2012R0231 — PT — 20.10.2015 — 013.001


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►B

REGULAMENTO (UE) N.o 231/2012 DA COMISSÃO

de 9 de março de 2012

que estabelece especificações para os aditivos alimentares enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(JO L 083 de 22.3.2012, p. 1)

Alterado por:

 

 

Jornal Oficial

  No

page

date

►M1

REGULAMENTO (UE) N.o 1050/2012 DA COMISSÃO de 8 de novembro de 2012

  L 310

45

9.11.2012

►M2

REGULAMENTO (UE) N.o 25/2013 DA COMISSÃO de 16 de janeiro de 2013

  L 13

1

17.1.2013

►M3

REGULAMENTO (UE) N.o 497/2013 DA COMISSÃO de 29 de maio de 2013

  L 143

20

30.5.2013

►M4

REGULAMENTO (UE) N.o 724/2013 DA COMISSÃO de 26 de julho de 2013

  L 202

11

27.7.2013

►M5

REGULAMENTO (UE) N.o 739/2013 DA COMISSÃO de 30 de julho de 2013

  L 204

35

31.7.2013

►M6

REGULAMENTO (UE) N.o 816/2013 DA COMISSÃO de 28 de agosto de 2013

  L 230

1

29.8.2013

►M7

REGULAMENTO (UE) N.o 817/2013 DA COMISSÃO de 28 de agosto de 2013

  L 230

7

29.8.2013

►M8

REGULAMENTO (UE) N.o 1274/2013 DA COMISSÃO de 6 de dezembro de 2013

  L 328

79

7.12.2013

►M9

REGULAMENTO (UE) N.o 264/2014 DA COMISSÃO de 14 de março de 2014

  L 76

22

15.3.2014

►M10

REGULAMENTO (UE) N.o 298/2014 DA COMISSÃO de 21 de março de 2014

  L 89

36

25.3.2014

►M11

REGULAMENTO (UE) N.o 497/2014 DA COMISSÃO de 14 de maio de 2014

  L 143

6

15.5.2014

►M12

REGULAMENTO (UE) N.o 506/2014 DA COMISSÃO de 15 de maio de 2014

  L 145

35

16.5.2014

►M13

REGULAMENTO (UE) N.o 685/2014 DA COMISSÃO de 20 de junho de 2014

  L 182

23

21.6.2014

►M14

REGULAMENTO (UE) N.o 923/2014 DA COMISSÃO de 25 de agosto de 2014

  L 252

11

26.8.2014

►M15

REGULAMENTO (UE) N.o 957/2014 DA COMISSÃO de 10 de setembro de 2014

  L 270

1

11.9.2014

►M16

REGULAMENTO (UE) N.o 966/2014 DA COMISSÃO de 12 de setembro de 2014

  L 272

1

13.9.2014

►M17

REGULAMENTO (UE) 2015/463 DA COMISSÃO de 19 de março de 2015

  L 76

42

20.3.2015

►M18

REGULAMENTO (UE) 2015/649 DA COMISSÃO de 24 de abril de 2015

  L 107

17

25.4.2015

►M19

REGULAMENTO (UE) 2015/1725 DA COMISSÃO de 28 de setembro de 2015

  L 252

12

29.9.2015

►M20

REGULAMENTO (UE) 2015/1739 DA COMISSÃO de 28 de setembro de 2015

  L 253

3

30.9.2015


Rectificado por:

►C1

Rectificação, JO L 050, 20.2.2014, p.  37 (231/2012)




▼B

REGULAMENTO (UE) N.o 231/2012 DA COMISSÃO

de 9 de março de 2012

que estabelece especificações para os aditivos alimentares enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho

(Texto relevante para efeitos do EEE)



A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, relativo aos aditivos alimentares ( 1 ), nomeadamente o artigo 14.o e o artigo 30.o, n.o 4, e o Regulamento (CE) n.o 1331/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, que estabelece um procedimento de autorização comum aplicável a aditivos alimentares, enzimas alimentares e aromas alimentares ( 2 ), nomeadamente o artigo 7.o, n.o 5,

Considerando o seguinte:

(1)

Devem adotar-se especificações quanto à origem, aos critérios de pureza e a todas as outras informações necessárias aos aditivos alimentares enumerados nas listas da União constantes dos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008.

(2)

Para o efeito, devem atualizar-se e retomar-se no presente regulamento as especificações anteriormente elaboradas para os aditivos alimentares constantes da Diretiva 2008/128/CE da Comissão, de 22 de dezembro de 2008, que estabelece os critérios de pureza específicos dos corantes que podem ser utilizados nos géneros alimentícios ( 3 ), na Diretiva 2008/84/CE da Comissão, de 27 de agosto de 2008, que estabelece os critérios de pureza específicos dos aditivos alimentares com exceção dos corantes e dos edulcorantes ( 4 ), e na Diretiva 2008/60/CE da Comissão, de 17 de junho de 2008, que estabelece os critérios de pureza específicos dos edulcorantes que podem ser utilizados nos géneros alimentícios ( 5 ). Consequentemente, estas diretivas devem ser revogadas.

(3)

É necessário ter em conta as especificações e as técnicas de análise estabelecidas no Codex Alimentarius, formuladas pelo Comité Misto FAO/OMS de Peritos em Aditivos Alimentares (a seguir «JECFA»).

(4)

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (a seguir «Autoridade») formulou um parecer sobre a segurança do copolímero de metacrilato básico ( 6 ) como agente de revestimento. Esse aditivo alimentar foi posteriormente autorizado com base nas utilizações específicas, tendo-lhe sido atribuído o número E 1205. Devem, portanto, adotar-se especificações para esse aditivo alimentar.

(5)

De acordo com informações apresentadas pelos fabricantes de alimentos, já não se utilizam os corantes alimentares éster etílico do ácido beta-apo-8-caroténico [E 160 f)] e castanho FK (E 154), bem como o transportador bentonite que contém alumínio (E 558). Por conseguinte, as atuais especificações destes aditivos alimentares não devem ser retomadas no presente regulamento.

(6)

Em 10 de fevereiro de 2010, a Autoridade formulou um parecer sobre a segurança dos ésteres de sacarose de ácidos gordos (E 473) preparados a partir de ésteres de vinilo de ácidos gordos ( 7 ). As atuais especificações devem ser adaptadas em conformidade, nomeadamente pela redução dos limites máximos respeitantes a impurezas que suscitem problemas de segurança.

(7)

Os critérios de pureza específicos atualmente aplicáveis devem ser adaptados pela redução dos limites máximos dos metais pesados que se revistam de interesse, quando exequível e quando os limites fixados/propostos pelo JECFA forem inferiores aos atualmente em vigor. De acordo com esta abordagem, devem baixar-se os limites máximos do contaminante 4-metilimidazole no caramelo de amónia [E 150 c)], das cinzas sulfatadas no beta-caroteno [E 160a (i)] e dos sais de magnésio e sais de metais alcalinos no carbonato de cálcio (E 170). Deve derrogar-se a essa abordagem apenas no caso dos aditivos citrato trissódico [E 331 (iii)] (teor em chumbo), carragenina (E 407) e algas Eucheuma transformadas [E407 a)] (teor de cádmio), uma vez que os fabricantes declararam que não seria tecnicamente possível cumprir as disposições mais rigorosas da União, que refletem os limites do JECFA. Considera-se que o contributo para a ingestão total dos dois contaminantes (chumbo e cádmio) em cada um dos três aditivos alimentares é pouco significativo. Em contrapartida, no caso dos fosfatos (E 338 – E 341 e E 450 – E 452) devem fixar-se novos valores significativamente mais baixos em relação aos indicados pelo JECFA, devido à recente evolução dos processos de fabrico, tendo em conta as recentes recomendações da Autoridade sobre a redução da ingestão de arsénico, em especial sob a forma inorgânica ( 8 ). Por razões de segurança, deve ainda acrescentar-se, em relação ao ácido glutâmico (E 620), uma nova disposição sobre o arsénio. O balanço total dessas adaptações é benéfico para os consumidores pelo facto de os limites máximos respeitantes aos metais pesados se estarem a tornar, em geral, mais rigorosos e dizerem respeito à maioria dos aditivos alimentares. Devem incluir-se nas especificações informações pormenorizadas sobre o processo de produção e as matérias de base dos aditivos alimentares, a fim de facilitar uma eventual decisão adotada nos termos do disposto no artigo 12.o do Regulamento (CE) n.o 1333/2008.

(8)

As especificações não devem fazer referência aos exames organolépticos relacionados com o sabor, visto não ser de esperar que as autoridades de controlo corram o risco de provar uma substância química.

(9)

As especificações não devem fazer referência a classes, visto não haver qualquer valor acrescentado nessa referência.

(10)

As especificações não devem fazer referência ao parâmetro geral «metais pesados», porque este parâmetro não está relacionado com a toxicidade, mas antes com um método analítico geral. Os parâmetros relacionados com metais pesados específicos estão ligados à toxicidade e constam das especificações.

(11)

Alguns aditivos alimentares estão atualmente enumerados com denominações diferentes [carboximetilcelulose (E 466), carboximetilcelulose de sódio reticulada (E 468), carboximetilcelulose hidrolisada enzimaticamente (E 469) e cera de abelhas (branca e amarela) (E 901)] em diversas disposições da Diretiva 95/2/CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 9 ). As especificações estabelecidas no presente regulamento devem, portanto, referir-se às diferentes denominações.

(12)

As atuais disposições sobre hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) são demasiado genéricas e irrelevantes para a segurança, pelo que devem ser substituídas por limites máximos para cada HAP relevantes para os aditivos alimentares carvão vegetal (E 153) e cera microcristalina (E 905). Devem estabelecer-se limites máximos semelhantes para o formaldeído em carragenina (E 407) e algas Eucheuma transformadas [E 407 a)], para determinados critérios microbiológicos em ágar-ágar (E 406) e para o teor de Salmonella spp. em manitol [E 421 (ii)] fabricado por fermentação.

(13)

Deve autorizar-se a utilização de propan-2-ol (isopropanol, álcool isopropílico) no fabrico dos aditivos curcumina (E 100) e extrato de pimentão [E 160 c)], em harmonia com as especificações do JECFA, visto que a Autoridade considerou segura esta utilização particular ( 10 ). Deve autorizar-se a utilização de etanol em substituição de propan-2-ol no fabrico de goma gelana (E 418), se o produto final cumprir todas as restantes especificações e se considerar que o etanol suscita uma preocupação menor em termos de segurança.

(14)

Deve especificar-se a percentagem do princípio corante em cochonilha, ácido carmínico, carminas (E 120), visto que devem aplicar-se limites máximos a quantidades desse princípio.

(15)

Deve atualizar-se o sistema de numeração das subcategorias de carotenos [E 160 a)], a fim de o tornar coerente com o sistema de numeração do Codex Alimentarius.

(16)

Deve também incluir-se nas especificações a forma sólida do ácido láctico (E 270), já que pode atualmente ser fabricado na forma sólida sem problemas de segurança.

(17)

Deve ajustar-se o atual valor da temperatura da perda por secagem respeitante ao citrato monossódico [E 331 (i)], forma anidra, visto que, nas condições atualmente enumeradas, a substância se decompõe. Devem também ajustar-se as condições de secagem do citrato trissódico [E 331 (iii)], a fim de melhorar a reprodutibilidade do método.

(18)

Deve corrigir-se o atual valor de absorção específica para o alfa-tocoferol (E 307) e substituir-se o ponto de sublimação para o ácido sórbico (E 200) por um «teste de solubilidade», uma vez que o primeiro não é relevante. Deve atualizar-se a especificação de fontes bacterianas para o fabrico de nisina (E 234) e natamicina (E 235) de acordo com a atual nomenclatura taxonómica.

(19)

Uma vez que existem atualmente novas técnicas de fabrico inovadoras que dão origem a aditivos alimentares menos contaminados, deve restringir-se a presença de alumínio em aditivos alimentares. A fim de reforçar a certeza jurídica e a não-discriminação, convém proporcionar aos fabricantes de aditivos alimentares um período transitório para progressivamente se adaptarem a essas restrições.

(20)

Devem estabelecer-se limites máximos para a presença de alumínio em aditivos alimentares, quando relevante, e em especial para fosfatos de cálcio [E 341 (i)-(iii)] em alimentos para lactentes e crianças jovens ( 11 ), de acordo com o parecer pertinente do Comité Científico da Alimentação Humana formulado em 7 de junho de 1996 ( 12 ). Neste contexto, deve fixar-se também um limite máximo para a presença de alumínio em citratos de cálcio (E 333).

(21)

Os limites máximos de alumínio em fosfatos de cálcio [E 341 (i)-(iii)], difosfato dissódico [E 450 (i)] e di-hidrogenodifosfato de cálcio [E 450 (vii)] devem ser conformes ao parecer da Autoridade de 22 de maio de 2008 ( 13 ). Devem reduzir-se os atuais limites, quando tal for tecnicamente possível e o contributo para a ingestão total de alumínio for significativa. Neste contexto, devem autorizar-se lacas de alumínio de corantes alimentares considerados individualmente unicamente se tal for tecnicamente necessário.

(22)

As disposições respeitantes aos limites máximos de alumínio em fosfato dicálcico [E 341 (ii)], fosfato tricálcico [E 341 (iii)] e di-hidrogenodifosfato de cálcio [E 450 (vii)] não devem provocar qualquer perturbação do mercado devido a uma eventual falta de aprovisionamento.

(23)

Em conformidade com o Regulamento (UE) n.o 258/2010 da Comissão, de 25 de março de 2010, que impõe condições especiais às importações de goma de guar originária ou expedida da Índia devido ao risco de contaminação por pentaclorofenol e dioxinas ( 14 ), devem estabelecer-se limites máximos para o contaminante pentaclorofenol em goma de guar (E 412).

(24)

Em conformidade com o considerando 48 do Regulamento (CE) n.o 1881/2006 da Comissão, de 19 de dezembro de 2006, que fixa os teores máximos de certos contaminantes presentes nos géneros alimentícios ( 15 ), os Estados-Membros devem examinar a ocorrência do contaminante 3-MCPD em géneros alimentícios para além dos incluídos nesse regulamento, a fim de ponderarem a necessidade de fixar limites máximos para essa substância. As autoridades francesas apresentaram dados sobre elevadas concentrações de 3-MCPD no aditivo alimentar glicerol (E 422) e o nível médio de utilização deste aditivo alimentar em diversas categorias de alimentos. Devem fixar-se limites máximos para a presença de 3-MCPD neste aditivo alimentar específico, a fim de evitar a contaminação do alimento final a um nível superior ao admissível, atendendo ao fator de diluição.

(25)

Em virtude da evolução dos métodos analíticos, devem atualizar-se determinadas especificações em vigor. O atual valor-limite «não detetável» está associado à evolução das metodologias analíticas, pelo que deve ser substituído por um número específico para os aditivos ésteres ácidos mono e diglicéridos de ácidos gordos [E 472 a-f)], ésteres de poliglicerol de ácidos gordos (E 475) e ésteres de propano-1,2-diol de ácidos gordos (E 477).

(26)

Devem atualizar-se as especificações sobre o procedimento de fabrico no que respeita aos ésteres cítricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos (E 472 c), uma vez que hoje em dia se substituíram as bases alcalinas pelos seus sais, menos agressivos.

(27)

Não é adequado o atual critério «ácidos gordos livres» para os aditivos ésteres cítricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos [E 472 c)] e ésteres monoacetiltartáricos e diacetiltartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos [E 472 e)]. Deve ser substituído pelo critério «índice de acidez», uma vez que este exprime melhor a determinação titrimétrica dos grupos de ácidos livres. Esta proposta está conforme com o 71.o relatório sobre aditivos alimentares do JECFA ( 16 ), no qual se adotou esta alteração relativamente aos ésteres monoacetiltartáricos e diacetiltartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos [E 472 e)].

(28)

Deve corrigir-se a atual descrição, errónea, do aditivo óxido de magnésio (E 530) em conformidade com as informações apresentadas pelos fabricantes, a fim de a tornar coerente com a Pharmacopoeia Europea ( 17 ). Deve também atualizar-se o atual valor máximo das matérias redutoras no aditivo ácido glucónico (E 574), visto que este limite não é tecnicamente exequível. Deve substituir-se o método atualmente utilizado para estimar o teor de água do xilitol (E 967), baseado na «perda por secagem», por um método mais adequado.

(29)

Algumas das especificações atuais para o aditivo cera de candelilha (E 902) não devem ser retomadas no presente regulamento, visto serem erráticas. Quanto ao di-hidrogenodifosfato de cálcio [E 450 (vii)], deve corrigir-se a atual entrada no que se refere ao teor de P2O5.

(30)

Na atual entrada «composição» relativa à taumatina (E 957), deve corrigir-se um fator de cálculo. Este fator deve utilizar-se no método Kjeldahl para estimar o teor total da substância com base na medição do azoto. Deve atualizar-se o fator de cálculo de acordo com a literatura relevante publicada sobre a taumatina (E 957).

(31)

A Autoridade avaliou a segurança dos glicósidos de esteviol enquanto edulcorante e formulou o seu parecer em 10 de março de 2010 ( 18 ). A utilização de glicósidos de esteviol, aos quais se atribuiu o número E 960, foi posteriormente autorizada com base em condições de utilização bem definidas. Devem, portanto, adotar-se especificações para este aditivo alimentar.

(32)

Devido a uma alteração taxonómica, devem alterar-se as atuais especificações de materiais de base (leveduras) utilizados no fabrico de eritritol (E 968).

(33)

Quanto ao extrato de quilaia (E 999), deve ajustar-se a atual especificação relativa ao intervalo do pH a fim de a harmonizar com o JECFA.

(34)

Deve autorizar-se a combinação de ácido cítrico com ácido fosfórico [cuja utilização é atualmente autorizada, em separado, no fabrico do aditivo polidextrose (E 1200)], se o produto final ainda cumprir as especificações de pureza, uma vez que melhora o rendimento e proporciona um maior controlo da cinética das reações. Esta alteração não suscita qualquer apreensão em termos de segurança.

(35)

Ao contrário do que sucede com moléculas pequenas, a massa molecular de um polímero não tem um valor único. Um determinado polímero pode ter uma distribuição de moléculas com diferentes massas. A distribuição pode depender da forma como o polímero é produzido. As propriedades físicas e os comportamentos dos polímeros estão relacionados com a massa e com a distribuição das moléculas com uma certa massa na mistura. Um grupo de modelos matemáticos descreve a mistura de formas diferentes, a fim de clarificar a distribuição das moléculas na mistura. Entre os diferentes modelos disponíveis, recomenda-se na literatura científica a utilização da média mássica da massa molecular (Mw) para descrever os polímeros. Devem ajustar-se em conformidade as especificações relativas à polivinilpirrolidona (E 1201).

(36)

O critério «intervalo de destilação» referido nas atuais especificações relativamente ao propano-1,2-diol (E 1520) leva a conclusões que contradizem os resultados do ensaio. Esse critério deve, pois, ser retificado e passar a designar-se por «Ensaio de destilação».

(37)

As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal e nem o Parlamento Europeu nem o Conselho se opuseram às mesmas,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:



Artigo 1.o

Especificações para aditivos alimentares

As especificações para os aditivos alimentares, incluindo corantes e edulcorantes, enumerados nos anexos II e III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 constam do anexo do presente regulamento.

Artigo 2.o

Revogações

São revogadas as Diretivas 2008/60/CE, 2008/84/CE e 2008/128/CE, com efeitos a partir de 1 de dezembro de 2012.

Artigo 3.o

Medidas transitórias

Podem continuar a ser comercializados até ao esgotamento das existências os géneros alimentícios que contenham aditivos alimentares legalmente colocados no mercado antes de 1 de dezembro de 2012 mas que não cumpram o presente regulamento.

Artigo 4.o

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

É aplicável a partir de 1 de dezembro de 2012.

No entanto, as especificações estabelecidas no anexo relativamente aos aditivos glicósidos de esteviol (E 960) e copolímero de metacrilato básico (E 1205) são aplicáveis a partir da data de entrada em vigor do presente regulamento.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.




ANEXO

Nota: O óxido de etileno não pode ser utilizado como agente de esterilização de aditivos alimentares

Lacas de alumínio para utilização em corantes apenas quando explicitamente indicado.



Definição:

Obtêm-se lacas de alumínio por reacção de corantes conformes aos critérios de pureza estabelecidos na monografia correspondente com alumina, em meio aquoso. Habitualmente, a alumina é uma matéria não seca, recentemente preparada por reacção de sulfato ou cloreto de alumínio com carbonato ou bicarbonato de sódio ou de cálcio ou amónia. Após a formação da laca, o produto é filtrado, lavado com água e seco. O produto acabado pode conter alumina não reagida

Matérias insolúveis em HCl

Teor não superior a 0,5 %

Matérias insolúveis em NaOH

Teor não superior a 0,5 %, apenas no caso da E 127 eritrosina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

São aplicáveis os critérios de pureza específicos relativos aos corantes em causa

E 100 CURCUMINA



Sinónimos

Amarelo natural CI 3; amarelo-açafrão; diferoílmetano

Definição

Obtém-se curcumina por extracção, com solvente, de curcuma, ou seja, rizomas moídos de estirpes de Curcuma longa L. Para se obter um produto pulverulento com elevado teor de curcumina, purifica-se o extracto por cristalização. O produto é constituído essencialmente por curcuminas, ou seja, o princípio corante [1,7-bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona] e os seus dois derivados não metoxilados, em proporções diversas. Podem também encontrar-se na curcuma pequenas quantidades de óleos e resinas de ocorrência natural

Também se utiliza curcumina como laca de alumínio, sendo o teor em alumínio inferior a 30 %.

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetato de etilo, acetona, dióxido de carbono, diclorometano, n-butanol, metanol, etanol, hexano e propan-2-ol

N.o do Colour Index

75300

Einecs

207-280-5

Denominação química

I  1,7-Bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona

II  1-(4-Hidroxifenil)-7-(4-hidroxi-3-metoxifenil)-hepta-1,6-dieno-3,5-diona

III  1,7-Bis(4-hidroxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona

Fórmula química

I  C21H20O6

II  C20H18O5

III  C19H16O4

Massa molecular

I.  368,39

II.  338,39

III.  308,39

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 90 %

image

1 607 a cerca de 426 nm, em etanol

Descrição

Produto pulverulento cristalino de cor amarela alaranjada

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 426 nm, em etanol

Intervalo de fusão

179 °C—182 °C

Pureza

Resíduos de solventes

Acetato de etilo

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Acetona

n-Butanol

Metanol

Etanol

Hexano

Propan-2-ol

Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 101 (i) RIBOFLAVINA



Sinónimos

Lactoflavina

Definição

N.o do Colour Index

 

Einecs

201-507-1

Denominação química

7,8-Dimetil-10-(D-ribo-2,3,4,5-tetra-hi-droxipentil)benzo(g)pteridina-2,4(3H,10H)-diona; 7,8-dimetil-10-(1′-D-ribitil)isoaloxazina

Fórmula química

C17H20N4O6

Massa molecular

376,37

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

image

328 a cerca de 444 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento cristalino de cor amarela ou amarela alaranjada, com um ligeiro odor

Identificação

Espectrometria

Razão A375/A267 compreendida entre 0,31 e 0,33

right accolade em solução aquosa

Razão A444/A267 compreendida entre 0,36 e 0,39

Máximo a cerca de 375 nm, em água

Rotação específica

[α]D 20 compreendida entre – 115° e – 140°, numa solução de hidróxido de sódio 0,05 N

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Aminas aromáticas primárias

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em anilina

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M14

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

▼B

E 101 (ii) RIBOFLAVINA-5′-FOSFATO



Sinónimos

Riboflavina-5′-fosfato de sódio

Definição

As presentes especificações aplicam-se à riboflavina-5′-fosfato contendo pequenas quantidades de riboflavina livre e de difosfato de riboflavina

N.o do Colour Index

 

Einecs

204-988-6

Denominação química

Sal monossódico do fosfato de (2R,3R,4S)-5-(3′)10′-di-hidro-7′,8′-dimetil-2′,4′-dioxo-10′-benzo[γ]pteridinil)-2,3,4-tri-hidroxipentilo; sal monossódico do éster 5′-monofosfórico da riboflavina

Fórmula química

Forma di-hidratada: C17H20N4NaO9P · 2H2O

Forma anidra: C17H20N4NaO9P

Massa molecular

514,36

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em C17H20N4NaO9P.2H2O, não inferior a 95 %

image

250 a cerca de 375 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento cristalino higroscópico, de cor amarela a laranja, com um odor ligeiro

Identificação

Espectrometria

Razão A375/A267 compreendida entre 0,30 e 0,34

right accolade em solução aquosa

Razão A444/A267 compreendida entre 0,35 e 0,40

Máximo a cerca de 375 nm, em água

Rotação específica

[α]D 20 compreendida entre + 38° e + 42° numa solução de ácido clorídrico 5 M

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8 % (100 °C, durante 5 horas, sob vácuo com P2O5) da forma di-hidratada

Cinzas sulfatadas

Não superior a 25 %

Fosfato inorgânico

Teor não superior a 1,0 %, expresso em PO4 numa base anidra

Outras matérias corantes

Riboflavina (livre): teor não superior a 6 %

Difosfato de riboflavina: teor não superior a 6 %

Aminas aromáticas primárias

Teor não superior a 70 mg/kg, expresso em anilina

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M14

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

▼B

E 102 TARTARAZINA



Sinónimos

Amarelo alimentar CI 4

Definição

Prepara-se a tartarazina a partir do ácido 4-amino-benzenossulfónico, que é diazotado com ácido clorídrico e nitrito de sódio. O composto diazóico é, em seguida, emparelhado com ácido 4,5-di-hidro-5-oxo-1-(4-sulfofenil)-1H-pirazole-3-carboxílico ou com o éster metílico, o éster etílico ou com um sal deste ácido carboxílico. O corante resultante é purificado e isolado como sal de sódio. A tartarazina é constituída essencialmente por 5-hidroxi-1-(4-sulfonatofenil)-4-(4-sulfonatofenilazo)-H-pirazole-3-carboxilato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

A tartarazina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

19140

Einecs

217-699-5

Denominação química

5-Hidroxi-1-(4-sulfonatofenil)-4-(4-sul-fonatofenilazo)-H-pirazole-3-carboxilato trissódico

Fórmula química

C16H9N4Na3O9S2

Massa molecular

534,37

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

image

530 a cerca de 426 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor laranja clara

Aspecto de uma solução aquosa

Amarelo

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 426 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 1,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-hidrazinobenzenossulfónico

right accolade Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 4-aminobenzeno-1-sulfónico

Ácido 5-oxo-1-(4-sulfofenil)-2-pirazolina-3-carboxílico

Ácido 4,4′-diazoamino-di(benzenossul-fónico)

Ácido tetra-hidroxissuccínico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 104 AMARELO DE QUINOLEÍNA



Sinónimos

Amarelo alimentar CI 13

Definição

Prepara-se o amarelo de quinoleína por sulfonação da 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona ou por uma mistura de cerca de dois terços de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona com um terço de 2-[2-(6-metilquinolil)]indano-1,3-diona. O amarelo de quinoleína é constituído essencialmente por sais de sódio de uma mistura em que predominam dissulfonatos e que contém também monossulfonatos e trissulfonatos do composto supra, além de outras matérias corantes e cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

O amarelo de quinoleína é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

47005

Einecs

305-897-5

Denominação química

Sais dissódicos dos dissulfonatos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona (principal componente)

Fórmula química

C18H9N Na2O8S2 (principal componente)

Massa molecular

477,38 (principal componente)

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 70 %

O amarelo de quinoleína deve ter a seguinte composição:

Das matérias corantes totais presentes:

— o teor de dissulfonatos dissódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser superior a 80 %

— o teor de monossulfonatos monossódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser inferior a 15 %

— o teor de trissulfonatos trissódicos de 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona deve ser inferior a 7,0 %

image

865 (principal componente) a cerca de 411 nm, em solução aquosa de ácido acético

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor amarela

Aspecto de uma solução aquosa

Amarelo

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 411 nm, em solução aquosa de ácido acético de pH 5

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 4,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

2-Metilquinolina

right accolade Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 2-metilquinolinossulfónico

Ácido ftálico

2,6-Dimetilquinolina

Ácido 2,6-dimetilquinolinossulfónico

2-(2-Quinolil)indano-1,3-diona

Teor não superior a 4 mg/kg

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 110 AMARELO-SOL FCF



Sinónimos

Amarelo alimentar CI 3, amarelo alaranjado S

Definição

O amarelo-sol FCF é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. O amarelo-sol FCF é fabricado por diazotização do ácido 4-aminobenzenossulfónico, utilizando ácido clorídrico e nitrito de sódio ou ácido sulfúrico e nitrito de sódio. O composto diazo é emparelhado com ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico. O corante é isolado como sal de sódio e secado

O amarelo-sol FCF é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

15985

Einecs

220-491-7

Denominação química

2-Hidroxi-1-(4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico

Fórmula química

C16H10N2Na2O7S2

Massa molecular

452,37

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

image

555 a cerca de 485 nm, em solução aquosa de pH 7

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor laranja avermelhada

Aspecto de uma solução aquosa

Laranja

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 485 nm, em água de pH 7

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 5,0 %

1-(Fenilazo)-2-naftalenol (Sudan I)

Teor não superior a 0,5 mg/kg

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminobenzeno-1-sulfónico

right accolade Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

Ácido 4,4′-diazoamino-di(benzenossul-fónico)

Ácido 6,6′-oxi-di(naftaleno-2-sulfónico)

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 120 COCHONILHA, ÁCIDO CARMÍNICO, CARMINAS



Sinónimos

Vermelho natural CI 4

Definição

Obtêm-se as carminas e o ácido carmínico a partir de extractos aquosos, aquoso-alcoólicos ou alcoólicos de cochonilha, que consiste em corpos secos de fêmeas de Dactylopius coccus Costa

O princípio corante é o ácido carmínico

É possível obter lacas de alumínio de ácido carmínico (carminas), estimando-se que o alumínio e o ácido carmínico se encontram presentes na proporção molar de 1:2

Nos produtos comerciais, o princípio corante encontra-se associado a catiões amónio, cálcio, potássio ou sódio, estremes ou misturados, que podem também estar presentes em excesso

Os produtos comerciais podem também conter matérias proteicas provenientes dos insectos de origem, bem como carminatos livres ou pequenas quantidades de catiões alumínio não ligados

N.o do Colour Index

75470

Einecs

Cochonilha: 215-680-6, ácido carmínico: 215-023-3, carminas: 215-724-4

Denominação química

Ácido 7-β-D-glucopiranosil-3,5,6,8-tetra-hidroxi-1-metil-9,10-dioxoantraceno-2-carboxílico (ácido carmínico); a carmina consiste no quelato de alumínio hidratado deste ácido

Fórmula química

C22H20O13 (ácido carmínico)

Massa molecular

492,39 (ácido carmínico)

Composição

Teor de ácido carmínico não inferior a 2,0 % nos extractos que contenham esta substância; teor de ácido carmínico nos quelatos não inferior a 50 %

Descrição

Produto sólido quebradiço ou pulverulento, de cor vermelha a vermelha escura. O extracto de cochonilha apresenta-se, em geral, na forma de líquido vermelho escuro, embora possa também apresentar-se seco, na forma pulverulenta

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 518 nm, em solução aquosa de amónia

Ácido carmínico: máximo a cerca de 494 nm, em solução diluída de ácido clorídrico

Ácido carmínico:

image

139 num pico a cerca de 494 nm, em ácido clorídrico diluído

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 122 AZORUBINA, CARMOSINA



Sinónimos

Vermelho alimentar CI 3

Definição

A azorubina é constituída essencialmente por 4-hidroxi-3-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-1-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

A azorubina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

14720

Einecs

222-657-4

Denominação química

4-Hidroxi-3-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-1-sulfonato dissódico

Fórmula química

C20H12N2Na2O7S2

Massa molecular

502,44

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

image

510 a cerca de 516 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha a castanha

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 516 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 1 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

right accolade Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 4-hidroxinaftaleno-1-sulfónico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 123 AMARANTE



Sinónimos

Vermelho alimentar CI 9

Definição

O amarante é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-3,6-dissulfonato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. O amarante é fabricado por emparelhamento do ácido 4-amino-1-naftalenossulfónico com o ácido 3-hidroxi-2,7-naftalenodissulfónico.

O amarante é descrito como de sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

16185

Einecs

213-022-2

Denominação química

2-Hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)-naftaleno-3,6-dissulfonato trissódico

Fórmula química

C20H11N2Na3O10S3

Massa molecular

604,48

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

image

440 a cerca de 520 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos de cor castanha avermelhada

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 520 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 3,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

right accolade Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3,6-trissulfónico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 124 PONCEAU 4R, VERMELHO DE COCHONILHA A



Sinónimos

Vermelho alimentar CI 7, nova coccina

Definição

O ponceau 4R é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)naftaleno-6,8-dissulfonato trissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se ponceau 4R por emparelhamento do ácido naftiónico diazotado com o ácido G (ácido 2-naftol-6,8-dissulfónico) e por conversão do produto do emparelhamento em sal trissódico

O ponceau 4R é descrito como de sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

16255

Einecs

220-036-2

Denominação química

2-Hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naftilazo)-naftaleno-6,8-dissulfonato trissódico

Fórmula química

C20H11N2Na3O10S3

Massa molecular

604,48

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

image

430 a cerca de 505 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor avermelhada

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 505 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 1,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

right accolade Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3-dissulfónico

Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

Ácido 6-hidroxinaftaleno-2-sulfónico

Ácido 7-hidroxinaftaleno-1,3,6-trissulfónico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 127 ERITROSINA



Sinónimos

Vermelho alimentar CI 14

Definição

A eritrosina é constituída essencialmente por 2-(2,4,5,7-tetraiodo-3-óxido-6-oxoxanteno-9-ilo)benzoato dissódico mono-hidratado e outras matérias corantes, contendo água, cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se eritrosina por iodação da fluoresceína, produto da condensação do resorcinol e do anidrido ftálico

A eritrosina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

45430

Einecs

240-474-8

Denominação química

2-(2,4,5,7-Tetraiodo-3-óxido-6-oxoxanteno-9-ilo)benzoato dissódico mono-hidrotado

Fórmula química

C20H6I4Na2O5 H2O

Massa molecular

897,88

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio anidro, não inferior a 87 %

image

1 100 a cerca de 526 nm, em solução aquosa de pH 7

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 526 nm, em solução aquosa de pH 7

Pureza

Iodeto inorgânico

Teor não superior a 0,1 %, expresso em iodeto de sódio

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes (à excepção da fluoresceína)

Teor não superior a 4,0 %

Fluoresceína

Teor não superior a 20 mg/kg

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Tri-iodo-resorcinol

Teor não superior a 0,2 %

Ácido 2-(2,4-di-hidroxi-3,5-di-iodobenzoíl) benzóico

Teor não superior a 0,2 %

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH compreendido entre 7 e 8

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 129 VERMELHO ALLURA AC



Sinónimos

Vermelho alimentar CI 17

Definição

O vermelho allura AC é constituído essencialmente por 2-hidroxi-1-(2-metoxi-5-metil-4-sulfonatofenilazo) naftaleno-6-sulfonato dissódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados. Obtém-se vermelho allura AC por emparelhamento do ácido 5-amino-4-metoxi-2-toluenossulfónico diazotado com o ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico

O vermelho allura AC é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

16035

Einecs

247-368-0

Denominação química

2-Hidroxi-1-(2-metoxi-5-metil-4-sulfonatofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico

Fórmula química

C18H14N2Na2O8S2

Massa molecular

496,42

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

image

540 a cerca de 504 nm, em solução aquosa de pH 7

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor vermelha escura

Aspecto da solução aquosa

Vermelho

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 504 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 3,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Sal de sódio do ácido 6-hidroxi-2-naftalenossulfónico

Teor não superior a 0,3 %

Ácido 4-amino-5-metoxi-2-metilbenzenossulfónico

Teor não superior a 0,2 %

Sal dissódico do ácido 6,6-oxi-bis(2-naftalenossulfónico)

Teor não superior a 1,0 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 131 AZUL PATENTEADO V



Sinónimos

Azul alimentar CI 5

Definição

O azul patenteado V é constituído essencialmente pelo sal de cálcio ou de sódio do hidróxido de [4-(α-(4-dietilaminofenil)-5-hidroxi-2,4-dissulfofenil-metilideno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno)dietilamónio na forma de sal interno, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio e/ou sulfato de cálcio como principais componentes não corados

É também autorizado o sal de potássio

N.o do Colour Index

42051

Einecs

222-573-8

Denominação química

Sal de cálcio ou de sódio do hidróxido de [4-(α-(4-dietilaminofenil)-5-hidroxi-2,4-dissulfofenil-metilideno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno)dietilamónio na forma de sal interno

Fórmula química

Sal de cálcio: C27H31N2O7S2Ca1/2

Sal de sódio: C27H31N2O7S2Na

Massa molecular

Sal de cálcio: 579,72

Sal de sódio: 582,67

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

image

2 000 a cerca de 638 nm, em solução aquosa de pH 5

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura

Aspecto de uma solução aquosa

Azul

Identificação

Espectrometria

Máximo a 638 nm, em água de pH 5

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 2,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

3-Hidroxibenzaldeído

right accolade Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 3-hidroxibenzóico

Ácido 3-hidroxi-4-sulfobenzóico

Ácido N,N-dietilaminobenzenossulfónico

Leucobase

Teor não superior a 4,0 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 5

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 132 INDIGOTINA, CARMIM DE INDIGO



Sinónimos

Azul alimentar CI 1

Definição

A indigotina é constituída essencialmente por uma mistura de 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,5′-dissulfonato dissódico e 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico acompanhados de outros corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

A indigotina é descrita como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

Obtém-se o carmim de indigo por sulfonação do indigo. Para tal, aquece-se o indigo (ou a pasta de indigo) na presença de ácido sulfúrico. O corante é isolado e submetido a processos de purificação

N.o do Colour Index

73015

Einecs

212-728-8

Denominação química

3,3′-Dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,5′-dissulfonato dissódico

Fórmula química

C16H8N2Na2O8S2

Massa molecular

466,36

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %;

3,3′-Dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico: teor não superior a 18 %

image

480 a cerca de 610 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura

Aspecto de uma solução aquosa

Azul

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 610 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Excluindo 3,3′-dioxo-2,2′-bis-indolilideno-5,7′-dissulfonato dissódico: teor não superior a 1,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido isatino-5-sulfónico

right accolade Teor total não superior a 0,5 %

Ácido 5-sulfoantranílico

Ácido antranílico

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 133 AZUL BRILHANTE FCF



Sinónimos

Azul alimentar CI 2

Definição

O azul brilhante FCF é constituído essencialmente por α-[4-(N-etil-3-sulfonatobenzilamino)fenil]-α-(4-N-etil-3-sulfonatobenzilamino)ciclo-hexa-2,5-dienilideno)tolueno-2-sulfonato dissódico, seus isómeros e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

O azul brilhante FCF é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

42090

Einecs

223-339-8

Denominação química

α-[4-(N-etil-3-sulfonatobenzilamino)fenil]-α-(4-N-etil-3-sulfonatobenzilamino) ciclo-hexa-2,5-dienilideno)tolueno-2-sulfonato dissódico

Fórmula química

C37H34N2Na2O9S3

Massa molecular

792,84

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 85 %

image

1 630 a cerca de 630 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul avermelhada

Aspecto de uma solução aquosa

Azul

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 630 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 6,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácidos 2-, 3- e 4-formilbenzenossulfónicos no seu conjunto

Teor não superior a 1,5 %

Ácido 3-[etil(4-sulfofenil)amino]-metilbenzenossulfónico

Teor não superior a 0,3 %

Leucobase

Teor não superior a 5,0 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, a pH 7

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 140 (i) CLOROFILAS



Sinónimos

Verde natural CI 3, clorofila de magnésio, feofitina de magnésio

Definição

Obtêm-se clorofilas por extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. Durante a subsequente remoção do solvente, o magnésio coordenado naturalmente presente pode ser total ou parcialmente removido das clorofilas, originando as feofitinas correspondentes. As principais matérias corantes são as feofitinas e as clorofilas de magnésio. O extracto obtido por remoção do solvente contém outros pigmentos, nomeadamente carotenóides, bem como óleos, gorduras e ceras provenientes do material de origem. Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

N.o do Colour Index

75810

Einecs

Clorofilas: 215-800-7, clorofila a: 207-536-6, clorofila b: 208-272-4

Denominação química

Os principais princípios corantes são:

Propionato de fitil (132R,17S,18S)-3-(8-etil-132-metoxicarbonil-2,7,12,18-tetrametil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirina-17-ilo, (feofitina a), ou o respectivo complexo de magnésio (clorofila a)

Propionato de fitil (132R,17S,18S)-3-(8-etil-7-formil-132-metoxicarbonil-2,12,18-trimetil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirina-17-ilo, (feofitina b), ou o respectivo complexo de magnésio (clorofila b)

Fórmula química

Complexo de magnésio da clorofila a: C55H72MgN4O5

Clorofila a: C55H74N4O5

Complexo de magnésio da clorofila b: C55H70MgN4O6

Clorofila b: C55H72N4O6

Massa molecular

Complexo de magnésio da clorofila a: 893,51

Clorofila a: 871,22

Complexo de magnésio da clorofila b: 907,49

Clorofila b: 885,20

Composição

Teor de clorofilas totais e respectivos complexos de magnésio não inferior a 10 %

image

700 a cerca de 409 nm, em clorofórmio

Descrição

Sólido ceroso de cor verde-azeitona a verde escura, em função de teor de magnésio coordenado

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 409 nm, em clorofórmio

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Diclorometano

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 140 (ii) CLOROFILINAS



Sinónimos

Verde natural CI 5, clorofilina de sódio, clorofilina de potássio

Definição

Obtêm-se sais alcalinos de clorofilinas por saponificação do extracto com solvente de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. A saponificação determina a hidrólise dos grupos éster de metilo e éster de fitilo, podendo causar a clivagem parcial do anel ciclopentenilo. Os grupos ácidos são neutralizados, originando os sais de potássio e/ou sódio

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

N.o do Colour Index

75815

Einecs

287-483-3

Denominação química

Os principais princípios corantes, na forma ácida, são:

— Propionato de 3-(10-carboxilato-4-etil-1,3,5,8-tetrametil-9-oxo-2-vinilforbina-7-ilo) (clorofilina a)

— e

— Propionato de 3-(10-carboxilato-4-etil-3-formil-1,5,8-trimetil-9-oxo-2-vinilforbina-7-ilo) (clorofilina b)

De acordo com o grau de hidrólise, o anel ciclopentenilo pode sofrer clivagem, determinando a formação de um terceiro grupo carboxilo

Podem também estar presentes complexos de magnésio

Fórmula química

Clorofilina a (forma ácida): C34H34N4O5

Clorofilina b (forma ácida): C34H32N4O6

Massa molecular

Clorofilina a: 578,68

Clorofilina b: 592,66

A clivagem do anel ciclopentenilo pode aumentar as massas moleculares em 18 daltons

Composição

Teor de clorofilinas totais não inferior a 95 %, numa amostra seca a cerca de 100 °C durante 1 hora

image

700 a cerca de 405 nm, em solução aquosa de pH 9

image

140 a cerca de 653 nm, em solução aquosa de pH 9

Descrição

Produto pulverulento, de cor verde escura a azul ou negra

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 405 nm e 653 nm, em tampão de fosfatos de pH 9

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Diclorometano

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 141 (i) COMPLEXOS CÚPRICOS DE CLOROFILAS



Sinónimos

Verde natural CI 3, clorofila cúprica, feofitina cúprica

Definição

Obtêm-se clorofilas cúpricas por adição de um sal de cobre ao produto de extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas. O produto obtido após a remoção do solvente contém outros pigmentos, nomeadamente carotenóides, bem como gorduras e ceras provenientes do material de origem. As principais matérias corantes são as feofitinas cúpricas. Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

N.o do Colour Index

75810

Einecs

Clorofila cúprica a: 239-830-5, clorofila cúprica b: 246-020-5

Denominação química

[Fitil(132R,17S,18S)-3-(8-etil-132-metoxicarbonil-2,7,12,18-tetrametil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirin-17-il)propionato] de cobre (II) (clorofila cúprica a)

[Fitil(132R,17S,18S)-3-(8-etil-7-formil-132-metoxicarbonil-2,12,18-trimetil-13′-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta[at]-porfirin-17-il)propionato] de cobre (II) (clorofila cúprica b)

Fórmula química

Clorofila cúprica a: C55H72Cu N4O5

Clorofila cúprica b: C55H70Cu N4O6

Massa molecular

Clorofila cúprica a: 932,75

Clorofila cúprica b: 946,73

Composição

Teor de clorofilas cúpricas totais não inferior a 10 %

image

540 a cerca de 422 nm, em clorofórmio

image

300 a cerca de 652 nm, em clorofórmio

Descrição

Sólido ceroso, de cor verde azulada a verde escura, em função do material de origem

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 422 nm e a cerca de 652 nm, em clorofórmio

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Diclorometano

teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cobre iónico

Teor não superior a 200 mg/kg

Cobre total

Teor não superior a 8,0 % das feofitinas cúpricas totais

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 141 (ii) COMPLEXOS CÚPRICOS DE CLOROFILINAS



Sinónimos

Clorofilina cúprica de sódio, clorofilina cúprica de potássio, verde natural CI 5

Definição

Obtêm-se sais alcalinos de clorofilinas cúpricas por adição de cobre ao produto obtido por saponificação do extracto com solvente de estirpes de material vegetal comestível, gramíneas, luzerna e urticáceas; a saponificação remove os grupos éster metil e fitol, podendo causar a clivagem parcial do anel ciclopentenilo. Após a adição de cobre às clorofilinas purificadas, os grupos ácido são neutralizados, originando os sais de potássio e/ou sódio

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, diclorometano, dióxido de carbono, metanol, etanol, propan-2-ol e hexano

N.o do Colour Index

75815

Einecs

 

Denominação química

Os principais princípios corantes, nas suas formas ácidas, são o complexo de cobre do 3-(10-carboxilato-4-etil-1,3,5,8-tetrametil-9-oxo-2-vinilforbin-7-il)propionato (clorofilina cúprica a) e o complexo de cobre do 3-(10-carboxilato-4-etil-3-formil-1,5,8-trimetil-9-oxo-2-vinilforbin-7-il)propionato (clorofilina cúprica b)

Fórmula química

Clorofilina cúprica a (forma ácida): C34H32Cu N4O5

Clorofilina cúprica b (forma ácida): C34H30Cu N4O6

Massa molecular

Clorofilina cúprica a: 640,20

Clorofilina cúprica b: 654,18

A clivagem do anel ciclopentenilo pode aumentar as massas moleculares em 18 daltons

Composição

Teor de clorofilinas cúpricas totais não inferior a 95 %, numa amostra seca a 100 °C durante 1 hora

image

565 a cerca de 405 nm, em tampão fosfato aquoso de pH 7,5

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145 a cerca de 630 nm, em tampão fosfato aquoso de pH 7,5

Descrição

Produto pulverulento, de cor verde escura a azul ou negra

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 405 nm e a 630 nm, em tampão de fosfatos de pH 7,5

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Diclorometano

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cobre iónico

Teor não superior a 200 mg/kg

Cobre total

Teor não superior a 8,0 % das clorofilinas cúpricas totais

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante.

E 142 VERDE S



Sinónimos

Verde alimentar CI 4, verde brilhante BS

Definição

O verde S é constituído essencialmente pelo sal monossódico do ácido N-[4-[[4-dimetilamino)fenil]-(2-hidroxi-3,6-dissulfo-1-naftalenil)metileno]-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno]-N-metilmetanamínico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados

O verde S é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

N.o do Colour Index

44090

Einecs

221-409-2

Denominação química

Sal monossódico do ácido N-[4-[[4-(dimetilamino)fenil]-(2-hidroxi-3,6-dissulfo-1-naftalenil)-metileno]2,5-ciclo-hexadien-1-ilideno]-N-metilmetanamínico; 5-[4-Dimetilamina-α-(4-dimetiliminociclo-hexa-2,5-dienilideno)benzil]-6-hidroxi-7-sulfonatonaftaleno-2-sulfonato de sódio (denominação alternativa)

Fórmula química

C27H25N2NaO7S2

Massa molecular

576,63

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

image

1 720 a cerca de 632 nm, em solução aquosa

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor azul escura ou verde escura

Aspecto de uma solução aquosa

Azul ou verde

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 632 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 1,0 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Álcool 4,4′-bis(dimetilamino) benzidrílico

Teor não superior a 0,1 %

4,4′-bis(dimetilamino)benzo-fenona

Teor não superior a 0,1 %

Ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfónico

Teor não superior a 0,2 %

Leucobase

Teor não superior a 5,0 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 %, expresso em anilina

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 % a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 150a CARAMELO SIMPLES



Sinónimos

Caramelo cáustico

Definição

Obtém-se caramelo simples por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose). Como agentes caramelizantes, podem utilizar-se ácidos, álcalis e sais, à excepção dos compostos de amónio e dos sulfitos

N.o do Colour Index

 

Einecs

232-435-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

Identificação

 

Pureza

Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

Teor não superior a 50 %

Corantes fixados por fosforilcelulose

Teor não superior a 50 %

Intensidade cromática (1)

0,01—0,12

Azoto total

Teor não superior a 0,1 %

Enxofre total

Teor não superior a 0,2 %

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

(1)   Define-se a intensidade cromática como a absorvência de uma solução aquosa a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm de espessura, a 610 nm.

E 150b CARAMELO SULFÍTICO CÁUSTICO



Sinónimos

 

Definição

Obtém-se caramelo sulfítico cáustico por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos ou álcalis, na presença de compostos de sulfito (ácido sulfuroso, sulfito de potássio, bissulfito de potássio, sulfito de sódio e bissulfito de sódio); não se utilizam compostos de amónio

N.o do Colour Index

 

Einecs

232-435-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

Identificação

 

Pureza

Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

Teor superior a 50 %

Intensidade cromática (1)

0,05—0,13

Azoto total

Teor não superior a 0,3 % (2)

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 0,2 % (2)

Enxofre total

0,3—3,5 % (2)

Enxofre fixado por dietilaminoetilcelulose

Teor superior a 40 %

Razão de absorvências dos corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

19—34

Razão de absorvências (A280/560)

Superior a 50

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

(1)   Define-se a intensidade cromática como a absorvência de uma solução aquosa a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm de espessura, a 610 nm.

(2)   Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma intensidade cromática de 0,1 unidades de absorvência.

E 150c CARAMELO DE AMÓNIA



Sinónimos

 

Definição

Obtém-se caramelo de amónia por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos ou álcalis, na presença de compostos de amónio (hidróxido de amónio, carbonato de amónio, hidrogenocarbonato de amónio e fosfato de amónio); não se utilizam compostos de sulfito

N.o do Colour Index

 

Einecs

232-435-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

Identificação

 

Pureza

Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

Teor não superior a 50 %

Corantes fixados por fosforilcelulose

Teor superior a 50 %

Intensidade cromática (1)

0,08—0,36

Azoto amoniacal

Teor não superior a 0,3 % (2)

4-Metilimidazole

Teor não superior a 200 mg/kg (2)

2-Acetil-4-tetra-hidroxibutilimidazole

Teor não superior a 10 mg/kg (2)

Enxofre total

Teor não superior a 0,2 % (2)

Azoto total

0,7—3,3 % (2)

Razão de absorvâncias dos corantes fixados por fosforilcelulose

13—35

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

(1)   Define-se a intensidade cromática como a absorvência de uma solução aquosa a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm de espessura, a 610 nm.

(2)   Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma intensidade cromática de 0,1 unidades de absorvência.

E 150d CARAMELO SULFÍTICO DE AMÓNIA



Sinónimos

 

Definição

Obtém-se caramelo sulfítico de amónia por tratamento térmico controlado de hidratos de carbono (edulcorantes nutritivos de qualidade alimentar disponíveis no mercado, que consistem em monómeros de glucose e frutose e/ou seus polímeros, nomeadamente xaropes de glucose, sacarose e/ou xaropes invertidos e dextrose) com ou sem ácidos e álcalis, na presença de compostos de sulfito e de amónio (ácido sulfuroso, sulfito de potássio, bissulfito de potássio, sulfito de sódio, bissulfito de sódio, hidróxido de amónio, carbonato de amónio, hidrogenocarbonato de amónio, fosfato de amónio, sulfato de amónio, sulfito de amónio e hidrogenossulfito de amónio)

N.o do Colour Index

 

Einecs

232-435-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto líquido ou sólido, de cor castanha escura a negra

Identificação

 

Pureza

Corantes fixados por dietilaminoetilcelulose

Teor superior a 50 %

Intensidade cromática (1)

0,10 - 0,60

Azoto amoniacal

Teor não superior a 0,6 % (2)

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 0,2 % (2)

4-Metilimidazole

Teor não superior a 250 mg/kg (2)

Azoto total

0,3 - 1,7 % (2)

Enxofre total

0,8 - 2,5 % (2)

Relação azoto/enxofre no precipitado alcoólico

0,7 - 2,7

Razão de absorvências do precipitado alcoólico (3)

8 – 14

Razão de absorvências (A280/560)

Não superior a 50

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

(1)   Define-se a intensidade cromática como a absorvência de uma solução aquosa a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm de espessura, a 610 nm.

(2)   Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma intensidade cromática de 0,1 unidades de absorvência.

(3)   Define-se a razão de absorvências do precipitado alcoólico como o quociente entre a sua absorvência a 280 nm e a sua absorvência a 560 nm (medidas numa célula de 1 cm de espressura).

▼M8

E 151 NEGRO BRILHANTE PN

▼B



Sinónimos

Negro alimentar CI 1

▼M8

Definição

O negro brilhante PN é constituído essencialmente por 4-acetamido-5-hidroxi-6-[7-sulfonato-4-(4-sulfonatofenilazo)-1-naftilazo]naftaleno-1,7-dissulfonato tetrassódico e outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados.

O negro brilhante PN é descrito como sal de sódio.

