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Document 52022XC0520(01)
Publication of a communication of approval of a standard amendment to a product specification for a name in the wine sector as referred to in Article 17(2) and (3) of Commission Delegated Regulation (EU) 2019/33 2022/C 203/05
Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão 2022/C 203/05
Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão 2022/C 203/05
PUB/2022/194
JO C 203 de 20.5.2022, p. 30–43
(BG, ES, CS, DA, DE, ET, EL, EN, FR, GA, HR, IT, LV, LT, HU, MT, NL, PL, PT, RO, SK, SL, FI, SV)
20.5.2022 |
PT |
Jornal Oficial da União Europeia |
C 203/30 |
Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão
(2022/C 203/05)
A presente comunicação é publicada nos termos do artigo 17.o, n.o 5, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão (1).
COMUNICAÇÃO DE UMA ALTERAÇÃO NORMALIZADA DO DOCUMENTO ÚNICO
«Achterhoek – Winterswijk»
PDO-NL-02402-AM01
Data da comunicação: 22.2.2022
DESCRIÇÃO E MOTIVOS DA ALTERAÇÃO APROVADA
1. Acrescentaram-se duas variedades à lista de castas: chardonnay (B) e cabaret-noir (N)
Os produtores utilizam as variedades chardonnay (B) (Vitis vinifera) e cabaret-noir (N) (cruzamento da Vitis vinifera com outras espécies do género Vitis) na sua produção, já que a OCM recentemente revista assim o permite. As duas variedades são agora adicionadas à lista de castas.
A fim de refletir a prática atual, e uma vez que a OCM recentemente revista permite a utilização de castas resultantes do cruzamento de Vitis vinifera com outras espécies do género Vitis, as castas chardonnay (B) e cabaret-noir (N) foram acrescentadas à lista de castas.
As castas cabaret-noir (N) e chardonnay (B) foram igualmente incluídas na descrição das diferentes categorias/tipos de vinho:
Acrescenta-se a casta cabaret-noir (N) aos seguintes vinhos:
|
Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, seco, frutado ou doce |
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Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, envelhecido em barrica |
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Categoria 1 – VINHO: vinho rosé, muito frutado |
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Categoria 3 – VINHO LICOROSO, tinto |
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Categoria 9 – VINHO FRISANTE GASEIFICADO, rosé |
Acrescenta-se a casta chardonnay (B) aos seguintes vinhos:
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Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, seco, frutado ou doce |
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Categoria 1 – VINHO: vinho branco, envelhecido em barrica |
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Categoria 1 – VINHO: vinho rosé, muito frutado |
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Categoria 5 – VINHO ESPUMANTE DE QUALIDADE, branco |
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Categoria 9 – VINHO FRISANTE GASEIFICADO, rosé |
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Categoria 15 – VINHO proveniente de uvas passas, branco |
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Categoria 16 – VINHO proveniente de uvas sobreamadurecidas, branco |
2. Alteração introduzida em consonância com a prática corrente
Descrição:
Na categoria 5 (Vinho espumante de qualidade, branco, muito frutado), a frase seguinte foi acrescentada para completar a descrição do processo de vinificação:
«Produção de blanc de noir a partir de uvas tintas».
Motivo:
Tendo em conta a prática corrente de produção de vinho espumante de qualidade, branco, muito frutado, inclui-se a casta pinotin (N) na produção de blanc de noir de uvas tintas.
Texto antigo:
«Categoria 5 – Vinho espumante de qualidade, branco, muito frutado
Fermentação a frio a menos de 18 °C (exceção: aumento da temperatura no início da fermentação, para os vinhos que não fermentam facilmente).
Segunda fermentação em garrafa, de acordo com o método tradicional.»
Novo texto:
«Categoria 5 – Vinho espumante de qualidade, branco, muito frutado
Produção de blanc de noir a partir de uvas tintas
Fermentação a frio a menos de 18 °C (exceção: aumento da temperatura no início da fermentação para os vinhos que não fermentam facilmente).
Segunda fermentação em garrafa, de acordo com o método tradicional.»
3. Alteração introduzida em consonância com a prática corrente
Descrição:
No ponto 3.1. («Informações relativas à verificação do caderno de especificações»), os elementos a verificar foram adaptados à prática corrente.
