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O Copernicus é um dos programas espaciais da União Europeia (UE) que visa disponibilizar acesso total, livre e aberto a dados e informações sobre o nosso planeta e o seu ambiente, com base na observação da Terra por satélite e em análises de dados in situ (não espaciais). A iniciativa é liderada pela Comissão Europeia em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA), a Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT), o Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo (CEPMMP), a Agência Europeia do Ambiente (AEA), o Mercator Océan International (MOI), a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), a Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA), o Centro de Satélites da União Europeia (SatCen) e o Centro Comum de Investigação, o serviço da Comissão para a ciência e o conhecimento.
Ao desenvolver uma indústria europeia competitiva e ágil no domínio espacial e dos serviços, o Copernicus pretende fomentar sistemas e serviços inovadores no domínio da observação da Terra e assegurar um acesso autónomo da Europa aos conhecimentos ambientais e climáticos baseados em factos e às tecnologias-chave de observação e recolha de geoinformação. Os utilizadores têm acesso pleno, livre e aberto aos serviços de informação.
O Copernicus tem três componentes:
Os utilizadores principais do Copernicus podem ser decisores políticos e autoridades públicas, que podem usar as informações como base para o desenvolvimento de políticas e legislação, nomeadamente no domínio do ambiente ou da proteção civil em caso de uma catástrofe natural ou crise humana. Existem, além disso, os utilizadores comerciais e privados, dos setores do ensino e da investigação e as organizações sem fins lucrativos.
Os dados e informações do Copernicus são geralmente disponibilizados de forma integral, aberta e gratuita. O objetivo é promover a sua utilização e partilha, bem como dinamizar os mercados de observação da Terra na Europa, designadamente o desenvolvimento de aplicações e serviços e produtos de valor acrescentado, por exemplo, a monitorização da qualidade do ar urbano. Alguns destes serviços a jusante poderão ou não ser disponibilizados gratuitamente, consoante o modelo de negócios do fornecedor.
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