São também autorizados os sais de potássio e de cálcio

▼B

N.o do Colour Index

28440

Einecs

219-746-5

Denominação química

4-Acetamido-5-hidroxi-6-[7-sulfonato-4-(-sulfonatofenilazo)-1-naftilazo]naftaleno-1,7-dissulfonato tetrassódico

Fórmula química

C28H17N5Na4O14S4

Massa molecular

867,69

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 80 %

image

530 a cerca de 570 nm, em solução

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos, de cor negra

Aspecto de uma solução aquosa

Negro azulado

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 570 nm, em água

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 4 % (em relação aos corantes totais)

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-acetamido-5-hidroxinaftaleno-1,7-dissulfónico

right accolade Teor total não superior a 0,8 %

Ácido 4-amino-5-hidroxinaftaleno-1,7-dissulfónico

Ácido 8-aminonaftaleno-2-sulfónico

Ácido 4,4′-diazoaminodi-(benzenossulfónico)

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 % (expresso em anilina)

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 % a pH neutro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 153 CARVÃO VEGETAL



Sinónimos

Negro vegetal

Definição

O carvão vegetal activado é produzido pela carbonização de matérias vegetais, nomeadamente madeira, resíduos de celulose, turfa, cascas de coco e outras cascas. O carvão activado assim produzido é moído num moinho, e o carvão em pó altamente activado daí resultante é tratado num ciclone. A fracção fina proveniente do ciclone é purificada por lavagem com ácido clorídrico, neutralizada e, depois, secada. O produto resultante é o produto habitualmente conhecido por negro vegetal. Obtêm-se produtos com um poder corante superior a partir da fracção fina através de novo tratamento num ciclone ou por nova moagem, seguido de lavagem com ácido, neutralização e secagem. Consiste, essencialmente, em cabono finamente dividido. Pode conter pequenas quantidades de azoto, hidrogénio e oxigénio. Após a produção, o produto pode absorver humidade

N.o do Colour Index

77266

Einecs

231-153-3

Denominação química

Carbono

Fórmula química

C

Massa atómica

12,01

Composição

Teor de carbono não inferior a 95 %, calculado numa base anidra isenta de cinzas

Perda por secagem

Não superior a 12 % (120 °C, durante 4 horas)

Descrição

Produto pulverulento e inodoro, de cor negra

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes orgânicos

Combustão

Combustão lenta sem chama, quando aquecido ao rubro

Pureza

Cinzas totais

Não superior a 4,0 % (temperatura de incineração: 625 °C)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos

Teor de benzo(a)pireno inferior a 50 μg/kg no extracto obtido por extracção de 1 g do produto com 10 g de ciclohexano puro num dispositivo de extracção contínua

Matérias solúveis em álcali

O filtrado do produto da ebulição de 2 g da amostra em 20 ml de solução de hidróxido de sódio 1 N deve ser incolor

E 155 CASTANHO HT



Sinónimos

Castanho alimentar CI 3

Definição

O castanho HT é constituído essencialmente por 4,4′-(2,4-di-hidroxi-5-hidroximetil-1,3-fenileno-bisazo)di(naftaleno-1-sulfonato) dissódico e, em menor grau, outras matérias corantes, contendo cloreto de sódio e/ou sulfato de sódio como principais componentes não corados.

O castanho HT é descrito como sal de sódio. São também autorizados os sais de potássio e de cálcio.

N.o do Colour Index

20285

Einecs

224-924-0

Denominação química

4,4′-(2,4-Di-hidroxi-5-hidroximetil-1,3-fenilenobisazo)di(naftaleno-1-sulfonato) dissódico

Fórmula química

C27H18N4Na2O9S2

Massa molecular

652,57

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em sal de sódio, não inferior a 70 %

image

403 a cerca de 460 nm, em solução aquosa de pH 7

Descrição

Produto pulverulento ou grânulos de cor castanha avermelhada

Aspecto de uma solução aquosa

Castanha

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 460 nm, em solução aquosa de pH 7

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Teor não superior a 10 % (determinado por cromatografia em camada fina)

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfónico

Teor não superior a 0,7 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 % (expresso em anilina)

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 160 a (i) BETA-CAROTENO



Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 5

Definição

Estas especificações aplicam-se predominantemente a todos os isómeros trans do β-caroteno juntamente com pequenas quantidades de outros carotenóides. As preparações diluídas e estabilizadas podem ter diferentes proporções entre os isómeros trans e cis.

N.o do Colour Index

40800

Einecs

230-636-6

Denominação química

β-caroteno; β,β-caroteno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,88

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %, expresso em β-caroteno

image

2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor vermelha a vermelha-acastanhada

Identificação

Espectrometria

Máximo a 453-456 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Outras matérias corantes

Carotenóides diferentes do β-caroteno: teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 160 a (ii) CAROTENOS PROVENIENTES DE PLANTAS



Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 5

Definição

Obtêm-se carotenos provenientes de plantas por extracção, com solvente, de estirpes de material vegetal comestível, cenouras, óleos vegetais, gramíneas, luzerna e urticáceas.

O principal princípio corante é constituído por carotenóides, sendo o β-caroteno o mais abundante. O α-caroteno e o γ–caroteno podem também estar presentes assim como outros pigmentos. Além dos pigmentos corados, esta substância pode conter óleos, gorduras e ceras de ocorrência natural no material de origem.

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: acetona, metiletilcetona, metanol, etanol, propan-2-ol, hexano (1), diclorometano e dióxido de carbono

N.o do Colour Index

75130

Einecs

230-636-6

Denominação química

 

Fórmula química

β-caroteno: C40H56

Massa molecular

β-caroteno: 536,88

Composição

Teor de carotenos (expresso em β-caroteno) não inferior a 5 %. No caso de produtos obtidos por extracção de óleos vegetais: teor não inferior a 0,2 % em gorduras comestíveis

image

2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

Descrição

 

Identificação

Espectrometria

Máximo a 440-457 nm e 470-486 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Propan-2-ol

Hexano

Etanol

Diclorometano

Teor não superior a 10 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

(1)   Teor de benzeno não superior a 0,05 % v/v.

E 160 a (iii) BETA-CAROTENO DE Blakeslea trispora



Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 5

Definição

Obtém-se por um processo de fermentação, utilizando uma cultura mista dos dois tipos de reprodução (+) e (-) de estirpes do fungo Blakeslea trispora. Extrai-se o β-caroteno da biomassa com acetato de etilo ou acetato de isobutilo, seguido de propan-2-ol, e cristaliza-se. O produto cristalizado consiste principalmente em β-caroteno trans. Dado o processo natural, cerca de 3 % do produto consiste em carotenóides mistos, o que é específico do produto

N.o do Colour Index

40800

Einecs

230-636-6

Denominação química

β-caroteno; β, β-caroteno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,88

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %, expresso em β-caroteno

image

2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor vermelha, vermelha-acastanhada ou violeta-púrpura (a cor varia consoante o solvente utilizado na extracção e as condições de cristalização)

Identificação

Espectrometria

Máximo a 453-456 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Resíduos de solventes

Acetato de etilo

right accolade Teor não superior a 0,8 %, estremes ou misturados

Etanol

Acetato de isobutilo: teor não superior a 1,0 %

Propan-2-ol: teor não superior a 0,1 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %

Outras matérias corantes

Carotenóides diferentes do β-caroteno: teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Bolores

Não superior a 100 colónias por grama

Leveduras

Não superior a colónias por grama

Salmonella spp.

Teor não detectável em 25 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

E 160 a (iv) CAROTENOS PROVENIENTES DE ALGAS



Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 5

▼M8

Definição

Podem igualmente produzir-se carotenos mistos a partir de estirpes da alga Dunaliella salina. Extrai-se o β-caroteno por intermédio de um óleo essencial. A preparação é uma suspensão a 20-30 %, em óleo comestível. A proporção entre os isómeros trans e cis varia entre 50/50 e 71/29.

O principal princípio corante é constituído por carotenóides, sendo o β-caroteno o mais abundante. Podem estar presentes o α-caroteno, a luteína, a zeaxantina e a β-criptoxantina. Além dos pigmentos corados, esta substância pode conter óleos, gorduras e ceras de ocorrência natural no material de origem.

▼B

N.o do Colour Index

75130

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

β-caroteno: C40H56

Massa molecular

β-caroteno: 536,88

Composição

Teor de carotenos (expresso em β-caroteno) não inferior a 20 %.

image

2 500 a cerca de 440-457 nm, em ciclo-hexano

Descrição

 

Identificação

Espectrometria

Máximo a 440-457 nm e 474-486 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Tocoferóis naturais em óleo comestível

Teor não superior a 0,3 %

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 160 b ANATO, BIXINA, NORBIXINA

i)   BIXINA E NORBIXINA EXTRAÍDAS COM SOLVENTES



Sinónimos

Alaranjado natural CI 4

Definição

Obtém-se bixina por extracção da membrana externa das sementes de anato (Bixa orellana L.) com um ou vários dos solventes seguintes: acetona, metanol, hexano ou diclorometano, dióxido de carbono, seguindo-se a remoção do solvente.

A norbixina é obtida por hidrólise de um extracto de bixina com uma solução aquosa de álcali.

A bixina e a norbixina podem conter outras matérias extraídas de sementes de anato.

Na forma pulverulenta, a bixina contém diversos componentes corados, dos quais os respectivos isómeros cis e trans constituem os mais abundantes. Podem também estar presentes produtos de degradação térmica da bixina.

Na forma pulverulenta, a norbixina contém produtos de hidrólise da bixina, na forma de sais de sódio ou potássio, como principal princípio corante. Podem estar presentes os isómeros cis e trans

N.o do Colour Index

75120

Einecs

Anato: 215-735-4, extracto de sementes de anato: 289-561-2, bixina: 230-248-7

Denominação química

Bixina: left accolade

6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

Norbixina: left accolade

Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Fórmula química

Bixina:

C25H30O4

Norbixina:

C24H28O4

Massa molecular

Bixina:

394,51

Norbixina:

380,48

Composição

Teor de bixina do produto pulverulento não inferior a 75 % de carotenóides totais, calculados em relação à bixina

Teor de norbixina do produto pulverulento não inferior a 25 % de carotenóides totais, calculados em relação à norbixina

Bixina:

image

2 870 a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Norbixina:

E

image

2 870 a cerca de 482 nm, em solução de hidróxido de potássio

Descrição

Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

Identificação

Espectrometria

Bixina:

Máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Norbixina:

Máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metanol

Hexano

Diclorometano:

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

ii)   EXTRACTO ALCALINO DE ANATO



Sinónimos

Alaranjado natural CI 4

Definição

Obtém-se anato hidrossolúvel por extracção da membrana externa das sementes de (Bixa orellana L.) com uma solução aquosa de álcali (hidróxido de sódio ou de potássio).

O principal princípio corante do anato hidrossolúvel é a norbixina, produto da hidrólise da bixina, na forma de sais de sódio ou de potássio. Podem estar presentes os isómeros cis e trans

N.o do Colour Index

75120

Einecs

Anato: 215-735-4, extracto de sementes de anato: 289-561-2, bixina: 230-248-7

Denominação química

Bixina: left accolade

6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

Norbixina: left accolade

Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Fórmula química

Bixina:

C25H30O4

Norbixina:

C24H28O4

Massa molecular

Bixina:

394,51

Norbixina:

380,48

Composição

Teor de carotenóides totais, expresso em norbixina, não inferior a 0,1 %

Norbixina:

image

2 870 a cerca de 482 nm, em solução de hidróxido de potássio

Descrição

Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

Identificação

Espectrometria

Bixina:

máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Norbixina:

máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

iii)   EXTRACTO OLEOSO DE ANATO



Sinónimos

Alaranjado natural CI 4

Definição

Obtêm-se os extractos oleosos de anato, em solução ou suspensão, por extracção da membrana externa das sementes de anato (Bixa orellana L.) com óleo vegetal alimentar. O extracto oleoso de anato contém diversos componentes corados, sendo o mais abundante a bixina, que pode estar presente sob as formas cis e trans. Podem também estar presentes produtos de degradação térmica da bixina

N.o do Colour Index

75120

Einecs

Anato: 215-735-4; extracto de sementes de anato: 289-561-2; bixina: 230-248-7

Denominação química

Bixina: left accolade

6′-Metil-hidrogeno-9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

6′-Metil-hidrogeno-9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dioato

Norbixina: left accolade

Ácido 9′-cis-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Ácido 9′-trans-6,6′-diapocaroteno-6,6′-dióico

Fórmula química

Bixina:

C25H30O4

Norbixina:

C24H28O4

Massa molecular

Bixina:

394,51

Norbixina:

380,48

Composição

Teor de carotenóides totais, expresso em bixina, não inferior a 0,1 %

Bixina:

image

2 870 a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Descrição

Produto pulverulento, suspensão ou solução, de cor castanha avermelhada

Identificação

Espectrometria

Bixina:

Máximo a cerca de 502 nm, em clorofórmio

Norbixina:

Máximo a cerca de 482 nm, numa solução diluída de hidróxido de potássio

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 160 c EXTRACTO DE PIMENTÃO, CAPSANTINA, CAPSORUBINA



Sinónimos

Oleoresina de pimentão

Definição

Obtém-se o extracto de pimentão por extracção, com solvente, de frutos moídos, com ou sem sementes, de estirpes de Capsicum annuum L., que contém os principais princípios corantes desta especiaria. Os principais princípios corantes são a capsantina e a capsorubina. Sabe-se que estão presentes muitos componentes corantes.

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: metanol, etanol, acetona, hexano, diclorometano, acetato de etilo, propan-2-ol e dióxido de carbono

N.o do Colour Index

 

Einecs

Capsantina: 207-364-1, capsorubina: 207-425-2

Denominação química

Capsantina: (3R,3′S,5′R)-3,3′-di-hidroxi-β,κ-caroteno-6-ona

Capsorubina: (3S,3′S,5R,5R')-3,3′-di-hidroxi-κ,κ-caroteno-6,6′-diona

Fórmula química

Capsantina:

C40H56O3

Capsorubina:

C40H56O4

Massa molecular

Capsantina:

584,85

Capsorubina:

600,85

Composição:

Extracto de pimentão: teor de carotenóides não inferior a 7,0 %

Capsantina, capsorubina: teor não inferior a 30 % dos carotenóides totais

image

2 100 a cerca de 462 nm, em acetona

Descrição

Líquido viscoso, de cor vermelha escura

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 462 nm, em acetona

Reacção corada

A adição de uma gota de ácido sulfúrico a uma gota de amostra, em 2-3 gotas de clorofórmio, produz uma coloração azul escura

Pureza

Resíduos de solventes

Acetato de etilo

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metanol

Etanol

Acetona

Hexano

Propan-2-ol

Diclorometano:

Teor não superior a 10 mg/kg

Capsaicina

Teor não superior a 250 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 160 d LICOPENO

i)   LICOPENO SINTÉTICO



Sinónimos

Licopeno de síntese química

Definição

O licopeno sintético é uma mistura de isómeros geométricos de licopenos e é produzido por condensação de Wittig dos produtos intermédios de síntese habitualmente utilizados na produção de outros carotenóides empregues nos alimentos. O licopeno sintético consiste principalmente em licopeno totalmente trans juntamente com 5-cis-licopeno e quantidades menores de outros isómeros. As preparações de licopeno comerciais destinadas a utilização em alimentos são formuladas como suspensões em óleos alimentares ou pós dispersíveis ou solúveis em água

N.o do Colour Index

75125

Einecs

207-949-1

Denominação química

ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,85

Composição

Teor não inferior a 96 % de licopenos totais (teor não inferior a 70 % de licopeno totalmente trans)

image a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor vermelha

Identificação

Espectrofotometria

Uma solução em hexano mostra um máximo de absorção a aproximadamente 470 nm

Ensaio para a pesquisa de carotenóides

A cor da solução da amostra em acetona desaparece após adições sucessivas de uma solução de nitrito de sódio a 5 % e ácido sulfúrico 1N

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em clorofórmio

Propriedades de uma solução a 1 % em clorofórmio

Límpida, com cor vermelha alaranjada intensa

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (após secagem a 40 °C, durante 4 h, a 20 mm Hg)

Apo-12’-licopenal

Teor não superior a 0,15 %

Óxido de trifenilfosfina

Teor não superior a 0,01 %

Resíduos de solventes

Metanol: teor não superior a 200 mg/kg

Hexano, propan-2-ol: teor não superior a 10 mg/kg cada.

Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg (só em preparações comerciais)

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

ii)   LICOPENO PROVENIENTE DE TOMATE VERMELHO



Sinónimos

Amarelo natural 27

Definição

Obtém-se licopeno por extracção, com solvente, de tomate vermelho (Lycopersicon esculentum L.) e subsequente remoção do solvente. Apenas podem ser utilizados os seguintes solventes: dióxido de carbono, acetato de etilo, acetona, propan-2-ol, metanol, etanol e hexano. O principal princípio corante do tomate é o licopeno, podendo encontrar-se presentes pequenas quantidades de outros pigmentos carotenóides. Além dos pigmentos corantes, o produto pode conter óleos, gorduras, ceras e aromas de ocorrência natural no tomate

N.o do Colour Index

75125

Einecs

207-949-1

Denominação química

ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,85

Composição

image a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450 .

Teor de matérias corantes totais não inferior a 5 %

Descrição

Líquido viscoso, de cor vermelha escura

Identificação

Espectrofotometria

Máximo a cerca de 472 nm, em hexano

Pureza

Resíduos de solventes

Propan-2-ol

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Hexano

Acetona

Etanol

Metanol

Acetato de etilo

Cinzas sulfatadas

Não superior a 1 %

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

iii)   LICOPENO PROVENIENTE DE BLAKESLEA TRISPORA



Sinónimos

Amarelo natural 27

Definição

O licopeno proveniente de Blakeslea trispora é extraído da biomassa fúngica e purificado por cristalização e filtração. Consiste predominantemente em licopeno totalmente trans. Contém igualmente quantidades menores de outros carotenóides. O propan-2-ol e o acetato de isobutil são os únicos solventes utilizados no fabrico. As preparações de licopeno comerciais destinadas a utilização em alimentos são formuladas como suspensões em óleos alimentares ou pós dispersíveis ou solúveis em água

N.o do Colour Index

75125

Einecs

207-949-1

Denominação química

ψ,ψ-caroteno, licopeno totalmente trans, (todos-E)-licopeno, (todos-E)-2,6,10,14,19,23,27,31-octametil-2,6,8,10,12,14,16,18,20,22,24,26,30-dotriacontatridecaeno

Fórmula química

C40H56

Massa molecular

536,85

Composição

Teor de licopenos totais não inferior a 95 % e de licopeno totalmente trans não inferior a 90 % em relação a todas as matérias corantes

E image a 465-475 nm, em hexano (para licopeno 100 % puro e totalmente trans), é 3 450

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor vermelha

Identificação

Espectrofotometria

Uma solução em hexano mostra um máximo de absorção a aproximadamente 470 nm

Ensaio para a pesquisa de carotenóides

A cor da solução da amostra em acetona desaparece após adições sucessivas de uma solução de nitrito de sódio a 5 % e ácido sulfúrico 1N

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em clorofórmio

Propriedades de uma solução a 1 % em clorofórmio

Límpida, com cor vermelha alaranjada intensa

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (após secagem a 40 °C, durante 4 h, a 20 mm Hg)

Outros carotenóides

Teor não superior a 5 %

Resíduos de solventes

Propan-2-ol: teor não superior a 0,1 %

Acetato de isobutilo: teor não superior a 1,0 %

Diclorometano: teor não superior a 10 mg/kg (só em preparações comerciais)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,3 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 160 e BETA-APO-8′-CAROTENAL (C30)



Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 6

Definição

As presentes especificações aplicam-se predominantemente ao isómero totalmente trans do β-apo-8′-carotenal contendo pequenas quantidades de outros carotenóides. As formas diluídas e estabilizadas são obtidas a partir de β-apo-8′-carotenal conforme às especificações e incluem soluções e suspensões de β-apo-8′-carotenal em óleos e gorduras alimentares, emulsões e produtos pulverulentos dispersíveis em água. Os preparados em causa podem conter diferentes proporções de isómeros cis/trans

N.o do Colour Index

40820

Einecs

214-171-6

Denominação química

β-Apo-8′-carotenal; trans-β-Apo-8′-carotinaldeído

Fórmula química

C30H40O

Massa molecular

416,65

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 96 %

image

2 640 a 460-462 nm, em ciclo-hexano

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor violeta escura, com brilho metálico

Identificação

Espectrometria

Máximo a 460-462 nm, em ciclo-hexano

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Outras matérias corantes

Carotenóides além do β-apo-8′-carotenal:

teor não superior a 3,0 % do total de matérias corantes

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 161 b LUTEÍNA



Sinónimos

Mistura de carotenóides; xantófilas

Definição

Obtém-se a luteína por extracção, com solvente, de estirpes de frutos e material vegetal comestíveis, gramíneas, luzerna e Tagetes erecta. O principal princípio corante é constituído por carotenóides, compostos na sua maior parte pela luteína e ésteres dos seus ácidos gordos. Podem também estar presentes quantidades variáveis de carotenos. A luteína pode conter gorduras, óleos e ceras de ocorrência natural no material vegetal.

Apenas podem ser utilizados na extracção os seguintes solventes: metanol, etanol, propan-2-ol, hexano, acetona, metiletilcetona e dióxido de carbono

N.o do Colour Index

 

Einecs

204-840-0

Denominação química

3,3′-Di-hidroxy-d-caroteno

Fórmula química

C40H56O2

Massa molecular

568,88

Composição

Teor de matérias corantes totais, expresas em luteína, não inferior a 4,0 %

image

2 550 a cerca de 445 nm, numa mistura clorofórmio/etanol (10 + 90) ou hexano/etanol/acetona (80 + 10 + 10)

Descrição

Líquido escuro, de cor castanha amarelada

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 445 nm, numa mistura clorofórmio/etanol (1:9)

Pureza

Resíduos de solventes

Acetona

right accolade Teor não superior a 50 mg/kg, estremes ou misturados

Metiletilcetona

Metanol

Etanol

Propan-2-ol

Hexano

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 161g CANTAXANTINA



Sinónimos

Alaranjado alimentar CI 8

Definição

As presentes especificações aplicam-se predominantemente aos isómeros totalmente trans da cantaxantina que contém pequenas quantidades de outros carotenóides. As formas diluídas e estabilizadas são obtidas a partir de cantaxantina conforme às especificações e incluem soluções e suspensões de cantaxantina em óleos e gorduras alimentares, e produtos pulverulentos dispersíveis em água. Os preparados em causa podem conter diferentes proporções de isómeros cis/trans

N.o do Colour Index

40850

Einecs

208-187-2

Denominação química

β-Caroteno-4,4′-diona; cantaxantina; 4,4′-dioxo-β-caroteno

Fórmula química

C40H52O2

Massa molecular

564,86

Composição

Teor de matérias corantes totais, expressas em cantaxantina, não inferior a 96 %

image

2 200
left accolade

a cerca de 485 nm, em clorofórmio

a 468-472 nm, em ciclo-hexano

a 464-467 nm, em éter de petróleo

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor violeta escura

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 485 nm, em clorofórmio

Máximo a 468-472 nm, em ciclo-hexano

Máximo a 464-467 nm, em éter de petróleo

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Outras matérias corantes

Carotenóides além da cantaxantina: teor não superior a 5,0 % do total de matérias corantes

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 162 VERMELHO DE BETERRABA, BETANINA



Sinónimos

Vermelho de beterraba

Definição

O vermelho de beterraba é obtido a partir da concentração do princípio activo do suco resultante da compressão de raízes de estirpes de beterrabas (Beta vulgaris L. var. rubra) ou da extracção aquosa de pedaços das mesmas. O corante é constituído por diversos pigmentos, pertencentes todos eles à classe da betalaína. O princípio corante principal é constituído por betacianinas (vermelhas), das quais a betanina representa 75-95 %. Podem também encontrar-se presentes pequenas quantidades de betaxantina (de cor amarela) e produtos de degradação das betalaínas (de cor castanha clara).

Além dos pigmentos, o suco ou extracto é constituído por glúcidos, sais e/ou proteínas de ocorrência natural na beterraba. A solução pode ser concentrada, podendo alguns produtos ser refinados com vista a remover a maioria de glúcidos, sais e proteínas

N.o do Colour Index

 

Einecs

231-628-5

Denominação química

Ácido [S-(R′,R′)-4-[2-[2-carboxi-5(β-D-glucopiranosiloxi)-2,3-di-hidro-6-hidroxi–indol-1-il)etenil]-2,3-di-hidro-2,6-piridinodicarboxílico; 1-[2-(2,6-dicarboxi-1,2,3,4-tetra-hidro-4-piridilideno)etilideno]-5-β-D-glucopiranosiloxi)-6-hidroxi-indólio-2-carboxilato

Fórmula química

Betanina: C24H26N2O13

Massa molecular

550,48

Composição

Teor de corante vermelho, expresso em betanina, não inferior a 0,4 %

image

1 120 a cerca de 535 nm, em solução aquosa de pH 5

Descrição

Produto líquido, pastoso, pulverulento ou sólido, de cor vermelha ou vermelha escura

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 535 nm, em solução aquosa de pH 5

Pureza

Nitrato

Teor de anião nitrato não superior a 2 g/g de corante vermelho (calculado em função da composição)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 163 ANTOCIANINAS



Sinónimos

 

Definição

Obtêm-se as antocianinas por maceração ou extracção, com água sulfitada, água acidificada, dióxido de carbono, metanol ou etanol, de estirpes de produtos hortícolas e frutos comestíveis, se necessário com a subsequente concentração e/ou purificação. O produto resultante pode tornar-se pulverulento mediante recurso a um processo de secagem industrial. As antocianinas contêm componentes comuns do material de origem, nomeadamente antocianina, ácidos orgânicos, taninos, glúcidos, sais minerais, etc., embora não necessariamente nas mesmas proporções que no material de origem. O etanol pode estar naturalmente presente em virtude do processo de maceração. O princípio corante é a antocianina. Os produtos são comercializados em função da respectiva intensidade de cor, conforme especificado na composição. O teor de corante não é expresso em unidades quantitativas

N.o do Colour Index

 

Einecs

208-438-6 (cianidina), 205-125-6 (peonidina), 208-437-0 (delfinidina), 211-403-8 (malvidina), 205-127-7 (perlargonidina), 215-849-4 (petunidina)

Denominação química

Cloreto de 3,3′,4′,5,7-penta-hidroxiflavílio (cianidina)

Cloreto de 3,4′,5,7-tetra-hidroxi-3′-metoxiflavílio (peonidina)

Cloreto de 3,4′,5,7-tetra-hidroxi-3′,5′-dimetoxiflavílio (malvidina)

Cloreto de 3,5,7-tri-hidroxi-2-(3,4,5-tri-hidroxifenil)-1-benzopirílio (delfinidina)

Cloreto de 3,3′4′,5,7-penta-hidroxi-5′-metoxiflavílio (petunidina)

Cloreto de 3,5,7-tri-hidroxi-2-(4-hidroxifenil)-1-benzopirílio (pelargonidina)

Fórmula química

Cianidina: C15H11O6Cl

Peonidina: C16H13O6Cl

Malvidina: C17H15O7Cl

Delfinidina: C15H11O7Cl

Petunidina: C16H13O7Cl

Pelargonidina: C15H11O5Cl

Massa molecular

Cianidina: 322,6

Peonidina: 336,7

Malvidina: 366,7

Delfinidina: 340,6

Petunidina: 352,7

Pelargonidina: 306,7

Composição

image

300 para o pigmento puro a 515-535 nm, a pH 3,0

Descrição

Produto líquido, pastoso ou pulverulento, de cor vermelha púrpura, com um ligeiro odor característico

Identificação

Espectrometria

Máximo em metanol contendo 0,01 % de ácido clorídrico concentrado:

Cianidina: 535 nm

Peonidina: 532 nm

Malvidina: 542 nm

Delfinidina: 546 nm

Petunidina: 543 nm

Pelargonidina: 530 nm

Pureza

Resíduos de solventes

Metanol

Teor não superior a 50 mg/kg

Etanol

Teor não superior a 200 mg/kg

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 1 000 mg/kg, por percentil de pigmentos

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 170 CARBONATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Pigmento branco CI 18; giz

Definição

Obtém-se o carbonato de cálcio a partir de calcário moído ou pela precipitação de iões cálcio com iões carbonato

N.o do Colour Index

77220

Einecs

Carbonato de cálcio: 207-439-9

Calcário: 215-279-6

Denominação química

Carbonato de cálcio

Fórmula química

CaCO3

Massa molecular

100,1

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou amorfo, inodoro e insípido, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água e em álcool. Dissolve com efervescência em ácido acético diluído, em ácido clorídrico diluído e em ácido nítrico diluído; as soluções resultantes da ebulição dão ensaios positivos para o cálcio

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (200 °C, durante 4 horas)

Substâncias insolúveis em ácido

Teor não superior a 0,2 %

Sais de magnésio e de metais alcalinos

Teor não superior a 1%

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Antimónio (expresso em Sb)

right accolade Teor não superior a 100 mg/kg, estremes ou misturados

Cobre (expresso em Cu)

Crómio (expresso em Cr)

Zinco (expresso em Zn)

Bário (expresso em Ba)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 171 DIÓXIDO DE TITÂNIO



Sinónimos

Pigmento branco CI 6

Definição

O produto é constituído essencialmente por dióxido de titânio puro na forma de anátase e/ou rútilo, podendo ser revestido com pequenas quantidades de alumina e/ou sílica com vista a melhorar as suas propriedades tecnológicas.

Só pode obter-se a forma de anatase do dióxido de titânio pigmentar pelo processo do sulfato, que dá origem, como subproduto, a uma grande quantidade de ácido sulfúrico. Obtém-se, habitualmente, o dióxido de titânio sob a forma de rútilo pelo processo do cloreto.

Alguns polimorfos de rútilo do dióxido de titânio obtêm-se com mica (também conhecida por silicato de alumínio e potássio) como matriz de base para a estrutura em lâminas. Reveste-se com dióxido de titânio a superfície da mica, utilizando um processo patenteado especializado.

Obtém-se rútilo do dióxido de titânio, sob a forma de lâminas, submetendo o pigmento nacarado da mica revestida com dióxido de titânio (rútilo) a uma dissolução extractiva em ácido, seguida de uma dissolução extractiva em álcali. Toda a mica é removida durante este processo, sendo o produto resultante o rútilo do dióxido de titânio sob a forma de lâminas

N.o do Colour Index

77891

Einecs

236-675-5

Denominação química

Dióxido de titânio

Fórmula química

TiO2

Massa molecular

79,88

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base isenta de alumina e de sílica

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca a ligeiramente colorido

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes orgânicos. Dissolve lentamente em ácido fluorídrico e em ácido sulfúrico concentrado a quente

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 3 horas)

Perda por incineração

Não superior a 1,0 %, numa base isenta de matérias voláteis (800 °C)

Óxido de alumínio e/ou dióxido de silício

Teor total não superior a 2,0 %

Matéria solúvel em HCl 0,5 N

Teor não superior a 0,5 %, numa base isenta de alumina e de sílica e, no caso de produtos que contenham alumina e/ou sílica, não superior a 1,5 % relativamente à forma comercializada

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 0,5 %

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

Antimónio

Teor não superior a 2 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg, após extracção com HCl 0,5 N

E 172 ÓXIDOS DE FERRO E HIDRÓXIDOS DE FERRO



Sinónimos

Óxido de ferro amarelo: pigmento amarelo CI 42 e 43

Óxido de ferro vermelho: pigmento vermelho CI 101 e 102

Óxido de ferro negro: Pigmento negro CI 11

Definição

Os óxidos de ferro e os hidróxidos de ferro são produzidos por via sintética e consistem essencialmente em formas anidras e hidratadas. A gama de cores abrange tonalidades amarelas, vermelhas, castanhas e negras. Os óxidos de ferro de qualidade alimentar distinguem-se dos graus técnicos principalmente pelos níveis comparativamente baixos de contaminação com outros metais. Esta diferença depende da selecção e do controlo da fonte do ferro e/ou da extensão da purificação química durante o processo de fabrico

N.o do Colour Index

Óxido de ferro amarelo:

77492

Óxido de ferro vermelho:

77491

Óxido de ferro negro:

77499

Einecs

Óxido de ferro amarelo:

257-098-5

Óxido de ferro vermelho:

215-168-2

Óxido de ferro negro:

235-442-5

Chemical name

Óxido de ferro amarelo: óxido férrico hidratado; óxido de ferro (III) hidratado

Óxido de ferro vermelho: óxido férrico anidro; óxido de ferro (III) anidro

Óxido de ferro negro: óxido ferroso e férrico; óxido de ferro (II) e (III)

Fórmula química

Óxido de ferro amarelo:

FeO(OH) · H2O

Óxido de ferro vermelho:

Fe2O3

Óxido de ferro negro:

FeO.Fe2O3

Massa molecular

88,85:

FeO(OH)

159,70:

Fe2O3

231,55:

FeO.Fe2O3

Composição

Teor não inferior a 60 % (óxido de ferro amarelo) e não inferior a 68 % (óxidos de ferro vermelho e negro) de ferro total, expresso em ferro

Descrição

Produto pulverulento, de cor amarela, vermelha, castanha ou negra

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes

orgânicos e solúvel em ácidos minerais concentrados

Pureza

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 1,0 %

right accolade Após dissolução total

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Crómio

Teor não superior a 100 mg/kg

Cobre

Teor não superior a 50 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Níquel

Teor não superior a 200 mg/kg

Zinco

Teor não superior a 100 mg/kg

E 173 ALUMÍNIO



Sinónimos

Pigmento metálico CI

Definição

O pó de alumínio é constituído por partículas de alumínio finamente dividido. A moagem pode, ou não, ser efectuada na presença de óleos vegetais alimentares e/ou de ácidos gordos adequados como aditivos alimentares. O produto não deve conter substâncias para além de óleos vegetais alimentares e/ou ácidos gordos adequados como aditivos alimentares

N.o do Colour Index

77000

Einecs

231-072-3

Denominação química

Alumínio

Fórmula química

Al

Massa atómica

26,98

Composição

Teor de alumínio não inferior a 99 %, numa base isenta de óleos

Descrição

Produto pulverulento ou em palhetas, de cor cinzenta prateada

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes orgânicos e solúvel em ácido clorídrico diluído

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo para uma amostra dissolvida em ácido clorídrico diluído

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (a 105 °C, até obter uma massa constante)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 10 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 174 PRATA



Sinónimos

Argentum

Definição

N.o do Colour Index

77820

Einecs

231-131-3

Denominação química

Prata

Fórmula química

Ag

Massa atómica

107,87

Composição

Teor de prata não inferior a 99,5 %

Descrição

Produto pulverulento ou em palhetas, de cor prateada

Identificação

 

Pureza

 

E 175 OURO



Sinónimos

Pigmento metálico 3; Aurum

Definição

N.o do Colour Index

77480

Einecs

231-165-9

Denominação química

Ouro

Fórmula química

Au

Massa atómica

197,0

Composição

Teor de ouro não inferior a 90 %

Descrição

Produto pulverulento ou em palhetas, de cor dourada

Identificação

 

Pureza

Prata

Teor não superior a 7 %

right accolade Após dissolução completa

Cobre

Teor não superior a 4 %

E 180 LITOLRUBINA BK



Sinónimos

Pigmento vermelho CI 57; pigmento de rubina; carmina 6B

Definição

A litolrubina BK é constituída essencialmente por 3-hidroxi-4-(4-metil-2-sulfonatofenilazo)-2-naftalenocarboxilato de cálcio e outras matérias corantes, contendo água, cloreto de cálcio e/ou sulfato de cálcio como principais componentes não corados

N.o do Colour Index

15850:1

Einecs

226-109-5

Denominação química

3-Hidroxi-4-(4-metil-2-sulfonatofenilazo)-2-naftalenocarboxilato de cálcio

Fórmula química

C18H12CaN2O6S

Massa molecular

424,45

Composição

Teor de matérias corantes totais não inferior a 90 %

image

200 a cerca de 442 nm, em dimetilformamida

Descrição

Produto pulverulento, de cor vermelha

Identificação

Espectrometria

Máximo a cerca de 442 nm, em dimetilformamida

Pureza

Outras matérias corantes

Teor não superior a 0,5 %

Outros compostos orgânicos além das matérias corantes:

 

Sal de cálcio do ácido 2-amino-5-metilbenzenossulfónico

Teor não superior a 0,2 %

Sal de cálcio do ácido 3-hidroxi-2-naftalenocarboxílico

Teor não superior a 0,4 %

Aminas aromáticas primárias não sulfonadas

Teor não superior a 0,01 % (expressas em anilina)

Matérias extraíveis com éter

Teor não superior a 0,2 %, numa solução de pH 7

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Podem utilizar-se lacas de alumínio deste corante

E 200 ÁCIDO SÓRBICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

203-768-7

Denominação química

Ácido sórbico; ácido trans; trans-2,4-hexadienóico

Fórmula química

C6H8O2

Massa melecular

112,12

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Agulhas incolores ou produto pulverulento fluido, de cor branca, com um ligeiro odor característico e sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

Identificação

Intervalo de fusão

Entre 133 °C e135 °C, após secagem sob vácuo durante quatro horas num exsicador com ácido sulfúrico

Espectrometria

Absorvência máxima a 254 ± 2 nm, em solução de propan-2-ol (1:4 000 000 )

Ensaio para a pesquisa de ligações duplas

Positivo

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água, solúvel em etanol

Pureza

Água

Teor não superior a 0,5 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %

Aldeídos

Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 202 SORBATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

246-376-1

Denominação química

Sorbato de potássio; (E,E)-2,4-hexadienoato de potássio; sal de potássio do ácido trans, trans-2,4-hexadienóico

Fórmula química

C6H7O2K

Massa molecular

150,22

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

Identificação

Intervalo de fusão do ácido sórbico

Intervalo de fusão do ácido sórbico isolado por acidificação e não recristalizado de 133-135 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,0 % (105 °C, durante 3 horas)

Acidez ou alcalinidade

Não superior a 1,0 % (expressas, respectivamente, em ácido sórbico ou em K2CO3)

Aldeídos

Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 203 SORBATO DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-321-6

Denominação química

Sorbato de cálcio; sais de cálcio do ácido trans, trans-2,4-hexadienóico

Fórmula química

C12H14O4Ca

Massa molecular

262,32

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, fino, de cor branca, sem alteração da coloração após aquecimento a 105 °C durante 90 minutos

Identificação

Intervalo de fusão do ácido sórbico

Intervalo de fusão do ácido sórbico isolado por acidificação e não recristalizado de 133-135 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0% (determinada após secagem sob vácuo durante quatro horas num exsicador com ácido sulfúrico

Aldeídos

Teor não superior a 0,1% (expresso em formaldeído)

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 210 ÁCIDO BENZÓICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

200-618-2

Denominação química

Ácido benzóico; ácido benzenocarboxílico; ácido fenilcarboxílico

Fórmula química

C7H6O2

Massa molecular

122,12

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

121,5 °C -123,5 °C

Ensaio de sublimação

Positivo

Ensaio para a pesquisa de benzoato

Positivo

pH

Cerca de 4 (em solução aquosa)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5% (com ácido sulfúrico, durante 3 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Compostos orgânicos clorados

Teor não superior a 0,07 % expresso em cloro ou 0,3 % expresso em ácido monoclorobenzóico

Substâncias facilmente oxidáveis

Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

Substâncias facilmente carbonizáveis

Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência contendo 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC (1), 0,3 ml de cloreto férrico TSC (2), 0,1 ml de sulfato de cobre TSC (3) e 4,4 ml de água

Ácidos policíclicos

O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução neutralizada de ácido benzóico não deve diferir do intervalo de fusão deste último

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

(1)   Cloreto de cobalto TSC: dissolver cerca de 65 g de cloreto de cobalto, CoCl2·6H2O, numa quantidade suficiente de uma mistura de 25 ml de ácido clorídrico e 975 ml de água, de modo a obter o volume total de 1 litro. Colocar exactamente 5 ml desta solução num balão de fundo redondo contendo 250 ml de solução de iodo e adicionar 5 ml de peróxido de hidrogénio a 3 %, seguido de 15 ml de solução de hidróxido de sódio a 20 %. Levar à ebulição durante 10 minutos, deixar arrefecer, adicionar 2 g de iodeto de potássio e 20 ml de ácido sulfúrico a 25 %. Após a dissolução completa do precipitado, titular o iodo libertado com solução de tiossulfato de sódio 0,1 N, na presença de cozimento de amido. 1 ml de solução de tiossulfato de sódio 0,1 N corresponde a 23,80 mg de CoCl2·6H2O. Ajustar o volume final da solução mediante a adição de uma quantidade suficiente de mistura ácido clorídrico/água, de modo a obter uma solução que contenha 59,5 mg de CoCl2·6H2O por ml.

(2)   Cloreto férrico TSC: dissolver cerca de 55 g de cloreto férrico numa quantidade suficiente de uma mistura de 25 ml de ácido clorídrico e 975 ml de água, de modo a obter o volume total de 1 litro. Colocar 10 ml desta solução num balão de fundo redondo contendo 250 ml de solução de iodo, adicionar 15 ml de água e 3 g de iodeto de potássio; deixar repousar a mistura durante 15 minutos. Diluir com 100 ml de água e titular o iodo libertado com solução de tiossulfato de sódio 0,1 N, na presença de cozimento de amido. 1 ml de solução de tiossulfato de sódio 0,1 N corresponde a 27,03 mg de FeCl3·6H2O. Ajustar o volume final da solução mediante a adição de uma quantidade suficiente de mistura ácido clorídrico/água, de modo a obter uma solução que contenha 45,0 mg de FeCl3·6H2O por ml.

(3)   Sulfato de cobre TSC: dissolver cerca de 65 g de sulfato de cobre, CuSO45H2O, numa quantidade suficiente de uma mistura de 25 ml de ácido clorídrico e 975 ml de água, de modo a obter o volume total de 1 litro. Colocar 10 ml desta solução num balão de fundo redondo contendo 250 ml de solução de iodo, adicionar 40 ml de água, 4 ml de ácido acético e 3 g de iodeto de potássio. Titular o iodo libertado com solução de tiossulfato de sódio 0,1 N, na presença de cozimento de amido (4). 1 ml de solução de tiossulfato de sódio 0,1 N corresponde a 24,97 mg de CuSO4·5H2O. Ajustar o volume final da solução mediante a adição de uma quantidade suficiente de mistura ácido clorídrico/água, de modo a obter uma solução que contenha 62,4 mg de CuSO4·5H2O por ml.

(4)   Cozimento de amido: triturar 0,5 mg de amido (amido de batata, amido de milho ou amido solúvel) em 5 ml de água; adicionar à pasta resultante uma quantidade suficiente de água, de modo a obter um volume total de 100 ml, agitando continuamente. Levar à ebulição durante alguns minutos, deixar arrefercer e filtrar. A solução deve ser preparada antes de cada ensaio.

E 211 BENZOATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

208-534-8

Denominação química

Benzoato de sódio; sal sódico do ácido benzenocarboxílico; sal sódico do ácido fenilcarboxílico

Fórmula química

C7H5O2Na

Massa molecular

144,11

Composição

Teor de C7H5O2Na não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 4 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

Intervalo de fusão do ácido benzóico

Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de benzoato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Substâncias facilmente oxidáveis

Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

Ácidos policíclicos

O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de sódio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

Compostos orgânicos clorados

Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácido monoclorobenzóico

Acidez ou alcalinidade

Para a neutralização de 1 g de benzoato de sódio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou HCl 0,1 N

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 212 BENZOATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

209-481-3

Denominação química

Benzoato de potássio; sal de potássio do ácido benzenocarboxílico; sal de potássio do ácido fenilcarboxílico

Fórmula química

C7H5KO2·3H2O

Massa molecular

214,27

Composição

Teor de C7H5KO2 não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C até massa constante

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão do ácido benzóico

Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de benzoato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 26,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Compostos orgânicos clorados

Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácido monoclorobenzóico

Substâncias facilmente oxidáveis

Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

Substâncias facilmente carbonizáveis

Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência que contenha 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC, 0,3 ml de cloreto férrico TSC, 0,1 ml de sulfato de cobre TSC e 4,4 ml de água

Ácidos policíclicos

O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de potássio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

Acidez ou alcalinidade

Para a neutralização de 1 g de benzoato de potássio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou de HCl 0,1 N

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 213 BENZOATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Benzoato monocálcico

Definição

Einecs

218-235-4

Denominação química

Benzoato de cálcio; dibenzoato de cálcio

Fórmula química

Forma anidra:

C14H10O4Ca

Forma monohidratada

C14H10O4Ca·H2O

Forma tri-hidratada:

C14H10O4Ca·3H2O

Massa molecular

Forma anidra:

282,31

Forma monohidratada

300,32

Forma tri-hidratada:

336,36

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, de cor branca ou incolor

Identificação

Intervalo de fusão do ácido benzóico

Intervalo de fusão do ácido benzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 121,5-123,5 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de benzoato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 17,5 % (a 105 °C, até massa constante)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,3 %

Compostos orgânicos clorados

Teor não superior a 0,06 % expresso em cloreto ou 0,25 % expresso em ácidos monoclorobenzóicos

Substâncias facilmente oxidáveis

Adicionar 1,5 ml de ácido sulfúrico a 100 ml de água, aquecer à ebulição e adicionar várias gotas de solução 0,1 N de KMnO4, até que a coloração rosa persista durante 30 segundos. Dissolver 1 g da amostra, pesada com a precisão de 1 mg, na solução aquecida, e titular com solução 0,1 N de KMnO4 até que a coloração rosa persista durante 15 segundos. Não devem ser necessários mais de 0,5 ml

Substâncias facilmente carbonizáveis

Uma solução arrefecida de 0,5 g de ácido benzóico em 5 ml de ácido sulfúrico a 94,5-95,5 % não deve apresentar uma coloração mais intensa do que a de uma solução de referência que contenha 0,2 ml de cloreto de cobalto TSC, 0,3 ml de coloreto férrico TSC, 0,1 ml de sulfato de cobre TSC e 4,4 ml de água

Ácidos policíclicos

O intervalo de fusão do primeiro precipitado obtido por acidificação fraccionada de uma solução (neutralizada) de benzoato de cálcio não deve diferir do intervalo de fusão do ácido benzóico

Acidez ou alcalinidade

Para a neutralização de 1 g de benzoato de cálcio, na presença de fenolftaleína, não devem ser necessários mais de 0,25 ml de NaOH 0,1 N ou de HCl 0,1 N

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 214 p-HIDROXIBENZOATO DE ETILO



Sinónimos

Etilparabeno, p-oxibenzoato de etilo

Definição

Einecs

204-399-4

Denominação química

p-Hidroxibenzoato de etilo; éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico

Fórmula química

C9H10O3

Massa molecular

166,8

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, após secagem a 80 °C, durante 2 horas

Descrição

Pequenos cristais incolores e quase inodoros ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

115 °C - 118 °C

Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

Intervalo de fusão do ácido p-hidroxibenzóico isolado por acidificação e não recristalizado de 213-217 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de álcoois

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (80 °C, durante 2 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 215 SAL SÓDICO DO p-HIDROXIBENZOATO DE ETILO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

252-487-6

Denominação química

Sal sódico do p-hidroxibenzoato de etilo; composto sódico do éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico

Fórmula química

C9H9O3Na

Massa molecular

188,8

Composição

Teor de éster etílico do ácido p-hidroxibenzóico não inferior a 83 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, higroscópico, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

115-118 °C, após secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico

Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

Intervalo de fusão do ácido p-hidroxibenzóico obtido a partir da amostra de 213-217 °C

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

9,9 – 10,3 (solução aquosa a 0,1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 5 % (por secagem sob vácuo num exsicador com ácido sulfúrico)

Cinzas sulfatadas

37 - 39 %

Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 218 p-HIDROXIBENZOATO DE METILO



Sinónimos

Metilparabeno; p-oxibenzoato de metilo

Definição

Einecs

243-171-5

Denominação química

p-Hidroxibenzoato de metilo; éster metílico do ácido p-hidroxibenzóico

Fórmula química

C8H8O3

Massa molecular

152,15

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 80 °C, durante 2 horas

Descrição

Pequenos cristais incolores praticamente inodoros ou produto pulverulento de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

125 °C - 128 °C

Ensaio para a pesquisa de p-hidroxibenzoato

Intervalo de fusão do p-hidroxibenzóico obtido a partir da amostra de 213-217 °C após secagem a 80 °C, durante 2 horas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (80 °C, durante 2 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 219 SAL SÓDICO DO p-HIDROXIBENZOATO DE METILO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sal sódico do p-hidroxibenzoato de metilo; composto sódico do éster metílico do ácido p-hidroxibenzóico

Fórmula química

C8H7O3Na

Massa molecular

174,15

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento higroscópico, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

A acidificação com ácido clorídrico, controlada com papel indicador, de uma solução aquosa a 10 % (m/v) do derivado de sódio do p-hidroxibenzoato de metilo produz um precipitado branco que, lavado com água e seco a 80 °C durante 2 horas, deve apresentar um intervalo de fusão entre 125 °C e 128 °C

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

9,7 – 10,3 (solução aquosa a 0,1 % isenta de dióxido de carbono)

Pureza

Água

Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

40 a 44,5%, numa base anidra

Ácido p-hidroxibenzóico e ácido salicílico

Teor não superior a 0,35 % expresso em ácido p-hidroxibenzóico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 220 DIÓXIDO DE ENXOFRE



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-195-2

Denominação química

Dióxido de enxofre; anidrido sulfuroso

Fórmula química

SO2

Massa molecular

64,07

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Gás incolor não inflamável, com forte odor acre e sufocante

Identificação

Ensaio para a pesquisa de substâncias sulfurosas

Positivo

Pureza

Água

Teor não superior a 0,05 % (método de Karl Fischer)

Resíduos não voláteis

Teor não superior a 0,01 %

Trióxido de enxofre

Teor não superior a 0,1 %

Selénio

Teor não superior a 10 mg/kg

Outros gases que não entram normalmente na composição do ar

Isento

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 221 SULFITO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-821-4

Denominação química

Sulfito de sódio (nas formas anidra ou hepta-hidratada)

Fórmula química

Forma anidra:

Na2SO3

Forma hepta-hidratada:

Na2SO37H2O

Massa molecular

Forma anidra:

126,04

Forma hepta-hidratada:

252,16

Composição

Forma anidra:

Teor de Na2SO3 não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 48 %

Forma hepta-hidratada:

Teor de Na2SO3 não inferior a 48 % e teor de SO2 não inferior a 24 %

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou cristais incolores, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

8,5 - 11,5, (forma anidra: solução a 10 %; forma hepta-hidratada: solução a 20 %)

Pureza

Tiossulfato

Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M3

E 222 HIDROGENOSSULFITO DE SÓDIO

▼B



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-921-4

Denominação química

Bissulfito de sódio; hidrogenossulfito de sódio

Fórmula química

NaHSO3 em solução aquosa

Massa molecular

104,06

Composição

Teor de NaHSO3 não inferior a 32 % (m/m)

Descrição

Solução límpida, incolor a amarela

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

2,5 - 5,5 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

▼M3

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

▼B

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 223 METABISSULFITO DE SÓDIO



Sinónimos

Pirossulfito; pirossulfito de sódio

Definição

Einecs

231-673-0

Denominação química

Dissulfito de sódio, pentaoxodissulfato de sódio

Fórmula química

Na2S2O5

Massa molecular

190,11

Composição

Teor de Na2S2O5 não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 64 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

4,0 - 5,5 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

Tiossulfato

Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 224 METABISSULFITO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Pirossulfito de potássio

Definição

Einecs

240-795-3

Denominação química

Dissulfito de potássio; pentaoxodissulfato de potássio

Fórmula química

K2S2O5

Massa molecular

222,33

Composição

Teor de K2S2O5 não inferior a 90 % e teor de SO2 não inferior a 51,8 %, sendo a fracção restante constituída, na sua quase totalidade, por sulfato de potássio

Descrição

Cristais incolores ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Tiossulfato

Teor não superior a 0,1 %, em relação ao teor de SO2

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 226 SULFITO DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

218-235-4

Denominação química

Sulfito de cálcio

Fórmula química

CaSO3·2H2O

Massa molecular

156,17

Composição

Teor de CaSO3·2H2O não inferior a 95 % e teor de SO2 não inferior a 39 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 227 HIDROGENOSSULFITO DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

237-423-7

Denominação química

Bissulfito de cálcio; hidrogenossulfito de cálcio

Fórmula química

Ca(HSO3)2

Massa molecular

202,22

Composição

Teor de dióxido de enxofre compreendido entre 6 e 8 % (m/v) e teor de dióxido de cálcio compreendido entre 2,5 e 3,5 % (m/v), correspondendo a 10-14 % (m/v) de bissulfito de cálcio [Ca(HSO3)2]

Descrição

Solução aquosa límpida, de cor amarela esverdeada, com um odor característico a dióxido de enxofre

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 228 HIDROGENOSSULFITO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-870-1

Denominação química

Bissulfito de potássio; hidrogenossulfito de potássio

Fórmula química

KHSO3 em solução aquosa

Massa molecular

120,17

Composição

Teor de KHSO3 não inferior a 280 g/l (ou 150 g de SO2 por litro)

Descrição

Solução aquosa límpida, incolor

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sulfito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Selénio

Teor não superior a 5 mg/kg, em relação ao teor de SO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 234 NISINA



Sinónimos

 

Definição

A nisina é constituída por diversos polipéptidos afins produzidos por estirpes de Lactococcus lactis spp. lactis

Einecs

215-807-5

Denominação química

 

Fórmula química

C143H230N42O37S7

Massa molecular

3 354,12

Composição

O concentrado de nisina contém um teor não inferior a 900 unidades/mg, numa mistura de sólidos lácteos isentos de matérias gordas, e um teor mínimo de cloreto de sódio de 50 %

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca

Identificação

 

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 3 % (a 102-103 °C, até massa constante)

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 235 NATAMICINA



Sinónimos

Pimaricina

Definição

A natamicina é um fungicida do grupo dos macrólidos poliénicos produzido por estirpes de Streptomyces natalensis ou outras espécies relevantes

Einecs

231-683-5

Denominação química

Um estereoisómero do ácido 22-(3-amino-3,6-didesoxi-β-D-manopiranosiloxi)-1,3,26-tri-hidroxi-12-metil-10-oxo-6,11,28-trioxatriciclo[22.3.1.05,7]octacosa-8,14,16,18,20-pentaeno-25-carboxílico

Fórmula química

C33H47O13N

Massa molecular

665,74

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca a creme

Identificação

Reacções colorimétricas

A adição de alguns cristais de natamicina, numa cápsula, a uma gota de

ácido clorídrico concentrado produz uma coloração azul,

a ácido fosfórico concentrado produz uma coloração verde, que passa a vermelha pálida após alguns minutos

Espectrometria

Uma solução a 0,0005 % (m/v) em solução metanólica de ácido acético a 1 % apresenta máximos de absorção a cerca de 290 nm, 303 nm e 318 nm, uma inflexão a cerca de 280 nm e mínimos a cerca de 250 nm, 295,5 nm e 311 nm

pH

5,5-7,5 (solução a 1 % (m/v) numa mistura previamente neutralizada de 20 partes de dimetilformamida e 80 partes de água)

Rotação específica

[α]D 20 +250 ° a + 295° (uma solução a 1 % (m/v) em ácido acético glacial, a 20 °C, e calculado em relação ao produto seco)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8 % (com P2O5, sob vácuo, a 60 °C até massa constante)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 100 colónias por grama

E 239 HEXAMETILENOTETRAMINA



Sinónimos

Hexamina; metenamina

Definição

Einecs

202-905-8

Denominação química

1,3,5,7-Tetraazatriciclo[3.3.1.13,7]-decano, hexametilenotetramina

Fórmula química

C6H12N4

Massa molecular

140,19

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, incolor ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de formaldeído

Positivo

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ponto de sublimação

Cerca de 260 °C

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (a 105 °C, sob vácuo, com P2O5, durante 2 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Sulfato

Teor não superior a 0,005 %, expresso em SO4

Cloreto

Teor não superior a 0,005%, expresso em Cl

Sais de amónio

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 242 DICARBONATO DE DIMETILO



Sinónimos

DMDC; pirocarbonato de dimetilo

Definição

Einecs

224-859-8

Denominação química

Dicarbonato de dimetilo; éster dimetílico do ácido pirocarbónico

Fórmula química

C4H6O5

Massa molecular

134,09

Composição

Teor não inferior a 99,8 %

Descrição

Líquido incolor que se decompõe em solução aquosa. Corrosivo para a pele e os olhos e tóxico por inalação e ingestão

Identificação

Decomposição

Após diluição, ensaios positivos para a pesquisa de CO2 e metanol

Ponto de fusão

17 °C

Ponto de ebulição

172 °C, com decomposição

Densidade, a 20 °C

Cerca de 1,25 g/cm3

Espectro de absorção no infravermelho

Máximos a 1 156 e 1 832 cm– 1

Pureza

Dimetilcarbonato

Teor não superior a 0,2 %

Cloro total

Teor não superior a 3 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M12

E 243 ARGINATO DE ETIL-LAUROÍLO



Sinónimos

Éster etílico de arginato láurico; éster etílico de lauramida arginina; etil-Να-lauroíl-L-arginato·HCl; LAE;

▼M19

Definição

O arginato de etil-lauroílo é sintetizado por esterificação da arginina com etanol e reação do éster com cloreto de lauroílo, em meio aquoso a uma temperatura controlada entre 10 e 15 °C e com um pH entre 6,7 e 6,9. O arginato de etil-lauroílo resultante é recuperado sob a forma de sal de cloridrato, que é filtrado e seco.