Celebrou-se um acordo com o Instituto de Viticultura alemão, que passará a realizar os exames organoléticos de acordo com os procedimentos estabelecidos para os vinhos de qualidade.
Motivo:
Todos os vinhos DOP devem obter o resultado mínimo previsto para o exame organolético. Inicialmente, a inspeção estava a cargo da Autoridade Neerlandesa para a Segurança dos Produtos Alimentares e de Consumo (Nederlandse Voedsel- en Warenautoriteit, NVWA). A partir de agora, os testes serão efetuados pelo Instituto de Viticultura alemão, que dispõe de todos os meios necessário para a inspeção dos vinhos de qualidade. A responsabilidade de supervisão dos vinhos DOP continua a ser da NVWA.
Texto antigo:
«No mínimo, um controlo (numa exploração) por ano para a DOP “Achterhoek – Winterswijk”, a combinar, na medida do possível, com visitas regulares de inspeção do vinho (ou outros controlos regulares realizados pela NVWA).
Controlo administrativo do cumprimento das disposições do caderno de especificações (e outros requisitos legais)
Os testes são obrigatórios para a DOP “Achterhoek – Winterswijk”. As explorações devem dispor de amostras de cada vinho testado por um laboratório certificado (dentro ou fora dos Países Baixos – deve fornecer-se à NVWA uma lista de um número limitado de laboratórios para aprovação). A NVWA monitoriza este processo através de controlos administrativos e recolhe contra-amostras aleatórias para análise no seu laboratório.
Todos os vinhos DOP têm de ser sujeitos a exame organolético. As próprias explorações envolvidas na produção de uma DOP organizam provas organoléticas em diferentes ocasiões, valendo-se dos procedimentos e da lista de 20 a 30 indivíduos qualificados (fornecida pelas explorações) a aprovar pela NVWA. As explorações comunicam à NVWA as datas dos exames organoléticos. A NVWA participa aleatoriamente nos testes, acompanhando o processo.»
Novo texto:
«A fim de garantir a qualidade dos vinhos da região de origem “Achterhoek – Winterswijk”, todos os vinhos com DOP “Achterhoek – Winterswijk” devem respeitar o caderno de especificações, a saber:
1. |
As características analíticas (ponto 2.4.2.1) |
Deve colher-se uma amostra de vinho por vinha, para análise num laboratório certificado pela UE (dentro ou fora dos Países Baixos);
2. |
O exame organolético |
Para serem rotulados como DOP, todos os vinhos devem ser sujeitos a um exame organolético e cumprir os requisitos mínimos para o efeito.
Para o exame organolético, o titular do dossiê da DOP utiliza o método aplicável aos vinhos DOP neerlandeses (ver sítio Web Netherlands Enterprise Agency), estabelece os parâmetros mínimos para um vinho DOP e comunica-o à NVWA (eus@nvwa.nl);
3. |
Outras condições do caderno de especificações, como práticas enológicas, rendimento máximo, etc. |
Verificação pela NVWA
A fim de garantir e verificar esta qualidade, a NVWA atuará como entidade de controlo. Aplicam-se os seguintes procedimentos:
1. |
As vinhas DOP têm em sua posse um dossiê com os resultados dos exames analíticos e organoléticos dos vinhos para os quais foi solicitada ou atribuída uma DOP, que menciona também as características dos vinhos em causa (castas de uva, vinhas, etc.). A NVWA pode consultar o dossiê para a verificação dos vinhos. |
2. |
Os controlos da DOP “Achterhoek – Winterswijk” são efetuados pela NVWA. Estes controlos serão combinados, na medida do possível, com visitas regulares de inspeção do vinho (ou outros controlos regulares realizados pela NVWA). Durante essas visitas, procede-se ao controlo da conformidade dos vinhos com:
|
4. Alteração introduzida em consonância com a prática corrente
Descrição:
O rendimento máximo da casta johanniter (B) para as uvas passas (20 hectolitros por hectare) e as uvas sobreamadurecidas (40 hectolitros por hectare) é suprimido da secção 1.5.2 do documento único.
