos direitos ao pagamento |
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Novos beneficiários |
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Efeitos secundários do RPU |
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Em primeiro lugar, a escolha do modelo incumbe ao Estado-Membro. O modelo descrito envolve igualmente um efeito de redistribuição, na perspectiva de um pagamento forfetário para toda a superfície agrícola elegível, 1) a cobertura é alargada a todas as superfícies que não beneficiaram de ajuda anteriormente e 2) alguns direitos históricos individuais (em função dos beneficiários e por hectare) são acrescentados e distribuídos equitativamente na superfície em causa. Uma pessoa singular ou colectiva que preenchesse os critérios de elegibilidade tinha direito a beneficiar do pagamento único em determinadas condições. |
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Efeito de redistribuição |
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Sempre que esta opção for adoptada, há que cumprir determinadas condições [ver o n.o 9 do artigo 42.o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003 e artigo 10.o do Regulamento (CE) n.o 795/2004]. A cláusula dos ganhos inesperados é facultativa para os Estados-Membros. As situações de ganhos inesperados foram muitas vezes substancialmente limitadas por cláusulas contratuais privadas, porque é impossível que os vendedores activem um direito sem terras. |
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A prática em questão está a ser seguida no âmbito dos procedimentos de conformidade. |
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A prática em questão está a ser seguida no âmbito dos procedimentos de conformidade. |
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Aumento dos direitos devido a investimentos |
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A prática em questão está a ser seguida no âmbito dos procedimentos de conformidade. |
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Com efeito, a legislação da União Europeia refere-se à capacidade crescente de produção e aquisição de terras; em alguns casos, um aumento dos rendimentos (tal como indicado) não reflecte necessariamente um aumento da capacidade de produção. Ver igualmente a resposta da Comissão ao ponto 5.29 sobre a não aplicação da cláusula dos ganhos inesperados. Esta questão é observada no âmbito dos procedimentos de conformidade. |
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Activação dos direitos e pagamentos |
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Qualidade geral razoável do sistema de gestão e de controlo |
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Atrasos consideráveis na determinação dos direitos e na realização dos pagamentos |
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Pagamentos excessivos |
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Regime de Pagamento Único por Superfície (RPUS) |
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As conclusões do Tribunal coincidem com a taxa de erro comunicada pela Estónia à Comissão. Em relação a Chipre, a Comissão partilha as preocupações do Tribunal. As deficiências estão a ser seguidas no âmbito do procedimento de conformidade. Após a auditoria em 2005, está prevista uma auditoria suplementar do SIGC em Chipre a realizar no segundo semestre de 2007. Além disso, tendo em conta a natureza das deficiências, a Comissão solicitou às autoridades cipriotas que tomassem medidas imediatas no sentido de as resolver. No que respeita à Hungria, a Comissão examinará as conclusões do Tribunal à luz da resposta das autoridades húngaras e, se necessário, assegurará o seu acompanhamento no âmbito dos procedimentos a efeito procedimentos de conformidade. |
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Desenvolvimento rural |
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Despesas do FEOGA-Garantia |
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No que respeita às medidas agro-ambientais, a Comissão considera que o seu controlo é bastante complexo, mas o objectivo destas medidas, quer consiste em integrar as questões ambientais no domínio agrícola, assim como o seu valor acrescentado são amplamente reconhecidos. Em relação a sete dos oito casos mencionados pelo Tribunal, o incumprimento dos compromissos agro-ambientais era em muitos casos parcial ou com um impacto limitado. A Comissão estabeleceu um programa global para supervisionar os sistemas nacionais de gestão e de controlo das medidas agro-ambientais. |
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Instrumento Transitório para o Financiamento do Desenvolvimento Rural (ITDR) |
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Controlo ex post dos pagamentos efectuados a operadores comerciais e transformadores |
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Até ao final do ano, a Comissão espera saber o número de pagamentos irregulares recuperados em todos os Estados-Membros em causa. O acompanhamento das irregularidades detectadas é sistematicamente analisado durante as missões da Comissão aos Estados-Membros. Para os casos que integram a amostragem dos controlos seleccionados em 2006, as acções empreendidas e as justificações apresentadas foram consideradas aceitáveis de um modo geral. Além disso, de acordo com as novas orientações da Comissão, os organismos de certificação devem, a partir do exercício de 2007, verificar se os organismos pagadores asseguram o correcto acompanhamento de todas as potenciais irregularidades detectadas durante a aplicação do Regulamento (CEE) n.o 4045/89. |
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A missão da Comissão a Espanha, realizada entre 11 e 15 de Junho de 2007, revelou que os atrasos acumulados na Andaluzia nos anos 2004/2005 e antes disso foram totalmente recuperados. |
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Restituições à exportação |
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Para este efeito, as estatísticas pormenorizadas que a Comissão recebe anualmente revestem-se de muito maior importância, sendo sistematicamente verificadas a nível interno e no decurso das auditorias no terreno, para além de serem consideradas uma ferramenta de controlo muito fiável. A questão das células inexistentes nos dados relativos aos pagamentos já foi abordada com a Grécia por carta de 19 de Outubro de 2005, tendo as autoridades gregas incluído essa informação nos dados referentes a 2005/2006. No que respeita aos Países Baixos, a Comissão aguarda a resposta deste Estado-Membro. |
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Apuramento das contas efectuado pela Comissão |
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Apuramento financeiro |
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O âmbito e a exaustividade dos trabalhos relativos ao Regime de Pagamento Único foram especificados nas novas orientações da Comissão relativas ao modelo de relatório, aplicáveis a partir do exercício de 2007. |
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A Comissão comprovou a ausência de erros materiais nas despesas totais das contas apuradas, nomeadamente nas sete contas referidas pelo Tribunal. |
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As missões de auditoria da Comissão realizadas em 2006 confirmam (através de uma avaliação da metodologia utilizada e dos testes executados) que os relatórios e certificados dos organismos de certificação são globalmente fiáveis, embora seja possível operar melhorias nalgumas áreas. As questões citadas são devidamente contempladas nas novas orientações da Comissão relativas ao modelo de relatório. Os organismos de certificação devem abordar estas questões mais aprofundadamente e serem mais claros na apresentação dos resultados. |
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Os quadros fazem parte das contas anuais dos organismos pagadores e, como tal, são certificados pelos organismos de certificação. Além disso, a Comissão envidou esforços consideráveis para obter uma garantia razoável de que as dívidas inscritas fossem devidamente classificadas e declaradas. Os saldos em 15 de Outubro de 2006 foram avaliados e os saldos finais do antigo quadro 105 foram conciliados com os saldos iniciais dos novos quadros do anexo III a partir de meados de Outubro de 2005. No caso de insucesso da conciliação e de montantes significativos, não foi possível obter nenhuma garantia razoável, como no caso de AGEA na Itália, pelo que as contas foram dissociadas. Em 2007, a Comissão assegurará um acompanhamento aprofundado, a fim de garantir que as dívidas são correctamente comunicadas nos quadros do anexo III. |
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Em conformidade com o artigo 49.o do Regulamento (CE) n.o 1290/2005, a nova regra 50/50 foi aplicada em 2007 a todos os casos pendentes que não tinham sido objecto de recuperação completa até 16 de Outubro de 2006. Alguns destes casos datavam dos anos 80, o que explica o montante relativamente elevado apurado. Espera-se que nos anos subsequentes, que só abrangem os casos que, no ano em questão, atinjam uma maturidade de 4 ou 8 anos, os montantes a apurar sejam consideravelmente mais baixos. Os montantes imputados a ambas a partes são certificados pelos organismos de certificação, o que significa que foram revistos em pormenor por esses organismos. Além disso, a Comissão acompanha a correcta aplicação deste novo mecanismo de apuramento pelos Estados-Membros, no quadro das suas auditorias aos organismos pagadores. |
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Apuramento de conformidade |
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Conclusões e recomendações |
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O SIGC é um sistema de controlo eficaz para limitar o risco de despesas irregulares. A situação na Grécia é abordada através das auditorias em curso e dos procedimentos do apuramento de contas, com vista a proteger os interesses financeiros da União, e através do controlo e supervisão da aplicação do plano de acção grego. |
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De igual modo, a responsabilidade da aplicação do RPU incumbe aos Estados-Membros. |
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No que respeita às medidas agro-ambientais, a Comissão considera que o seu controlo é bastante complexo, mas o objectivo destas medidas, que consiste em integrar as questões ambientais no domínio agrícola, assim como o seu valor acrescentado são amplamente reconhecidos. No que se refere ao período de programação 2007-2013, a nova legislação (64) exige que os Estados-Membros assegurem previamente que todas as medidas de desenvolvimento rural, assim como as condições de elegibilidade e os compromissos conexos que pretendem instituir, sejam devidamente controlados e verificados. |
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Embora possa não haver uma ligação directa entre as despesas efectuadas em 2006 e as verificadas pelos controlos posteriores ao pagamento, esses controlos contribuem para a garantia global quanto à legalidade e regularidade das operações subjacentes em 2006, uma vez que o sistema, enquanto tal, funciona correctamente. De facto, dado tratar-se de um nível de controlo suplementar para além dos controlos anteriores ao pagamento, devem, por conseguinte, ser considerado no contexto do sistema global de gestão e de controlo das despesas agrícolas (ver igualmente a resposta da Comissão ao ponto 5.77). |
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O âmbito e a exaustividade do exame da Comissão aos certificados emitidos pelos organismos de certificação são considerados adequados. A Comissão realiza as auditorias necessárias para obter uma garantia razoável (com base nas informações apresentadas) de que as contas dos organismos pagadores são autênticas, completas e exactas. As discrepâncias surgem quando não é possível chegar a uma conclusão positiva. |
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Os resultados dos controlos a nível dos beneficiários finais, tal como comunicados à Comissão pelos Estados-Membros e publicados nos relatórios anuais de actividade da DG AGRI, prevêem, para uma parte significativa das despesas da PAC, uma indicação razoável do volume dos pagamentos irregulares. A fim de aumentar a garantia susceptível de ser obtida com essas informações, a partir de 2007 a Comissão aplicou a recomendação do Tribunal no sentido de os organismos de certificação intensificarem os seus trabalhos de verificação e de validação das estatísticas relativas às inspecções e dos controlos posteriores aos pagamentos. |
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A Comissão não considera que as despesas de 2006 sejam provisórias e que a garantia quanto à legalidade e regularidade das operações subjacentes só pode ser obtida quando for instituído e aplicado um procedimento de apuramento global. Essa apreciação do procedimento de conformidade não tem em conta o facto de o mesmo constituir apenas uma parte, embora importante, do sistema global de gestão e de controlo das despesas agrícolas. Este sistema, pormenorizadamente descrito na resposta da Comissão ao ponto 5.77, constitui a base que fornece à Comissão uma garantia razoável quanto à gestão eficaz do risco de erro a nível da legalidade e regularidade das operações subjacentes no sector agrícola. No que respeita especificamente ao exercício de 2006, já são conhecidos os resultados preliminares das auditorias realizadas em 2006. Em linhas gerais, esses resultados permitem concluir que a situação global em termos de deficiências nos sistemas de controlo nacionais é comparável à dos anos anteriores. |
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SEGUIMENTO DADO ÀS OBSERVAÇÕES ANTERIORES |
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Recuperação de pagamentos irregulares |
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Azeite |
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A regulamentação prevê sanções sobre o montante da ajuda quando a discrepância entre o número de oliveiras declarado e o número de oliveiras apurado for superior a 5 %. Nos casos em que essas sanções não foram aplicadas ou foram incorrectamente aplicadas pelos Estados-Membros, ou nos casos em que o SIG oleícola não foi actualizado, está em curso o procedimento de apuramento de contas ou já foram aplicadas correcções financeiras. Desde o exercício de 2000, a Comissão já aplicou correcções financeiras num montante de cerca de 180 milhões de euros, estando prevista a aplicação de correcções ainda maiores. A partir de 1 de Janeiro de 2006, as ajudas à produção de azeite foram inteiramente dissociadas e integradas no regime de pagamento único (apenas a Espanha manteve um pequeno elemento de ajuda não dissociada). Actualmente, a parcela de olival deve ser considerada uma parcela agrícola «clássica» controlada no âmbito do SIGC, o que deverá contribuir significativamente para a redução do risco de erro. |
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RELATÓRIOS ESPECIAIS |
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(1) Pagamentos líquidos.
(2) RPU e RPUS.
(3) Regulamento (CEE) n.o 3508/92 (JO L 355 de 5.12.1992, p. 1) e Regulamento (CE) n.o 1782/2003 do Conselho (JO L 270 de 21.10.2003, p. 1) relativos aos prémios «animais» e às ajudas «superfícies».
(4) Regulamento (CEE) n.o 386/90 do Conselho (JO L 42 de 16.2.1990, p. 6).
(5) Regulamento (CEE) n.o 4045/89 do Conselho (JO L 388 de 30.12.1989, p. 18), relativo a pagamentos acima de um limiar definido de restituições à exportação, subvenções ao processamento e transformação, algodão, azeite, tabaco e determinadas medidas de desenvolvimento rural.
(6) As correcções delcaradas nas decisões de conformidade, que ascendiam a –64,8 milhões de euros (Espanha), a 152,1 milhões de euros (Itália) e a 0,3 (Países Baixos), não estão incluídas pois não é possível atribuílas a organismos pagadores individuais.
(7) Os certificados foram alterados por uma opinião com reserva, por uma limitação do âmbito do exame ou por uma ênfase.
(8) Contas dissociadas das decisões financeiras em relação às quais foram solicitados trabalhos ou informações adicionais aos organismos de certificação.
(9) Apenas as contas dissociadas relativas às despesas no âmbito das medidas de desenvolvimento rural.
Fonte: Relatório de síntese da Comissão sobre o apuramento financeiro das contas do FEOGA secção «Garantia» para 2006.
(10) Regulamento (CE) n.o 1782/2003.
(11) Áustria, Dinamarca, Bélgica, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, Suécia e Reino Unido.
(12) A Comissão reajustou estes dados em 2005.
(13) A Comissão reajustou estes dados em 2006.
(14) A Comissão reajustou estes dados em 2007.
NB 1: A teledetecção implica a utilização de fotografias aéreas ou de satélite para controlar os pedidos do SIGC.
NB 2: Os testes realizados no ano N são relevantes para os pagamentos efectuados no ano N+1.
Fontes: Estatísticas SIGC apresentadas pelos Estados-Membros à Direcção-Geral da Agricultura.
Relatório anual de actividade 2006 — DG Agricultura.
(15) Razões apresentadas para as restituições nas decisões ministeriais: «más condições do solo», «altitude das parcelas», «modo de cultivo e método de secagem», «estado fitossanitário das vinhas», «idade das vinhas que favorece a contaminação por vírus e esgotamento dos solos», «a replantação não foi efectuada com plantas adaptadas ao solo e às condições meteorológicas da região», «uvas secas sultanas cultivadas em plantas contaminadas por vírus devido à utilização de plantas não certificadas durante a replantação».
(16) O RPU inclui os seguintes regimes de ajuda: culturas arvenses, carne de bovino, carne de ovino e caprino, leite e produtos lácteos, leguminosas para grão, forragens secas, arroz, sementes, batata para fécula, algodão, azeite, tabaco, lúpulo e beterraba.
(17) Cada direito, juntamente com um hectare de terreno declarado pelo agricultor e mantido em boas condições agrícolas e ambientais, permite beneficiar de um pagamento RPU.
(18) Os números relativos à Dinamarca, ao Luxemburgo, à Alemanha e à Suécia foram apresentados pelos Estados-Membros em aplicação do Regulamento (CE) n.o 296/96 da Comissão. Os números relativos ao Reino Unido estão actualmente a ser analisados para serem classificados por organismo pagador. Provisoriamente, os números relativos à Inglaterra, à Escócia, ao País de Gales e à Irlanda do Norte provêm das estatísticas dos controlos SIGC, previstas pelo artigo 76o do Regulamento (CE) n.o 796/2004.
(19) Números provenientes das estatísticas comunicadas no âmbito do artigo 76.o do Regulamento (CE) n.o 796/2004.
(20) O aumento do número de pedidos no âmbito do RPU, em comparação com o número de beneficiários de pagamentos de ajudas directas no âmbito dos regimes de ajuda anteriores, explica-se em parte pelo facto de determinadas categorias de beneficiários do RPU (por exemplo, os produtores de frutas, legumes e batatas para armazenagem e os criadores de cavalos) exercerem uma actividade agrícola antes da introdução do RPU, embora sem receberem qualquer ajuda directa da UE.
(21) O aumento da superfície abrangida pelos pedidos no âmbito do RPU em comparação com a superfície declarada ao abrigo dos regimes de ajudas directas anteriores explica-se em parte pelo facto de as superfícies utilizadas na produção agrícola fora dos regimes de ajuda anteriores serem actualmente declaradas no âmbito do RPU e pelo facto de que, ao abrigo deste regime, o agricultor é obrigado a declarar todas as terras de que dispõe.
(22) Ver artigo 42o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003.
(23) O cálculo e a atribuição de direitos foram auditados na Áustria, na Bélgica (Flandres), na Alemanha (Baviera), na Itália (AGEA), na Dinamarca, na Irlanda, no Luxemburgo, em Portugal, na Suécia e no Reino Unido (Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte).
(24) Ver o anexo V do Regulamento (CE) n.o 118/2005 da Comissão (JO L 24 de 27.1.2005, p. 15).
(25) O Tribunal não auditou a condicionalidade, ou seja o cumprimento por parte do agricultor das várias normas em matéria de ambiente, saúde pública, saúde animal e fitossanidade, etc.
(26) Este aspecto foi auditado na Áustria, na Bélgica (Valónia), na Alemanha (Brandeburgo), na Dinamarca, na Irlanda, na Itália e no Reino Unido (País de Gales).
(27) O valor dos direitos atribuídos aos proprietários aumentará substancialmente com o tempo (ver ponto 5.28).
(28) Especialmente casos em que os contratos de arrendamento não foram renovados.
(29) O Tribunal estimou o impacto financeiro utilizando o valor médio dos direitos nos Estados-Membros em questão.
(30) O n.o 4 do artigo 59o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003 prevê que, de acordo com o modelo regional, o número de direitos por agricultor é igual ao número de hectares que declare no primeiro ano de aplicação do regime de pagamento único.
(31) Ver n.o 1 do artigo 33o e alíneas a) e c) do artigo 2o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003.
(32) Para as terras de zonas gravemente desfavorecidas os valores são de 25,59 euros e aproximadamente 230 euros, respectivamente; enquanto que para as charnecas são de 3,36 euros e cerca de 30 euros.
(33) N.o 9 do artigo 42o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003 do Conselho e artigo 10o do Regulamento (CE) n.o 795/2004 da Comissão (JO L 141 de 30.4.2004, p. 1).
(34) A cláusula de ganhos inesperados aplica-se apenas a transferências anteriores a 15 de Maio de 2004. Não abrange as transferências efectuadas após essa data e as transferências a título gratuito.
(35) Espanha e França aplicaram esta cláusula em 2006.
(36) N.o 3 do artigo 42o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003.
(37) Ver a definição de agricultor indicada no ponto 5.26.
(38) Ver a alínea k) do artigo 2o do Regulamento (CE) n.o 795/2004 que prevê que um agricultor que inicia uma actividade agrícola pode não ter desenvolvido qualquer actividade agrícola em seu próprio nome e por sua conta, nem ter exercido o controlo de uma pessoa colectiva dedicada a uma actividade agrícola, nos cinco anos anteriores ao início de uma nova actividade agrícola.
(39) Foram transferidos 192 direitos no valor de 115 000 euros, ao abrigo das disposições do artigo 17o do Regulamento (CE) n.o 795/2004, para a filha do agricultor A e dois outros agricultores relativos a terrenos que lhes tinham sido vendidos em 2003. A cláusula dos ganhos inesperados não foi aplicada à transferência destes direitos.
(40) O locador das terras era um criador de ovelhas que possuía mais de 11 700 hectares de pastagens, pelos quais lhe foram atribuídos direitos pelo valor comparativamente baixo de 20 euros cada. No total, arrendara mais de 3 000 hectares a agricultores em situações semelhantes à do agricultor B.
(41) Um direito ao pagamento normal deve ser activado pelo menos de três em três anos e os direitos provenientes da reserva nacional devem ser activados anualmente durante os cinco primeiros anos.
(42) República Checa, Estónia, Chipre, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia e Eslováquia.
(43) Os outros cinco Estados-Membros foram auditados no ano anterior. Ver relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 5.12-5.20.
(44) Se o total da ajuda a pagar exceder o envelope financeiro nacional do RPUS, a ajuda deve ser reduzida proporcionalmente.
(45) Foram ainda despendidos mais 3 810 milhões de euros com o desenvolvimento rural ao abrigo do FEOGA-Orientação (ver capítulo 6).
(46) Em Itália, Dinamarca, Países Baixos, Alemanha, Áustria, França, Irlanda e Reino Unido.
(47) Ver alínea b) do ponto 5.38 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
(48) Regulamento (CEE) n.o 386/90.
(49) Regulamento (CE) n.o 2390/1999 da Comissão (JO L 295 de 16.11.1999, p. 1).
(50) Nos novos Estados-Membros, a Comissão tomou uma decisão separada para as despesas de desenvolvimento rural, que reflectisse melhor a gestão financeira neste domínio.
(51) Os relatórios e os certificados devem ser enviados à Comissão até 10 de Fevereiro e as decisões devem ser tomadas até 30 de Abril.
(52) Foram incluídos 30 organismos pagadores na população DAS. Em relação a 15 outros organismos pagadores, cujos certificados tinham sido alterados, foram examinados os motivos.
(53) DAF — Irlanda, AGEA e AGREA — Itália, BIRB — Bélgica, FAGA — Espanha, ONIC — França, OPEKEPE — Grécia.
(54) ARBEA — Itália, IFADAP — Portugal, Ministério da Agricultura — Luxemburgo, MVH — Hungria.
(55) Regulamento (CE) n.o 1290/2005 do Conselho (JO L 209 de 11.8.2005, p. 1) e Regulamento (CE) n.o 885/2006 da Comissão (JO L 171 de 23.6.2006, p. 90).
(56) Ver Anexo III do Regulamento (CE) n.o 885/2006 do Conselho.
(57) N.o 5 do artigo 32o do Regulamento (CE) n.o 1290/2005.
(58) Os montantes adicionais podem ser imputados à Comunidade depois de as contas restantes terem sido apuradas.
(59) N.o 6 do artigo 32o do Regulamento (CE) n.o 1290/2005.
(60) No quadro 9 do balanço.