▼M12

ELINCS

434-630-6

Denominação química

Etil-Να-dodecanoíl-L-arginato·HCl

Fórmula química

C20H41N4O3Cl

Massa molecular

421,02

Composição

Teor não inferior a 85 % e não superior a 95 %

Descrição

Produto pulverulento de cor branca

Identificação

 

Solubilidade

Muito solúvel em água, etanol, propilenoglicol e glicerol

Pureza

 

Να-Lauroíl-L-arginina

Teor não superior a 3 %

Ácido láurico

Teor não superior a 5 %

Laurato de etilo

Teor não superior a 3 %

L-Arginina·HCl

Teor não superior a 1 %

Arginato de etilo·2HCl

Teor não superior a 1 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

E 249 NITRITO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-832-4

Denominação química

Nitrito de potássio

Fórmula química

KNO2

Massa molecular

85,11

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base anidra (1)

Descrição

Produto granular deliquescente, de cor branca ou ligeiramente amarela

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

6,0 – 9,0 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 3 % (4 horas, com sílica-gel)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

(1)   Só podem ser comercializados em mistura com sal ou um substituto do sal.

E 250 NITRITO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-555-9

Denominação química

Nitrito de sódio

Fórmula química

NaNO2

Massa molecular

69,00

Composição

Teor não inferior a 97 %, numa base anidra (1)

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou fragmentos, de cor amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrito

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,25 % (4 horas, com sílica-gel)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

(1)   Só podem ser comercializados em mistura com sal ou um substituto do sal.

E 251 NITRATO DE SÓDIO

i)   NITRATO DE SÓDIO SÓLIDO



Sinónimos

Nitrato do Chile; nitrato sódico ou salitre do Chile

Definição

Einecs

231-554-3

Denominação química

Nitrato de sódio

Fórmula química

NaNO3

Massa molecular

85,00

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino de cor branca, ligeiramente higroscópico

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

5,5 – 8,3 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas)

Nitrito

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em NaNO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

ii)   NITRATO DE SÓDIO LÍQUIDO



Sinónimos

 

Definição

O nitrato de sódio líquido é uma solução aquosa de nitrato de sódio, directamente resultante da reacção química entre o hidróxido de sódio e o ácido nítrico em proporções estequiométricas, sem cristalização subsequente. As formas padronizadas preparadas a partir de nitrato de sódio líquido que satisfaçam estas especificações podem conter um excesso de ácido nítrico, desde que tal seja claramente declarado ou conste claramente do rótulo.

Einecs

231-554-3

Denominação química

Nitrato de sódio

Fórmula química

NaNO3

Massa molecular

85,00

Composição

Teor de NaNO3 compreendido entre 33,5 e 40,0 %

Descrição

Líquido límpido, incolor

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

1,5 - 3,5

Pureza

Ácido nítrico livre

Teor não superior a 0,01 %

Nitrito

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em NaNO2

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 0,3 mg/kg

Esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 35%

E 252 NITRATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Nitrato do Chile; nitrato sódico ou salitre do Chile

Definição

Einecs

231-818-8

Denominação química

Nitrato de potássio

Fórmula química

KNO3

Massa molecular

101,11

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais transparentes de forma prismática com sabor refrescante, ligeiramente salgado e acre

Identificação

Ensaio para a pesquisa de nitrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

4,5 – 8,5 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1 % (105 °C, durante 4 horas)

Nitrito

Teor não superior a 20 mg/kg, expresso em KNO2

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 260 ÁCIDO ACÉTICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

200-580-7

Denominação química

Ácido acético; ácido etanóico

Fórmula química

C2H4O2

Massa molecular

60,05

Composição

Teor não inferior a 99,8 %

Descrição

Líquido incolor, límpido, com odor acre característico

Identificação

Ponto de ebulição

118 °C, a 760 mm Hg

Densidade relativa

Cerca de 1,049

Ensaio para a pesquisa de acetato

Uma solução de uma parte para três (1:3) dá ensaios positivos

Ponto de solidificação

Não inferior a 14,5 °C

Pureza

Resíduos não voláteis

Teor não superior a 100 mg/kg

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

Substâncias facilmente oxidáveis

Diluir num frasco com rolha de vidro 2 ml da amostra com 10 ml de água e adicionar 0,1 ml de solução de permanganato de potássio 0,1 N. A coloração rosa não deve tornar-se castanha antes de 30 minutos

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 0,5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M2

E 261 (i) ACETATO DE POTÁSSIO

▼B



Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-822-2

Denominação química

Acetato de potássio

Fórmula química

C2H3O2K

Massa molecular

98,14

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Cristais incolores deliquescentes ou produto pulverulento cristalino, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor a ácido acético

Identificação

pH

7,5 – 9,0 (solução aquosa a 5 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8 % (150 °C, durante 2 horas)

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M2

E 261 (ii) DIACETATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

O diacetato de potássio é um composto molecular de acetato de potássio e ácido acético

EINECS

224-217-7

Denominação química

Hidrogenodiacetato de potássio

Fórmula química

C4H7KO4

Massa molecular

158,2

Composição

Teor de ácido acético livre compreendido entre 36 e 38 % e teor de acetato de potássio compreendido entre 61 e 64 %

Descrição

Cristais de cor branca

Identificação

pH

4,5 – 5 (solução aquosa a 10 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Teor de água

Teor não superior a 1 % (método de Karl Fischer)

Ácido fórmico, formatos e outras impurezas oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

E 262 (i) ACETATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-823-8

Denominação química

Acetato de sódio

Fórmula química

C2H3NaO2·nH2O (n = 0 ou 3)

Massa molecular

Forma anidra:

82,03

Forma tri-hidratada:

136,08

Composição

Teor (de ambas as formas) não inferior a 98,5 %, numa base anidra

Descrição

Forma anidra:

Produto pulverulento granular higroscópico, inodoro, de cor branca

Forma tri-hidratada:

Cristais incolores e transparentes ou produto pulverulento cirstalino granular, inodoro ou com um ligeiro odor a ácido acético. Efloresce em contacto com ar quente e seco

Identificação

pH

8,0 – 9,5 (solução aquosa a 1 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra:

Não superior a 2 % (120 °C, durante 4 horas)

Forma tri-hidratada:

Compreendida entre 36 e 42 % (a 120 °C, durante 4 horas)

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 262 (ii) DIACETATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

O diacetato de sódio é um composto molecular de acetato de sódio e ácido acético

Einecs

204-814-9

Denominação química

Hidrogenoacetato de sódio

Fórmula química

C4H7NaO4·nH2O (n = 0 ou 3)

Massa molecular

142,09 (forma anidra)

Composição

Teor de ácido acético livre compreendido entre 39 e 41 % e teor de acetato de sódio compreendido entre 58 e 60 %

Descrição

Sólido cristalino higroscópico, de cor branca, com odor a ácido acético

Identificação

pH

4,5 – 5,0 (solução aquosa a 10 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Água

Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg, expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 263 ACETATO DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

200-540-9

Denominação química

Acetato de cálcio

Fórmula química

Forma anidra:

C4H6O4Ca

Forma mono-hidratada

C4H6O4Ca·H2O

Massa molecular

Forma anidra:

158,17

Forma mono-hidratada

176,18

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

O acetato de cálcio anidro é um sólido cristalino, grosseiro, higroscópico, de cor branca, com um ligeiro sabor amargo. Pode existir um ligeiro odor a ácido acético. O composto mono-hidratado pode apresentar-se sob a forma de agulhas, grânulos ou produto pulverulento.

Identificação

pH

6,0 – 9,0 (solução aquosa a 10 %)

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 11 %, (a 155 °C até massa constante, na forma mono-hidratada)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,3 %

Ácido fórmico, formatos e outras substâncias oxidáveis

Teor não superior a 1 000 mg/kg expresso em ácido fórmico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 270 ÁCIDO LÁCTICO



Sinónimos

 

Definição

Consiste numa mistura de ácido láctico (C3H6O3) e de lactato de ácido láctico (C6H10O5). Obtém-se por fermentação láctica de glúcidos ou por via sintética.

O ácido láctico é higroscópico e, quando concentrado por ebulição, condensa-se para formar o respectivo lactato, que, por diluição e aquecimento, se hidrolisa, produzindo ácido láctico

Einecs

200-018-0

Denominação química

Ácido láctico; ácido 2-hidroxipropiónico; ácido 1-hidroxietano-1-carboxílico

Fórmula química

C3H6O3

Massa molecular

90,08

Composição

Teor não inferior a 76 %

Descrição

A sua consistência varia entre líquida xaroposa e sólida, quase inodora, incolor ou de cor amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de lactato

Positivo

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Sulfato

Teor não superior a 0,25 %

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Nota: Esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 80 %; no caso de soluções mais diluídas, devem calcular-se os valores em função do teor de ácido láctico das mesmas

E 280 ÁCIDO PROPIÓNICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

201-176-3

Denominação química

Ácido propiónico; ácido propanóico

Fórmula química

C3H6O2

Massa molecular

74,08

Composição

Teor não inferior a 99,5 %

Descrição

Líquido oleoso, incolor ou de cor ligeiramente amarelada, com um ligeiro odor acre

Identificação

Ponto de fusão

– 22 °C

Intervalo de destilação

138,5-142,5 °C

Pureza

Resíduos não voláteis

Teor não superior a 0,1 %, após secagem a 140 °C até massa constante

Aldeídos

Teor não superior a 0,1 %, expresso em formaldeído

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 281 PROPIONATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

205-290-4

Denominação química

Propionato de sódio; propanoato de sódio

Fórmula química

C3H5O2Na

Massa molecular

96,06

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino higroscópico, de cor branca, ou produto pulverulento fino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propionato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

7,5 – 10,5 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,1 %

Ferro

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 282 PROPIONATO DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

223-795-8

Denominação química

Propionato de cálcio

Fórmula química

C6H10O4Ca

Massa molecular

186,22

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propionato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

pH

6,0 – 9,0 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,3 %

Ferro

Teor não superior a 50 mg/kg

▼M16

Fluoreto

Teor não superior a 20 mg/kg

▼B

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 283 PROPIONATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

206-323-5

Denominação química

Propionato de potássio; propanoato de potássio

Fórmula química

C3H5KO2

Massa molecular

112,17

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem a 105 °C, durante 2 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propionato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 4 % (105 °C, durante 2 horas)

Substâncias insolúveis em água

Teor não superior a 0,1 %

Ferro

Teor não superior a 30 mg/kg

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 284 ÁCIDO BÓRICO



Sinónimos

Ácido ortobórico; borofax

Definição

Einecs

233-139-2

Denominação química

 

Fórmula química

H3BO3

Massa molecular

61,84

Composição

Teor não inferior a 99,5 %

Descrição

Cristais transparentes incolores e inodoros ou produto granular ou pulverulento, de cor branca, ligeiramente untuoso ao tacto; ocorre naturalmente na forma de sassolite

Identificação

Ponto de fusão

Cerca de 171 °C

Ensaio de combustão

A combustão produz uma chama de cor verde

pH

3,8 – 4,8 (solução aquosa a 3,3 %)

Pureza

Peróxidos

A adição de uma solução de KI não produz qualquer coloração

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 285 TETRABORATO DE SÓDIO (BÓRAX)



Sinónimos

Borato de sódio

Definição

Einecs

215-540-4

Denominação química

Tetraborato de sódio; diborato de sódio; piroborato de sódio; tetraborato de sódio anidro

Fórmula química

Na2B4O7

Na2B4O7·10H2O

Massa molecular

201,27

Composição

 

Descrição

Produto pulverulento ou lâminas de aspecto vítreo que se tornam opacas por exposição ao ar; lentamente solúvel em água

Identificação

Intervalo de fusão

Entre 171 °C e 175 °C, com decomposição

Pureza

Peróxidos

A adição de uma solução de KI não produz qualquer coloração

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 290 DIÓXIDO DE CARBONO



Sinónimos

Gás carbónico; neve carbónica (forma sólida); anidrido carbónico

Definição

Einecs

204-696-9

Denominação química

Dióxido de carbono

Fórmula química

CO2

Massa molecular

44,01

Composição

Teor não inferior a 99% (v/v), na fase gasosa

Descrição

Gás incolor às condições normais de temperatura e pressão, com um ligeiro odor acre. O dióxido de carbono comercial é manuseado e transportado, na fase líquida, em garrafas pressurizadas ou sistemas de armazenagem a granel, e, na forma sólida, em blocos comprimidos de neve carbónica. As formas sólidas contêm, de modo geral, aditivos aglomerantes tais como propilenoglicol ou óleo mineral

Identificação

Formação de precipitados

A passagem de uma corrente da amostra numa solução de hidróxido de bário determina a formação de um precipitado branco, que se dissolve com efervescência em ácido acético diluído

Pureza

Acidez

A dissolução de 915 ml de gás em 50 ml de água recém-fervida não deve tornar esta última mais ácida ao alaranjado de metilo que 50 ml de água recém-fervida adicionada de 1 ml de ácido clorídrico 0,01 N

Substâncias redutoras, fosforeto de hidrogénio e sulfureto de hidrogénio

A dissolução de 915 ml de gás em 25 ml de solução amoniacal de nitrato de prata adicionada de 3 ml de amónia não deve tornar a solução opaca ou escura

Monóxido de carbono

Teor não superior a 10 μl/l

Óleo

Teor não superior a 5 mg/kg

E 296 ÁCIDO MÁLICO



Sinónimos

Ácido DL-málico

Definição

Einecs

230-022-8, 210-514-9, 202-601-5

Denominação química

Ácido hidroxibutanodióico; ácido hidroxisuccínico

Fórmula química

C4H6O5

Massa molecular

134,09

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, de cor branca ou esbranquiçada

Identificação

Intervalo de fusão

127 - 132 °C

Ensaio para a pesquisa de malatos

Positivo

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Ácido fumárico

Teor não superior a 1,0 %

Ácido maleico

Teor não superior a 0,05 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 297 ÁCIDO FUMÁRICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

203-743-0

Denominação química

Ácido trans-butenodióico; ácido trans-1,2-etilenodicarboxílico

Fórmula química

C4H4O4

Massa molecular

116,07

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

286 - 302 °C (capilar selado, aquecimento rápido)

Ensaio para a pesquisa de duplas ligações

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

Positivo

pH

3,0 – 3,2 (solução a 0,05 %, a 25 °C)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (120 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Ácido maleico

Teor não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 300 ÁCIDO ASCÓRBICO, ÁCIDO L-ASCÓRBICO



Sinónimos

Ácido L-xiloascórbico; ácido L(+)-ascórbico

Definição

Einecs

200-066-2

Denominação química

Ácido L-ascórbico; ácido ascórbico; 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 3-ceto-L-gulofuranolactona

Fórmula química

C6H8O6

Massa molecular

176,13

Composição

Contém um teor de C6H8O6 não inferior a 99 %, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca a amarela pálida

Intervalo de fusão

Entre 189 °C e 193 °C, com decomposição

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico

Positivo

pH

2,4-2,8 (solução aquosa a 2 %)

Rotação específica

[α]D 20 entre + 20,5° e + 21,5° (solução aquosa a 10 %, m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,4 % (sob vácuo, com ácido sulfúrico, durante 24 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 301 ASCORBATO DE SÓDIO



Sinónimos

L-Ascorbato de sódio; sal monossódico do ácido L-ascórbico

Definição

Einecs

205-126-1

Denominação química

Ascorbato de sódio; L-ascorbato de sódio; sal de sódio da forma enolato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; sal de sódio da forma enolato da 3-ceto-L-gulofuranolactona

Fórmula química

C6H7O6Na

Massa molecular

198,11

Composição

Teor de C6H7O6Na do ascorbato de sódio não inferior a 99 %, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca ou quase branca que escurece por exposição à luz

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ascorbato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Entre 6,5 e 8,0 (solução aquosa a 10 %)

Rotação específica

[α]D 20 entre + 103° e + 106° (solução aquosa a 10 %, m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,25 % (sob vácuo, com ácido sulfúrico, durante 24 horas)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 302 ASCORBATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Ascorbato do cálcio di-hidratado

Definição

Einecs

227-261-5

Denominação química

Ascorbato do cálcio di-hidratado; sal de cálcio di-hidratado da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona

Fórmula química

C12H14O12Ca·2H2O

Massa molecular

426,35

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base isenta de matérias voláteis

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca a amarela acinzentada ligeiramente pálida

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ascorbato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

pH

Entre 6,0 e 7,5 (solução aquosa a 10 %)

Rotação específica

[α]D 20 entre + 95° e + 97° (solução aquosa a 5 %, m/v)

Pureza

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg (expresso em flúor)

Matérias voláteis

Teor não superior a 0,3 %, após secagem com ácido sulfúrico ou pentóxido de fósforo num exsicador, à temperatura ambiente, durante 24 horas

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 304 (i) PALMITATO DE ASCORBILO



Sinónimos

Palmitato de L-ascorbilo

Definição

Einecs

205-305-4

Denominação química

Palmitato de ascorbilo; palmitato de L-ascorbilo; 6-palmitato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 6-palmitoíl-3-ceto-L-gulofuranolactona

Fórmula química

C22H38O7

Massa molecular

414,55

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento de cor branca ou branca amarelada, com odor a citrinos

Identificação

Intervalo de fusão

Entre 107 °C e 117 °C

Rotação específica

[α]D 20 entre + 21° e + 24° (solução metanólica a 5 %, m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (em estufa de vácuo, a 56 - 60 °C, durante 1 h)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 304 (ii) ESTEARATO DE ASCORBILO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

246-944-9

Denominação química

Estearato de ascorbilo; estearato de L-ascorbilo; 6-estearato da 2,3-didesidro-L-treo-hexono-1,4-lactona; 6-estearoíl-3-ceto-L-gulofuranolactona

Fórmula química

C24H42O7

Massa molecular

442,6

Composição

Teor não inferior a 98 %

Descrição

Produto pulverulento de cor branca ou branca amarelada, com odor a citrinos

Identificação

Ponto de fusão

Cerca de 116 °C

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (a 56 - 60 °C, em estufa de vácuo, durante 1 hora)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 306 EXTRACTO RICO EM TOCOFERÓIS



Sinónimos

 

Definição

Produto obtido por destilação por arrastamento de vapor sob vácuo de óleos vegetais alimentares, parcialmente constituído por tocoferóis e tocotrienóis concentrados.

Contém, nomeadamente, os tocoferóis d-α, d-β, d-γ e d-δ

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

430,71 (D-α-tocoferol)

Composição

Teor total de tocoferóis não inferior a 34 %

Descrição

Produto oleoso viscoso, límpido, de cor vermelha a vermelha acastanhada, com um odor e um sabor suaves característicos. Pode apresentar uma ligeira separação de componentes cerosos numa forma microcristalina

Identificação

Por um método adequado de cromatografia gás-líquido

 

Rotação específica

[α]D 20 não inferior a + 20°

Solubilidade

Insolúvel em água, solúvel em etanol e miscível com éter

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 307 ALFA-TOCOFEROL



Sinónimos

dl-α-Tocoferol; (tudo rac)-α-tocoferol

Definição

Einecs

233-466-0

Denominação química

dl-5,7,8-Trimetiltocol; dl-2,5,7,8-tetrametil-2-(4’,8’,12’-trimetiltridecil)-6-cromanol

Fórmula química

C29H50O2

Massa molecular

430,71

Composição

Teor não inferior a 96 %

Descrição

Produto oleoso viscoso, límpido, praticamente inodoro, de cor ligeiramente amarela a âmbar, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água, muito solúvel em etanol e miscível com éter

Espectrofotometria

Em etanol absoluto, absorção máxima é de cerca de 292 nm

Rotação específica

[α]D 25 de 0° ± 0,05° (solução 1:10 em clorofórmio)

Pureza

Índice de refracção

[n]D 20 1,503-1,507

Absorção específica em etanol

image

(292 nm) 71–76

(0,01 g em 200 ml de etanol absoluto)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 308 GAMA-TOCOFEROL



Sinónimos

DL-γ-tocoferol

Definição

Einecs

231-523-4

Denominação química

2,7,8-Trimetil-2-(4′,8′,12′-trimetiltridecil)-6-cromanol

Fórmula química

C28H48O2

Massa molecular

416,69

Composição

Teor não inferior a 97 %

Descrição

Produto oleoso viscoso, límpido, de cor amarela pálida, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

Identificação

Espectrometria

Absorções máximas em etanol absoluto a cerca de 298 nm e 257 nm

Pureza

Absorção específica em etanol

image

(298 nm) 91-97

image

(257 nm) 5,0-8,0

Índice de refracção

[n]D 20 1,503—1,507

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 309 DELTA-TOCOFEROL



Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-299-0

Denominação química

2,8-Dimetil-2-(4′,8′,12′-trimetiltridecil)-6-cromanol

Fórmula química

C27H46O2

Massa molecular

402,7

Composição

Teor não inferior a 97 %

Descrição

Produto oleoso viscoso, límpido, de cor amarela pálida ou alaranjada, que oxida e escurece por exposição ao ar ou à luz

Identificação

Espectrometria

Absorções máximas em etanol absoluto a cerca de 298 nm e 257 nm

Pureza

Absorção específica em etanol

image

(298 nm) 89 – 95

image

(257 nm) 3,0 – 6,0

Índice de refracção

[n]D 20 1,500-1,504

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 310 GALATO DE PROPILO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-498-2

Denominação química

Galato de propilo; éster n-propílico do ácido gálico; éster n-propílico do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico

Fórmula química

C10H12O5

Massa molecular

212,20

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto sólido cristalino, inodoro, de cor branca a creme

Identificação

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água e muito solúvel em etanol, éter e propano-1,2-diol

Intervalo de fusão

Entre 146 °C e 150 °C, após secagem a 110 °C durante 4 horas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (110 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Ácido livre

Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

Compostos organoclorados

Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

Absorção específica em etanol

image

(275 nm) não inferior a 485 e não superior a 520

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 311 GALATO DE OCTILO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

213-853-0

Denominação química

Galato de octilo: éster octílico do ácido gálico; éster n-octílico do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico

Fórmula química

C15H22O5

Massa molecular

282,34

Composição

Teor não inferior a 98 %, após secagem a 90 °C durante 6 horas

Descrição

Produto sólido, inodoro, de cor branca a creme

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em etanol, éter e propano-1,2-diol

Intervalo de fusão

Entre 99 °C e 102 °C, após secagem a 90 °C durante 6 horas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (90 °C, durante 6 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Ácido livre

Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

Compostos organoclorados

Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

Absorção específica em etanol

image

(275 nm) não inferior a 375 e não superior a 390

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 312 GALATO DE DODECILO



Sinónimos

Galato de laurilo

Definição

Einecs

214-620-6

Denominação química

Galato de dodecilo; éster n-dodecílico (ou laurílico) do ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico; éster dodecílico do ácido gálico

Fórmula química

C19H30O5

Massa molecular

338,45

Composição

Teor não inferior a 98 %, após secagem a 90 °C durante 6 horas

Descrição

Produto sólido, inodoro, de cor branca ou creme

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em etanol e éter

Intervalo de fusão

Entre 95 °C e 98 °C, após secagem a 90 °C durante 6 horas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (90 °C, durante 6 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %

Ácido livre

Teor não superior a 0,5 % (expresso em ácido gálico)

Compostos organoclorados

Teor não superior a 100 mg/kg (expresso em Cl)

Absorção específica em etanol

image

(275 nm) não inferior a 300 e não superior a 325

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 315 ÁCIDO ERITÓRBICO



Sinónimos

Ácido isoascórbico, ácido D-araboascórbico

Definição

Einecs

201-928-0

Denominação química

γ-Lactona do ácido D-eritro-hex-2-enóico; ácido isoascórbico; ácido D-isoascórbico

Fórmula química

C6H8O6

Massa molecular

176,13

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto sólido cristalino, de cor branca a ligeiramente amarela, que escurece gradualmente por exposição à luz

Identificação

Intervalo de fusão

Cerca de 164 °C a 172 °C, com decomposição

Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico por reacção corada

Positivo

Rotação específica

[α]D 25 entre - 16,5° e - 18,0°, numa solução aquosa a 10 % (m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,4 %, após secagem sobre sílica-gel, a pressão reduzida, durante 3 horas

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,3 %

Oxalatos

Adicionar 2 gotas de ácido acético glacial e 5 ml de uma solução a 10 % de acetato de cálcio a uma solução de 1 g de eritorbato de sódio em 10 ml de água. A solução deve manter-se límpida.

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 316 ERITORBATO DE SÓDIO



Sinónimos

Isoascorbato de sódio

Definição

Einecs

228-973-9

Denominação química

Isoascorbato de sódio, sal de sódio do ácido D-isoascórbico, sal de sódio da 2,3-didesidro-D-eritro-hexono-1,4-lactona, sal de sódio mono-hidratado da forma enolato da 3-ceto-D-gulofuranolactona

Fórmula química

C6H7O6Na·H2O

Massa molecular

216,13

Composição

Teor não inferior a 98 %, expresso numa base mono-hidratada, após secagem com ácido sulfúrico num exsicador, sob vácuo, durante 24 horas

Descrição

Produto sólido cristalino, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e muito ligeiramente solúvel em etanol

Ensaio para a pesquisa de ácido ascórbico por reacção corada

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

5,5 – 8,0 (solução aquosa a 10 %)

Rotação específica

[α]D 25 entre + 95° e + 98°, numa solução aquosa a 10 % (m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,25 % (após secagem com ácido sulfúrico, sob vácuo, durante 24 horas)

Oxalatos

Adicionar 2 gotas de ácido acético glacial e 5 ml de uma solução a 10 % de acetato de cálcio a uma solução de 1 g de eritorbato de sódio em 10 ml de água. A solução deve manter-se límpida

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 319 TERC BUTIL-HIDROQUINONA (TBHQ)



Sinónimos

TBHQ

Definição

Einecs

217-752-2

Denominação química

terc-Butil-1,4-benzenodiol; 2-(1,1-dimetiletil)-1,4-benzenodiol

Fórmula química

C10H14O2

Massa molecular

166,22

Composição

Teor de C10H14O2 não inferior a 99 %

Descrição

Produto sólido cristalino, de cor branca, com um odor característico

Identificação

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água e solúvel em etanol

Ponto de fusão

Não inferior a 126,5 °C

Grupos fenólicos

Dissolver cerca de 5 mg da amostra em 10 ml de metanol e acrescentar 10,5 ml de solução de dimetilamina (1:4). Produz-se uma coloração vermelha a rosada.

Pureza

Terc-butil-p-benzoquinona

Teor não superior a 0,2 %

2,5-di-terc-butil-hidroquinona

Teor não superior a 0,2 %

Hidroxiquinona

Teor não superior a 0,1 %

Tolueno

Teor não superior a 25 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 320 BUTIL-HIDROXIANISOLE (BHA)



Sinónimos

BHA

Definição

Einecs

246-563-8

Denominação química

3-terc-Butil-4-hidroxianisole; mistura de 2-terc-butil-4-hidroxianisole e 3-terc-butil-4-hidroxianisole

Fórmula química

C11H16O2

Massa molecular

180,25

Composição

Teor de C11H16O2 não inferior a 98,5 % e teor do isómero 3-terc-butil-4-hidroxianisole não inferior a 85 %

Descrição

Produto em flocos ou sólido ceroso, de cor branca ou ligeiramente amarelada, com um ligeiro odor aromático

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e muito solúvel em etanol

Intervalo de fusão

Entre 48 °C e 63 °C

Reacção corada

Satisfaz os critérios aplicáveis aos grupos fenólicos

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %, após calcinação a 800 ± 25 °C

Impurezas fenólicas

Teor não superior a 0,5 %

Absorção específica

image

(290 nm) não inferior a 190 e não superior a 210

image

(228 nm) não inferior a 326 e não superior a 345

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 321 BUTIL-HIDROXITOLUENO (BHT)



Sinónimos

BHT

Definição

Einecs

204-881-4

Denominação química

2,6-Di-terc-butil-p-cresol; 4-metil-2,6-di-terc-butilfenol

Fórmula química

C15H24O

Massa molecular

220,36

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Produto sólido cristalino ou em flocos, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor aromático característico

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em propano-1,2-diol.

Muito solúvel em etanol.

Ponto de fusão

A 70 °C

Espectrometria

Detecção de um único máximo de absorção de uma solução 1:100 000 em etanol anidro a 278 nm, na gama 230 a 320 nm utilizando uma célula com uma espessura de 2 cm

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,005 %

Impurezas fenólicas

Teor não superior a 0,5 %

Absorção específica em etanol

image

(278 nm) 81 – 88

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 322 LECITINAS



Sinónimos

Fosfatídeos; fosfolípidos

Definição

As lecitinas são misturas ou fracções de fosfatídeos obtidas por processos físicos a partir de géneros alimentícios animais ou vegetais, incluindo produtos hidrolisados resultantes da acção de enzimas inócuas apropriadas. O produto final não pode apresentar qualquer actividade enzimática residual.

As lecitinas podem ser ligeiramente branqueadas com peróxido de hidrogénio em meio aquoso. Este processo de oxidação não deve alterar quimicamente os fosfatídeos das lecitinas.

Einecs

232-307-2

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Lecitinas: teor de substâncias insolúveis em acetona não inferior a 60,0 %

Lecitinas hidrolisadas: teor de substâncias insolúveis em acetona não inferior a 56,0 %

Descrição

Lecitinas: produto pulverulento, produto líquido ou produto semilíquido viscoso de cor castanha

Lecitinas hidrolisadas: produto pastoso ou produto líquido viscoso, de cor castanha clara a castanha

Identificação

Ensaio para a pesquisa de colina

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fósforo

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de lecitina hidrolisada

Introduzir 500 ml de água (30 - 35 °C) num copo de 800 ml. Adicionar lentamente 50 ml de amostra, com agitação constante. A lecitina hidrolisada forma uma emulsão homogénea. A lecitina não hidrolisada forma um precipitado com cerca de 50 g

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (105 °C, durante 1 hora)

Matérias insolúveis em tolueno

Teor não superior a 0,3 %

Índice de acidez

Lecitinas: não superior a 35 mg de hidróxido de potássio por grama

Lecitinas hidrolisadas: não superior a 45 mg de hidróxido de potássio por grama

Índice de peróxidos

Igual ou inferior a 10

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 325 LACTATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

200-772-0

Denominação química

Lactato de sódio; 2-hidroxipropanoato de sódio

Fórmula química

C3H5NaO3

Massa molecular

112,06 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 57 % e não superior a 66 %

Descrição

Produto líquido incolor, transparente, inodoro ou com um ligeiro odor característico

Identificação

Ensaio para a pesquisa de lactato

Positivo

▼M3

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

▼B

pH

6,5 – 7,5 (solução aquosa a 20 %)

Pureza

Acidez

Não superior a 0,5 % de matéria seca, expressa em ácido láctico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Substâncias redutoras

Não reduz a solução de Fehling

Nota: esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 60 %

E 326 LACTATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

213-631-3

Denominação química

Lactato de potássio; 2-hidroxipropanoato de potássio

Fórmula química

C3H5O3K

Massa molecular

128,17 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 57 % e não superior a 66 %

Descrição

Produto líquido límpido, ligeiramente viscoso, inodoro ou com um ligeiro odor característico

Identificação

Incineração

Incinerar a solução de lactato de potássio. As cinzas obtidas são alcalinas e a adição de um ácido produz efervescência

Reacção corada

Colocar 2 ml da solução de lactato de potássio sobre 5 ml de uma solução 1:100 de catecol em ácido sulfúrico. A zona de contacto adquire uma tonalidade vermelha escura

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de lactato

Positivo

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Acidez

Dissolver 1 g da solução de lactato de potássio em 20 ml de água, adicionar 3 gotas da solução de ensaio de fenolftaleína e titular com hidróxido de sódio 0,1 N. Não devem ser necessários mais de 0,2 ml

Substâncias redutoras

Não reduz a solução de Fehling

Nota: esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 60 %

E 327 LACTATO DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

212-406-7

Denominação química

Dilactato de cálcio; dilactato de cálcio hidratado; sal de cálcio do ácido 2-hidroxipropanóico

Fórmula química

(C3H5O2)2 Ca·nH2O (n = 0 - 5)

Massa molecular

218,22 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou em grânulos, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de lactato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

pH

Entre 6,0 e 8,0 (solução aquosa a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra: não superior a 3,0 % (120 °C, durante 4 h)

Com 1 molécula de água: não superior a 8,0 % (120 °C, durante 4 h)

Com 3 moléculas de água: não superior a 20,0 % (120 °C, durante 4 h)

Com 4,5 moléculas de água: não superior a 27,0 % (120 °C, durante 4 h)

Acidez

Não superior a 0,5 % do resíduo seco, expressa em ácido láctico

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Substâncias redutoras

Não reduz a solução de Fehling

E 330 ÁCIDO CÍTRICO



Sinónimos

 

Definição

Obtém-se ácido cítrico a partir de sumo de limão ou de ananás, por fermentação de soluções de hidratos de carbono ou outros meios adequados, usando Candida spp. ou estirpes não toxicogénicas de Aspergillus niger

Einecs

201-069-1

Denominação química

Ácido cítrico; ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; ácido β-hidroxitricarbalílico

Fórmula química

a)  C6H8O7 (forma anidra)

b)  C6H8O7·H2O (forma mono-hidratada)

Massa molecular

a)  192,13 (forma anidra)

b)  210,15 (forma mono-hidratada)

Composição

O ácido cítrico pode apresentar-se na forma anidra ou conter uma molécula de água. O teor de C6H8O7 do ácido cítrico não pode ser inferior a 99,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto sólido cristalino, inodoro, com um sabor fortemente ácido, de cor branca ou incolor. O mono-hidrato sofre eflorescência quando exposto a ar seco

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e em etanol e solúvel em éter

Pureza

Água

Teor de água do ácido cítrico anidro não superior a 0,5 %; teor de água do ácido cítrico mono-hidratado não superior a 8,8 % (pelo método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,05 %, após calcinação a 800 °C ± 25 °C

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 0,5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Oxalatos

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Substâncias facilmente carbonizáveis

Aquecer a 90 °C num banho de água, durante 1 hora, ao abrigo da luz, 1 g de amostra em pó com 10 ml de ácido sulfúrico no mínimo a 98 %. A solução deve apresentar coloração castanha pálida (fluido de comparação K)

E 331 (i) CITRATO MONOSSÓDICO



Sinónimos

Citrato monobásico de sódio

Definição

Einecs

242-734-6

Denominação química

Citrato monossódico; sal monossódico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico

Fórmula química

a)  C6H7O7Na (forma anidra)

b)  C6H7O7Na ·H2O (forma monohidratada)

Massa molecular

a)  214,11 (forma anidra)

b)  232,23 (forma mono-hidratada)

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais incolores

Identificação

Ensaio para a pesquisa de citrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Entre 3,5 e 3,8 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra: não superior a 1,0 % (140 °C, durante 0,5 h)

Forma mono-hidratada: não superior a 8,8 % (180 °C, durante 4 h)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 331 (ii) CITRATO DISSÓDICO



Sinónimos

Citrato dibásico de sódio

Definição

Einecs

205-623-3

Denominação química

Citrato dissódico; sal dissódico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal dissódico do ácido cítrico com 1,5 moléculas de água

Fórmula química

C6H6O7Na2·1,5H2O

Massa molecular

263,11

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais incolores

Identificação

Ensaio para a pesquisa de citrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Entre 4,9 e 5,2 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 13,0 % (180 °C, durante 4 horas)

Oxalatos

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 331 (iii) CITRATO TRISSÓDICO



Sinónimos

Citrato tribásico de sódio

Definição

Einecs

200-675-3

Denominação química

Citrato trissódico; sal trissódico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal trissódico do ácido cítrico, nas formas anidra, di-hidratada ou penta-hidratada

Fórmula química

Forma anidra: C6H5O7Na3

Forma hidratada: C6H5O7Na3·nH2O (n = 2 ou 5)

Massa molecular

258,07 (forma anidra)

294,10 (forma hidratada n = 2)

348,16 (forma hidratada n = 5)

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca, ou cristais incolores

Identificação

Ensaio para a pesquisa de citratos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Entre 7,5 e 9,0 (solução aquosa a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra: não superior a 1,0 % (180 °C, durante 18 h)

Forma di-hidratada: 10,0 a 13,0 % (180 °C, durante 18 horas)

Forma penta-hidratada: não superior a 30,3 % (180 °C, durante 4 h)

Oxalatos

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 332 (i) CITRATO MONOPOTÁSSICO



Sinónimos

Citrato monobásico de potássio

Definição

Einecs

212-753-4

Denominação química

Citrato monopotássico; sal monopotássico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal monopotássico anidro do ácido cítrico

Fórmula química

C6H7O7K

Massa molecular

230,21

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granuloso, higroscópico, de cor branca, ou cristais transparentes

Identificação

Ensaio para a pesquisa de citrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

Entre 3,5 e 3,8 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,0 % (180 °C, durante 4 h)

Oxalatos

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 332 (ii) CITRATO TRIPOTÁSSICO



Sinónimos

Citrato tribásico de potássio

Definição

Einecs

212-755-5

Denominação química

Citrato tripotássico; sal tripotássico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal tripotássico mono-hidratado do ácido cítrico

Fórmula química

C6H5O7K3·H2O

Massa molecular

324,42

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granuloso, higroscópico, de cor branca, ou cristais transparentes

Identificação

Ensaio para a pesquisa de citrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

Entre 7,5 e 9,0 (solução aquosa a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 6,0 % (180 °C, durante 4 h)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 333 (i) CITRATO MONOCÁLCICO



Sinónimos

Citrato monobásico de cálcio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Citrato monocálcico; sal monocálcico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal monocálcico mono-hidratado do ácido cítrico

Fórmula química

(C6H7O7)2Ca·H2O

Massa molecular

440,32

Composição

Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento fino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de citrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

pH

Entre 3,2 e 3,5 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 7,0 % (180 °C, durante 4 h)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 30 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Carbonato

A dissolução de 1 g de citrato de cálcio em 10 ml de ácido clorídrico 2N só deve libertar algumas bolhas isoladas

E 333 (ii) CITRATO DICÁLCICO



Sinónimos

Citrato dibásico de cálcio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Citrato dicálcico; sal dicálcico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal dicálcico tri-hidratado do ácido cítrico

Fórmula química

(C6H7O7)2Ca2·3H2O

Massa molecular

530,42

Composição

Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento fino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de citrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 20,0 % (180°C, durante 4 h)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 30 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Carbonato

A dissolução de 1 g de citrato de cálcio em 10 ml de ácido clorídrico 2 N só deve libertar algumas bolhas isoladas

E 333 (iii) CITRATO TRICÁLCICO



Sinónimos

Citrato tribásico de cálcio

Definição

Einecs

212-391-7

Denominação química

Citrato tricálcico; sal tricálcico do ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico; sal tricálcico tetra-hidratado do ácido cítrico

Fórmula química

(C6H6O7)2Ca3·4H2O

Massa molecular

570,51

Composição

Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento fino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de citrato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 14,0 % (180 °C, durante 4 h)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 30 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Carbonato

A dissolução de 1 g de citrato de cálcio em 10 ml de ácido clorídrico 2 N só deve libertar algumas bolhas isoladas

E 334 ÁCIDO L(+)-TARTÁRICO, ÁCIDO TARTÁRICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

201-766-0

Denominação química

Αcido L-tartárico; ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico; ácido D-α,β-di-hidroxissuccínico

Fórmula química

C4H6O6

Massa molecular

150,09

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto sólido cristalino, incolor ou translúcido, ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

Entre 168 °C e 170 °C

Ensaio para a pesquisa de tartarato

Positivo

Rotação específica

[α] D 20 entre + 11,5° e + 13,5° (solução aquosa a 20 % m/v)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5% (com P2O5, durante 3 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 1 000 mg/kg, após calcinação a 800 ± 25 °C

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Oxalatos

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

E 335 (i) TARTARATO MONOSSÓDICO



Sinónimos

Sal monossódico do ácido L(+)-tartárico

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sal monossódico do ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico; sal monossódico mono-hidratado do ácido L(+)-tartárico

Fórmula química

C4H5O6Na·H2O

Massa molecular

194,05

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Cristais transparentes, incolores

Identificação

Ensaio para a pesquisa de tartarato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 10,0 % (105 °C, durante 4 horas)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 335 (ii) TARTARATO DISSÓDICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

212-773-3

Denominação química

L-Tartarato dissódico; (+)-tartarato dissódico; sal dissódico do ácido (+)-2,3-di-hidroxibutanodióico; sal dissódico di-hidratado do ácido L(+)-tartárico

Fórmula química

C4H4O6Na2·2H2O

Massa molecular

230,8

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Cristais transparentes, incolores

Identificação

Ensaio para a pesquisa de tartarato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Solubilidade

1 g é insolúvel em 3 ml de água e insolúvel em etanol

pH

Entre 7,0 e 7,5 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 17,0 % (150 °C, durante 4 horas)

Oxalatos

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 336 (i) TARTARATO MONOPOTÁSSICO



Sinónimos

Tartarato monobásico de potássio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sal monopotássico anidro do ácido L(+)-tartárico; sal monopotássico do ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico

Fórmula química

C4H5O6K

Massa molecular

188,16

Composição

Teor não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granuloso ou cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de tartarato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ponto de fusão

230 °C

pH

3,4 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Teor não superior a 1,0 % (105 °C, durante 4 horas)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 336 (ii) TARTARATO DIPOTÁSSICO



Sinónimos

Tartarato dibásico de potássio

Definição

Einecs

213-067-8

Denominação química

Sal dipotássico do ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico; sal dipotássico com meia molécula de água do ácido L(+)-tartárico

Fórmula química

C4H4O6K2·½H2O

Massa molecular

235,2

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granuloso ou cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de tartarato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

Entre 7,0 e 9,0 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Teor não superior a 4,0 % (150 °C, durante 4 horas)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 337 TARTARATO DE SÓDIO E DE POTÁSSIO



Sinónimos

L(+)-Tartarato de sódio e de potássio; sal de Rochelle; sal de Seignette

Definição

Einecs

206-156-8

Denominação química

Sal de sódio e de potássio do ácido L-2,3-di-hidroxibutanodióico; L(+)-tartarato de sódio e de potássio

Fórmula química

C4H4O6KNa·4H2O

Massa molecular

282,23

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Cristais incolores ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de tartarato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Solubilidade

1 g é solúvel em 1 ml de água e insolúvel em etanol

Intervalo de fusão

70 - 80 °C

pH

Entre 6,5 e 8,5 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 26,0 % e não inferior a 21,0 % (150 °C, durante 3 horas)

Oxalato

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso em ácido oxálico, após secagem

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 338 ÁCIDO FOSFÓRICO



Sinónimos

Ácido ortofosfórico; ácido monofosfórico

Definição

Einecs

231-633-2

Denominação química

Ácido fosfórico

Fórmula química

H3PO4

Massa molecular

98,00

Composição

Teor não inferior a 67,0% e não superior a 85,7%. O ácido fosfórico encontra-se disponível comercialmente como solução aquosa com diversas concentrações

Descrição

Líquido viscoso, límpido e incolor

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Pureza

Ácidos voláteis

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em ácido acético

Cloreto

Teor não superior a 200 mg/kg, expresso em cloro

Nitratos

Teor não superior a 5 mg/kg, expresso em NaNO3

Sulfato

Teor não superior a 1 500 mg/kg,expresso em CaSO4

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Nota: esta especificação refere-se a uma solução aquosa a 75 %

E 339 (i) FOSFATO MONOSSÓDICO



Sinónimos

Monofosfato monossódico; monofosfato ácido monossódico; ortofosfato monossódico; fosfato de sódio monobásico; di-hidrogenomonofosfato de sódio

Definition

Einecs

231-449-2

Denominação química

Di-hidrogenomonofosfato de sódio

Fórmula química

Forma anidra: NaH2PO4

Forma mono-hidratada NaH2PO4 · H2O

Forma di-hidratada: NaH2PO4 · 2H2O

Massa molecular

Forma anidra: 119,98

Forma mono-hidratada 138,00

Forma di-hidratada: 156,01

Composição

Teor de NaH2PO4 não inferior a 97 %, após secagem a 60 °C durante 1 hora, seguida de 4 horas a 105 °C.

Teor de P2O5 entre 58,0 e 60,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento, em cristais ou grânulos, inodoro, ligeiramente deliquescente, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol ou éter

pH

Entre 4,1 e 5,0 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (forma anidra), a 15,0 % (forma mono-hidratada) ou a 25 % (forma di-hidratada), após secagem a 60 °C durante 1 hora, seguida de 4 horas a 105 °C

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 339 (ii) FOSFATO DISSÓDICO



Sinónimos

Monofosfato dissódico; fosfato secundário de sódio; ortofosfato dissódico

Definição

Einecs

231-448-7

Denominação química

Hidrogenomonofosfato dissódico; hidrogeno-ortofosfato dissódico

Fórmula química

Forma anidra: Na2HPO4

Forma hidratada: Na2HPO4 · nH2O (n = 2,7 ou 12)

Massa molecular

141,98 (forma anidra)

Composição

Teor de Na2HPO4 não inferior a 98 %, após secagem a 40 °C durante 3 horas, seguida de 5 horas a 105 °C.

Teor de P2O5 entre 49 e 51 %, numa base anidra

Descrição

O hidrogenofosfato dissódico anidro é um produto pulverulento higroscópico e inodoro, de cor branca. As formas hidratadas incluem o di-hidrato, produto sólido cristalino e inodoro, de cor branca, o hepta-hidrato, produto pulverulento, em cristais ou em grânulos, inodoro e eflorescente, de cor branca, e o dodeca-hidrato, produto pulverulento ou em cristais, inodoro e eflorescente, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

pH

Entre 8,4 e 9,6 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 5,0 % (forma anidra), a 22,0 % (forma di-hidratada), a 50,0 % (forma hepta-hidratada), ou a 60 % (forma dodeca-hidratada), após secagem a 61,0 % durante 3 horas, seguida de 5 horas a 105 °C

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 339 (iii) FOSFATO TRISSÓDICO



Sinónimos

Fosfato de sódio; fosfato de sódio tribásico; ortofosfato trissódico

Definição

Obtém-se fosfato trissódico a partir de soluções aquosas e cristalinas na forma anidra e com 1/2, 1, 6, 8 ou 12 H2O. O dodeca-hidrato cristaliza sempre a partir de soluções aquosas com hidróxido de sódio em excesso. Contém ¼ de molécula de NaOH

Einecs

231-509-8

Denominação química

Monofosfato trissódico; fosfato trissódico; ortofosfato trissódico

Fórmula química

Forma anidra: Na3PO4

Forma hidratada: Na3PO4 nH2O (n = 1/2, 1, 6, 8, ou 12)

Massa molecular

163,94 (forma anidra)

Composição

Teor de Na3PO4 do fosfato de sódio anidro e das formas hidratadas, com excepção do dodeca-hidrato, não inferior a 97 %, numa base seca. Teor de Na3PO4 do fosfato de sódio dodeca-hidratado não inferior a 92 %, numa base incinerada.

Teor de P2O5 entre 49 e 43,5 %, numa base anidra

Descrição

Cristais, grânulos ou produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

pH

Entre 11,5 e 12,5 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por incineração

Após secagem a 120 °C durante 2 horas, seguida de incineração a 800 °C durante 30 minutos, as perdas de massa são as seguintes: não superior a 2,0 % na forma anidra, não superior a 11,0 % na forma mono-hidratada e entre 45,0 e 58,0 % na forma dodeca-hidratada

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 340 (i) FOSFATO MONOPOTÁSSICO



Sinónimos

Fosfato monobásico de potássio; monofosfato monopotássico; ortofosfato monopotássico

Definição

Einecs

231-913-4

Denominação química

Di-hidrogenofosfato de potássio; di-hidrogeno-ortofosfato monopotássico; di-hidrogenomonofosfato monopotássico

Fórmula química

KH2PO4

Massa molecular

136,09

Composição

Teor não inferior a 98,0 %, após secagem a 105 °C durante 4 horas

Teor de P2O5 entre 51 e 53 %, numa base anidra

Descrição

Cristais incolores e inodoros, ou produto pulverulento cristalino ou granular, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

pH

Entre 4,2 e 4,8 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Teor não superior a 2,0 % (105 °C, durante 4 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 340 (ii) FOSFATO DIPOTÁSSICO



Sinónimos

Monofosfato dipotássico; fosfato secundário de potássio; ortofosfato dipotássico; fosfato dibásico de potássio

Definição

Einecs

231-834-5

Denominação química

Hidrogenomonofosfato dipotássico; hidrogenofosfato dipotássico; hidrogeno-ortofosfato dipotássico

Fórmula química

K2HPO4

Massa molecular

174,18

Composição

Teor não inferior a 98 %, após secagem a 105 °C durante 4 horas

Teor de P2O5 entre 40,3 e 41,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granular, em cristais ou massas, incolor ou de cor branca, deliquescente, higroscópico

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

pH

Entre 8,7 e 9,4 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Teor não superior a 2,0 % (105 °C, durante 4 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 340 (iii) FOSFATO TRIPOTÁSSICO



Sinónimos

Fosfato tribásico de potássio; ortofosfato tripotássico

Definição

Einecs

231-907-1

Denominação química

Monofosfato tripotássico; fosfato tripotássico; ortofosfato tripotássico

Fórmula química

Forma anidra: K3PO4

Forma hidratada: K3PO4 · nH2O (n = 1 ou 3)

Massa molecular

212,27 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 97 %, numa base incinerada

Teor de P2O5 entre 30,5 e 34,0 %, numa base incinerada

Descrição

Cristais ou grânulos inodoros, higroscópicos, incolores ou de cor branca. As formas hidratadas incluem o mono-hidrato e o tri-hidrato

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

pH

Entre 11,5 e 12,3 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por incineração

Forma anidra: não superior a 3,0 %; Forma hidratada: não superior a 23,0 %, após secagem a 105 °C durante 1 hora, seguida de incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %, numa base anidra

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 341 (i) FOSFATO MONOCÁLCICO



Sinónimos

Fosfato monobásico de cálcio; ortofosfato monocálcico

Definição

Einecs

231-837-1

Denominação química

Di-hidrogenofosfato de cálcio

Fórmula química

Forma anidra: Ca(H2PO4)2

Forma mono-hidratada Ca(H2PO4)2 · H2O

Massa molecular

234,05 (forma anidra)

252,08 (forma mono-hidratada)

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base seca

Teor de P2O5 entre 55,5 e 61,1 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granular, ou cristais ou grânulos deliquescentes, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Teor de CaO

Entre 23,0 % e 27,5 % (forma anidra)

Entre 19,0 % e 24,8 % (forma mono-hidratada)

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra: não superior a 14 % (105 °C, durante 4 horas)

Forma mono-hidratada: não superior a 17,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Perda por incineração

Forma anidra: não superior a 17,5 %, após incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos

Forma mono-hidratada: não superior a 25,0 %, após secagem a 105 °C durante 1 hora, seguida de incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 70 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

E 341 (ii) FOSFATO DICÁLCICO



Sinónimos

Fosfato dibásico de cálcio; ortofosfato dicálcico

Definição

Einecs

231-826-1

Denominação química

Mono-hidrogenofosfato de cálcio; hidrogeno-ortofosfato de cálcio; fosfato secundário de cálcio

Fórmula química

Forma anidra: CaHPO4

Forma di-hidratada: CaHPO4 · 2H2O

Massa molecular

136,06 (forma anidra)

172,09 (forma di-hidratada)

Composição

Teor de CaHPO4 do fosfato dicálcico não inferior a 98 % e não superior a 102 %, após secagem a 200 °C, durante 3 horas.