Motivo:
As uvas da casta johanniter (B) não são utilizadas no vinho proveniente de uvas passas e/ou o vinho de uvas sobreamadurecidas.
O texto relativo aos rendimentos máximos de johanniter (B) para as uvas passas e as uvas sobreamadurecidas foi, assim, suprimido da secção 1.5.2 do documento único.
DOCUMENTO ÚNICO
1. Nome(s)
Achterhoek – Winterswijk
2. Tipo de indicação geográfica
DOP – Denominação de origem protegida
3. Categorias de produtos vitivinícolas
1. |
Vinho |
3. |
Vinho licoroso |
5. |
Vinho espumante de qualidade |
9. |
Vinho frisante gaseificado |
15 |
. Vinho proveniente de uvas passas |
16 |
. Vinho de uvas sobreamadurecidas |
4. Descrição do(s) vinho(s)
1. Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, seco, frutado ou doce
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: regent (N), pinotin (N), acolon (N), cabertin (N), cabernet-cortis (N), monarch (N), cabaret-noir (N), ou um corte destas castas Propriedades organoléticas: cor: vermelho-escuro, consoante a combinação de castas. Nariz: frutos negros; frutos silvestres, amoras e cerejas. O aroma específico depende da combinação de castas. Boca: é um vinho fácil de beber, com aromas de frutos delicados e taninos. Características analíticas: o teor de açúcares do vinho seco e frutado varia entre 0,5 e 6 gramas por litro. Os vinhos tintos doces têm um teor de açúcares de 15 a 30 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
10,5 |
Acidez total mínima |
63,84 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
2. Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, envelhecido em barrica
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: regent (N), pinotin (N), acolon (N), cabertin (N), cabernet-cortis (N), monarch (N), cabaret-noir (N), ou um corte destas castas. Propriedades organoléticas: cor: vermelho intenso, consoante a combinação de castas. Nariz: frutos negros; frutos silvestres, amoras e cerejas. O aroma específico depende da combinação de castas. Boca: vinhos encorpados, com notas de baunilha e taninos maduros. Características analíticas: os vinhos têm um teor de açúcares de 0,5 a 6 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
11,5 |
Acidez total mínima |
63,84 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
3. Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, seco, frutado ou doce
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: johanniter (B), souvignier-gris (Rs), solaris (B), merzling (B), chardonnay (B), ou um corte destas castas. Propriedades organoléticas: cor: entre o amarelo-palha e o amarelo-dourado, consoante a combinação de castas. Nariz: para os vinhos Solaris e Merzling, frutos tropicais. Os vinhos Johanniter e Souvignier Gris apresentam aroma de frutos maduros, em particular de maçã amarela; os vinhos Chardonnay (B) distinguem-se pelos aromas frutados (melão, alperce e ananás maduro) e baunilha, quando envelhecidos em barrica de madeira. Boca: frutados e frescos, os vinhos Johanniter apresentam notas de Riesling, devido em parte à sua acidez; os vinhos Souvignier Gris são mais encorpados. Os vinhos Solaris têm uma acidez refrescante; os vinhos Merzling combinam a doçura com um frutado ligeiramente ácido. A casta chardonnay (B) produz vinhos encorpados. Características analíticas: teor de açúcares do vinho seco: entre 1 e 8 g por litro; teor de açúcares do vinho doce: entre 15 e 30 g por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
10,5 |
Acidez total mínima |
77,14 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
4. Categoria 1 – VINHO: vinho branco, envelhecido em barrica
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: solaris (B), chardonnay (B). Propriedades organoléticas: cor: amarelo-dourado. Nariz: bouquet de frutos nativos e frutos tropicais, como a manga ou o ananás maduro. Boca: frescura ácida. Os barris conferem ao vinho a untuosidade e as notas de madeira. Características analíticas: o vinho tem um teor de açúcares de 15 a 30 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
10,5 |
Acidez total mínima |
77,14 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
5. Categoria 1 – VINHO: vinho rosé, muito frutado
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: regent (N), pinotin (N), acolon (N), cabertin (N), cabernet-cortis (N), monarch (N), cabaret-noir (N), ou um corte destas castas e, eventualmente, solaris (B) e johanniter (B)/chardonnay (B). Propriedades organoléticas: cor: rosa-salmão. Nariz: frutos vermelhos adocicados. Boca: frutado, um tanto doce, pleno de sabor. Características analíticas: o vinho tem um teor de açúcares de 3 a 10 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
