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Document 52012DC0179
COMMUNICATION FROM THE COMMISSION TO THE EUROPEAN PARLIAMENT, THE COUNCIL, THE EUROPEAN ECONOMIC AND SOCIAL COMMITTEE AND THE COMMITTEE OF THE REGIONS A strategy for e-procurement
COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES Uma estratégia para a contratação pública eletrónica
COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES Uma estratégia para a contratação pública eletrónica
/* COM/2012/0179 final */
COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES Uma estratégia para a contratação pública eletrónica /* COM/2012/0179 final */
COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO
EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS
REGIÕES Uma estratégia para a contratação pública
eletrónica 1. Introdução A presente comunicação apresenta a importância
estratégica dos contratos públicos eletrónicos
(contratação eletrónica)[1]
e expõe as principais ações através das quais a Comissão tenciona apoiar a
transição para uma contratação pública integralmente eletrónica na UE. A contratação eletrónica pode simplificar
consideravelmente o processo de adjudicação de contratos públicos, reduzir os
resíduos e produzir melhores resultados em matéria de contratos públicos (preço
mais baixo, melhor qualidade), incentivando uma maior concorrência em todo o
mercado único. Pode também contribuir para vencer dois dos principais desafios
que a economia europeia enfrenta atualmente: a necessidade de maximizar a
eficiência das despesas públicas num contexto de restrição orçamental e a
necessidade de encontrar novas fontes de crescimento económico. As autoridades e entidades adjudicantes que já
transitaram para a contratação eletrónica dão conta, geralmente, de economias
que se situam entre 5% e 20%. A experiência revela ainda que os custos de
investimento podem ser rapidamente recuperados. Atendendo à dimensão do mercado
global dos contratos públicos na UE, a 5% de poupança correspondem cerca de
100 000 milhões de euros poupados ao erário público. A contratação
eletrónica apresenta igualmente benefícios significativos para o ambiente,
reduzindo o consumo de papel e de transportes, assim como a necessidade de
espaço de arquivo oneroso, e o consequente consumo de energia. Os benefícios
económicos e ambientais da contratação eletrónica andam, pois, de par,
contribuindo para o objetivo do crescimento sustentável, inscrito na estratégia
«UE 2020». Além disso, a Agenda Digital para a Europa[2] e o Plano de ação (2011-2015)
para a administração em linha[3]
salientam a importância de interligar as capacidades de contratação eletrónica
em todo o mercado único. Apesar destes benefícios incontestáveis, a UE
está atrasada em relação aos seus próprios objetivos e ao nível internacional.
A contratação eletrónica ainda é utilizada em apenas 5%‑10% dos processos
de adjudicação de contratos realizados em toda a UE, apesar dos objetivos
políticos ambiciosos[4].
Comparativamente, foi já alcançado na Coreia um mercado de contratos públicos
integralmente em linha, que gerou anualmente, até 2007, economias de 4,5 mil
milhões de dólares americanos[5]
(cerca de 8% do total das despesas anuais com contratos públicos). No Brasil,
80% dos contratos públicos são realizados eletronicamente. A UE deve agir
imediatamente para beneficiar de todas as vantagens oferecidas pela contratação
eletrónica e evitar perder competitividade. A Comissão apresentou uma proposta ambiciosa,
mas realista, para a modernização do quadro jurídico dos contratos públicos da
UE[6], conforme previsto no Ato para
o Mercado Único, de 2011[7].
Um dos objetivos destas propostas é consumar a transição para a contratação
eletrónica na UE até meados de 2016[8].
O objetivo final é a «contratação eletrónica do princípio ao fim», sendo todas
as fases do procedimento, desde a notificação até ao pagamento, realizadas
eletronicamente[9].