Teor de P2O5 entre 50,0 e 52,5 %, numa base anidra

Descrição

Cristais ou grânulos, produto pulverulento granular ou produto pulverulento, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Solubilidade

Moderadamente solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 8,5 % (forma anidra) ou a 26,5 % (forma di-hidratada), após incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 100 mg/kg, na forma anidra, e a 80 mg/kg, na forma di-hidratada (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Teor não superior a 600 mg/kg, na forma anidra, e a 500 mg/kg, na forma di-hidratada (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens), aplicável até 31 de Março de 2015

Teor não superior a 200 mg/kg, na forma anidra e na forma di-hidratada (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens), aplicável a partir de 1 de Abril de 2015

E 341 (iii) FOSFATO TRICÁLCICO



Sinónimos

Fosfato tribásico de cálcio; ortofosfato de cálcio; hidroximonofosfato pentacálcico; hidroxiapatite de cálcio

Definição

O fosfato tricálcico consiste numa mistura variável de fosfatos de cálcio obtidos por neutralização do ácido fosfórico com hidróxido de cálcio e que tem a composição aproximada 10CaO· ·3P2O5 ·H2O

Einecs

235-330-6 (Hidroximonofosfato pentacálcico)

231-840-8 (Ortofosfato de cálcio)

Denominação química

Hidroximonofosfato pentacálcico; monofosfato tricálcico

Fórmula química

Ca5(PO4)3 ·OH ou Ca3(PO4)2

Massa molecular

502 ou 310

Composição

Teor não inferior a 90 %, numa base incinerada

Teor de P2O5 entre 38,5 e 48,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento inodoro e estável ao ar, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água, insolúvel em etanol e solúvel em ácido clorídrico e ácido nítrico diluídos

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 8 %, após incineração a 800 ± 25 °C durante 0,5 horas

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 150 mg/kg (apenas se adicionado a alimentos destinados a lactentes e crianças jovens)

Teor não superior a 500 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens), aplicável até 31 de Março de 2015

Teor não superior a 200 mg/kg (para todas as utilizações excepto em alimentos destinados a lactentes e crianças jovens), aplicável a partir de 1 de Abril de 2015

E 343 (i) FOSFATO DE MONOMAGNÉSIO



Sinónimos

Di-hidrogenofosfato de magnésio; fosfato monobásico de magnésio; ortofosfato monomagnésico

Definição

Einecs

236-004-6

Denominação química

Di-hidrogenomonofosfato de monomagnésio

Fórmula química

Mg(H2PO4)2 nH2O (sendo n = 0 a 4)

Massa molecular

218,30 (forma anidra)

Composição

Não inferior a 51,0 %, após incineração a 800 ± 25 °C durante 30 minutos, expresso como P2O5 numa base incinerada

Descrição

Produto pulverulento cristalino, ligeiramente solúvel em água, inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

MgO

Teor não inferior a 21,5 %, após incineração ou numa base anidra (105 °C, durante 4 horas)

Pureza

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 343 (ii) FOSFATO DE DIMAGNÉSIO



Sinónimos

Hidrogenofosfato de magnésio; fosfato dibásico de magnésio; ortofosfato de dimagnésio; fosfato de magnésio secundário

Definição

Einecs

231-823-5

Denominação química

Mono-hidrogenomonofosfato de dimagnésio

Fórmula química

MgHPO4 · nH2O (sendo n = 0 - 3)

Massa molecular

120,30 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 96 %, após incineração (800 ± 25 °C, durante 30 minutos)

Descrição

Produto pulverulento cristalino, ligeiramente solúvel em água, inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

MgO

Teor não inferior a 33,0 %, numa base anidra (105 °C, durante 4 horas)

Pureza

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 350 (i) MALATO DE SÓDIO



Sinónimos

Sal de sódio do ácido málico

Definição

Einecs

 

Denominação química

DL-malato dissódico; sal dissódico do ácido hidroxibutanodióico

Fórmula química

Forma hemi-hidratada: C4H4Na2O5 ½ H2O

Forma tri-hidratada: C4H4Na2O5 3H2O

Massa molecular

Forma hemi-hidratada: 187,05

Forma tri-hidratada: 232,10

Composição

Teor não inferior a 98,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou em fragmentos, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Formação de corantes azóicos

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água

Pureza

Perda por secagem

Forma hemi-hidratada: não superior a 7,0 % (130 °C, durante 4 horas)

Forma tri-hidratada: entre 20,5 % e 23,5 % (130 °C, durante 4 horas)

Alcalinidade

Teor não superior a 0,2 %, expresso em Na2CO3

Ácido fumárico

Teor não superior a 1,0 %

Ácido maleico

Teor não superior a 0,05 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 350 (ii) HIDROGENOMALATO DE SÓDIO



Sinónimos

Sal monossódico do ácido DL-málico

Definição

Einecs

 

Denominação química

DL-malato monossódico; 2-DL-hidroxisuccinato monossódico

Fórmula química

C4H5NaO5

Massa molecular

156,07

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Formação de corantes azóicos

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (110 °C, durante 3 horas)

Ácido maleico

Teor não superior a 0,05 %

Ácido fumárico

Teor não superior a 1,0 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 351 MALATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Sal de potássio do ácido málico

Definição

Einecs

 

Denominação química

DL-malato dipotássico; sal dipotássico do ácido hidroxibutanodióico

Fórmula química

C4H4K2O5

Massa molecular

210,27

Composição

Teor não inferior a 59,5 %

Descrição

Solução aquosa, incolor ou quase incolor

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Formação de corantes azóicos

Positivo

Pureza

Alcalinidade

Teor não superior a 0,2%, expresso em K2CO3

Ácido fumárico

Teor não superior a 1,0 %

Ácido maleico

Teor não superior a 0,05 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 352 (i) MALATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Sal de cálcio do ácido málico

Definição

Einecs

 

Denominação química

DL-malato de cálcio; α-hidroxisuccinato de cálcio; sal de cálcio do ácido hidroxibutanodióico

Fórmula química

C4H5CaO5

Massa molecular

172,14

Composição

Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de malato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Formação de corantes azóicos

Positivo

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2 % (100 °C, durante 3 horas)

Alcalinidade

Teor não superior a 0,2%, expresso em CaCO3

Ácido maleico

Teor não superior a 0,05 %

Ácido fumárico

Teor não superior a 1,0 %

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 352 (ii) HIDROGENOMALATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Sal monocálcico do ácido DL-málico

Definição

Einecs

 

Denominação química

DL-malato monocálcico; 2-DL-hidroxisuccinato monocálcico

Fórmula química

(C4H5O5)2Ca

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido 1,2-dicarboxílico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Formação de corantes azóicos

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (110 °C, durante 3 horas)

Ácido maleico

Teor não superior a 0,05 %

Ácido fumárico

Teor não superior a 1,0 %

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 353 ÁCIDO METATARTÁRICO



Sinónimos

Ácido ditartárico

Definição

Einecs

 

Denominação química

Ácido metatartárico

Fórmula química

C4H6O6

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 99,5 %

Descrição

Produto cristalino ou pulverulento, de cor branca ou amarelada, muito deliquescente, com um ligeiro odor a caramelo

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e em etanol

Ensaio de identificação

Colocar uma amostra de 1-10 mg desta substância num tubo de ensaio com 2 ml de ácido sulfúrico concentrado e duas gotas de reagente sulfo-resorcínico. Ao aquecer a 150 °C, aparece uma coloração violeta intensa.

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 354 TARTARATO DE CÁLCIO



Sinónimos

L-Tartarato de cálcio

Definição

Einecs

 

Denominação química

L(+)-2,3-di-hidroxibutanodioato de cálcio di-hidratado

Fórmula química

C4H4CaO6 · 2H2O

Massa molecular

224,18

Composição

Teor não inferior a 98,0 %

Descrição

Produto pulverulento cristalino fino, de cor branca ou esbranquiçada

Identificação

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água. Solubilidade de aproximadamente 0,01 g/100 ml de água (20 °C). Moderadamente solúvel em etanol. Ligeiramente solúvel em éter dietílico. Solúvel em ácidos.

Rotação específica

[α]D 20 + 7,0° a + 7,4° (0,1 % numa solução HCl 1 N)

pH

Entre 6,0 e 9,0 (numa uspensão espessa de 5 %)

Pureza

Sulfato

Teor não superior a 1 g/kg, expresso em H2SO4

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 355 ÁCIDO ADÍPICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

204-673-3

Denominação química

Ácido hexanodióico; ácido 1,4-butanodicarboxílico

Fórmula química

C6H10O4

Massa molecular

146,14

Composição

Teor não inferior a 99,6 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

151,5-154,0 °C

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água e muito solúvel em etanol.

Pureza

Água

Teor não superior a 0,2 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 20 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 356 ADIPATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-293-5

Denominação química

Adipato de sódio

Fórmula química

C6H8Na2O4

Massa molecular

190,11

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

151 °C - 152 °C (para o ácido adípico)

Solubilidade

Cerca de 50 g/100 ml de água (20 °C)

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Água

Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 357 ADIPATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

242-838-1

Denominação química

Adipato de potássio

Fórmula química

C6H8K2O4

Massa molecular

222,32

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

Identificação

Intervalo de fusão

151 °C - 152 °C (para o ácido adípico)

Solubilidade

Cerca de 60 g/100 ml de água (20 °C)

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Pureza

Água

Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 363 ÁCIDO SUCCÍNICO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

203-740-4

Denominação química

Ácido butanodióico

Fórmula química

C4H6O4

Massa molecular

118,09

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Cristais inodoros, de cor branca ou incolores

Identificação

Intervalo de fusão

185,0 °C - 190,0 °C

Pureza

Resíduo de incineração

Não superior a 0,025 % (800 °C, durante 15 minutos)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 380 CITRATO DE TRIAMÓNIO



Sinónimos

Citrato tribásico de amónio

Definição

Einecs

222-394-5

Denominação química

Sal de triamónio do ácido 2-hidroxipropano-1,2,3-tricarboxílico

Fórmula química

C6H17N3O7

Massa molecular

243,22

Composição

Teor não inferior a 97,0 %

Descrição

Produto pulverulento ou cristais, de cor branca a esbranquiçada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de citrato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água

Pureza

Oxalato

Teor não superior a 0,04 %, expresso em ácido oxálico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 385 ETILENODIAMINOTETRACETATO DE CÁLCIO DISSÓDICO



Sinónimos

EDTA de cálcio dissódico; edetato de cálcio dissódico

Definição

Einecs

200-529-9

Denominação química

N,N′-1,2-Etanodiilbis [N-(carboximetil)-glicinato] [(4-)-O,O′,ON,ON]calciato(2)-dissódico; etilenodiaminotetracetato de cálcio dissódico; etilenodinitrilotetracetato de cálcio dissódico

Fórmula química

C10H12O8CaN2Na2·2H2O

Massa molecular

410,31

Composição

Teor não inferior a 97 %, numa base anidra

Descrição

Grânulos cristalinos inodoros, de cor branca, ou produto pulverulento, ligeiramente higroscópico, de cor branca ou quase branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Actividade quelante para a pesquisa de iões metálicos

Positivo

pH

Entre 6,5 e 7,5 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Água

Teor entre 5 e 13 % (método de Karl Fischer)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 392 EXTRACTOS DE ►C1  ALECRIM ◄



Sinónimos

Extracto de folha de ►C1  alecrim ◄ (antioxidante)

Definição

Os extractos de ►C1  alecrim ◄ contêm vários componentes que se provou exercerem funções antioxidantes. Estes componentes pertencem principalmente às classes dos ácidos fenólicos, flavonóides e diterpenóides. Além dos compostos antioxidantes, os extractos podem igualmente conter triterpenos e matérias extraíveis por solventes orgânicos definidos especificamente na seguinte especificação

Einecs

283-291-9

Denominação química

Extracto de ►C1  alecrim ◄ (Rosmarinus officinalis)

Descrição

Obtém-se o antioxidante do extracto da folha de ►C1  alecrim ◄ por extracção das folhas de Rosmarinus officinalis utilizando um sistema de solventes aprovado para alimentos. Os extractos podem depois ser desodorizados e descorados. Os extractos podem ser normalizados

Identificação

Compostos antioxidantes de referência: diterpenos fenólicos

Ácido carnósico (C20H28O4) e carnosol (C20H26O4)

(que incluem um teor de diterpenos fenólicos totais não inferior a 90 %)

Principais substâncias voláteis de referência

Borneol, acetato de bornilo, cânfora, 1,8-cineol, verbenona

Densidade

> 0,25 g/ml

Solubilidade

Insolúvel em água

Pureza

Perda por secagem

< 5%

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

1 –    Extractos de ►C1  alecrim ◄ produzidos a partir de folhas secas de ►C1  alecrim ◄ por extracção com acetona.



Descrição

Obtêm-se os extractos de ►C1  alecrim ◄ a partir de folhas secas de ►C1  alecrim ◄ por extracção com acetona, filtração, purificação e evaporação do solvente, seguidas de secagem e peneiração para se obter um produto pulverulento fino ou um líquido

Identificação

Teor dos compostos antioxidantes de referência

≥10 % m/m, expresso em total de ácido carnósico e carnosol

Rácio antioxidante/substâncias voláteis

(% total m/m de ácido carnósico e carnosol) ≥ 15

(% m/m das principais substâncias voláteis de referência)

(* expressa em percentagem das substâncias voláteis totais no extracto, determinada por cromatografia gasosa - espectrometria de massa, «CG-EM»)

Pureza

Solventes residuais

Acetona: teor não superior a 500 mg/kg

2 –    Extractos de ►C1  alecrim ◄ produzidos a partir de folhas secas de ►C1  alecrim ◄ por extracção com dióxido de carbono supercrítico.



Descrição

Obtêm-se extractos de ►C1  alecrim ◄ a partir de folhas secas de ►C1  alecrim ◄ extraídas com dióxido de carbono supercrítico com uma pequena quantidade de etanol como arrastador.

Identificação

Teor dos compostos antioxidantes de referência

≥ 13 % m/m, expresso em total de ácido carnósico e carnosol

Rácio antioxidante/substâncias voláteis

(% total m/m de ácido carnósico e carnosol) ≥ 15

(% m/m das principais substâncias voláteis de referência)*

(* expressa em percentagem das substâncias voláteis totais no extracto, determinada por cromatografia gasosa - espectrometria de massa, «CG-EM»)

Pureza

Solventes residuais

Etanol: teor não superior a 2 %

3 –    Extractos de ►C1  alecrim ◄ produzidos a partir de um extracto etanólico de ►C1  alecrim ◄ desodorizado.



Descrição

Obtêm-se extractos de ►C1  alecrim ◄ a partir de um extracto etanólico de ►C1  alecrim ◄ desodorizado. Os extractos podem ser mais purificados, nomeadamente por tratamento com carvão activado e/ou por destilação molecular. Os extractos podem ser suspensos em agentes de transporte adequados e aprovados ou ser secos por atomização

Identificação

Teor dos compostos antioxidantes de referência

≥ 5 % m/m, expresso em total de ácido carnósico e carnosol

Rácio antioxidante/substâncias voláteis

(% total m/m de ácido carnósico e carnosol) ≥ 15

(% m/m das principais substâncias voláteis de referência)*

(* expressa em percentagem das substâncias voláteis totais no extracto, determinada por cromatografia gasosa - espectrometria de massa, «CG-EM»)

Pureza

Solventes residuais

Etanol: teor não superior a 500 mg/kg

4 –    Extractos de ►C1  alecrim ◄ descorados e desodorizados, obtidos por extracção em duas etapas com hexano e etanol.



Descrição

Obtêm-se extractos de ►C1  alecrim ◄ a partir de um extracto etanólico desodorizado de ►C1  alecrim ◄ , extraído com hexano. O extracto pode ser mais purificado, nomeadamente por tratamento com carvão activado e/ou por destilação molecular. Podem ser suspensos em transportadores adequados e aprovados ou ser secos por atomização

Identificação

Teor dos compostos antioxidantes de referência

≥ 5 % m/m, expresso como o total de ácido carnósico e carnosol

Rácio antioxidante/substâncias voláteis

(% total m/m de ácido carnósico e carnosol) ≥ 15

(% m/m das principais substâncias voláteis de referência)*

(* expressa em percentagem das substâncias voláteis totais no extracto, determinada por cromatografia gasosa - espectrometria de massa, «CG-EM»)

Pureza

Solventes residuais

Hexano: teor não superior a 25 mg/kg

Etanol: teor não superior a 500 mg/kg

E 400 ÁCIDO ALGÍNICO



Sinónimos

 

Definição

Glicuronoglicano linear constituído essencialmente por unidades dos ácidos D-manurónico com ligações β-(1,4) e L-gulurónico com ligações α-(1,4) na forma de anel de piranose. Hidrato de carbono coloidal hidrófilo obtido por extracção com uma base diluída a partir de estirpes de diversas espécies de algas marinhas castanhas (Phaeophyceae)

Einecs

232-680-1

Denominação química

 

Fórmula química

(C6H8O6)n

Massa molecular

10 000 – 600 000 (média característica)

Composição

O ácido algínico liberta, numa base anidra, um teor de dióxido de carbono (CO2) não inferior a 20 % e não superior a 23 %, o que equivale a um teor de ácido algínico (C6H8O6)n não nferior a 91 % e não superior a 104,5 % (para um equivalente-grama de 200)

Descrição

Apresenta-se nas formas filamentosa, granulosa, granular ou pulverulenta, é praticamente inodoro e de cor branca a castanha amarelada

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e em solventes orgânicos, dissolve-se lentamente em soluções de carbonato de sódio, de hidróxido de sódio ou de fosfato trissódico

Ensaio de precipitação com cloreto de cálcio

A uma solução a 0,5 % da amostra em hidróxido de sódio 1 M adicionar um volume de uma solução a 2,5 % de cloreto de cálcio correspondente a um quinto do volume daquela. Forma-se um precipitado abundante e gelatinoso. Este ensaio permite distinguir o ácido algínico da goma arábica, da carboximetilcelulose de sódio, do carboximetilamido, da carragenina, da gelatina, da goma ghatti, da goma karaya, da farinha de sementes de alfarroba, da metilcelulose e do tragacanto

Ensaio de precipitação com sulfato de amónio

A uma solução a 0,5 % da amostra em hidróxido de sódio 1 M adicionar um volume de uma solução saturada de sulfato de amónio correspondente a metade do volume daquela. Não se forma qualquer precipitado. Este ensaio permite distinguir o ácido algínico do ágar-ágar, da carboximetilcelulose de sódio, da carragenina, da pectina desesterificada, da gelatina, da farinha de sementes de alfarroba, da metilcelulose e do amido

Reacção corada

Dissolver o mais completamente possível 0,01 g da amostra, com agitação, em 0,15 ml de hidróxido de sódio 0,1 N e adicionar 1 ml de uma solução ácida de sulfato férrico. Ao longo de 5 minutos desenvolve-se primeiro uma cor vermelha-cereja, que evolui para uma cor púrpura escura

pH

Entre 2,0 e 3,5 (numa suspensão a 3 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (105 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 8 %, numa base anidra

Matérias insolúveis em hidróxido de sódio (solução 1 M)

Teor não superior a 2 %, numa base anidra

Formaldeído

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 500 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 401 ALGINATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sal de sódio do ácido algínico

Fórmula química

(C6H7NaO6)n

Massa molecular

10 000 – 600 000 (média característica)

Composição

Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbonono não inferior a 18 % e não superior a 21 %, o que equivale a um teor de alginato de sódio não inferior a 90,8 % e não superior a 106,0 % (para um equivalente-grama de 222)

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor branca a amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (105 °C, durante 4 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 2 %, numa base anidra

Formaldeído

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 500 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 402 ALGINATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sal de potássio do ácido algínico

Fórmula química

(C6H7KO6)n

Massa molecular

10 000 – 600 000 (média característica)

Composição

Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono não inferior a 16,5 % e não superior a 19,5 %, o que equivale a um teor de alginato de potássio não inferior a 89,2 % e não superior a 105,5 % (para um equivalente-grama de 238)

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor branca a amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (105 °C, durante 4 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 2 %, numa base anidra

Formaldeído

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 500 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 403 ALGINATO DE AMÓNIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sal de amónio do ácido algínico

Fórmula química

(C6H11NO6)n

Massa molecular

10 000 – 600 000 (média característica)

Composição

Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono não inferior a 18 % e não superior a 21 %, o que equivale a um teor de alginato de amónio não inferior a 88,7 % e não superior a 103,6 % (para um equivalente-grama de 217)

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, de cor branca a amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (a 105 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 7 %, numa base anidra

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 2 %, numa base anidra

Formaldeído

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 500 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 404 ALGINATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Alginato cálcico

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sal de cálcio do ácido algínico

Fórmula química

(C6H7Ca1/2O6)n

Massa molecular

10 000 – 600 000 (média característica)

Composição

Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono não inferior a 18 % e não superior a 21 %, o que equivale a um teor de alginato de cálcio não inferior a 89,6 % e não superior a 104,5 % (para um equivalente-grama de 219)

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor branca a amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (105 °C, durante 4 horas)

Formaldeído

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 500 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 405 ALGINATO DE PROPANO-1,2-DIOL



Sinónimos

Alginato de hidroxipropilo; éster de propano-1,2-diol do ácido algínico; alginato de propilenoglicol

Definição

Einecs

 

Denominação química

Éster de propano-1,2-diol do ácido algínico. A composição do produto varia em função do grau de esterificação e da percentagem de grupos carboxilo livres ou neutralizados da molécula

Fórmula química

(C9H14O7)n (esterificado)

Massa molecular

10 000 – 600 000 (média característica)

Composição

Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono (CO2) não inferior a 16 % e não superior a 20 %

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor branca a castanha amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propano-1,2-diol

Positivo (após hidrólise)

Ensaio para a pesquisa de ácido algínico

Positivo (após hidrólise)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 20 % (105 °C, durante 4 horas)

Propano-1,2-diol total

Teor compreendido entre 15 % e 45 %

Propano-1,2-diol livre

Teor não superior a 15 %

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 2 %, numa base anidra

Formaldeído

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 500 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 406 ÁGAR-ÁGAR



Sinónimos

Gelose; ágar-do-japão, cola-de-bengala, cola-de-ceilão, cola-da-china ou cola-do-japão; Layor Carang

Definição

O ágar-ágar é um polissacárido coloidal hidrófilo constituído essencialmente por unidades de galactose com uma alternância regular das formas isoméricas L e D. Estas hexoses dispõem-se no copolímero através de ligações alternadas alfa-1,3 e beta-1,4. Em cerca de uma em cada dez unidades de D-galactopiranose, um dos grupos hidroxilo está esterificado com ácido sulfúrico, o qual é neutralizado com cálcio, magnésio, potássio ou sódio. Extrai-se de determinadas estirpes de algas marinhas das famílias Gelidiaceae e Gracilariaceae e de determinadas algas vermelhas da classe Rhodophyceae

Einecs

232-658-1

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

A concentração mínima necessária para a obtenção de um gel não deve ser superior a 0,25 %

Descrição

O ágar-ágar é inodoro ou apresenta um ligeiro odor característico. O produto não moído apresenta-se normalmente sob a forma de feixes de fitas finas com características membranosas aglutinadas ou em fragmentos cortados, flocos ou granulados. Pode ser de cor alaranjada amarelada clara, cinzenta amarelada a amarela pálida ou incolor. É resistente quando húmido e quebradiço quando seco. O ágar-ágar em pó é de cor branca a branca amarelada ou amarela pálida. Quando examinado, com água, ao microscópio, o ágar-ágar em pó apresenta-se mais transparente. Em solução de hidrato de cloral, o ágar-ágar em pó apresenta-se mais transparente do que em água, mais ou menos granular, estriado e anguloso, contendo por vezes frústulos de diatomáceas. A consistência do gel pode ser normalizada mediante a adição de dextrose e maltodextrinas ou sacarose

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água fria e solúvel em água ebuliente

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 22 % (105 °C, durante 5 horas)

Cinzas

Não superior a 6,5 %, numa base anidra, determinado a 550 °C

Cinzas insolúveis em ácido clorídrico (cerca de 3 N)

Teor não superior a 0,5 %, numa base anidra, determinado a 550 °C

Matérias insolúveis (após agitação em água quente durante 10 minutos)

Teor não superior a 1,0 %

Amido

Não detectável pelo seguinte método: a adição de algumas gotas de solução de iodo a uma solução 1:10 da amostra não produz qualquer coloração azul

Gelatina e outras proteínas

Dissolver cerca de 1 g de ágar-ágar em 100 ml de água ebuliente e deixar arrefecer até cerca de 50 °C. Adicionar 5 ml de uma solução de trinitrofenol (1 g de trinitrofenol anidro em 100 ml de água quente) a 5 ml desta solução. Não deve aparecer qualquer turvação nos 10 minutos seguintes

Absorção de água

Colocar 5 g de ágar-ágar numa proveta graduada de 100 ml, completar o volume com água até à marca, misturar e deixar em repouso a 25 °C durante 24 horas. Verter o conteúdo da proveta sobre fibra de vidro humedecida e deixar a água escorrer para uma segunda proveta graduada de 100 ml. Não devem recuperar-se mais de 75 ml de água

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 300 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 5 g

E 407 CARRAGENINA



Sinónimos

Os produtos comerciais são vendidos sob diversas denominações, por exemplo:

Gelose de musgo-da-irlanda; «Eucheuman» (do género Eucheuma); «Iridophycan» (do género Iridaea); «Hypnean» (do género Hypnea); «Furcellaran» ou ágar-da-dinamarca (do género Furcellaria fastigiata); carragenina (dos géneros Chondrus e Gigartina)

Definição

Obtém-se a carragenina por extracção com água ou com uma solução aquosa alcalina diluída de estirpes de algas marinhas das famílias Gigartinaceae, Solieriaceae, Hypneaeceae e Furcellariaceae da classe Rhodophyceae (algas vermelhas)

A carragenina é constituída essencialmente por ésteres de sulfato de potássio, sódio, magnésio e cálcio de um polissacárido constituído por galactose e 3,6-anidrogalactose. Estas hexoses dispõem-se alternadamente no copolímero através de ligações alfa-1,3 e beta-1,4.

Os polissacáridos prevalecentes na carragenina designam-se por capa, iota, lambda, em função do número de sulfatos por unidade repetitiva (ou seja, 1, 2 ou 3). Entre capa e iota há uma série contínua de composições intermédias em que o número de sulfatos por unidade repetitiva é 1 ou 2.

Durante o processo, os únicos precipitantes orgânicos admissíveis são o metanol, o etanol e o propan-2-ol.

A designação carragenina está reservada para o polímero que não foi objecto de hidrólise ou de qualquer degradação química

O formaldeído pode estar presente como uma impureza acidental num teor não superior a 5 mg/kg

Einecs

232-524-2

Denominação química

Ésteres de sulfato de poligalactose

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto pulverulento grosseiro a fino, praticamente inodoro, de cor amarelada a incolor

Identificação

Ensaio para a pesquisa de galactose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de anidrogalactose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água quente e insolúvel em álcool numa diluição a 1,5 %

Pureza

Resíduos de solventes

Teor não superior a 0,1 % de metanol, etanol ou propan-2-ol, estremes ou misturados

Viscosidade

Não inferior a 5 mPa.s (solução a 1,5 % a 75 °C)

Perda por secagem

Não superior a 12 % (105 °C, durante 4 horas)

Sulfato

Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, expresso em SO4

Cinzas

Não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, a 550 °C

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 1 %, numa base seca (insolúvel em ácido clorídrico a 10 %)

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 2 % numa base seca (insolúvel em ácido sulfúrico a 1 % v/v)

Carregina de baixa massa molecular (fracção de massa molecular inferior a 50 kDa)

Teor não superior a 5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 300 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 407a ALGAS EUCHEUMA TRANSFORMADAS



Sinónimos

PES (acrónimo de Processed Eucheuma Seaweed). As algas obtidas a partir de Euchema cottonii designam-se, regra geral, por PES capa e as algas obtidas a partir de Euchema spinosum por PES iota.

Definição

Obtêm-se estas algas por tratamento com uma solução aquosa alcalina (KOH), a alta temperatura, de estirpes de algas Eucheuma cottonii e Euchema spinosum, da classe Rhodophyceae (algas vermelhas), seguido de lavagem com água fresca para remover as impurezas, e secagem. Pode obter-se um produto de pureza superior por lavagem com um álcool. Os únicos álcoois autorizados são o metanol, o etanol e o propan-2-ol. O produto consiste essencialmente em ésteres de sulfato de potássio, sódio, magnésio e cálcio de um polissacárido constituído por galactose e 3,6-anidrogalactose. Encontra-se também presente no produto um teor de celulose proveniente de algas não superior a 15 %. A designação algas Eucheuma transformadas (PES) está reservada para o polímero que não foi objecto de hidrólise ou de qualquer degradação química. O formaldeído pode estar presente num teor não superior a 5 mg/kg

Descrição

Produto pulverulento grosseiro a fino, praticamente inodoro, de cor castanha amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de galactose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de anidrogalactose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

Solubilidade

Forma suspensões túrbidas e viscosas em meio aquoso. Insolúvel em etanol numa solução a 1,5 %

Pureza

Resíduos de solventes

Teor não superior a 0,1 % de metanol, etanol ou propan-2-ol, estremes ou misturados

Viscosidade

Não inferior a 5 mPa.s (solução a 1,5 %, a 75 °C)

Perda por secagem

Não superior a 12 % (105 °C, durante 4 horas)

Sulfato

Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca (expresso em SO4)

Cinzas

Não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, a 550 °C

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 1 %, numa base seca (insolúvel em ácido clorídrico a 10 %)

Matérias insolúveis em ácido

Teor não inferior a 8 % e não superior a 15 %, numa base seca (insolúvel em ácido sulfúrico a 1 % v/v)

Carregina de baixa massa molecular (fracção de massa molecular inferior a 50 kDa)

Teor não superior a 5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 300 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 410 FARINHA DE SEMENTES DE ALFARROBA



Sinónimos

Goma de alfarroba

Definição

A farinha de sementes de alfarroba é o endosperma moído dos grãos de alfarrobeira, Ceratonia siliqua (L.) Taub. (família Leguminosae). Consiste essencialmente num polissacárido hidrocoloidal de elevada massa molecular, constituído por unidades de galactopiranose e de manopiranose combinadas entre si por ligações glicosídicas (constituindo o que, do ponto de vista químico, pode ser classificado de galactomanana).

Einecs

232-541-5

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

50 000 - 3 000 000

Composição

Teor de galactomanana não inferior a 75 %

Descrição

Produto pulverulento, praticamente inodoro, de cor branca a branca amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de galactose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de manose

Positivo

Exame microscópico

Colocar um pouco de amostra moída, diluída numa solução aquosa contendo 0,5 % de iodo e 1 % de iodeto de potássio, numa lâmina de vidro e observar ao microscópio. A farinha de sementes de alfarroba contém células tubiformes, alongadas, separadas entre si ou ligeiramente espaçadas. O conteúdo de cor castanha apresenta formas muito menos regulares do que na goma de guar, que, por sua vez, se caracteriza por agregados de células circulares ou com formato de pêra, de conteúdo de cor amarela a castanha

Solubilidade

Solúvel em água quente e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (105 °C, durante 5 horas)

Cinzas

Não superior a 1,2 %, determinado a 800 °C

Proteínas (N × 6,25)

Teor não superior a 7 %

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 4 %

Amido

Não detectável pelo seguinte método: a adição de algumas gotas de solução de iodo a uma solução 1:10 da amostra não produz qualquer coloração azul.

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Etanol e propan-2-ol

Teor não superior a 1 %, estremes ou misturados

E 412 GOMA DE GUAR



Sinónimos

Goma de cyamopsis; farinha de sementes de guar

Definição

A goma de guar é o endosperma moído das sementes de estirpes de guar, Cyamopsis tetragonolobus (L.) Taub. (família Leguminosae). Consiste essencialmente num polissacárido hidrocoloidal de peso molecular elevado, constituído principalmente por unidades de galactopiranose e manopiranose combinadas entre si por ligações glicosídicas (combinações que, do ponto de vista químico, podem ser descritas como galactomanana). A goma pode ser parcialmente hidrolisada por tratamento térmico, por tratamento ácido suave ou por tratamento alcalino oxidante para ajuste da viscosidade.

Einecs

232-536-0

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

50 000 - 8 000 000

Composição

Teor de galactomanana não inferior a 75 %

Descrição

Produto pulverulento, praticamente inodoro, de cor branca a branca amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de galactose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de manose

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água fria

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (105 °C, durante 5 horas)

Cinzas

Não superior a 5,5 %, determinado a 800 °C

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 7 %

Proteínas

Teor não superior a 10 % (factor N × 6,25)

Amido

Não detectável pelo seguinte método: a adição de algumas gotas de solução de iodo a uma solução 1:10 da amostra não produz qualquer coloração azul

Peróxidos orgânicos

Teor não superior a 0,7 meq de oxigénio activo/kg de amostra

Furfural

Teor não superior a 1 mg/kg

Pentaclorofenol

Teor não superior a 0,01 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 413 TRAGACANTO



Sinónimos

Goma de tragacanto; alcatira;goma adragante; goma adraganta; tragacanta

Definição

Obtém-se tragacanto por secagem das exsudações dos caules e dos ramos de estirpes da Astragalus gummifer Labillardière e de outras espécies asiáticas de Astragalus (família Leguminosae). É constituído essencialmente por polissacáridos de elevada massa molecular (galactorarabanos e polissacáridos ácidos), cuja hidrólise produz ácido galacturónico, galactose, arabinose, xilose e fucose. Também poderm estar presentes pequenas quantidades de ramnose e de glucose (devido à presença de vestígios de amido e/ou de celulose)

Einecs

232-252-5

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

Cerca de 800 000

Composição

 

Descrição

A goma adragante não moída apresenta-se sob a forma de fragmentos achatados, lamelados, direitos ou encurvados, ou de pequenos pedaços de forma espiralada com 0,5 a 2,5 mm de espessura e até 3 cm de comprimento. O produto é de cor branca a amarela pálida, embora alguns pedaços possam ter uma coloração avermelhada. Os pedaços apresentam uma textura córnea e ruptura frágil. O produto é inodoro e as suas soluções têm um gosto mucilaginoso insípido. O tragacanto em pó é um produto de cor branca a amarela pálida ou castanha rosada (tonalidade correspondente a um bronzeado ligeiro)

Identificação

Solubilidade

1 g da amostra em 50 ml de água aumenta de volume e forma uma mucilagem opalescente, espessa e macia; é insolúvel em etanol e não aumenta de volume numa solução aquosa a 60 % (m/v) de etanol

Pureza

Ensaio para a pesquisa de goma karaya

Negativo. Levar à ebulição 1 g em 20 ml de água até à formação de uma mucilagem. Adicionar 5 ml de ácido clorídico e voltar a ferver a mistura durante cinco minutos. Não deve formar-se qualquer coloração rosa ou vermelha persistente

Perda por secagem

Não superior a 16 % (105 °C, durante 5 horas)

Cinzas total

Não superior a 4 %

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 0,5 %

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 2 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

E 414 GOMA ARÁBICA



Sinónimos

Goma de acácia

Definição

A goma arábica é o produto obtido depois da secagem das exsudações dos caules e dos ramos de estirpes da Acacia senegal (L.) Willdenow ou de espécies aparentadas de acácia (família Leguminosae). É constituída essencialmente por polissacáridos de elevada massa molecular e respectivos sais de cálcio, magnésio e potássio, cuja hidrólise produz arabinose, galactose, ramnose e ácido glucurónico

Einecs

232-519-5

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

Cerca de 350 000

Composição

 

Descrição

A goma-arábica não moída apresenta-se sob a forma de gotas esferoidais de tamanho variável e cor branca ou branca amarelada ou de fragmentos angulosos, apresentando-se por vezes misturada com fragmentos mais escuros. Também existe sob a forma de flocos, grânulos, de um produto pulverulento ou de pulverizados secos, de cor branca a branca amarelada

Identificação

Solubilidade

1 g dissolve-se em 2 ml de água fria, formando-se uma solução fluida, com reacção ácida com papel indicador e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Produto granuloso: não superior a 17 % (105 °C, durante 5 horas); pulverizados secos: não superior a 10 % (105 °C, durante 4 horas)

Cinzas totais

Não superior a 4 %

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 0,5 %

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 1 %

Amidos e dextrinas

Levar à ebulição uma solução 1:50 da goma e arrefecer. A adição de uma gota de solução de iodo a 5 ml desta solução não produz qualquer coloração azulada ou avermelhada

Taninos

A adição de cerca de 0,1 ml de uma solução de cloreto férrico (9 g de FeCl3.6H2O, completando o volume até 100 ml com água) a 10 ml de uma solução 1:50 não produz qualquer coloração ou precipitado negro

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Produtos de hidrólise

Ausência de manose, xilose e ácido galacturónico (determinados por cromatografia)

Critérios microbiológicos

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

E 415 GOMA XANTANA



Sinónimos

 

Definição

A goma xantana é uma goma constituída por polissacáridos de elevada massa molecular, produzida por fermentação de um hidrato de carbono de cultura pura de estirpes da Xanthomanas campestris, purificada por extracção com etanol ou propan-2-ol, seca e moída. As unidades de hexose predominantes são a D-glucose e a D-manose, mas também contém ácido D-glucurónico e ácido pirúvico, e é preparada sob a forma de sal de sódio, de potássio ou de cálcio. As suas soluções são neutras

Einecs

234-394-2

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

Cerca de 1 000 000

Composição

Numa base seca, liberta um teor de CO2 não inferior a 4,2 % e não superior a 5 %, o que equivale a um teor de goma xantana não inferior a 91 % e não superior a 108 %

Descrição

Produto pulverulento de cor creme

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (105 °C, durante 2,5 horas)

Cinzas totais

Não superior a 16 %, numa base anidra, determinadas a 650 °C, após secagem a 105 °C durante 4 horas

Ácido pirúvico

Teor não inferior a 1,5 %

Azoto

Teor não superior a 1,5 %

Etanol e propan-2-ol

Teor não superior a 500 mg/kg, estremes ou misturados

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 300 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

Xanthomonas campestris

Ausência de células viáveis em 1 g

E 416 GOMA KARAYA



Sinónimos

Katilo; kadaya; goma sterculia; Sterculia; Karaya; Kullo; kuterra

Definição

A goma karaya é o produto obtido por secagem das exsudações dos caules e dos ramos de estirpes de: Sterculia urens Roxburgh e outras espécies de Sterculia (família Sterculiaceae) ou de Cochlospermum gossypium A.P. De Candolle ou outras espécies de Cochlospermum (família Bixaceae). É constituída essencialmente por polissacáridos acetilados de elevada massa molecular cuja hidrólise produz galactose, ramnose e ácido galacturónico, bem como quantidades inferiores de ácido glucurónico

Einecs

232-539-4

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

A goma karaya apresenta-se na forma de esférulas de dimensões variáveis ou de pedaços irregulares com um aspecto semicristalino característico. O produto é translúcido e de textura córnea, de cor amarela pálida a castanha rosada. A goma karaya em pó é de cor cinzenta pálida a castanha rosada. Possui um odor característico a ácido acético

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em etanol

Tumescência em solução etanólica

A goma karaya tumesce em etanol a 60 %, facto que a distingue das restantes gomas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 20 % (105 °C, durante 5 horas)

Cinzas totais

Não superior a 8 %

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 1 %

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 3 %

Ácidos voláteis

Teor não superior 10 %, expresso em ácido acético

Amido

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

E 417 GOMA DE TARA



Definição

Obtém-se goma de tara por moagem do endosperma de sementes de estirpes de Caesalpinia spinosa (família Leguminosae). É constituída essencialmente por polissacáridos de elevada massa molecular, em especial galactomananas. O principal componente consiste numa cadeia linear de unidades de (1-4)-β-D-manopiranose combinadas com unidades de α-D-galactopiranose por ligações (1-6). A proporção manose/galactose na goma tara é de 3:1 (na farinha de sementes de alfarroba a referida proporção é de 4:1 e na goma de guar de 2:1)

Einecs

254-409-6

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto pulverulento, praticamente inodoro, de cor branca a branca amarelada

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e insolúvel em etanol

Formação de gel

A adição de pequenas quantidades de borato de sódio a uma solução aquosa de amostra induz a formação de um gel

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 %

Cinzas

Não superior a 1,5 %

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 2 %

Proteínas

Teor não superior a 3,5 % (factor N × 5,7)

Amido

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 418 GOMA GELANA



Sinónimos

 

Definição

A goma gelana é um polissacárido de elevada massa molecular obtido por fermentação de hidratos de carbono por estirpes de Pseudomonas elodea em cultura pura, seguida de purificação por recuperação com propan-2-ol ou etanol, secagem e moagem. O polissacárido compõe-se principalmente pela repetição de um tetrassacárido constituído por uma unidade de ramnose, uma de ácido glucurónico e duas de glucose, substituído com grupos acilo (glicerilo e acetilo) enquanto ésteres com ligações O-glicosídicas. O ácido glucurónico encontra-se neutralizado na forma de uma mistura de sais de potássio, sódio, cálcio e magnésio.

Einecs

275-117-5

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

Cerca de 500 000

Composição

Numa base seca, liberta um teor de CO2 não inferior a 3,3 % e não superior a 6,8 %

Descrição

Produto pulverulento de cor esbranquiçada

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, com formação de uma solução viscosa.

Insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 %, após secagem (105 °C, durante 2,5 horas)

Azoto

Teor não superior a 3 %

Propan-2-ol

Teor não superior a 750 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 10 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 400 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 10 g

E 420 (i) —SORBITOL



Sinónimos

D-glucitol; D-sorbitol

Definição

Obtém-se o sorbitol por hidrogenação de D-glucose. É principalmente constituído por D-sorbitol. Em função do teor de D-glucose, a percentagem dos produtos que não são D-sorbitol é constituída por substâncias afins, como manitol, iditol, maltitol.

Einecs

200-061-5

Denominação química

D-glucitol

Fórmula química

C6H14O6

Massa molecular

182,2

Composição

Teor de glicitóis totais não inferior a 97 % e teor de D-sorbitol não inferior a 91 %, numa base seca (os glicitóis são compostos com a fórmula estrutural CH2OH-(CHOH)n-CH2OH, sendo «n» um número inteiro).

Descrição

Produto pulverulento higroscópico, cristalino, em flocos ou em grânulos, de cor branca.

Aspecto de uma solução aquosa

A solução é límpida

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

Intervalo de fusão

88 - 102 °C

Derivado monobenzilidénico do sorbitol

Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml de benzaldeído e 1 ml de ácido clorídrico a 5 g de amostra. Misturar e agitar num agitador mecânico até à formação de cristais. Filtrar sob sucção, dissolver os cristais em 20 ml de água ebuliente (na qual foi dissolvido 1 g de bicarbonato de sódio), filtrar a solução ainda quente, arrefecer o filtrado, filtrar novamente sob sucção, lavar com 5 ml de uma mistura água e metanol (2:1) e secar ao ar. Os cristais assim obtidos fundem entre 173 °C e 179 °C.

▼M4

Pureza

Água

Teor não superior a 1,5 % (método de Karl Fischer)

Condutividade

Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose numa base seca

Açúcares totais

Teor não superior a 1 %, expresso em glucose numa base seca

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

▼B

E 420 (ii) —XAROPE DE SORBITOL



Sinónimos

Xarope de D-glucitol

Definição

O xarope de sorbitol produzido por hidrogenação de xarope de glucose é constituído por D-sorbitol, D-manitol e sacáridos hidrogenados.

Para além do D-sorbitol, o produto é essencialmente constituído por oligossacáridos hidrogenados, resultantes da hidrogenação do xarope de glucose utilizado como matéria-prima (caso em que o xarope não é cristalizável) ė por manitol. Podem estar presentes pequenas quantidades de glicitóis em que n ≤ 4 (os glicitóis são compostos de fórmula estrutural CH2OH-(CHOH)n-CH2OH, em que «n» é um número inteiro)

Einecs

270-337-8

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de sólidos totais não inferior a 69 % e teor de D-sorbitol não inferior a 50 %, enuma base anidra.

Descrição

Solução aquosa límpida e incolor

Identificação

Solubilidade

Miscível com água, com glicerol e com propano-1,2-diol

Derivado monobenzilidénico do sorbitol

Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml de benzaldeído e 1 ml de ácido clorídrico a 5 g de amostra. Misturar e agitar num agitador mecânico até à formação de cristais. Filtrar sob sucção, dissolver os cristais em 20 ml de água ebuliente (na qual foi dissolvido 1 g de bicarbonato de sódio), filtrar a solução ainda quente, arrefecer o filtrado, filtrar novamente sob sucção, lavar com 5 ml de uma mistura água/metanol (2:1) e secar ao ar. Os cristais assim obtidos fundem entre 173 °C e 179 °C.

▼M4

Pureza

Água

Teor não superior a 31 % (método de Karl Fischer)

Condutividade

Não superior a 10 μS/cm (do próprio produto, enquanto tal) à temperatura de 20 °C

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose numa base seca

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

E 421 i) MANITOL POR HIDROGENAÇÃO

▼B

i)   MANITOL



Sinónimos

D-manitol

▼M4

Definição

Produzido por hidrogenação catalítica de soluções de hidratos de carbono contendo glucose e/ou frutose.

O produto contém um teor de manitol não inferior a 96 %. A parte do produto que não é manitol é constituída principalmente por sorbitol (máx. 2 %), maltitol (máx. 2 %) e isomalte (1,1 GPM (1-alfa-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado): (máx. 2 %) e 1,6 GPS (6-alfa-D-glucopiranosil-D-sorbitol): máx. 2 %). Cada impureza não especificada não deve representar mais de 0,1 %

▼B

Einecs

200-711-8

Denominação química

D-manitol

Fórmula química

C6H14O6

Massa molecular

182,2

Composição

Teor de D-manitol não inferior a 96,0 % e não superior a 102 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, muito pouco solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

Intervalo de fusão

Entre 164 °C e 169 °C

Espectrometria de absorção no infravermelho

Comparação com um padrão de referência, p. ex., EP ou USP

Rotação específica

[α] D 20: + 23° a + 25° (solução boratada)

pH

Entre 5 e 8. Adicionar 0,5 ml de uma solução saturada de cloreto de potássio a 10 ml de uma solução a 10 % m/v da amostra e, em seguida, medir o pH

▼M4

Pureza

Água

Teor não superior a 0,5 % (método de Karl Fischer)

Condutividade

Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose

Açúcares totais

Teor não superior a 1 %, expresso em glucose

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

ii)   MANITOL PRODUZIDO POR FERMENTAÇÃO



Sinónimos

D-manitol

Definição

Fabricado por fermentação descontínua em condições aeróbias, utilizando uma estirpe convencional da levedura Zygosaccharomyces rouxii. A parte do produto que não é manitol compõe-se principalmente por sorbitol, maltitol e isomalte.

Einecs

200-711-8

Denominação química

D-manitol

Fórmula química

C6H14O6

Massa molecular

182,2

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, muito ligeiramente solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

Intervalo de fusão

Entre 164 °C e 169 °C

Espectrometria de absorção no infravermelho

Comparação com um padrão de referência, p. ex., EP ou USP

Rotação específica

[α] D 20: + 23° a + 25° (solução boratada)

pH

Entre 5 e 8

Adicionar 0,5 ml de uma solução saturada de cloreto de potássio a 10 ml de uma solução a 10 % m/v da amostra e, em seguida, medir o pH

▼M4

Pureza

Arabitol

Teor não superior a 0,3 %

Água

Teor não superior a 0,5 % (método de Karl Fischer)

Condutividade

Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose

Açúcares totais

Teor não superior a 1 %, expresso em glucose

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

Critérios microbiológicos

Bactéria mesófilas aeróbias

Não superior a 1 000 colónias por grama

Coliformes

Teor não detectável em 10 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 25 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 10 g

Staphylococcus aureus

Teor não detectável em 10 g

Pseudomonas aeruginosa

Teor não detectável em 10 g

Bolores

Não superior a 100 colónias por grama

Leveduras

Não superior a 100 colónias por grama

E 422 GLICEROL



Sinónimos

Glicerina

Definição

Einecs

200-289-5

Denominação química

Propano-1,2,3-triol; glicerol; tri-hidroxipropano

Fórmula química

C3H8O3

Massa molecular

92,10

Composição

Teor de glicerol não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Líquido xaroposo límpido, higroscópico e incolor, com um ligeiro odor característico, nem áspero nem desagradável

Identificação

Formação de arcroleína por aquecimento

Aquecer algumas gotas de amostra num tubo de ensaio com cerca de 0,5 g de bissulfato de potássio. Libertam-se vapores de acroleína, de odor acre característico

Densidade relativa (25 °C/25 °C)

Não inferior a 1,257

Índice de refracção

[n]D 20 1,471-1,474

Pureza

Água

Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,01 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

Butanotrióis

Teor não superior a 0,2 %

Compostos de acroleína, glucose e amónio

Aquecer uma mistura de 5 ml de glicerol e de 5 ml de uma solução de hidróxido de potássio (1:10) a 60 °C durante 5 minutos. Não produz qualquer coloração amarela nem odor amoniacal

Ácidos gordos e ésteres de ácidos gordos

Teor não superior a 0,1%, expresso em ácido butírico

Compostos clorados

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em cloro

3-Monocloropropano-1,2-diol (3-MCPD)

Teor não superior a 0,1 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M7

E 423 GOMA-ARÁBICA MODIFICADA POR ÁCIDO OCTENILSUCCÍNICO



Sinónimos

Goma-arábica modificada por octenilbutandioato de hidrogénio; Goma-arábica modificada por octenilsuccinato de hidrogénio; Goma-arábica modificada por OSA; Goma-acácia modificada por OSA;

Definição

A goma-arábica modificada por ácido octenilsuccínico é produzida por esterificação de goma-arábica (Acacia Seyal) ou goma-arábica (Acacia Senegal) em solução aquosa com não mais de 3 % de anidrido de ácido octenilsuccínico. É subsequentemente seca por atomização.

EINECS

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Peso molecular médio em massa

Fração (i): 3,105 g/mol

Fração (ii) 1,106 g/mol

Composição

 

Descrição

Pó fluido de cor esbranquiçada a ligeiramente acastanhada.

Identificação

Viscosidade de uma solução a 5 %, a 25 °C

Não superior a 30 mPa.s

Reacção de precipitação

Forma um precipitado floculento em solução de subacetato de chumbo (solução de ensaio)

Solubilidade

Muito solúvel em água; insolúvel em etanol

pH para uma solução aquosa a 5 %

3,5 a 6,5

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (após secagem a 105 °C durante 5 h)

Grau de esterificação

Não superior a 0,6 %

Cinzas totais

Não superior a 10 % (530 °C)

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 0,5 %

Matérias insolúveis em água

Não superior a 1,0 %

Ensaio para amido ou dextrina

Ferver uma solução aquosa da amostra a 1:50, acrescentar cerca de 0,1 ml de solução iodada. Não deve produzir qualquer coloração azulada ou avermelhada.

Ensaio para taninos

A 10 ml de uma solução aquosa da amostra a 1:50, acrescentar cerca de 0,1 ml de solução de cloreto férrico. Não deve produzir qualquer coloração ou precipitado negro.

Ácido octenilsuccínico residual

Não superior a 0,3 %

Chumbo

Não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Salmonella sp.

Teor não detetável em 25 g

Escherichia coli

Teor não detetável em 1 g

▼B

E 425 (i) GOMA DE KONJAC



Sinónimos

 

Definição

A goma de konjac é um hidrocolóide solúvel em água obtido a partir da farinha de konjac por extracção aquosa. A farinha de konjac é o produto em estado natural não purificado da raiz da planta perene Amorphophallus konjac. O principal componente da goma de konjac é o polissacárido hidrossolúvel de elevada massa molecular glucomanano, que consiste em unidades de D-manose e D-glucose numa razão molar de 1,6:1,0 unidas por ligações β(1-4) glucosídicas. Existem cadeias laterais mais curtas unidas através de ligações β(1-3)-glucosídicas, encontrando-se ligados alguns grupos acetilo ao acaso, com uma frequência aproximada de um grupo por cada 9 a 19 unidades de açúcar

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

O componente principal, glucomanano, tem uma massa molecular média entre 200 000 e 2 000 000

Composição

Teor de hidratos de carbono não inferior a 75 %

Descrição

Produto pulverulento de cor branca a creme ou ligeiramente acastanhada

Identificação

Solubilidade

Dispersível em água quente ou fria, formando uma solução muito viscosa com pH entre 4,0 e 7,0

Formação de gel

Adicionar 5 ml de uma solução de borato de sódio a 4 % a uma solução a 1 % da amostra num tubo de ensaio e agitar vigorosamente. Forma-se um gel

Formação de um gel termoestável

Preparar uma solução a 2 % da amostra aquecendo-a num banho de água ebuliente durante 30 minutos, com agitação contínua, arrefecendo depois a solução à temperatura ambiente. Por cada grama de amostra utilizado para preparar 30 g da solução a 2 %, adicionar 1 ml de uma solução de carbonato de potássio a 10 % à amostra totalmente hidratada à temperatura ambiente. Aquecer a mistura num banho de água a 85 °C, mantendo durante 2 h sem agitação. Nestas condições, forma-se um gel termicamente estável

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 12 % (105 °C, durante 5 horas)

Amido

Teor não superior a 3 %

Proteínas

Teor não superior a 3 % (factor N × 5,7)

Viscosidade (solução a 1%)

Não inferior a 3 kgm– 1s– 1 a 25 °C

Material solúvel em éter

Teor não superior a 0,1 %

Cinzas totais

Não superior a 5,0 % (800 °C, durante 3 a 4 horas)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Salmonella spp.

Teor não detectável em 12,5 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

E 425 (ii) GLUCOMANANO DE KONJAC



Sinónimos

 

Definição

O glucomanano de konjac é um hidrocolóide solúvel em água obtido a partir da farinha de konjac por lavagem com etanol contendo água. A farinha de konjac é o produto em estado natural não purificado do tubérculo da planta perene Amorphophallus konjac. O principal componente é o polissacárido hidrossolúvel de elevada massa molecular glucomanano, que consiste em unidades de D-manose e D-glucose numa razão molar de 1,6:1,0 unidas por ligações glucosídicas β(1-4) com uma ramificação por cada 50a ou 60a unidade. Aproximadamente um em cada 19 resíduos de açúcar é acetilado.

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

500 000 a 2 000 000

Composição

Fibras alimentares totais: teor não inferior a 95 % numa base seca

Descrição

Produto pulverulento, com partículas de pequenas dimensões, fluido e inodoro, de cor branca a ligeiramente acastanhada

Identificação

Solubilidade

Dispersível em água quente ou fria, formando uma solução muito viscosa com pH entre 5,0 e 7,0. A solubilidade aumenta com o aquecimento e a agitação mecânica

Formação de um gel termoestável

Preparar uma solução a 2 % da amostra aquecendo-a num banho de água ebuliente durante 30 minutos, com agitação contínua, arrefecendo depois a solução à temperatura ambiente. Por cada grama de amostra utilizado para preparar 30 g da solução a 2 %, adicionar 1 ml de uma solução de carbonato de potássio a 10 % à amostra totalmente hidratada à temperatura ambiente. Aquecer a mistura num banho de água a 85 °C, mantendo durante 2 h sem agitação. Nestas condições, forma-se um gel termicamente estável

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8 % (105 °C, durante 3 horas)

Amido

Teor não superior a 1 %

Viscosidade (solução a 1%)

Não inferior a 20 kgm– 1s– 1 a 25 °C

Proteínas

Teor não superior a 1,5% (N × 5,7)

Determinar o teor de azoto pelo método de Kjeldahl. A percentagem de azoto na amostra multiplicada por 5,7 dá a percentagem de proteína na amostra

Material solúvel em éter

Teor não superior a 0,5 %

Sulfito (expressos em SO2)

Teor não superior a 4 mg/kg

Cloreto

Teor não superior a 0,02 %

Matérias solúveis em álcool a 50 %.