10 |
Acidez total mínima |
63,84 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
6. Categoria 3 – VINHO LICOROSO, tinto
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: regent (N), pinotin (N), acolon (N), cabertin (N), cabaret-noir (N), ou um corte destas castas. Propriedades organoléticas: cor: vermelho. Nariz: doce, groselha negra, ligeiramente especiado. Boca: especiado, com bom equilíbrio entre a doçura e uma acidez frutada. Características analíticas: o vinho tem um teor de açúcares de 50 a 100 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
18 |
Acidez total mínima |
63,84 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
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7. Categoria 5 – VINHO ESPUMANTE DE QUALIDADE, branco
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: johanniter (B), souvignier-gris (Rs), solaris (B), chardonnay (B), pinotin (N) blanc de noir, ou um corte destas castas. Propriedades organoléticas: cor: branca. Nariz: maçã, citrinos. Boca: frutado, fresco, com bolha pequena, bastante encorpado. Características analíticas: apresenta um teor de açúcares de 5 a 16 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
10,5 |
Acidez total mínima |
79,8 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
8. Categoria 9 – VINHO FRISANTE GASEIFICADO, rosé
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: regent (N), pinotin (N), acolon (N), cabertin (N), cabernet-cortis (N), monarch (N), cabaret-noir (N), ou um corte destas castas e, eventualmente, solaris (B) e johanniter (B)/chardonnay (B). Propriedades organoléticas: cor: rosa-salmão. Nariz: delicado, frutos vermelhos. Boca: frutado; produz uma sensação de efervescência. Características analíticas: apresenta um teor de açúcares de 5 a 16 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
10 |
Acidez total mínima |
63,84 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
9. Categoria 15 – VINHO proveniente de uvas passas, branco
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: solaris (B), chardonnay (B). Propriedades organoléticas: cor: amarelo-dourado. Nariz: frutos tropicais maduros, mel. Boca: encorpado, untuoso, doce, de grande frescura. Características analíticas: o vinho tem um teor de açúcares de 120 a 240 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
9 |
Acidez total mínima |
66,5 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
10. Categoria 16 – VINHO proveniente de uvas sobreamadurecidas, branco
BREVE DESCRIÇÃO
Castas: solaris (B), chardonnay (B). Propriedades organoléticas: cor: amarelo-dourado. Nariz: frutos tropicais maduros, mel. Boca: encorpado, untuoso, doce, de grande frescura. Características analíticas: o vinho tem um teor de açúcares de 50 a 120 gramas por litro. Os parâmetros analíticos não indicados cumprem os limites estabelecidos na legislação da UE.
Características analíticas gerais |
|
Título alcoométrico total máximo (% vol.) |
|
Título alcoométrico adquirido mínimo (% vol.) |
12 |
Acidez total mínima |
73,15 miliequivalentes por litro |
Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro) |
|
Teor máximo de dióxido de enxofre total (miligramas por litro) |
|
5. Práticas vitivinícolas
5.1. Práticas enológicas específicas
Normas de produção vitivinícolas e
1. |
prática enológica específica |
As seguintes normas de produção vitivinícolas são aplicáveis a todas as categorias de vinhos a seguir enumeradas.
— |
O enriquecimento máximo está sujeito às regras estabelecidas na legislação UE, com um eventual acréscimo adicional de 0,5 %, desde que autorizado para o ano em questão pelas autoridades nacionais (neste caso, o Ministério da Agricultura, Natureza e Qualidade Alimentar). |
— |
A desacidificação está sujeita aos limites definidos na legislação da UE. |
— |
A acidificação depende da aprovação anual das autoridades nacionais (neste caso, o Ministério da Agricultura, Natureza e Qualidade Alimentar), após apresentação do pedido para o ano em questão, aplicando-se os limites estabelecidos na legislação da UE. |
2. |
Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, seco, frutado ou doce |
Prática enológica específica
Vinificação com curtimenta durante, pelo menos, quatro dias.