(61) Decisão 2006/334/CE da Comissão (JO L 124 de 11.5.2006, p. 21), Decisão 2006/554/CE da Comissão (JO L 218 de 9.8.2006, p. 12) e Decisão 2006/932/CE da Comissão (JO L 355 de 15.12.2006, p. 96).
(62) Podem ser aplicadas correcções no máximo aos dois anos anteriores à comunicação das constatações de auditoria. Ver o n.o 4 do artigo 7o do Regulamento (CE) n.o 1258/1999 do Conselho (JO L 160 de 26.6.1999, p. 103).
(63) Declaração n.o 3 sobre a reapreciação do quadro financeiro, anexa ao Acordo interinstitucional de 17 de Maio de 2006.
(64) Artigo 48.o do Regulamento (CE) n.o 1974/2006 da Comissão.
(65) Os controlos posteriores ao pagamento relativos a operações de 2006 serão realizados no período compreendido entre Julho de 2007 e Julho de 2008. Estes controlos podem abranger mais do que as operações relativas a 2006. Os resultados serão comunicados à Comissão o mais tardar até 1 de Janeiro de 2009. Nessa altura, a Comissão procederá ao seu exame, podendo decidir excluir despesas. Por este motivo, o Tribunal não pode obter uma garantia relativamente às operações do FEOGA para o exercício de 2006.
(66) Relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 5.56.
(67) Para prever o nível de irregularidades, deverá definir-se claramente um método de amostragem adequado (Parecer n.o 2/2004 do Tribunal sobre o modelo de «auditoria única», ponto 48) e a legalidade e regularidade das despesas deverá ser verificada ao nível do beneficiário final (Parecer n.o 1/2005 do Tribunal sobre o financiamento da PAC, ponto 24).
(68) Comunicados à Comissão antes de 1999.
(69) Decisão 2006/678/CE da Comissão (JO L 278 de 10.10.2006, p. 24).
(70) 165 casos, dos quais 157 dizem respeito à Itália.
(71) Ao abrigo do Regulamento (CE) n.o 1848/2006 da Comissão (JO L 355 de 15.12.2006, p. 56).
(72) Regulamento (CE) n.o 1848/2006 da Comissão.
(73) Cocolaf: Comité Consultivo de Coordenação da Luta Contra a Fraude.
(74) Situação em 14 de Novembro de 2005.
(75) 50 % das consequências financeiras da ausência de recuperação serão suportadas pelos Estados-Membros e 50 % pelo orçamento comunitário, se a recuperação não for efectuada quatro anos após a primeira constatação administrativa ou judicial ou oito anos se não houver um acórdão dos Tribunais nacionais. Na decisão de apuramento tomada em Abril de 2007, a maioria dos casos referidos não foi ainda objecto de decisão, porque as contas da AGEA em Itália foram dissociadas.
(76) O Comité Especial da Agricultura (CEA) inclui representantes permanentes dos Estados-Membros; o CEA prepara as decisões do Conselho em matéria da política agrícola comum.
(77) Referência do último documento 7763/06.
(78) Segundo relatório da Comissão sobre a aplicação do Regulamento (CE) n.o 1469/95 do Conselho.
(79) Cocobu: Comissão do Controlo Orçamental (CCO).
(80) Ver pontos 5.25 a 5.27.
(81) O número de hectares a ter em conta para determinar o número de direitos ao pagamento baseia-se num algoritmo, que calcula a superfície oleícola a partir da posição das oliveiras utilizando um sistema de tratamento automático baseado no SIG.
ANEXO 5.1
Evolução das principais observações — Agricultura
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2005 |
2006 |
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Observações |
Respostas da Comissão |
Observações |
Recomendações |
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SIGC |
Regimes de ajudas «superfícies» |
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Tal como nos anos anteriores, em determinados Estados-Membros, a taxa de erro das operações seleccionadas com base numa análise de risco mostrou ser inferior à das operações seleccionadas aleatoriamente (5.8). |
As auditorias da Comissão mostraram que determinados Estados-Membros registaram controlos por teledetecção como controlos aleatórios, embora os agricultores tivessem sido seleccionados numa base de risco dentro da zona. |
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Regimes de prémios «animais» |
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Em geral, as estatísticas nacionais referentes aos prémios «animais» são ainda menos fiáveis do que as estatísticas equivalentes referentes aos pedidos das ajudas «superfícies» (5.24). |
sem resposta. |
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As constatações DAS relativas ao SIGC no caso da Grécia indicam que não se verificaram melhorias significativas desde o ano passado. (5.10). |
Em 2005, a Comissão prosseguiu o seu programa reforçado de auditoria. As deficiências são seguidas segundo os procedimentos do apuramento de contas. As autoridades gregas estabeleceram um plano de acção para combater as deficiências, a fim de assegurar que as principais componentes do SIGC sejam reforçadas e utilizadas eficazmente. As autoridades gregas incluíram no seu plano de acção para 2006 a aplicação de um novo procedimento de pedido de pagamento, que altera o papel das uniões de agricultores. |
Pelo quinto ano consecutivo, a declaração do Director Geral inclui uma reserva relativa à insuficiente aplicação do SIGC na Grécia. Em 2006, a Comissão e o Tribunal confirmaram que continuavam a não ser aplicados controlos-chave (5.11). |
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RPU |
N/A |
N/A |
O Reino Unido atribuiu direitos a proprietários que alugavam os seus terrenos durante a maior parte do ano (5.20). Contrariamente à regulamentação, alguns Estados-Membros alargaram a medida respeitante à consolidação de direitos a todos os casos em que, em 2005, o número de hectares de que os agricultores dispunham era inferior ao número de direitos (5.23). O RPU teve diversos efeitos secundários: a ajuda foi paga a proprietários e a novos beneficiários (5.28); em muitos Estados-Membros os «agricultores» foram autorizados a guardar os seus ganhos inesperados (5.29); critérios de investimento inadequados levaram a uma atribuição questionável de direitos suplementares (5.34). |
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Azeite |
O Tribunal verificou que em todos os Estados-Membros a falta de actualização dos dados do SIG (a base de dados alfanumérica, o número real de oliveiras, as novas plantações e o potencial de produção) demonstra claramente que ainda não se pode considerar o SIG totalmente operacional (5.25-5.26). |
As deficiências do SIG oleícola também são conhecidas da Comissão, que partilha as preocupações do Tribunal acerca da execução da reforma. |
Os controlos no local realizados nos principais Estados-Membros produtores revelaram problemas gerais que afectam a fiabilidade e a exactidão do SIG e, por conseguinte, a correcção do cálculo dos direitos ao abrigo do RPU (5.84). |
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Controlos ex-post |
A Comissão ainda não consegue apresentar informações completas e comparáveis sobre as operações controladas (Reg. n.o 4045/89) e o montante das irregularidades detectadas e recuperadas. Efectuou alterações regulamentares para melhorar a transmissão dos resultados dos controlos posteriores ao pagamento, embora se desconheçam ainda os efeitos destas alterações (5.38). |
A Comissão considera que já recebe informações suficientes relativas às operações controladas e às irregularidades detectadas. A transmissão de informação foi melhorada mediante a introdução do Regulamento (CE) n.o 40/2006, que permite estimar o nível potencial de irregularidades para todas as categorias de despesas. |
A unidade responsável pelas auditorias de conformidade no âmbito do desenvolvimento rural não efectuou auditorias relativas ao Regulamento (CEE) n.o 4045/89 (5.50). |
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No âmbito do seguimento do seu trabalho em 2003 (exame do acompanhamento efectuado pela Comissão dos controlos do Reg. 4045/89), o Tribunal voltou a visitar sete Estados-Membros para avaliar os progressos realizados. Embora o Tribunal tenha detectado melhorias na qualidade global dos controlos examinados, continuava a haver insuficiências na recuperação das irregularidades detectadas pelos controlos e não foi possível terminar os controlos posteriores ao pagamento planeados dentro do prazo previsto. Em dois Estados-Membros, verificou-se um constante incumprimento do número mínimo de controlos exigido (5.39). |
A recuperação dos pagamentos irregulares não é da responsabilidade dos que efectuam os controlos posteriores ao pagamento mas dos organismos pagadores. |
A Comissão ainda não conhece o número de potenciais irregularidades inicialmente comunicadas no âmbito do Regulamento (CEE) n.o 4045/89 que foram objecto de recuperação ou as razões pelas quais esta não foi efectuada (5.52). |
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A Comissão empreendeu a avaliação dos atrasos dos controlos planeados em determinados Estados-Membros (aspecto salientado em relatórios anteriores do Tribunal). Os resultados iniciais confirmaram a incapacidade de quatro Estados-Membros terminarem o número mínimo exigido de controlos posteriores ao pagamento, mas até ao momento não foi ainda tomada nenhuma medida correctiva (5.38). |
A Comissão, com efeito, já avaliou o volume dos atrasos acumulados. Já foram iniciadas acções correctivas através de missões a dois Estados-Membros em que os atrasos acumulados são mais graves. Foi solicitado aos dois Estados-Membros em questão que desenvolvessem planos de acção para resolverem os atrasos acumulados. Os referidos planos de acção, incluindo um cálculo claro do número de controlos em atraso em comparação com os recursos disponíveis e incluindo prazos claros, deverão ser comunicados à Comissão, sendo a respectiva execução acompanhada de perto. |
Continuaram a registar-se atrasos na Alemanha, em Itália e em Espanha (5.53). |
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Restituições à exportação |
Controlos das restituições à exportação: |
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As insuficiências detectadas pela Comissão durante as auditorias nos Estados-Membros em 2004 ainda não foram objecto de uma decisão final quanto à aplicação ou não de uma correcção financeira (5.34). |
Dois inquéritos foram entretanto encerrados sem correcções financeiras (Polónia, Lituânia). Relativamente aos restantes inquéritos, nos casos em que foram identificadas deficiências, estão em curso procedimentos de apuramento de contas. |
A auditoria dos controlos físicos e de substituição efectuada pelo Tribunal deu origem ao Relatório especial n.o 4/2007 de 21 de Junho de 2007. Uma análise efectuada pelo Tribunal revelou que as informações sobre os controlos físicos e de substituição não são fiáveis (5.55). |
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Desenvolvimento rural |
O Tribunal detectou uma elevada incidência de erros porque os agricultores não cumpriram os seus compromissos ou as autoridades não verificaram as condições-chave de elegibilidade (5.29). |
A Comissão examinará em pormenor os problemas identificados pelo Tribunal quando forem recebidas as respostas dos Estados-Membros. |
Em relação às medidas agoambientais, o Tribunal detectou uma elevada incidência de erros porque os agricultores não respeitaram os seus compromissos ou as autoridades não verificaram as condições-chave de elegibilidade (5.44). |
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ANEXO 5.2
Avaliação dos sistemas de supervisão e de controlo — Regime de Pagamento Único (RPU) — gerido no âmbito do SIGC (1)
Controlo interno principal |
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Estado-Membro |
Procedimentos e controlos administrativos para garantir um pagamento correcto |
Análise de risco e procedimentos de selecção para os controlos |
Metodologia de controlo, controlo de qualidade e divulgação dos diferentes resultados |
Preparação e fiabilidade das estatísticas relativas aos controlos e resultados |
Áustria |
3/4/5 |
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Bélgica (Valónia) |
3/4/14 |
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Alemanha (Brandeburgo) |
1/2/3 |
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Itália |
3/12 |
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9/13 |
6 |
Irlanda |
1/3/5 |
8 |
9/10 |
7 |
País de Gales |
1/3/5/11 |
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Satisfatório |
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Parcialmente satisfatório |
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Insatisfatório |
1 |
Os procedimentos de registo dos pedidos não fornecem prova suficiente da data de recepção efectiva e/ou não são devidamente controlados. |
2 |
A base de dados utilizada para os controlos cruzados administrativos e para cálculo dos prémios só é actualizada com os dados relativos à parcela de referência no início do ano de declaração. As alterações efectuadas nas parcelas de referência durante o ano de declaração não são introduzidas na base de dados antes de os pagamentos serem efectuados. |
3 |
Cálculo incorrecto dos pagamentos, uma vez que a superfície determinada é insuficiente em relação ao total dos direitos declarados. |
4 |
Controlos cruzados administrativos inexistentes ou insuficientes para verificar se as superfícies declaradas para efeitos de retirada da produção respeitam as condições previstas pela legislação. |
5 |
A consolidação foi sistematicamente concedida em casos além daqueles previstos pela legislação comunitária, o que deu origem a pagamentos irregulares (na Áustria 5 570 direitos, no País de Gales 4 552 direitos, na Irlanda mais de 150 000 direitos foram objecto de uma consolidação irregular). |
6 |
Pequenas diferenças entre as estatísticas enviadas à Comissão e os dados subjacentes comunicados aos auditores, bem como atrasos importantes no envio das estatísticas à Comissão. |
7 |
Diferenças significativas entre as estatísticas enviadas à Comissão e os dados subjacentes comunicados aos auditores, bem como atrasos importantes no envio das estatísticas à Comissão. |
8 |
A selecção dos controlos (campanha 2005/06) baseou-se em dados desactualizados relativos aos pedidos (campanha 2004/05). |
9 |
Deficiências detectadas relativamente ao controlo de qualidade e/ou ao sistema de formação. |
10 |
As deduções respeitantes às zonas não elegíveis são objecto de uma redução sistemática de 5 % que diz respeito à margem de tolerância. |
11 |
A mesma parcela pode ser declarada por diferentes agricultores no âmbito de vários regimes de ajuda comunitários. |
12 |
Em certos casos, o sistema de identificação das parcelas agrícolas não permite localizar a parcela agrícola na parcela de referência. As instruções nacionais permitem exceder a área da parcela de referência com uma margem de tolerância de 5 % ou de 0,5 ha. |
13 |
Quando uma parcela agrícola inclui duas ou mais parcelas cadastrais, são efectuadas medições e aplicadas tolerâncias separadamente para cada parcela cadastral e não em relação à parcela agrícola. Este método leva a que sejam aplicadas margens de tolerância incorrectas. |
14 |
O sistema de identificação das parcelas agrícolas não é actualizado por intermédio de informações detidas pelas autoridades cadastrais ou por informações relativas às parcelas florestadas. |
(1) Não inclui os aspectos relativos à condicionalidade.
CAPÍTULO 6
Políticas estruturais
ÍNDICE
6.1 |
Introdução |
6.2-6.36 |
Apreciação específica no âmbito da declaração de fiabilidade |
6.2-6.24 |
Características específicas das políticas estruturais |
6.2 |
Finalidades e objectivos das políticas estruturais |
6.3-6.8 |
Instrumentos de financiamento das políticas estruturais |
6.9-6.11 |
Volume e modalidades do financiamento comunitário das políticas estruturais |
6.12-6.15 |
Erros relativos ao co-financiamento de projectos no domínio das políticas estruturais |
6.16-6.24 |
Controlos dos projectos no domínio das políticas estruturais |
6.25 |
Auditoria do Tribunal |
6.26-6.31 |
Principais constatações sobre a regularidade do financiamento comunitário das políticas estruturais |
6.32-6.35 |
Principais constatações relativas aos sistemas de controlo nos Estados-Membros |
6.36 |
Principais constatações relativas à actividade de auditoria da Comissão |
6.37-6.45 |
Conclusões e recomendações |
6.37-6.39 |
Conclusões |
6.40-6.45 |
Recomendações |
6.46 |
Relatório especial publicado desde o último relatório anual |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INTRODUÇÃO |
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APRECIAÇÃO ESPECÍFICA NO ÂMBITO DA DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE |
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Características específicas das políticas estruturais |
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Finalidades e objectivos das políticas estruturais |
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Instrumentos de financiamento das políticas estruturais |
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Volume e modalidades do financiamento comunitário das políticas estruturais |
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Erros relativos ao co-financiamento de projectos no domínio das políticas estruturais |
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Controlos dos projectos no domínio das políticas estruturais |
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A supervisão da Comissão baseia-se em actividades de gestão e de auditoria que são igualmente levadas a efeito numa base plurianual. |
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Auditoria do Tribunal |
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Principais constatações sobre a regularidade do financiamento comunitário das políticas estruturais |
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Além disso, a Comissão pode ter uma avaliação diferente do impacto financeiro das constatações, com base no seu próprio cálculo dos custos elegíveis, tal como resulta do seu trabalho de auditoria e da consideração de outros documentos justificativos apresentados. |
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Quadro 6.1 — Quadro com dupla entrada: conformidade e carácter correcto do reembolso (3)
Projectos com erros que afectam a conformidade Projectos com reembolso
Total
incorrecto correcto presentes 36 casos 45 casos
81 casos
20 % 25 %
46 %
não presentes 41 casos 55 casos
96 casos
23 % 31 %
54 %
Total
77 casos
100 casos
177 casos
44 %
56 %
100 %
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Quadro 6.2 — Quadro com dupla entrada: carácter correcto do reembolso por Fundo (4)
Carácter correcto do reembolso Fundo
Total
FEDER FSE FEOGA Fundo de Coesão Erro relativo à elegibilidade 15 casos 9 casos 3 casos 2 casos
29 casos
19 % 15 % 10 % 20 %
16 %
Erro relativo à realidade das operações 5 casos 7 casos 0 casos 1 caso
13 casos
6 % 12 % 0 % 10 %
7 %
Erro de precisão 2 casos 7 casos 1 caso 0 casos
10 casos
3 % 12 % 3 % 0 %
6 %
Erro múltiplo 13 casos 12 casos 0 caso 0 casos
25 casos
17 % 20 % 0 % 0 %
14 %
Reembolso correcto 42 casos 25 casos 26 casos 7 casos
100 casos
55 % 42 % 87 % 70 %
56 %
Total
77 casos
60 casos
30 casos
10 casos
177 casos
100 %
100 %
100 %
100 %
100 %
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Quadro 6.3 — Síntese dos resultados dos testes sobre a regularidade dos reembolsos Dimensão da amostra 180 (177 reembolsos que constituem 180 unidades de amostragem) Proporção de reembolsos da amostra afectados por erros 44 % Estimativa do impacto dos erros Mais de 12 % do montante total reembolsado não o deveria ter sido |
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Principais constatações relativas aos sistemas de controlo nos Estados-Membros |
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No que se refere aos sistemas espanhóis relativos ao FEDER e ao Fundo de Coesão, incluindo os referidos pelo Tribunal, o resultado do amplo trabalho de auditoria levado a efeito pela Comissão no final de 2006 para acompanhar a execução do plano de acção acordado foi no sentido de terem sido realizadas melhorias significativas a nível da autoridade de gestão nacional e de alguns organismos intermédios (ministérios e regiões), que poderão conduzir a uma classificação global da Espanha como «moderadamente eficaz». A Comissão considera que a classificação do Tribunal, considerando insatisfatórios os sistemas que funcionam para o FEOGA na Polónia e Espanha, é demasiado forte. Na Polónia, por exemplo, a avaliação do Tribunal relativa ao organismo de auditoria baseia-se na constatação de que os controlos ex post ainda não tinham começado. Este organismo já tinha iniciado uma auditoria de sistemas e o início atrasado dos controlos ex post foi justificado pela certificação de despesas tardia. Na Espanha e Polónia, a classificação da autoridade de gestão baseia-se principalmente em aspectos formais tais como a documentação deficiente relativa aos controlos. |
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Quadro 6.4 — Eficácia dos sistemas de controlo na amostra de auditoria do Tribunal Sistema de controlo Fundo Total FEDER FSE FEOGA Fundo de Coesão Ineficaz 5 5 2 1 13 Razoavelmente eficaz 2 3 1 0 6 Eficaz 0 0 0 0 0
Total
7
8
3
1
19
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Principais constatações relativas à actividade de auditoria da Comissão |
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Quadro 6.5 — Avaliação de uma amostra de auditorias da Comissão Avaliação da auditoria Número de auditorias DG REGIO DG EMPL Algumas deficiências importantes afectaram a avaliação dos riscos. 0 0 A avaliação dos riscos foi satisfatória, mas o resultado da auditoria foi pouco útil no plano operacional. 1 0 A avaliação dos riscos foi satisfatória e o resultado da auditoria foi útil no plano operacional, mas não se adoptou qualquer medida correctiva depois da auditoria. 0 0 A avaliação dos riscos foi satisfatória, o resultado da auditoria foi útil no plano operacional e adoptaram-se medidas correctivas adequadas depois da auditoria (5). 7 1 Algumas deficiências importantes afectaram a documentação de auditoria, impossibilitando a avaliação do resultado da auditoria (6). 2 4
Total
10
5
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES |
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Conclusões |
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Recomendações |
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Ao abrigo do regulamento de execução da Comissão para o período 2007-2013 [Regulamento (CE) n.o 1828/2006], a autoridade de gestão deve assegurar que os beneficiários estão informados das condições de financiamento, devendo a informação ser guardada e comunicada, e garantir que o beneficiário tem a capacidade para satisfazer as condições. |
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RELATÓRIO ESPECIAL PUBLICADO DESDE O ÚLTIMO RELATÓRIO ANUAL |
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Relatório especial n.o 1/2007 relativo à execução dos processos intercalares previstos no âmbito dos fundos estruturais 2000-2006. |
(1) Os promotores de projecto podem ser pessoas singulares ou associações, empresas privadas ou públicas, ou ainda organismos regionais ou nacionais.
(2) O princípio da separação de funções não se aplica de maneira estrita às duas últimas funções do gráfico 6.2, ou seja a regulamentação não exige que o organismo de controlo e o organismo de encerramento sejam entidades separadas.
(3) Este quadro com dupla entrada baseia-se na amostra de projectos do Tribunal. Uma vez que se controlou um reembolso para cada projecto da amostra, as expressões «amostra de projectos» e «amostra de reembosos» podem ser utilizadas indiferentemente.
(4) Este quadro baseia-se na amostra de projectos do Tribunal.
(5) O acompanhamento correspondente ao resultado da auditoria é muitas vezes tardio. Ver exemplo no ponto 6.37.
(6) Não se trata de uma avaliação efectuada segundo a escala apresentada no ponto 6.23, mas antes de um problema de ausência de dados. Estes casos são incluídos para efeitos de exaustividade e ainda porque uma documentação incompleta poderia ser interpretada como um elemento que indica a falta de um resultado de auditoria útil do ponto de vista operacional.
(7) N.o 3, alínea b), do artigo 11o do Regulamento (CE) n.o 1081/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho de 2006, relativo ao Fundo Social Europeu e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1784/1999 (JO L 210 de 31.7.2006, p. 12).