Teor não superior a 2,0 %

Cinzas totais

Não superior a 2,0 % (800 °C, durante 3 a 4 horas)

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Salmonella spp.

Teor não detectável em 12,5 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 5 g

E 426 HEMICELULOSE DE SOJA



Sinónimos

 

Definição

A hemicelulose de soja é um polissacárido refinado, solúvel em água, proveniente a partir de fibras de estirpes de soja por extracção com água quente. Não deve utilizar-se outro precipitante orgânico além do etanol

Einecs

 

Denominação química

Polissacáridos de soja solúveis em água; fibra de soja solúvel em água

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de hidratos de carbono não inferior a 74 %

Descrição

Produto pulverulento fluido, de cor branca ou branca amarelada

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água quente e fria sem formação de gel

pH

5,5 ± 1,5 (solução a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 7 % (105 °C, durante 4 horas)

Proteínas

Teor não superior a 14 %

Viscosidade

Não superior a 200 mPa.s (solução a 10 %)

Cinzas totais

Não superior a 9,5 % (600 °C, durante 4 horas)

Arsénio

Teor não superior a 2 mg/kg

Etanol

Teor não superior a 2 %

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 3 000 colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 100 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 10 g

E 427 GOMA DE CÁSSIA



Sinónimos

 

Definição

A goma de cássia é o endosperma moído purificado de sementes de Cassia tora e Cassia obtusifoli (Leguminosae), contendo menos de 0,05 % de Cassia occidentalis. Consiste essencialmente em polissacáridos de elevada massa molecular constituídos principalmente por uma cadeia linear de unidades de 1,4-β-D-manopiranose combinadas com unidades de 1,6-α-D-galactopiranose. A relação manose-galactose é de cerca de 5:1

No processo de fabrico, as sementes são descascadas e é-lhes retirado o gérmen por meio de tratamento térmico mecânico, seguido de moagem e selecção do endosperma. O endosperma moído é ainda purificado por extracção com propan-2-ol

Composição

Teor de galactomanana não inferior a 75 %

Descrição

Produto pulverulento inodoro, de cor amarela pálida a esbranquiçada

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em etanol. Dispersa-se bem em água fria, formando uma solução coloidal

Formação de gel com borato

A uma dispersão aquosa de amostra adicionar uma quantidade suficiente de solução de ensaio (SE) de borato de sódio para elevar o pH para mais de 9; forma-se um gel

Formação de gel com goma xantana

Pesar 1,5 g de amostra e 1,5 g de goma xantana e misturar. Adicionar esta mistura (com agitação rápida) a 300 ml de água a 80 °C num copo de 400 ml. Agitar até a mistura estar dissolvida e continuar a agitar durante mais 30 minutos após a dissolução (manter a temperatura acima de 60 °C durante o processo de agitação). Parar de agitar e deixar a mistura arrefecer à temperatura ambiente durante, pelo menos, 2 horas

Forma-se um gel firme e viscoelástico depois de a temperatura descer abaixo de 40 °C, mas este gel não se forma numa solução de controlo a 1 % só com goma de cássia ou goma xantana preparada de modo semelhante

Viscosidade

Inferior a 500 mPa.s (25 °C, 2h, solução a 1 %) correspondente a um peso molecular médio de 200 000 -300 000 Da

Pureza

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 2,0 %

pH

5,5 - 8 (solução aquosa a 1 % )

Matéria gorda bruta

Teor não superior a 1 %

Proteínas

Teor não superior a 7 %

Cinzas totais

Não superior a 1,2 %

Perda por secagem

Não superior a 12 % (105 °C, durante 5 horas)

Antraquinonas totais

Teor não superior a 0,5 mg/kg (limite de detecção)

Resíduos de solventes

Teor de propan-2-ol não superior a 750 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa

Não superior a 5 000 unidades formadoras de colónias por grama

Bolores e leveduras

Não superior a 100 unidades formadoras de colónias por grama

Salmonella spp

Teor não detectável em 25 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 1 g

E 431 ESTEARATO DE POLIOXIETILENO (40)



Sinónimos

Estearato de polioxilo (40); monoestearato de polioxietileno (40)

Definição

Mistura de mono e diésteres de ácido esteárico comercial de qualidade alimentar e de diversos polioxietilenodióis (com polímeros de comprimento médio de cerca de 40 unidades de oxietileno) juntamente com poliálcool livre

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 97,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto em flocos ou em sólido ceroso, a 25 °C, com um ligeiro odor, de cor creme

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, etanol, metanol e acetato de etilo. Insolúvel em óleo mineral

Intervalo de congelação

39 °C - 44 °C

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

Pureza

Água

Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

Índice de acidez

Teor não superior a 1

Índice de saponificação

Não inferior a 25 e não superior a 35

Índice de hidroxilo

Não inferior a 27 e não superior a 40

1,4-Dioxano

Teor não superior a 5 mg/kg

Óxido de etileno

Teor não superior a 0,2 mg/kg

Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

Teor não superior a 0,25 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 432 MONOLAURATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 20)



Sinónimos

Polissorbato 20; monolaurato de polioxietileno (20) sorbitano

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido láurico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de grupos oxietileno não inferior a 70 %, equivalente a um teor de monolaurato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 97,3 %, numa base anidra

Descrição

Líquido oleoso a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor amarela-limão a âmbar

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, etanol, metanol, acetato de etilo e dioxano. Insolúvel em óleo mineral e éter de petróleo

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

Pureza

Água

Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

Índice de acidez

Não superior a 2

Índice de saponificação

Não inferior a 40 e não superior a 50

Índice de hidroxilo

Não inferior a 96 e não superior a 108

1,4-dioxano

Teor não superior a 5 mg/kg

Óxido de etileno

Teor não superior a 0,2 mg/kg

Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

Teor não superior a 0,25 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 433 MONO-OLEATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 80)



Sinónimos

Polissorbato 80; mono-oleato de polioxietileno (20) sorbitano

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido oleico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de grupos oxietileno não inferior a 65 %, equivalente a um teor de mono-oleato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 96,5 %, numa base anidra

Descrição

Líquido oleoso a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor amarela-limão a âmbar

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, etanol, metanol, acetato de etilo e tolueno. Insolúvel em óleo mineral e éter de petróleo

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

Pureza

Água

Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

Índice de acidez

Não superior a 2

Índice de saponificação

Não inferior a 45 e não superior a 55

Índice de hidroxilo

Não inferior a 65 e não superior a 80

1,4-Dioxano

Teor não superior a 5 mg/kg

Óxido de etileno

Teor não superior a 0,2 mg/kg

Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

Teor não superior a 0,25 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 434 MONOPALMITATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 40)



Sinónimos

Polissorbato 40; monopalmitato de polioxietileno (20) sorbitano

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido palmítico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de grupos oxietileno não inferior a 66 %, equivalente a um teor de monopalmitato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 97 %, em relação ao produto anidro

Descrição

Líquido oleoso ou semi-gel a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor amarela-limão a laranja

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, etanol, metanol, acetato de etilo e acetona. Insolúvel em óleo mineral.

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

Pureza

Água

Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

Índice de acidez

Não superior a 2

Índice de saponificação

Não inferior a 41 e não superior a 52

Índice de hidroxilo

Não inferior a 90 e não superior a 107

1,4-Dioxano

Teor não superior a 5 mg/kg

Óxido de etileno

Teor não superior a 0,2 mg/kg

Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

Teor não superior a 0,25 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 435 MONOESTEARATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 60)



Sinónimos

Polissorbato 60; monoestearato de polioxietileno (20) sorbitano

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido esteárico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de grupos oxietileno não inferior a 65 %, equivalente a um teor de monoestearato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 97 %, numa base anidra

Descrição

Líquido oleoso ou semi-gel a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor amarela-limão a laranja

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, acetato de etilo e tolueno. Insolúvel em óleo mineral e em óleos vegetais

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

Pureza

Água

Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

Índice de acidez

Não superior a 2

Índice de saponificação

Não inferior a 45 e não superior a 55

Índice de hidroxilo

Não inferior a 81 e não superior a 96

1,4-Dioxano

Teor não superior a 5 mg/kg

Óxido de etileno

Teor não superior a 0,2 mg/kg

Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

Teor não superior a 0,25 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 436 TRIESTEARATO DE POLIOXIETILENO SORBITANO (POLISSORBATO 65)



Sinónimos

Polissorbato 65; triestearato de polioxietileno (20) sorbitano

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e dos respectivos mono e dianidridos com ácido esteárico comercial de qualidade alimentar, condensados com cerca de 20 moles de óxido de etileno por mole de sorbitol e dos respectivos anidridos

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de grupos oxietileno não inferior a 46 %, equivalente a um teor de triestearato de polioxietileno (20) sorbitano não inferior a 96 %, numa base anidra

Descrição

Sólido ceroso a 25 °C, com um ligeiro odor característico, de cor castanha clara

Identificação

Solubilidade

Dispersável em água. Solúvel em óleo mineral, óleos vegetais, éter de petróleo, acetona, éter, dioxano, etanol e metanol

Intervalo de congelação

29-33 °C

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo com um poliálcool polioxietilado

Pureza

Água

Teor não superior a 3 % (método de Karl Fischer)

Índice de acidez

Não superior a 2

Índice de saponificação

Não inferior a 88 e não superior a 98

Índice de hidroxilo

Não inferior a 40 e não superior a 60

1,4-Dioxano

Teor não superior a 5 mg/kg

Óxido de etileno

Teor não superior a 0,2 mg/kg

Monoetilenoglicóis e dietilenoglicóis

Teor não superior a 0,25 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 440 (i) PECTINA



Sinónimos

 

Definição

A pectina é constituída essencialmente por ésteres metílicos parciais do ácido poligalacturónico e respectivos sais de amónio, sódio, potássio e cálcio. Obtém-se por extracção em meio aquoso a partir de estirpes de material vegetal comestível adequado, geralmente citrinos ou maçãs. Os únicos precipitantes orgânicos admissíveis são o metanol, o etanol e o propan-2-ol

Einecs

232-553-0

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de ácido galacturónico, após lavagem com ácido e álcool, não inferior a 65 %, numa base anidra e isenta de cinza

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca, amarela clara, cinzenta clara ou castanha clara

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, com formação de uma solução coloidal opalescente. Insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 12 % (105 °C, durante 2 horas)

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 1 % (insolúvel em ácido clorídrico com uma concentração de cerca de 3 N)

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg, numa base anidra

Azoto

Teor não superior a 1,0 %, após lavagem com ácido e etanol

Matérias insolúveis totais

Teor não superior a 3 %

Resíduos de solventes

Teor não superior a 1 % de metanol, etanol e propan-2-ol livres, estremes ou misturados, numa base isenta de matérias voláteis

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 440 (ii) PECTINA AMIDADA



Sinónimos

 

Definição

A pectina amidada é essencialmente constituída por amidas e ésteres metílicos parciais do ácido poligalacturónico e respectivos sais de amónio, sódio, potássio e cálcio. Obtém-se por extracção em meio aquoso a partir de estirpes adequadas de material vegetal comestível, geralmente citrinos ou maçãs, e tratamento com amónia em meio alcalino. Os únicos precipitantes orgânicos admissíveis são o metanol, o etanol e o propan-2-ol

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de ácido galacturónico, após lavagem com ácido e álcool, não inferior a 65 %, numa base anidra e isenta de cinza

Descrição

Produto pulverulento de cor branca, amarela clara, acinzentada clara ou acastanhada clara

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, com formação de uma solução coloidal opalescente. Insolúvel em etanol.

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 12 % (105 °C, durante 2 horas)

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 1 % (insolúvel em ácido clorídrico com uma concentração de cerca de 3 N)

Grau de amidação

Não superior a 25 % do total de grupos carboxilo

Dióxido de enxofre residual

Teor não superior a 50 mg/kg, numa base anidra

Azoto

Teor não superior a 2,5 %, após lavagem com ácido e etanol

Matérias insolúveis totais

Teor não superior a 3 %

Resíduos de solventes

Teor não superior a 1 % de metanol, etanol e propan-2-ol livres, estremes ou misturados, numa base isenta de matérias voláteis

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 442 FOSFATIDOS DE AMÓNIO



Sinónimos

Sais de amónio do ácido fosfatídico; mistura de sais de amónio de glicéridos fosforilados

Definição

Mistura de compostos de amónio de ácidos fosfatídicos provenientes de óleos e gorduras alimentares. Podem encontrar-se ligados ao átomo de fósforo um, dois ou três grupos glicerídicos; além disso, dois ésteres fosfóricos podem ligar-se entre si para formar fosfatidilfosfatidos

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor ponderal de fósforo não inferior a 3 % e não superior a 3,4 %; teor de amónio, expresso em azoto, não inferior a 1,2 % e não superior a 1,5 %

▼M3

Descrição

Produto semi-sólido untuoso a líquido oleoso

▼B

Identificação

Solubilidade

Solúvel em gorduras. Insolúveis em água. Parcialmente solúvel em etanol e acetona

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Pureza

Matérias insolúveis em éter de petróleo

Teor não superior a 2,5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 444 ACETOISOBUTIRATO DE SACAROSE



Sinónimos

SAIB; ésteres acético e isobutírico da sacarose; acetato e isobutirato de sacarose

Definição

O acetoisobutirato de sacarose consiste numa mistura dos produtos da esterificação de sacarose de qualidade alimentar com anidrido acético e anidrido isobutírico, seguida de destilação. A mistura contém todas as combinações possíveis de ésteres com uma proporção molar acetato-butirato da ordem de 2:6

Einecs

204-771-6

Denominação química

Diacetato e hexa-isobutirato de sacarose

Fórmula química

C40H62O19

Massa molecular

832-856 (aproximada), C40H62O19: 846,9

Composição

Teor de C40H62O19 não inferior a 98,8 % e não superior a 101,9 %

Descrição

Líquido límpido e isento de sedimentos, com um odor suave, de cor amarela pálida

Identificação

Solubilidade

Insolúveis em água. Solúvel na maioria dos solventes orgânicos

Índice de refracção

[n]D 40: 1,4492 - 1,4504

Densidade relativa

[d]25 D: 1,141 - 1,151

Pureza

Triacetina

Teor não superior a 0,1 %

Índice de acidez

Não superior a 0,2

Índice de saponificação

Não inferior a 524 e não superior a 540

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 445 ÉSTERES DE GLICEROL DA COLOFÓNIA



Sinónimos

Goma-éster; ésteres de glicerol da colofónia de madeira; ésteres glicéricos de colofónia

Definição

Mistura complexa de ésteres di e triglicéricos de ácidos resínicos da colofónia. Obtém-se a colofónia por extracção com solventes de troncos de pinheiros adultos, seguida de um processo de refinação líquido-líquido com solventes. Da presente especificação estão excluídas as substâncias provenientes da colofónia de gema, bem como das exsudações de pinheiros vivos e do tall-oil, subproduto da indústria da pasta de (papel) kraft. O produto final é constituído por cerca de 90 % de ácidos resínicos e 10 % de substâncias neutras (não-ácidas). A fracção dos ácidos resínicos consiste numa mistura complexa de ácidos monocarboxílicos diterpénicos isoméricos de fórmula molecular empírica C20H30O2, sobretudo ácido abiético. O produto é purificado por rectificação com vapor ou destilação por arrastamento de vapor em contracorrente

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Sólido duro de cor amarela a âmbar pálida

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e solúvel em acetona

Espectro de absorção no infravermelho

Característico da substância

Pureza

Densidade relativa em solução

[d]20 25 não inferior a 0,935 quando determinada numa solução a 50 % em d-limoneno (97 %, ponto de ebulição 175,5-176 °C, d20 4: 0,84)

Intervalo de amolecimento (método do anel e bola)

Entre 82 °C e 90 °C

Índice de acidez

Não inferior a 3 e não superior a 9

Índice de hidroxilo

Não inferior a 15 e não superior a 45

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Ensaio para a pesquisa de colofónia de tall-oil (ensaio do enxofre)

O aquecimento, na presença de formato de sódio, de compostos orgânicos que contenham enxofre determina a conversão do enxofre em sulfureto de hidrogénio, facilmente detectável por recurso a papel impregnado de acetato de chumbo. O ensaio positivo confirma a presença de colofónia de tall-oil em vez de colofónia de gema

E 450 (i) DIFOSFATO DISSÓDICO



Sinónimos

Di-hidrogenodifosfato dissódico; di-hidrogenopirofosfato dissódico; pirofosfato ácido de sódio; pirofosfato dissódico

Definição

Einecs

231-835-0

Denominação química

Di-hidrogenodifosfato dissódico

Fórmula química

Na2H2P2O7

Massa molecular

221,94

Composição

Teor de difosfato dissódico não inferior a 95 %

Teor de P2O5 não inferior a 63,0 % e não superior a 64,5 %

Descrição

Produto pulverulento ou granulado de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água

pH

Entre 3,7 e 5,0 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 1 %

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 200 mg/kg

E 450 (ii) DIFOSFATO TRISSÓDICO



Sinónimos

Pirofosfato trissódico; mono-hidrogenodifosfato trissódico; mono-hidrogenopirofosfato trissódico; difosfato trissódico

Definição

Einecs

238-735-6

Denominação química

 

Fórmula química

Forma mono-hidratada: Na3HP2O7 · H2O

Forma anidra: Na3HP2O7

Massa molecular

Forma mono-hidratada: 261,95

Forma anidra: 243,93

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base seca

Teor de P2O5 não inferior a 57 % e não superior a 59 %

Descrição

Produto pulverulento ou granulado, anidro ou mono-hidratado, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água

pH

Entre 6,7 e 7,5 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 4,5 %, numa base anidra (450 – 550 °C).

Não superior a 11,5 %, numa base mono-hidratada.

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 4 horas), numa base anidra)

Não superior a 1,0 % (105 °C, durante 4 horas), numa base mono-hidratada

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 450 (iii) DIFOSFATO TETRASSÓDICO



Sinónimos

Pirofosfato tetrassódico; difosfato de tetrassódio; fosfato tetrassódico

Definição

Einecs

231-767-1

Denominação química

Difosfato tetrassódico

Fórmula química

Forma anidra: Na4P2O7

Forma deca-hidratada: Na4P2O7 · 10H2O

Massa molecular

Forma anidra: 265,94

Forma deca-hidratada: 446,09

Composição

Teor de Na4P2O7 não inferior a 95 %, numa base incinerada

Teor de P2O5 não inferior a 52,5 % e não superior a 54,0 %

Descrição

Cristais incolores ou de cor branca ou produto pulverulento granular ou cristalino de cor branca. A forma deca-hidratada é ligeiramente eflorescente quando exposta a ar seco

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água e insolúvel em etanol.

pH

Entre 9,8 e 10,8 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 0,5 % para o sal anidro, não inferior a 38 % e não superior a 42 % para a forma deca-hidratada (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 450 (v) DIFOSFATO TETRAPOTÁSSICO



Sinónimos

Pirofosfato tetrapotássico

Definição

Einecs

230-785-7

Denominação química

Difosfato tetrapotássico

Fórmula química

K4P2O7

Massa molecular

330,34 (forma anidra)

Composição

Teo não inferior a 95 % (800 °C, durante 0,5 horas)

Teor de P2O5 não inferior a 42,0 % e não superior a 43,7 %, numa base anidra

Descrição

Cristais incolores ou produto pulverulento, muito higroscópico, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água e insolúvel em etanol

pH

Entre 10,0 e 10,8 (solução aquosa a 1 %)

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 450 (vi) DIFOSFATO DICÁLCICO



Sinónimos

Pirofosfato de cálcio

Definição

Einecs

232-221-5

Denominação química

Difosfato dicálcico

Pirofosfato dicálcico

Fórmula química

Ca2P2O7

Massa molecular

254,12

Composição

Teor não inferior a 96 %

Teor de P2O5 não inferior a 55 % e não superior a 56 %

Descrição

Produto pulverulento fino, inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Solubilidade

Insolúvel em água. Solúvel em ácido clorídrico e em ácido nítrico diluídos

pH

Entre 5,5 e 7,0 (numa suspensão aquosa a 10 %)

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 1,5 % (800 °C ± 25 °C, durante 30 minutos)

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 450 (vii) DI-HIDROGENODIFOSFATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Pirofosfato ácido de cálcio; di-hidrogenopirofosfato monocálcico

Definição

Einecs

238-933-2

Denominação química

Di-hidrogenodifosfato de cálcio

Fórmula química

CaH2P2O7

Massa molecular

215,97

Composição

Teor não inferior a 90 %, numa base anidra

Teor de P2O5 não inferior a 61 % e não superior a 66 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Pureza

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 0,4 %

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 800 mg/kg, aplicável até 31 de Março de 2015

Teor não superior a 200 mg/kg, aplicável a partir de 1 de Abril de 2015

▼M10

E 450 (ix) DI-HIDROGENODIFOSFATO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

Pirofosfato ácido de magnésio, di-hidrogenopirofosfato de monomagnésio; difosfato de magnésio, pirofosfato de magnésio

Definição

O di-hidrogenodifosfato de magnésio é o sal acídico de magnésio do ácido difosfórico. É produzido por adição lenta de uma dispersão aquosa de hidróxido de magnésio ao ácido fosfórico, até ser alcançada uma razão molar de 1:2 entre Mg e P. A temperatura é mantida abaixo de 60 °C durante a reação. É adicionado cerca de 0,1 % de peróxido de hidrogénio à mistura de reação sendo depois a suspensão aquecida e triturada.

EINECS

244-016-8

Denominação química

Di-hidrogenodifosfato de monomagnésio

Fórmula química

MgH2P2O7

Massa molecular

200,25

Composição

Teor de P2O5 não inferior a 68,0 % e não superior a 70,5 %, expresso em P2O5.

Teor de MgO não inferior a 18,0 % e não superior a 20,5 %, expresso em MgO

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

Granulometria:

A dimensão média das partículas situa-se no intervalo entre 10 e 50 μm

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 12 % (após incineração a 800 °C durante 0,5 horas)

Fluoreto

Teor não superior a 20 mg/kg, expresso em flúor

Alumínio

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg.

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

E 451 (i) TRIFOSFATO PENTASSÓDICO



Sinónimos

Tripolifosfato pentassódico; tripolifosfato de sódio

Definição

Einecs

231-838-7

Denominação química

Trisfosfato pentassódico

Fórmula química

Na5O10P3 · nH2O (n = 0 ou 6)

Massa molecular

367,86

Composição

Teor não inferior a 85,0 % (forma anidra) ou 65,0 % (forma hexa-hidratada)

Teor de P2O5 não inferior a 56 % e não superior a 59 % (forma anidra) ou não inferior a 43 % e não superior a 45 % (forma hexa-hidratada)

Descrição

Produto pulverulento ou em grânulos, ligeiramente higroscópico, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol.

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

pH

Entre 9,1 e 10,2 (solução a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra: não superior a 0,7 % (105 °C, durante 1 hora)

Forma hexa-hidratada: não superior a 23,5 % (60 °C, durante 1 hora, e, em seguida, 105 °C, durante 4 horas)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,1 %

Polifosfatos superiores

Teor não superior a 1 %

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 451 (ii) TRIFOSFATO PENTAPOTÁSSICO



Sinónimos

Tripolifosfato pentapotássico; trifosfato de potássio; tripolifosfato de potássio

Definição

Einecs

237-574-9

Denominação química

Trifosfato pentapotássico; tripolifosfato pentapotássico

Fórmula química

K5O10P3

Massa molecular

448,42

Composição

Teor não inferior a 85 %, numa base anidra

Teor de P2O5 não inferior a 46,5 % e não superior a 48 %

Descrição

Produto pulverulento ou em grânulos, muito higroscópico, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

pH

Entre 9,2 e 10,5 (solução a 1 %)

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 0,4 % (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 2 %

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 452 (i) POLIFOSFATO DE SÓDIO

i)   POLIFOSFATO SOLÚVEL



Sinónimos

Hexametafosfato sódico; tetrapolifosfato sódico; sal de Graham; polifosfatos sódicos vítreos; polimetafosfato sódico; metafosfato de sódio

Definição

Obtêm-se polifosfatos de sódio solúveis por fusão e subsequente solidificação de ortofosfatos sódicos. Estes últimos formam uma classe que inclui diversos polifosfatos amorfos hidrossolúveis constituídos por cadeias lineares de unidades de metafosfato, (NaPO3)x, em que x ≥ 2, terminadas por grupos Na2PO4. As substâncias em causa são geralmente identificadas pela sua proporção Na2O/P2O5 ou pelo seu teor de P2O5. A proporção Na2O/P2O5 varia de cerca de 1,3 no caso do tetrapolifosfato sódico, em que x é da ordem de 4, a cerca de 1,1 no caso do sal de Graham, correntemente designado hexametafosfato sódico, em que x se encontra compreendido entre 13 e 18, e a cerca de 1,0 no caso dos polifosfatos sódicos de massa molecular mais elevada (x compreendido entre 20 e 100 ou mais). O pH das respectivas soluções situa-se entre 3,0 e 9,0

Einecs

272-808-3

Denominação química

Polifosfato de sódio

Fórmula química

Misturas heterogéneas de sais sódicos de ácidos polifosfóricos lineares condensados de fórmula genérica H(n + 2)PnO(3n + 1), em que n ≥ 2

Massa molecular

(102)n

Composição

Teor de P2O5 não inferior a 60 % e não superior a 71 %, numa base incinerada

Descrição

Produto pulverulento, em grânulos ou em lâminas, de cor branca ou incolor, transparente

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

pH

Entre 3,0 e 9,0 (solução a 1 %)

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 1 %

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,1 %

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

ii)   POLIFOSFATO INSOLÚVEL



Sinónimos

Metafosfato sódico insolúvel; sal de Maddrell; polifosfato de sódio insolúvel; IMP

Definição

O metafosfato sódico insolúvel é um polifosfato sódico de elevada massa molecular, constituído por duas cadeias longas de unidades de metafosfato (NaPO3)x, enroladas em espirais de sentidos opostos com um eixo comum. A proporção Na2O/P2O5 é de cerca de 1,0. O pH de uma suspensão aquosa 1:3 é da ordem de 6,5.

Einecs

272-808-3

Denominação química

Polifosfato sódico

Fórmula química

Misturas heterogéneas de sais sódicos de ácidos polifosfóricos lineares condensados de fórmula genérica H(n + 2)PnO(3n + 1), em que n ≥ 2

Massa molecular

(102)n

Composição

Teor de P2O5 não inferior a 68,7 % e não superior a 70,0 %

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água; solúvel em ácidos minerais e em soluções de cloreto de potássio e cloreto de amónio (mas não de cloreto de sódio)

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

pH

Cerca de 6,5 (em suspensão aquosa 1:3)

Pureza

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 452 (ii) POLIFOSFATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Metafosfato de potássio; polimetafosfato de potássio; sal de Kurrol

Definição

Einecs

232-212-6

Denominação química

Polifosfato de potássio

Fórmula química

(KPO3)n

Misturas heterogéneas de sais de potássio de ácidos polifosfóricos lineares condensados de fórmula genérica H(n + 2)PnO(3n + 1), em que n ≥ 2

Massa molecular

(118)n

Composição

Teor de P2O5 não inferior a 53,5 % e não superior a 61,5 %, numa base incinerada

Descrição

Produto pulverulento, fino, ou cristais, de cor branca, ou lâminas incolores de aspecto vítreo

Identificação

Solubilidade

1 g é solúvel em 100 ml de uma solução de acetato de sódio 1:25

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

pH

Não superior a 7,8 (suspensão a 1 %)

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

Fosfatos cíclicos

Teor não superior a 8 %, expresso em P2O5

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 452 (iii) POLIFOSFATO DE SÓDIO E CÁLCIO



Sinónimos

Polifosfato sódico e cálcico vítreo

Definição

Einecs

233-782-9

Denominação química

Polifosfato de sódio e cálcio

Fórmula química

(NaPO3)n CaO sendo, geralmente, n = 5

Massa molecular

 

Composição

Teor de P2O5 não inferior a 61 % e não superior a 69 %, numa base incinerada

Descrição

Cristais vítreos ou esferas de cor branca

Identificação

pH

Cerca de 5 a 7 (numa suspensão espessa de 1 % m/m)

Teor de CaO

7 % - 15 % m/m

Pureza

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 452 (iv) POLIFOSFATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Metafosfato de cálcio; polimetafosfato de cálcio

Definição

Einecs

236-769-6

Denominação química

Polifosfato de cálcio

Fórmula química

(CaP2O6)n

Misturas heterogéneas de sais de cálcio de ácidos polifosfóricos condensados de fórmula genérica H(n + 2)PnO(n + 1), em que n ≥ 2

Massa molecular

(198)n

Composição

Teor de P2O5 não inferior a 71 % e não superior a 73 %, numa base incinerada

Descrição

Cristais incolores e inodoros ou produto pulverulento de cor branca

Identificação

Solubilidade

De modo geral, moderadamente solúvel em água. Solúvel em meio ácido.

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfatos

Positivo

Teor de CaO

27 a 29,5 %

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 2 % (105 °C, durante 4 horas, e, em seguida, 550 °C, durante 30 minutos)

Fosfatos cíclicos

Teor não superior a 8 %, expresso em P2O5

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em flúor

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 459 BETA-CICLODEXTRINA



Sinónimos

 

Definição

A beta-ciclodextrina é um sacárido cíclico não redutor constituído por sete unidades de D-glucopiranosilo com ligações α-1,4. Obtém-se o produto pela acção da enzima cicloglicosiltransferase (CGTase) obtida a partir de Bacillus circulans, Paenibacillus macerans ou Bacillus licheniformis recombinante da estirpe SJ1608 em amido parcialmente hidrolisado

Einecs

231-493-2

Denominação química

Ciclohepta-amilose

Fórmula química

(C6H10O5)7

Massa molecular

1 135

Composição

Teor de (C6H10O5)7 não inferior a 98,0 %, numa base anidra

Descrição

Sólido cristalino, praticamente inodoro, de cor branca ou quase branca

Aspecto de uma solução aquosa

Límpido e incolor

Identificação

Solubilidade

Moderadamente solúvel em água, muito solúvel em água quente e ligeiramente solúvel em etanol

Rotação específica

[α]D 25: + 160o a + 164o (solução a 1 %)

Valor do pH

5,0-8,0 (solução a 1 %)

Pureza

Água

Teor não superior a 14 % (método de Karl Fischer)

Outras ciclodextrinas

Teor não superior a 2 %, numa base anidra

Resíduos de solventes

Teor de tolueno e de tricloroetileno não superior, cada um, a 1 mg/kg

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M8

E 460 (i) CELULOSE MICROCRISTALINA, GEL DE CELULOSE



Sinónimos

 

▼B

Definição

A celulose microcristalina é uma celulose purificada, parcialmente despolimerizada, preparada por tratamento de α-celulose, obtida sob a forma de polpa a partir de estirpes de material vegetal fibroso, com ácidos minerais. O grau de polimerização é, em geral, inferior a 400

Einecs

232-674-9

Denominação química

Celulose

Fórmula química

(C6H10O5)n

Massa molecular

Cerca de 36 000

Composição

Teor de celulose não inferior a 97 %, numa base anidra

Dimensão das partículas

Não inferior a 5 μm (percentagem de partículas de dimensão inferior a 5 μm não superior a 10 %)

Descrição

Produto pulverulento fino, inodoro, de cor branca ou quase branca

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água, etanol, éter e ácidos minerais diluídos; ligeiramente solúvel em solução de hidróxido de sódio

Reacção corada

Adicionar 1 ml de ácido fosfórico a 1 mg da amostra e aquecer em banho-maria durante 30 minutos. Adicionar 4 ml de uma solução 1:4 de pirocatecol em ácido fosfórico e aquecer durante 30 minutos. Forma-se uma coloração vermelha

Espectroscopia de absorção no infravermelho

A identificar

Ensaio de suspensão

Misturar 30 g da amostra com 270 ml de água num misturador eléctrico de alta velocidade (12 000 rpm) durante cinco minutos. A mistura resultante será uma suspensão muito fluida ou uma suspensão densa e grumosa, muito pouco fluida, ou não fluida, com baixa capacidade de sedimentação e contendo muitas bolhas de ar retidas. Se se obtiver uma suspensão muito fluida, transferir 100 ml para uma proveta graduada de 100 ml e deixar em repouso durante 1 hora. Os sólidos depositar-se-ão, dando origem a um líquido sobrenadante

pH

O pH do líquido sobrenadante é de 5,0 a 7,5 (numa suspensão aquosa a 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 7 % (105 °C, durante 3 horas)

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 0,24 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

Amido

Teor não detectável

Adicionar algumas gotas de solução de iodo a 20 ml da dispersão obtida no ensaio de suspensão (secção «Identificação») e misturar. Não deve formar-se qualquer coloração púrpura a azul ou azul

Grupos carboxilo

Teor não superior a 1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 460 (ii) CELULOSE EM PÓ



Definição

A celulose em pó é uma celulose purificada, desintegrada mecanicamente, preparada por tratamento de α-celulose obtida sob a forma de polpa a partir de estirpes de materiais vegetais fibrosos

Einecs

232-674-9

Denominação química

Celulose; polímero linear de resíduos de glucose com ligações 1-4

Fórmula química

(C6H10O5)n

Massa molecular

(162)n (predominando n = 1 000 ou superior)

Composição

Teor não inferior a 92 %

Dimensão das partículas

Não inferior a 5 μm (percentagem de partículas de dimensão inferior a 5 μm não superior a 10 %)

Descrição

Produto pulverulento, inodoro, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água, etanol, éter e ácidos minerais diluídos; ligeiramente solúvel em solução de hidróxido de sódio

Ensaio de suspensão

Misturar 30 g da amostra com 270 ml de água num misturador eléctrico de alta velocidade (12 000 rpm) durante cinco minutos. A mistura resultante será ou uma suspensão muito fluida ou uma suspensão densa e grumosa, muito pouco fluida, ou não fluida, com baixa capacidade de sedimentação e contendo muitas bolhas de ar retidas. Se se obtiver uma suspensão muito fluida, transferir 100 ml para uma proveta graduada de 100 ml e deixar em repouso durante 1 hora. Os sólidos depositar-se-ão, dando origem a um líquido sobrenadante

pH

O pH do líquido sobrenadante é de 5,0 a 7,5 (numa suspensão aquosa a 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 7 % (105 °C, durante 3 horas)

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 1,0 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,3 % (800 ± 25 °C)

Amido

Teor não detectável.

Adicionar algumas gotas de solução de iodo a 20 ml da dispersão obtida no ensaio de suspensão (secção «Identificação») e misturar. Não deve formar-se qualquer coloração púrpura a azul ou azul

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 461 METILCELULOSE



Sinónimos

Éter metílico de celulose

Definição

A metilcelulose é uma celulose obtida directamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso e parcialmente eterificado com grupos metilo

Einecs

 

Denominação química

Éter metílico de celulose

Fórmula química

Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3) em que R1, R2, R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

— H

— CH3 ou

— CH2CH3

Massa molecular

Entre cerca de 20 000 e 380 000

Composição

Teor de grupos metoxi (-OCH3) não inferior a 25 % e não superior a 33 % e de grupos hidroxietoxilo (-OCH2CH2OH) não superior a 5 %

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

Identificação

Solubilidade

Aumenta de volume na água, produzindo uma solução coloidal, viscosa, de aspecto límpido a opalescente

Insolúvel em etanol, éter e clorofórmio

e solúvel em ácido acético glacial

pH

Não inferior a 5,0 e não superior a 8,0 (numa solução coloidal a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 10 % (105 °C, durante 3 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 1,5 % (800 ± 25 °C)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 462 ETILCELULOSE



Sinónimos

Éter etílico de celulose

Definição

A etilcelulose é a celulose obtida directamente a partir de material vegetal fibroso parcialmente eterificado com grupos etilo

Einecs

 

Denominação química

Éter etílico de celulose

Fórmula química

Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

C6H7O2(OR1)(OR2) em que R1 and R2 podem ser um dos seguintes substituintes:

— H

— CH2CH3

Massa molecular

 

Composição

Teor de grupos etoxilo não inferior a 44 % e não superior a 50 % (-OC2H5), numa base seca (equivalente a um teor não superior a 2,6 grupos etoxilo por unidade de anidroglucose)

Descrição

Produto pulverulento, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca a esbranquiçada

Identificação

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água, em glicerol e em propano-1,2-diol, mas solúvel em proporções variáveis em determinados solventes orgânicos, dependendo do teor de etoxilo. A etilcelulose que contenha menos de 46-48 % de grupos etoxilo é muito solúvel em tetra-hidrofurano, acetato de metilo, clorofórmio e misturas de hidrocarbonetos aromáticos com etanol. A etilcelulose que contenha, pelo menos, 46-48 % de grupos etoxilo é muito solúvel em etanol, metanol, tolueno, clorofórmio e acetato de etilo

Ensaio de formação de película

Dissolver 5 g da amostra em 95 g de uma mistura 80:20 (m/m) de etanol e tolueno. Forma-se uma solução límpida, estável e ligeiramente amarelada. Verter alguns ml da solução para uma placa de vidro e deixar evaporar o solvente. Forma-se uma película espessa, resistente, contínua e límpida. A película é inflamável

pH

Reacção neutra com papel indicador (solução coloidal a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 3 % (105 °C, durante 2 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,4 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 463 HIDROXIPROPILCELULOSE



Sinónimos

Éter hidroxipropílico de celulose

Definição

A hidroxipropilcelulose é uma celulose obtida directamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso e parcialmente eterificado com grupos hidroxipropilo

Einecs

 

Denominação química

Éter hidroxipropílico de celulose

Fórmula química

Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3), em que R1, R2, R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

— H

— CH2CHOHCH3

— CH2CHO(CH2CHOHCH3)CH3

— CH2CHO[CH2CHO(CH2CHOHCH3)CH3]CH3

Massa molecular

Entre cerca de 30 000 e 1 000 000

Composição

Teor de grupos hidroxipropoxilo (-OCH2CHOHCH3) não superior a 80,5 %, equivalente a um teor não superior a 4,6 grupos hidroxipropilo por unidade de anidroglucose, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

Identificação

Solubilidade

Aumenta de volume na água, produzindo uma solução coloidal, viscosa, de aspecto límpido a opalescente. Solúvel em etanol; insolúvel em éter.

Cromatografia em fase gasosa

Determinação dos substituintes por este método cromatográfico

pH

Não inferior a 5,0 e não superior a 8,0 (numa solução coloidal a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 10 % (105 °C, durante 3 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

Propilenocloridrinas

Teor não superior a 0,1 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 464 HIDROXIPROPILMETILCELULOSE



Sinónimos

 

Definição

A hidroxipropilmetilcelulose é uma celulose obtida directamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso e parcialmente eterificado com grupos metilo e com uma pequena percentagem de grupos hidroxipropilo de substituição

Einecs

 

Denominação química

Éter 2-hidroxipropílico de metilcelulose

Fórmula química

Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3), em que R1, R2 R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

— H

— CH3

— CH2CHOHCH3

— CH2CHO (CH2CHOHCH3) CH3

— CH2CHO[CH2CHO (CH2CHOHCH3) CH3]CH3

Massa molecular

Entre cerca de 13 000 e 200 000

Composição

Teor de grupos metoxi (-OCH3) não inferior a 19 % e não superior a 30 % de de grupos hidroxipropoxilo (-OCH2CHOHCH3) não inferior a 3 % e não superior a 12 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

Identificação

Solubilidade

Aumenta de volume na água, produzindo uma solução coloidal, viscosa, de aspecto límpido a opalescente. Insolúvel em etanol

Cromatografia em fase gasosa

Determinação dos substituintes por este método cromatográfico

pH

Não inferior a 5,0 e não superior a 8,0 (numa solução coloidal a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 10 % (105 °C, durante 3 horas)

Cinzas sulfatadas

Produtos de viscosidade igual ou superior a 50 mPa.s: não superior a 1,5 %

Produtos de viscosidade inferior a 50 mPa.s: não superior a 3%

Propilenocloridrinas

Teor não superior a 0,1 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 465 ETILMETILCELULOSE



Sinónimos

Metiletilcelulose

Definição

A etilmetilcelulose é uma celulose obtida directamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso, parcialmente eterificado com grupos metilo e etilo

Einecs

 

Denominação química

Éter etilmetílico de celulose

Fórmula química

Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3), em que R1, R2 R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

— H

— CH3

— CH2CH3

Massa molecular

Entre cerca de 30 000 e 40 000

Composição

Teor de grupos metoxi (-OCH3) não inferior a 3,5 % e não superior a 6,5 %, de grupos etoxilo (OCH2CH3) não inferior a 14,5 % e não superior a 19 % e de grupos alcoxi totais não inferior a 13,2 % e não superior a 19,6 %, expressa em grupos metoxi, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

Identificação

Solubilidade

Aumenta de volume na água, produzindo uma solução coloidal, viscosa, de aspecto límpido a opalescente. Solúvel em etanol; insolúvel em éter

pH

Não inferior a 5,0 e não superior a 8,0 (numa solução coloidal a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 %, na forma fibrosa, e não superior a 10 %, na forma pulverulenta (105 °C até massa constante)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,6 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M8

E 466 CARBOXIMETILCELULOSE DE SÓDIO, GOMA DE CELULOSE



Sinónimos

NaCMC; CMC de sódio

Definição

A carboximetilcelulose de sódio é o sal parcial de sódio de um éter carboximetílico de celulose, sendo a celulose obtida diretamente a partir de estirpes de material vegetal fibroso

▼B

Einecs

 

Denominação química

Sal de sódio do éter carboximetílico de celulose

Fórmula química

Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituídas com a seguinte fórmula geral:

C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3), em que R1, R2 R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

— H

— CH2COONa

— CH2COOH

Massa molecular

Superior a cerca de 17 000 (grau de polimerização de cerca de 100)

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro, insípido e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

Identificação

Solubilidade

Forma uma solução coloidal viscosa em água; insolúvel em etanol

Formação de espuma

Após agitação vigorosa de uma solução de amostra a 0,1%, não se forma qualquer camada de espuma (este ensaio permite distinguir a carboximetilcelulose de sódio de outros éteres da celulose)

Formação de precipitados

Após a adição de 5 ml de uma solução a 5 % de sulfato de cobre ou de sulfato de alumínio a 5 ml de uma solução da amostra a 0,5 %, forma-se um precipitado (este ensaio permite distinguir a carboximetilcelulose de sódio de outros éteres da celulose, da gelatina, da farinha de sementes de alfarroba e do tragacanto)

Reacção corada

Agitando sempre, de modo a obter-se uma dispersão uniforme, adicionar 0,5 g de carboximetilcelulose de sódio em pó a 50 ml de água. Continuar a agitar até se obter uma solução límpida e utilizar essa solução no seguinte ensaio:

Num pequeno tubo de ensaio, adicionar 5 gotas de solução de 1-naftol a 1 mg da amostra, diluída num volume igual de água. Inclinar o tubo de ensaio e fazer escorrer cuidadosamente pela parede do tubo, até ao fundo, 2 ml de ácido sulfúrico, de modo que este passe a constituir a camada inferior. Deve formar-se uma coloração vermelha púrpura na interface

pH

Não inferior a 5,0 e não superior a 8,5 (numa solução coloidal a 1 %)

Pureza

Grau de substituição

Não inferior a 0,2 e não superior a 1,5 de grupos carboximetilo (-CH2COOH) por unidade de anidroglucose

Perda por secagem

Não superior a 12 % (105 °C até massa constante)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Teor total de glicolatos

Não superior a 0,4 %, expresso em glicolato de sódio, numa base anidra

Sódio

Teor não superior a 12,4 %, numa base anidra

E 468 CARBOXIMETILCELULOSE DE SÓDIO RETICULADA, GOMA DE CELULOSE RETICULADA



Sinónimos

Carboximetilcelulose reticulada; CMC reticulada; CMC de sódio reticulada

Definição

A carboximetilcelulose de sódio reticulada é o sal sódico da celulose reticulada termicamente e parcialmente O-carboximetilada

Einecs

 

Denominação química

Sal de sódio do éter carboximetílico de celulose reticulada

Fórmula química

Os polímeros são constituídos por unidades de anidroglucose substituída com a seguinte fórmula geral:

C6H7O2(OR1)(OR2)(OR3) em que R1, R2 e R3 podem ser um dos seguintes substituintes:

— H

— CH2COONa

— CH2COOH

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto pulverulento inodoro, ligeiramente higroscópico, de cor branca a esbranquiçada

Identificação

Formação de precipitados

Agitar 1 g de produto com 100 ml de solução contendo 4 mg/kg de azul de metileno e deixar repousar. A substância a analisar absorve o azul de metileno e precipita na forma de uma massa fibrosa azul

Reacção corada

Agitar 1 g de produto com 50 ml de água. Transferir 1 ml da mistura para um tubo de ensaio, adicionar 1 ml de água e 0,05 ml de solução de alfa-naftol em metanol a 40 g/l recentemente preparada. Inclinar o tubo de ensaio e fazer escorrer cuidadosamente pela parede do tubo, até ao fundo, 2 ml de ácido sulfúrico, de modo que este passe a constituir a camada inferior. Deve formar-se uma coloração avermelhada-violeta na interface

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Não inferior a 5,0 e não superior a 7,0 (solução a 1%)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 6 % (105 °C, durante 3 horas)

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 10 %

Grau de substituição

Não inferior a 0,2 e não superior a 1,5 de grupos carboximetilo por unidade de anidroglucose

Sódio

Teor não superior a 12,4 %, numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 469 CARBOXIMETILCELULOSE HIDROLISADA ENZIMATICAMENTE, GOMA DE CELULOSE HIDROLISADA ENZIMATICAMENTE



Sinónimos

Carboximetilcelulose de sódio enzimaticamente hidrolisada

Definição

Obtém-se a carboximetilcelulose hidrolisada enzimaticamente por digestão enzimática da carboximetilcelulose com uma celulase produzida por Trichoderma longibrachiatum (anteriormente T. reesei)

Einecs

 

Denominação química

Carboximetilcelulose sódica parcialmente hidrolisada por enzimas

Fórmula química

Sais de sódio de polímeros constituídos por unidades de anidroglucose substituída com a seguinte fórmula geral:

[C6H7O2(OH)x(OCH2COONa)y]n

em que n representa o grau de polimerização

x = 1,50 a 2,80

y = 0,2 a 1,50

x + y = 3,0

(y = grau de substituição)

Massa molecular

178,14 em que y = 0,20

282,18 em que y = 1,50

Macromoléculas: não inferior a 800 (n cerca de 4)

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, incluindo mono e dissacáridos, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento granular ou fibroso, inodoro e ligeiramente higroscópico, de cor branca ou ligeiramente amarelada ou acinzentada

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e insolúvel em etanol

Formação de espuma

Após agitação vigorosa de uma solução de amostra a 0,1 %, não se forma qualquer camada de espuma. Este ensaio permite distinguir a carboximetilcelulose de sódio, hidrolisada ou não, de outros éteres de celulose, bem como de alginatos e gomas naturais

Formação de precipitados

Ao adicionar-se 5 ml de uma solução a 5 % de sulfato de cobre ou de sulfato de alumínio a 5 ml de uma solução a 0,5 % da amostra, forma-se um precipitado. Este ensaio permite distinguir a carboximetilcelulose de sódio, hidrolisada ou não, de outros éteres da celulose, da gelatina, da farinha de sementes de alfarroba e do tragacanto

Reacção corada

Agitando sempre, de modo a obter-se uma dispersão uniforme, adicionar 0,5 g de carboximetilcelulose de sódio em pó a 50 ml de água. Continuar a agitar até obter uma solução límpida. Diluir num tubo de ensaio 1 ml da solução com 1 ml de água. Adicionar 5 gotas de SE de 1-naftol. Inclinar o tubo de ensaio e fazer escorrer cuidadosamente pela parede do tubo, até ao fundo, 2 ml de ácido sulfúrico, de modo que este passe a constituir a camada inferior. Deve formar-se uma coloração vermelha púrpura na interface

Viscosidade (60 % de sólidos)

Não inferior a 2,500 kgm-1s-1 a 25 °C para uma massa molecular média de 5 000 Da

pH

Não inferior a 6,0 e não superior a 8,5 (numa solução coloidal a 1 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 12 % (105 °C até massa constante)

Grau de substituição

Não inferior a 0,2 e não superior a 1,5 de grupos carboximetilo por unidade de anidroglucose, numa base seca

Cloreto de sódio e glicolato de sódio

Teor não superior a 0,5 %, estremes ou misturados

Actividade enzimática residual

Positivo. Não devem observar-se alterações na viscosidade da solução em estudo, indicadoras de hidrólise da carboximetilcelulose de sódio

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

E 470a SAIS DE SÓDIO, POTÁSSIO E CÁLCIO DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

 

Definição

Sais de sódio, de potássio e de cálcio de ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Obtêm-se a partir de óleos ou gorduras de qualidade alimentar ou de ácidos gordos alimentares destilados

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base anidra (105 °C até massa constante)

Descrição

Semi-sólidos, flocos ou produtos pulverulentos pouco densos, de cor branca ou creme clara

Identificação

Solubilidade

Sais de sódio e de potássio: solúveis em água e em etanol. Sais de cálcio: insolúveis em água, em etanol e em éter

Ensaio para a pesquisa de catiões

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Pureza

Sódio

Teor não inferior a 9 % e não superior a 14 %, expresso em Na2O

Potássio

Teor não inferior a 13 %, teor não superior a 21,5 %, expresso em K2O

Cálcio

Teor não inferior a 8,5 % e não superior a 13 %, expresso em CaO

Matérias insaponificáveis

Teor não superior a 2 %

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Álcalis livres

Teor não superior a 0,1 %, expresso em NaOH

Matérias insolúveis em álcool

Teor não superior a 0,2 % (apenas no caso dos sais de sódio e de potássio)

E 470b SAIS DE MAGNÉSIO DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

 

Definição

Sais de magnésio de ácidos gordos presentes nos óleos e gordura alimentares. Obtêm-se a partir de óleos ou gorduras de qualidade alimentar ou de ácidos gordos alimentares destilados

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base anidra (105 °C até massa constante)

Descrição

Semi-sólidos, flocos ou produtos pulverulentos pouco densos, de cor branca ou branca creme

Identificação

Solubilidade

Insolúveis em água e parcialmente solúveis em etanol e em éter

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Pureza

Magnésio

Teor não inferior a 6,5 % e não superior a 11 %, expresso em MgO

Álcalis livres

Teor não superior a 0,1 %, expresso em MgO

Matérias insaponificáveis

Teor não superior a 2 %

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 471 MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Monoestearato de glicerilo; monopalmitato de glicerilo; monooleato de glicerilo, etc.; Monoestearina; monopalmitina; monooleína, etc.; GMS (abreviatura inglesa do monoestearato de glicerilo)

Definição

Os mono e diglicéridos de ácidos gordos são constituídos por misturas de mono, di e triésteres do glicerol e de ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicerol e de ácidos gordos livres

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de mono e diésteres: não inferior a 70 %

Descrição

O aspecto dos produtos varia entre um líquido oleoso de cor amarela pálida a castanha pálida e um sólido ceroso, duro, de cor branca ou ligeiramente esbranquiçada. Os produtos sólidos podem apresentar-se sob a forma de flocos, produtos pulverulentos ou esférulas

Identificação

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Solubilidade

Insolúveis em água, solúveis em etanol e em tolueno a 50 °C

Pureza

Água

Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

Índice de acidez

Não superior a 6

Glicerol livre

Teor não superior a 7 %

Poligliceróis

Teor de diglicerol não superior a 4 % e teor de outros poligliceróis não superior a 1 %, em ambos os casos em relação ao teor total de gliceróis

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Glicerol total

Teor não inferior a 16 % e não superior a 33 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 472a ÉSTERES ACÉTICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Ésteres acéticos de mono e diglicéridos; acetoglicéridos; mono e diglicéridos acetilados; ésteres acéticos e de ácidos gordos de glicerol

Definição

Trata-se de ésteres de glicerol com ácido acético e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, de ácido acético, de ácidos gordos e de glicerol livres

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

O aspecto dos produtos varia entre um produto sólido a um líquido límpido muito fluido, de cor branca a amarela pálida

Identificação

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido acético

Positivo

Solubilidade

Insolúvel em água e solúvel em etanol

Pureza

Outros ácidos, além do ácido acético e de ácidos gordos

Teor inferior a 1 %

Glicerol livre

Teor não superior a 2 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Ácido acético total

Teor não inferior a 9 % e não superior a 32 %

Ácidos gordos livres (e ácido acético)

Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

Glicerol total

Teor não inferior a 14 % e não superior a 31 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 472b ÉSTERES LÁCTICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Ésteres lácticos de mono e diglicéridos; lactoglicéridos; mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com ácido láctico

Definição

Trata-se de ésteres de glicerol com ácido láctico e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, de ácido láctico, de ácidos gordos e de glicerol livres

Descrição

O aspecto dos produtos varia entre um sólido ceroso de consistência variável e um líquido límpido muito fluido, de cor branca a amarela pálida

Identificação

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido láctico

Positivo

Solubilidade

Insolúveis em água fria, mas dispersíveis em água quente

Pureza

Outros ácidos, além do ácido láctico e de ácidos gordos

Teor inferior a 1 %

Glicerol livre

Teor não superior a 2 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Ácido láctico total

Teor não inferior a 13 % e não superior a 45 %

Ácidos gordos livres (e ácido láctico)

Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

Glicerol total

Teor não inferior a 13 % e não superior a 30 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 472c ÉSTERES CÍTRICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Citrem; ésteres cítricos de mono e diglicéridos; citroglicéridos; mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com ácido cítrico

Definição

Trata-se de ésteres de glicerol com ácido cítrico e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicerol, de ácidos gordos, de ácido cítrico e de glicéridos livres. Podem estar parcial ou totalmente neutralizados com sais de sódio, potássio ou cálcio adequados para o objectivo pretendido e autorizados enquanto aditivos alimentares de acordo com o presente regulamento

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

O aspecto dos produtos varia entre um produto sólido ou semi-sólido ceroso e um produto líquido de cor amarelada ou castanha clara

Identificação

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido cítrico

Positivo

Solubilidade

Insolúveis em água fria, dispersíveis em água quente, solúveis em óleos e gorduras e insolúveis em etanol frio

Pureza

Outros ácidos, além do ácido cítrico e de ácidos gordos

Teor inferior a 1%

Glicerol livre

Teor não superior a 2 %

Glicerol total

Teor não inferior a 8 % e não superior a 33 %

Ácido cítrico total

Teor não inferior a 13 % e não superior a 50 %

Cinzas sulfatadas

Produtos não neutralizados: não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

Produtos parcial ou totalmente neutralizados: não superior a 10 % (800 ± 25 °C)

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Índice de acidez

Não superior a 130

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 472d ÉSTERES TARTÁRICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Ésteres tartáricos de mono e diglicéridos; mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com ácido tartárico

Definição

Trata-se de ésteres de glicerol com ácido tartárico e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, de ácido tartárico, de ácidos gordos e de glicerol livres

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

O aspecto dos produtos varia entre um produto líquido viscoso e pegajoso de cor amarelada e um produto ceroso, duro, de cor amarela

Identificação

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido tartárico

Positivo

Pureza

Outros ácidos, além do ácido tartárico e de ácidos gordos

Teor inferior a 1,0 %

Glicerol livre

Teor não superior a 2 %

Glicerol total

Teor não inferior a 12 % e não superior a 29 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Ácido tartárico total

Teor não inferior a 15 % e não superior a 50 %

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 472e ÉSTERES MONO E DIACETILTARTÁRICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Ésteres diacetiltartáricos de mono e diglicéridos; mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com ácidos mono e diacetiltartárico; ésteres diacetiltartáricos e de ácidos gordos de glicerol

Definição

Trata-se de ésteres mistos de glicerol com ácidos mono e diacetiltartárico (obtidos a partir de ácido tartárico) e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, dos ácidos tartárico e acético (ou de combinação destes ácidos), de ácidos gordos e de glicerol livres. Contêm ainda ésteres tartáricos e acéticos de ácidos gordos

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

O aspecto dos produtos varia entre um produto líquido viscoso, pegajoso, passando por um produto com a consistência característica das gorduras, e um produto ceroso, de cor amarela, que, quando expostos a ar húmido, sofrem hidrólise, com libertação de ácido acético

Identificação

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido tartárico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido acético

Positivo

Pureza

Outros ácidos, além dos ácidos acético e tartárico e de ácidos gordos

Teor inferior a 1 %

Glicerol livre

Teor não superior a 2 %

Glicerol total

Teor não inferior a 11 % e não superior a 28 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %, determinada a 800 °C ± 25 °C

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Ácido tartárico total

Teor não inferior a 10 % e não superior a 40 %

Ácido acético total

Teor não inferior a 8 % e não superior a 32 %

Índice de acidez

Não inferior a 40 e não superior a 130

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 472f ÉSTERES MISTOS ACÉTICOS E TARTÁRICOS DE MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Mono e diglicéridos de ácidos gordos esterificados com os ácidos acético e tartárico

Definição

Trata-se de ésteres de glicerol com os ácidos acético e tartárico e ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem conter pequenas quantidades de glicéridos, dos ácidos tartárico e acético, de ácidos gordos e de glicerol livres. Podem conter ainda ésteres mono e diacetiltartáricos de mono e diglicéridos de ácidos gordos

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

O aspecto dos produtos varia entre um produto líquido pegajoso e um produto sólido, de cor branca a amarela pálida

Identificação

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido tartárico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido acético

Positivo

Pureza

Outros ácidos, além dos ácidos acético e tartárico e de ácidos gordos

Teor inferior a 1,0 %

Glicerol livre

Teor não superior a 2 %

Glicerol total

Teor não inferior a 12 % e não superior a 27 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Ácido acético total

Teor não inferior a 10 % e não superior a 20 %

Ácido tartárico total

Teor não inferior a 20 % e não superior a 40 %

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 473 ÉSTERES DE SACAROSE DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Ésteres de sacarose; ésteres de açúcar

Definição

Trata-se, essencialmente, de mono, di e triésteres de sacarose com ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. Podem obter-se a partir de sacarose e de ésteres metílicos, etílicos e vinílicos de ácidos gordos alimentares (incluindo ácido láurico) ou, por extracção, a partir de sacaridoglicéridos. Os únicos solventes orgânicos que podem utilizar-se na sua preparação são o dimetilsulfóxido, a dimetilformamida, o acetato de etilo, o propan-2-ol, o 2-metil-1-propanol, o propilenoglicol e a metiletilcetona. Pode utilizar-se o p-metoxifenol como estabilizante durante o processo de fabrico

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 80 %

Descrição

Géis firmes, sólidos moles ou produtos pulverulentos de cor branca a ligeiramente acinzentada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de açúcares

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Solubilidade

Moderadamente solúvel em água e solúvel em etanol

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 2 % (800 ± 25 °C)

Açúcares livres

Teor não superior a 5 %

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

p-Metoxifenol

Teor não superior a 100 μg/kg

Acetaldeído

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Metanol

Teor não superior a 10 mg/kg

Dimetilsulfóxido

Teor não superior a 2 mg/kg

Dimetilformamida

Teor não superior a 1 mg/kg

2-Metil-1-propanol

Teor não superior a 10 mg/kg

Acetato de etilo

right accolade Teor não superior a 350 mg/kg, estremes ou misturados

Propan-2-ol

Propilenoglicol

Metiletilcetona

Teor não superior a 10 mg/kg

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 474 SACARIDOGLICÉRIDOS



Sinónimos

Glicéridos de sacarose

Definição

Os sacaridoglicéridos são produzidos por reacção de sacarose com um óleo ou gordura de qualidade alimentar, obtendo-se essencialmente uma mistura de mono, di e triésteres de sacarose com ácidos gordos (incluindo ácido láurico), juntamente com mono, di e triglicéridos residuais do óleo ou gordura em questão. Os únicos solventes orgânicos que podem utilizar-se na sua preparação são o ciclo-hexano, a dimetilformamida, o acetato de etilo, o 2-metil-1-propanol e o propan-2-ol

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de ésteres de sacarose de ácidos gordos não inferior a 40 % e não superior a 60 %

Descrição

Massas sólidas moles, géis firmes ou produtos pulverulentos de cor branca ou esbranquiçada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de açúcares

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Solubilidade

Insolúvel em água fria e solúvel em etanol

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 2 % (800 ± 25 °C)

Açúcares livres

Teor não superior a 5 %

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 3 %, expresso em ácido oleico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Metanol

Teor não superior a 10 mg/kg

Dimetilformamida

Teor não superior a 1 mg/kg

2-Metil-1-propanol

right accolade Teor não superior a 10 mg/kg, estremes ou misturados

Ciclohexano

Acetato de etilo

right accolade Teor não superior a 350 mg/kg, estremes ou misturados

Propan-2-ol

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 475 ÉSTERES DE POLIGLICEROL DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Ésteres de ácidos gordos de poliglicerol; ésteres de poliglicerina de ácidos gordos

Definição

Os ésteres de poliglicerol e de ácidos gordos são produzidos por esterificação de poliglicerol com óleos ou gorduras alimentares ou com ácidos gordos presentes nos óleos e gorduras alimentares. A parte poliglicerólica é constituída essencialmente por di, tri e tetraglicerol, não contendo mais de 10 % de poligliceróis de grau de polimerização igual ou superior ao do heptaglicerol.