Este modo de procedimento maximizará os ganhos de eficiência da contratação
eletrónica para o setor público e permitirá que as empresas europeias – em
especial as PME – usufruam de todos os benefícios do mercado único digital. 2. Mudar para melhor – justificação
económica da contratação eletrónica O mercado de contratos públicos da UE é vasto:
as atuais diretivas abrangem contratos cujo valor ronda 447 mil milhões de
euros, estando o valor do mercado global das aquisições de bens, serviços e
obras pelo setor público da UE estimado em mais de 2,4 biliões de euros[10]. A contratação eletrónica pode
trazer ganhos de eficiência significativos para este grande mercado: ·
a contratação eletrónica pode contribuir para
melhorar a transparência e o acesso a oportunidades de obtenção de contratos
públicos, especialmente para as PME, estimulando, assim, a concorrência
transfronteiriça, a inovação e o crescimento no mercado único. Pode também
reduzir as taxas de erro, por exemplo, evitando a necessidade de introduzir
mais do que uma vez informações constantes de suporte em papel nos sistemas
informáticos, nas diferentes fases do processo de contratação; ·
a contratação eletrónica pode igualmente traduzir‑se
em reduções significativas dos custos, quer através da redução do preço que o
setor público paga por bens, serviços e obras quer através da redução dos
custos de transação para o setor público e para os operadores económicos
(reduzindo também a duração dos processos de contratação). As economias daí
resultantes podem ajudar a promover a consolidação orçamental ou ser redirecionados
para iniciativas de incentivo ao crescimento. O trabalho de modelização económica realizado
pelos serviços da Comissão Europeia sugere que as reduções de preços nos
contratos públicos[11]
podem ter um impacto macroeconómico significativo. As reduções de preços
pressupostas neste trabalho de modelização situam‑se completamente dentro
do intervalo que os sistemas de contratação eletrónica atuais alcançaram e
poderão aumentar o PIB até 0,1%‑0,2%, após 5 anos[12]. Um cálculo grosseiro prudente
de outro estudo sugere que a transição completa para a contratação eletrónica
poderia gerar entre 50 e 75 mil milhões de euros/ano[13]. São muitos os exemplos de êxito nas soluções
de contratação eletrónica já aplicadas em toda a Europa[14]: ·
após a introdução da contratação eletrónica, os
hospitais portugueses conseguiram alcançar reduções de preços de 18% nos seus
contratos de aprovisionamento. No total, estima‑se que a passagem para a
contratação eletrónica em Portugal terá gerado economias de cerca de 650
milhões de euros no primeiro ano, que poderiam ter atingido 1,2 mil milhões de
euros se todas as autoridades contratantes tivessem aplicado integralmente a
contratação eletrónica. As economias potenciais situam-se, portanto, entre 6% e
12% do total de despesas relativas aos contratos. A maioria das poupanças deveu‑se
a preços mais baixos devidos a uma concorrência maior (mais propostas por cada
processo), embora se tivessem alcançado poupanças também ao nível
administrativo; ·
o XchangeWales, programa galês de
contratação eletrónica, gerou benefícios de 58 milhões de libras
esterlinas (Dezembro de 2011), três anos após o seu lançamento. Os custos de
investimento no estabelecimento do programa foram recuperados em apenas um ano.
Até à data, o programa permitiu poupanças de cerca de 15 milhões de folhas de
papel, o equivalente a 101 toneladas de CO2. Atualmente, encontram‑se
registados no sistema 56 000 fornecedores, tendo sido anunciados por
via eletrónica 18 mil milhões de libras esterlinas de contratos; ·
a UGAP (Union des groupements d’achats publics),
central de compras francesa, estima que a passagem progressiva para a
contratação eletrónica reduziu de 10% os encargos administrativos para os
compradores (por exemplo, através de uma análise mais célere das propostas e um
acesso mais fácil aos documentos) e de outro tanto os serviços jurídicos
envolvidos (uma vez que é necessário um controlo jurídico menor quando é
utilizada a contratação eletrónica). O custo de instauração do sistema foi
mínimo, em comparação com os lucros já realizados, embora tenha sido necessário
envidar esforços para formar o pessoal e alterar os métodos de trabalho
internos; ·
um estudo de 400 autoridades locais dos Países
Baixos revela que a passagem para a contratação eletrónica gera economias de
custos de processamento superiores a 8 500 euros por concurso. Esta
informação baseia‑se na utilização de meios eletrónicos desde a
publicação dos avisos até à apresentação das propostas, mas não inclui a
avaliação automática (que se não encontrava disponível nas plataformas à data
do inquérito, mas gera agora economias adicionais significativas). Dois dos
principais fatores que contribuem para esta economia de custos são a redução de
tempo – por processo, as autoridades contratantes poupam, em média, até 3 dias
e os proponentes 1 dia – e custos reduzidos de impressão e de porte (estimados
em 2 350 euros por concurso); ·
um inquérito recente dos gestores de contratos
públicos noruegueses concluiu que nenhum dos gestores inquiridos admite
regressar ao processo de concurso manual, em suporte de papel. O inquérito
indica que a utilização da contratação eletrónica: aumentou a participação de
empresas estrangeiras (22% dos inquiridos) e de PME (30% dos inquiridos),
resultou num maior número de propostas por concurso (74% dos inquiridos),
reduziu os custos de aquisição (70% dos inquiridos) e reduziu de mais de 10% o
tempo gasto em cada proposta (73% dos participantes). Embora estes resultados
possam não ser totalmente representativos, devido à dimensão limitada da
amostra utilizada, ilustram os benefícios que a contratação eletrónica pode
proporcionar. A aplicação de soluções de
contratação eletrónica implica, inevitavelmente, alguns custos iniciais, mas a
experiência demonstra que esses custos podem ser recuperados num período relativamente
curto. Além disso, os sistemas existentes demonstram que essas soluções podem
constituir um meio importante para promover a participação das PME, incluindo a
participação transfronteiriça, dado que as PME consideram ser mais fácil
detetar e reagir às oportunidades de concurso utilizando meios eletrónicos do
que fazê‑lo num ambiente tradicional, em suporte de papel. 3. Superar os obstáculos – o caminho a
seguir Os argumentos económicos a favor da
contratação eletrónica são convincentes e as tecnologias que a tornam possível
encontram‑se atualmente amplamente disponíveis. No entanto, alguns
obstáculos continuam a dificultar a transição para a contratação eletrónica
integral na UE. As reações ao Livro Verde sobre a contratação pública
eletrónica, de 2010[15],
identificaram dois fatores principais que determinam a morosidade da adesão: 1. A inércia manifestada
por certas partes interessadas. O desafio reside em persuadir adquirentes e
fornecedores hesitantes a mudarem hábitos arreigados, convencê-los de que os
benefícios previstos são realistas e que os investimentos podem ser recuperados
num período razoável. 2. A fragmentação do mercado
que pode resultar da existência de uma grande variedade de sistemas, por vezes
tecnicamente complexos, aplicados em toda a UE (por vezes, no interior de um
único Estado-Membro) e dar origem a um aumento dos custos para os operadores
económicos/fornecedores. O desafio reside, portanto, em persuadir as
partes interessadas a adotar soluções eletrónicas novas e assegurar que os sistemas
instaurados proporcionam um acesso mais amplo a estes mercados valiosos, em
toda a UE. Os resultados da avaliação de 2010 do Plano de ação para a
contratação eletrónica[16]
revelam serem necessárias medidas suplementares de apoio à adesão à contratação
eletrónica, uma vez que a tecnologia necessária está pronta para ser utilizada.