ANEXO 6.1
Classificação dos sistemas de controlo
Programa |
Avaliações do funcionamento: |
O sistema de controlo é: |
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Autoridade de Gestão |
Autoridade de Pagamento |
Organismo de controlo |
Organismo de encerramento |
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FEOGA — Saxónia-Anhalt |
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Razoavelmente eficaz |
FEOGA — Polónia |
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Ineficaz |
FEOGA — Espanha |
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Ineficaz |
FSE — Objectivo n.o 3 — Alemanha — Renânia do Norte-Vestefália |
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|
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|
Razoavelmente eficaz |
FSE — Objectivo n.o 3 — Alemanha — Baixa Saxónia |
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|
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|
Ineficaz |
FSE — Objectivo n.o 3 — França — Midi Pirinéus |
|
|
|
|
Ineficaz |
FSE — Objectivo n.o 3 — França — Nord-Pas de Calais |
|
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Razoavelmente eficaz |
FSE — Eslovénia |
|
|
|
|
Ineficaz |
FSE — Alemanha — Turíngea |
|
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|
|
Razoavelmente eficaz |
FSE — Objectivo n.o 1 — Espanha |
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|
|
|
Ineficaz |
FSE — Objectivo n.o 3 — RU — Escóssia |
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Ineficaz |
FEDER — Itália — Campânia |
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Ineficaz |
FEDER — Espanha — País Basco |
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Ineficaz |
FEDER — Grécia — Peloponeso |
|
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|
Razoavelmente eficaz |
FEDER — Portugal — Acessibilidade e transporte |
|
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Razoavelmente eficaz |
FEDER — Interreg — Áustria/Hungria |
|
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Ineficaz |
FEDER — Espanha — Valência |
|
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|
Ineficaz |
FEDER — RU — Merseyside |
|
|
|
|
Ineficaz |
FC — Espanha — 7 projectos |
|
|
|
|
Ineficaz |
Legenda:
|
Satisfatório |
|
Parcialmente satisfatório |
|
Insatisfatório |
CAPÍTULO 7
Políticas internas, incluindo a investigação
ÍNDICE
7.1-7.2 |
Introdução |
7.3-7.33 |
Apreciação específica no âmbito da declaração de fiabilidade |
7.3-7.4 |
Âmbito da auditoria |
7.5-7.7 |
Características específicas das políticas internas |
7.8-7.11 |
Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
7.10-7.11 |
Nível significativo de erros nos custos declarados pelos beneficiários |
7.12-7.28 |
Sistemas de supervisão e de controlo |
7.14-7.17 |
Certificados de auditoria relativos a declarações de custos |
7.18-7.23 |
Controlos documentais ex ante das declarações de custos |
7.24-7.28 |
Auditorias financeiras ex post da Comissão |
7.29 |
Seguimento dado às observações anteriores |
7.30-7.31 |
Conclusão |
7.32-7.33 |
Recomendações |
7.34 |
Relatórios especiais publicados desde o último relatório anual |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
INTRODUÇÃO |
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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APRECIAÇÃO ESPECÍFICA NO ÂMBITO DA DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE |
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Âmbito da auditoria |
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Características específicas das políticas internas |
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Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
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Nível significativo de erros nos custos declarados pelos beneficiários |
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É possível que, nalguns casos, a Comissão tenha uma avaliação diferente do impacto financeiro das constatações, baseando-se no seu próprio cálculo dos custos elegíveis, tal como resulta das suas auditorias e do exame de outros documentos comprovativos apresentados pelo beneficiário. |
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Quadro 7.1 — Apresentação dos resultados dos testes de operações Tamanho da amostra 150 Proporção das operações afectadas por erros 17 % Impacto estimado dos erros sobre a população 2 % — 5 % |
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Quanto ao sétimo programa-quadro (PQ7), a utilização de custos médios de pessoal exigirá que a metodologia dos beneficiários seja confirmada por um auditor independente e aceite pela Comissão. Esta confirmação do auditor implica a verificação da aplicação de um sistema fiável de registo do tempo de trabalho. No quadro dos seus esforços de clarificação das regras aplicáveis ao PQ7, a Comissão publica desde Abril de 2007 quatro dos seis capítulos do guia destinado aos beneficiários (Guide for beneficiaries), nomeadamente o guia relativo a questões financeiras (Guide on financial issues). A publicação dos outros capítulos está prevista pela Comissão para Setembro de 2007. No início do PQ7, a Comissão organizou jornadas e sessões de informação destinadas aos beneficiários, a fim de explicar o processo e clarificar os seus direitos e obrigações. |
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Sistemas de supervisão e de controlo |
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Os resultados destas auditorias serão objecto de um acompanhamento exaustivo, que implicará a cobrança junto dos beneficiários de quaisquer montantes indevidamente pagos e a extrapolação de quaisquer erros sistémicos detectados para o conjunto dos outros contratos não auditados celebrados com o mesmo beneficiário. A Comissão aplicará indemnizações caso a entidade objecto da auditoria não execute as conclusões da auditoria relativas aos erros sistémicos. Esta estratégia deve assegurar uma diminuição significativa do nível de erro «residual» (não detectado). Os contratos auditados incluirão: 1) os cerca de 200 contratantes que representam a maior parte do orçamento (no conjunto, os contratos em causa representam mais de 40 % do orçamento), 2) uma amostra aleatória baseada no valor e representativa dos outros contratos e 3) uma amostra baseada numa análise do risco, centrada nos contratantes que apresentam potencialmente mais riscos. A aplicação desta estratégia de auditoria implica um reforço substancial do pessoal dos serviços de auditoria da Comissão, um aumento do número de auditorias e um reforço dos procedimentos de execução das conclusões de auditoria. Estão actualmente em exame as modalidades de extensão posterior deste quadro de controlo ao PQ7. Relativamente ao PQ7, já foram tomadas medidas com vista a reforçar a qualidade dos certificados de auditoria relativos a declarações de custos (ver ponto 7.17). |
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Certificados de auditoria relativos a declarações de custos |
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Os certificados de auditoria ainda não constituem um controlo fiável |
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Tal como descrito na sua resposta ao ponto 7.12, a Comissão concebeu igualmente uma estratégia comum de auditoria ex post no contexto do PQ6, a fim de reforçar a fiabilidade quanto à legalidade e à regularidade das despesas numa base plurianual. Relativamente ao PQ7, a Comissão tomou três novas medidas para melhorar a qualidade dos certificados de auditoria: 1) os «procedimentos acordados», que consistem num conjunto obrigatório de procedimentos e num relatório obrigatório a apresentar pelos auditores responsáveis pela certificação, 2) um certificado obrigatório da metodologia de cálculo dos custos médios de pessoal e 3) um certificado facultativo das metodologias de cálculo dos custos de pessoal e dos custos indirectos. Estas medidas destinam-se a garantir, antes de os pagamentos serem autorizados, que as metodologias de cálculo dos custos utilizadas pelos beneficiários estejam conformes com as disposições contratuais. Fora do domínio da investigação, a DG Ambiente desenvolveu em 2004, para o programa LIFE, um modelo de relatório de auditoria externa independente juntamente com instruções claras que especificam o âmbito de aplicação e o objectivo da auditoria de certificação, a metodologia da auditoria, as competências do auditor e as conclusões de auditoria previstas. |
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Controlos documentais ex ante das declarações de custos |
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Os procedimentos são abrangentes mas o controlo e o intercâmbio de resultados são limitados |
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Auditorias financeiras ex post da Comissão |
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Número insuficiente de auditorias ex post |
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A fim de reforçar adicionalmente a fiabilidade obtida com a realização de auditorias ex post, a Comissão elaborou uma estratégia comum na matéria no contexto do PQ6, como especificado na sua resposta ao ponto 7.12. |
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Quadro 7.2 — Auditorias financeiras ex-post terminadas entre 2004 e 2006 Direcção-Geral Número de auditorias terminadas Número de contratos auditados Número de contratos abertos Montante dos contratos auditados (milhões de euros) Montante dos contratos abertos (milhões de euros) Correcções dos custos elegíveis a favor da Comissão em resultado das auditorias % dos contratos auditados/contratos abertos Todos os programas Programas de investigação 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006 Montante (milhões de euros) % do montante dos contratos auditados Montante (milhões de euros) % do montante dos contratos auditados Montante (milhões de euros) % do montante dos contratos auditados Agricultura 5 7 5 6 20 7 245 153 158 16,18 22,67 13,96 42,54 35,48 36,56 0,00 0,0 1,68 7,4 1,26 9,1 2,4 13,1 4,4 Educação e Cultura (8)
75 77 104 80 77 104 15 884 11 748 13 222 24,10 48,28 15,56 740,30 570,46 670,97 7,80 32,4 3,66 7,6 1,92 12,3 0,5 0,7 0,8 Emprego e Assuntos Sociais 25 33 31 27 37 35 1 639 1 553 1 485 11,53 14,47 14,93 139,56 131,11 186,67 0,19 1,7 0,37 2,6 0,37 2,5 1,6 2,4 2,4 Ambiente 42 44 25 73 49 25 1 748 1 774 1 761 35,07 68,60 33,45 385,87 431,30 478,20 1,18 3,4 0,47 0,7 1,41 4,2 4,2 2,8 1,4 Justiça, Liberdade e Segurança 8 11 11 47 46 54 901 1 055 426 28,60 17,90 7,43 117,00 177,00 35,25 2,53 8,8 1,10 6,1 0,08 1,1 5,2 4,4 12,7 Saúde e Defesa do Consumidor 8 7 6 12 7 6 522 476 478 6,29 5,34 17,14 153,90 165,58 183,73 0,36 5,8 0,27 5,1 0,04 0,2 2,3 1,5 1,3 Energia e Transportes (9)
54 16 69 53 7 59 81 20 100 1 077 1 099 1 166 87,09 21,49 66,48 689,41 899,46 929,55 9,95 1,8 0,85 0,0 5,47 8,2 7,5 1,8 8,6 Empresas e Indústria 43 8 52 34 1 44 64 8 69 1 684 1 672 2 369 38,12 22,28 28,66 221,96 305,75 1 179,00 1,00 2,6 1,38 6,2 0,64 2,2 3,8 0,5 2,9 Pesca e Assuntos do Mar 18 11 4 15 7 41 29 27 238 239 215 12,23 50,25 97,51 270,01 174,51 203,30 1,16 9,5 1,39 2,8 0,10 0,1 17,2 12,1 12,6 Sociedade da Informação e Meios de Comunicação 95 30 84 93 30 80 230 72 196 2 320 5 727 1 810 115,37 32,61 79,45 1 745,00 2 030,00 2 004,00 8,20 7,1 4,71 14,4 6,42 8,1 9,9 1,3 10,8 Investigação 118 23 173 118 23 151 167 35 198 7 696 8 906 12 070 263,40 38,25 58,68 3 451,39 5 032,43 6 663,85 2,79 1,1 0,72 1,9 3,47 5,9 2,2 0,4 1,6
Total
491
267
564
313
68
334
828
400
821
33 954
34 402
35 160
637,99
342,15
433,24
7 956,94
9 953,07
12 571,08
35,16
5,5
16,59
4,8
21,19
4,9
2,4
1,2
2,3
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Ver também a resposta da Comissão ao ponto 7.12. |
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Um aumento do âmbito coberto pela auditoria, tal como visado pela estratégia de auditoria, requer que todas as DG apliquem aos projectos não auditados as conclusões relativas aos erros sistémicos. A este título, é relevante a partilha sistemática e coerente das conclusões de auditoria. Tal constitui uma prioridade para as DG do domínio da investigação. O novo sistema de acompanhamento das auditorias da Comissão permite relacionar as informações relativas às auditorias com a ficha de entidade jurídica do beneficiário em causa no sistema contabilístico da Comissão. Na sequência da sua introdução no final de 2006, os dados relativos às auditorias serão progressivamente introduzidos no sistema, nomeadamente através do interface das bases de dados existentes de auditoria específicas das DG. |
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Seguimento dado às observações anteriores |
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Conclusão |
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Recomendações |
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Quanto à simplificação das regras que regem o reembolso dos custos e, nomeadamente, o recurso aos montantes fixos, a Comissão adoptou em 4 de Junho de 2007 o financiamento de montantes fixos relativamente aos países parceiros a título da cooperação internacional, no quadro das convenções de subvenção aplicáveis às acções indirectas do PQ7. |
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RELATÓRIOS ESPECIAIS PUBLICADOS DESDE O ÚLTIMO RELATÓRIO ANUAL |
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(1) A gestão de alguns programas, tais como o Fundo Europeu para os Refugiados e a Facilidade de Schengen é, contudo, partilhada com os Estados-Membros; a Comissão delega em agências nacionais a gestão de algumas partes dos programas Sócrates, Leonardo e Juventude (que representam cerca de 70 % do orçamento da Direcção-Geral da Educação e da Cultura).
(2) 32 relativos ao sexto programa-quadro de investigação e desenvolvimento tecnológico, 5 relativos à empresa comum Galileo, 4 à rede transeuropeia de transportes (RTE-T), 4 referentes ao programa Sócrates e 13 outros.
(3) 17 do quinto programa-quadro de investigação e desenvolvimento tecnológico, 28 do sexto programa-quadro de investigação e desenvolvimento tecnológico, 2 da RTE-T, 1 da rede transeuropeia de energia (RTE-E), 4 do instrumento financeiro LIFE, 2 do programa Leonardo, 2 do programa Sócrates, 1 do programa MEDIA e 35 outros (por exemplo, pagamentos a funcionários e a peritos).
(4) Parecer n.o 2/2004, pontos 50-53.
(5) Artigo 180o das normas de execução do Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias.
(6) Relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 7.15-7.17.
(7) Relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 7.19-7.20.
(8) Incluindo a Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura.
(9) Excluindo os projectos da Rede Transeuropeia de Transportes.
(10) Relatório anual relativo ao exercício de 2004, ponto 6.20 e relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 7.20.
(11) Investigação; Energia e Transportes; Sociedade da Informação e Meios de Comunicação; Empresas e Indústria.
(12) Justiça, Liberdade e Segurança; Ambiente; Educação e Cultura; Saúde e Defesa do Consumidor.
(13) Parecer n.o 1/2006, ponto 94.
(14) Ver relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 7.8 e 7.29 e o Parecer n.o 1/2006, pontos 58-61.
ANEXO 7.1
Seguimento dado às principais observações efectuadas nas declarações de fiabilidade
Observações do Tribunal |
Medidas tomadas |
Análise do Tribunal |
Respostas da Comissão |
1. Número insuficiente de auditorias ex post da Comissão |
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A Comissão tem repetidamente ficado aquém do seu objectivo de auditar 10 % dos contratantes (beneficiários) do quinto programa-quadro de investigação e desenvolvimento tecnológico. O Tribunal constatou atrasos indevidos na conclusão das auditorias, na subsequente comunicação das constatações à Comissão e no início dos procedimentos de recuperação correspondentes por parte da Comissão. A Comissão ainda não definiu um objectivo de auditoria concreto para o sexto programa-quadro. (Relatório anual relativo ao exercício de 2003, pontos 6.27-6.33 e anexo 6.1; relatório anual relativo ao exercício de 2004, pontos 6.18-6.24 e anexo 6.1; relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 7.18-7.23). |
A Comissão desenvolveu uma estratégia de auditoria específica para o sexto programa-quadro baseada numa análise pormenorizada da população de beneficiários. A Comissão alargará as suas constatações de natureza sistémica a todos os contratos dos beneficiários mais importantes. |
A Comissão deverá garantir a realização de um número apropriado de controlos, com base numa estratégia coerente que inclua os beneficiários mais importantes e uma amostra dos outros beneficiários definida com base numa análise de riscos. A estratégia de auditoria comum para o sexto programa-quadro, que está a ser aplicada pela Comissão, constitui uma base sólida para resolução dos problemas detectados pelo Tribunal. |
A Comissão observa que o Tribunal considera que a estratégia de auditoria comum relativa ao PQ6 constitui uma base sólida para fazer face aos problemas identificados. A Comissão decidiu igualmente reforçar sensivelmente as funções de auditoria ex post. Estas medidas permitirão aumentar o âmbito coberto pela auditoria. A DG EAC está a rever a sua estratégia em matéria de auditoria, tendo assim devidamente em conta as recomendações formuladas pelo Tribunal. |
2. Continuação dos atrasos nos pagamentos efectuados pela Comissão |
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Num número significativo de casos, as direcções-gerais responsáveis pelas políticas internas auditadas pelo Tribunal (DG RTD, INFSO, TREN e ENTR) registaram atrasos indevidos na realização dos pagamentos aos beneficiários, não respeitando os prazos previstos pelo regulamento financeiro para as despesas. O Tribunal verificou que a DG EAC não dispõe de informações de gestão fiáveis sobre os seus pagamentos tardios. Em 2005, 11 dos 69 pagamentos relativos às políticas internas auditados pelo Tribunal foram efectuados tardiamente (ou seja, 16 %). Em 2006, o Tribunal identificou pagamentos tardios em 21 de 113 casos (ou seja, 18,6 %). (Relatório anual relativo ao exercício de 2003, ponto 6.22; relatório anual relativo ao exercício de 2004, ponto 6.27; relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 7.10). |
A DG RTD harmonizou o método de registo dos prazos de pagamento e reviu o seu sistema de comunicação de informações. Relativamente aos pagamentos aos peritos, que constituía um aspecto difícil, esta direcção-geral adoptou um plano de acção específico. A DG INFSO melhorou as suas informações de gestão sobre os pagamentos tardios e organizou acções de formação regulares para reduzir os prazos de pagamento. A DG TREN introduziu um exame sistemático dos prazos de pagamento, melhorou o controlo dos atrasos e aumentou a comunicação interna dos pagamentos tardios. A DG ENTR controla agora rigorosamente o tempo necessário para realizar os pagamentos e introduziu acções de sensibilização orientadas pelas suas unidades financeiras. A DG EAC aguarda a introdução do seu novo sistema de contabilidade para dar início ao controlo dos pagamentos tardios. |
As direcções-gerais devem continuar a desenvolver as iniciativas começadas em 2006 para resolver o problema dos pagamentos tardios. O intercâmbio de experiências entre as direcções-gerais poderá ajudar a identificar questões comuns e a desenvolver controlos mais eficientes e eficazes. |
A Comissão prossegue os seus esforços com vista a reduzir a dimensão do problema dos pagamentos em atraso. As DG estão a introduzir progressivamente relatórios de gestão proactivos, a fim de melhorar o acompanhamento dos prazos de pagamento. Estão a ser elaborados e aplicados indicadores de desempenho. |
3. Controlos insuficientes por parte da Comissão dos sistemas de gestão e de controlo das autoridades de gestão nacionais (agências nacionais) relativos aos projectos no domínio da educação e da cultura |
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A Comissão não respeitou a disposição do regulamento financeiro que prevê a verificação dos sistemas de gestão e de controlo das agências nacionais antes de lhes confiar a execução das acções comunitárias. As auditorias por análise dos sistemas efectuadas pela Comissão não incluíram controlos no local dos projectos, o que limita a garantia quanto à legalidade e regularidade das operações subjacentes. Os relatórios de auditoria apresentavam deficiências graves, como uma classificação inadequada e pouco coerente da importância das constatações, bem como a insuficiência das medidas destinadas a corrigir as deficiências identificadas. (Relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 7.24-7.27). |
Em 2006, a DG EAC prosseguiu o seu programa de auditorias por análise dos sistemas, tendo concluído, no final de Março de 2007, 96 das 99 auditorias planeadas. A lista de tarefas do auditor externo foi alargada a fim de incluir a realização de controlos no local. Foi iniciada uma acção-piloto relativa a esses controlos para o programa de formação profissional Leonardo da Vinci, mas no final de 2006 os progressos realizados eram reduzidos. O conteúdo dos relatórios de auditoria foi discutido com o auditor para se chegar a um entendimento comum. |
A DG EAC deverá introduzir um acompanhamento sistemático dos relatórios de auditoria e efectuar uma síntese dos resultados das auditorias, que inclua uma identificação clara das taxas de erro que afectam os projectos. |
Com uma só excepção, a DG EAC terminou o conjunto das suas auditorias sistémicas em Junho de 2007; apenas se encontra em suspenso a aprovação final de um relatório. Extraíram-se conclusões que serão tidas em conta antes da contratação de agências nacionais no quadro dos novos programas. Está em fase de preparação um conjunto de auditorias de acompanhamento, que serão realizadas em 2007. Quanto à aplicação dos novos programas, os requisitos do Regulamento Financeiro são respeitados, dado que as declarações de fiabilidade ex ante emitidas pelas autoridades nacionais são analisadas e aprovadas pela Comissão antes de assumir uma relação contratual com as agências nacionais. Se for caso disso, a análise tem em conta as conclusões de auditoria. As autoridades nacionais emitirão igualmente declarações de fiabilidade ex post anuais relativas à utilização de fundos no ano precedente. |
ANEXO 7.2
Avaliação dos sistemas de supervisão e de controlo
Sistema em questão |
Controlos-chave internos |
Avaliação geral |
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Linhas directrizes adequadas |
Adequação dos controlos |
Acompanhamento dos resultados |
Intercâmbio de resultados |
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Certificados de auditoria relativos a declarações de custos |
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Controlos documentais ex-ante das declarações de custos |
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Auditorias financeiras ex-post da Comissão |
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Legenda:
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Satisfatórios |
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Parcialmente satisfatórios |
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Insatisfatórios |
N/A |
Não aplicável: não se aplica ou não foi avaliado |
CAPÍTULO 8
Acções externas
ÍNDICE
8.1-8.2 |
Introdução |
8.3-8.33 |
Apreciação específica no âmbito da declaração de fiabilidade |
8.3 |
Âmbito da auditoria |
8.4-8.6 |
Características específicas das despesas no domínio das acções externas |
8.7-8.11 |
Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
8.7-8.10 |
Serviço de Cooperação EuropeAid |
8.11 |
Direcção-Geral da Ajuda Humanitária (DG ECHO) |
8.12-8.30 |
Sistemas de supervisão e de controlo |
8.12-8.20 |
Elementos da estratégia de controlo |
8.21-8.25 |
Utilização dos resultados |
8.26-8.28 |
Coordenação da estratégia de controlo |
8.29-8.30 |
Auditoria interna |
8.31-8.33 |
Conclusões e recomendações |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INTRODUÇÃO |
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APRECIAÇÃO ESPECÍFICA NO ÂMBITO DA DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE |
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Âmbito da auditoria |
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Características específicas das despesas no domínio das acções externas |
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Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
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Serviço de Cooperação EuropeAid |
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Operações auditadas ao nível das delegações |
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Operações auditadas ao nível dos organismos responsáveis pela execução |
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A Comissão dispõe, nomeadamente, de auditorias obrigatórias e/ou baseadas numa análise dos riscos para detectar e corrigir erros eventuais a nível dos organismos responsáveis pela execução («organismos de execução») antes, e mesmo depois, dos pagamentos finais. Estas auditorias acompanham habitualmente os procedimentos de apuramento de contas. |
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Direcção-Geral da Ajuda Humanitária (DG ECHO) |
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São possíveis diferentes técnicas para a depreciação de veículos, tendo o conceito de juros sobre pré-pagamentos sido esclarecido nas normas de execução do Regulamento Financeiro, e reflectido no acordo-quadro de parceria revisto entre a DG ECHO e as organizações humanitárias. |
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Sistemas de supervisão e de controlo |
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Elementos da estratégia de controlo |
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Os elementos mencionados pelo Tribunal devem ser considerados no âmbito do sistema alargado de gestão e controlo introduzido pela Comissão, que vão desde a avaliação ex ante das acções a financiar e a selecção dos operadores que as executam aos vários controlos levados a efeito nas diferentes etapas do ciclo de gestão incluindo o acompanhamento da execução do programa e as verificações no local. |
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Auditorias dos organismos responsáveis pela execução |
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Os procedimentos de adjudicação de contratos foram mencionados nos termos de referência das auditorias seleccionadas, e os auditores testaram os referidos aspectos no trabalho de auditoria. Estes elementos são reflectidos nos programas de trabalho correspondentes dos auditores no relatório de auditoria. São aplicáveis aos contratos assinados após 1 de Fevereiro de 2006 novos modelos de contratos e de termos de referências para as verificações de despesas a lançar pelos beneficiários. Aqueles reforçam a verificação dos aspectos contratuais mencionados pelo Tribunal. |
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O facto de uma deficiência ser identificada a nível do organismo de execução não implica uma deficiência do sistema de controlo da Comissão nem que a referida deficiência não será detectada pela Comissão. |
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Um novo contrato-quadro celebrado em Agosto de 2006 reequilibrou as auditorias a favor de auditorias efectuadas no terreno para relacioná-las melhor com as auditorias dos serviços centrais. |
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Controlos ex post |
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Aquele cobre pagamentos, recuperações e apuramento de pré-financiamentos efectuados pela Comissão. Contudo, o controlo, por exemplo, de um apuramento de pré-financiamento cobre necessariamente o relatório feito pelo beneficiário sobre as suas próprias transacções. As transacções a nível do organismo de execução são abrangidas pelo âmbito de outros controlos, nomeadamente auditorias. |
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Missões de verificação nas delegações |
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Todas as direcções geográficas realizam um acompanhamento da gestão das operações desconcentradas por parte das suas delegações, recorrendo, para tal, a combinações diversas de verificações, inspecções e auditorias. Além de missões de verificação, este acompanhamento assenta em relatórios periódicos das delegações (relatórios sobre a gestão da ajuda externa — EAMR), na utilização dos sistemas de informação, no sistema de acompanhamento de projectos por peritos externos, contactos regulares com as delegações, sendo complementada pelas actividades das estruturas de auditoria interna, SAI e Serviço de Inspecção. As missões de verificação devem ser consideradas numa perspectiva plurianual e o seu número pode variar de ano para ano em conformidade com as necessidades e prioridades das direcções. O primeiro dos dois serviços mencionados pelo Tribunal planeou, por exemplo, 4 missões em 2007, 2 das quais já foram levadas a efeito. O segundo, que realizou coerentemente um programa de missões às suas delegações desde 2003, planeou 4 missões em 2007. |
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Utilização dos resultados |
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Recolha e compilação das informações de controlo no EuropeAid |
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O formato de relatório recentemente alterado utilizado pelas delegações sobre a aplicação do plano de auditoria anual para 2007 está agora mais pormenorizado e permitirá uma distinção mais clara entre as diferentes fases do processo de auditoria e a origem da auditoria. Ao incluir nos EAMR auditorias geridas por organismos de execução de projectos, algumas delegações foram para além das exigências do relatório. |
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Quanto à necessidade de partilhar informações de auditoria com outros serviços da Comissão, ver a resposta da Comissão ao número 8.25. |
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O EuropeAid segue a nível central a aplicação do AAP e efectuou, desde 2005, um exame de relatórios de auditoria emitidos durante o ano. O objectivo deste exame é contribuir para acompanhar a actividade de auditoria efectuada pelos serviços centrais e nas delegações assim como retirar ensinamentos e propor medidas apropriadas para melhorar o sistema de auditoria com base, entre outras coisas, numa análise da tipologia de resultados de auditoria (ver igualmente resposta ao número 8.23). |
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Partilha de informações de auditoria entre os serviços da Comissão |
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Os serviços da Comissão trocam regularmente informação resultando de auditorias, apreciações e avaliações. Presentemente, este intercâmbio baseado nas necessidades e na coordenação parece ser adequado. A Comissão está disposta a aprofundar esta coordenação se a necessidade surgir. |
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Coordenação da estratégia de controlo |
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Auditoria interna |
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Ao conferir a respectiva garantia, os Directores-Gerais confiam em vários recursos de informação (que incluem entre outros as auditorias realizadas pelo SAI ou por outros organismos de controlo, incluindo a EAI), contribuindo todos colectivamente para a garantia. Em 2006, a EAI de EuropeAid foi reforçada com 2 lugares adicionais que permitem alargar o âmbito do seu trabalho. Como pode ser visto pelas actividades da EAI em 2006, o seu programa de trabalho para 2006 foi concluído tal como previsto originalmente. |
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Conclusões e recomendações |
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Determinadas observações formuladas pelo Tribunal referem-se a contratos em curso de execução cujos pagamentos finais ainda não foram efectuados e que, por conseguinte, graças ao sistema de controlo da Comissão, deverão ser objecto de medidas correctivas aquando do encerramento. |
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Foram adoptadas medidas em 2006 para reforçar os sistemas de controlo, incluindo a distribuição do guia prático revisto para procedimentos contratuais que cobrem o orçamento e o FED, o guia para orçamentos-programa, directrizes mais pormenorizadas para as delegações relativas à elaboração de relatórios e controlos ex post mais rigorosos. A Comissão está consciente de que há margem para melhorias mas considera que os sistemas actualmente em vigor oferecem garantias razoáveis referentes à legalidade e regularidade das despesas para as acções externas em geral. |
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(1) A ajuda prestada através dos Fundos Europeus de Desenvolvimento é objecto de um relatório distinto, uma vez que não é financiada pelo orçamento geral.