3. |
Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, envelhecido em barrica |
Prática enológica específica
Vinificação com curtimenta durante, pelo menos, quatro dias.
Envelhecimento em barrica de madeira durante, pelo menos, oito meses.
4. |
Categoria 1 – VINHO: vinho tinto, seco, frutado ou doce |
Prática enológica específica
Fermentação a frio a menos de 18 °C (exceção: aumento da temperatura no início da fermentação para os vinhos que não fermentam facilmente).
5. |
Categoria 1 – VINHO: vinho branco, envelhecido em barrica |
Prática enológica específica
Fermentação a frio a menos de 18 °C (exceção: aumento da temperatura no início da fermentação para os vinhos que não fermentam facilmente).
Envelhecimento em barrica de madeira de, pelo menos, 50 % do volume durante um período mínimo de três meses.
6. |
Categoria 1 – VINHO: vinho rosé, muito frutado |
Prática enológica específica
Fermentação a frio a menos de 18 °C (exceção: aumento da temperatura no início da fermentação, para os vinhos que não fermentam facilmente).
7. |
Categoria 3 – VINHO LICOROSO, tinto |
Prática enológica específica
Vinificação com curtimenta durante, pelo menos, quatro dias.
Envelhecimento em barrica de madeira durante, pelo menos, um ano.
Adição de álcool vínico.
8. |
Categoria 5 – VINHO ESPUMANTE DE QUALIDADE, branco |
Prática enológica específica
«Produção de blanc de noir a partir de uvas tintas».
Fermentação a frio a menos de 18 °C (exceção: aumento da temperatura no início da fermentação, para os vinhos que não fermentam facilmente).
Segunda fermentação em garrafa, de acordo com o método tradicional.
9. |
Categoria 9 – VINHO FRISANTE GASEIFICADO, rosé |
Prática enológica específica
Fermentação a frio a menos de 18 °C (exceção: aumento da temperatura no início da fermentação, para os vinhos que não fermentam facilmente).
Adição de dióxido de carbono durante o engarrafamento (pressão máxima: 2,5 bar).
10. |
Categoria 15 – VINHO proveniente de uvas passas, branco |
Prática enológica específica
Vindima tardia, uvas colhidas à mão.
Uvas dessecadas naturalmente, depois secas em esteira de palha, durante, pelo menos, duas semanas.
Vinho obtido por fermentação a frio a menos de 18 °C.
11. |
Categoria 16 – VINHO proveniente de uvas sobreamadurecidas, branco |
Prática enológica específica
Colheita tardia de uvas com teor de açúcares de, pelo menos, 120 °Oechsle.
Fermentação a frio a menos de 18 °C (exceção: aumento da temperatura no início da fermentação, para os vinhos que não fermentam facilmente).
5.2. Rendimentos máximos
1. |
Tinto, Regent (N) |
50 hectolitros por hectare
2. |
Tinto, Pinotin (N) |
50 hectolitros por hectare
3. |
Tinto, Monarch (N) |
50 hectolitros por hectare
4. |
Tinto, Acolon (N) |
50 hectolitros por hectare
5. |
Tinto, Cabertin (N) |
50 hectolitros por hectare
6. |
Tinto, Cabernet Cortis (N) |
50 hectolitros por hectare
7. |
Branco, Souvignier Gris (Rs) |
60 hectolitros por hectare
8. |
Branco, Souvignier Gris (Rs), uvas passas |
20 hectolitros por hectare
9. |
Branco, Souvignier Gris (Rs), uvas sobreamadurecidas |
40 hectolitros por hectare
10. |
Branco, Johanniter (B) |
60 hectolitros por hectare
11. |
Branco, Solaris (B) |
50 hectolitros por hectare
12. |
Branco, Solaris (B), uvas passas |
20 hectolitros por hectare
13. |
Branco, Solaris (B), uvas sobreamadurecidas |
40 hectolitros por hectare
14. |
Branco, Merzling (B) |
60 hectolitros por hectare
15. |
Tinto, Cabaret Noir (N) |
50 hectolitros por hectare
16. |
Branco, Merzling (B) |
60 hectolitros por hectare
17. |
Branco, Chardonnay (B), uvas passas |
20 hectolitros por hectare
18. |
Branco, Chardonnay (B), uvas sobreamadurecidas |
40 hectolitros por hectare
6. Área geográfica delimitada
A área geográfica delimitada situa-se na parte oriental da região de Achterhoek. Estende-se até à fronteira com a Alemanha e é delimitada pelas fronteiras do município de Winterswijk.
