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Document 52020XC0907(05)

Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão 2020/C 295/08

PUB/2020/287

JO C 295 de 7.9.2020, p. 25–27 (BG, ES, CS, DA, DE, ET, EL, EN, FR, HR, IT, LV, LT, HU, MT, NL, PL, PT, RO, SK, SL, FI, SV)

7.9.2020   

PT

Jornal Oficial da União Europeia

C 295/25


Publicação de uma comunicação relativa à aprovação de uma alteração normalizada do caderno de especificações de uma denominação do setor vitivinícola a que se refere o artigo 17.o, n.os 2 e 3, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão

(2020/C 295/08)

A presente comunicação é publicada em conformidade com o artigo 17.o, n.o 5, do Regulamento Delegado (UE) 2019/33 da Comissão (1).

COMUNICAÇÃO DA APROVAÇÃO DE UMA ALTERAÇÃO NORMALIZADA

«Wagram»

Número de referência: PDO-AT-A0233-AM01

Data da comunicação: 21.2.2020

DESCRIÇÃO E MOTIVOS DA ALTERAÇÃO APROVADA

Descrição e motivos

Sendo o cadastro vitícola agora gerido pelo sistema integrado de gestão e de controlo, é necessário reajustar o rendimento máximo por hectare.

DOCUMENTO ÚNICO

1.   Nome do produto

Wagram

2.   Tipo de indicação geográfica

DOP – Denominação de Origem Protegida

3.   Categorias de produtos vitivinícolas

1.

Vinho

5.

Vinho espumante de qualidade

4.   Descrição do(s) vinho(s)

A denominação de origem «Wagram» pode ser utilizada para o vinho e o vinho espumante de qualidade, embora se aplique raramente a este último. Os vinhos «Wagram» são maioritariamente produzidos como «Qualitätswein» (vinhos de qualidade). As características analíticas são descritas no caderno de especificações. Os vinhos «Wagram» são igualmente produzidos noutras categorias (por exemplo, «Kabinett», «Spätlese» e «Eiswein»); Cerca de 75 % do vinho produzido na região vitícola de Wagram é vinho branco. A principal casta utilizada para os vinhos brancos é a grüner-veltliner e para os tintos a zweielt. Refira-se ainda a frühroter-veltliner, uma variedade típica da zona. Do ponto de vista organolético, os vinhos são ricos e especiados.

Características analíticas gerais

Título alcoométrico total máximo (% vol.)

 

Título alcoométrico volúmico adquirido mínimo (% vol.)

 

Acidez total mínima

 

Acidez volátil máxima (miliequivalentes por litro)

 

Teor máximo total de dióxido de enxofre (miligramas por litro)

 

5.   Práticas enológicas

a.   Práticas enológicas essenciais

Restrições aplicáveis à vinificação

Para a denominação de origem «Wagram» são autorizadas todas as práticas enológicas previstas nos Regulamentos (UE) 2019/934 e (UE) 2019/935 para os vinhos com denominação de origem protegida, com exceção do tratamento com sorbato de potássio e dicarbonato demetílico. É possível a desacidificação dos vinhos nos termos dos Regulamentos (UE) 2019/934 e (UE) 2019/935. A eventual acidificação é decidida pelo Ministro Federal da Agricultura, das Regiões e do Turismo, em função das condições climáticas durante o período vegetativo. As condições de uma eventual acidificação são regidas pelos Regulamentos (UE) 2019/934 e (UE) 2019/935.

As práticas enológicas específicas (incluindo o enriquecimento) resultam do método de produção tradicional previsto e são descritas no caderno de especificações.

b.   Rendimentos máximos

10 000 quilogramas de uvas por hectare

6.   Área geográfica delimitada

A área geográfica da denominação de origem «Wagram» compreende o distrito administrativo de Tulln (com exceção do município de Sitzenberg-Reidling), o município de Stetteldorf am Wagram e o distrito judicial de Klosterneuburg, na Baixa Áustria.

7.   Principais castas de uva de vinho

 

zweigelt – rotburger

 

grüner-veltliner – weißgipfler

 

zweigelt – blauer-zweigelt

8.   Descrição da(s) relação(ões)

A região da vitícola de Wagram divide-se em duas zonas distintas. A primeira, Wagram, é um planalto que fica a norte do Danúbio e a leste do vale de Kamp, estendendo-se em direção a leste por cerca de 30 km. Nesta zona, as vinhas são cultivadas em solos espessos de loesse, que dão vinhos encorpados e especiados. A segunda, situada na zona de Klosterneuburg, a noroeste de Viena, tem solos mais calcários que dão vinhos frutados e muito vivos.

O clima é determinado pela influência do Danúbio e pela proximidade da região panónia. As noites são particularmente frescas favorecendo o desenvolvimento dos aromas. Cerca de 75 % do vinho produzido na região vitícola de Wagram é vinho branco. A principal casta utilizada para os vinhos brancos é a grüner-veltliner e para os tintos a zweielt. Refira-se ainda a frühroter-veltliner, uma variedade típica da zona. Do ponto de vista organolético, os vinhos são ricos e especiados. A camada espessa de loesse do Wagram presta-se na perfeição à produção de vinhos Grüner Veltliner, robustos e especiados. Os solos mais calcários da região de Klosterneuburg produzem vinhos frutados e muito vivos.

As explorações vitícolas são de caráter predominantemente familiar, sendo o estilo tradicional de vinificação transmitido de geração em geração, o que dá aos vinhos de Wagram o seu caráter particular.

9.   Outras condições essenciais (acondicionamento, rotulagem, outros requisitos)

Quadro jurídico:

Legislação nacional

Tipo de condição adicional:

Derrogação da produção na zona geográfica delimitada:

Descrição da condição:

De acordo com a Lei do Vinho austríaca, os vinhos da denominação de origem «Wagram» só podem ser comercializados se lhes for atribuído um número oficial de controlo de qualidade [Staatliche Prüfnummer]. Esta norma não se aplica aos vinhos «Sekt», «Qualitätsschaumwein» ou «Hauersekt». Para que este número de controlo de qualidade possa ser atribuído, deverá submeter-se a análise uma amostra de cada um dos vinhos a comercializar com a denominação de origem «Wagram» (verificação sistemática) (cf. caderno de especificações do produto) A análise sensorial dos vinhos é feita por um painel de provadores. O painel oficial de prova é constituído por seis provadores e pelo chefe do painel de prova. A avaliação das amostras é feita sob forma de prova cega. A ficha de prova inclui apenas as informações necessárias à avaliação, a saber, a menção tradicional («Qualitätswein», «Kabinett», «Spätlese», «Auslese», etc.), a casta e o ano de colheita. Os provadores avaliam os vinhos com base na sua experiência e nos vinhos de referência, determinando se os vinhos são comercializáveis (sem defeito) e típicos em termos de casta, ano e denominação tradicional. Respondem apenas Sim e Não às questões colocadas. Se a avaliação for negativa, os motivos deverão ser justificados por escrito. A amostra satisfaz os requisitos sensoriais, se a avaliação da maioria dos provadores for positiva. Em caso de paridade (3:3), a amostra é submetida a novo painel. Se a avaliação do primeiro painel se mantiver, o resultado é considerado negativo.

Hiperligação para o caderno de especificações

https://www.bmlrt.gv.at/land/produktion-maerkte/pflanzliche-produktion/wein/Weinherkunft.html


(1)  JO L 9 de 11.1.2019, p. 2.


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