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor total de ésteres de ácidos gordos não inferior a 90 %

Descrição

Líquidos oleosos a muito viscosos, de cor amarela clara a âmbar; sólidos plásticos ou moles, de cor ligeiramente acastanhada a uma tonalidade correspondente a bronzeado claro; e sólidos cerosos, duros, de cor ligeiramente acastanhada a castanha

Identificação

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de poligliceróis

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Solubilidade

O comportamento destes ésteres varia entre muito hidrófilo e muito lipófilo, se bem que, como classe, tendam a ser dispersíveis em água e solúveis em óleos e solventes orgânicos

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

Outros ácidos, além de ácidos gordos

Teor inferior a 1 %

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 6 %, expresso em ácido oleico

Glicerol e poligliceróis totais

Teor não inferior a 18 % e não superior a 60 %

Glicerol e poligliceróis livres

Teor não superior a 7 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 476 POLIRRICINOLEATO DE POLIGLICEROL



Sinónimos

Ésteres de glicerol de ácidos gordos condensados do óleo de rícino; ésteres de poliglicerol de ácidos gordos policondensados do óleo de rícino; ésteres de poliglicerol de ácido ricionoleico inter-esterificado; PTPR

Definição

Obtém-se polirricinoleato de poliglicerol pela esterificação de poliglicerol com ácidos gordos condensados do óleo de rícino

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Líquido bastante viscoso, transparente

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e etanol; solúvel em éter, hidrocarbonetos e hidrocarbonetos halogenados

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de poliglicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido ricinoleico

Positivo

Índice de refracção

[n]D 65 1,4630-1,4665

Pureza

Poligliceróis

A parte de poligliceróis deve ser constituída por um teor não inferior a 75 % de di, tri e tetragliceróis, devendo conter um teor não superior a 10 % de poligliceróis iguais ou superiores ao heptaglicerol

Índice de hidroxilo

Não inferior a 80 e não superior a 100

Índice de acidez

Não superior a 6

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 477 ÉSTERES DE PROPANO-1,2-DIOL DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

Ésteres de propilenoglicol de ácidos gordos

Definição

Trata-se de misturas de mono e diésteres de ácidos gordos de propano-1,2-diol presentes nos óleos e gorduras alimentares. A parte alcoólica é constituída exclusivamente por propano-1,2-diol, pelo seu dímero e por vestígios do seu trímero. Não estão presentes ácidos orgânicos além de ácidos gordos alimentares

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor total de ésteres de ácidos gordos não inferior a 85 %

Descrição

Líquidos límpidos ou flocos, esférulas ou produtos sólidos, cerosos, com um odor suave, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propilenoglicol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

Outros ácidos, além de ácidos gordos

Teor inferior a 1 %

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 6 %, expresso em ácido oleico

Propano-1,2-diol total

Teor não inferior a 11 % e não superior a 31 %

Propano-1,2-diol livre

Teor não superior a 5 %

Dímeros e trímeros de propilenoglicol

Teor não superior a 0,5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Os critérios de pureza são aplicáveis a aditivos isentos de sais de sódio, potássio ou cálcio de ácidos gordos. Estas substâncias poderão, no entanto, estar presentes, até ao teor máximo de 6 % (expresso em oleato de sódio)

E 479b ÓLEO DE SOJA OXIDADO TERMICAMENTE EM INTERACÇÃO COM MONO E DIGLICÉRIDOS DE ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

TOSOM

Definição

O óleo de soja oxidado termicamente em interacção como mono e diglicéridos de ácidos gordos consistem numa mistura complexa de ésteres de glicerol e ácidos gordos presentes em gorduras de qualidade alimentar, bem como ácidos gordos provenientes do óleo de soja oxidado termicamente. Produz-se por interacção e desodorização sob vácuo, a 130 °C, de 10 % de óleo de soja oxidado termicamente com 90 % de mono e diglicéridos de ácidos gordos alimentares. O óleo de soja é produzido exclusivamente a partir de estirpes de soja

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto com consistência cerosa ou sólida, de cor amarela pálida a castanha clara

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água. Solúvel em óleos e gorduras a quente

Pureza

Intervalo de fusão

55 — 65 °C

Ácidos gordos livres

Teor não superior a 1,5 %, expresso em ácido oleico

Glicerol livre

Teor não superior a 2 %

Ácidos gordos totais

83 — 90 %

Glicerol total

16 — 22 %

Ésteres metílicos de ácidos gordos que não formam produtos de adição com ureia

Teor não superior a 9 % dos ésteres metílicos totais de ácidos gordos

Ácidos gordos insolúveis em éter de petróleo

Teor não superior a 2 % de ácidos gordos totais

Índice de peróxidos

Não superior a 3

Epóxidos

Teor não superior a 0,03 % relativamente ao oxirano, expresso em oxigénio

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 481 ESTEAROÍL-2-LACTILATO DE SÓDIO



Sinónimos

Estearoíl-lactilato de sódio; estearoíl-lactato de sódio

Definição

Trata-se de uma mistura dos sais de sódio dos ácidos estearoíl-lactílicos e seus polímeros e de pequenas quantidades dos sais de sódio de outros ácidos aparentados, obtida por reacção de ácido esteárico com ácido láctico. Também podem estar presentes outros ácidos gordos alimentares, livres ou esterificados, provenientes do ácido esteárico utilizado

Einecs

246-929-7

Denominação química

2-Estearoíl-lactato de sódio

Di(2-estearoíloxi)propionato de sódio

Fórmula química

C21H39O4Na; C19H35O4Na (componentes principais)

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto sólido quebradiço ou pulverulento, com um odor característico, de cor branca ou ligeiramente amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido láctico

Positivo

Solubilidade

Insolúvel em água e solúvel em etanol

Pureza

Sódio

Teor não inferior a 2,5 % e não superior a 5 %

Índice de esterificação

Não inferior a 90 e não superior a 190

Índice de acidez

Não inferior a 60 e não superior a 130

Ácido láctico total

Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 482 ESTEAROÍL-2-LACTILATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Estearoíl-lactato de cálcio

Definição

Trata-se de uma mistura dos sais de cálcio dos ácidos estearoíl-lactílicos e seus polímeros e de pequenas quantidades dos sais de cálcio de outros ácidos aparentados, obtida por reacção de ácido esteárico com ácido láctico. Também podem estar presentes outros ácidos gordos alimentares, livres ou esterificados, provenientes do ácido esteárico utilizado

Einecs

227-335-7

Denominação química

Di-2-estearoíl lactato de cálcio

Di(-2-estearoíloxi)propionato de cálcio

Fórmula química

C42H78O8Ca; C38H70O8Ca, C40H74O8Ca (componentes principais)

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto sólido quebradiço ou pulverulento, com um odor característico, de cor branca ou ligeiramente amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácidos gordos

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido láctico

Positivo

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água quente

Pureza

Cálcio

Teor não inferior a 1 % e não superior a 5,2 %

Índice de esterificação

Não inferior a 125 e não superior a 190

Ácido láctico total

Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %

Índice de acidez

Não inferior a 50 e não superior a 130

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 483 TARTARATO DE ESTEARILO



Sinónimos

Tartarato de estearilpalmitilo

Definição

Trata-se do produto da esterificação de ácido tartárico com álcool estearílico comercial, que é essencialmente uma mistura dos álcoois estearílico e palmitílico. O tartarato de estearilo é constituído essencialmente pelo diéster, contendo ainda pequenas quantidades de monoésteres e de produtos de base não alterados

Einecs

 

Denominação química

Tartarato de diesterarilo

Tartarato de dipalmitilo

Tartarato de estearilpalmitilo

Fórmula química

C40H78O6 (tartarato de diesterarilo)

C36H70O6 (tartarato de dipalmitilo)

C38H74O6 (tartarato de estearilpalmitilo)

Massa molecular

655 (tartarato de diesterarilo)

599 (tartarato de dipalmitilo)

627 (tartarato de estearilpalmitilo)

Composição

Teor total de ésteres não inferior a 90 %, o que corresponde a um índice de esterificação não inferior a 163 e não superior a 180

Descrição

Produto sólido untuoso (a 25 °C), de cor creme

Identificação

Ensaio para a pesquisa de tartaratos

Positivo

Intervalo de fusão

Entre 67 °C e 77 °C. Após saponificação, o intervalo de fusão dos álcoois gordos saturados de cadeia longa passa a ser entre 49 °C e 55 °C

Pureza

Índice de hidroxilo

Não inferior a 200 e não superior a 220

Índice de acidez

Não superior a 5,6

Ácido tartárico total

Teor não inferior a 18 % e não superior a 35 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 % (800 ± 25 °C)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Matérias insaponificáveis

Teor não inferior a 77 % e não superior a 83 %

Índice de iodo

Não superior a 4 (método de Wijs)

E 491 MONOESTEARATO DE SORBITANO



Sinónimos

 

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido esteárico de qualidade alimentar

Einecs

215-664-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor da mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

Descrição

Esférulas ou flocos, ou produto sólido ceroso, duro, com um ligeiro odor característico, de cor creme clara a castanha clara

Identificação

Solubilidade

Solúvel, a temperaturas superiores ao respectivo ponto de fusão, em tolueno, dioxano, tetracloreto de carbono, éter, metanol, etanol e anilina; insolúvel em éter de petróleo e acetona; insolúvel em água fria mas dispersável em água quente; solúvel em óleo mineral e acetato de etilo a uma temperatura superior a 50 °C, com formação de uma solução turva

Intervalo de congelação

50 — 52 °C

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

Pureza

Água

Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %

Índice de acidez

Não superior a 10

Índice de saponificação

Não inferior a 147 e não superior a 157

Índice de hidroxilo

Não inferior a 235 e não superior a 260

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 492 TRIESTEARATO DE SORBITANO



Sinónimos

 

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido esteárico de qualidade alimentar

Einecs

247-891-4

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor da mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

Descrição

Esférulas, flocos ou produto sólido ceroso, com um ligeiro odor, de cor creme clara a castanha clara

Identificação

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em tolueno, éter, tetracloreto de carbono e acetato de etilo; dispersível em éter de petróleo, óleo mineral, óleos vegetais, acetona e dioxano; insolúvel em água, metanol e etanol

Intervalo de congelação

47 — 50 °C

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

Pureza

Água

Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %

Índice de acidez

Não superior a 15

Índice de saponificação

Não inferior a 176 e não superior a 188

Índice de hidroxilo

Não inferior a 66 e não superior a 80

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 493 MONOLAURATO DE SORBITANO



Sinónimos

 

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido láurico de qualidade alimentar

Einecs

215-663-3

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de uma mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

Descrição

Líquido oleoso e viscoso de cor âmbar, esférulas ou flocos, ou produto sólido ceroso, duro, com um ligeiro odor, de cor creme clara a castanha clara

Identificação

Solubilidade

Dispersível em água quente e fria

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

Pureza

Água

Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %

Índice de acidez

Não superior a 7

Índice de saponificação

Não inferior a 155 e não superior a 170

Índice de hidroxilo

Não inferior a 330 e não superior a 358

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 494 MONO-OLEATO DE SORBITANO



Sinónimos

 

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido oleico comercial de qualidade alimentar. O mono-oleato de 1,4-sorbitano constitui o principal componente. Os restantes componentes incluem o mono-oleato de isossorbida, o dioleato de sorbitano e o trioleato de sorbitano

Einecs

215-665-4

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de uma mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

Descrição

Líquido viscoso de cor âmbar, esférulas ou flocos, ou produto sólido ceroso, duro, com um ligeiro odor característico, de cor creme clara a castanha clara

Identificação

Solubilidade

Solúvel, a temperaturas superiores ao respectivo ponto de fusão, em etanol, éter, acetato de etilo, anilina, tolueno, dioxano, éter de petróleo e tetracloreto de carbono. Insolúvel em água fria, mas dispersível em água quente

Índice de iodo

O resíduo de ácido oleico, obtido por saponificação do mono-oleato de sorbitano, apresenta um índice de iodo não inferior a 80 e não superior a 100

Pureza

Água

Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %

Índice de acidez

Não superior a 8

Índice de saponificação

Não inferior a 145 e não superior a 160

Índice de hidroxilo

Não inferior a 193 e não superior a 210

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 495 MONOPALMITATO DE SORBITANO



Sinónimos

Palmitato de sorbitano

Definição

Mistura de ésteres parciais de sorbitol e respectivos anidridos com ácido palmítico de qualidade alimentar

Einecs

247-568-8

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de uma mistura de sorbitol, sorbitano e ésteres de isossorbida não inferior a 95 %

Descrição

Esférulas ou flocos, ou produto sólido ceroso, duro, com um ligeiro odor característico, de cor creme clara a castanha clara

Identificação

Solubilidade

Solúvel, a temperaturas superiores ao respectivo ponto de fusão, em etanol, metanol, éter, acetato de etilo, anilina, tolueno, dioxano, éter de petróleo e tetracloreto de carbono. Insolúvel em água fria mas dispersível em água quente

Intervalo de congelação

45 — 47 °C

Espectro de absorção no infravermelho

Característico de um éster parcial de um ácido gordo de um poliol

Pureza

Água

Teor não superior a 2 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,5 %

Índice de acidez

Não superior a 7,5

Índice de saponificação

Não inferior a 140 e não superior a 150

Índice de hidroxilo

Não inferior a 270 e não superior a 305

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M5

E 499 ESTERÓIS VEGETAIS RICOS EM ESTIGMASTEROL



Sinónimos

 

Definição

Os esteróis vegetais ricos em estigmasterol são obtidos a partir de soja e consistem numa mistura simples definida quimicamente que contém, no mínimo 95 % de esteróis vegetais (estigmasterol, beta-sitosterol, campesterol e brassicasterol), em que o estigmasterol representa no mínimo 85 % dos esteróis vegetais ricos em estigmasterol.

Einecs

 

Denominação química

 

Estigmasterol

(3S,8S,9S,10R,13R,14S,17R)-17-(5-etil-6-metil-hept-3-en-2-il)-10,13-dimetil-2,3,4,7,8,9,11,12,14,15,16,17-dodeca-hidro-1H-ciclopenta[a]fenantren-3-ol

Beta-sitosterol

(3S,8S,9S,10R,13R,14S,17R)-17-[(2S,5S)-5-etil-6-metil-heptan-2-il]-10,13-dimetil-2,3,4,7,8,9,11,12,14,15,16,17-dodeca-hidro-1H-ciclopenta[a]fenantren-3-ol

Campesterol

(3S,8S,9S,10R,13R,14S,17R)-17-(5,6-dimetil-heptan-2-il)-10,13-dimetil-2,3,4,7,8,9,11,12,14,15,16,17-dodeca-hidro-1H-ciclopenta[a]fenantren-3-ol

Brassicasterol

(3S,8S,9S,10R,13R,14S,17R)-17-[(E,2R,5R)-5,6-dimetil-hept-3-en-2-il]-10,13-dimetil-2,3,4,7,8,9,11,12,14,15,16,17-dodeca-hidro-1H-ciclopenta[a]fenantren-3-ol

Fórmula química

 

Estigmasterol

C29H48O

Beta-sitosterol

C29H50O

Campesterol

C28H48O

Brassicasterol

C28H46O

Massa molecular

 

Estigmasterol

412,6 g/mol

Beta-sitosterol

414,7 g/mol

Campesterol

400,6 g/mol

Brassicasterol

398,6 g/mol

Composição (produtos contendo apenas esteróis e estanóis livres)

Teor não inferior a 95 % do total de esteróis/estanóis livres numa base anidra

Descrição

Pós, comprimidos ou pastilhas fluidos de cor branca ou esbranquiçada; líquidos incolores a amarelo pálido

Identificação

 

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água. Os fitoesteróis e os fitoestanóis são solúveis em acetona e em acetato de etilo.

Teor de estigmasterol

Não inferior a 85 % (m/m)

Outros esteróis/estanóis vegetais: sós ou em combinação, incluindo brassicasterol, campestanol, campesterol, delta-7-campesterol, colesterol, clerosterol, sitostanol e beta-sitosterol

Não superior a 15 % (m/m)

Pureza

 

Cinzas totais

Não superior a 0,1 %

Solventes residuais

Etanol: teor não superior a 5 000 mg/kg

Metanol: teor não superior a 50 mg/kg

Água

Teor não superior a 4 % (método de Karl Fischer)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

 

Contagem total em placa

Não superior a 1 000 UFC/g

Leveduras

Não superior a 100 UFC/g

Bolores

Não superior a 100 UFC/g

Escherichia coli

Teor não superior a 10 UFC/g

Salmonella spp.

Teor não detetável em 25 g

▼B

E 500 (i) CARBONATO DE SÓDIO



Sinónimos

Soda comercial

Definição

Einecs

207-838-8

Denominação química

Carbonato de sódio

Fórmula química

Na2CO3 · nH2O (n = 0, 1 ou 10)

Massa molecular

106,00 (forma anidra)

Composição

Teor de Na2CO3 não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Cristais incolores ou produto pulverulento cristalino ou granular, de cor branca

A forma anidra é higroscópica e a forma deca-hidratada é eflorescente

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2 % (forma anidra), 15 % (forma mono-hidratada) ou 55-65 % (forma deca-hidratada), após secagem até massa constante iniciada à temperatura de 70 °C, aumentada gradualmente até 300 °C

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 500 (ii) HIDROGENOCARBONATO DE SÓDIO



Sinónimos

Bicarbonato de sódio; carbonato ácido de sódio; bicarbonato de soda

Definição

Einecs

205-633-8

Denominação química

Hidrogenocarbonato de sódio

Fórmula química

NaHCO3

Massa molecular

84,01

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Massas cristalinas ou produto pulverulento cristalino, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

pH

Entre 8,0 e 8,6 (solução a 1 %)

Solubilidade

Solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,25 % (com sílica-gel, durante 4 horas)

Sais de amónio

Após aquecimento, não deve detectar-se odor a amoníaco

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 500 (iii) SESQUICARBONATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

208-580-9

Denominação química

Mono-hidrogenodicarbonato de sódio

Fórmula química

Na2CO3 · NaHCO3 · 2H2O

Massa molecular

226,03

Composição

Teor de NaHCO3 não inferior a 35,0 % e não superior a 38,6 % e de Na2CO3 não inferior a 46,4 % e não superior a 50,0 %

Descrição

Produto pulverulento cristalino, em cristais ou em flocos, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água

Pureza

Cloreto de sódio

Teor não superior a 0,5 %

Ferro

Teor não superior a 20 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 501 (i) CARBONATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

209-529-3

Denominação química

Carbonato de potássio

Fórmula química

K2CO3 · nH2O (n = 0 ou 1,5)

Massa molecular

138,21 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento muito deliquescente, de cor branca

A forma hidratada ocorre na forma de pequenos cristais ou grânulos translúcidos, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 5 % (forma anidra) ou 18 % (forma hidratada) (180 °C durante 4 horas)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 501 (ii) HIDROGENOCARBONATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Bicarbonato de potássio; carbonato ácido de potássio

Definição

Einecs

206-059-0

Denominação química

Hidrogenocarbonato de potássio

Fórmula química

KHCO3

Massa molecular

100,11

Composição

Teor de KHCO3 não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

Descrição

Cristais incolores ou produto pulverulento ou grânulos de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol.

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,25 % (com sílica-gel, durante 4 horas)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 503 (i) CARBONATO DE AMÓNIO



Sinónimos

 

Definição

O carbonato de amónio consiste numa mistura de carbamato de amónio, carbonato de amónio e hidrogenocarbonato de amónio em proporções diversas

Einecs

233-786-0

Denominação química

Carbonato de amónio

Fórmula química

CH6N2O2, CH8N2O3 e CH5NO3

Massa molecular

Carbamato de amónio: 78,06; carbonato de amónio: 98,73; hidrogenocarbonato de amónio: 79,06

Composição

Teor de NH3 não inferior a 30,0 % e não superior a 34,0 %

Descrição

Produto pulverulento de cor branca ou massas ou cristais de cor branca ou translúcidos. O produto torna-se opaco por exposição ao ar, convertendo-se, por fim, em fragmentos porosos ou num produto pulverulento (constituído por bicarbonato de amónio), de cor branca, devido à eliminação de amoníaco e dióxido de carbono

Identificação

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

pH

Cerca de 8,6 (solução a 5 %)

Solubilidade

Solúvel em água

Pureza

Matérias não voláteis

Teor não superior a 500 mg/kg

Cloreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Sulfato

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 503 (ii) HIDROGENOCARBONATO DE AMÓNIO



Sinónimos

Bicarbonato de amónio

Definição

Einecs

213-911-5

Denominação química

Hidrogenocarbonato de amónio

Fórmula química

CH5NO3

Massa molecular

79,06

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

pH

Cerca de 8,0 (solução a 5 %)

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Matérias não voláteis

Teor não superior a 500 mg/kg

Cloreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Sulfato

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 504 (i) CARBONATO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

Hidromagnesite

Definição

O carbonato de magnésio é um carbonato de magnésio básico hidratado, ou carbonato de magnésio mono-hidratado, ou uma mistura dos dois

Einecs

208-915-9

Denominação química

Carbonato de magnésio

Fórmula química

MgCO3 · nH2O

Composição

Teor de Mg não inferior a 24 % e não superior a 26,4 %

Descrição

Massas inodoras, leves, friáveis, de cor branca ou produto pulverulento, grosseiro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água e em etanol

Pureza

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 0,05 %

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 1,0 %

Cálcio

Teor não superior a 0,4 %

Arsénio

Teor não superior a 4 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 504 (ii) HIDROXICARBONATO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

Hidrogenocarbonato de magnésio, subcarbonato de magnésio (leve ou pesado); carbonato de magnésio básico hidratado; carbonato de magnésio hidróxido

Definição

Einecs

235-192-7

Denominação química

Hidroxicarbonato de magnésio hidratado

Fórmula química

4MgCO3Mg(OH)2 · 5H2O

Massa molecular

485

Composição

Teor de Mg não inferior a 40,0 % e não superior a 45,0 %, expresso em MgO

Descrição

Massa friável e leve, de cor branca, ou produto pulverulento grosseiro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de carbonatos

Positivo

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água e insolúvel em etanol.

Pureza

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 0,05 %

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 1,0 %

Cálcio

Teor não superior a 1,0 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 507 ÁCIDO CLORÍDRICO



Sinónimos

Cloreto de hidrogénio; ácido muriático

Definição

Einecs

231-595-7

Denominação química

Hydrochloric acid

Fórmula química

HCl

Massa molecular

36,46

Composição

O ácido clorídrico encontra-se comercialmente disponível em diversas concentrações. O ácido clorídrico concentrado possui um teor de HCl não inferior a 35,0 %.

Descrição

Líquido corrosivo límpido, incolor ou de cor ligeiramente amarelada, com odor acre

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cloreto

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água e em etanol

Pureza

Compostos orgânicos totais

Compostos orgânicos totais isentos de flúor: teor não superior a 5 mg/kg

Benzeno: teor não superior a 0,05 mg/kg

Compostos fluorados totais: teor não superior a 25 mg/kg

Matérias não voláteis

Teor não superior a 0,5 %

Substâncias redutoras

Teor não superior a 70 mg/kg (expresso em SO2)

Matérias oxidantes

Teor não superior a 30 mg/kg (expresso em Cl2)

Sulfato

Teor não superior a 0,5 %

Ferro

Teor não superior a 5 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 508 CLORETO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Silvina; silvite

Definição

Einecs

231-211-8

Denominação química

Cloreto de potássio

Fórmula química

KCl

Massa molecular

74,56

Composição

Teor não inferior a 99 %, numa base seca

Descrição

Cristais incolores, de forma alongada, prismática ou cúbica, ou produto granular de cor branca, inodoros

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cloreto

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1 % (105 °C, durante 2 horas)

Ensaio para a pesquisa de sódio

Negativo

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 509 CLORETO DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

233-140-8

Denominação química

Cloreto de cálcio

Fórmula química

CaCl2 · nH2O (n = 0,2 ou 6)

Massa molecular

110,99 (forma anidra); 147,02 (forma di-hidratada); 219,08 (forma hexa-hidratada)

Composição

Teor não inferior a 93,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento higroscópico, inodoro, ou cristais deliquescentes, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cloreto

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água e em etanol

Pureza

Sais de magnésio e de metais alcalinos

Teor não superior a 5 %, numa base seca, expresso em sulfatos

Fluoreto

Teor não superior a 40 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 511 CLORETO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

232-094-6

Denominação química

Cloreto de magnésio

Fórmula química

MgCl2 · 6H2O

Massa molecular

203,30

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Flocos ou cristais incolores e inodoros, muito deliquescentes

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cloreto

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e em etanol

Pureza

Azoto amoniacal

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 512 CLORETO ESTANOSO



Sinónimos

Cloreto de estanho; dicloreto de estanho

Definição

Einecs

231-868-0

Denominação química

Cloreto estanoso di-hidratado

Fórmula química

SnCl2 · 2H2O

Massa molecular

225,63

Composição

Teor não inferior a 98,0 %

Descrição

Cristais incolores ou de cor branca

Pode apresentar um ligeiro odor a ácido clorídrico

Identificação

Ensaio para a pesquisa de estanho (II)

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cloreto

Positivo

Solubilidade

Água: solúvel numa massa de água inferior à sua; todavia, na presença de água em excesso, forma um sal básico insolúvel

Etanol: solúvel

Pureza

Sulfato

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 513 ÁCIDO SULFÚRICO



Sinónimos

Óleo de vitríolo; sulfato de di-hidrogénio

Definição

Einecs

231-639-5

Denominação química

Ácido sulfúrico

Fórmula química

H2SO4

Massa molecular

98,07

Composição

O ácido sulfúrico encontra-se disponível comercialmente em diversas concentrações. A forma concentrada contém um teor de H2SO4 não inferior a 96,0%

Descrição

Líquido oleoso, límpido, incolor ou de cor ligeiramente acastanhada, muito corrosivo

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

Solubilidade

Miscível com água (processo altamente exotérmico) e com etanol

Pureza

Cinzas

Não superior a 0,02 %

Matérias redutoras

Teor não superior a 40 mg/kg (expresso em SO2)

Nitrato

Teor não superior a 10 mg/kg, numa base de H2SO4

Cloreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Ferro

Teor não superior a 20 mg/kg

Selénio

Teor não superior a 20 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 514 (i) SULFATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sulfato de sódio

Fórmula química

Na2SO4 · nH2O (n = 0 ou 10)

Massa molecular

142,04 (forma anidra)

322,04 (forma deca-hidratada)

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Cristais incolores ou produto pulverulento, cristalino, fino, de cor branca

A forma deca-hidratada é eflorescente

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

pH

Reacção neutra ou ligeiramente alcalina com papel indicador (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,0 % (forma anidra) ou 57 % (forma deca-hidratada), a 130 °C

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 514 (ii) HIDROGENOSSULFATO DE SÓDIO



Sinónimos

Sulfato ácido de sódio; bissulfato de sódio

Definição

Denominação química

Hidrogenossulfato de sódio

Fórmula química

NaHSO4

Massa molecular

120,06

Composição

Teor não inferior a 95,2 %

Descrição

Cristais ou grânulos inodoros, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

pH

Origina soluções fortemente ácidas

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,8 %

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,05 %

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 515 (i) SULFATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sulfato de potássio

Fórmula química

K2SO4

Massa molecular

174,25

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

pH

Entre 5,5 e 8,5 (solução a 5 %)

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 515 (ii) HIDROGENOSSULFATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Bissulfato de potássio; sulfato ácido de potássio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Hidrogenossulfato de potássio

Fórmula química

KHSO4

Massa molecular

136,17

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Cristais, pedaços ou grânulos deliquescentes, de cor branca

Identificação

Ponto de fusão

197 °C

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 516 SULFATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Gesso; selenite; anidrite

Definição

Einecs

231-900-3

Denominação química

Sulfato de cálcio

Fórmula química

CaSO4 · nH2O (n = 0 ou 2)

Massa molecular

136,14 (forma anidra); 172,18 (forma di-hidratada)

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento fino, inodoro, de cor branca a branca amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra: não superior a 1,5 % (250 °C até massa constante)

Forma di-hidratada: não superior a 23 % (250 °C até massa constante)

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 517 SULFATO DE AMÓNIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-984-1

Denominação química

Sulfato de amónio

Fórmula química

(NH4)2SO4

Massa molecular

132,14

Composição

Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 100,5 %

Descrição

Produto pulverulento, lâminas brilhantes ou fragmentos cristalinos, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 0,25 %

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

E 520 SULFATO DE ALUMÍNIO



Sinónimos

Alúmen

Definição

Einecs

 

Denominação química

Sulfato de alumínio

Fórmula química

Al2(SO4)3

Massa molecular

342,13

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, numa base incinerada

Descrição

Produto pulverulento, lâminas brilhantes ou fragmentos cristalinos, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

pH

2,9 ou superior (solução a 5 %)

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 5 % (500 °C, durante 3 horas)

Metais alcalinos e alcalino-terrosos

Teor não superior a 0,4 %

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 521 SULFATO DE ALUMÍNIO E SÓDIO



Sinónimos

Alúmen de soda; alúmen de sódio

Definição

Einecs

233-277-3

Denominação química

Sulfato de alumínio e sódio

Fórmula química

AlNa(SO4)2 · nH2O (n = 0 ou 12)

Massa molecular

242,09 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 96,5 % (forma anidra) ou 99,5% (forma dodeca-hidratada), numa base anidra

Descrição

Cristais transparentes ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

Solubilidade

A forma dodeca-hidratada é muito solúvel em água. A forma anidra é ligeiramente solúvel em água. Ambas as formas são insolúveis em etanol

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra: não superior a 10,0 % (220 °C, durante 16 horas)

Forma dodeca-hidratada: não superior a 47,2 % (50 °C – 55 °C, durante 1 hora, e, em seguida, 200 °C, durante 16 horas)

Sais de amónio

Após aquecimento, não deve detectar-se odor a amoníaco

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 522 SULFATO DE ALUMÍNIO E POTÁSSIO



Sinónimos

Alúmen de potássio; alúmen de potassa

Definição

Einecs

233-141-3

Denominação química

Sulfato de alumínio e potássio dodeca-hidratado

Fórmula química

AlK(SO4)2 · 12 H2O

Massa molecular

474,38

Composição

Teor não inferior a 99,5 %

Descrição

Cristais transparentes, de grandes dimensões, ou produto pulverulento, cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

pH

Entre 3,0 e 4,0 (solução a 10 %)

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em etanol

Pureza

Sais de amónio

Após aquecimento, não deve detectar-se odor a amoníaco

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 523 SULFATO DE ALUMÍNIO E AMÓNIO



Sinónimos

Alúmen de amónio

Definição

Einecs

232-055-3

Denominação química

Sulfato de alumínio e amónio

Fórmula química

AlNH4(SO4)2 · 12 H2O

Massa molecular

453,32

Composição

Teor não inferior a 99,5 %

Descrição

Cristais incolores, de grandes dimensões, ou produto pulverulento de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e solúvel em etanol

Pureza

Metais alcalinos e alcalino-terrosos

Teor não superior a 0,5 %

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg

Fluoreto

Teor não superior a 30 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 524 HIDRÓXIDO DE SÓDIO



Sinónimos

Soda cáustica; lixívia de soda

Definição

Einecs

215-185-5

Denominação química

Hidróxido de sódio

Fórmula química

NaOH

Massa molecular

40,0

Composição

Teor das formas sólidas. não inferior a 98,0 % de substâncias alcalinas totais (expressas em NaOH). Teor das soluções: em função do anterior, com base na percentagem declarada ou rotulada de NaOH

Descrição

Massas fundidas, lascas, flocos, pérolas ou outras formas, de cor branca ou esbranquiçada. As soluções são límpidas ou ligeiramente túrbidas, incolores ou ligeiramente coradas, fortemente cáusticas e higroscópicas e, quando expostas ao ar, absorvem dióxido de carbono, originando carbonato de sódio

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Fortemente alcalina (solução a 1 %)

Solubilidade

Muito solúvel em água e muito solúvel em etanol

Pureza

Matérias orgânicas e insolúveis em água

Uma solução a 5 % é totalmente límpida e incolor a ligeiramente corada

Carbonato

Teor não superior a 0,5 %/kg (expresso em Na2CO3)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 0,5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 525 HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Potassa cáustica

Definição

Einecs

215-181-3

Denominação química

Hidróxido de potássio

Fórmula química

KOH

Massa molecular

56,11

Composição

Teor de álcalis não inferior a 85,0 %, expresso em KOH

Descrição

Massas fundidas, lascas, flocos, pérolas ou outras formas, de cor branca ou esbranquiçada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

Fortemente alcalino (solução a 1 %)

Solubilidade

Muito solúvel em água e muito solúvel em etanol.

Pureza

Matérias insolúveis em água

Uma solução a 5 % é totalmente límpida e incolor

Carbonato

Teor não superior a 3,5 % (expresso em K2CO3)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 526 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO



Sinónimos

Cal apagada; cal hidratada

Definição

Einecs

215-137-3

Denominação química

Hidróxido de cálcio

Fórmula química

Ca(OH)2

Massa molecular

74,09

Composição

Teor não inferior a 92,0 %

Descrição

Produto pulverulento de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de substâncias alcalinas

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água. Insolúvel em etanol. Solúvel em glicerol

Pureza

Cinzas insolúveis em ácido

Não superior a 1,0 %

Sais de magnésio e de metais alcalinos

Teor não superior a 2,7 %

Bário

Teor não superior a 300 mg/kg

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

527 HIDRÓXIDO DE AMÓNIO



Sinónimos

Amónia; solução forte de amónia

Definição

Einecs

 

Denominação química

Hidróxido de amónio

Fórmula química

NH4OH

Massa molecular

35,05

Composição

Teor de NH3 não inferior a 27 %

Descrição

Solução límpida e incolor com um odor extremamente acre característico

Identificação

Ensaio para a pesquisa de amoníaco

Positivo

Pureza

Matérias não voláteis

Teor não superior a 0,02 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 528 HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Hidróxido de magnésio

Fórmula química

Mg(OH)2

Massa molecular

58,32

Composição

Teor não inferior a 95,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento grosseiro, inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de álcalis

Positivo

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água e em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (105 °C, durante 2 horas)

Perda por incineração

Não superior a 33 % (800 °C até massa constante)

Óxido de cálcio

Teor não superior a 1,5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 529 ÓXIDO DE CÁLCIO



Sinónimos

Cal viva

Definição

Einecs

215-138-9

Denominação química

Óxido de cálcio

Fórmula química

CaO

Massa molecular

56,08

Composição

Teor não inferior a 95,0 %, numa base incinerada

Descrição

Massas de grânulos duros, inodoros, de cor branca ou acinzentada, ou produto pulverulento de cor branca a acinzentada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de álcalis

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Reacção com água

A mistura da substância com água é exotérmica

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água. Insolúvel em etanol. Solúvel em glicerol

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 10,0 % (800 °C até massa constante)

Matérias insolúveis em ácido

Teor não superior a 1,0 %

Bário

Teor não superior a 300 mg/kg

Sais de magnésio e de metais alcalinos

Teor não superior a 3,6 %

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 530 ÓXIDO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

215-171-9

Denominação química

Óxido de magnésio

Fórmula química

MgO

Massa molecular

40,31

Composição

Teor não inferior a 98,0 %, numa base incinerada

Descrição

Produto pulverulento, bastante grosseiro, de cor branca (óxido de magnésio leve) ou produto pulverulento relativamente denso, de cor branca (óxido de magnésio pesado). 5 g de óxido de magnésio leve ocupam um volume de, pelo menos, 33 ml, enquanto 5 g de óxido de magnésio pesado ocupam um volume superior a 20 ml.

Identificação

Ensaio para a pesquisa de álcalis

Positivo

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Solubilidade

Praticamente insolúvel em água e insolúvel em etanol.

Pureza

Perda por incineração

Não superior a 5,0 % (800 °C até massa constante)

Óxido de cálcio

Teor não superior a 1,5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

▼M20

E 534 TARTARATO DE FERRO



Sinónimos

Meso-tartarato de ferro; produto da complexação de tartarato de sódio e cloreto de ferro (III)

Definição

O tartarato de ferro é produzido por isomerização de L-tartarato numa mistura em equilíbrio de D-, L- e meso-tartarato seguida da adição de cloreto de ferro (III).

Número CAS

1280193-05-9

Denominação química

Produto da complexação de ferro (III) de ácidos D(+)-, L(-)- e meso-2,3-di-hidroxibutanodióicos

Fórmula química

Fe(OH)2 C4H4O6Na

Massa molecular

261,93

Composição

Meso-tartarato

> 28 %, expresso como o anião em base seca

D(-)- e L(+)-tartarato

> 10 %, expresso como o anião em base seca

Ferro (III)

> 8 %, expresso como o anião em base seca

Descrição

Solução aquosa de cor verde escura, normalmente com cerca de 35 % em peso dos produtos da complexação

Identificação

Altamente solúvel em água

 

Ensaio positivo nas pesquisas de tartarato e de ferro

 

pH de uma solução aquosa a 35 % de produtos de complexação entre 3,5 e 3,9

Pureza

Cloreto

Teor não superior a 25 %

Sódio

Teor não superior a 23 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Oxalato

Teor não superior a 1,5 %, expresso em oxalatos numa base seca

▼B

E 535 FERROCIANETO DE SÓDIO



Sinónimos

Prussianato amarelo de soda; hexacianoferrato de sódio

Definição

Einecs

237-081-9

Denominação química

Ferrocianeto de sódio

Fórmula química

Na4Fe(CN)6 · 10 H2O

Massa molecular

484,1

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor amarela

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ferrocianeto

Positivo

Pureza

Humidade livre

Teor não superior a 1,0 %

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,03 %

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Sulfato

Teor não superior a 0,1 %

Cianeto livre

Teor não detectável

Ferricianeto

Teor não detectável

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

E 536 FERROCIANETO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Prussianato amarelo de potassa; hexacianoferrato de potássio

Definição

Einecs

237-722-2

Denominação química

Ferrocianeto de potássio

Fórmula química

K4Fe(CN)6 · 3 H2O

Massa molecular

422,4

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Cristais de cor amarela-limão

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ferrocianeto

Positivo

Pureza

Humidade livre

Teor não superior a 1,0 %

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,03 %

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Sulfato

Teor não superior a 0,1 %

Cianeto livre

Teor não detectável

Ferricianeto

Teor não detectável

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

E 538 FERROCIANETO DE CÁLCIO



Sinónimos

Prussianato amarelo de cal; hexacianoferrato de cálcio

Definição

Einecs

215-476-7

Denominação química

Ferrocianeto de cálcio

Fórmula química

Ca2Fe(CN)6 · 12H2O

Massa molecular

508,3

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor amarela

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ferrocianeto

Positivo

Pureza

Humidade livre

Teor não superior a 1,0 %

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,03 %

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Sulfato

Teor não superior a 0,1 %

Cianeto livre

Teor não detectável

Ferricianeto

Teor não detectável

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

E 541 FOSFATO ÁCIDO DE ALUMÍNIO E SÓDIO



Sinónimos

SALP

Definição

Einecs

232-090-4

Denominação química

Tetradeca-hidrogeno-octafosfato sódico de trialumínio tetra-hidratado (A); pentadeca-hidrogeno-octafosfato trissódico de dialumínio (B)

Fórmula química

NaAl3H14(PO4)8 · 4H2O (A)

Na3Al2H15(PO4)8 (B)

Massa molecular

949,88 (A)

897,82 (B)

Composição

Teor de ambas as formas não inferior a 95,0 %

Descrição

Produto pulverulento inodoro de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato

Positivo

pH

Reacção ácida com papel indicador

Solubilidade

Insolúvel em água e solúvel em ácido clorídrico

Pureza

Perda por incineração

19,5 % - 21,0 % (A) (750 °C - 800 °C, durante 2 horas)

15 % - 16 % (B) (750 °C - 800 °C, durante 2 horas)

Fluoreto

Teor não superior a 25 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 4 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 551 DIÓXIDO DE SILÍCIO



Sinónimos

Sílica

Definição

O dióxido de silício é uma substância amorfa, produzida sinteticamente por hidrólise em fase de vapor (sílica pirogenada) ou por um processo húmido (sílica de precipitação, sílica-gel ou sílica hidratada). Obtém-se sílica pirogenada essencialmente na forma anidra, enquanto que os produtos dos processos em fase húmida são hidratados ou contêm água absorvida à superfície

Einecs

231-545-4

Denominação química

Dióxido de silício

Fórmula química

(SiO2)n

Massa molecular

60,08 (SiO2)

Composição

Após incineração: teor não inferior a 99,0% (sílica pirogenada) ou 94,0% (formas hidratadas)

Descrição

Produto pulverulento ou em grânulos, com excrescências de aparência capilar, de cor branca. Higroscópico

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sílica

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Sílica pirogenada: não superior a 2,5 % (105 °C durante 2 horas)

Sílica de precipitação ou sílica-gel: não superior a 8,0 % (105 °C durante 2 horas)

Sílica hidratada: não superior a 70 % (105 °C durante 2 horas)

Perda por incineração

Sílica pirogenada: não superior a 2,5 % (1 000 °C)

Formas hidratadas: não superior a 8,5 % (1 000 °C)

Sais ionizáveis solúveis

Teor não superior a 5,0 % (expresso em Na2SO4)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 552 SILICATO DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

O silicato de cálcio é um silicato hidratado ou anidro constituído por CaO e SiO2 em proporções variáveis. O produto deve estar isento de amianto

Einecs

215-710-8

Denominação química

Silicato de cálcio

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor numa base anidra:

— não inferior a 50 % e não superior a 95 %, expresso em SiO2

— não inferior a 3 % e não superior a 35 %, expresso em CaO

Descrição

Produto pulverulento fluido, de cor branca a esbranquiçada, que permanece na mesma forma após a absorção de quantidades relativamente elevadas de água ou outros líquidos

Identificação

Ensaio para a pesquisa de silicato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Formação de gel

Forma um gel por adição de sais minerais

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 10 % (105 °C, durante 2 horas)

Perda por incineração

Não inferior a 5 % e não superior a 14 % (1 000 °C até massa constante)

Sódio

Teor não superior a 3 %

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 553a (i) SILICATO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

 

Definição

O silicato de magnésio é um composto sintético cuja relação molar entre o óxido de magnésio e o dióxido de silício é da ordem de 2:5

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de MgO não inferior a 15 % e de SiO2 não inferior a 67 %, numa base incinerada

Descrição

Produto pulverulento bastante fino, isento de aglomerados, inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de silicato

Positivo

pH

Entre 7,0 e 10,8 (numa suspensão espessa de 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (105 °C, durante 2 horas)

Perda por incineração

Não superior a 15 % após secagem (1 000 °C, durante 20 minutos)

Sais hidrossolúveis

Teor não superior a 3 %

Álcalis livres

Teor não superior a 1 %, expresso em NaOH

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 553a (ii) TRISSILICATO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

239-076-7

Denominação química

Trissilicato de magnésio

Fórmula química

Mg2Si3O8 · nH2O (composição aproximada)

Massa molecular

 

Composição

Teor de MgO não inferior a 29,0 % e teor de SiO2 não inferior a 65 %, numa base incinerada

Descrição

Produto pulverulento fino, isento de aglomerados, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de silicato

Positivo

pH

Entre 6,3 e 9,5 (numa suspensão espessa de 5 %)

Pureza

Perda por incineração

Não inferior a 17 % e não superior a 34 % (1 000 °C)

Sais hidrossolúveis

Teor não superior a 2 %

Álcalis livres

Teor não superior a 1 %, expresso em NaOH

Fluoreto

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 553b TALCO



Sinónimos

Silicato básico de magnésio

Definição

Forma de silicato de magnésio hidratado de ocorrência natural contendo quantidades variáveis de minerais associados tais como o alfa-quartzo, a calcite, a clorite, a dolomite, a magnesite e a flogopite. O produto deve estar isento de amianto

Einecs

238-877-9

Denominação química

Hidroximetassilicato de magnésio

Fórmula química

Mg3(Si4O10)(OH)2

Massa molecular

379,22

Composição

 

Descrição

Produto pulverulento leve, homogéneo, de cor branca ou esbranquiçada, gorduroso ao tacto

Identificação

Espectro de absorção no infravermelho

Picos característicos a 3 677 , 1 018 e 669 cm– 1

Difracção de raios X

Picos a 9,34/4,66/3,12 Å

Solubilidade

Insolúvel em água e etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 1 hora)

Matérias solúveis em ácido

Teor não superior a 6 %

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 0,2 %

Ferro solúvel em ácido

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 10 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 554 SILICATO DE ALUMÍNIO E SÓDIO



Sinónimos

Silicoaluminato de sódio; aluminossilicato de sódio; silicato de sódio e alumínio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Silicato de alumínio e sódio

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor numa base anidra:

— não inferior a 66,0 % e não superior a 88,0 %, expresso em SiO2

— não inferior a 5,0 % e não superior a 15,0 %, expresso em Al2O3

Descrição

Produto pulverulento ou em esférulas, amorfo, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de silicato

Positivo

pH

Entre 6,5 e 11,5 (numa suspensão espessa de 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8,0 % (105 °C, durante 2 horas)

Perda por incineração

Não inferior a 5,0 % e não superior a 11,0 %, numa base anidra (1 000 °C, até massa constante)

Sódio

Teor não inferior a 5 % e não superior a 8,5 % (expresso em Na2O), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 555 SILICATO DE ALUMÍNIO E POTÁSSIO



Sinónimos

Mica

Definição

A mica natural consiste essencialmente em silicato de alumínio e potássio (moscovite)

Einecs

310-127-6

Denominação química

Silicato de alumínio e potássio

Fórmula química

KAl2[AlSi3O10](OH)2

Massa molecular

398

Composição

Teor não inferior a 98 %

Descrição

Produto pulverulento ou em lâminas, cristalino, de cor branca a cinzenta clara

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água, ácidos e bases diluídos e em solventes orgânicos

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (105 °C, durante 2 horas)

Antimónio

Teor não superior a 20 mg/kg

Zinco

Teor não superior a 25 mg/kg

Bário

Teor não superior a 25 mg/kg

Crómio

Teor não superior a 100 mg/kg

Cobre

Teor não superior a 25 mg/kg

Níquel

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 2 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

▼M3

E 556 SILICATO DE ALUMÍNIO E CÁLCIO ( 19 )

▼B



Sinónimos

Aluminossilicato de cálcio; silicoaluminato de cálcio; silicato de cálcio e alumínio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Silicato de alumínio e cálcio

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor numa base anidra:

— não inferior a 44,0 % e não superior a 50,0 %, expresso em SiO2

— não inferior a 3,0 % e não superior a 5,0 %, expresso em Al2O3

— não inferior a 32,0 % e não superior a 38,0 %, expresso em CaO

Descrição

Produto pulverulento fino, fluido e de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de alumínio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de silicato

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 10,0 % (105 °C, durante 2 horas)

Perda por incineração

Não inferior a 14,0 % e não superior a 18,0 %, numa base anidra (1 000 °C até massa constante)

Fluoreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M3

E 559 SILICATO DE ALUMÍNIO (CAULINO) ( 20 )

▼B



Sinónimos

Caulino, leve ou pesado

Definição

O silicato básico de alumínio (caulino) é uma argila plástica purificada, de cor branca, composta por caulinite, silicato de potássio e alumínio, feldspato e quartzo. A sua transformação não deve incluir a calcinação. A argila caulínica bruta utilizada na produção de silicato de alumínio deve possuir um nível de dioxinas que não a torne perigosa para a saúde ou imprópria para o consumo humano. O produto deve estar isento de amianto

Einecs

215-286-4 (caulinite)

Denominação química

 

Fórmula química

Al2Si2O5(OH)4 (caulinite)

Massa molecular

264

Composição

Teor não inferior a 90 % (soma da sílica e da alumina, após incineração)

Sílica (SiO2)

Não inferior a 45 % e não superior a 55 %

Alumina (Al2O3)

Não inferior a 30 % e não superior a 39 %

Descrição

Produto pulverulento fino, untuoso, de cor branca ou branca acinzentada. O caulino resulta da acumulação livre de agregados de caulinite floculada com orientação aleatória ou de flocos hexagonais isolados.