Para superar estes obstáculos, a Comissão Europeia está a empreender várias
ações, em que se incluem medidas legislativas e não legislativas. O presente
capítulo descreve essas ações. 3.1. Criação de um quadro jurídico
eficaz A estratégia exposta na presente comunicação
assenta nas disposições relativas à contratação eletrónica contidas nas
propostas legislativas adotadas pela Comissão Europeia em dezembro de 2011, que
deverão substituir o quadro legislativo existente. Parte, pois, do pressuposto
de que essas propostas serão adotadas sem alteração substancial. No entanto,
tal não prejudica o resultado do processo legislativo, que terá de ser tido em
conta pelas entidades que aplicam sistemas de contratação eletrónica. A proposta relativa ao setor clássico[17] prevê uma transição gradual
para meios de comunicação inteiramente eletrónicos. Estes tornar‑se‑ão
obrigatórios em determinadas fases do processo de contratação e, para alguns
intervenientes, até ao termo do prazo de transposição: por exemplo, a
notificação eletrónica ao TED[18]
e a disponibilidade eletrónica dos avisos de concurso. As centrais de compras
devem igualmente passar aos meios de comunicação inteiramente eletrónicos, incluindo
a apresentação eletrónica das propostas, até essa data. Todas as outras
entidades adjudicantes terão de efetuar todos os procedimentos de contratação
através de meios de comunicação eletrónicos, o mais tardar dois anos após o
termo do prazo de transposição, exceto em circunstâncias devidamente
justificadas. A proposta inclui igualmente disposições de
racionalização que regulam certos procedimentos e instrumentos eletrónicos,
como sistemas de aquisição dinâmicos, leilões eletrónicos e catálogos eletrónicos.
Além disso, o e‑CERTIS tornar-se‑á numa câmara de compensação
obrigatória dois anos após o termo do prazo de transposição. Elaborará uma
lista dos certificados e declarações que podem ser exigidos para admissão de um
proponente ao processo de contratação e fixará critérios de equivalência em
todos os Estados-Membros. Ganhar‑se‑á, assim, em clareza e
segurança jurídica, especialmente nas candidaturas transfronteiriças, no que
diz respeito aos certificados e declarações que possam ser exigidos pelos Estados-Membros[19]. As disposições em matéria de contratação
eletrónica da proposta relativa ao setor dos serviços de utilidade pública[20] são muito semelhantes às do
setor clássico. A proposta relativa à adjudicação de contratos de concessão[21] inclui também requisitos em
matéria de meios de comunicação eletrónicos e prevê um período de transição de
cinco anos, em vez de dois. Se as propostas da Comissão forem adotadas até ao
final de 2012 (prazo aprovado pelo Conselho Europeu informal de 30 de Janeiro
de 2012), a grande maioria dos processos de contratação abrangidos pelas
propostas seria, em princípio, realizada através de meios de comunicação
eletrónicos até meados de 2016. Por último, mas
não menos importante, as propostas apoiam a partilha de informações e melhores
práticas, assim como uma maior cooperação através da utilização do Sistema de
Informação do Mercado Interno (IMI), uma aplicação em linha segura que permite
às autoridades competentes do EEE comunicarem rápida e facilmente com as suas
congéneres estrangeiras. Futuramente, poderão ser exploradas as sinergias entre
a aplicação IMI e o e‑CERTIS. A abordagem faseada da aplicação da
contratação eletrónica visa dar a todas as partes interessadas tempo para
responderem aos desafios operacionais, assegurando, simultaneamente, a
aceleração do ritmo das transformações e o cumprimento do mesmo calendário
geral por todos os Estados-Membros. Pretende‑se evitar a coexistência
prolongada de procedimentos eletrónicos e em suporte de papel, que aumenta
significativamente os custos para as entidades adjudicantes e os operadores
económicos. A Comissão insta os Estados‑Membros a lançarem os trabalhos
preparatórios necessários o mais rapidamente possível, a fim de garantir o
cumprimento tempestivo destas disposições. A Comissão acompanhará e publicará o
relatório sobre os progressos registados nos Estados‑Membros, conforme
exposto no ponto 3.5. As propostas da Comissão incentivam a
interoperabilidade entre sistemas de contratação eletrónica e contêm
disposições destinadas a assegurar que os fornecedores se não deparam com
obstáculos técnicos ao apresentarem propostas em sistemas diferentes. Para o
efeito, será conferido à Comissão o poder de adotar atos delegados em vários
domínios específicos, a fim de tornar obrigatória a utilização de normas
técnicas específicas. Estas normas poderão inspirar‑se no trabalho
efetuado nos organismos de normalização pertinentes e nas recomendações do
grupo de peritos para os concursos eletrónicos (cf. ponto 3.2). Além
disso, no contexto da Agenda Digital para a Europa, estão a ser elaboradas
orientações sobre o modo de utilização de normas na aquisição de sistemas de