As vinhas abrangidas pela denominação de origem protegida Achterhoek-Winterswijk compreendem zonas com solos do tipo HN21, KX, ZE23, HN23, ZG23 e ZG21. Estes solos contêm húmus e limo, que são importantes para o cultivo de vinhas. No seu conjunto, os solos deste tipo constituem a maior parte da área delimitada.
O município de Winterswijk integra uma série de zonas periféricas, constituídas pelas seguintes nove povoações, que figuram no mapa no sentido dos ponteiros do relógio: Meddo (1 448 habitantes), Huppel (414 habitantes), Henxel (268 habitantes), Ratum (354 habitantes), Brinkheurne (272 habitantes), Kotten (798 habitantes), Woold (861 habitantes), Miste (675 habitantes) e Corle (281 habitantes). De todas estas localidades, Meddo é a única em cujo centro existem estabelecimentos e serviços.
7. Castas de uva de vinho
|
Acolon |
|
Cabaret-noir (N) (VB-91-26-4) |
|
Cabernet-cortis |
|
Cabertin (N) (VB-91-26-17) |
|
Chardonnay (B) |
|
Johanniter (B) |
|
Merzling (B) |
|
Monarch |
|
Pinotin (N) |
|
Regent (N) |
|
Solaris |
|
Souvignier-gris |
8. Descrição da(s) relação(ões)
8.1. Zona demarcada
Grande parte da área delimitada situa-se no planalto oriental dos Países Baixos. A estrutura destes solos (que contêm limos e calcário) é diferente da estrutura dos solos das áreas de Achterhoek a oeste de Winterswijk, compostos por argila fluvial e depósitos de areia superficiais.
A região de Winterswijk é conhecida pela sua paisagem de souto e pedreiras de restos fósseis. Na superfície dos leitos dos seus rios encontram-se estratos de calcário argiloso do Jurássico. Em 2005, o Governo neerlandês classificou esta zona, que abarca uma área total de cerca de 22 000 hectares, como Área de Paisagem Nacional Protegida.
Solo
Winterswijk está rodeada pelos solos do planalto oriental dos Países Baixos, que contêm limos e calcário. Nas outras partes da região de Achterhoek, o solo é constituído por argila de origem fluvial e depósitos de areia superficiais.
A área delimitada apresenta vários tipos de solos, que se alternam e misturam entre si.
Apresentam as seguintes características:
— |
Uma boa camada de húmus |
— |
Um teor de limo que dá ao vinho a sua plenitude de sabor e evita a secagem do terreno. |
— |
A camada de limo (lutum) refreia a velocidade de secagem da videira. |
— |
A superfície arenosa do solo assegura um bom equilíbrio hídrico. |
— |
As águas subterrâneas absorvem os minerais do subsolo – como o calcário –, proporcionando boa nutrição às videiras. |
Clima e ambiente
A área delimitada não fica longe da estação do Instituto Meteorológico Real dos Países Baixos, em Hupsel, onde se registam os seguintes parâmetros climáticos médios na época vitícola, de maio a setembro (2010-2015):
— |
Temperatura média: 15,58 °C |
— |
Média das temperaturas mínimas: 9,93 °C |
— |
Média das temperaturas máximas: 20,83 °C |
— |
Humidade relativa média: 78,36 % |
— |
Precipitação média: 78,54 mm por mês |
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Número médio de horas de sol: 192,93 horas por mês |
O facto de as temperaturas noturnas serem ligeiramente inferiores à média nacional contribui para tornar os vinhos frescos e frutados. As temperaturas máximas um pouco mais elevadas e o maior número de horas de sol permitem uma melhor maturação das uvas.
8.2. Relação causal
A qualidade do vinho resulta da combinação do clima, do solo e das práticas de cultivo e vinificação.