Identificação

Ensaio para a pesquisa de alumina

Positivo

Ensaio para a pesquisa de silicato

Positivo

Difracção de raios X

Picos característicos a 7,18/3,58/2,38/1,78 Å

Espectro de absorção no infravermelho

Picos a 3 700 e 3 620 cm-1

Pureza

Perda por incineração

Não inferior a 10 % e não superior a 14 % (1 000 °C até massa constante)

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 0,3 %

Matérias solúveis em ácido

Teor não superior a 2 %

Ferro

Teor não superior a 5 %

Óxido de potássio (K2O)

Teor não superior a 5 %

Carbono

Teor não superior a 0,5 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 570 ÁCIDOS GORDOS



Sinónimos

 

Definição

Ácidos gordos de cadeia linear, ácido caprílico (C8), ácido cáprico (C10), ácido láurico (C12), ácido mirístico (C14), ácido palmítico (C16), ácido esteárico (C18), ácido oleico (C18:1)

Einecs

 

Denominação química

Ácido octanóico (C8); Ácido decanóico (C10); ácido dodecanóico (C12); ácido tetradecanóico (C14); ácido hexadecanóico (C16); ácido octadecanóico (C18); ácido 9-octadecenóico (C18:1)

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 98 %, determinado por cromatografia

Descrição

Líquido incolor ou sólido de cor branca obtido a partir de óleos e gorduras

Identificação

Ensaio de identificação

Os ácidos gordos específicos são identificáveis com base no índice de acidez, no índice de iodo, na cromatografia em fase gasosa

Pureza

Resíduo de incineração

Teor não superior a 0,1 %

Matérias insaponificáveis

Teor não superior a 1,5 %

Água

Teor não superior a 0,2 % (método de Karl Fischer)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 574 ÁCIDO GLUCÓNICO



Sinónimos

Ácido D-glucónico; ácido dextrónico

Definição

O ácido glucónico consiste numa solução aquosa de ácido glucónico e glucono-delta-lactona

Einecs

 

Denominação química

Ácido glucónico

Fórmula química

C6H12O7 (ácido glucónico)

Massa molecular

196,2

Composição

Teor não inferior a 49,0 %, expresso em ácido glucónico

Descrição

Líquido xaroposo límpido, incolor a cor amarela clara

Identificação

Ensaio para a pesquisa de formação de um derivado de fenil-hidrazina

Positivo. O composto formado apresenta um intervalo de fusão compreendido entre 196 °C e 202 °C, com decomposição

Pureza

Resíduo de incineração

Não superior a 1,0 % a 550 °C +/- 20 °C até ao desaparecimento dos resíduos orgânicos (pontos negros)

Matérias redutoras

Teor não superior a 2,0 % (expresso em D-glucose)

Cloreto

Teor não superior a 350 mg/kg

Sulfato

Teor não superior a 240 mg/kg

Sulfito

Teor não superior a 20 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 575 GLUCONO-DELTA-LACTONA



Sinónimos

Gluconolactona; GDL; delta-lactona do ácido D-glucónico; delta-gluconolactona

Definição

A glucono-delta-lactona é o éster cíclico intramolecular-1,5 do ácido D-glucónico. Em meio aquoso sofre hidrólise, resultando numa mistura em equilíbrio de ácido D-glucónico (55 % - 66 %) e das delta e gama-lactonas

Einecs

202-016-5

Denominação química

D-Glucono-1,5-lactona

Fórmula química

C6H10O6

Massa molecular

178,14

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino fino, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de formação de um derivado de fenil-hidrazina de ácido glucónico

Positivo. O composto formado apresenta um intervalo de fusão compreendido entre 196 °C e 202 °C, com decomposição

Solubilidade

Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

Pureza

Água

Teor não superior a 0,2 % (método de Karl Fischer)

Substâncias redutoras

Teor não superior a 0,5 % (expresso em D-glucose)

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 576 GLUCONATO DE SÓDIO



Sinónimos

Sal de sódio do ácido D-glucónico

Definição

Produto obtido por fermentação ou oxidação catalítica química

Einecs

208-407-7

Denominação química

D-Gluconato de sódio

Fórmula química

C6H11NaO7 (anidro)

Massa molecular

218,14

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Produto pulverulento cristalino, fino a granular, de cor branca a castanha clara

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de gluconato

Positivo

Solubilidade

Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

pH

Entre 6,5 e 7,5 (solução a 10 %)

Pureza

Matérias redutoras

Teor não superior a 1,0 % (expresso em D-glucose)

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 577 GLUCONATO DE POTÁSSIO



Sinónimos

Sal de potássio do ácido glucónico

Definição

Einecs

206-074-2

Denominação química

D-Gluconato de potássio

Fórmula química

C6H11KO7 (forma anidra)

C6H11KO7 · H2O (forma mono-hidratada)

Massa molecular

234,25 (forma anidra)

252,26 (forma mono-hidratada)

Composição

Teor não inferior a 97,0 % e não superior a 103,0 %, numa base seca

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento cristalino, fluido, inodoro, de cor branca a branca amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de gluconato

Positivo

pH

Entre 7,0 e 8,3 (solução a 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Forma anidra: não superior a 3,0 % (105 °C, sob vácuo, durante 4 horas)

Forma mono-hidratada: não inferior a 6 % e não superior a 7,5 % (105 °C, sob vácuo, durante 4 horas)

Substâncias redutoras

Teor não superior a 1,0 % (expresso em D-glucose)

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 578 GLUCONATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Sal de cálcio do ácido D-glucónico

Definição

Einecs

206-075-8

Denominação química

Di-D-gluconato de cálcio

Fórmula química

C12H22CaO14 (forma anidra)

C12H22CaO14 · H2O (forma mono-hidratada)

Massa molecular

430,38 (forma anidra)

448,39 (forma mono-hidratada)

Composição

Forma anidra: teor não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base seca

Forma mono-hidratada: teor não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base «tal e qual»

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca, estável em contacto com o ar

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de gluconato

Positivo

Solubilidade

Solúvel em água e insolúvel em etanol

pH

Não inferior a 6,0 e não superior a 8,0 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 3,0 % (105 °C, durante 16 horas) (forma anidra)

Não superior a 2,0 % (105 °C, durante 16 horas) (forma mono-hidratada)

Substâncias redutoras

Teor não superior a 1,0 % (expresso em D-glucose)

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 579 GLUCONATO FERROSO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

206-076-3

Denominação química

Di-D-gluconato ferroso di-hidratado; di-gluconato de ferro (II) di-hidratado

Fórmula química

C12H22FeO14·2H2O

Massa molecular

482,17

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base seca

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor amarela esverdeada clara a cinzenta amarelada, com um eventual odor ligeiro a açúcar queimado

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água ligeiramente aquecida. Praticamente insolúvel em etanol

Ensaio para a pesquisa de ião ferroso

Positivo

Pesquisa para a formação de um derivado de fenil-hidrazina de ácido glucónico

Positivo

pH

Não inferior a 4 e não superior a 5,5 (solução a 10 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 10 % (105 °C, durante 16 horas)

Ácido oxálico

Teor não detectável

Ferro (Fe III)

Teor não superior a 2 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

Substâncias redutoras

Teor não superior a 0,5 %, expresso em glucose

E 585 LACTATO FERROSO



Sinónimos

Lactato de ferro (II); 2-hidroxipropanoato de ferro (II);

sal de ferro (II) do ácido 2-hidroxipropanóico

Definição

Einecs

227-608-0

Denominação química

2-Hidroxipropanoato ferroso

Fórmula química

C6H10FeO6· nH2O (n = 2 ou 3)

Massa molecular

270,02 (forma di-hidratada)

288,03 (forma tri-hidratada)

Composição

Teor não inferior a 96 %, numa base seca

Descrição

Cristais de cor branca esverdeada ou produto pulverulento de cor verde clara, com um odor característico

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

Ensaio para a pesquisa de ião ferroso

Positivo

Ensaio para a pesquisa de lactato

Positivo

pH

Não inferior a 4 e não superior a 6 (solução a 2 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 18 % (100 °C, sob vácuo, a cerca de 700 mm Hg)

Ferro (Fe III)

Teor não superior a 0,6 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 586 4-HEXILRESORCINOL



Sinónimos

4-Hexil-1,3-benzenodiol; hexilresorcinol

Definição

Einecs

205-257-4

Denominação química

4-Hexilresorcinol

Fórmula química

C12H18O2

Massa molecular

197,24

Composição

Teor não inferior a 98,0 %, numa base seca (temperatura ambiente, durante 4 horas)

Descrição

Produto pulverulento de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em éter e acetona; muito pouco solúvel em água

Ensaio para a pesquisa de ácido nítrico

Adicionar 1 ml de ácido nítrico a 1 ml de uma solução saturada da amostra. Surge uma coloração vermelha clara

Ensaio para a pesquisa de bromo

Adicionar 1 ml de solução de ensaio de bromo a 1 ml de uma solução saturada da amostra. Verifica-se a dissolução de um precipitado floculento de cor amarela, produzindo uma solução de cor amarela

Pureza

Intervalo de fusão

62 °C - 67 °C

Acidez

Não superior a 0,05 %

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Resorcinol e outros fenóis

Agitar cerca de 1 g da amostra com 50 ml de água durante alguns minutos, filtrar e adicionar ao filtrado 3 gotas de solução de teste de cloreto férrico. Não se produz coloração vermelha nem azul

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 3 mg/kg

E 620 ÁCIDO GLUTÂMICO



Sinónimos

Ácido L-glutâmico; ácido L-α-aminoglutárico

Definição

Einecs

200-293-7

Denominação química

Ácido L-glutâmico; ácido L-2-aminopentanodióico

Fórmula química

C5H9NO4

Massa molecular

147,13

Composição

Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Moderadamente solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

Positivo

Rotação específica

α]D 20 entre + 31,5° e + 32,2°

[solução a 10% (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

pH

Não inferior a 3,0 e não superior a 3,5 (solução saturada)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,2 % (80 °C, durante 3 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Ácido carboxílico da pirrolidona

Teor não superior a 0,2 %

Arsénio

Teor não superior a 2,5 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 621 GLUTAMATO MONOSSÓDICO



Sinónimos

Glutamato de sódio; MSG

Definição

Einecs

205-538-1

Denominação química

L-glutamato monossódico mono-hidratado

Fórmula química

C5H8NaNO4 · H2O

Massa molecular

187,13

Composição

Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

Positivo

Rotação específica

[α]D 20 entre + 24,8° e + 25,3°

[solução a 10% (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

pH

6,7-7,2 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (98 °C, durante 5 horas)

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Ácido carboxílico da pirrolidona

Teor não superior a 0,2 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 622 GLUTAMATO MONOPOTÁSSICO



Sinónimos

Glutamato de potássio; MPG

Definição

Einecs

243-094-0

Denominação química

L-glutamato monopotássico mono-hidratado

Fórmula química

C5H8KNO4 · H2O

Massa molecular

203,24

Composição

Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

Positivo

Rotação específica

[α]D 20 entre + 22,5° e + 24,0°

[solução a 10% (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

pH

Não inferior a 6,7 e não superior a 7,3 (solução a 2 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,2 % (80 °C, durante 5 horas)

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Ácido carboxílico da pirrolidona

Teor não superior a 0,2 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 623 DIGLUTAMATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Glutamato de cálcio

Definição

Einecs

242-905-5

Denominação química

Di-L-glutamato monocálcico

Fórmula química

C10H16CaN2O8 · nH2O (n = 0, 1, 2 ou 4)

Massa molecular

332,32 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 98,0 % e não superior a 102,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

Positivo

Rotação específica

[α]D 20 entre + 27,4° e + 29,2° (para o diglutamato de cálcio com x = 4) [solução a 10 % (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

Pureza

Água

Teor não superior a 19,0 % (para o diglutamato de cálcio com x = 4) (método de Karl Fischer)

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Ácido carboxílico da pirrolidona

Teor não superior a 0,2 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 624 GLUTAMATO MONOAMÓNICO



Sinónimos

Glutamato de amónio

Definição

Einecs

231-447-1

Denominação química

L-Glutamato de monoamónio mono-hidratado

Fórmula química

C5H12N2O4 · H2O

Massa molecular

182,18

Composição

Teor não inferior a 99,0 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de amónio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

Positivo

Rotação específica

[α]D 20 entre + 25,4° e + 26,4°

[solução a 10 % (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

pH

Não inferior a 6,0 e não superior a 7,0 (solução a 5 %)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (50 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Ácido carboxílico da pirrolidona

Teor não superior a 0,2 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 625 DIGLUTAMATO DE MAGNÉSIO



Sinónimos

Glutamato de magnésio

Definição

Einecs

242-413-0

Denominação química

Di-L-glutamato de monomagnésio tetra-hidratado

Fórmula química

C10H16MgN2O8 · 4H2O

Massa molecular

388,62

Composição

Teor não inferior a 95,0 % e não superior a 105,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol ou éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, inodoro, de cor branca ou esbranquiçada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de magnésio

Positivo

Ensaio para a pesquisa de ácido glutâmico (por cromatografia em camada fina)

Positivo

Rotação específica

[α]D 20 entre + 23,8° e + 24,4°

[solução a 10 % (base anidra) em HCl 2N, tubo de 200 mm]

pH

Não inferior a 6,4 e não superior a 7,5 (solução a 10 %)

Pureza

Água

Teor não superior a 24 % (método de Karl Fischer)

Cloreto

Teor não superior a 0,2 %

Ácido carboxílico da pirrolidona

Teor não superior a 0,2 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 626 ÁCIDO GUANÍLICO



Sinónimos

Ácido 5'-guanílico

Definição

Einecs

201-598-8

Denominação química

Ácido guanosina-5'-monofosfórico

Fórmula química

C10H14N5O8P

Massa molecular

363,22

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

pH

Não inferior a 1,5 e não superior a 2,5 (solução a 0,25 %)

Espectrometria

Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 256 nm

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,5 % (120 °C, durante 4 horas)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 627 GUANILATO DISSÓDICO



Sinónimos

Guanilato de sódio; 5'-guanilato de sódio

Definição

▼M3

Einecs

226-914-1

▼B

Denominação química

Guanosina-5'-monofosfato de dissódio

Fórmula química

C10H12N5Na2O8P · nH2O (n = cerca de 7)

Massa molecular

407,19 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Solúvel em água, moderadamente solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Não inferior a 7,0 e não superior a 8,5 (solução a 5 %)

Espectrometria

Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 256 nm

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 25 % (120 °C, durante 4 horas)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 628 GUANILATO DIPOTÁSSICO



Sinónimos

Guanilato de potássio; 5'-guanilato de potássio

Definição

▼M3

Einecs

221-849-5

▼B

Denominação química

Guanosina-5'-monofosfato de dipotássio

Fórmula química

C10H12K2N5O8P

Massa molecular

439,40

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

Não inferior a 7,0 e não superior a 8,5 (solução a 5 %)

Espectrometria

Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 256 nm

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 5 % (120 °C, durante 4 horas)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 629 GUANILATO DE CÁLCIO



Sinónimos

5'-Guanilato de cálcio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Guanosina-5'-monofosfato de cálcio

Fórmula química

C10H12CaN5O8P · nH2O

Massa molecular

401,20 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Moderadamente solúvel em água

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, inodoros, de cor branca ou esbranquiçada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

pH

Não inferior a 7,0 e não superior a 8,0 (solução a 0,05 %)

Espectrometria

Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 256 nm

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 23,0 % (120 °C, durante 4 horas)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 630 ÁCIDO INOSÍNICO



Sinónimos

Ácido 5'-inosínico

Definição

Einecs

205-045-1

Denominação química

Ácido inosina-5'-monofosfórico

Fórmula química

C10H13N4O8P

Massa molecular

348,21

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, inodoros, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

pH

Não inferior a 1,0 e não superior a 2,0 (solução a 5 %)

Espectrometria

Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 250 nm

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 3,0 % (120 °C, durante 4 horas)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 631 INOSINATO DISSÓDICO



Sinónimos

Inosinato de sódio; 5'-inosinato de sódio

Definição

Einecs

225-146-4

Denominação química

Inosina-5'-monofosfato de dissódio

Fórmula química

C10H11N4Na2O8P · H2O

Massa molecular

392,17 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Solúvel em água, moderadamente solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, inodoros, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

7,0-8,5

Espectrometria

Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 250 nm

Pureza

Água

Teor não superior a 28,5 % (método de Karl Fischer)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 632 INOSINATO DIPOTÁSSICO



Sinónimos

Inosinato de potássio; 5'-inosinato de potássio

Definição

Einecs

243-652-3

Denominação química

Inosina-5'-monofosfato de dipotássio

Fórmula química

C10H11K2N4O8P

Massa molecular

424,39

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Muito solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, inodoros, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo

pH

Não inferior a 7,0 e não superior a 8,5 (solução a 5 %)

Espectrometria

Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 250 nm

Pureza

Água

Teor não superior a 10,0 % (método de Karl Fischer)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 633 INOSINATO DE CÁLCIO



Sinónimos

5'-Inosinato de cálcio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Inosina-5'-monofosfato de cálcio

Fórmula química

C10H11CaN4O8P · nH2O

Massa molecular

386,19 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base anidra

Solubilidade

Moderadamente solúvel em água

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, inodoros, incolores ou de cor branca

Identificação

Ensaios para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

pH

Não inferior a 7,0 e não superior a 8,0 (solução a 0,05 %)

Espectrometria

Absorção máxima de uma solução 20 mg/l em HCl 0,01 N a 250 nm

Pureza

Água

Teor não superior a 23,0 % (método de Karl Fischer)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 634 5'-RIBONUCLEÓTIDOS DE CÁLCIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Os 5'-ribonucleótidos de cálcio são essencialmente uma mistura de inosina-5'-monofosfato de cálcio e guanosina-5'-monofosfato de cálcio

Fórmula química

C10H11N4CaO8P · nH2O

C10H12N5CaO8P · nH2O

Massa molecular

 

Composição

Teor dos dois principais componentes não inferior a 97,0 % e, em relação a cada um desses componentes, não inferior a 47,0 % e não superior a 53 %, sempre numa base anidra

Solubilidade

Moderadamente solúvel em água

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, inodoros, de cor branca ou quase branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de cálcio

Positivo

pH

Não inferior a 7,0 e não superior a 8,0 (solução a 0,05 %)

Pureza

Água

Teor não superior a 23,0 % (método de Karl Fischer)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 635 5'-RIBONUCLEÓTIDOS DISSÓDICOS



Sinónimos

5'-Ribonucleótidos de sódio

Definição

Einecs

 

Denominação química

Os 5'-ribonucleótidos dissódicos são essencialmente uma mistura de inosina-5'-monofosfato de dissódio e guanosina-5'-monofosfato de dissódio

Fórmula química

C10H11N4O8P · nH2O

C10H12N5Na2O8P · nH2O

Massa molecular

 

Composição

Teor dos dois principais componentes não inferior a 97,0 % e, em relação a cada um desses componentes, não inferior a 47,0 % e não superior a 53 %, sempre numa base anidra

Solubilidade

Solúvel em água, moderadamente solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter

Descrição

Cristais ou produto pulverulento, inodoros, de cor branca ou quase branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de ribose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de fosfato orgânico

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

pH

Não inferior a 7,0 e não superior a 8,5 (solução a 5 %)

Pureza

Água

Teor não superior a 26,0 % (método de Karl Fischer)

Outros nucleótidos

Teor não detectável por cromatografia em camada fina

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 640 GLICINA E SEU SAL DE SÓDIO

i)   GLICINA



Sinónimos

Ácido aminoacético; glicolola

Definição

Einecs

200-272-2

Denominação química

Ácido aminoacético

Fórmula química

C2H5NO2

Massa molecular

75,07

Composição

Teor não inferior a 98,5 %, numa base anidra

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de aminoácido

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,2 % (105 °C, durante 3 horas)

Resíduo de incineração

Não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

ii)   GLICINATO DE SÓDIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

227-842-3

Denominação química

Glicinato de sódio

Fórmula química

C2H5NO2 Na

Massa molecular

98

Composição

Teor não inferior a 98,5 %, numa base anidra

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Ensaio para a pesquisa de aminoácido

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sódio

Positivo

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,2 % (105 °C, durante 3 horas)

Resíduo de incineração

Teor não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M18

E 641 L-LEUCINA



Sinónimos

Ácido 2-aminoisobutilacético; Ácido L-2-amino-4-metilvalérico; Ácido alfa-aminoisocaproico; Ácido (S)-2-amino-4-metilpentanoico; L-Leu

Definição

Einecs

200-522-0

Número CAS

61-90-5

Denominação química

L-Leucina; Ácido L-2-amino-4-metilpentanoico

Fórmula química

C6H13NO2

Massa molecular

131,17

Composição

Teor não inferior a 98,5 % e não superior a 101,0 %, numa base anidra

Descrição

Pó ou flocos brilhantes cristalinos de cor branca ou esbranquiçada

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, ácido acético, HCl diluído e hidróxidos e carbonatos alcalinos; ligeiramente solúvel em etanol

Rotação específica

[α]D 20 entre + 14,5 ° e + 16,5 °

(solução a 4 % (base anidra) em HCl 6N)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (100 °C - 105 °C)

Cinzas sulfatadas

0,1 % no máximo

Cloretos

Teor não superior a 200 mg/kg

Sulfatos

Teor não superior a 300 mg/kg

Amónio

Teor não superior a 200 mg/kg

Ferro

Teor não superior a 10 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

E 650 ACETATO DE ZINCO



Sinónimos

Sal de zinco do ácido acético, di-hidratado

Definição

Einecs

 

Denominação química

Acetato de zinco di-hidratado

Fórmula química

C4H6O4 Zn · 2H2O

Massa molecular

219,51

Composição

Teor de C4H6O4 Zn · 2H2O não inferior a 98 % e não superior a 102 %

Descrição

Cristais incolores ou produto pulverulento fino de cor esbranquiçada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de zinco

Positivo

pH

Não inferior a 6,0 e não superior a 8,0 (solução a 5 %)

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,005 %

Cloreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Sulfato

Teor não superior a 100 mg/kg

Metais alcalinos e alcalino-terrosos

Teor não superior a 0,2 %

Impurezas orgânicas voláteis

Positivo

Ferro

Teor não superior a 50 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 20 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 5 mg/kg

E 900 DIMETILPOLISSILOXANO



Sinónimos

Polidimetilsiloxano; fluido de silicone; óleo de silicone; dimetilsilicone

Definição

O dimetilpolissiloxano é uma mistura de polímeros lineares de siloxano totalmente metilados, contendo unidades repetidas da fórmula (CH3)2 SiO e estabilizadas por unidades terminais de trimetilsiloxi com a fórmula (CH3)3 SiO

Einecs

 

Denominação química

Siloxanos e silicones dimetilados

Fórmula química

(CH3)3-Si-[O-Si(CH3)2]n-O-Si(CH3)3

Massa molecular

 

Composição

Teor de silício total não inferior a 37,3 % e não superior a 38,5 %

Descrição

Líquido viscoso, límpido e incolor

Identificação

Densidade relativa (25 °C/25 °C)

Não inferior a 0,964 e não superior a 0,977

Índice de refracção

[n]D 25 1,400-1,405

Espectro de absorção no infravermelho

O espectro de absorção no infravermelho de uma película líquida da amostra entre duas lâminas de cloreto de sódio apresenta máximos relativos nos mesmos comprimentos de onda que os de uma preparação semelhante do padrão de referência de dimetilpolissiloxano

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (150 °C, durante 4 horas)

Viscosidade

Não inferior a 1,00 · 10– 4 m2s– 1, a 25 °C

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 901 CERA DE ABELHAS (BRANCA E AMARELA)



Sinónimos

Cera branca; cera amarela

Definição

A cera de abelhas amarela é o produto obtido pela fusão com água quente das paredes dos favos das abelhas do mel (Apis mellifera L.), seguida de remoção das matérias estranhas

Obtém-se cera de abelhas branca por branqueamento da cera de abelhas amarela

Einecs

232-383-7

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Fragmentos ou lâminas de cor branca amarelada (cera branca) ou amarelada a castanha acinzentada (cera amarela) apresentando fractura granular fina e não cristalina, com odor agradável a mel

Identificação

Intervalo de fusão

Entre 62 °C e 65 °C

Densidade relativa

Cerca de 0,96

Solubilidade

Insolúvel em água, moderadamente solúvel em álcool e muito solúvel em clorofórmio e éter

Pureza

Índice de acidez

Não inferior a 17 e não superior a 24

Índice de saponificação

87-104

Índice de peróxidos

Não superior a 5

Glicerol e outros poliálcoois

Teor não superior a 0,5 %, expresso em glicerol

Ceresina, parafinas e outras ceras

Transferir 3,0 g da amostra para um balão de fundo redondo de 100 ml, adicionar 30 ml de uma solução de hidróxido de potássio a 4 % m/v em etanol isento de aldeído e manter em ebulição suave durante 2 horas sob um condensador de refluxo. Retirar o condensador e inserir imediatamente um termómetro. Colocar o balão em água a 80 °C e deixar arrefecer, agitando continuamente a solução. Não deve formar-se qualquer precipitado antes de a temperatura atingir 65 °C, embora a solução possa adoptar um aspecto opalescente

Gorduras, cera-do-japão, colofónia e sabões

Manter em ebulição, durante 30 minutos, 1 g da amostra com 35 ml de uma solução 1:7 de hidróxido de sódio, mantendo o volume através da adição de água, e deixar arrefecer a mistura. A cera separa-se e o líquido permanece límpido. Filtrar a mistura a frio e acidificar o filtrado com ácido clorídrico. Não se forma qualquer precipitado

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 902 CERA DE CANDELILHA



Sinónimos

 

Definição

A cera de candelilha é uma cera purificada obtida das folhas de candelilha (Euphorbia antisyphilitica)

Einecs

232-347-0

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Cera dura, opaca a translúcida, de cor castanha amarelada

Identificação

Densidade relativa

Cerca de 0,98

Intervalo de fusão

Entre 68,5 °C e 72,5 °C

Solubilidade

Insolúvel em água e solúvel em etanol e em tolueno

Pureza

Índice de acidez

Não inferior a 12 e não superior a 22

Índice de saponificação

Não inferior a 43 e não superior a 65

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 903 CERA DE CARNAÚBA



Sinónimos

 

Definição

A cera de Carnaúba é uma cera purificada obtida dos rebentos e das folhas de Copernicia cerifera

Einecs

232-399-4

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Flocos ou produto pulverulento ou sólido, duro e quebradiço, com fractura resinosa, de cor castanha clara a amarela pálida

Identificação

Densidade relativa

Cerca de 0,997

Intervalo de fusão

Entre 82 °C e 86 °C

Solubilidade

Insolúvel em água, parcialmente solúvel em etanol ebuliente, solúvel em clorofórmio e éter dietílico

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,25 %

Índice de acidez

Não inferior a 2 e não superior a 7

Índice de esterificação

Não inferior a 71 e não superior a 88

Matérias insaponificáveis

Teor não inferior a 50 % e não superior a 55 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 904 GOMA-LACA



Sinónimos

Goma-laca branqueada; goma-laca branca

Definição

A goma-laca resulta da depuração e branqueamento da secreção resinosa do insecto Laccifer (Tachardia) lacca Kerr (Fam. Coccidae)

Einecs

232-549-9

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Goma-laca branqueada: resina granular, amorfa, de cor esbranquiçada

Goma-laca branqueada isenta de ceras: resina granular, amorfa, de cor amarela clara

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água, muito solúvel (embora lentamente) em álcool, ligeiramente solúvel em acetona

Índice de acidez

Entre 60 e 89

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 6,0 % (40 °C, com sílica-gel, durante 15 horas)

Colofónia

Não detectável

Cera

Goma-laca branqueada: teor não superior a 5,5 %

Goma-laca branqueada isenta de ceras: teor não superior a 0,2 %

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 905 CERA MICROCRISTALINA



Sinónimos

Cera de petróleo; cera de hidrocarbonetos; cera Fischer-Tropsch; cera sintética; parafina sintética

Definição

Misturas refinadas de hidrocarbonetos sólidos saturados, obtidos de petróleo ou de matérias-primas sintéticas

Descrição

Cera inodora, de cor branca a âmbar

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água e muito ligeiramente solúvel em etanol

Índice de refracção

[n]D 100 1,434-1,448

Em alternativa: [n]D 120 1,426-1,440

Pureza

Massa molecular

Média não inferior a 500

Viscosidade

Não inferior a 1,1 × 10– 5 m2s– 1 a 100 °C

Em alternativa: não inferior a 0,8 x 10– 5 m2s– 1 a 120 °C, se sólida a 100 °C

Resíduo de incineração

Não superior a 0,1 %

Número de átomos de carbono a 5 % do ponto de destilação

Não superior a 5 % das moléculas com número de átomos de carbono inferior a 25

Cor

Positivo

Enxofre

Teor não superior a 0,4 % (m/m)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

Compostos aromáticos policíclicos

Teor de benzo(a)pireno não superior a 50 μg/kg

E 907 POLI-1-DECENO HIDROGENADO



Sinónimos

Polidec-1-eno hidrogenado; poli-alfa-olefina hidrogenada

Definição

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

C10nH20n+2 em que n = 3 - 6

Massa molecular

560 (média)

Composição

Teor de poli-1-deceno hidrogenado não inferior a 98,5 %, com a seguinte distribuição de oligómeros:

C30: 13 – 37 %

C40: 35 – 70 %

C50: 9 – 25 %

C60: 1 – 7 %

Descrição

 

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água, ligeiramente solúvel em etanol e solúvel em tolueno

Combustão

Arde com uma chama viva e um odor característico a parafina

Viscosidade

Entre 5,7 × 10– 6 e 6,1 × 10– 6 m2s– 1 a 100 °C

Pureza

Compostos com número de átomos de carbono inferior a 30

Teor não superior a 1,5 %

Substâncias facilmente carbonizáveis

Após 10 minutos de agitação num banho de água a ferver, um tubo de ácido sulfúrico com uma amostra de 5 g de poli-1-deceno hidrogenado apresenta apenas uma ligeira cor de palha

Níquel

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M15 —————

▼B

E 914 CERA DE POLIETILENO OXIDADA



Sinónimos

 

Definição

Produtos polares da reacção de oxidação moderada do polietileno

Einecs

 

Denominação química

Polietileno oxidado

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto pulverulento, em flocos, em grânulos ou em pérolas, de cor quase branca

Identificação

Densidade

Entre 0,92 e 1,05 (20 °C)

Ponto de gota

Superior a 95 °C

Pureza

Índice de acidez

Não superior a 70

Viscosidade

Não inferior a 8,1 · 10-5 m2s-1 a 120 °C

Outras ceras

Teor não detectável (por calorimetria diferencial de varrimento e/ou espectroscopia de infravermelho)

Oxigénio

Teor não superior a 9,5 %

Crómio

Teor não superior a 5 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 920 L-CISTEÍNA



Sinónimos

 

Definição

Cloridrato ou cloridrato mono-hidratado de L-cisteína. O cabelo humano não pode ser utilizado como fonte para esta substância

Einecs

200-157-7 (forma anidra)

Denominação química

 

Fórmula química

C3H7NO2S · HCl · nH2O (em que n = 0 ou 1)

Massa molecular

157,62 (forma anidra)

Composição

Teor não inferior a 98,0 % e não superior a 101,5 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento de cor branca ou cristais incolores

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e em etanol

Intervalo de fusão

A forma anidra funde a cerca de 175 °C

Rotação específica

[α]D 20: entre + 5,0° e + 8,0° ou

[α]D 25: entre + 4,9° e 7,9°

Pureza

Perda por secagem

Entre 8,0 % e 12,0 %

Forma anidra: não superior a 2,0 %

Resíduo de incineração

Teor não superior a 0,1 %

Ião amónio

Teor não superior a 200 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 1,5 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

E 927b CARBAMIDA



Sinónimos

Ureia

Definição

Einecs

200-315-5

Denominação química

 

Fórmula química

CH4N2O

Massa molecular

60,06

Composição

Teor não inferior a 99,0 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, prismático, de cor branca a incolor, ou pequenas pérolas, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água

Solúvel em etanol

Precipitação com ácido nítrico

Ensaio positivo em caso de formação de um precipitado cristalino de cor branca

Reacção corada

Ensaio positivo no caso da formação de uma coloração violeta avermelhada

Intervalo de fusão

132 °C a 135 °C

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1,0 % (105 °C, durante 1 hora)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Matérias insolúveis em etanol

Teor não superior a 0,04 %

Alcalinidade

Positivo

Ião amónio

Teor não superior a 500 mg/kg

Biureto

Teor não superior a 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 938 ÁRGON



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-147-0

Denominação química

Árgon

Fórmula química

Ar

Massa atómica

40

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Gás incolor e inodoro, não inflamável

Identificação

 

Pureza

Água

Teor não superior a 0,05 %

Metano e outros hidrocarbonetos

Teor não superior a 100 μl/l, expresso em metano

E 939 HÉLIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-168-5

Denominação química

Hélio

Fórmula química

He

Massa atómica

4

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Gás incolor e inodoro, não inflamável

Identificação

 

Pureza

Água

Teor não superior a 0,05 %

Metano e outros hidrocarbonetos

Teor não superior a 100 μl/l, expresso em metano

E 941 AZOTO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-783-9

Denominação química

Azoto

Fórmula química

N2

Massa molecular

28

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Gás incolor e inodoro, não inflamável

Identificação

 

Pureza

Água

Teor não superior a 0,05 %

Monóxido de carbono

Teor não superior a 10 μl/l

Metano e outros hidrocarbonetos

Teor não superior a 100 μl/l, expresso em metano

Dióxido de azoto e óxido de azoto

Teor não superior a 10 μl/l

Oxigénio

Teor não superior a 1 %

E 942 ÓXIDO NITROSO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

233-032-0

Denominação química

Óxido nitroso

Fórmula química

N2O

Massa molecular

44

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Gás incolor, não inflamável, com um odor adocicado

Identificação

 

Pureza

Água

Teor não superior a 0,05 %

Monóxido de carbono

Teor não superior a 30 μl/l

Dióxido de azoto e óxido de azoto

Teor não superior a 10 μl/l

E 943a BUTANO



Sinónimos

n-Butano

Definição

Einecs

 

Denominação química

Butano

Fórmula química

CH3CH2CH2CH3

Massa molecular

58,12

Composição

Teor não inferior a 96 %

Descrição

Gás ou líquido incolores com cheiro suave característico

Identificação

Pressão de vapor

108,935 kPa a 20 °C

Pureza

Metano

Teor não superior a 0,15% v/v

Etano

Teor não superior a 0,5 % v/v

Propano

Teor não superior a 1,5 % v/v

Isobutano

Teor não superior a 3,0 % v/v

1,3-Butadieno

Teor não superior a 0,1 % v/v

Humidade

Teor não superior a 0,005 %

E 943b ISOBUTANO



Sinónimos

2-Metilpropano

Definição

Einecs

 

Denominação química

2-Metilpropano

Fórmula química

(CH3)2CH CH3

Massa molecular

58,12

Composição

Teor não inferior a 94 %

Descrição

Gás ou líquido incolores, com cheiro suave característico

Identificação

Pressão de vapor

205,465 kPa a 20 °C

Pureza

Metano

Teor não superior a 0,15% v/v

Etano

Teor não superior a 0,5 % v/v

Propano

Teor não superior a 2,0 % v/v

n-Butano

Teor não superior a 4,0 % v/v

1,3-Butadieno

Teor não superior a 0,1 % v/v

Humidade

Teor não superior a 0,005 %

E 944 PROPANO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

 

Denominação química

Propano

Fórmula química

CH3CH2CH3

Massa molecular

44,09

Composição

Teor não inferior a 95 %

Descrição

Gás ou líquido incolores, com cheiro suave característico

Identificação

Pressão de vapor

732,910 kPa a 20 °C

Pureza

Metano

Teor não superior a 0,15% v/v

Etano

Teor não superior a 1,5 % v/v

Isobutano

Teor não superior a 2,0 % v/v

n-Butano

Teor não superior a 1,0 % v/v

1,3-Butadieno

Teor não superior a 0,1 % v/v

Humidade

Teor não superior a 0,005 %

E 948 OXIGÉNIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

231-956-9

Denominação química

Oxigénio

Fórmula química

O2

Massa molecular

32

Composição

Teor não inferior a 99 %

Descrição

Gás incolor e inodoro, não inflamável

Identificação

 

Pureza

Água

Teor não superior a 0,05 %

Metano e outros hidrocarbonetos

Teor não superior a 100 μl/l, expresso em metano

E 949 HIDROGÉNIO



Sinónimos

 

Definição

Einecs

215-605-7

Denominação química

Hidrogénio

Fórmula química

H2

Massa molecular

2

Composição

Teor não inferior a 99,9 %

Descrição

Gás incolor e inodoro, muito inflamável

Identificação

 

Pureza

Água

Teor não superior a 0,005 % v/v

Oxigénio

Teor não superior a 0,001 % v/v

Azoto

Teor não superior a 0,07 % v/v

E 950 ACESSULFAME K



Sinónimos

Acessulfame de potássio; sal de potássio de 2,2-dióxido de 3,4-di-hidro-6-metil-1,2,3-oxatiazin-4-ona

Definição

Einecs

259-715-3

Denominação química

Sal de potássio de 2,2-dióxido de 6-metil-1,2,3-oxatiazin-4(3H)-ona

Fórmula química

C4H4KNO4S

Massa molecular

201,24

Composição

Teor de C4H4KNO4S não inferior a 99 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca. Cerca de 200 vezes mais doce do que a sacarose.

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e muito pouco solúvel em etanol

Absorção no ultravioleta

Não superior a 227 ± 2 nm para uma solução com 10 mg em 1 000 ml de água

Ensaio para a pesquisa de potássio

Positivo (testar o resíduo obtido com a incineração de 2 g de amostra)

Ensaio de precipitação

Adicionar algumas gotas de uma solução a 10 % de cobaltonitrito de sódio a uma solução de 0,2 g de amostra em 2 ml de ácido acético e 2 ml de água. Forma-se um precipitado amarelo.

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1 % (105 °C, durante 2 horas)

Impurezas orgânicas

Ensaio positivo para 20 mg/kg de componentes activos no UV

Fluoreto

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 951 ASPARTAME



Sinónimos

Éster metílico da aspartilfenilalanina

Definição

Einecs

245-261-3

Denominação química

Éster 1-metílico da N-L-α-aspartil-L-fenilalanina; éster N-metílico do ácido 3-amino-N-(α-carbometoxifenetil)-succinâmico

Fórmula química

C14H18N2O5

Massa molecular

294,31

Composição

Teor de C14H18N2O5 não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, com sabor doce, de cor branca. Cerca de 200 vezes mais doce do que a sacarose.

Identificação

Solubilidade

Pouco solúvel em água e em etanol.

pH

Entre 4,5 e 6,0 (solução 1:125)

Rotação específica

[α]D 20: + 14,5° a + 16,5°

Determinado numa solução a 4 % em ácido fórmico 15 N, 30 minutos depois da preparação da solução da amostra

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 4,5 % (105 °C, durante 4 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %, expressa numa base seca

Transmitância

A transmitância de uma solução a 1 % em ácido clorídrico 2 N, determinada a 430 nm num espectrofotómetro adequado com uma célula de 1 cm, utilizando ácido clorídrico 2 N como referência, não deve ser inferior a 0,95 (equivalente a uma absorvência não superior a aproximadamente 0,022)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

Ácido 5-benzil-3,6-dioxo-2-piperazinacético

Teor não superior a 1,5 %, expresso numa base seca

E 952 — ÁCIDO CICLÂMICO E SEUS SAIS DE SÓDIO E CÁLCIO

i)   ÁCIDO CICLÂMICO



Sinónimos

Ácido ciclo-hexilsulfâmico; ciclamato

Definição

Einecs

202-898-1

Denominação química

Ácido ciclo-hexanossulfâmico; ácido ciclo-hexilaminossulfónico

Fórmula química

C6H13NO3S

Massa molecular

179,24

Composição

Teor de equivalente de C6H13NO3S não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, praticamente incolor ou de cor branca. Cerca de 40 vezes mais doce do que a sacarose

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e em etanol

Ensaio de precipitação

Acidificar uma solução a 2 % com ácido clorídrico, adicionar 1 ml de uma solução aproximadamente molar de cloreto de bário em água e, se ocorrer turvação ou a formação de um precipitado, filtrar. Adicionar depois à solução límpida 1 ml de uma solução a 10 % de nitrito de sódio. Deve formar-se um precipitado de cor branca

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1 % (105 °C, durante 1 hora)

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em selénio numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Ciclo-hexilamina

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

Diciclo-hexilamina

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

Anilina

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

ii)   CICLAMATO DE SÓDIO



Sinónimos

Ciclamato; sal de sódio do ácido ciclâmico

Definição

Einecs

205-348-9

Denominação química

Ciclo-hexanossulfamato de sódio; ciclo-hexilsulfamato de sódio

Fórmula química

C6H12NNaO3S e a forma di-hidratada C6H12NNaO3S·2H2O

Massa molecular

201,22 (forma anidra)

237,22 (forma hidratada)

Composição

Teor não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base seca

Forma di-hidratada: teor não inferior a 84 %, numa base seco

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, de cor branca. Cerca de 30 vezes mais doce do que a sacarose.

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1 % (105 °C, durante 1 hora)

Forma di-hidratada: não superior a 15,2 % (105 °C, durante 2 horas)

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em selénio numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

Ciclo-hexilamina

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

Diciclo-hexilamina

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

Anilina

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

iii)   CICLAMATO DE CÁLCIO



Sinónimos

Ciclamato; sal de cálcio do ácido ciclâmico

Definição

Einecs

205-349-4

Denominação química

Ciclo-hexanossulfamato de cálcio; ciclo-hexilsulfamato de cálcio

Fórmula química

C12H24CaN2O6S2· 2H2O

Massa molecular

432,57

Composição

Teor não inferior a 98 % e não superior a 101 %, numa base seca

Descrição

Cristais ou produto pulverulento cristalino, inodoros, de cor branca. Cerca de 30 vezes mais doce do que a sacarose.

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1 % (105 °C, durante 1 hora)

Forma di-hidratada: não superior a 8,5 % (140 °C, durante 4 horas)

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso em selénio numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

Ciclo-hexilamina

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

Diciclo-hexilamina

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

Anilina

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

E 953 ISOMALTE



Sinónimos

Isomaltulose hidrogenada

Definição

Obtém-se por conversão enzimática da sacarose com células não viáveis de Protaminobacter rubrum seguida de hidrogenação catalítica

Einecs

 

Denominação química

O isomalte consiste numa mistura de mono e dissacáridos hidrogenados, cujos principais componentes são os seguintes dissacáridos:

6-O-α-D-glucopiranosil-D-sorbitol (1,6-GPS) e

1-O-α-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado (1,1-GPM)

Fórmula química

6-O-α-D-glucopiranosil-D-sorbitol: C12H24O11

1-O-α-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado: C12H24O11.2H2O

Massa molecular

6-O-α-D-glucopiranosil-D-sorbitol: 344,3

1-O-α-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado: 380,3

Composição

Teor de mono e dissacáridos hidrogenados não inferior a 98 % e teor da mistura de 6-O-α-D-glucopiranosil-D-sorbitol e 1-O-α-D-glucopiranosil-D-manitol di-hidratado não inferior a 86 %, numa base anidra

▼M4

Descrição

Massa cristalina, inodora, ligeiramente higroscópica, de cor branca, ou solução aquosa com uma concentração mínima de 60 %

▼B

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e muito ligeiramente solúvel em etanol

HPLC

Uma comparação com o padrão de referência adequado de isomalte deve mostrar que os dois principais picos do cromatograma da solução de ensaio são semelhantes, em relação ao tempo de retenção, aos dois principais picos do cromatograma obtido com a solução de referência

▼M4

Pureza

Água

Teor não superior a 7 % do produto sólido (método de Karl Fischer)

Condutividade

Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

D-Manitol

Teor não superior a 3 %

D-Sorbitol

Teor não superior a 6 %

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose numa base seca

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

▼B

E 954 — SACARINA E SEUS SAIS DE SÓDIO, POTÁSSIO E CÁLCIO

i)   SACARINA



Sinónimos

 

Definição

Einecs

201-321-0

Denominação química

1,1-Dióxido de 2,3-di-hidro-3-oxobenzo(d)isotiazolo

Fórmula química

C7H5NO3S

Massa molecular

183,18

Composição

Teor de C7H5NO3S não inferior a 99 % e não superior a 101 %, numa base anidra

Descrição

Cristais de cor branca ou produto pulverulento cristalino de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor aromático. Cerca de 300 a 500 vezes mais doce do que a sacarose

Identificação

Solubilidade

Ligeiramente solúvel em água, solúvel em soluções básicas e moderadamente solúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 1 % (105°C, durante 2 horas)

Intervalo de fusão

226 - 230 °C

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %, expressa numa base seca

Ácidos benzóico e salicílico

A 10 ml de uma solução 1:20, previamente acidificada com 5 gotas de ácido acético, adicionar 3 gotas de uma solução aproximadamente molar de cloreto férrico em água. Não deve assistir-se à formação de qualquer precipitado ou coloração violeta

o-Toluenossulfonamida

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

p-Toluenossulfonamida

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

p-Sulfonamida do ácido benzóico

Teor não superior a 25 mg/kg, expresso numa base seca

Substâncias facilmente carbonizáveis

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

ii)   SAL DE SÓDIO DA SACARINA



Sinónimos

Sacarina; sal de sódio da sacarina

Definição

Einecs

204-886-1

Denominação química

o-Benzossulfimida de sódio; sal de sódio do 2,3-di-hidro-3-oxobenzoisossulfonazole; oxobenzoisossulfonazole; sal de sódio da 1,2-benzoisotiazolin-3-ona-1,1-dióxido, di-hidratado

Fórmula química

C7H4NNaO3S·2H2O

Massa molecular

241,19

Composição

Teor de C7H4NNaO3S não inferior a 99 % e não superior a 101 %, numa base anidra.

Descrição

Cristais de cor branca ou produto pulverulento cristalino, eflorescente, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor. Cerca de 300 a 500 vezes mais doce do que a sacarose em soluções diluídas

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15 % (120°C, durante 4 horas)

Ácidos benzóico e salicílico

A 10 ml de uma solução 1:20, previamente acidificada com 5 gotas de ácido acético, adicionar 3 gotas de uma solução aproximadamente molar de cloreto férrico em água. Não deve assistir-se à formação de qualquer precipitado ou coloração violeta

o-Toluenossulfonamida

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

p-Toluenossulfonamida

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

p-Sulfonamida do ácido benzóico

Teor não superior a 25 mg/kg, expresso numa base seca

Substâncias facilmente carbonizáveis

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

iii)   SAL DE CÁLCIO DA SACARINA



Sinónimos

Sacarina; sal de cálcio da sacarina

Definição

Denominação química

o-Benzossulfimida de cálcio; sal de cálcio do 2,3-di-hidro-3-oxobenzoisossulfonazole; sal de cálcio da 1,2-benzoisotiazolin-3-ona-1,1-dióxido, hidratado (2:7)

Einecs

229-349-9

Fórmula química

C14H8CaN2O6S2·3½H2O

Massa molecular

467,48

Composição

Teor de C14H8CaN2O6S2 não inferior a 95 %, numa base anidra

Descrição

Cristais de cor branca ou produto pulverulento cristalino, eflorescente, de cor branca, inodoro ou com um ligeiro odor. Cerca de 300 a 500 vezes mais doce do que a sacarose em soluções diluídas

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e solúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 13,5 % (120°C, durante 4 horas)

Ácidos benzóico e salicílico

A 10 ml de uma solução 1:20, previamente acidificada com 5 gotas de ácido acético, adicionar 3 gotas de uma solução aproximadamente molar de cloreto férrico em água. Não deve assistir-se à formação de qualquer precipitado ou coloração violeta

o-Toluenossulfonamida

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

p-Toluenossulfonamida

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

p-Sulfonamida do ácido benzóico

Teor não superior a 25 mg/kg, expresso numa base seca

Substâncias facilmente carbonizáveis

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

iv)   SAL DE POTÁSSIO DA SACARINA



Sinónimos

Sacarina; sal de potássio da sacarina

Definição

Einecs

 

Denominação química

o-Benzossulfimida de potássio; sal de potássio do 2,3-di-hidro-3-oxobenzoisossulfonazole; sal de potássio da 1,2-benzoisotiazolin-3-ona-1,1-dióxido, mono-hidratado

Fórmula química

C7H4KNO3S·H2O

Massa molecular

239,77

Composição

Teor de C7H4KNO3S não inferior a 99 % e não superior a 101 %, numa base anidra.

Descrição

Cristais de cor branca ou produto pulverulento cristalino de cor branca, inodoros ou com um ligeiro odor, de sabor doce intenso, mesmo em soluções muito diluídas. Cerca de 300 a 500 vezes mais doce do que a sacarose

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 8 % (120°C, durante 4 horas)

Ácidos benzóico e salicílico

A 10 ml de uma solução 1:20, previamente acidificada com 5 gotas de ácido acético, adicionar 3 gotas de uma solução aproximadamente molar de cloreto férrico em água. Não deve assistir-se à formação de qualquer precipitado ou coloração violeta.

o-Toluenossulfonamida

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

p-Toluenossulfonamida

Teor não superior a 10 mg/kg, expresso numa base seca

p-Sulfonamida do ácido benzóico

Teor não superior a 25 mg/kg, expresso numa base seca

Substâncias facilmente carbonizáveis

Teor não detectável

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Selénio

Teor não superior a 30 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

E 955 SUCRALOSE



Sinónimos

4,1',6'-Triclorogalactosacarose

Definição

Einecs

259-952-2

Denominação química

1,6-Dicloro-1,6-didesoxi-β-D-frutofuranosil-4-cloro-4-desoxi-α-D-galactopiranosídeo

Fórmula química

C12H19Cl3O8

Massa molecular

397,64

Composição

Teor de C12H19Cl3O8 não inferior a 98 % e não superior a 102 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca a esbranquiçada

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água, em metanol e em etanol

Ligeiramente solúvel em acetato de etilo

Espectro de absorção no infravermelho

O espectro de infravermelhos de uma dispersão de brometo de potássio da amostra apresenta níveis máximos relativos com números de ondas semelhantes aos do espectro de referência obtido recorrendo a um padrão de referência da sucralose

Cromatografia de camada fina

A mancha principal da solução de ensaio tem o mesmo valor Rf que o da mancha principal da solução-padrão A referida nos ensaios de outros dissacáridos clorados. Obtém-se esta solução-padrão dissolvendo 1,0 g do padrão de referência da sucralose em 10 ml de metanol

Rotação específica

[α] 20D + 84,0° a + 87,5° numa base anidra (solução a 10 % m/v)

Pureza

Água

Teor não superior a 2,0 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,7 %

Outros dissacáridos clorados

Teor não superior a 0,5 %

Monossacáridos clorados

Teor não superior a 0,1 %

Óxido de trifenilfosfina

Teor não superior a 150 mg/kg

Metanol

Teor não superior a 0,1 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 957 TAUMATINA



Sinónimos

 

Definição

Einecs

258-822-2

Denominação química

A taumatina obtém-se a partir dos arilos do fruto das estirpes da Thaumatococcus daniellii (Benth.) por extracção em fase aquosa (pH 2,5-4) e é essencialmente constituída pelas proteínas taumatina I e taumatina II e por pequenas quantidades de matérias vegetais provenientes das plantas de origem

Fórmula química

Polipéptido constituído por 207 aminoácidos

Massa molecular

Taumatina I: 22209

Taumatina II: 22293

Composição

Teor de azoto não inferior a 15,1 %, numa base seca, o que equivale a um teor proteico não inferior a 93 % (N × 6,2)

Descrição

Produto pulverulento inodoro, de cor creme. Cerca de 2 000 a 3 000 vezes mais doce do que a sacarose

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e insolúvel em acetona.