(2) Assistência Comunitária para a Reconstrução, o Desenvolvimento e a Estabilização (Community Assistance for Reconstruction, Development and Stabilisation).
(3) As direcções geográficas são: 1. Ásia e Ásia Central; 2. Europa, Mediterrâneo do Sul, Médio Oriente e política de vizinhança; 3. América Latina.
(4) Ver o relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 8.9.
(5) Parecer n.o 2/2004 do Tribunal de Contas sobre o modelo de «auditoria única» (single audit), ponto 50.
(6) Ver o relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 8.24-8.28, e o relatório anual relativo ao exercício de 2006 sobre as actividades financiadas pelos Fundos Europeus de Desenvolvimento, ponto 52.
ANEXO 8.2
Apreciação dos sistemas de supervisão e de controlo
Sistema em causa |
Principal controlo interno |
Apreciação global |
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Procedimentos e manuais |
Controlos de gestão ex ante |
Auditorias internas |
Controlo ex-post das operações |
Auditorias externas |
Relatórios de gestão |
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Serviço de Cooperação EuropeAid |
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DG Ajuda Humanitária (ECHO) |
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N/A |
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Delegações da Comissão |
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N/A |
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Legenda:
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Satisfatórios |
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Parcialmente satisfatórios |
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Insatisfatórios |
N/A |
Não aplicável: não se aplica ou não foi avaliado |
ANEXO 8.1
Seguimento dado às principais observações no âmbito da declaração de fiabilidade
Observação do Tribunal |
Medidas tomadas |
Análise do Tribunal |
Resposta da Comissão |
Erros nos pagamentos efectuados pelos organismos responsáveis pela execução |
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O Tribunal detectou uma incidência significativa de erros na amostra de pagamentos testada ao nível dos organismos responsáveis pela execução. (Relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 8.20) |
Os termos de referência das auditorias financeiras a realizar pelos beneficiários foram revistos. |
As medidas tomadas ainda não tiveram resultados reais para os pagamentos auditados em 2006. |
Ver as respostas da Comissão aos pontos 8.10, 8.15, 8.16 e 8.31. |
Auditorias externas de projectos |
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Não foram fornecidos aos auditores externos termos de referência completos, o que significa que algumas áreas de risco não foram abrangidas pelas auditorias, como a necessidade de verificar o cumprimento dos procedimentos contratuais aplicáveis. (Relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 8.15) |
Os novos contratos e termos de referência normalizados relativos à verificação das despesas, que entraram em vigor em 1 de Fevereiro de 2006, abordam especificamente os aspectos mencionados pelo Tribunal. |
O efeito total apenas será visível em 2007 (a maioria dos relatórios de auditoria examinados no contexto da DAS 2006 tinham sido contratados antes de Fevereiro de 2006). |
Ver as respostas da Comissão aos pontos 8.10, 8.15 e 8.16. |
Informações sobre as auditorias e seus resultados |
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Nem os relatórios de gestão da assistência externa (EAMR) nem o sistema informático de gestão CRIS (Sistema Comum de Informação Relex) apresentam informações completas e sistemáticas sobre as auditorias dos projectos e os respectivos resultados. (Relatório anual relativo ao exercício de 2005, pontos 8.9 e 8.10) |
A introdução de informações no sistema CRIS aumentou em 2006, mas ainda não está completa. Os EAMR continuaram a dar informações sobre as auditorias de forma incoerente. |
Embora tenha aumentado a utilização do sistema CRIS, os benefícios potenciais de um registo central completo das auditorias e respectivos resultados ainda não foram atingidos. |
Ver a resposta da Comissão ao ponto 8.23. |
Avaliação do risco |
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A avaliação de riscos do Serviço EuropeAid deverá indicar as constatações de auditoria a nível do projecto e fazer uma distinção entre os diferentes tipos de organismos responsáveis pela execução e métodos de financiamento. (Relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 8.23, alínea a)) |
A avaliação do risco melhorou com a introdução de um registo central do risco, que é actualizado trimestralmente. |
Apesar da introdução do registo do risco, continua a não existir uma ligação às constatações da auditoria, nem uma análise explícita por organismo e método de financiamento. |
Ver a resposta da Comissão ao ponto 8.28. |
CAPÍTULO 9
Estratégia de pré-adesão
ÍNDICE
9.1-9.6 |
Introdução |
9.7-9.25 |
Apreciação específica no âmbito da declaração de fiabilidade |
9.7-9.10 |
Método e âmbito da auditoria |
9.11-9.22 |
Constatações de auditoria |
9.11-9.15 |
Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
9.16-9.22 |
Sistemas de supervisão e de controlo |
9.23-9.25 |
Conclusões e recomendações |
9.26-9.37 |
Seguimento dado às observações anteriores formuladas no Relatório especial n.o 6/2003 sobre a geminação enquanto instrumento principal de apoio ao reforço da capacidade institucional nos países candidatos à adesão |
9.26-9.28 |
Introdução |
9.29-9.36 |
Observações do Tribunal |
9.37 |
Recomendações |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INTRODUÇÃO |
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APRECIAÇÃO ESPECÍFICA NO ÂMBITO DA DECLARAÇÃO DE FIABILIDADE |
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Método e âmbito da auditoria |
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Programas Phare e Turquia |
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ISPA |
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Sapard |
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Constatações de auditoria |
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Legalidade e regularidade das operações subjacentes |
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Programas Phare e Turquia |
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ISPA |
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Sapard |
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A Comissão examinou a operação de concurso público, tendo-lhe conferido um seguimento apropriado no procedimento de conformidade. No respeitante às verificações no local, as autoridades romenas tomaram medidas para melhorar os respectivos procedimentos. |
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Sistemas de supervisão e de controlo |
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Programas Phare e Turquia |
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ISPA |
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Sapard |
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Conclusões e recomendações |
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SEGUIMENTO DADO ÀS OBSERVAÇÕES ANTERIORES FORMULADAS NO RELATÓRIO ESPECIAL N.O 6/2003 SOBRE A GEMINAÇÃO ENQUANTO INSTRUMENTO PRINCIPAL DE APOIO AO REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL NOS PAÍSES CANDIDATOS À ADESÃO |
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Introdução |
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Observações do Tribunal |
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Na linha do seguimento das observações do Tribunal no seu relatório especial, foi solicitada a cooperação dos países beneficiários em 2003 para estabelecer a rede RTA, mas na falta de respostas positivas, tornou-se impossível estabelecer a referida rede. Para além das avaliações temáticas, a Comissão realiza avaliações aleatórias de projectos. |
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Recomendações |
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(1) Os oito países que aderiram à União Europeia em 2004 (República Checa, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Eslovénia e Eslováquia), os dois países que aderiram à União Europeia em 1 de Janeiro de 2007 (Bulgária e Roménia) e o país candidato à adesão (Croácia).
(2) Polónia, Hungria e reestruturação das economias dos países da Europa Central e Oriental, Regulamento (CEE) n.o 3906/89 do Conselho (JO L 375 de 23.12.1989, p. 11).
(3) Regulamento (CE) n.o 2500/2001 do Conselho, de 17 de Dezembro de 2001, relativo à assistência financeira de pré-adesão a favor da Turquia (JO L 342 de 27.12.2001. p. 1).
(4) Instrumento estrutural de pré-adesão, Regulamento (CE) n.o 1267/1999 do Conselho (JO L 161 de 26.6.1999, p. 73).
(5) Programa especial de adesão para a agricultura e o desenvolvimento rural, Regulamento (CE) n.o 1268/1999 do Conselho (JO L 161 de 26.6.1999, p. 87).
(6) Com o sistema EDIS, alguns organismos específicos foram acreditados e habilitados a executar os programas Phare e ISPA, sem que a Comissão procedesse a um controlo ex ante dos processos de concurso e de adjudicação.
(7) Os pagamentos a favor do país terceiro que beneficia da ajuda ISPA (Croácia) representavam menos de 1 % do total dos pagamentos ISPA efectuados em 2006.
(8) Guia prático dos procedimentos contratuais no âmbito de Phare, ISPA e Sapard.
(9) Ponto 9.10 do relatório anual relativo ao exercício de 2005.
(10) Número 4 do artigo 5.o da secção A.
(11) Ver números 2 e 4 do artigo 12.o da secção A do AFP.
(12) Adequada separação de funções, autorização adequada das operações, carácter adequado dos registos e dos documentos, controlo no local (controlo físico) e controlos independentes.
(14) Relatório do Parlamento Europeu relativo à quitação sobre a execução do Orçamento Geral das Comunidades Europeias para o exercício de 2002 (A5-0200/2004), reunião do Conselho 2569 (6970/04).
ANEXO 9.1 a)
Seguimento das principais observações formuladas na declaração de fiabilidade — Estratégia de pré-adesão — Parte relativa aos programas Phare e Turquia
Observações do Tribunal |
Medidas tomadas |
Análise do Tribunal |
Resposta da Comissão |
Frequência elevada de medidas correctivas resultantes dos controlos ex-ante das delegações. (Ponto 9.13 do relatório anual relativo ao exercício de 2005) |
Assistência contínua das delegações com vista a melhorar a qualidade dos trabalhos efectuados pelas autoridades nacionais. |
Em 2006, o Tribunal constatou igualmente uma frequência elevada de medidas correctivas decorrentes dos controlos ex-ante efectuados pelas delegações. |
A Comissão envida todos os esforços para apoiar as administrações nacionais no estabelecimento e reforço das estruturas e procedimentos apropriados a fim de melhorar a capacidade de gestão e de controlo. |
O procedimento destinado a lembrar às autoridades nacionais a sua obrigação de apresentarem as declarações finais é insuficiente e não tinham sido criadas listas de controlo para o processo de verificação. (Ponto 9.14 do relatório anual relativo ao exercício de 2005) |
Criaram-se listas de controlo. O prazo para a apresentação das declarações finais foi alargado. |
As declarações finais continuam a ser apresentadas com algum atraso. |
A Comissão emite vários avisos escritos periodicamente quanto à necessidade de apresentar declarações finais atempadamente. Esta questão também foi suscitada nos comités de acompanhamento conjuntos. Na sequência destes esforços, a maior parte das declarações finais em atraso foram recebidas e tratadas. |
As agências de execução acreditadas no sistema EDIS não eram por vezes as próprias autoridades contratantes. (Ponto 9.15 do relatório anual relativo ao exercício de 2005) |
Devido à legislação nacional (em matéria de propriedade, etc.), as agências de execução nem sempre podem ser as autoridades contratantes formais. |
Esta observação já não é relevante. |
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ANEXO 9.1 b)
Seguimento das principais observações formuladas na declaração de fiabilidade — Estratégia de pré-adesão — Parte relativa ao programa Sapard
Observações do Tribunal |
Medidas tomadas |
Análise do Tribunal |
Resposta da Comissão |
Os procedimentos de execução ou de pagamento do organismo Sapard foram alterados sem aprovação prévia da Comissão. (Ponto 9.10 do relatório anual relativo ao exercício de 2005) |
A Comissão lembrou às autoridades nacionais a sua obrigação de submeter à aprovação da Comissão qualquer proposta de alteração aos procedimentos antes da sua aplicação. |
Em 2006, o Tribunal constatou igualmente que os procedimentos foram alterados sem o acordo prévio da Comissão. |
A Comissão exprimiu as suas preocupações às autoridades romenas e búlgaras, tendo-lhes recordado a obrigação (até à data da respectiva adesão) de apresentar à Comissão quaisquer propostas de alterações dos procedimentos antes da respectiva aplicação. |
A documentação subjacente aos concursos públicos, insuficiente, não garantia a recepção das propostas dentro dos prazos nem a sua análise adequada. (Ponto 9.17, alínea a) do relatório anual relativo ao exercício de 2005) |
A Comissão procedeu ao acompanhamento das observações através do procedimento de apuramento das contas. |
Em 2006, o Tribunal detectou igualmente insuficiências na aplicação dos procedimentos relativos aos concursos públicos. |
A Comissão está a seguir este ponto no procedimento de apuramento de contas, estando a ser propostas correcções financeiras quando necessário. |
Sistemas inadequados que permitam verificar até que ponto são razoáveis os preços que afectam os montantes elegíveis (por exemplo, uma base de dados de preços). (Ponto 9.17, alínea c) do relatório anual relativo ao exercício de 2005) |
A Comissão sugeriu às autoridades nacionais em causa que instituíssem uma base de dados. |
Continuam a existir insuficiências ao nível da base de dados. |
Apesar de não ser uma exigência obrigatória, uma base de dados de preços poderia dar ainda mais garantias de uma boa gestão financeira nas aquisições privadas. |
ANEXO 9.2 a)
Avaliação dos sistemas de supervisão e de controlo — Estratégia de pré-adesão — Parte relativa aos programas Phare e Turquia
Sistema |
Principais indicadores de controlo interno |
Avaliação global |
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Procedimentos e manuais |
Controlo ex-ante |
Auditorias internas |
Actividades de controlo ex-post |
Relatórios elaborados pela gestão |
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DG Alargamento, serviços centrais |
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Delegação da Comissão |
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N/A |
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Organismos de execução do sistema DIS |
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N/A |
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Organismos de execução acreditados no sistema EDIS |
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N/A |
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Legenda:
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Satisfatórios |
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Parcialmente satisfatórios |
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Insatisfatórios |
N/A |
Não aplicável: não aplica ou não foi avaliado |
ANEXO 9.2 b)
Avaliação dos sistemas de supervisão e de controlo — Estratégia de pré-adesão — Parte relativa ao programa Sapard
Sistema |
Controlos-chave |
Avaliação global |
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Separação de funções |
Auditoria interna |
Pista de auditoria |
Controlos efectuados pela gestão |
Controlos/avaliações preliminares administrativas e técnicas |
Controlos no local |
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DG Agricultura |
N/A |
N/A |
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|
N/A |
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|
Organismo responsável pela gestão e controlo na Letónia |
|
|
|
|
|
|
|
Organismo responsável pela gestão e controlo na Roménia |
|
|
|
|
|
|
|
Legenda:
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Satisfatórios |
|
Parcialmente satisfatórios |
|
Insatisfatórios |
N/A |
Não aplicável: não se aplica ou não foi avaliado |
CAPÍTULO 10
Despesas administrativas
ÍNDICE
10.1 |
Introdução |
10.2-10.26 |
Despesas administrativas das instituições e organismos comunitários |
10.5-10.6 |
Apreciação específica no âmbito da declaração de fiabilidade |
10.6 |
Conclusões no âmbito da declaração de fiabilidade |
10.7-10.25 |
Observações específicas relativas a cada instituição |
10.7-10.8 |
Âmbito de auditoria |
10.9-10.13 |
Parlamento |
10.14 |
Conselho |
10.15-10.16 |
Comissão |
10.17 |
Tribunal de Justiça |
10.18 |
Tribunal de Contas |
10.19-10.21 |
Comité Económico e Social Europeu |
10.22-10.23 |
Comité das Regiões |
10.24 |
Provedor de Justiça Europeu e Autoridade Europeia para a Protecção de Dados |
10.25 |
Conclusão relativa à auditoria dos domínios que apresentam um risco específico |
10.26 |
Relatórios especiais publicados desde o último relatório anual |
10.27-10.32 |
Agências da União Europeia |
10.33-10.34 |
Escolas Europeias |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
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INTRODUÇÃO |
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DESPESAS ADMINISTRATIVAS DAS INSTITUIÇÕES E ORGANISMOS COMUNITÁRIOS |
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Quadro 10.1 — Pagamentos por instituição (milhões de euros) 2005 2006 Parlamento Europeu 1 235 1 440 Conselho 533 585 Comissão 3 952 4 150 Tribunal de Justiça 211 238 Tribunal de Contas 92 99 Comité Económico e Social Europeu 96 108 Comité das Regiões 64 69 Provedor de Justiça Europeu 6 7 Autoridade Europeia para a Protecção de Dados 2 3
Total
6 191
6 699
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Quadro 10.2 — Seguimento dado às observações apresentadas em relatórios anuais anteriores Observações Medidas tomadas São necessárias novas medidas? Reembolso das despesas de alojamento incorridas durante as deslocações em serviço Relatórios anuais relativos aos exercícios de 2004, ponto 9.6 e 2005, ponto 10.7: O Estatuto dos Funcionários alterado, que entrou em vigor em 1 de Maio de 2004, estipula que as despesas de alojamento incorridas durante as deslocações em serviço serão reembolsadas, mediante apresentação dos documentos comprovativos, até um limite máximo fixado para cada país (artigo 13.o do anexo VII do Estatuto dos Funcionários). Contrariamente a esta norma, todas as instituições, excepto o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e o Provedor de Justiça, previam nas suas normas internas o pagamento de um montante fixo, compreendido entre 30 % e 60 % do montante máximo autorizado, aos agentes que não apresentassem quaisquer provas de terem incorrido em despesas de alojamento. O Comité Económico e Social Europeu e o Comité das Regiões alteraram as suas normas internas em Dezembro de 2005 para garantir a conformidade com o Estatuto dos Funcionários. O Parlamento, a Comissão e o Conselho devem alterar as suas normas internas para garantir que as despesas de alojamento incorridas durante as deslocações em serviço são reembolsadas em conformidade com o Estatuto dos Funcionários. Respostas do Parlamento Europeu
Tal como foi indicado pelo Parlamento nas suas respostas anteriores às Observações do Tribunal de Contas, no que respeita às deslocações em serviço, o Parlamento tem problemas específicos devido à natureza das suas actividades e à sua dispersão por três locais de trabalho. A aplicação de um sistema de montantes de taxa fixa tem em conta o parecer jurídico apresentado à Mesa sobre esta matéria e destina-se a conseguir um equilíbrio adequado entre os requisitos do quadro regulamentar e as exigências do quadro específico em que se realiza trabalho da instituição. Além disso, as disposições simplificadas aplicadas permitem reduzir os custos administrativos gerados pela gestão de um número particularmente elevado de deslocações em serviço. Ver também n.o 12 da resolução do Parlamento (2), de 24.4.2007, sobre a quitação relativa ao exercício 2005.