tecnologias da informação e da comunicação[22]. Embora não imponham a utilização de
assinaturas eletrónicas, as propostas legislativas visam alcançar um melhor
equilíbrio entre a flexibilidade proporcionada às autoridades públicas que
desejem utilizar esta ferramenta e a garantia de maior interoperabilidade
transfronteiriça de soluções sobre a assinatura eletrónica. Se as autoridades
públicas exigirem a utilização de uma assinatura eletrónica avançada, na aceção
da Diretiva 1999/93/CE, relativa a assinaturas eletrónicas, devem aceitar
as assinaturas eletrónicas apoiadas por um certificado eletrónico qualificado,
a que se refere a lista aprovada prevista na Decisão 2009/767/CE. A proposta
reforça, pois, a abordagem desenvolvida no âmbito da Diretiva «Serviços». A Comissão está a avaliar o quadro para a
identificação, a autenticação e as assinaturas eletrónicas, a fim de reforçar a
confiança e a segurança, e assegurar a facilidade de utilização e a
interoperabilidade desses sistemas em toda a UE. Está prevista a apresentação
de uma proposta legislativa até ao final do segundo trimestre de 2012. Ações-chave: (1)
Novo quadro jurídico que imponha a transição plena
para a contratação eletrónica, a acordar entre o Parlamento Europeu e o
Conselho. Prazo: adoção até ao final de 2012. (2)
Se necessário, harmonização, pela Comissão Europeia, dos requisitos técnicos, através de atos
delegados. Prazo: após a adoção das novas diretivas. (3)
Proposta, pela Comissão
Europeia, de um novo quadro jurídico para a
identificação, a autenticação e as assinaturas eletrónicas. Prazo: até ao segundo trimestre de 2012. 3.2. Promoção de soluções práticas
baseadas nas melhores práticas As propostas legislativas recentes são uma
condição necessária mas não suficiente para o êxito da aplicação da contratação
eletrónica na UE. Além disso, é necessário um conjunto de medidas de
acompanhamento não legislativas para apoiar os Estados-Membros durante a sua
transição para a contratação eletrónica integral e para resolver alguns
desafios de ordem prática que limitam atualmente a adesão a esta mudança. A tecnologia da informação está
suficientemente desenvolvida para permitir uma nova geração de sistemas de
contratação eletrónica. Novos paradigmas, já utilizados no setor privado, estão
a tornar-se disponíveis para os compradores públicos, o que permite a estes
simplificarem e racionalizarem o processo de aquisição, sem comprometer os interesses
públicos que os contratos devem respeitar (por exemplo, a transparência, a
concorrência, a inclusão de proponentes PME e transfronteiriços, etc.). Reconhecendo este potencial, as propostas
legislativas da Comissão baseiam‑se no princípio da simplificação,
devendo esta prioridade ser mantida ao considerar‑se a aplicação prática
das soluções de contratação eletrónica. Tais soluções devem procurar oferecer o
melhor equilíbrio entre desempenho, relação custo/eficácia e acessibilidade,
respeitando embora as imposições do direito da UE. Os sistemas devem ser
concebidos de modo a garantir a plena participação das PME no mercado dos
contratos públicos, em conformidade com a Lei das Pequenas Empresas e o
princípio «pensar primeiro em pequena escala». Um objetivo específico deve ser
o de tornar a fase de apresentação eletrónica de propostas tão acessível quanto
possível, eliminar os obstáculos que desincentivam, frequentemente, os recém‑chegados
de encetarem processos onerosos de registo ou de autenticação impostos por
algumas plataformas – que, em alguns casos, requerem a utilização de
ferramentas e recursos disponíveis apenas no país em causa. Para enfrentar estes desafios, a Comissão
criou um grupo de peritos para os concursos eletrónicos (e-TEG), incumbido da tarefa
de definir um modelo para a contratação eletrónica pré‑adjudicação que
constitua uma base para a conceção de soluções otimizadas. O objetivo consiste
em promover soluções que alcancem o melhor equilíbrio entre a simplicidade de
utilização e outros atributos, como a segurança. Uma das tarefas essenciais do
e-TEG é a definição de um modelo eficaz para apresentação eletrónica de
propostas, uma vez que tal é, atualmente, o principal entrave a uma aplicação
mais ampla da contratação eletrónica. O trabalho em curso relativo às normas,
como o realizado pela oficina CEN BII, será reforçado pelo e-TEG. Utilizando como modelo de referência este
projeto, o e-TEG apresentará também recomendações sobre as medidas a tomar
pelas instituições da UE e pelos Estados-Membros, para assegurar a implantação
de plataformas de contratação eletrónica que garantam o acesso transfronteiriço
e facilitem a utilização por todos os operadores económicos, em especial as
PME, preservando, simultaneamente, a autonomia dos Estados-Membros para
conceber soluções que mais se coadunem com os requisitos nacionais e que possam
ser integrados nas plataformas existentes. Paralelamente, a Comissão lançou um estudo de
avaliação comparativa das atuais práticas de contratação eletrónica na Europa.