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 9 % (105 °C, até massa constante)

Hidratos de carbono

Teor não superior a 3 %, expresso numa base seca

Cinzas sulfatadas

Não superior a 2 %, expressa numa base seca

Alumínio

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Critérios microbiológicos

Germes aeróbios totais

Não superior a 1 000 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 1 g

E 959 NEO-HESPERIDINA DC



Sinónimos

Neo-hesperidina di-hidrocalcona; NHDC; di-hidrocalcona-4′-β-neo-hesperidósido de hesperetina neo-hesperidina DC

Definição

Obtém-se por hidrogenação catalítica da neo-hesperidina

Einecs

243-978-6

Denominação química

Di-hidrocalcona de 2-O-α-L-ramnopiranosil-4′-β-D-glucopiranosil-hesperetina

Fórmula química

C28H36O15

Massa molecular

612,6

Composição

Teor não inferior a 96 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor esbranquiçada. Cerca de 1 000 a 1 800 vezes mais doce do que a sacarose

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água quente, muito ligeiramente solúvel em água fria e praticamente insolúvel em éter e em benzeno

Absorção no ultravioleta

282 - 283 nm (numa solução de 2 mg em 100 ml de metanol)

Ensaio de Neu

Dissolver cerca de 10 mg de neo-hesperidina DC em 1 ml de metanol e adicionar 1 ml de uma solução a 1 % de borato 2-aminoetildifenílico em metanol. Forma-se uma coloração amarela intensa

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 11 % (105°C, durante 3 horas)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %, expressa numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

E 960 GLICÓSIDOS DE ESTEVIOL



Sinónimos

 

Definição

O fabrico processa-se em duas fases principais: a primeira consiste na extracção em água das folhas de Stevia rebaudiana Bertoni e na purificação preliminar do extracto recorrendo à cromatografia de permuta iónica a fim de se obter um extracto primário do glicósido de esteviol e a segunda fase inclui a recristalização dos glicósidos de esteviol a partir de metanol ou de etanol aquoso, o que dá origem a um produto final constituído sobretudo (pelo menos em 75 %) por esteviósido e/ou rebaudiósido A

O aditivo pode conter resíduos de resinas de permuta iónica utilizadas no processo de fabrico. Identificaram-se em pequenas quantidades (0,10 a 0,37 % m/m) outros glicósidos de esteviol aparentados, que podem formar-se em resultado do processo de produção mas que não ocorrem naturalmente na Stevia rebaudiana

Denominação química

Esteviósido: éster de β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-óico

Rebaudiósido A: éster de β-D-glucopiranosilo do ácido 13-[(2-O-β-D-glucopiranosil-3-O-β-D-glucopiranosil-β-D-glucopiranosil)oxi]caur-16-en-18-óico

Fórmula química

Nome trivial

Fórmula

Factor de conversão

Esteviol

C20H30O3

1,00

Esteviósido

C38H60O18

0,40

Rebaudiósido A

C44H70O23

0,33

Rebaudiósido C

C44H70O22

0,34

Dulcósido A

C38H60O17

0,40

Rubusósido

C32H50O13

0,50

Esteviolbiósido

C32H50O13

0,50

Rebaudiósido B

C38H60O18

0,40

Rebaudiósido D

C50H80O28

0,29

Rebaudiósido E

C44H70O23

0,33

Rebaudiósido F

C43H68O22

0,34

Massa molecular e n.o CAS

Nome trivial

Número CAS

Massa molecular

Esteviósido

57817-89-7

804,87

Rebaudiósido A

58543-16-1

967,01

Composição

Teor de esteviósido, rebaudiósidos A, B, C, D, E e F, esteviolbiósido, rubusósido e dulcósido não inferior a 95 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca a amarela clara, cerca de 200 a 300 vezes mais doce do que a sacarose

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel a ligeiramente solúvel em água

Esteviósido e rebaudiósido A

O principal pico do cromatograma obtido seguindo o procedimento do Método de Ensaio corresponde quer ao esteviósido quer ao rebaudiósido A

pH

Entre 4,5 e 7,0 (solução 1:100)

Pureza

Cinzas totais

Não superior a 1%

Perda por secagem

Não superior a 6 % (105°, durante 2 horas)

Solventes residuais

Teor de metanol não superior a 200 mg/kg

Teor de etanol não superior a 5 000 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 961 NEOTAME



Sinónimos

Éster 1-metílico da N-[N-(3,3-dimetilbutil)-L-α-aspartil]-L-fenilalanina;

éster metílico da N(3,3-dimetilbutil)-L-aspartil-L-fenilalanina

Definição

Obtém-se o neotame por reacção, sob pressão de hidrogénio, de aspartame com 3,3-dimetilbutiraldeído em metanol na presença de um catalisador de paládio/carbono. Isola-se e purifica-se por filtração, podendo utilizar-se terra de diatomáceas. Após a remoção do solvente por destilação, o neotame é lavado com água, isolado por centrifugação e finalmente seco sob vácuo

N.o CAS

165450-17-9

Denominação química

Éster 1-metílico da N-[N-(3,3-dimetilbutil)-L-α-aspartil]-L-fenilalanina

Fórmula química

C20H30N2O5

Massa molecular

378,47

Descrição

Produto pulverulento, de cor branca a esbranquiçada

Composição

Teor não inferior a 97,0 %, numa base seca

Identificação

Solubilidade

4,75 % (m/m) a 60 °C em água, solúvel em etanol e acetato de etilo

Pureza

Água

Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer, tamanho da amostra 25 ± 5 mg)

pH

5,0 – 7,0 (solução aquosa a 0,5 %)

Intervalo de fusão

81°C - 84 °C

N-[(3,3-dimetillbutil)-L-α-aspartil]-L-fenilalanina

Teor não superior a 1,5%

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

E 962 SAL DE ASPARTAME-ACESSULFAME



Sinónimos

Aspartame-acessulfame; sal de aspartame e acessulfame

Definição

Prepara-se o sal aquecendo aspartame e acessulfame K numa proporção de cerca de 2:1 (m/m), numa solução com pH ácido, e deixando cristalizar. Eliminam-se a humidade e o potássio. O produto é mais estável do que o aspartame isolado

Einecs

 

Denominação química

Sal de 6-metil-1,2,3-oxatiazin-4(3H)-ona-2,2-dióxido do ácido L-fenilalanil-2-metil-L-α-aspártico

Fórmula química

C18H23O9N3S

Massa molecular

457,46

Composição

63,0 % a 66,0 % de aspartame (base anidra) e 34,0 % a 37,0 % de acessulfame (forma ácida numa base seca)

Descrição

Produto pulverulento cristalino, inodoro, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Moderadamente solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

Transmitância

A transmitância de uma solução a 1 % em água, determinada numa célula de 1 cm a 430 nm, com espectrofotómetro adequado, utilizando água como referência, não é inferior a 0,95, equivalente a uma absorvência não superior a cerca de 0,022

Rotação específica

[α] D 20 entre + 14,5° e + 16,5°

Determinar a uma concentração de 6,2 g em 100 ml de ácido fórmico (15N), nos 30 minutos seguintes à preparação da solução. Dividir a rotação específica assim calculada por 0,646, a fim de corrigir o teor em aspartame do sal de aspartame e acessulfame

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,5 % (105°C, durante 4 horas)

Ácido 5-Benzil-3,6-dioxo-2 piperazinacético

Teor não superior a 0,5 %

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M1

E 964 XAROPE DE POLIGLICITOL



Sinónimos

Hidrolisado de amido hidrogenado, xarope hidrogenado de glicose e poliglucitol.

Definição

Mistura constituída principalmente por maltitol e sorbitol e, em menores quantidades, por oligossacáridos e polissacáridos hidrogenados e maltrotriitol. É produzido por hidrogenação catalítica de uma mistura de hidrolisados de amido constituída por glicose, maltose e polímeros de glicose de peso molecular mais elevado, semelhante ao processo de hidrogenação catalítica utilizado no fabrico do xarope de maltitol. O xarope resultante é dessalinizado por permuta iónica e concentrado ao nível pretendido.

Einecs

 

Denominação química

Sorbitol: D-glucitol

Maltitol: (α)-D-glucopiranosil-1,4-D-glucitol

Fórmula química

Sorbitol: C6H14O6

Maltitol: C12H24O11

Massa molecular

Sorbitol: 182,2

Maltitol: 344,3

Composição

Teor não inferior a 99 % de sacáridos hidrogenados totais em base anidra, não inferior a 50 % de polióis de peso molecular mais elevado, não superior a 50 % de maltitol e não superior a 20 % de sorbitol em base anidra.

Descrição

Líquido viscoso, límpido, incolor e inodoro.

Identificação

 

Solubilidade

Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol.

Ensaio para a pesquisa de maltitol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sorbitol

Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml de benzaldeído e 1 ml de ácido clorídrico a 5 g de amostra. Misturar e agitar num agitador mecânico até à formação de cristais. Filtrar os cristais e dissolver em 20 ml de água ebuliente contendo 1 g de bicarbonato de sódio. Filtrar os cristais, lavar com 5 ml de uma mistura de água-metanol (1 para 2) e secar ao ar. Os cristais do derivado monobenzilidénico do sorbitol obtidos deste modo fundem entre 173 °C e 179 °C.

Pureza

 

Teor de água

Teor não superior a 31 % (método de Karl Fischer)

Cloreto

Teor não superior a 50 mg/kg

Sulfato

Teor não superior a 100 mg/kg

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,3 %

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

E 965 (i) MALTITOL



Sinónimos

D-Maltitol; maltose hidrogenada

Definição

Obtém-se o maltitol por hidrogenação de D-maltose. Constitui-se principalmente por D-maltitol. Pode conter pequenas quantidades de sorbitol e poliálcoois aparentados

Einecs

209-567-0

Denominação química

(α)-D-glucopiranosil-1,4-D-glucitol

Fórmula química

C12H24O11

Massa molecular

344,3

Composição

Teor de D-maltitol C12H24O11 não inferior a 98 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento cristalino, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

Intervalo de fusão

148 - 151°C

Rotação específica

[α]D 20 entre + 105,5° e + 108,5° (solução a 5 % m/v)

▼M4

Pureza

Aspeto de uma solução aquosa

A solução é límpida e incolor

Água

Teor não superior a 1 % (método de Karl Fischer)

Condutividade

Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,1 %, expresso em glucose numa base anidra

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base anidra

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base anidra

▼B

E 965 (ii) XAROPE DE MALTITOL



Sinónimos

Xarope de glucose hidrogenado com elevado teor de maltose; xarope de glucose hidrogenado; maltitol líquido

Definição

Mistura constituída principalmente por maltitol bem como por sorbitol e oligossacáridos e polissacáridos hidrogenados. É produzida por hidrogenação catalítica de xarope de glucose com elevado teor de maltose ou por hidrogenação dos seus componentes individuais seguida de mistura. O produto é comercializado sob a forma de xarope e de um produto sólido

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 99 % de sacáridos hidrogenados totais numa base anidra e não inferior a 50 % de maltitol em base anidra

Descrição

Líquidos viscosos, límpidos, inodoros e incolores ou massas cristalinas de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol

HPLC

Uma comparação com um padrão de referência adequado de maltitol deve mostrar que o principal pico do cromatograma da solução de ensaio é semelhante, em relação ao tempo de retenção, ao principal pico do cromatograma obtido com a solução de referência (ISO 10504:1998)

▼M4

Pureza

Aspeto de uma solução aquosa

A solução é límpida e incolor

Água

Teor não superior a 31 % (método de Karl Fischer)

Condutividade

Não superior a 10 μS/cm (do próprio produto, enquanto tal) à temperatura de 20 °C

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,3 %, expresso em glucose numa base anidra

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

E 966 LACTITOL



Sinónimos

Lactite; lactositol; lactobiosite

Definição

Obtém-se o lactitol por hidrogenação catalítica da lactose

Einecs

209-566-5

Denominação química

4-O-β-D-galactopiranosil-D-glucitol

Fórmula química

C12H24O11

Massa molecular

344,3

Composição

Teor não inferior a 95 %, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento cristalino ou solução incolor. Os produtos cristalinos podem apresentar-se nas formas anidra, mono-hidratada ou di-hidratada. Utiliza-se o níquel como catalisador

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água

Rotação específica

[α]D 20 = + 13° a + 16°, calculada numa base anidra [solução aquosa a 10 % (m/v)]

Pureza

Água

Produtos cristalinos: teor não superior a 10,5 % (método de Karl Fischer)

Outros polióis

Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,2 %, expresso em glucose numa base seca

Cloreto

Teor não superior a 100 mg/kg, expresso numa base seca

Sulfato

Teor não superior a 200 mg/kg, expresso numa base seca

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %, expressa numa base seca

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

E 967 XILITOL



Sinónimos

Xilitol

Definição

O xilitol é principalmente constituído por D-xilitol. A parte que não é D-xilitol é constituída por substâncias aparentadas, como L-arabinitol, galactitol, manitol, sorbitol

Einecs

201-788-0

Denominação química

D-xilitol

Fórmula química

C5H12O5

Massa molecular

152,2

Composição

Teor de xilitol não inferior a 98,5 %, numa base anidra.

Descrição

Produto pulverulento cristalino, praticamente inodoro, de cor branca

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água e moderadamente solúvel em etanol

Intervalo de fusão

92 °C - 96°C

pH

5 a 7 (solução aquosa a 10 % m/v)

Espectroscopia de absorção no infravermelho

Comparação com um padrão de referência, p. ex., EP ou USP

▼M4

Pureza

Água

Teor não superior a 1 % (método de Karl Fischer)

Condutividade

Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

Açúcares redutores

Teor não superior a 0,2 %, expresso em glucose numa base seca

Outros poliálcoois

Teor não superior a 1 %, expresso numa base seca

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg, expresso numa base seca

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg, expresso numa base seca

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg, expresso numa base seca

▼B

E 968 ERITRITOL



Sinónimos

Meso-eritritol; tetra-hidroxibutano; eritrite

Definição

Obtido por fermentação de uma fonte de hidratos de carbono por leveduras osmofílicas adequadas, seguras e de qualidade alimentar, tais como Moniliella pollinis ou Trichosporonoides megachilensis, seguida de purificação e secagem

Einecs

205-737-3

Denominação química

1,2,3,4-Butanetetrol

Fórmula química

C4H10O4

Massa molecular

122,12

Composição

Teor não inferior a 99 %, após secagem

Descrição

Cristais inodoros, não higroscópicos, estáveis ao calor, de cor branca, com um poder adoçante de cerca de 60-80 % do da sacarose

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água, ligeiramente solúvel em etanol e insolúvel em éter dietílico

Intervalo de fusão

119-123 °C

▼M4

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 0,2 % (70 °C, num exsicador a vácuo, durante 6 horas)

Condutividade

Não superior a 20 μS/cm (numa solução a 20 % de sólidos secos) à temperatura de 20 °C

Substâncias redutoras

Teor não superior a 0,3 %, expresso em D-glucose

Ribitol e glicerol

Teor não superior a 0,1 %

Chumbo

Teor não superior a 0,5 mg/kg

▼M11

E 969 ADVANTAME



Sinónimos

 

Definição

O Advantame (ANS9801) é produzido por síntese química num processo em três fases; produção do principal produto intermédio de fabrico, 3-hidroxi-4-metoxicinamaldeído (HMCA), seguida de hidrogenação para formar 3-(3-hidroxi-4-metoxifenil)propionaldeído (HMPA). Na fase final, a solução de HMPA e metanol (filtrado) é combinada com aspartame para formar a imina que, por hidrogenação seletiva, forma o advantame. Deixa-se a solução recristalizar e lavam-se os cristais brutos. O produto é recristalizado e os cristais são separados, lavados e secos.

N.o CAS

714229-20-6

Denominação química

Éster N-[N-[3-(3-hidroxi-4-metoxifenil) propil]-α-aspartil]-L-fenilalanina 1-metílico, mono-hidrato (IUPAC);

L-Fenilalanina, N-[3-(3-hidroxi-4-metoxifenil)propil]-L-alfa-aspartil-, éster 2-metílico, mono-hidrato (CA)

Fórmula molecular

C24H30N2O7·H2O

Peso molecular

476,52 g/mol (mono-hidrato)

Composição

Teor não inferior a 97,0 % e não superior a 102,0 %, em relação ao produto anidro

Descrição

Pó branco a amarelo

Identificação

 

Ponto de fusão

101,5 °C

Pureza

 

N-[N-[3-(3-hidroxi-4-metoxifenil)propil-α-aspartil]-L-fenilalanina (ANS9801-ácido)

1,0 % no máximo

Total das restantes substâncias relacionadas

1,5 % no máximo

Solventes residuais

Acetato de isopropilo: teor não superior a 2 000 mg/kg

Acetato de metilo: teor não superior a 500 mg/kg

Metanol: teor não superior a 500 mg/kg

2-Propanol: teor não superior a 500 mg/kg

Água

Teor não superior a 5,0 % (método de Karl Fischer)

Resíduo de incineração

0,2 % no máximo

Arsénio

Teor não superior a 2 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Paládio

Teor não superior a 5,3 mg/kg

Platina

Teor não superior a 1,7 mg/kg

▼B

E 999 EXTRACTO DE QUILAIA



Sinónimos

Extracto de casca de quilaia

Definição

Obtém-se extracto de quilaia por extracção em fase aquosa de Quillaia saponaria Molina ou de outras espécies Quillaia, árvores da família Rosaceae. Contém diversas saponinas triterpenóides constituídas por glicósidos do ácido quilaico. Encontram-se também presentes açúcares tais como a glucose, galactose, arabinose, xilose e ramnose, juntamente com taninos, oxalato de cálcio e outros componentes de importância secundária

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Na forma pulverulenta, o extracto de quilaia tem uma cor castanha clara com laivos rosados. Encontra-se também disponível em solução aquosa

Identificação

pH

Entre 3,7 e 5,5 (solução a 4 %)

Pureza

Água

Teor não superior a 6,0 % (método de Karl Fischer) (apenas aplicável à forma pulverulenta)

Arsénio

Teor não superior a 2 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

E 1103 INVERTASE



Sinónimos

 

Definição

A invertase é produzida a partir de Saccharomyces cerevisiae

Einecs

232-615-7

Número da Comissão de Enzimas

EC 3.2.1.26

Denominação sistemática

β-D-Frutofuranósido-fruto-hidrolase

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

 

Identificação

 

Pureza

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 0,5 mg/kg

Critérios microbiológicos

Número total de bactérias

Não superior a 50 000 colónias por grama

Salmonella spp.

Teor não detectável em 25 g

Coliformes

Teor não superior a 30 colónias por grama

Escherichia coli

Teor não detectável em 25 g

E 1105 LISOZIMA



Sinónimos

Cloridrato de lisozima; muramidase

Definição

A lisozima é um polipéptido linear extraído das claras de ovo de galinha, constituído por 129 aminoácidos. Apresenta actividade enzimática, traduzida na capacidade de catalisar a hidrólise das ligações β(1-4) entre o ácido N-acetilmurâmico e a N-acetilglucosamina nas membranas externas de diversas espécies bacterianas, sobretudo organismos grampositivos. Obtém-se, de modo geral, na forma de cloridrato

Einecs

232-620-4

Número da Comissão de Enzimas

EC 3.2.1.17

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

Cerca de 14 000

Composição

Teor não inferior a 950 mg/g, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento inodoro, de cor branca, com sabor ligeiramente açucarado

Identificação

Ponto isoeléctrico

10,7

pH

Entre 3,0 e 3,6 (solução aquosa a 2 %)

Espectrofotometria

Absorção máxima de uma solução aquosa (25 mg/100 ml) a 281 nm, mas não inferior a 252 nm

Pureza

Água

Teor não superior a 6,0 % (método de Karl Fischer) (apenas aplicável à forma pulverulenta)

Resíduo de incineração

Teor não superior a 1,5 %

Azoto

Teor não inferior a 16,8 % e não superior a 17,8 %

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 5 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Número total de bactérias

Não superior a 5 × 104 colónias por grama

Salmonella spp.

Teor não detectável em 25 g

Staphylococcus aureus

Teor não detectável em 1 g

Escherichia coli

Teor não detectável em 1 g

E 1200 POLIDEXTROSE



Sinónimos

Polidextroses modificadas

Definição

Polímeros de glucose ligados de forma aleatória, com alguns grupos sorbitol terminais e resíduos de ácido cítrico ou fosfórico ligados aos polímeros por ligações mono ou diéster. Obtêm-se por fusão e condensação dos ingredientes, sendo constituídos por cerca de 90 partes de D-glucose, 10 partes de sorbitol e 1 parte de ácido cítrico e/ou 0,1 parte de ácido fosfórico. A ligação 1,6-glicosídica é predominante, encontrando-se, todavia, presentes ligações de outros tipos. Os produtos contêm quantidades reduzidas de glucose, sorbitol, levoglucosano (1,6-anidro-D-glucose) e ácido cítrico, em forma livre, podendo ser neutralizados com qualquer base de qualidade alimentar e/ou descolorados e desionizados para subsequente purificação. Os produtos podem também ser parcialmente hidrogenados na presença de um catalisador de níquel-Raney, de modo a reduzir a glucose residual. A polidextrose-N consiste em polidextrose neutralizada

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

Teor de polímero não inferior a 90 %, numa base anidra isenta de cinzas

Descrição

Sólido de cor branca a ligeiramente acastanhada. As polidextroses dissolvem-se em água, originando soluções límpidas, incolores a amareladas

Identificação

Ensaio para a pesquisa de açúcares

Positivo

Ensaio para a pesquisa de açúcares redutores

Positivo

pH

Entre 2,5 e 7,0, no caso da polidextrose (solução a 10 %)

Entre 5,0 e 6,0, no caso da polidextrose-N (solução a 10 %)

Pureza

Água

Teor não superior a 4,0 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,3 % (polidextrose)

Não superior a 2,0 % (polidextrose-N)

Níquel

Teor não superior a 2 mg/kg (polidextroses hidrogenadas)

1,6-Anidro-D-glucose

Teor não superior a 4,0 %, numa base seca isenta de cinzas

Glucose e sorbitol

Teor conjunto não superior a 6,0 %, numa base seca e isenta de cinzas; os teores de glucose e sorbitol são determinados separadamente

Massa molecular limite

Ensaio negativo na pesquisa de polímeros de massa molecular superior a 22 000

5-Hidroximetilfurfural

Teor não superior a 0,1 % (polidextrose)

Teor não superior a 0,05 % (polidextrose-N)

Chumbo

Teor não superior a 0,5 mg/kg

E 1201 POLIVINILPIRROLIDONA



Sinónimos

Povidona; PVP; polivinilpirrolidona solúvel

Definição

Einecs

 

Denominação química

Polivinilpirrolidona, poli-[1-(2-oxo-1-pirrolidinil)-etileno]

Fórmula química

(C6H9NO)n

Massa molecular média

Não inferior a 25 000

Composição

Teor em azoto (N) não inferior a 11,5 % e não superior a 12,8 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento de cor branca ou quase branca

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e em etanol e insolúvel em éter

pH

Entre 3,0 e 7,0 (solução a 5 %)

Pureza

Água

Teor não superior a 5 % (método de Karl Fischer)

Cinzas totais

Não superior a 0,1 %

Aldeídos

Teor não superior a 500 mg/kg (expresso em acetaldeído)

N-vinilpirrolidona livre

Teor não superior a 10 mg/kg

Hidrazina

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 1202 POLIVINILPOLIPIRROLIDONA



Sinónimos

Crospovidona; polividona reticulada; polivinilpirrolidona insolúvel

Definição

A polivinilpolipirrolidona é um poli-[1-(2-oxo-1-pirrolidinil)-etileno] reticulado de forma aleatória. Obtém-se por polimerização da N-vinil-2-pirrolidona na presença de um catalisador cáustico ou de N, N'-divinil-imidazolidona. Devido à sua insolubilidade em todos os solventes comuns, não é possível proceder à determinação analítica da gama de massas moleculares

Einecs

 

Denominação química

Polivinilpirrolidona; poli-[1-(2-oxo-1-pirrolidinil)-etileno]

Fórmula química

(C6H9NO)n

Massa molecular

 

Composição

Teor em azoto (N) não inferior a 11 % e não superior a 12,8 %, numa base anidra

Descrição

Produto pulverulento higroscópico, de cor branca, com um ligeiro odor não desagradável

Identificação

Solubilidade

Insolúvel em água, etanol e éter

pH

Entre 5,0 e 8,0 (numa suspensão aquosa a 1 %)

Pureza

Água

Teor não superior a 6 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,4 %

Matérias solúveis em água

Teor não superior a 1 %

N-vinilpirrolidona livre

Teor não superior a 10 mg/kg

N,N'-divinil-imidazolidona livre

Teor não superior a 2 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 1203 POLI(ÁLCOOL VINÍLICO) (PVA)



Sinónimos

Polímero de álcool vinílico, PVOH

Definição

O poli(álcool vinílico) é uma resina sintética preparada por polimerização de acetato de vinilo, seguida de hidrólise parcial do éster na presença de um catalisador alcalino. As características físicas do produto dependem do grau de polimerização e do grau de hidrólise

Denominação química

Homopolímero de etenol

Fórmula química

(C2H3OR)n em que R = H ou COCH3

Descrição

Produto pulverulento granular, inodoro, insípido, translúcido, de cor branca ou creme

Identificação

▼M17

Solubilidade

Solúvel em água e praticamente insolúvel ou insolúvel em etanol (≥ 99,8 %)

▼B

Reacção de precipitação

Dissolver, com aquecimento, 0,25 g da amostra em 5 ml de água e deixar a solução arrefecer à temperatura ambiente. A adição de 10 ml de etanol a esta solução leva à formação de um precipitado de cor branca, turvo ou floculento

Reacção corada

Dissolver, com aquecimento, 0,01 g da amostra em 100 ml de água e deixar a solução arrefecer à temperatura ambiente. Produz-se uma coloração azul ao acrescentar (a 5 ml de solução) uma gota de solução de ensaio (SE) de iodo e algumas gotas de solução de ácido bórico.

Dissolver, com aquecimento, 0,5 g da amostra em 10 ml de água e deixar a solução arrefecer à temperatura ambiente. Produz-se uma coloração vermelha escura a azul depois de se acrescentar uma gota da solução de ensaio de iodo a 5 ml de solução

Viscosidade

4,8 a 5,8 mPa.s (solução a 4 %, a 20 °C) correspondente a uma massa molecular média de 26 000 - 30 000 Da

Pureza

Matérias insolúveis em água

Teor não superior a 0,1%

Índice de esterificação

Entre 125 e 153 mg KOH/g

Grau de hidrólise

86,5 – 89,0 %

Índice de acidez

Não superior a 3,0

Resíduos de solventes

Teor não superior a 1,0 % de metanol e a 1,0 % de acetato de metilo

pH

5,0 - 6,5 (solução a 4 %)

Perda por secagem

Não superior a 5,0 % (105°C, durante 3 horas)

Resíduo de incineração

Teor não superior a 1,0 %

Chumbo

Teor não superior a 2,0 mg/kg

E 1204 PULULANA



Sinónimos

 

Definição

Glucano linear, neutro, consistindo principalmente em unidades de maltotriose unidas por ligações -1,6 glucosídicas. Obtém-se por fermentação a partir de amido hidrolisado de qualidade alimentar, com recurso a uma estirpe não produtora de toxinas de Aureobasidium pullulans. Após conclusão da fermentação, as células fúngicas são removidas por microfiltração, sendo o filtrado esterilizado pelo calor e os pigmentos e outras impurezas removidos por adsorção e cromatografia de permuta iónica

Einecs

232-945-1

Denominação química

 

Fórmula química

(C6H10O5)n

Massa molecular

 

Composição

Teor não inferior a 90 % de glucano, numa base seca

Descrição

Produto pulverulento, inodoro, de cor branca a esbranquiçada

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol

pH

5,0 - 7,0 (solução a 10 %)

Precipitação com polietilenoglicol 600

Adicionar 2 ml de polietilenoglicol 600 a 10 ml de uma solução aquosa a 2 % de pululana. Forma-se um precipitado de cor branca

Despolimerização com pululanase

Preparar dois tubos de ensaio, cada um com 10 ml de uma solução a 10 % de pululana. Adicionar 0,1 ml de solução de pululanase com uma actividade de 10 unidades/g a um tubo de ensaio e 0,1 ml de água ao outro. Após incubação a cerca de 25 °C durante 20 minutos, a viscosidade da solução tratada com pululanase é visivelmente inferior à da solução não tratada

Viscosidade

100 – 180 mm2/s (solução aquosa a 10 % m/m, a 30 °C)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 6 % (90 °C, pressão não superior a 50 mm Hg, durante 6 horas)

Mono, di e oligossacáridos

Teor não superior a 10 %, expresso em glucose

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Bolores e leveduras

Teor não superior a 100 colónias por grama

Coliformes

Teor não detectável em 25 g

Salmonella spp.

Teor não detectável em 25 g

E 1205 COPOLÍMERO DE METACRILATO BÁSICO



Sinónimos

Copolímero de butilmetacrilato básico; copolímero de aminometacrilato; copolímero E de aminoalquilmetacrilato; polímero de butilmetacrilato, dimetilaminoetilmetacrilato e metilmetacrilato; polímero de butilmetacrilato, metilmetacrilato e dimetilaminoetilmetacrilato

Definição

Obtém-se o copolímero de metacrilato básico por polimerização termicamente controlada dos monómeros metilmetacrilato, butilmetacrilato e dimetilaminoetilmetacrilato dissolvidos em propan-2-ol utilizando um sistema de iniciação dador de radicais livres. Utiliza-se um alquilmercaptano como agente de modificação da cadeia. O polímero sólido é moído (primeira fase de moagem) e extrudido e granulado, sob vácuo, para a remoção de resíduos de compostos voláteis. Os grânulos resultantes são comercializados enquanto tal ou submetidos a uma segunda fase de moagem (micronização)

Denominação química

Poli(butilmetacrilato-co-(2-dimetilaminoetil)metacrilato-co-metilmetacrilato) 1:2:1

Fórmula química

Poli[(CH2:C(CH3)CO2(CH2)2N(CH3)2)-co-(CH2:C(CH3)CO2CH3)-co-(CH2:C(CH3)CO2(CH2)3CH3)]

Média mássica da massa molecular estimada por cromatografia de permeação de gel

Cerca de 47 000 g/mol

Dimensão das partículas de produto pulverulento (quando utilizado forma uma película)

< 50 μm superior a 50 %

< 0,1 μm 5,1 – 5,5 %

Composição

(De acordo com a Ph. Eur. 2.2.20 «Titulação Potenciométrica»)

20,8 – 25,5 % de grupos dimetilaminoetil (DMAE), numa base seca

Descrição

A cor dos grânulos varia entre incolor e amarelo e a do produto pulverulento é branca

Identificação

Espectroscopia de absorção no infravermelho

A identificar

Viscosidade de uma solução a 12,5 % em propan-2-ol e acetona a 60:40 (m/m)

3 – 6 mPa.s

Índice de refracção

[n]D 20 1,380 – 1,385

Solubilidade

1 g é solúvel em 7 g de metanol, etanol, propan-2-ol, diclorometano, solução aquosa de ácido clorídrico 1N.

Insolúvel em éter de petróleo

▼M6

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 2,0 % (105 °C, durante 3 horas)

Basicidade

162-198 mg KOH/g de substância seca

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,1 %

Monómeros residuais

Butilmetacrilato < 1 000 mg/kg

Metilmetacrilato < 1 000 mg/kg

Dimetilaminoetilmetacrilato < 1 000 mg/kg

Resíduos de solventes

Propan-2-ol < 0,5 %

Butanol < 0,5 %

Metanol < 0,1 %

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 3 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼M6

E 1206 COPOLÍMERO DE METACRILATO NEUTRO



Sinónimos

Polímero metacrilato de metilo, acrilato de etilo; Acrilato de etilo, polímero metacrilato de metilo; Acrilato de etilo, polímero com metacrilato de metilo; Metacrilato de metilo, polímero de acrilato de etilo; Metacrilato de metilo, polímero com acrilato de etilo

Definição

O copolímero de metacrilato neutro consiste num copolímero de metacrilato de metilo e acrilato de etilo inteiramente polimerizado. É produzido com recurso a um processo de polimerização em emulsão. É produzido por polimerização iniciada por uma reação redox dos monómeros acrilato de etilo e metacrilato de metilo, utilizando um sistema iniciador redox dador de radicais livres estabilizado com éter monoestearílico de polietilenoglicol e ácido vinílico/hidróxido de sódio. Os monómeros residuais são removidos por meio de destilação de vapor de água.

N.o CAS

9010-88-2

Denominação química

Poly(acrilato de etilo-co-metacrilato de metilo) 2:1

Fórmula química

Poli[(CH2:CHCO2CH2CH3)-co-(CH2:C(CH3)CO2CH3)]

Média mássica da massa molecular

Cerca de 600 000 g/mol

Ensaio/resíduo à evaporação

28,5-31,5 %

1 g de dispersão é seco numa estufa durante 3 horas a 110 °C.

Descrição

Dispersão de um branco leitoso (a forma comercial consiste numa dispersão a 30 % da matéria seca em água) de baixa viscosidade, com um ligeiro odor característico.

Identificação

Espetroscopia de absorção no infravermelho

Característica da substância

Viscosidade

Máx. 50 mPa.s, 30 rpm/20 °C (Viscosimetria de Brookfield)

Valor do pH

5,5-8,6

Densidade relativa (a 20 °C)

1,037-1,047

Solubilidade

A dispersão é miscível com água em qualquer proporção. O polímero e a dispersão são muito solúveis em acetona, etanol e álcool isopropílico. Não solúvel em caso de mistura com 1 N de hidróxido de sódio, numa proporção de 1:2.

Pureza

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,4 % na dispersão

Monómeros residuais

Total de monómeros (soma de metacrilato de metilo e acrilato de etilo): não superior a 100 mg/kg na dispersão

Emulsionante residual

Éter monoestearílico de polietilenoglicol (éter estearílico macrogol 20) não superior a 0,7 % na dispersão

Resíduos de solventes

Etanol não superior a 0,5 % na dispersão

Metanol não superior a 0,1 % na dispersão

Arsénio

Teor não superior a 0,3 mg/kg na dispersão

Chumbo

Teor não superior a 0,9 mg/kg na dispersão

Mercúrio

Teor não superior a 0,03 mg/kg na dispersão

Cádmio

Teor não superior a 0,3 mg/kg na dispersão

E 1207 COPOLÍMERO METACRILATO ANIÓNICO



Sinónimos

Acrilato de metilo, metacrilato de metilo, polímero de ácido metacrílico; Ácido metacrílico, polímero com acrilato de metilo e metacrilato de metilo

Definição

O copolímero metacrilato aniónico consiste num copolímero de ácido metacrílico, metacrilato de metilo e acrilato de metilo inteiramente polimerizado. É produzido em meio aquoso por polimerização em emulsão de metacrilato de metilo, acrilato de metilo e ácido metacrílico utilizando um iniciador de radicais livres estabilizado com laurilsulfato de sódio e mono-oleato de polioxietileno sorbitano (polissorbato 80). Os monómeros residuais são removidos por meio de destilação de vapor de água.

N.o CAS

26936-24-3

Denominação química

Poly (acrilato de metilo-co-metacrilato de metilo-co-ácido metacrilíco) 7:3:1

Fórmula química

Poly[(CH2:CHCO2CH3)-co-(CH2:C(CH3)CO2CH3)-co-(CH2:C(CH3)COOH)]

Média mássica da massa molecular

Cerca de 280 000 g/mol

Ensaio/resíduo à evaporação

28,5-31,5 %

1 g de dispersão é seco na estufa durante 5 horas a 110 °C.

9,2-12,3 % unidades de ácido metacrílico na matéria seca.

Descrição

Dispersão de um branco leitoso (a forma comercial consiste numa dispersão a 30 % da matéria seca em água) de baixa viscosidade, com um ligeiro odor característico.

Identificação

Espetroscopia de absorção no infravermelho

Característica do composto

Viscosidade

Máx. 20 mPa.s, 30 rpm/20 °C (Viscosimetria de Brookfield)

Valor do pH

2,0-3,5

Densidade relativa (a 20 °C)

1,058-1,068

Solubilidade

A dispersão é miscível com água em qualquer proporção. O polímero e a dispersão são muito solúveis em acetona, etanol e álcool isopropílico. Solúvel em caso de mistura com 1 N de hidróxido de sódio, numa proporção de 1:2. Solúvel em pH superior a 7,0.

Pureza

Índice de acidez

60-80 mg KOH/g de matéria seca

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 % na dispersão

Monómeros residuais

Total de monómeros (soma do ácido metacrílico, metacrilato de metilo e acrilato de metilo): não superior a 100 mg/kg na dispersão

Emulsionantes residuais

Laurilsulfato de sódio não superior a 0,3 % na matéria seca

Polissorbato 80 não superior a 1,2 % na matéria seca

Resíduos de solventes

Metanol não superior a 0,1 % na dispersão

Arsénio

Teor não superior a 0,3 mg/kg na dispersão

Chumbo

Teor não superior a 0,9 mg/kg na dispersão

Mercúrio

Teor não superior a 0,03 mg/kg na dispersão

Cádmio

Teor não superior a 0,3 mg/kg na dispersão

▼M9

E 1208 COPOLÍMERO DE ACETATO DE VINILO-POLIVINILPIRROLIDONA



Sinónimos

Copolyvidon; copovidona; coplímero de acetato de 1-vinil-2-vinilo-pirrolidona; 2-pirrolidinona, 1-etenil-, polímero com acetato etenílico

Definição

É produzido pela copolimerização de radicais livres de N-vinil-2-pirrolidona e de acetato de vinilo em solução de propan-2-ol, na presença de iniciadores.

EINECS

 

Denominação química

Ácido acético, éster etenílico, polímero com 1-etenil-2-pirrolidinona

Fórmula química

(C6H9NO)n.(C4H6O2)m

Peso molecular médio viscosimétrico

Entre 26 000 e 46 000 g/mol.

Composição

Teor de azoto 7,0-8,0 %

Descrição

O estado físico é descrito como um pó ou flocos brancos a branco-amarelados, com uma granulometria média de 50-130 μm.

Identificação

Solubilidade

Muito solúvel em água, etanol, cloreto de etileno e em éter.

Espetroscopia de absorção no infravermelho

A identificar

Teste Colorimétrico Europeu (cor BY)

Mínimo BY5

Valor K (1) (1 % de sólidos em solução aquosa)

25,2-30,8

Valor do pH:

3,0-7,0 (solução aquosa a 10 %)

Pureza

Componente de acetato de vinilo no copolímero

Teor não superior a 42,0 %

Acetato de vinilo livre

Teor não superior a 5 mg/kg

Cinzas totais

Teor não superior a 0,1 %

Aldeídos

Teor não superior a 2 000 mg/kg (expresso em acetaldeído)

N-vinilpirrolidona livre

Teor não superior a 5 mg/kg

Hidrazina

Teor não superior a 0,8 mg/kg

Peróxidos

Teor não superior a 400 mg/kg

Propan-2-ol

Teor não superior a 150 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg.

(1)   Valor K: índice adimensional, calculado a partir de medições da viscosidade cinemática de soluções diluídas, utilizado para indicar o grau provável de polimerização ou dimensão molecular de um polímero.

▼M13

E 1209 COPOLÍMERO DE ENXERTO DE ÁLCOOL POLIVINÍLICO-POLIETILENOGLICOL



Sinónimos

Copolímero enxertado de macrogol-poli(álcool vinílico); poli(etano-1,2-diol-enxerto-etanol); etenol, polímero com oxirano, enxerto; oxirano, polímero com etanol, enxerto; copolímero de enxerto de óxido de etileno-álcool vinílico

Definição

O copolímero de enxerto de álcool polivinílico-polietilenoglicol é um copolímero sintético que consiste em cerca de 75 % de unidades de álcool polivinílico e 25 % de unidades de polietilenoglicol

Número CAS

96734-39-3

Denominação química

Copolímero de enxerto de álcool polivinílico-polietilenoglicol

Fórmula química

 

Peso molecular médio em massa

40 000 a 50 000 g/mol

Descrição

Pó branco a ligeiramente amarelado

Identificação

 

Solubilidade

Muito solúvel em água e em ácidos diluídos e em soluções diluídas de hidróxidos alcalinos; praticamente insolúvel em etanol, ácido acético, acetona e clorofórmio

Espetro IV

Deve estar em conformidade

Valor do pH

5,0 — 8,0

Pureza:

 

Índice de esterificação

10 a 75 mg/g KOH

Viscosidade dinâmica

50 a 250 mPa·s

Perda por secagem

5 % no máximo

Cinzas sulfatadas

Teor não superior a 2 %

Acetato de vinilo

Teor não superior a 20 mg/kg

Ácido acético/Acetato total

Teor não superior a 1,5 %

Etilenoglicol

Teor não superior a 50 mg/kg

Dietilenoglicol

Teor não superior a 50 mg/kg

1,4-Dioxano

Teor não superior a 10 mg/kg

Óxido de etileno

Teor não superior a 0,2 mg/kg

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg

Mercúrio

Teor não superior a 1 mg/kg

Cádmio

Teor não superior a 1 mg/kg

▼B

E 1404 AMIDO OXIDADO



Sinónimos

 

Definição

O amido oxidado é amido tratado com hipoclorito de sódio

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Grupos carboxilo

Teor não superior a 1,1 %, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1410 FOSFATO DE MONOAMIDO



Sinónimos

 

Definição

O fosfato de monoamido é amido esterificado com ácido ortofosfórico, ortofosfato de sódio ou potássio ou tripolifosfato de sódio

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Fosfatos residuais

Teor não superior a 0,5 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

Teor não superior a 0,4 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1412 FOSFATO DE DIAMIDO



Sinónimos

 

Definição

O difosfato de amido é amido reticulado com trimetafosfato de sódio ou oxicloreto de fósforo

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Fosfatos residuais

Teor não superior a 0,5 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

Teor não superior a 0,4 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1413 FOSFATO DE DIAMIDO FOSFATADO



Sinónimos

 

Definição

O fosfato de diamido fosfatado é amido sujeito a uma combinação dos tratamentos descritos para o fosfato de monoamido e o fosfato de diamido

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Fosfatos residuais

Teor não superior a 0,5 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

Teor não superior a 0,4 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1414 FOSFATO DE DIAMIDO ACETILADO



Sinónimos

 

Definição

O fosfato de diamido acetilado é amido reticulado com trimetafosfato de sódio ou oxicloreto de fósforo e esterificado com anidrido acético ou acetato de vinilo

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Grupos acetilo

Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

Fosfatos residuais

Teor não superior a 0,14 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

Teor não superior a 0,04 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

Acetato de vinilo

Teor não superior a 0,1 mg/kg, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1420 AMIDO ACETILADO



Sinónimos

Acetato de amido

Definição

O amido acetilado é amido esterificado com anidrido acético ou acetato de vinilo

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Grupos acetilo

Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

Acetato de vinilo

Teor não superior a 0,1 mg/kg, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1422 ADIPATO DE DIAMIDO ACETILADO



Sinónimos

 

Definição

O adipato de diamido acetilado é amido reticulado com anidrido adípico e esterificado com anidrido acético

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Grupos acetilo

Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

Grupos adipato

Teor não superior a 0,135 %, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1440 HIDROXIPROPILAMIDO



Sinónimos

 

Definição

O hidroxipropilamido é amido eterificado com óxido de propileno

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Grupos hidroxipropilo

Teor não superior a 7,0 %, numa base anidra

Propilenocloridrina

Teor não superior a 1 mg/kg, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1442 FOSFATO DE HIDROXIPROPILDIAMIDO



Sinónimos

 

Definição

O fosfato de hidroxipropildiamido é amido reticulado com trimetafosfato de sódio ou oxicloreto de fósforo e eterificado com óxido de propileno

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Grupos hidroxipropilo

Teor não superior a 7,0 %, numa base anidra

Fosfatos residuais

Teor não superior a 0,14 %, expresso em P (amidos de trigo ou de batata), numa base anidra

Teor não superior a 0,04 %, expresso em P (outros amidos), numa base anidra

Propilenocloridrina

Teor não superior a 1 mg/kg, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1450 OCTENILSUCCINATO DE AMIDO SÓDICO



Sinónimos

SSOS

Definição

O octenilsuccinato de amido sódico é amido esterificado com anidrido octenilsuccínico

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Grupos octenilsuccinilo

Teor não superior a 3 %, numa base anidra

Ácido octenilsuccínico residual

Teor não superior a 0,3 %, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1451 AMIDO OXIDADO ACETILADO



Sinónimos

 

Definição

O amido oxidado acetilado é amido tratado com hipoclorito de sódio e, em seguida, esterificado com anidrido acético

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Não superior a 15,0 % (amido de cereais)

Não superior a 21,0 % (amido de batata)

Não superior a 18,0 % (outros amidos)

Grupos carboxilo

Teor não superior a 1,3 %, numa base anidra

Grupos acetilo

Teor não superior a 2,5 %, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

E 1452 OCTENILSUCCINATO DE AMIDO ALUMÍNICO



Sinónimos

 

Definição

O octenilsuccinato de amido alumínico é amido esterificado com anidrido octenilsuccínico e tratado com sulfato de alumínio

Einecs

 

Denominação química

 

Fórmula química

 

Massa molecular

 

Composição

 

Descrição

Produto em grânulos ou pulverulento, de cor branca ou quase branca; na forma pré-gelatinizada, produto em flocos, produto pulverulento amorfo ou partículas grosseiras

Identificação

Observação microscópica

Positiva (na forma não sujeita a pré-gelatinização)

Ensaio com iodo

Positivo (coloração azul escura a vermelha clara)

Pureza

Perda por secagem

Teor não superior a 21,0 %

Grupos octenilsuccinilo

Teor não superior a 3 %, numa base anidra

Ácido octenilsuccínico residual

Teor não superior a 0,3 %, numa base anidra

Dióxido de enxofre

Teor não superior a 50 mg/kg (amidos de cereais modificados), numa base anidra

Teor não superior a 10 mg/kg (outros amidos modificados, salvo indicação em contrário), numa base anidra

Arsénio

Teor não superior a 1 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg, numa base anidra

Mercúrio

Teor não superior a 0,1 mg/kg

Alumínio

Teor não superior a 0,3 %, numa base anidra

E 1505 CITRATO TRIETÍLICO



Sinónimos

Citrato de etilo

Definição

Einecs

201-070-7

Denominação química

2-Hidroxipropano-1,2,3-tricarboxilato trietílico

Fórmula química

C12H20O7

Massa molecular

276,29

Composição

Teor não inferior a 99,0 %

Descrição

Líquido oleoso inodoro, praticamente incolor

Identificação

Densidade relativa (25 °C/25 °C)

1,135-1,139

Índice de refracção

[n]D 20: 1,439-1,441

Pureza

Água

Teor não superior a 0,25 % (método de Karl Fischer)

Acidez

Teor não superior a 0,02%, expresso em ácido cítrico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 1517 DIACETATO DE GLICERILO



Sinónimos

Diacetina

Definição

O diacetato de glicerilo é predominantemente constituído por uma mistura de 1,2-diacetato de glicerol e 1,3-diacetato de glicerol, com quantidades menores de mono e triésteres

Einecs

 

Denominação química

Diacetato de glicerilo; diacetato de 1,2,3-propanotriol

Fórmula química

C7H12O5

Massa molecular

176,17

Composição

Teor não inferior a 94,0 %

Descrição

Líquido límpido, incolor, higroscópico, ligeiramente oleoso, com um ligeiro odor a gordura

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água e miscível com etanol

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Densidade relativa (20 °C/20 °C)

1,175-1,195

Intervalo de ebulição

Entre 259 °C e 261 °C

Pureza

Cinzas totais

Não superior a 0,02 %

Acidez

Teor não superior a 0,4% (expresso em ácido acético)

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 1518 TRIACETATO DE GLICERILO



Sinónimos

Triacetina

Definição

Einecs

203-051-9

Denominação química

Triacetato de glicerilo

Fórmula química

C9H14O6

Massa molecular

218,21

Composição

Teor não inferior a 98,0 %

Descrição

Líquido ligeiramente oleoso, incolor, com um ligeiro odor a gordura

Identificação

Ensaio para a pesquisa de acetato

Positivo

Ensaio para a pesquisa de glicerol

Positivo

Índice de refracção

[n]D 25 1,429-1,431

Densidade relativa (25 °C/25 °C)

1,154 - 1,158

Intervalo de ebulição

258 °C - 270 °C

Pureza

Água

Teor não superior a 0,2 % (método de Karl Fischer)

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,02%, expressa em ácido cítrico

Arsénio

Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 1519 ÁLCOOL BENZÍLICO



Sinónimos

Fenilcarbinol; álcool fenilmetílico; benzenometanol; alfa-hidroxitolueno

Definição

Einecs

 

Denominação química

Álcool benzílico; fenilmetanol

Fórmula química

C7H8O

Massa molecular

108,14

Composição

Teor não inferior a 98,0 %

Descrição

Líquido incolor e límpido, com um ligeiro odor aromático

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, etanol e éter

Índice de refracção

[n]D 20: 1,538 - 1,541

Densidade relativa (25 °C/25 °C)

1,042 - 1,047

Ensaio para a pesquisa de peróxidos

Positivo

Intervalo de destilação

Não inferior a 95 % v/v, destila entre 202 °C e 208 °C

Pureza

Índice de acidez

Não superior a 0,5

Aldeídos

Teor não superior a 0,2 % v/v (expresso em benzaldeído)

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 1520 PROPANO-1,2-DIOL



Sinónimos

Propilenoglicol

Definição

Einecs

200-338-0

Denominação química

1,2-Di-hidroxipropano

Fórmula química

C3H8O2

Massa molecular

76,10

Composição

Teor não inferior a 99,5 %, numa base anidra

Descrição

Líquido viscoso, límpido, incolor e higroscópico

Identificação

Solubilidade

Solúvel em água, etanol e acetona

Densidade relativa (20 °C/20 °C)

1,035 - 1,040

Índice de refracção

[n]D 20: 1,431 - 1,433

Pureza

Ensaio de destilação

99,5% do produto destila entre 185 °C e 189 °C. Os 0,5 % remanescentes consistem sobretudo em dímeros e vestígios de trímeros de propilenoglicol

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,07 %

Água

Teor não superior a 1,0 % (método de Karl Fischer)

Chumbo

Teor não superior a 2 mg/kg

E 1521 POLIETILENOGLICOL



Sinónimos

PEG; macrogol; óxido de polietileno

Definição

Polímeros de adição de óxido de etileno e água designados geralmente por um número que corresponde aproximadamente à massa molecular

Denominação química

alfa-Hidro-omega-hidroxipoli(oxi-1,2-etanodiol)

Fórmula química

(C2H4O)n H2O (n = número de unidades de óxido de etileno que correspondem a uma massa molecular de 6 000 , ou seja, cerca de 140)

Massa molecular média

380 a 9 000 Da

Composição

PEG 400: teor não inferior a 95 % e não superior a 105 %

PEG 3000: teor não inferior a 90 % e não superior a 110 %

PEG 3350: teor não inferior a 90 % e não superior a 110 %

PEG 4000: teor não inferior a 90 % e não superior a 110 %

PEG 6000: teor não inferior a 90 % e não superior a 110 %

PEG 8000: Teor não inferior a 87,5 % e não superior a 112,5 %

Descrição

PEG 400 é um líquido higroscópico, límpido, viscoso, incolor ou quase incolor

PEG 3000, PEG 3350, PEG 4000, PEG 6000 e PEG 8000 são sólidos brancos ou quase brancos de aparência cerosa ou parafínica

Identificação

Intervalo de fusão

PEG 400: 4-8°C

PEG 3000: 50-56°C

PEG 3350: 53-57°C

PEG 4000: 53-59°C

PEG 6000:55-61°C

PEG 8000: 55-62°C

Viscosidade

PEG 400: 105 - 130 mPa.s, a 20 °C

PEG 3000: 75 - 100 mPa.s, a 20 °C

PEG 3350: 83 - 120 mPa.s, a 20 °C

PEG 4000: 110 - 170 mPa.s, a 20 °C

PEG 6000: 200 - 270 mPa.s, a 20 °C

PEG 8000: 260 - 510 mPa.s, a 20 °C

Em relação aos polietilenoglicóis com uma massa molecular média superior a 400, determina-se a viscosidade numa solução a 50 % m/m da substância em causa em água

Solubilidade

PEG 400 é miscível com água, muito solúvel em acetona, em álcool e em cloreto de metileno, praticamente insolúvel em óleos gordos e em óleos minerais

PEG 3000 e PEG 3350: muito solúveis em água e em cloreto de metileno, ligeiramente solúveis em álcool, praticamente insolúveis em óleos gordos e em óleos minerais

PEG 4000, PEG 6000 e PEG 8000: muito solúveis em água e em cloreto de metileno, praticamente insolúveis em álcool, em óleos gordos e em óleos minerais

Pureza

Índice de hidroxilo

PEG 400: 264-300

PEG 3000: 34-42

PEG 3350: 30-38

PEG 4000: 25-32

PEG 6000: 16-22

PEG 8000: 12-16

Cinzas sulfatadas

Não superior a 0,2 %

1,4-Dioxano

Teor não superior a 10 mg/kg

Óxido de etileno

Teor não superior a 0,2 mg/kg

Etilenoglicol e dietilenoglicol

Teor total não superior a 0,25 % m/m, estremes ou misturados

Chumbo

Teor não superior a 1 mg/kg



( 1 ) JO L 354 de 31.12.2008, p. 16.

( 2 ) JO L 354 de 31.12.2008, p. 1.

( 3 ) JO L 6 de 10.1.2009, p. 20.

( 4 ) JO L 253 de 20.9.2008, p. 1.

( 5 ) JO L 158 de 18.6.2008, p. 17.

( 6 ) Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Alimentos (ANS) da AESA; Parecer científico sobre a utilização do copolímero de metacrilato básico como aditivo alimentar a pedido da Comissão (Scientific Opinion on the use of Basic Methacrylate Copolymer as a food additive). EFSA Journal 2010; 8(2):1513.

( 7 ) Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Alimentos (ANS) da AESA; Parecer científico sobre a segurança dos ésteres de sacarose de ácidos gordos preparados a partir de ésteres de vinilo de ácidos gordos e sobre a extensão da utilização de ésteres de sacarose de ácidos gordos em aromatizantes a pedido da Comissão Europeia (Scientific Opinion on the safety of sucrose esters of fatty acids prepared from vinyl esters of fatty acids and on the extension of use of sucrose esters of fatty acids in flavourings). EFSA Journal 2010; 8(3):1512.

( 8 ) Painel Científico dos Contaminantes da Cadeia Alimentar (painel CONTAM) da AESA; Parecer científico sobre a presença de arsénico nos alimentos (Scientific Opinion on Arsenic in Food). EFSA Journal 2009; 7(10):1351.

( 9 ) JO L 61 de 18.3.1995, p. 1.

( 10 ) Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Alimentos (ANS) da AESA; Parecer científico sobre a reavaliação da curcumina (E 100) enquanto aditivo alimentar (Scientific Opinion on the re-evaluation of curcumin (E 100) as a food additive). EFSA Journal 2010; 8(9):1679.

( 11 ) Tal como definidos na Diretiva 2006/125/CE da Comissão, de 5 de Dezembro de 2006, relativa aos alimentos à base de cereais e aos alimentos para bebés destinados a lactentes e crianças jovens (versão codificada), JO L 339 de 6.12.2006, p. 16.

( 12 ) Parecer sobre a presença de aditivos em misturas de nutrientes para utilização em fórmulas para lactentes, fórmulas de transição e alimentos para desmame (Opinion on Additives in nutrient preparations for use in infant formulae, follow-on formulae and weaning foods). Relatórios do Comité Científico da Alimentação Humana (40.a série) [Reports of the Scientific Committee on food (40th Series), p.13-30, (1997).

( 13 ) Parecer científico do Painel dos Aditivos Alimentares, Aromatizantes, Auxiliares Tecnológicos e Materiais em Contacto com os Géneros Alimentícios, na sequência de um pedido da Comissão Europeia sobre a Segurança do alumínio na ingestão alimentar (Scientific Opinion of the Panel on Food Additives, Flavourings, Processing Aids and Food Contact Materials on a request from European Commission on Safety of aluminium from dietary intake). The EFSA Journal (2008), 754, p. 1-34.

( 14 ) JO L 80 de 26.3.2010, p. 28.

( 15 ) JO L 364 de 20.12.2006, p. 5.

( 16 WHO Technical Report Series, N.o 956, 2010.

( 17 ) Farmacopeia Europeia, 7.0 volume 2, p. 2415- 2416.

( 18 ) Painel dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Alimentos (ANS) da AESA: Parecer científico sobre a segurança dos glicósidos de esteviol para as utilizações propostas como aditivo alimentar (EFSA Panel on Food Additives and Nutrient Sources (ANS): Scientific Opinion on the safety of steviol glycosides for the proposed uses as a food additive). The EFSA Journal (2010); 8(4):1537.

( 19 ) Período de aplicação: até 31 de janeiro de 2014.

( 20 ) Período de aplicação: até 31 de janeiro de 2014.