Respostas do Conselho
Nas novas regras internas do SGC relativas às missões deixa de estar previsto o pagamento da taxa única de 30 %. Antes da sua entrada em vigor (prevista para Outubro de 2007), estas regras ainda terão de ser objecto de consultas formais com os representantes do pessoal.
Respostas da Comissão
O guia das missões — regras internas adoptada pela Comissão que regem as deslocações em serviço do seu pessoal — encontra-se actualmente em revisão para ter em conta a observação do Tribunal. A adopção das novas regras está prevista para o princípio de 2008.
Regime de pensão complementar para os deputados do Parlamento Europeu Relatórios anuais relativos aos exercícios de 2002, pontos 9.17-9.20 e 2005, quadro 10.2: Caso se pretenda dar continuidade ao regime de pensão complementar a favor dos deputados do Parlamento Europeu, terá de ser criada o mais rapidamente possível uma base legal suficiente. O regime deverá dispor de normas claras que permitam definir as obrigações e responsabilidades do Parlamento Europeu e dos beneficiários do regime no caso de um défice. O regime de pensão complementar é referido no artigo 27.o do Estatuto dos Deputados do Parlamento Europeu adoptado pelo Parlamento em 28 de Setembro de 2005. O Estatuto entrará em vigor no primeiro dia da legislatura do Parlamento Europeu para 2009. Não foram estabelecidas regras relativas às obrigações e responsabilidades do Parlamento Europeu e dos beneficiários do regime no caso de um défice. Até ao primeiro dia da legislatura do Parlamento Europeu para 2009, o Estatuto não tem efeitos jurídicos e não pode constituir uma base legal para a contribuição parlamentar para o fundo de pensões ASBL. Devem ser estabelecidas regras apropriadas que definam as obrigações e responsabilidades do Parlamento Europeu e dos beneficiários do regime no caso de um défice. Respostas do Parlamento Europeu
Tal como é indicado nas respostas do Parlamento às observações do Tribunal de Contas relativas a 2005, o Estatuto dos deputados, ao estipular no artigo 27o que o Fundo de Pensões será «mantido após a entrada em vigor do presente Estatuto para os deputados ou antigos deputados que já tenham adquirido ou estejam prestes a adquirir direitos nesse Fundo», reconhece implicitamente uma base jurídica para o Fundo de Pensões igualmente para o período que precede a sua entrada em vigor.
O grupo de trabalho responsável pela execução das normas de aplicação do Estatuto dos deputados tem continuado os seus trabalhos, nomeadamente com o objectivo de estabelecer as regras apropriadas que definam as obrigações e responsabilidades do Parlamento Europeu e dos beneficiários do regime no caso de um défice.
Os resultados do aviso de concurso publicado no Jornal Oficial tendo em vista a elaboração de um estudo actuarial independente sobre o Fundo de Pensão já são conhecidos, tendo sido comunicados à Mesa do Parlamento. O estudo, cuja elaboração deverá estar concluída em breve, permitirá a adopção pela Mesa, em seguida, das medidas destinadas a assegurar o pagamento das pensões complementares posteriormente à entrada em vigor do Estatuto, em 2009, e a definição da convenção que regula as relações e as responsabilidades respectivas do Fundo e do Parlamento.
Pagamento, pelo Conselho, de períodos adicionais de férias anuais não usufruídas Relatórios anuais relativos aos exercícios de 2004, ponto 9.18 e 2005, quadro 10.2: No caso do Conselho, os períodos adicionais de férias anuais concedidos até 31 de Dezembro de 1997 como compensação de horas extraordinárias são pagos aquando da aposentação, se o funcionário não tiver usufruído dessas férias. Dado que o pessoal das categorias A e B não tem direito a compensação por horas extraordinárias, esses pagamentos não estão em conformidade com o artigo 56.o do Estatuto dos Funcionários. Embora o Secretariado-Geral tenha tomado medidas adequadas para suprimir gradualmente o volume de férias compensatórias para o pessoal das categorias A e B concedidas antes de 31 de Dezembro de 1997, foram ainda efectuados pagamentos em 2006 para compensar períodos adicionais de férias anuais não usufruídas. O pagamento de períodos adicionais de férias anuais não usufruídas deve cessar. Respostas do Conselho
O Secretariado-Geral do Conselho tem conhecimento da posição do Tribunal de Contas acerca do pagamento das antigas reservas de dias de licença compensatória não gozados e concorda inteiramente com a observação do Tribunal em que este sublinha a necessidade de encerrar o mais brevemente possível o processo de regularização em curso. Como registado pelo Tribunal, já foi emitida para o efeito uma instrução de cumprimento obrigatório tendente à eliminação até 2009 das reservas remanescentes. Acresce que desde 1997 têm vindo a ser tomadas medidas destinadas a assegurar que tal situação não se repita de futuro.
O Secretariado-Geral considera não obstante que a obrigação da autoridade investida do poder de nomeação de observar os direitos adquiridos de todos os interessados e os princípios fundamentais do direito europeu em matéria de legítimas expectativas e igualdade de tratamento significa que será necessário conservar um regime de eliminação de reservas de dias de licença não gozados, concedendo durante um breve período transitório compensações sob a forma de dispensas de trabalho ou pagamentos. O Secretariado-Geral explora presentemente todas as opções para acelerar ainda mais o processo de eliminação das reservas, inclusive mediante redução do tempo actualmente autorizado para o gozo das mesmas.
Reembolso das despesas de viagem dos delegados dos membros do Conselho Relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 10.11. O Conselho reformou o seu sistema de reembolso das despesas de viagem dos delegados dos membros do Conselho através da Decisão 190/2003, em vigor desde 1 de Janeiro de 2004. O reembolso é pago dentro do limite de uma dotação fixa por Estado-Membro. O Tribunal verificou que o novo sistema reduziu em grande medida o fardo administrativo do Conselho relativo ao pagamento das despesas dos delegados. Contudo, os controlos da validade das declarações dos Estados-Membros anteriores ao pagamento da prestação de Julho de 2005 revelaram-se insuficientes. Os relatórios de Fevereiro e Novembro de 2006 do Serviço de Auditoria Interna salientaram problemas relacionados com a falta de clareza das regras de elegibilidade e com um sistema inadequado de registo da presença nas reuniões. A situação não registou alterações substanciais em 2006 relativamente a 2005. O Secretariado-Geral prevê melhorar o sistema de registo da presença nas reuniões. Devem ser introduzidas verificações e controlos suplementares para garantir a validade das declarações dos Estados-Membros. Respostas do Conselho
Desde a introdução do novo regime de reembolso das despesas de deslocação dos delegados dos membros do Conselho, o Secretariado do Conselho tem vindo a introduzir gradualmente rigorosas verificações das declarações apresentadas pelos Estados-Membros. Sempre que são detectadas anomalias ou erros, os Estados-Membros são convidados a proceder às necessárias rectificações e a apresentar de novo as suas declarações.
O SGC procede presentemente
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à revisão da Decisão, contexto em que prevê uma clarificação das regras de eligibilidade
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à substituição dos formulários de presença por um sistema de cartões electrónicos.
Acompanhamento dos abonos de família pela Comissão Relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 10.12. Não é solicitado regularmente aos funcionários que recebem o abono de lar e não têm filhos a cargo que actualizem as informações. Em relação a 676 dos 1 605 funcionários da Comissão que trabalham em Bruxelas e se encontram nessas circunstâncias, não há elementos comprovativos de que lhes tenha sido pedido que confirmassem ou actualizassem as suas declarações iniciais. Verificou-se igualmente a existência de controlos insuficientes em relação a funcionários que possam ter recebido abonos nacionais por filho a cargo; se tal foi o caso, esses abonos deveriam ter sido deduzidos dos que são pagos em conformidade com o Estatuto dos Funcionários. O acompanhamento dos diferentes tipos de abono de família ainda se baseia principalmente na comunicação voluntária de informações pelos funcionários. Ainda assim, a Comissão procedeu ao acompanhamento de 231 dos 676 casos em 2006, prevendo acompanhar os restantes no prazo de dois anos. A Comissão deve tomar medidas suplementares para verificar regularmente os abonos de família. Respostas da Comissão
A Comissão prevê concluir o acompanhamento dos casos remanescentes no início de 2008. O PMO está a desenvolver o novo sistema informático IRIS que tornará integralmente electrónicos a documentação dos procedimentos e o controlo do seu respeito. O novo sistema tornar-se-á operacional de forma faseada entre meados de 2007 e 2009.
Serviço de Auditoria Interna do Tribunal de Justiça Relatórios anuais relativos aos exercícios de 2004, ponto 9.21 e 2005, pontos 10.13 e 10.14: O Tribunal de Contas comentou que o responsável pelo Serviço de Auditoria Interna assegurava a verificação ex ante das operações do gestor orçamental. Verificou-se a mesma situação no exercício de 2005. Um envolvimento desta natureza na execução de operações financeiras não é compatível com a independência total com que o auditor interno deve desempenhar os seus deveres de auditoria, de acordo com o princípio enunciado no artigo 86.o do Regulamento Financeiro. No segundo semestre de 2005, o auditor interno efectuou algumas auditorias específicas e formulou recomendações aos serviços em causa. Contudo, à data da auditoria do Tribunal de Contas não se encontravam disponíveis relatórios do auditor interno. Em 2006, o responsável pelo Serviço de Auditoria Interna continuou a assegurar a verificação ex ante das operações do gestor orçamental. O Serviço de Auditoria Interna elaborou dois relatórios de auditoria e formulou diversas recomendações que conduziram a economias significativas. O sistema de supervisão e de controlo deve ser reorganizado para garantir a total independência do Serviço de Auditoria Interna. |
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Apreciação específica no âmbito da declaração de fiabilidade |
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Conclusões no âmbito da declaração de fiabilidade |
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Observações específicas relativas a cada instituição |
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Âmbito de auditoria |
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Parlamento |
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Atendendo às situações muito diferentes que existem nos Estados-Membros, bem como ao tempo necessário para assegurar a conformidade com os novos requisitos, não se considerou adequado impor um prazo definitivo em relação a obrigações derivadas de uma norma ainda em fase de revisão. Por outro lado, em 25 de Setembro de 2006, a Mesa adoptou uma nova série de normas, denominada «o Codex» (direitos e obrigações dos assistentes parlamentares e respectivos deputados), que teve um impacto nas disposições relativas ao subsídio de assistência parlamentar (nova revisão adoptada pela Mesa em 13 de Dezembro de 2006). A esse respeito, os Questores informaram todos os deputados de que a documentação devia ser entregue até 30 de Abril de 2007. Foi recebida uma enorme quantidade de documentos, os quais estão a ser examinados. |
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Devem ser igualmente apresentados, no prazo de três meses, outros documentos, como o comprovante da cobertura de segurança social no caso de o assistente ser um trabalhador dependente. Todos os deputados respeitam tais condições. A documentação suplementar solicitada desde 2004, ocasião em que a regulamentação foi modificada, e, mais recentemente, em 13 de Dezembro de 2006, refere-se principalmente a contratos com prestadores de serviços (aproximadamente, metade dos assistentes) e diz respeito à obrigação de apresentar factura ou declaração de custos aos deputados, devendo estes transmitir aos serviços do Parlamento uma cópia da «declaração dos montantes facturados [pelo prestador de serviço], acompanhada de uma declaração que certifique que foram cumpridas todas as obrigações fiscais e relativas à segurança social». A entrega de todos esses documentos exigiu mais tempo do que o previsto. Como é atrás mencionado, foi recebida uma enorme quantidade de documentos, os quais estão a ser examinados. Na sequência desse exame, os deputados que não tiverem satisfeito a exigência da apresentação dos necessários comprovantes em relação aos pagamentos receberão uma notificação pessoal com a especificação do que falta apresentar. No caso de um deputado não satisfazer a exigência da apresentação dos documentos que faltam, o gestor orçamental competente pode suspender os pagamentos e o Secretário-Geral pode decidir proceder à recuperação dos montantes indevidamente pagos. Tais decisões são tomadas em cooperação com os Questores. |
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Com efeito, a partir de 2003 e nos anos seguintes, procedeu-se à aplicação de um certo número de medidas. Assim, mais particularmente com referência a 2006 e às medidas referidas pelo Tribunal de Contas, convém especificar que o novo órgão consultivo, o Fórum Contratos, veio substituir um antigo grupo interserviços denominado «Concursos Públicos», constituído em 2003 para apoiar os trabalhos dos ordenadores, e que o registo central dos contratos, criado em 2006, resultou dos desenvolvimentos levados a cabo durante os dois anos anteriores. |
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Conselho |
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O SGC está ciente de que — como referido pelo Tribunal de Contas no seu relatório — deveria ter levado a cabo um novo concurso antes do termo do contrato. Contudo, dadas tais circunstâncias excepcionais, viu-se forçado a prorrogar o contrato vigente, limitando na máxima medida a sua duração. Cumpre assinalar que o SGC abriu recentemente um concurso público para o requisito acima referido. |
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Comissão (5) |
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Relativamente ao OIB, estas melhorias incluem: uma reorganização interna; a formação do pessoal (obrigatória); uma gestão mais eficiente de um plano evolutivo de quatro anos através de um programa informático; o reforço dos procedimentos internos; a auto-avaliação, pelos órgãos de gestão, dos principais pontos fortes e fracos no domínio da adjudicação de contratos e, seguidamente, o estabelecimento de um plano de acção; o reforço das redes internas e a difusão das informações e das melhores práticas. Estas melhorias prosseguem em 2007, nomeadamente pelo reforço dos recursos e das suas qualificações e pela melhoria do processo de planeamento e da análise do mercado relativamente às propostas mais complexas e mais importantes. O n.o 1, alínea b), do artigo 126.o das normas de execução («NE») permite o recurso a um procedimento por negociação quando se trata de «fornecedores cativos» em certos domínios. |
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Quadro: procedimentos por negociação do OIB e do OIL > 60 000 euros Procedimentos em 2006 (montantes em milhões de euros) OIB OIL Número total 34 12 Por negociação 4 1 Montante total 137,0 14,5 Montante dos procedimentos por negociação 2,5 0,07 |
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Quanto ao OIL, se bem que o Serviço de Auditoria Interna (SAI) tenha salientado certos pontos fracos no seu relatório, nenhuma recomendação foi classificada como crítica, o que justifica a ausência de reservas. No entanto, o OIL estabeleceu um plano de acção que deve dar resposta aos pontos fracos verificados tanto pelo Tribunal de Contas como pelo SAI. Quanto ao plano de acção e de acordo com as recomendações do SAI, este plano começou a ser aplicado e os seus efeitos começarão brevemente a ser visíveis. |
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Tribunal de Justiça |
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Tribunal de Contas |
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Comité Económico e Social Europeu |
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O CESE considera que as circunstâncias (por exemplo, o fracasso de um concurso anterior, a compatibilidade técnica) justificavam que não se recorresse ao concurso público para adjudicação de determinado contrato, o que explica o volume de contratos adjudicados sem concurso público. |
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Comité das Regiões |
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Para garantir uma transparência total, o Comité passou a condicionar os reembolsos futuros à observância de determinadas condições. O Comité pediu igualmente aos membros interessados para deixarem de viajar nas condições das disposições anteriores e para garantirem que os seus pedidos de reembolso correspondem ao preço real indicado no bilhete de avião emitido. |
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Provedor de Justiça Europeu e Autoridade Europeia para a Protecção de Dados |
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Conclusão relativa à auditoria dos domínios que apresentam um risco específico |
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Relatórios especiais publicados desde o último relatório anual |
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AGÊNCIAS DA UNIÃO EUROPEIA |
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Quadro 10.3 — Agências da União Europeia — Principais dados Agências e outros organismos descentralizados da União Europeia Sede Primeiro ano de autonomia financeira Orçamento (10)
(milhões de euros)
Lugares estatutários 2006 2005 2006 2005 Agências Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional Salónica 1977 16,8 16,6 95 91 Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho Dublim 1977 19,8 18,8 94 94 Agência Europeia do Ambiente Copenhaga 1994 37,1 32,1 115 115 Fundação Europeia para a Formação Turim 1994 27 26,7 105 104 Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência Lisboa 1995 13 13 77 77 Agência Europeia de Medicamentos Londres 1994 139 110,1 424 379 Centro de Tradução dos Organismos da União Europeia Luxemburgo 1995 40,9 28,4 189 181 Instituto Comunitário das Variedades Vegetais Angers 1995 11,2 12,1 41 38 Instituto de Harmonização do Mercado Interno Alicante 1995 211,7 218,4 675 675 Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho Bilbau 1996 14,1 13,4 40 40 Agência dos Direitos Fundamentais da UE (11)
Viena 1998 9,4 8,2 37 37 Agência Europeia de Reconstrução Salónica 2000 271 276,5 108 114 Academia Europeia de Polícia (12)
Bramshill 2006 5 — 22 — Eurojust Haia 2002 14,7 13 112 87 Agência Europeia para a Segurança da Aviação Colónia 2003 65,7 57,5 328 200 Agência Europeia da Segurança Marítima Lisboa 2003 44,6 35,3 132 95 Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos Parma 2003 40,2 36,7 250 194 Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação Heraklion 2005 6,8 6,8 44 38 Agência Ferroviária Europeia (12)
Valenciennes 2006 14,4 — 95 — Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças Estocolmo 2005 17,1 4,8 50 29 Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (12)
Varsóvia 2006 19,2 — 28 — Autoridade Europeia Supervisora do GNSS (12)
Bruxelas (13)
2006 7 — 30 — Agências de execução Agência de Execução de Energia Inteligente (12)
Bruxelas 2006 5,6 — 46 — Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura (12)
Bruxelas 2006 29,2 — 75 —
Total
1 080,5
928,4
3 212
2 588
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No que diz respeito à escolarização dos filhos do pessoal das agências, a Comissão propôs duas soluções nas suas orientações: i) a criação, em cooperação com o sistema das escolas europeias, de secções europeias nas escolas locais, nacionais ou internacionais (ensino europeu) ou ii) a celebração de contratos de serviço entre a agência e as escolas internacionais dos arredores. No que diz respeito ao ensino europeu, as autoridades nacionais já têm a possibilidade de seleccionar e financiar inteiramente as escolas locais com vista à sua acreditação, para que ministrem um ensino europeu segundo um programa de estudos harmonizado baseado no ensino na língua materna. No futuro e no contexto da reforma do sistema das escolas europeias, esta possibilidade será alargada e consolidada. Os Estados-Membros suportariam o custo total deste tipo de ensino e, no quadro da reforma, a Comissão prevê uma contribuição da UE proporcional ao número de filhos do pessoal das agências que beneficiam deste tipo de ensino. No que diz respeito aos contratos de serviço, a agência pagaria as propinas escolares directamente ao estabelecimento. A escola seria então considerada como gratuita e os agentes em causa não beneficiariam do abono escolar previsto no artigo 3.o do anexo VII do Estatuto do Pessoal. Em plena coerência com esta posição, a Comissão lembrou repetidamente às duas agências em causa que a sua actuação não é conforme às orientações, nem ao Estatuto do Pessoal. A última vez que a Comissão o lembrou foi nas suas observações sobre os planos plurianuais das agências em matéria de política de pessoal, que foram transmitidas à autoridade orçamental no quadro do processo orçamental de 2008. |
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ESCOLAS EUROPEIAS |
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Quadro 10.4 — Escolas Europeias — Principais dados Escola Europeia País
(milhões de euros)
Subvenção da Comissão (23)
(milhões de euros)
População escolar (24)
2006 2005 2006 2005 2006 2005 Gabinete Bélgica 8,8 8,5 7,5 6,6 — — Luxemburgo I Luxemburgo 34,1 33,3 21,5 19,4 3 285 3 190 Luxemburgo II Luxemburgo 6,9 6,6 3,7 3,7 922 891 Bruxelas I Uccle Bélgica 27,8 27,1 19,0 16,0 2 954 2 617 Bruxelas II (Woluwé) Bélgica 27,6 27,3 18,0 17,1 2 919 3 014 Bruxelas III (Ixelles) Bélgica 25,8 25,6 17,0 16,9 2 646 2 781 Mol Bélgica 10,9 10,7 6,1 6,0 654 622 Varese Itália 16,5 16,4 8,4 8,4 1 317 1 318 Karlsruhe Alemanha 11,7 11,8 3,4 4,3 964 1 044 Munique Alemanha 18,5 18,7 1,0 0,9 1 599 1 557 Frankfurt Alemanha 10,7 9,4 4,7 3,5 937 876 Alicante Espanha 11,1 10,4 6,0 3,2 990 987 Bergen Países Baixos 10,0 10,8 5,4 5,0 563 626 Culham Reino Unido 10,8 11,2 5,4 5,4 832 856
Total
231,1
227,8
127,1
116,4
20 582
20 379
N.B.: As variações nos totais são devidas a arredondamentos. |
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(1) Comissão, Parlamento, Conselho, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Comité Económico e Social Europeu, Comité das Regiões, Provedor de Justiça Europeu e Autoridade Europeia para a Protecção de Dados (artigo 1.o do Regulamento Financeiro).