A distribuição das camadas de solo assegura um bom equilíbrio hídrico. O subsolo fornece calcário e substâncias minerais nutritivas, através das águas subterrâneas, ao passo que o limo e o húmus da camada superficial proporcionam às uvas as condições necessárias para a maturação.
Os solos que contêm húmus e limos são ideais para a viticultura. Retêm a humidade e os nutrientes, permitindo o pleno desenvolvimento dos aromas das uvas e produzem um vinho encorpado e robusto, mesmo em períodos muito secos.
O clima – ligeiramente mais continental – contribui para a maturação requerida, conservando embora a frescura e o frutado do vinho, graças às temperaturas noturnas um pouco mais baixas.
A intervenção humana – seleção das castas, método de cultivo (utilização máxima da luz solar, desbaste dos cachos), gestão das colheitas (controlo dos teores de açúcares, acidez e aromas) e práticas enológicas (fermentação a frio, envelhecimento em barricas de madeira) –, juntamente com os solos e o clima, possibilita a produção de vinhos de qualidade. Obtêm-se assim vinhos varietais e de corte (plenos e frutados) com aromas frescos de fruta branca (frutos maduros/citrinos), assim como vinhos rosés e tintos com taninos suaves.
Em suma, a combinação do clima (frescura e maturação), das características do solo (limo/húmus e calcário para um bom equilíbrio hídrico e substâncias nutritivas), das práticas de cultivo (seleção de castas, densidade de vinha, gestão do folhame, decisões de vindima) e das práticas enológicas (como a fermentação a frio e o envelhecimento em barrica) garantem:
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a frescura e o sabor pleno e frutado dos vinhos brancos e rosés; |
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os taninos suaves e a plenitude de sabor dos vinhos tintos. |
Esta combinação aplica-se à categoria «vinho», mas também às outras categorias («vinho licoroso», «vinho espumante de qualidade» e «vinho frisante»), produzidas do mesmo modo e a partir das mesmas uvas do vinho da categoria 1 «Vinho» («vinho de base»), mas que adquirem as suas características específicas mediante operações suplementares de vinificação.
No caso do «vinho proveniente de uvas passas» e do «vinho de uvas sobreamadurecidas», a combinação do clima, das características do solo e das práticas de cultivo e vinificação é igualmente importante. No entanto, estes vinhos licorosos de qualidade requerem, no que respeita às uvas, uma maturação mais longa (teor de açúcares mais elevado) ou uma secagem mais longa (teor mais elevado de açúcares/concentração de aromas).
Informações sobre as outras categorias de vinhos (para além da categoria «vinho»)
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Vinho licoroso |
O vinho licoroso é um «vinho de base» com as mesmas características organoléticas (resultantes da combinação do solo, clima e ação humana) da categoria «vinho», mas com o teor de açúcares residuais requerido para um vinho licoroso. Além disso, o vinho licoroso é envelhecido em barrica durante, pelo menos, um ano – o que lhe permite desenvolver taninos mais suaves e notas de madeira – e adiciona-se álcool vínico ao vinho para o transformar em licor. Apresenta um título alcoométrico adquirido mínimo de 18 %.
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Vinho espumante de qualidade |
O «vinho de base» para os vinhos espumantes de qualidade tem as mesmas características organoléticas da categoria «vinho» (frescura e sabor frutado resultantes da combinação do solo, do clima e da intervenção humana). Possui ainda as características resultantes da transformação do vinho de base em vinho espumante por fermentação em garrafa (método tradicional), que confere ao vinho a sua bolha fina. Apresenta uma sobrepressão de, pelo menos, 3,5 bar. O corte utilizado para o vinho espumante de qualidade produz um título alcoométrico total mínimo de 10,5 %.
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Vinho frisante gaseificado |
O «vinho de base» para o vinho frisante gaseificado tem as mesmas características organoléticas da categoria «vinho» (frescura e sabor frutado resultantes da combinação do solo, do clima e da intervenção humana). O vinho adquire a bolha pela adição de CO2, apresentando as características daí decorrentes. Apresenta um título alcoométrico adquirido mínimo de 10 % e uma sobrepressão não superior a 2,5 bar. É um vinho estival, fresco e muito frutado.