O estudo conduzirá à publicação de um livro de estudo de casos de melhores
práticas de aplicação, com base na revisão das atuais plataformas de
contratação eletrónica segundo critérios como o da acessibilidade, facilidade
de utilização e relação custo-eficácia. Os resultados deste trabalho serão
utilizados para promover a convergência e a adesão a essas práticas pelos
Estados-Membros e autoridades públicas que investem em infraestruturas de
contratação eletrónica. Ações-chave: (4)
Emissão, pelo e-TEG (grupo de peritos),
de recomendações para promover sistemas de contratação
eletrónica ótimos, que
favoreçam o acesso transfronteiriço e a facilidade de utilização para todas as
empresas. Prazo: até ao início de 2013. (5)
Publicação, pela
Comissão Europeia, de um relatório sobre as melhores
práticas de contratação eletrónica.
Utilização desses resultados pela Comissão Europeia para promover as melhores
práticas em toda a UE. Prazo: até meados de 2013. 3.3. Apoio à implantação de
infraestruturas de contratação eletrónica A Comissão promoveu a aplicação de soluções
para contratação eletrónica transfronteiriça através do PEPPOL [Pan-European
Public Procurement On-Line (contratos públicos pan‑europeus em
linha)][23],
um projeto-piloto parcialmente financiado através do programa «Competitividade
e Inovação» (PCI). O PEPPOL não proporciona uma plataforma de contratação
eletrónica, mas antes as pontes de interoperabilidade necessárias para ligar as
plataformas já existentes nos Estados‑Membros. O projeto concluir‑se‑á
em meados de 2012 e a Comissão tenciona apoiar a sustentabilidade de uma gama
de soluções interoperáveis PEPPOL. Além disso, está em curso um novo PCI, que
visa atrair propostas de criação de um conjunto abrangente, coerente e
reutilizável de serviços públicos por módulos, que reúna e complete o trabalho
realizado por cinco projetos-piloto PCI atuais (incluindo o PEPPOL)[24]. No âmbito do
quadro financeiro plurianual, a Comissão propôs o lançamento do programa do
Mecanismo Interligar a Europa (MIE)[25].
O seu objetivo seria apoiar o investimento na implantação das infraestruturas
necessárias para permitir a prestação de serviços públicos transfronteiriços
(ou seja, infraestruturas de serviços digitais essenciais no interesse
público). O orçamento proposto para estas infraestruturas é de cerca de 2 mil milhões
de euros e a contratação eletrónica é um dos principais serviços que estão a
ser ponderados. Estima‑se atualmente que os projetos financiados no
âmbito do MIE serão concretizados em 2014‑2015. Além disso, a Comissão utilizará os Fundos
Estruturais ao abrigo da proposta de quadro estratégico comum (QEC) para
complementar os investimentos efetuados pelo MIE e apoiar a utilização da
contratação eletrónica entre as administrações públicas na Europa. Ações-chave: (6)
Apoio da sustentabilidade das componentes PEPPOL pela Comissão Europeia, a partir de meados
de 2012. (7)
Financiamento e apoio, pela Comissão Europeia, do
desenvolvimento de infraestruturas de contratação eletrónica em toda a Europa, através do Mecanismo Interligar a Europa (MIE). Lançamento, pela Comissão Europeia, de
projetos a partir de 2014-2015. (8)
Promoção, pela Comissão Europeia, da utilização dos Fundos
Estruturais para promover a adoção da contratação eletrónica em toda a Europa, em conformidade com o QEC
para 2014-2020. 3.4. Estratégia de divulgação Para superar a inércia demonstrada por certas
partes interessadas (cf. secção 3, supra), a Comissão porá em
prática uma estratégia de divulgação de grande alcance, com vista a informar as
autoridades contratantes e os fornecedores sobre os benefícios da contratação
eletrónica e o modo como esta pode ser plenamente explorada. A estratégia
recorrerá a um conjunto de instrumentos, incluindo: ·
a Rede Europeia de Empresas, para obter
aconselhamento orientado para as PME europeias sobre as oportunidades que a
contratação eletrónica lhes abre em toda a UE; ·
as oportunidades de ligação em rede oferecidas
pelas iniciativas anuais «Jornadas Abertas» e «Semana Europeia das Regiões e
das Cidades», assim como a ligação em rede de programas (Urbact/INTERREG) e