(2) P6_TA-PROV(2007)0133 — Decisão do Parlamento Europeu, de 24 de Abril de 2007, sobre a quitação pela execução do orçamento geral da União Europeia para o exercício de 2005, Secção I — Parlamento Europeu (C6-0465/2006-2006/2071(DEC))
(3) Relatório especial n.o 10/98, ponto 1.37 e, em especial, ponto 9.22 do seu Relatório anual relativo ao exercício de 2002, em que o Tribunal referia já que, se a nova regulamentação de Abril de 2000 não fosse rigorosamente aplicada, permanecia o risco de utilização indevida do subsídio. Recentemente, Relatório anual relativo ao exercício de 2005, ponto 10.10.
(4) Regulamento (CE, Euratom) n.o 2342/2002 da Comissão, de 23 de Dezembro de 2002, que estabelece as normas de execução do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 357 de 31.12.2002, p. 1).
(5) Os serviços da Comissão responsáveis pela maior parte das despesas administrativas são: Direcção-Geral do Pessoal e da Administração, Direcção-Geral da Tradução, Direcção-Geral da Interpretação, Direcção-Geral da Comunicação, Direcção-Geral das Relações Externas, Serviço de Infra-Estruturas e Logística — Luxemburgo (OIL), Serviço de Infra-Estruturas e Logística — Bruxelas (OIB), Serviço de Gestão e Liquidação dos Direitos Individuais, Serviço de Selecção de Pessoal das Comunidades Europeias e Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias.
(6) Regulamento n.o 1995/2006 do Conselho, de 13 de Dezembro de 2006, que altera o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 390 de 30.12.2006, p. 1).
(7) Instituto de Harmonização do Mercado Interno e Instituto Comunitário das Variedades Vegetais.
(8) Em seguida designados por «agências».
(9) As seguintes agências obtiveram autonomia financeira em 2006: Academia Europeia de Polícia, Agência Ferroviária Europeia, Agência de Execução de Energia Inteligente, Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas e Agência de Execução Relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura.
(10) Dotações de pagamento.
(11) Anteriormente designada Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia.
(12) Agência que solicitou a sua independência financeira em 2006.
(13) Sede provisória.
(14) Montante líquido detido pelas agências no final de 2006 (excluindo o Instituto de Harmonização do Mercado Interno, o Instituto Comunitário das Variedades Vegetais, o Centro de Tradução dos Organismos da União Europeia e a Autoridade Europeia Supervisora do GNSS): 213 milhões de euros a comparar com dotações no montante de 810 milhões de euros.
(15) Regulamento (CE, Euratom) n.o 2343/2002 da Comissão, de 23 de Dezembro de 2002, que institui o Regulamento Financeiro Quadro dos organismos referidos no artigo 185.o do Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 357 de 31.12.2002, p. 1).
(16) Regulamento (CE, Euratom) n.o 1995/2006 do Conselho, de 13 de Dezembro de 2006, que altera o Regulamento (CE, Euratom) n.o 1605/2002 do Conselho, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (JO L 390 de 30.12.2006, p. 1).
(17) Agências reguladoras e executivas.
(18) A revisão do Regulamento Financeiro Quadro das agências executivas foi adoptada em Maio de 2007 e já foi transmitida às instituições.
(19) No final de 2006, 14 agências ainda tinham de introduzir o sistema ABAC. A Comissão prevê introduzi-lo em quatro agências por ano no máximo.
(20) Fonte: Introdução geral do orçamento para 2007 das Escolas Europeias.
(21) Receitas e despesas totais previstas no orçamento de cada uma das Escolas Europeias e do Gabinete, incluindo todas as alterações aos orçamentos inicialmente adoptados.
(22) Fonte: Escolas Europeias, encerramento das contas de 2006.
(23) Fonte: Escolas Europeias, encerramento das contas de 2006.
(24) Fonte: Relatório anual do Secretário-Geral relativo ao exercício de 2006, enviado ao Conselho Superior das Escolas Europeias.
N.B.: As variações nos totais são devidas a arredondamentos.
CAPÍTULO 11
Instrumentos financeiros e actividades bancárias
ÍNDICE
11.1-11.2 |
Introdução |
11.3-11.18 |
Actividades bancárias na zona do Mediterrâneo |
11.3-11.5 |
Historial |
11.6-11.13 |
Observações relativas à gestão das diferentes actividades pela Comissão e pelo BEI |
11.6-11.11 |
Operações de capital de risco |
11.12 |
Bonificação de juros |
11.13 |
Fundo de apoio à assistência técnica da FEMIP |
11.14 |
Obrigação de informar a autoridade orçamental |
11.15 |
Classificação das contas bancárias nas demonstrações financeiras das Comunidades |
11.16-11.18 |
Conclusões e recomendações |
11.19-11.20 |
Fundo de garantia relativo às acções externas |
11.21-11.22 |
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço em liquidação |
11.23 |
Seguimento dado às observações anteriores |
OBSERVAÇÕES DO TRIBUNAL |
RESPOSTAS DA COMISSÃO |
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INTRODUÇÃO |
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ACTIVIDADES BANCÁRIAS NA ZONA DO MEDITERRÂNEO |
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Historial |
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Quadro 11.1 — Principais dados financeiros (milhões de EUR) 31.12.2005 31.12.2006 Operações de capital de risco Valor líquido de todas as operações em curso 223,9 210,8 Empréstimos com bonificação de juros Montante dos empréstimos (todos os países mediterrânicos) 3 348,2 3 513,2 Bonificação de juros (todos os países mediterrânicos) não disponível (7)
479,5 Fundo de apoio à assistência técnica da FEMIP Dotações orçamentais (totalidade) 105,0 105,0 Transferências para contas fiduciárias 40,5 50,0
Fonte: Banco Europeu de Investimento. |
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Observações relativas à gestão das diferentes actividades pela Comissão e pelo BEI |
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Operações de capital de risco |
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Fornecimento de capital de risco por meio de empréstimos condicionais |
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Fornecimento de capital de risco por meio de fundos de investimento |
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Deficiências relativas ao acompanhamento, à contabilização e à valorização das operações de capital de risco |
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Bonificação de juros |
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Fundo de apoio à assistência técnica da FEMIP |
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A Comissão acordou o financiamento da avaliação intercalar com base no fundo de apoio da Facilidade Euro-Mediterrânica de Investimento e de Parceria (FEMIP), após ter apreciado o respeito dos critérios de elegibilidade. O exercício de avaliação intercalar apoia os investimentos do BEI, permitindo realizar operações de assistência técnica mais desenvolvidas. Por conseguinte, a Comissão e o BEI consideraram adequado financiar o exercício de avaliação intercalar a partir do fundo de apoio da FEMIP. |
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Obrigação de informar a autoridade orçamental |
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Classificação das contas bancárias nas demonstrações financeiras das Comunidades |
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Conclusões e recomendações |
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A Comissão ponderará a prestação de informações mais pormenorizadas à autoridade orçamental. Relativamente às contas definitivas do exercício 2006, foi aplicada uma nova classificação de acordo com as indicações do Tribunal de Contas. |
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FUNDO DE GARANTIA RELATIVO ÀS ACÇÕES EXTERNAS |
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COMUNIDADE EUROPEIA DO CARVÃO E DO AÇO EM LIQUIDAÇÃO |
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SEGUIMENTO DADO ÀS OBSERVAÇÕES ANTERIORES |
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(1) Por exemplo, através de «protocolos» — convenções financeiras separadas, celebradas bilateralmente entre a União Europeia e os países mediterrânicos —, bem como do Regulamento (CEE) n.o 1763/92 do Conselho, de 29 de Junho de 1992, relativo à cooperação financeira respeitante ao conjunto dos países terceiros mediterrânicos.
(2) Os territórios e países parceiros a que se refere o Regulamento MEDA são Marrocos, Argélia, Tunísia, Egipto, Israel, Jordânia, Gaza e Cisjordânia, Líbano, Síria, Turquia, Chipre e Malta. Chipre e Malta tornaram-se Estados-Membros da União Europeia e a Turquia recebe assistência especial de pré-adesão.
(3) Regulamento (CE) n.o 2698/2000 do Conselho, de 27 de Novembro de 2000 («MEDA II») (JO L 311 de 12.12.2000, p. 1), que altera o Regulamento (CE) n.o 1488/96 («MEDA I») (JO L 189 de 30.7.1996, p. 1).
(4) O Instrumento Europeu de Vizinhança e Parceria é aplicável a partir de 2007 (JO L 310 de 9.11.2006, p. 1).
(5) Empréstimos do BEI a partir dos seus recursos próprios relativamente aos quais são concedidas bonificações de juros financiadas pelo orçamento da União Europeia.
(6) Não confundir com o fundo fiduciário da FEMIP, que é financiado directamente pelos Estados-Membros da União Europeia através de contribuições que ascendem a 32,5 milhões de EUR; a Comissão contribuiu igualmente com 1 milhão de EUR.
(7) O montante total elevava-se a 489 milhões de EUR em 30 de Junho de 2005.
Fonte: Banco Europeu de Investimento.
(8) Em 31 de Dezembro de 2006, estava depositado um montante total de 233,1 milhões de EUR nessas contas bancárias específicas.
(9) Regulamento (CE, Euratom) n.o 2728/94 do Conselho, de 31 de Outubro de 1994 (JO L 293 de 12.11.1994, p. 1). Regulamento com a última redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CE, Euratom) n.o 89/2007, de 30 de Janeiro de 2007 (JO L 22 de 31.1.2007, p. 1).
(10) Principalmente o BEI, mas igualmente os empréstimos externos concedidos pela Euratom e os empréstimos concedidos a países terceiros pela assistência macrofinanceira (AMF) da União Europeia.
(11) Acordo de gestão celebrado entre o BEI e a Comunidade Europeia, alterado em 28 de Abril de 2002 e em 8 de Maio de 2002.
(12) Protocolo relativo às consequências financeiras do termo de vigência do Tratado CECA e ao Fundo de Investigação do Carvão e do Aço (JO C 80 de 10.3.2001, p. 67).
ANEXO 11.1
Seguimento dado às observações anteriores do Tribunal
Observações do Tribunal |
Situação em 2006 |
Novas medidas necessárias |
Resposta da Comissão |
Observações específicas relativas aos projectos realizados no âmbito do mecanismo financeiro |
|||
Concursos públicos |
|||
No ponto 10.33 do relatório anual relativo ao exercício de 2002, mencionava-se um caso de preferência relativa à instalação de um transformador eléctrico para a construção de uma estação eólica em Espanha (Galiza). A concessão da instalação da referida estação eólica exigia 74 % de produção local na Galiza (80 % com os trabalhos de engenharia civil). Para obter das autoridades regionais a autorização expressa de comprar na Suécia um transformador eléctrico, o beneficiário teve de provar que o material em questão não se encontrava disponível no mercado local. A Comissão foi solicitada a examinar a situação a fim de evitar que seja dada prioridade aos produtos nacionais. |
A Comissão examinou o caso sem o BEI e detectou a alegada infracção à directiva aplicável na matéria, mas considerou não ser oportuno dar seguimento à questão. |
|
A Comissão examinou o caso na óptica tanto do contrato público como da livre circulação de mercadorias. Determinou uma potencial violação não provada das regras em matéria de contratos públicos então em vigor, não tendo detectado contudo elementos de prova de uma eventual infracção das disposições relativas à livre circulação de mercadorias. A Comissão considerou oportuno não tomar medidas adicionais relativamente à questão dos contratos públicos, uma vez que, ao abrigo da legislação em vigor, o operador já não é abrangido pelas regras em causa. |
Situação dos activos na posse de instituições financeiras por conta da Comissão |
|||
No ponto 10.16 do relatório anual relativo ao exercício de 2004 referia-se que: 10.16 b) uma contribuição para uma operação bancária que a Kreditanstalt für Wiederaufbau está a desenvolver na Bósnia-Herzegovina não foi registada na contabilidade porque os respectivos pagamentos, no montante de 44,25 milhões de EUR, não foram contabilizados como activos pela Comissão; 10.16 c) foi disponibilizado financiamento comunitário num montante de 16 milhões de EUR à Agência Europeia de Reconstrução (AER) para operações bancárias no Kosovo, Montenegro e Sérvia, gerido pela KfW. Nem a Comissão nem a AER incluíram estes montantes nas contas provisórias de 2004. |
Como indicou na sua resposta às observações do Tribunal, a Comissão incluiu os referidos montantes nas suas demonstrações financeiras definitivas relativas a 2004. Porém, em 2005, já não figuram nas demonstrações financeiras, sem qualquer justificação. Em 2006, a Comissão inscreveu como activos 46,1 milhões de EUR provenientes destas participações e criou um lucro na conta de resultados económicos. A Comissão decidiu (1) utilizar estes montantes sob a forma de uma participação financeira adquirindo 922,5685 acções «C» de 50 000 EUR cada no Fundo Europeu para a Europa do Sudeste (2) (uma SICAV privada com fins lucrativos) (3). As acções foram adquiridas (4) em nome da Comissão pelo Fundo Europeu de Investimento (FEI) no âmbito de um acordo fiduciário específico. A participação financeira foi avaliada em 49,4 milhões de EUR no final de 2006. |
É necessário que a Comissão aplique procedimentos adequados de acompanhamento e de controlo no que respeita aos activos que detém sob a forma de participações financeiras para garantir que estes activos sejam sempre devidamente registados. |
Desde 2006, a Comissão assegura o carácter adequado e atempado e a correcta classificação do registo e do controlo dos activos mantidos em participações financeiras. Os empréstimos de 44,250 milhões de euros concedidos ao Kreditanstalt für Wiederaufbau não foram incluídos nos activos de 2005. Todavia, mediante a assinatura de um acordo de transferência em 19 de Junho de 2006, a Comissão (CE) e a Agência Europeia de Reconstrução (AER) autorizaram a transferência de empréstimos pendentes no quadro dos «Fundos europeus» para o Fundo Europeu para a Europa do Sudeste (FEES). O montante encontra-se incluído nos activos do balanço de 2006 da CE e será objecto de acompanhamento adicional. A Comissão examinará as medidas a tomar com vista a melhorar a situação e a aplicar medidas adequadas. |
Foi salientado um problema semelhante nos pontos 10.17 e 10.18 do relatório anual relativo ao exercício de 2004 quanto aos activos sob custódia de instituições financeiras por conta da Comissão. Uma visão global dos activos deverá garantir que estes são objecto de um controlo regular e adequado. |
Com a introdução do novo sistema contabilístico em 2005, a Comissão dispõe de uma visão global de parte dos activos existentes nas suas contas. |
|
|
(1) Decisão C (2006) 2307 de 8.6.2006.
(2) O fundo dispõe de acções A (investimentos privados), B (participações mezzanine) e C (acções de doadores). As perdas são primeiro imputadas às acções C e, quando estas estiverem esgotadas, às acções B. O preço das acções B, que comportam um risco menor, foi estabelecido em 25 000 EUR, metade do preço das acções C, que comportam um risco elevado (50 000 EUR).
(3) Fundo de direito luxemburguês, estabelecido sob a forma de SICAV: «Société d'Investissment à Capital Variable — Fonds d'Investissement Spécialisé» (Sociedade de Investimento de Capital Variável — Fundo de Investimento Especializado).
(4) Não se tratou de uma operação de caixa já que os activos provinham de empréstimos renováveis existentes, geridos pela instituição de crédito alemã Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), que foram objecto de observações do Tribunal no relatório anual relativo ao exercício de 2004, como indicado anteriormente.
ANEXOS
ANEXO I
Informações financeiras
ÍNDICE
INFORMAÇÕES DE BASE SOBRE O ORÇAMENTO
1. |
Origem do orçamento |
2. |
Base jurídica |
3. |
Princípios orçamentais enunciados nos Tratados e no Regulamento Financeiro |
4. |
Conteúdo e estrutura do orçamento |
5. |
Financiamento do orçamento (receitas orçamentais) |
6. |
Tipos de dotações orçamentais |
7. |
Execução do orçamento |
7.1. |
Responsabilidade pela execução |
7.2. |
Execução das receitas |
7.3. |
Execução das despesas |
7.4. |
Demonstrações consolidadas sobre a execução orçamental e saldo do exercício |
8. |
Prestação de contas |
9. |
Controlo externo |
10. |
Quitação e seguimento a dar |
NOTAS EXPLICATIVAS
Fontes dos dados financeiros
Unidade monetária
Abreviaturas e símbolos utilizados
GRÁFICOS
INFORMAÇÕES DE BASE SOBRE O ORÇAMENTO
1. ORIGEM DO ORÇAMENTO
O orçamento engloba as despesas da Comunidade Económica Europeia, da Euratom e da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Euratom). Engloba igualmente as despesas administrativas da cooperação «justiça e assuntos internos» e da Política Externa e de Segurança Comum, bem como todas as outras despesas que o Conselho considera deverem ficar a cargo do orçamento de forma a permitir a execução destas políticas.
2. BASE JURÍDICA
O orçamento rege-se pelas disposições financeiras dos Tratados de Roma (1) (2) (artigos 268o a 280o do Tratado CE e 171o a 183o do Tratado Euratom) e pelos regulamentos financeiros (3).
3. PRINCÍPIOS ORÇAMENTAIS ENUNCIADOS NOS TRATADOS E NO REGULAMENTO FINANCEIRO
Todas as receitas e todas as despesas comunitárias devem ser agrupadas num orçamento único (unidade e veracidade). O orçamento é aprovado para um exercício orçamental (anualidade). As receitas e despesas do orçamento devem ser equilibradas (equilíbrio). A elaboração, execução e prestação das contas são efectuadas em euros (unidade de conta). As receitas devem servir para financiar indistintamente todas as despesas e devem, tal como as despesas, ser inscritas no orçamento, e posteriormente nas demonstrações financeiras, pelo seu montante integral e sem compensação entre si (universalidade). As dotações são especificadas por títulos e capítulos; os capítulos subdividem-se em artigos e números (especificação). As dotações orçamentais devem ser utilizadas segundo os princípios de economia, eficiência e eficácia (boa gestão financeira). O orçamento é elaborado e executado e é objecto de prestação de contas no respeito pelo princípio de transparência (transparência). Existem algumas pequenas excepções a estes princípios gerais.
4. CONTEÚDO E ESTRUTURA DO ORÇAMENTO
O orçamento consta de um «mapa geral de receitas e despesas» e de secções divididas em «mapas de receitas e despesas» de cada instituição. As oito secções são as seguintes: secção I — Parlamento; secção II — Conselho; secção III — Comissão; secção IV — Tribunal de Justiça; secção V — Tribunal de Contas; secção VI — Comité Económico e Social; secção VII — Comité das Regiões; secção VIII — Provedor de Justiça Europeu e Autoridade Europeia para a Protecção de Dados.
No interior de cada secção, as receitas e despesas são classificadas por rubricas orçamentais (títulos, capítulos, artigos e eventualmente números) segundo a sua natureza ou o seu destino.
5. FINANCIAMENTO DO ORÇAMENTO (RECEITAS ORÇAMENTAIS)
O financiamento do orçamento é assegurado essencialmente pelos recursos próprios das Comunidades: recursos próprios baseados no RNB, recursos próprios provenientes do IVA, direitos aduaneiros, direitos agrícolas e quotizações do açúcar e isoglicose (4).
Além dos recursos próprios, existem outras receitas que são marginais (ver Gráfico I ).
6. TIPOS DE DOTAÇÕES ORÇAMENTAIS
Para cobrir as despesas previsionais, o orçamento distingue os seguintes tipos de dotações orçamentais:
a) |
as dotações diferenciadas (DD) destinam-se a financiar acções plurianuais em determinados domínios orçamentais. Incluem as dotações de autorização (DA) e as dotações de pagamento (DP):
|
b) |
as dotações não diferenciadas (DND) permitem assegurar a autorização e o pagamento das despesas relativas a acções anuais durante cada exercício. |
Por conseguinte, é importante apurar os dois totais seguintes em relação a cada exercício:
a) |
total das dotações para autorizações (DPA) (5) = dotações não diferenciadas (DND) + dotações de autorização (DA) (5); |
b) |
total das dotações para pagamentos (DPP) (5) = dotações não diferenciadas (DND) + dotações de pagamento (DP) (5). |
As receitas orçamentais servem para cobrir o total das dotações para pagamentos. As dotações de autorização não têm de ser cobertas por receitas.
O esquema simplificado seguinte (montantes fictícios) mostra o impacto destes tipos de dotações em cada exercício:
7. EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO
7.1. Responsabilidade pela execução
A Comissão executa o orçamento nos termos do Regulamento Financeiro, sob a sua própria responsabilidade e no limite das dotações concedidas; reconhece às outras instituições os poderes necessários para a execução das secções do orçamento relativas a cada uma delas (6). O Regulamento Financeiro especifica os procedimentos de execução e nomeadamente a responsabilidade dos gestores orçamentais, dos contabilistas, dos gestores de fundos para adiantamentos e dos auditores financeiros das instituições. Nos dois maiores domínios de despesas (FEOGA-Garantia e Fundos Estruturais), a gestão dos fundos comunitários é partilhada com os Estados-Membros.
7.2. Execução das receitas
As receitas previsionais são inscritas no orçamento sem prejuízo de eventuais alterações introduzidas por orçamentos rectificativos e suplementares.
A execução orçamental das receitas consiste no apuramento dos direitos e na cobrança dos montantes devidos às Comunidades (recursos próprios e outras receitas). Rege-se por disposições especiais (7). As receitas efectivas de um exercício são definidas como a soma das cobranças sobre direitos apurados do exercício corrente e das cobranças sobre direitos ainda por cobrar de exercícios anteriores.
7.3. Execução das despesas
As despesas previsionais são inscritas no orçamento.
A execução orçamental das despesas, ou seja a evolução e utilização das dotações, pode ser resumida da seguinte forma:
a) |
dotações para autorizações:
|
b) |
dotações para pagamentos:
|
7.4. Demonstrações consolidadas relativas à execução orçamental e determinação do saldo do exercício
As demonstrações consolidadas relativas à execução orçamental são elaboradas no encerramento de cada exercício. Determinam o saldo do exercício, que é inscrito no orçamento do exercício seguinte através de um orçamento rectificativo.