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Vinho proveniente de uvas passas (vinho licoroso) |
A fase essencial de maturação das uvas antes da secagem durante, pelo menos, duas semanas confere ao vinho proveniente de uvas passas a sua concentração de açúcares e aromas. O processo de fermentação a frio produz um vinho com um título alcoométrico adquirido mínimo de 9,4 %.
A concentração dos aromas neste vinho frutado resulta da combinação entre solo, clima e atividade humana. O cuidado dos vinicultores que o produzem confere ao vinho licoroso a sua plenitude de sabor.
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Vinho de uvas sobreamadurecidas (vinho licoroso) |
A fase essencial de maturação das uvas, mais longa, confere ao vinho de uvas sobreamadurecidas um teor de açúcares de, pelo menos, 110 Oechsle. Deste processo, que implica a fermentação a frio sem enriquecimento, resulta um vinho com um título alcoométrico adquirido mínimo de 12 %, cujo frutado decorre da combinação do solo, do clima e da ação humana. O cuidado dos vinicultores que o produzem confere ao vinho licoroso a sua plenitude de sabor.
Os vinhos continuam, assim, todos os anos a ganhar medalhas em diferentes concursos organizados tanto nos Países Baixos como no estrangeiro (por exemplo, em Viena).
8.3. Intervenção humana (cultivo e vinificação)
O processo de cultivo caracteriza-se pelas seguintes práticas, especificamente adotadas para a produção de vinhos de qualidade:
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Seleção de castas: as castas selecionadas amadurecem bem no meio local e adquirem os aromas necessários. São também selecionadas pela sua resistência, o que torna o plantio mais sustentável. |
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Densidade da plantação: o espaçamento entre as linhas é de 2,00 a 2,20 m, para assegurar adequada exposição solar, e a distância entre os pés de videira de 1,00 a 1,25 m. Cada pé de videira dispõe de cerca de 2,2 m2, para que possa retirar do solo a quantidade suficiente de nutrientes (para a maturação das uvas e o desenvolvimento dos aromas). |
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O espaço entre linhas não deve ser cultivado para que o calor libertado durante a noite seja retido e possa acelerar a maturação, contribuindo igualmente para combater as geadas noturnas. Em alternativa, pode manter-se entre as linhas uma vegetação rasteira. |
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No período de crescimento, as vides são podadas para que os cachos recebam mais nutrientes. |
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O cultivo é limitado (a descrição dos vinhos especifica o rendimento máximo). Se necessário, os cachos são desbastados. |
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Condução da videira: decidiu-se utilizar o método Guyot (as vinhas são aramadas todos os anos), com uma altura foliar vertical de aproximadamente 2,20 m – para absorver a luz solar necessária à fotossíntese – e uma área livre em redor das uvas, depois de retiradas as folhas (sol, secagem mais rápida). |
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A escolha do momento da vindima é uma das decisões mais importantes na cultura da vinha. A decisão é tomada com base num controlo muito rigoroso da maturação das uvas – teor de açúcares, acidez (pH) e aromas – para que se possa produzir um vinho de qualidade. |
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Os seguintes processos desempenham um papel particularmente importante na definição das características dos vinhos produzidos: |
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Os vinhos são produzidos com base em especificações adaptadas à qualidade da vindima (teor de açúcares residuais, acidez, teor mínimo de álcool, envelhecimento em contacto com a madeira). Todos os anos, um painel de provadores decide a composição exata de cada lote e o eventual envelhecimento em barrica. |
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Fermentação a frio dos vinhos brancos e rosés, para que sejam frescos e frutados. |
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Utilização de barricas de madeira para o envelhecimento dos vinhos tintos, que lhes confere a plenitude de sabor e a suavidade dos taninos. Os vinhos brancos estagiam parcialmente em barrica para adquirirem volume. |
9. Outras condições essenciais (acondicionamento, rotulagem, outros requisitos)
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Hiperligação para o caderno de especificações
https://www.rvo.nl/sites/default/files/2017/06/Productdossier-BOB-Achterhoek-Winterswijk.pdf