outras ferramentas de boas práticas, a fim de assegurar que as autoridades
regionais e locais ficam cientes dos benefícios que a contratação eletrónica
lhes pode trazer. A Comissão tenciona igualmente organizar uma
conferência anual de alto nível sobre a contratação eletrónica, a fim de reunir
um vasto leque de interessados para debater os desenvolvimentos mais recentes
na contratação eletrónica. A primeira conferência anual realizar‑se‑á
até meados de 2012. Ações-chave: (9)
Aplicação, pela Comissão
Europeia, de uma estratégia de divulgação de grande
alcance para informar as
autoridades públicas e as empresas sobre as oportunidades e os benefícios
oferecidos pela contratação eletrónica. (10)
A Comissão Europeia deve
organizar uma conferência anual sobre a contratação
eletrónica, com início em
meados de 2012. 3.5. Acompanhamento da adesão à
contratação eletrónica e dos seus benefícios Uma das condições necessárias para que os
decisores políticos nacionais e da UE possam acompanhar e orientar a utilização
da contratação eletrónica é a capacidade de acompanhar a evolução e avaliar o
impacto da mudança. A disponibilidade de informações fiáveis e comparáveis para
otimizar a passagem dos sistemas tradicionais para os processos eletrónicos é
um interesse partilhado pelos decisores políticos aos níveis europeu, nacional
e local. É, pois, necessário criar um conjunto de indicadores para obter uma
imagem global da adesão à contratação eletrónica e dos ganhos de eficiência que
tal proporcionará. Para cumprir este importante requisito, a
Comissão lançou um estudo com vista à criação de indicadores ao nível da UE
para a contratação eletrónica. O projeto apresentará uma atualização sobre os
progressos realizados e estabelecerá os fundamentos conceptuais para um futuro regime
de informação sobre a utilização e o impacto económico da contratação
eletrónica em toda a UE. Este regime de informação basear-se-á na capacidade
das plataformas de contratação eletrónica para gerar indicadores homogéneos
quando a migração para a contratação eletrónica estiver concluída. Estes dados
podem ser recolhidos e tratados a diversos níveis, para obter o nível de
informações necessário sobre todos os contratos públicos em toda a UE, quase em
tempo real. Para promover progressos constantes rumo à
contratação eletrónica integral na União Europeia, a Comissão tenciona
acompanhar de perto tanto a adesão à contratação eletrónica como o seu impacto
económico e publicará um relatório sobre a contratação eletrónica até meados de
2013. Esse relatório indicará tanto os progressos alcançados como quaisquer
questões pendentes, e incluirá recomendações sobre as próximas medidas a tomar.
Recorrerá também aos indicadores criados pelo estudo acima mencionado. Ações-chave: (11)
Estabelecimento, pela
Comissão Europeia, das bases para que os sistemas
eletrónicos acompanhem as despesas relativas aos contratos em tempo real. Prazo: até meados de 2013. (12)
Publicação, pela
Comissão Europeia, de um relatório anual sobre a
contratação eletrónica. Prazo:
primeiro relatório em meados de 2013. 4. Dar o exemplo Como adjudicador importante, a Comissão
Europeia reconhece a sua responsabilidade de obter a melhor relação
qualidade/preço possível e assegurar que os seus próprios processos de
contratação são tão eficazes e eficientes quanto possível. Essa
responsabilidade inclui o reforço do potencial da contratação eletrónica. A Agenda Digital para a Europa[26] e o Plano de ação para a
administração em linha[27]
vincularam a Comissão Europeia à execução de um «um ambicioso plano de ação
para 2011‑2015 destinado a colocar a Comissão em linha, incluindo a
passagem definitiva dos contratos públicos para o universo eletrónico, uma
estratégia para as informações do setor público e uma política de
transparência». A Comissão conta adotar o Plano de ação «Comissão em linha» até
ao fim do segundo semestre de 2012. A Comissão está já a realizar projetos-piloto
tanto na fase de pré‑adjudicação como na fase de pós‑adjudicação,
como os projetos «Concursos eletrónicos»[28]
e «e‑Prior»[29].