8. PRESTAÇÃO DE CONTAS
As contas de um exercício são comunicadas, o mais tardar em 31 de Março do exercício seguinte, ao Parlamento, ao Conselho e ao Tribunal de Contas; estas contas são apresentadas sob a forma de demonstrações financeiras e de mapas sobre a execução orçamental, acompanhados de um relatório sobre a gestão orçamental e financeira.
9. CONTROLO EXTERNO
Desde o exercício de 1977, o controlo externo do orçamento é efectuado pelo Tribunal de Contas das Comunidades Europeias (8). O Tribunal de Contas examina as contas da totalidade das receitas e despesas do orçamento. Envia ao Parlamento Europeu e ao Conselho uma declaração sobre a fiabilidade das contas e a regularidade e legalidade das operações a que elas se referem. Verifica igualmente a legalidade e a regularidade das receitas e das despesas, bem como a boa gestão financeira. Os controlos podem ser efectuados antes do encerramento das contas do exercício considerado, com base em documentos e, se necessário, no próprio local junto das instituições das Comunidades, nos Estados-Membros e nos países terceiros. O Tribunal de Contas elabora um relatório anual relativo a cada exercício e pode, além disso, apresentar em qualquer altura as suas observações sobre questões específicas e emitir pareceres a pedido de qualquer das instituições da Comunidade.
10. QUITAÇÃO E SEGUIMENTO A DAR
Desde 1977 são aplicáveis as seguintes disposições (9): antes de 30 de Abril do segundo ano posterior ao exercício considerado, o Parlamento, sob recomendação do Conselho, dá à Comissão quitação quanto à execução do orçamento. Para o efeito, o Conselho e o Parlamento examinam as contas apresentadas pela Comissão, assim como o relatório anual e os relatórios especiais do Tribunal de Contas. As instituições devem tomar todas as medidas convenientes para dar seguimento às observações que figuram nas decisões de quitação e apresentar um relatório sobre as medidas adoptadas.
NOTAS EXPLICATIVAS
FONTES DOS DADOS FINANCEIROS
Os dados financeiros apresentados no presente anexo foram extraídos das contas anuais das Comunidades Europeias, bem como de vários outros instrumentos de gestão financeira fornecidos pela Comissão. A repartição geográfica foi determinada a partir dos códigos de país do sistema de informação contabilística da Comissão (ABAC). Como salienta a Comissão, quer se trate das receitas ou das despesas, todos os dados repartidos por Estado-Membro são resultado de operações aritméticas que dão uma visão muito limitada dos benefícios que cada Estado-Membro tira da União. Devem, portanto, ser interpretados com prudência.
UNIDADE MONETÁRIA
Todos os dados financeiros são apresentados em milhões de euros. Os totais são arredondados a partir de cada valor exacto, não representando portanto necessariamente a soma dos arredondamentos.
ABREVIATURAS E SÍMBOLOS UTILIZADOS
AT |
Áustria |
BE |
Bélgica |
CE |
Comunidade(s) Europeia(s) |
CEE |
Comunidade Económica Europeia |
CEEA ou Euratom |
Comunidade Europeia da Energia Atómica |
CY |
Chipre |
CZ |
República Checa |
DA |
Dotações de autorização |
DD |
Dotações diferenciadas |
DE |
Alemanha |
DK |
Dinamarca |
DND |
Dotações não diferenciadas |
DP |
Dotações de pagamento |
DPA |
Dotações para autorizações |
DPP |
Dotações para pagamentos |
EE |
Estónia |
EFTA ou AECL |
Associação Europeia de Comércio Livre |
EL |
Grécia |
ES |
Espanha |
FI |
Finlândia |
FR |
França |
G |
Gráfico ao qual se faz referência em outros gráficos (por exemplo: G III) |
HU |
Hungria |
IE |
Irlanda |
IT |
Itália |
IVA |
Imposto sobre o Valor Acrescentado |
JO |
Jornal Oficial da União Europeia |
LT |
Lituânia |
LV |
Letónia |
LU |
Luxemburgo |
MT |
Malta |
NL |
Países Baixos |
PL |
Polónia |
PT |
Portugal |
RF |
Regulamento Financeiro de 25 de Junho de 2002 |
RNB |
Rendimento Nacional Bruto |
S |
Secção do orçamento |
SE |
Suécia |
SL |
Eslovénia |
SK |
Eslováquia |
T |
Título do orçamento |
UE |
União Europeia |
UE-25 |
Total dos 25 Estados-Membros da União Europeia |
UK |
Reino Unido |
0,0 |
Dados entre 0 e 0,05 |
— |
Ausência de dados |
GRÁFICOS
ORÇAMENTO DO EXERCÍCIO DE 2006 E EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DURANTE O EXERCÍCIO DE 2006
G I |
Orçamento de 2006 — Receitas previsionais e dotações para pagamentos finais |
G II |
Orçamento de 2006 — Dotações para autorizações |
G III |
Dotações para autorizações disponíveis em 2006 e sua utilização |
G IV |
Dotações para pagamentos disponíveis em 2006 e sua utilização |
G V |
Recursos próprios em 2006, por Estado-Membro |
G VI |
Pagamentos efectuados em 2006, em cada Estado-Membro |
DADOS HISTÓRICOS RELATIVOS À EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO (2002-2006)
G VII |
Evolução e utilização das dotações para pagamentos no período de 2002 a 2006, por rubrica das perspectivas financeiras |
(1) Tratado de Roma (25 de Março de 1957): Tratado que institui a Comunidade Económica Europeia (CEE).
(2) Tratado de Roma (25 de Março de 1957): Tratado que institui a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom).
(3) Principalmente o Regulamento Financeiro (RF) de 25 de Junho de 2002 (JO L 248 de 16.9.2002).
(4) Principais actos jurídicos relativos aos recursos próprios: Decisão 2000/597/CE, Euratom do Conselho, de 29 de Setembro de 2000 (JO L 253 de 7.10.2000); Regulamento (CE, Euratom) n.o 1150/2000 do Conselho, de 22 de Maio de 2000 (JO L 130 de 31.5.2000); Regulamento (CEE, Euratom) n.o 1553/89 do Conselho, de 29 de Maio de 1989 (JO L 155 de 7.6.1989); 6a Directiva do Conselho, de 17 de Maio de 1977, sistema comum do IVA: matéria colectável uniforme (JO L 145 de 13.6.1977); Directiva 89/130/CEE, Euratom do Conselho, de 13 de Fevereiro de 1989, relativa à harmonização da determinação do RNB (JO L 49 de 21.2.1989), Regulamento (CE, Euratom) n.o 1287/2003 do Conselho, de 15 de Julho de 2003, relativo à harmonização do rendimento nacional bruto a preços de mercado (JO L 181 de 19.7.2003).
(5) É importante notar a diferença entre «dotações para autorizações» e «dotações de autorização», assim como entre «dotações para pagamentos» e «dotações de pagamento». As duas noções «dotações de autorização» e «dotações de pagamento» são utilizadas exclusivamente no contexto das dotações diferenciadas.
(6) Artigos 274o do Tratado CE, 179o do Tratado Euratom e 50o do RF.
(7) Artigos 69o a 74o do Regulamento Financeiro e Regulamento (CE, Euratom) n.o 1150/2000 do Conselho, de 22 de Maio de 2000 (JO L 130 de 31.5.2000).
(8) Artigos 246o, 247o e 248o do Tratado CE, 160o-A, 160o-B e 160o-C do Tratado Euratom e 139o a 147o do RF.
(9) Artigos 276o do Tratado CE e 180o-B do Tratado Euratom.
Gráfico I
Orçamento de 2006 — Receitas previsionais e dotações para pagamentos finais
[Para os critérios de receitas, ver «Informações de base sobre o orçamento», ponto 7.2; para os critérios de despesas, ver «Informações de base sobre o orçamento», ponto 7.3, e para inform. mais pormenorizadas, ver G IV, coluna (a)]
(milhões de euros e %)
RECEITAS previsionais:
DESPESAS previsionais:
(Dotações para pagamentos finais)
IE
FI
PT
EL
DK
AT
PL
SE
BE
NL
ES
UK
IT
FR
DE
Total das receitas previsionais:
107 378,5 (2)
Total das dotações para pagamentos:
107 378,5 (3)
3 840,2 (4)
111 218,7
Recursos próprios por Estado-Membro
Dotações por instituição
Receitas por tipo
Dotações por rubrica
Legenda das receitas: |
||
Total dos recursos próprios (por Estado-Membro) |
||
Direitos agrícolas |
863,4 |
(0,8 %) |
Quotizações do açúcar e isoglicose |
150,6 |
(0,1 %) |
Direitos aduaneiros |
13 874,9 |
(12,9 %) |
Recursos próprios baseados no IVA |
17 186,1 |
(16 %) |
Recursos próprios baseados no RNB |
70 451,5 |
(65,6 %) |
Outras receitas |
2 349,2 |
(2,2 %) |
Excedente disponível do exercício anterior |
2 502,8 |
(2,3 %) |
Legenda das despesas |
|||
Rubricas das perspectivas financeiras: |
|||
1. |
Política agrícola comum |
50 498,5 |
(45,4 %) |
2. |
Acções estruturais |
32 570,6 |
(29,3 %) |
3. |
Políticas internas |
10 807,8 |
(9,7 %) |
4. |
Acções externas |
5 731,3 |
(5,2 %) |
5. |
Despesas administrativas |
7 713,0 |
(6,9 %) |
6. |
Reservas |
386,0 |
(0,3 %) |
7. |
Estratégia de pré-adesão |
2 438,0 |
(2,2 %) |
8. |
Compensação |
1 073,5 |
(1 %) |
Dotações à disposição de outras instituições |
3 043,0 |
(2,7 %) |
|
Dotações à disposição da Comissão, |
108 175,7 |
(97,3 %) |
|
das quais dotações operacionais |
103 505,7 |
(93,1 %) |
Gráfico II
Orçamento de 2006 — Dotações para autorizações
[após orçamentos rectificativos e suplementares; para informações mais pormenorizadas, ver Gráfico III, coluna (b)]
(milhões de euros e %)
Nota:O total das dotações para autorizações não está em equilíbrio com as receitas orçamentais de 2006, dado que as dotações de autorização incluem igualmente montantes que serão financiados por receitas orçamentais de exercícios posteriores.
Dotações para autorizações
Total das dotações para autorizações
122 794,4 milhões de euros
Legenda das despesas |
|||
Rubricas das perspectivas financeiras: |
|||
1. |
Política agrícola comum |
50 236,6 |
(40,9 %) |
2. |
Acções estruturais |
44 659,6 |
(36,4 %) |
3. |
Políticas internas |
10 898,2 |
(8,9 %) |
4. |
Acções externas |
6 014,0 |
(4,9 %) |
5. |
Despesas administrativas |
6 913,6 |
(5,6 %) |
6. |
Reservas |
278,0 |
(0,2 %) |
7. |
Estratégia de pré-adesão |
2 720,9 |
(2,2 %) |
8. |
Compensação |
1 073,5 |
(0,9 %) |
Gráfico III
Dotações para autorizações disponíveis em 2006 e sua utilização
(milhões de euros e %) |
||||||||||
Secções (S.) e títulos (T.) que correspondem à nomenclatura orçamental de 2007 e rubricas das perspectivas financeiras |
Perspectivas financeiras |
Dotações finais |
Utilização das dotações |
|||||||
Montante (5) |
Taxa (%) |
Autorizaç.concedidas |
Taxa de utilização (%) |
Verbas transit. 2007 (6) |
Taxa (%) |
Anulações |
Taxa (%) |
|||
(a) |
(b) |
(b)/(a) |
(c) |
(c)/(b) |
(d) |
(d)/(b) |
(e) = (b) – (c) – (d) |
(e)/(b) |
||
|
Nomenclatura orçamental |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
I |
Parlamento (S. I) |
|
1 368,5 |
|
1 343,7 |
98,2 |
9,5 |
0,7 |
15,3 |
1,1 |
II |
Conselho (S. II) |
|
626,1 |
|
574,7 |
91,8 |
17,8 |
2,8 |
33,6 |
5,4 |
III |
Comissão (S. III) (7) |
|
120 235,3 |
|
118 609,3 |
98,6 |
837,2 |
0,7 |
788,8 |
0,7 |
III.1 |
Assuntos económicos e financeiros (T.01) |
|
489,2 |
|
385,0 |
78,7 |
1,5 |
0,3 |
102,7 |
21,0 |
III.2 |
Empresa (T.02) |
|
467,4 |
|
431,6 |
92,3 |
14,1 |
3,0 |
21,7 |
4,6 |
III.3 |
Concorrência (T.03) |
|
103,0 |
|
100,0 |
97,1 |
2,5 |
2,4 |
0,5 |
0,5 |
III.4 |
Emprego e assuntos sociais (T.04) |
|
11 929,9 |
|
11 910,4 |
99,8 |
10,2 |
0,1 |
9,3 |
0,1 |
III.5 |
Agricultura e desenvolvimento rural (T.05) |
|
54 664,8 |
|
54 276,6 |
99,3 |
51,6 |
0,1 |
336,6 |
0,6 |
III.6 |
Energia e transportes (T.06) |
|
1 539,2 |
|
1 467,0 |
95,3 |
51,4 |
3,3 |
20,7 |
1,3 |
III.7 |
Ambiente (T.07) |
|
367,5 |
|
349,2 |
95,0 |
8,1 |
2,2 |
10,2 |
2,8 |
III.8 |
Investigação (T.08) |
|
4 031,9 |
|
3 932,5 |
97,5 |
88,7 |
2,2 |
10,8 |
0,3 |
III.9 |
Sociedade da informação (T.09) |
|
1 601,6 |
|
1 528,4 |
95,4 |
66,0 |
4,1 |
7,2 |
0,4 |
III.10 |
Investigação directa (T.10) |
|
644,9 |
|
412,5 |
64,0 |
231,6 |
35,9 |
0,9 |
0,1 |
III.11 |
Pesca (T.11) |
|
1 089,0 |
|
1 055,7 |
96,9 |
3,6 |
0,3 |
29,7 |
2,7 |
III.12 |
Mercado interno (T.12) |
|
79,4 |
|
74,9 |
94,3 |
1,8 |
2,2 |
2,7 |
3,4 |
III.13 |
Política regional (T.13) |
|
28 930,7 |
|
28 904,1 |
99,9 |
1,7 |
0,0 |
24,9 |
0,1 |
III.14 |
Fiscalidade e união aduaneira (T.14) |
|
136,1 |
|
121,7 |
89,5 |
2,8 |
2,1 |
11,5 |
8,5 |
III.15 |
Educação e cultura (T.15) |
|
1 225,0 |
|
1 146,8 |
93,6 |
70,5 |
5,8 |
7,7 |
0,6 |
III.16 |
Imprensa e comunicação (T.16) |
|
214,8 |
|
205,9 |
95,8 |
2,4 |
1,1 |
6,5 |
3,0 |
III.17 |
Saúde e protecção dos consumidores (T.17) |
|
587,9 |
|
534,6 |
90,9 |
17,1 |
2,9 |
36,2 |
6,2 |
III.18 |
Espaço de liberdade, de segurança e de justiça (T.18) |
|
625,0 |
|
590,5 |
94,5 |
12,0 |
1,9 |
22,5 |
3,6 |
III.19 |
Relações externas (T.19) |
|
3 652,3 |
|
3 615,8 |
99,0 |
32,1 |
0,9 |
4,4 |
0,1 |
III.20 |
Comércio (T.20) |
|
85,6 |
|
83,1 |
97,1 |
1,6 |
1,8 |
1,0 |
1,1 |
III.21 |
Desenvolvimento e relações com os países ACP (T.21) |
|
1 389,3 |
|
1 292,0 |
93,0 |
91,1 |
6,6 |
6,2 |
0,4 |
III.22 |
Alargamento (T.22) |
|
2 410,6 |
|
2 354,1 |
97,7 |
40,1 |
1,7 |
16,4 |
0,7 |
III.23 |
Ajuda humanitária (T.23) |
|
663,4 |
|
662,4 |
99,9 |
0,6 |
0,1 |
0,3 |
0,0 |
III.24 |
Luta contra a fraude (T.24) |
|
65,9 |
|
61,6 |
93,5 |
0,1 |
0,1 |
4,2 |
6,3 |
III.25 |
Coordenação das políticas da Comissão e aconselh. jurídico (T.25) |
|
225,6 |
|
218,5 |
96,9 |
5,5 |
2,4 |
1,6 |
0,7 |
III.26 |
Administração (T.26) |
|
713,5 |
|
662,4 |
92,8 |
24,0 |
3,4 |
27,1 |
3,8 |
III.27 |
Orçamento (T.27) |
|
1 153,6 |
|
1 146,9 |
99,4 |
1,6 |
0,1 |
5,1 |
0,4 |
III.28 |
Auditoria (T.28) |
|
11,8 |
|
11,3 |
96,6 |
0,2 |
1,8 |
0,2 |
1,7 |
III.29 |
Estatísticas (T.29) |
|
139,6 |
|
126,5 |
90,6 |
2,7 |
1,9 |
10,4 |
7,4 |
III.30 |
Pensões (T.30) |
|
947,7 |
|
947,1 |
99,9 |
0,0 |
0,0 |
0,7 |
0,1 |
III.31 |
Reservas (T.31) |
|
49,0 |
|
— |
— |
— |
— |
49,0 |
100,0 |
IV |
Tribunal de Justiça (S. IV) |
|
252,3 |
|
238,6 |
94,6 |
1,6 |
0,7 |
12,0 |
4,8 |
V |
Tribunal de Contas (S. V) |
|
113,6 |
|
101,2 |
89,1 |
0,1 |
0,1 |
12,2 |
10,8 |
VI |
Comité Económico e Social (S. VI) |
|
112,4 |
|
109,0 |
97,0 |
0,2 |
0,2 |
3,2 |
2,8 |
VII |
Comité das Regiões (S. VII) |
|
74,4 |
|
72,9 |
97,9 |
0,1 |
0,2 |
1,4 |
1,9 |
VIII |
Prov. de Just. Europ. e Autor. Europ. para a Protec. de Dados (S. VIII) |
|
11,8 |
|
10,6 |
89,9 |
— |
— |
1,2 |
10,1 |
Total geral das dotações para autorizações |
123 515,0 |
122 794,4 |
99,4 |
121 060,1 |
98,6 |
866,6 |
0,7 |
867,7 |
0,7 |
|
|
Perspectivas Financeiras |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1 |
Política agrícola comum |
52 618,0 |
50 236,6 |
95,5 |
49 865,2 |
99,3 |
2,5 |
0,0 |
368,9 |
0,7 |
2 |
Acções estruturais |
44 617,0 |
44 659,6 |
100,1 |
44 578,8 |
99,8 |
46,4 |
0,1 |
34,4 |
0,1 |
3 |
Políticas internas |
9 385,0 |
10 898,2 (5) |
116,1 |
10 195,0 |
93,5 |
548,8 |
5,0 |
154,4 |
1,4 |
4 |
Acções externas |
5 269,0 |
6 014,0 (5) |
114,1 |
5 867,2 |
97,6 |
131,3 |
2,2 |
15,5 |
0,3 |
5 |
Despesas administrativas |
6 528,0 (8) |
6 913,6 (5) |
105,9 |
6 674,6 |
96,5 |
112,0 |
1,6 |
127,0 |
1,8 |
6 |
Reservas |
458,0 |
278,0 |
60,7 |
127,6 |
45,9 |
— |
— |
150,4 |
54,1 |
7 |
Estratégia de pré-adesão |
3 566,0 |
2 720,9 |
76,3 |
2 678,2 |
98,4 |
25,5 |
0,9 |
17,2 |
0,6 |
8 |
Compensação |
1 074,0 |
1 073,5 |
100,0 |
1 073,5 |
100,0 |
— |
— |
— |
— |
Total geral das dotações para autorizações |
123 515,0 |
122 794,4 |
99,4 |
121 060,1 |
98,6 |
866,6 |
0,7 |
867,7 |
0,7 |
|
Total geral das dotações para pagamentos |
119 112,0 |
111 218,7 |
93,4 |
106 575,5 |
95,8 |
2 660,9 |
2,4 |
1 982,4 |
1,8 |
Gráfico IV
Dotações para pagamentos disponíveis em 2006 e sua utilização
(milhões de euros e %) |
||||||||
Secções (S.) e títulos (T.) que correspondem à nomenclatura orçamental de 2006 e rubricas das perspectivas financeiras |
Dotações finais (9) |
Utilização das dotações |
||||||
Pagamentos efectuados em 2006 |
Taxa de utilização (%) |
Verbas transit. 2007 |
Taxa (%) |
Anulações |
Taxa (%) |
|||
(a) |
(b) |
(b)/(a) |
(c) |
(c)/(a) |
(d) = (a) – (b) – (c) |
(d)/(a) |
||
|
Nomenclatura orçamental |
|
|
|
|
|
|
|
I |
Parlamento (S. I) |
1 701,3 |
1 440,3 |
84,7 |
224,1 |
13,2 |
36,9 |
2,2 |
II |
Conselho (S. II) |
736,3 |
584,7 |
79,4 |
109,0 |
14,8 |
42,6 |
5,8 |
III |
Comissão (S. III) (10) |
108 175,7 |
104 026,7 |
96,2 |
2 282,7 |
2,1 |
1 866,3 |
1,7 |
III.1 |
Assuntos económicos e financeiros (T.01) |
455,2 |
342,3 |
75,2 |
7,5 |
1,6 |
105,4 |
23,2 |
III.2 |
Empresa (T.02) |
478,0 |
330,3 |
69,1 |
58,1 |
12,2 |
89,6 |
18,8 |
III.3 |
Concorrência (T.03) |
110,4 |
97,4 |
88,3 |
11,4 |
10,3 |
1,5 |
1,4 |
III.4 |
Emprego e assuntos sociais (T.04) |
9 613,7 |
9 563,8 |
99,5 |
28,3 |
0,3 |
21,6 |
0,2 |
III.5 |
Agricultura e desenvolvimento rural (T.05) |
54 002,8 |
53 581,8 |
99,2 |
78,3 |
0,1 |
342,7 |
0,6 |
III.6 |
Energia e transportes (T.06) |
1 481,7 |
1 301,1 |
87,8 |
102,2 |
6,9 |
78,4 |
5,3 |
III.7 |
Ambiente (T.07) |
344,7 |
293,2 |
85,1 |
32,8 |
9,5 |
18,7 |
5,4 |
III.8 |
Investigação (T.08) |
3 998,3 |
3 372,8 |
84,4 |
584,7 |
14,6 |
40,8 |
1,0 |
III.9 |
Sociedade da informação (T.09) |
1 660,0 |
1 426,5 |
85,9 |
207,8 |
12,5 |
25,7 |
1,5 |
III.10 |
Investigação directa (T.10) |
625,5 |
392,7 |
62,8 |
223,2 |
35,7 |
9,6 |
1,5 |
III.11 |
Pesca (T.11) |
977,4 |
788,8 |
80,7 |
45,0 |
4,6 |
143,7 |
14,7 |
III.12 |
Mercado interno (T.12) |
83,8 |
71,7 |
85,6 |
8,3 |
9,9 |
3,8 |
4,5 |
III.13 |
Política regional (T.13) |
19 992,6 |
19 835,6 |
99,2 |
16,7 |
0,1 |
140,3 |
0,7 |
III.14 |
Fiscalidade e união aduaneira (T.14) |
126,1 |
106,1 |
84,2 |
9,4 |
7,5 |
10,5 |
8,3 |
III.15 |
Educação e cultura (T.15) |
1 267,2 |
1 108,2 |
87,5 |
119,6 |
9,4 |
39,4 |
3,1 |
III.16 |
Imprensa e comunicação (T.16) |
236,4 |
188,7 |
79,8 |
30,5 |
12,9 |
17,3 |
7,3 |
III.17 |
Saúde e protecção dos consumidores (T.17) |
822,5 |
424,4 |
51,6 |
287,1 |
34,9 |
111,0 |
13,5 |
III.18 |
Espaço de liberdade, de segurança e de justiça (T.18) |
650,2 |
560,8 |
86,3 |
18,7 |
2,9 |
70,6 |
10,9 |
III.19 |
Relações externas (T.19) |
3 530,3 |
3 318,0 |
94,0 |
96,5 |
2,7 |
115,8 |
3,3 |
III.20 |
Comércio (T.20) |
91,8 |
79,8 |
87 |
8,0 |
8,7 |
3,9 |
4,3 |
III.21 |
Desenvolvimento e relações com os países ACP (T.21) |
1 310,7 |
976,8 |
74,5 |
125,0 |
9,5 |
209,0 |
15,9 |
III.22 |
Alargamento (T.22) |
2 166,1 |
2 113,1 |
97,6 |
23,9 |
1,1 |
29,1 |
1,3 |
III.23 |
Ajuda humanitária (T.23) |
635,0 |
625,1 |
98,4 |
5,6 |
0,9 |
4,3 |
0,7 |
III.24 |
Luta contra a fraude (T.24) |
72,5 |
57,6 |
79,5 |
6,3 |
8,7 |
8,6 |
11,9 |
III.25 |
Coordenação das políticas da Comissão e aconselh. jurídico (T.25) |