Estes projetos serão integrados numa solução global que abranja todas as fases
do processo de contratação. Graças ao projeto «e-Prior» (aplicado no âmbito do
programa «ISA»[30]),
a faturação eletrónica é uma realidade na Direção-Geral da Informática (DIGIT)
da Comissão desde 2009, oferecendo vantagens significativas relativamente à
faturação tradicional em papel, como melhor qualidade dos dados, tempo de
processamento mais curto e ausência de introdução de dados ou de digitalização
de anexos, que resulta numa diminuição substancial de erros humanos. Além
disso, desde o início de 2012, a faturação eletrónica (e, gradualmente, outros
procedimentos de contratação eletrónica) está a tornar-se obrigatória para
outras direções‑gerais da Comissão e agências europeias que utilizam os
contratos‑quadro da DIGIT. Além disso, a próxima fase de desenvolvimento
concentrar-se-á na criação de um sistema de apresentação eletrónica de
propostas – provavelmente, o aspeto mais difícil da fase de pré‑adjudicação.
Deverão estar concluídos antes do final de 2012 um estudo de viabilidade e,
subsequentemente, uma execução‑piloto desta fase de apresentação
eletrónica de propostas. O sistema deve ser totalmente interoperável com a
infraestrutura criada no âmbito do projeto PEPPOL. Acresce que o suporte lógico
foi já e continuará a ser disponibilizado aos utilizadores externos e
programadores numa base de fonte aberta. As entidades adjudicantes de vários
países, como a Grécia, Noruega e Portugal, estão a testar o projeto «e-PRIOR»
em curso ou a ponderar a sua aplicação. A Comissão Europeia pretende concluir a
transição para um sistema de contratação eletrónica integral, incluindo as
fases de pré‑adjudicação e pós‑adjudicação, até ao final de Junho
de 2015, cumprindo os seus compromissos no âmbito da Agenda Digital para a
Europa e do Plano de ação para a administração pública em linha. O comité de
alto nível para as tecnologias da informação decidiu, em dezembro de 2011,
lançar os trabalhos preparatórios necessários. A Comissão Europeia trabalhará
também em estreita cooperação com outras instituições da UE, organismos e
agências, para os ajudar na eventual integração de soluções de contratação
eletrónica nos seus processos de contratação. Ações-chave: (13)
Aplicação, pela Comissão Europeia, da contratação
eletrónica integral até
meados de 2015 (um ano antes do termo do prazo para os Estados-Membros). (14)
Disponibilização, pela Comissão Europeia, das suas
soluções de contratação eletrónica
aos Estados-Membros que estejam a construir as suas infraestruturas, para
reduzir os custos de investimento. 5. Dimensão internacional da contratação
eletrónica O texto atual do Acordo sobre os Contratos
Públicos (ACP), da Organização Mundial do Comércio (OMC), contém disposições
muito limitadas em matéria de contratação eletrónica e prevê apenas que as
partes devem consultar‑se regularmente sobre a evolução neste domínio. O
texto do ACP recentemente acordado constitui uma mudança radical, uma vez que
reconhece a importância da utilização e do incentivo à utilização de meios
eletrónicos na contratação pública, caindo agora os contratos celebrados por
meios eletrónicos expressamente no âmbito de aplicação do acordo. São
estabelecidos princípios gerais que regem a utilização de meios eletrónicos e
normas específicas aplicáveis, nomeadamente, à publicação eletrónica de avisos
e à utilização de leilões eletrónicos. Para além destas disposições legais, as
consultas informais entre jurisdições sobre a utilização de sistemas de
contratação eletrónica tornar‑se‑ão essenciais para evitar novos
obstáculos aos contratos transfronteiriços. A confiança comum em normas
internacionais de elevada qualidade deve preparar o caminho para a consecução
do grau necessário de abertura e de interoperabilidade. Tendo em conta a dimensão internacional cada
vez mais importante da contratação eletrónica, deve ser assegurada a abertura
dos sistemas de contratação eletrónica aos proponentes de todas as jurisdições,
em especial entre as partes no ACP da OMC. A Comissão Europeia procurará, por
conseguinte, acelerar a sua participação nos pertinentes fóruns internacionais
de normalização e incluir a contratação eletrónica de forma mais sistemática
nos diálogos regulamentares bilaterais com os seus principais parceiros
comerciais. Ações-chave: (15)
Promoção de
diálogos regulamentares internacionais sobre sistemas de contratação eletrónica
abertos e acompanhamento ativo do pertinente trabalho de
normalização internacional – pela Comissão
Europeia. 6. Conclusão A transição para a contratação eletrónica
integral não é, na sua essência, um desafio técnico nem tecnológico. É,
sobretudo, um desafio político e económico, que não pode ser vencido sem um
forte empenho ao mais alto nível político. A Comissão convida, por conseguinte,
os Estados-Membros e o Parlamento Europeu a dar um sinal político claro da sua
determinação em enfrentar este desafio, nomeadamente adotando o pacote
legislativo revisto em matéria de contratos públicos antes do final deste ano,
para que a transição para a contratação eletrónica integral seja alcançada com
êxito na UE até meados de 2016. [1] Utilização de comunicações e de
processamento de transações electrónicos por entidades do sector público na
compra de bens e de serviços ou em concursos de obras públicas. [2] COM(2010) 245. [3] COM(2010) 743, de 15 de dezembro
de 2010. [4] De acordo com a Declaração
Ministerial de Manchester, de 24 de novembro de 2005, todas as administrações
públicas em toda a Europa terão capacidade para realizar eletronicamente todos
os seus contratos públicos e, pelo menos, 50% dos contratos públicos acima do
limiar da UE para contratos públicos serão realizados eletronicamente até 2010:
http://ec.europa.eu/information_society/activities/egovernment/docs/pdf/manchester_declaration.pdf. [5] Cf. http://www.pps.go.kr/english/
para mais informações. [6] Propostas de 20 de dezembro de
2011: COM(2011) 895 final; COM(2011) 896 final e COM(2011)897 final. [7] O Acto para o Mercado Único
aponta uma série de medidas destinadas a incentivar a economia europeia e a
criar emprego. [8] As propostas prevêem a
utilização obrigatória de contratação electrónica, o mais tardar, dois anos
após o termo do prazo para transposição, o que, de acordo com o calendário
actual de adopção, deverá permitir o cumprimento deste requisito até meados de
2016. [9] São duas as fases principais dos
processos de contratação: a fase pré‑adjudicação e a fase pós‑adjudicação.
A primeira subdivide‑se nas subfases da contratação até à adjudicação do
contrato (publicação de avisos, acesso aos documentos relativos ao concurso,
apresentação de propostas, avaliação das propostas e adjudicação do contrato).
A segunda subdivide‑se nas subfases da contratação após a adjudicação do
contrato (encomenda, facturação e pagamento). [10] Cf. Relatório da Comissão Europeia
sobre os indicadores de contratos públicos de 2010: http://ec.europa.eu/internal_market/publicprocurement/docs/indicators2010_en.pdf. [11] As autoridades e entidades
adjudicantes que fizeram a transição para a contratação electrónica dão conta,
geralmente, de economias que oscilam entre 5% e 20%, induzidas, principalmente,
por reduções de preços. [12] Cf. Lukas Vogel, Macroeconomic
effects of cost savings in public procurement, Economic Papers 389,
novembro de 2009 (DG «Assuntos Económicos e Financeiros», Comissão
Europeia): http://ec.europa.eu/economy_finance/publications/publication16259_en.pdf. [13] Cf. E-procurement - Public
procurement worth two trillion euros needs smarter spending, Deutsche Bank
Research (fevereiro de 2011). Cf. http://www.dbresearch.de/PROD/DBR_INTERNET_DE-PROD/PROD0000000000269867.PDF. [14] Estes exemplos foram obtidos pela
Comissão Europeia através de contacto direto com diversas autoridades públicas
e partes interessadas. [15] Resumo das respostas ao Livro
Verde sobre como expandir a utilização da contratação electrónica na UE: http://ec.europa.eu/internal_market/consultations/docs/2010/e-procurement/synthesis_en.pdf. [16] Cf. Plano de ação e documentos
conexos, incluindo a sua avaliação de 2010, em: http://ec.europa.eu/internal_market/publicprocurement/e-procurement/documents/index_en.htm. [17] Proposta de directiva do
Parlamento Europeu e do Conselho relativa aos contratos públicos [COM(2011) 896
final]. [18] TED (Tenders Electronic Daily,
Diário Electrónico de Concursos) é a versão electrónica do «Suplemento do
Jornal Oficial da União Europeia» dedicado aos concursos públicos europeus. [19] Encontram‑se disponíveis
mais informações sobre e-CERTIS no sítio Web Europa, em http://ec.europa.eu/internal_market/publicprocurement/e-procurement/e-certis/index_en.htm. [20] Proposta de directiva do
Parlamento Europeu e do Conselho, relativa aos contratos públicos celebrados
pelas entidades que operam nos setores da água, da energia, dos transportes e
dos serviços postais [COM(2011) 895 final]. [21] Proposta de directiva do
Parlamento Europeu e do Conselho relativa à adjudicação de contratos de
concessão [COM(2011) 897 final]. [22] Acção da Agenda Digital Europa
«Orientações sobre a ligação entre a normalização das tecnologias da informação
e da comunicação e os contratos públicos». [23] http://www.peppol.eu/. [24] Cf. http://ec.europa.eu/information_society/activities/ict_psp/projects/index_en.htm. [25] O MIE foi proposto em 2011 como
instrumento comum de financiamento das redes transeuropeias.
Cf. Comunicação da Comissão sobre «Um pacote de medidas em prol de
infra-estruturas europeias integradas para estimular o crescimento»,
COM(2011) 676. Cf., igualmente, a Proposta de regulamento do Parlamento
Europeu e do Conselho que institui o Mecanismo Interligar a Europa,
COM(2011) 665. [26] COM(2010) 245 de 19 de maio de
2010. [27] COM(2010) 743 de 15 de dezembro de
2010. [28] https://etendering.ted.europa.eu/ [29] «e-PRIOR» é uma solução concebida
na Comissão Europeia. Foi disponibilizada aos utilizadores externos como uma
solução de fonte aberta («Open e‑PRIOR»). Cf. https://joinup.ec.europa.eu/software/openeprior/description. [30] http://ec.europa.eu/isa/.