240,7 |
209,7 |
87,1 |
26,6 |
11,0 |
4,4 |
1,8 |
III.26 |
Administração (T.26) |
789,1 |
646,1 |
81,9 |
97,6 |
12,4 |
45,4 |
5,8 |
III.27 |
Orçamento (T.27) |
1 162,6 |
1 144,9 |
98,5 |
11,9 |
1,0 |
5,9 |
0,5 |
III.28 |
Auditoria (T.28) |
12,5 |
10,9 |
87,3 |
1,3 |
10,2 |
0,3 |
2,5 |
III.29 |
Estatísticas (T.29) |
133,2 |
111,3 |
83,5 |
10,5 |
7,9 |
11,4 |
8,6 |
III.30 |
Pensões (T.30) |
947,7 |
947,0 |
99,9 |
0,1 |
0,0 |
0,7 |
0,1 |
III.31 |
Reservas (T.31) |
157,0 |
— |
— |
— |
— |
157,0 |
100,0 |
IV |
Tribunal de Justiça (S. IV) |
267,0 |
237,8 |
89,0 |
14,9 |
5,6 |
14,4 |
5,4 |
V |
Tribunal de Contas (S. V) |
119,9 |
99,4 |
82,9 |
7,4 |
6,2 |
13,1 |
11 |
VI |
Comité Económico e Social (S. VI) |
123,8 |
107,9 |
87,1 |
11,4 |
9,2 |
4,6 |
3,7 |
VII |
Comité das Regiões (S. VII) |
82,0 |
69,3 |
84,5 |
9,6 |
11,7 |
3,2 |
3,9 |
VIII |
Prov. de Just. Europ. e Autor. Europ. para a Protec. de Dados (S. VIII) |
12,7 |
9,6 |
75,3 |
1,8 |
14,2 |
1,3 |
10,5 |
Total geral das dotações para pagamentos |
111 218,7 |
106 575,5 |
95,8 |
2 660,9 |
2,4 |
1 982,4 |
1,8 |
|
|
Perspectivas Financeiras |
|
|
|
|
|
|
|
1 |
Política agrícola comum |
50 498,5 |
49 798,8 |
98,6 |
271,3 |
0,5 |
428,5 |
0,8 |
2 |
Acções estruturais |
32 570,6 |
32 399,3 |
99,5 |
58,4 |
0,2 |
112,9 |
0,3 |
3 |
Políticas internas |
10 807,8 |
9 013,7 |
83,4 |
1 317,9 |
12,2 |
476,2 |
4,4 |
4 |
Acções externas |
5 731,3 |
5 186,2 |
90,5 |
213,1 |
3,7 |
332,0 |
5,8 |
5 |
Despesas administrativas |
7 713,0 |
6 699,7 |
86,9 |
785,1 |
10,2 |
228,2 |
3,0 |
6 |
Reservas |
386,0 |
127,6 |
33,1 |
— |
— |
258,4 |
66,9 |
7 |
Estratégia de pré-adesão |
2 438,0 |
2 276,7 |
93,4 |
15,0 |
0,6 |
146,3 |
6,0 |
8 |
Compensação |
1 073,5 |
1 073,5 |
100,0 |
— |
— |
— |
— |
|
Total geral das dotações para pagamentos |
111 218,7 |
106 575,5 |
95,8 |
2 660,9 |
2,4 |
1 982,4 |
1,8 |
Gráfico V Recursos próprios em 2006, por Estado-Membro |
||||||||||||||||||||||||||
Receitas efectivas |
(milhões de euros e %) |
|||||||||||||||||||||||||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
BE |
CZ |
DK |
DE |
EE |
EL |
ES |
FR |
IE |
IT |
CY |
LV |
LT |
LU |
HU |
MT |
NL |
AT |
PL |
PT |
SI |
SK |
FI |
SE |
UK (11) |
EU 25 |
— Recursos próprios tradicionais |
1 520,9 |
149,0 |
323,3 |
2 927,9 |
19,3 |
204,4 |
1 197,9 |
1 282,6 |
202,3 |
1 573,3 |
32,6 |
22,5 |
38,0 |
18,9 |
104,2 |
10,8 |
1 644,4 |
195,3 |
272,0 |
117,8 |
35,3 |
55,0 |
130,3 |
399,9 |
2 550,5 |
15 028,3 |
— Recursos IVA |
453,4 |
173,7 |
301,6 |
3 296,4 |
21,5 |
317,9 |
1 668,7 |
2 906,8 |
245,1 |
1 679,8 |
23,6 |
25,3 |
29,3 |
36,9 |
115,7 |
7,7 |
887,1 |
385,4 |
414,9 |
226,4 |
47,8 |
58,6 |
246,8 |
456,9 |
3 178,8 |
17 206,2 |
— Recursos PNB |
1 932,7 |
632,5 |
1 399,3 |
13 896,4 |
80,3 |
1 162,8 |
6 127,8 |
11 026,4 |
914,0 |
9 247,3 |
86,5 |
95,7 |
145,1 |
142,5 |
501,3 |
28,3 |
3 497,1 |
1 557,2 |
1 563,4 |
909,4 |
174,6 |
254,8 |
1 071,2 |
1 812,7 |
11 872,7 |
70 132,0 |
— Correcção Reino Unido |
249,2 |
80,1 |
168,7 |
380,5 |
9,2 |
149,0 |
805,3 |
1 420,1 |
120,7 |
1 006,3 |
10,7 |
11,6 |
21,4 |
18,9 |
61,3 |
3,4 |
102,8 |
71,4 |
196,2 |
124,8 |
21,4 |
33,1 |
111,7 |
28,1 |
–5 221,4 |
–15,3 |
TOTAL |
4 156,1 |
1 035,3 |
2 193,0 |
20 501,2 |
130,3 |
1 834,1 |
9 799,7 |
16 635,9 |
1 482,0 |
13 506,8 |
153,3 |
155,1 |
233,8 |
217,2 |
782,5 |
50,2 |
6 131,5 |
2 209,2 |
2 446,6 |
1 378,4 |
279,1 |
401,6 |
1 559,9 |
2 697,7 |
12 380,6 |
102 351,2 |
|
4,1 % |
1,0 % |
2,1 % |
20,0 % |
0,1 % |
1,8 % |
9,6 % |
16,3 % |
1,4 % |
13,2 % |
0,1 % |
0,2 % |
0,2 % |
0,2 % |
0,8 % |
0,0 % |
6,0 % |
2,2 % |
2,4 % |
1,3 % |
0,3 % |
0,4 % |
1,5 % |
2,6 % |
12,1 % |
100,0 % |
Gráfico VI Pagamentos efectuados em 2006, em cada Estado-Membro (12) |
|||||||||||||||||||||||||||
Nota: Pagamentos efectuados em 2006 = pagamentos contra dotações operacionais de 2006 mais pagamentos contra verbas transitadas de 2005. |
|||||||||||||||||||||||||||
Rubricas das perspectivas financeiras |
(milhões de euros e %) |
||||||||||||||||||||||||||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
BE |
CZ |
DK |
DE |
EE |
EL |
ES |
FR |
IE |
IT |
CY |
LV |
LT |
LU |
HU |
MT |
NL |
AT |
PL |
PT |
SI |
SK |
FI |
SE |
UK |
Países terceiros e diversos (13) |
Total |
— Política agrícola comum |
956,1 |
498,3 |
1 164,8 |
6 566,9 |
75,6 |
3 071,2 |
6 681,4 |
10 091,7 |
1 736,4 |
5 486,0 |
51,4 |
136,6 |
308,8 |
46,3 |
840,9 |
9,4 |
1 220,1 |
1 274,9 |
2 141,6 |
951,3 |
159,9 |
277,5 |
818,2 |
924,6 |
4 307,8 |
1,0 |
49 798,8 |
— Acções estruturais |
310,5 |
463,6 |
124,9 |
4 389,5 |
142,5 |
3 590,5 |
5 767,0 |
2 235,4 |
475,5 |
4 531,0 |
14,7 |
140,6 |
191,8 |
20,8 |
691,2 |
16,3 |
465,0 |
304,5 |
1 963,1 |
2 533,9 |
93,5 |
268,0 |
316,7 |
308,3 |
3 023,2 |
17,5 |
32 399,3 |
— Políticas internas |
964,3 |
51,4 |
162,5 |
962,7 |
50,1 |
142,6 |
345,5 |
713,4 |
82,2 |
758,8 |
18,9 |
62,0 |
228,5 |
73,8 |
123,5 |
10,1 |
393,2 |
210,4 |
275,3 |
124,5 |
76,6 |
59,9 |
103,1 |
294,0 |
737,4 |
1 989,2 |
9 013,7 |
— Acções externas |
93,1 |
0,0 |
2,3 |
16,7 |
0,0 |
0,9 |
17,0 |
10,0 |
0,6 |
25,6 |
5,4 |
0,0 |
0,0 |
0,3 |
0,3 |
3,4 |
4,1 |
1,3 |
0,7 |
0,9 |
0,0 |
0,3 |
1,6 |
1,8 |
10,9 |
4 988,8 |
5 186,2 |
— Reservas |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
— |
127,6 |
127,6 |
— Estratégia de pré-adesão |
12,4 |
95,2 |
1,0 |
18,0 |
20,8 |
— |
0,2 |
0,3 |
— |
3,0 |
3,0 |
59,9 |
55,2 |
0,2 |
133,5 |
— |
0,3 |
0,2 |
394,0 |
0,3 |
17,4 |
69,4 |
— |
0,0 |
1,2 |
1 391,2 |
2 276,7 |
— Compensação |
— |
201,9 |
— |
— |
3,3 |
— |
— |
— |
— |
— |
134,1 |
3,9 |
7,2 |
— |
31,9 |
102,9 |
— |
— |
514,3 |
— |
61,0 |
13,0 |
— |
— |
— |
— |
1 073,5 |
TOTAL |
2 336,4 |
1 310,3 |
1 455,5 |
11 953,8 |
292,3 |
6 805,2 |
12 811,0 |
13 050,8 |
2 294,7 |
10 804,4 |
227,6 |
403,0 |
791,5 |
141,5 |
1 821,5 |
142,0 |
2 082,6 |
1 791,3 |
5 289,0 |
3 610,9 |
408,4 |
688,1 |
1 239,6 |
1 528,6 |
8 080,5 |
8 515,3 |
99 875,8 |
|
2,3 % |
1,3 % |
1,5 % |
12,0 % |
0,3 % |
6,8 % |
12,8 % |
13,1 % |
2,3 % |
10,8 % |
0,2 % |
0,4 % |
0,8 % |
0,1 % |
1,8 % |
0,1 % |
2,1 % |
1,8 % |
5,3 % |
3,6 % |
0,4 % |
0,7 % |
1,2 % |
1,5 % |
8,1 % |
8,5 % |
100,0 % |
Gráfico VII Evolução e utilização das dotações para pagamentos no período de 2002-2006, por rubrica das perspectivas financeiras |
||||||||||
Rubrica das perspectivas financeiras |
(milhões de euros) |
|||||||||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Rubricas |
2002 |
2003 |
2004 |
2005 |
2006 |
|||||
Dotações disponíveis (14) |
Pagament. efectuados |
Dotações disponíveis (14) |
Pagament. efectuados |
Dotações disponíveis (14) |
Pagament. efectuados |
Dotações disponíveis (14) |
Pagament. efectuados |
Dotações disponíveis (14) |
Pagament. efectuados |
|
— Política agrícola comum |
44 940,0 |
43 520,6 |
45 095,7 |
44 379,2 |
44 308,3 |
43 579,4 |
48 908,0 |
48 465,8 |
50 498,5 |
49 798,8 |
— Acções estruturais |
31 603,3 |
23 499,0 |
31 837,8 |
28 527,6 |
34 635,1 |
34 198,3 |
32 838,3 |
32 763,2 |
32 570,6 |
32 399,3 |
— Políticas internas |
7 956,8 |
6 566,7 |
7 256,8 |
5 671,8 |
8 992,1 |
7 255,2 |
9 753,6 |
7 972,1 |
10 807,8 |
9 013,7 |
— Acções externas |
4 969,8 |
4 423,7 |
4 898,9 |
4 285,8 |
5 098,0 |
4 605,8 |
5 435,4 |
5 013,1 |
5 731,3 |
5 186,2 |
— Despesas administrativas |
5 856,6 |
5 211,6 |
6 087,1 |
5 305,2 |
6 927,2 |
5 856,4 |
7 301,2 |
6 191,4 |
7 713,0 |
6 699,7 |
— Reservas |
651,8 |
170,5 |
363,8 |
147,9 |
442,0 |
181,9 |
346,0 |
140,1 |
386,0 |
127,6 |
— Estratégia de pré-adesão |
2 600,9 |
1 752,4 |
2 798,5 |
2 239,8 |
3 219,9 |
3 052,9 |
3 546,5 |
2 984,6 |
2 438,0 |
2 276,7 |
— Compensação |
— |
— |
— |
— |
1 409,5 |
1 409,5 |
1 305,0 |
1 305,0 |
1 073,5 |
1 073,5 |
TOTAL |
98 579,3 |
85 144,5 |
98 338,7 |
90 557,5 |
105 032,1 |
100 139,4 |
109 434,0 |
104 835,2 |
111 218,7 |
106 575,5 |
(1) A contribuição de CZ, HU, SK, SI, LU, LT, CY, LV, EE, MT para as receitas foi agrupada.
(2) Após orçamentos rectificativos e suplementares.
(3) Após orçamentos rectificativos e suplementares e transferências entre rubricas.
(4) Receitas afectadas, dotações reconstituídas, dotações transitadas e reutilização.
(5) Dotações orçamentais definitivas após serem tomadas em consideração as transferências entre rubricas orçamentais, as dotações correspondentes às receitas afectadas ou equiparadas e as dotações transitadas do exercício anterior. Em consequência, o limite previsto para algumas rubricas das perspectivas financeiras é excedido pelas dotações disponíveis.
(6) Incluindo as dotações correspondentes às receitas afectadas ou equiparadas.
(7) Na Secção III (Comissão), os Títulos (T) correspondem às actividades/domínios de política definidos pela instituição para a aplicação do sistema de elaboração do orçamento com base em actividades (ABB, Activity Based Budgeting).
(8) O Acordo Interinstitucional de 1999 estipula no seu anexo que os montantes utilizados abaixo do limite máximo desta rubrica são calculados líquidos das contribuições do pessoal para o regime de pensões, dentro do limite de 1 100 milhões de euros a preços de 1999 para o período 2000-2006. Em 2006 esta redução eleva-se a 180 milhões de euros.
(9) Dotações orçamentais definitivas após serem tomadas em consideração as transferências entre rubricas orçamentais, as dotações correspondentes às receitas afectadas ou equiparadas e as dotações transitadas do exercício anterior.
(10) Na Secção III (Comissão), os Títulos (T) correspondem às actividades/domínios de política definidos pela instituição para a aplicação do sistema de elaboração do orçamento com base em actividades (ABB, Activity Based Budgeting).
(11) No que se refere ao Reino Unido, é aplicada uma correcção (5 221,4 milhões de euros) ao montante bruto dos recursos próprios (17 602,0 milhões de euros). O financiamento deste ajustamento é suportado pelos outros Estados-Membros.
Esta correcção apenas foi imputada às componentes IVA e RNB dos recursos próprios brutos proporcionalmente aos seus respectivos montantes.
(12) A repartição geográfica não corresponde a uma repartição dos pagamentos efectuados a favor dos Estados-Membros, mas a uma repartição das despesas segundo os dados que figuram no sistema contabilístico informatizado da Comissão ABAC.
(13) Os montantes em «Países terceiros e diversos» dizem essencialmente respeito a despesas ligadas a projectos desenvolvidos fora da União Europeia e à participação de países terceiros. São igualmente incluídas as despesas para as quais não foi possível efectuar uma repartição geográfica.
(14) Dotações disponíveis = Dotações para pagamento do exercício + dotações transitadas do exercício anterior.
ANEXO II
Relatórios e pareceres adoptados pelo Tribunal de Contas desde 2002
Em conformidade com as disposições dos Tratados, o Tribunal de Contas tem a obrigação de elaborar um relatório anual. Tem também a obrigação, nos termos dos Tratados e de outras regulamentações em vigor, de elaborar relatórios anuais sobre determinados organismos e actividades comunitárias. Os Tratados conferem ainda ao Tribunal a possibilidade de apresentar as suas observações relativas a questões específicas e de emitir pareceres a pedido de uma das instituições. A lista a seguir apresentada inclui os relatórios e pareceres adoptados pelo Tribunal desde 2002.
Título |
Publicação |
||||
Relatórios anuais e declarações de fiabilidade |
|||||
25.o relatório anual relativo ao exercício de 2001:
|
|||||
26.o relatório anual relativo ao exercício de 2002:
|
|||||
27.o relatório anual relativo ao exercício de 2003:
|
|||||
28.o relatório anual relativo ao exercício de 2004:
|
|||||
29.o relatório anual relativo ao exercício de 2005:
|
|||||
30.o relatório anual relativo ao exercício de 2006:
|
Publicado no presente JO |
||||
Relatórios especiais |
|||||
Receitas |
|||||
|
|||||
Política Agrícola Comum |
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
Em curso de publicação |
||||
Políticas estruturais |
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
Políticas internas, incluindo a investigação |
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
Acções externas |
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
Em curso de publicação |
||||
Estratégia de pré-adesão |
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
Despesas administrativas |
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
|
|||||
Instrumentos financeiros e actividades bancárias |
|||||
— |
|||||
Relatórios anuais específicos |
|||||
Demonstrações financeiras da CECA |
|||||
|
|||||
|
|||||
Relatório anual relativo à CECA |
|||||
|
|||||
|
|||||
Agência de Aprovisionamento da Euratom |
|||||
|
Não publicado no JO |
||||
|
Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Joint European Torus (JET) |
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Não publicado no JO |
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Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound, Dublim) |
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Em curso de publicação |
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Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP, Salónica) |
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Em curso de publicação |
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Escolas Europeias |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Banco Central Europeu (BCE, Frankfurt) |
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Gestão dos contratos «Schengen» |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Gestão dos contratos «Sisnet» |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Instituto Comunitário das Variedades Vegetais (OCVV, Angers) |
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Em curso de publicação |
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Instituto de Harmonização do Mercado Interno (OHMI, Alicante) |
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Em curso de publicação |
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Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (AESST, Bilbau) |
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Em curso de publicação |
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Agência Europeia do Ambiente (AEE, Copenhaga) |
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Em curso de publicação |
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Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT, Lisboa) |
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Em curso de publicação |
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Agência Europeia de Medicamentos (EMEA, Londres) |
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Em curso de publicação |
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Centro de Tradução dos Organismos da União Europeia (CDT, Luxemburgo) |
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Em curso de publicação |
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Fundação Europeia para a Formação (FEF, Turim) |
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Em curso de publicação |
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Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA, Viena) — Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia |
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Em curso de publicação |
||||
Agência Europeia de Reconstrução (AER, Salónica) |
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Em curso de publicação |
||||
Agência Europeia da Segurança Marítima (AESM, Lisboa) |
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Em curso de publicação |
||||
Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA, Colónia) |
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Em curso de publicação |
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Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, Parma) |
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Em curso de publicação |
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Eurojust |
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Em curso de publicação |
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Convenção |
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Empresa Comum Galileu (Bruxelas) |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA, Heraklion) |
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Em curso de publicação |
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Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, Estocolmo) |
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Em curso de publicação |
||||
Autoridade Europeia Supervisora do GNSS (Bruxelas) |
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Em curso de publicação |
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Agência Ferroviária Europeia (ERA, Valenciennes) |
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Em curso de publicação |
||||
Academia Europeia de Polícia (CEPOL, Bramshill) |
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Em curso de publicação |
||||
Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia (FRONTEX, Varsóvia) |
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Em curso de publicação |
||||
Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura (EACEA, Bruxelas) |
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Em curso de publicação |
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Agência de Execução de Energia Inteligente (IEEA, Bruxelas) |
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Em curso de publicação |
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Pareceres |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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Não publicado no JO |
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(1) Existe unicamente em francês e inglês