| Partes Motivación de la sentencia Parte dispositiva | Partes Fundamentação jurídica do acórdão Parte decisória |
Partes | Partes |
| En el asunto T‑189/06, | No processo T‑189/06, |
| Arkema France SA, con domicilio social en Colombes (Francia), representada inicialmente por M es A. Winckler, S. Sorinas Jimeno y P. Geffriaud, posteriormente por M es Sorinas Jimeno y E. Jégou, abogados, | Arkema France SA, com sede em Colombes (França), representada inicialmente por A. Winckler, S. Sorinas Jimeno e P. Geffriaud, e em seguida por Sorinas Jimeno e E. Jégou, advogados, |
| parte demandante, | recorrente, |
| contra | contra |
| Comisión Europea, representada inicialmente por el Sr. F. Arbault y la Sra. O. Beynet, posteriormente por los Sres. V. Bottka, P.J. Van Nuffel y B. Gencarelli, en calidad de agentes, | Comissão Europeia, representada inicialmente por F. Arbault e o. Beynet e, em seguida, por V. Bottka, P. Van Nuffel e B. Gencarelli, na qualidade de agentes, |
| parte demandada, | recorrida, |
| que tiene por objeto, con carácter principal, una pretensión de anulación parcial de la Decisión C(2006) 1766 final de la Comisión, de 3 de mayo de 2006, relativa a un procedimiento de conformidad con el artículo 81 [CE] y con el artículo 53 del Acuerdo EEE (asunto COMP/F/38.620 – Peróxido de hidrógeno y perborato), en la medida en que afecta a la demandante y, con carácter subsidiario, una pretensión de anulación o de reducción del importe de la multa impuesta a la demandante, | que tem por objecto, a título principal, o pedido de anulação parcial da Decisão C (2006) 1766 final da Comissão, de 3 de Maio de 2006, relativa a um processo de aplicação do artigo 81.° [CE] e do artigo 53.° do acordo EEE (Processo COMP/F/38.620 – Peróxido de hidrogénio e perborato), na parte em que diz respeito à recorrente e, a título subsidiário, pedido de anulação ou de redução do montante da coima aplicada à recorrente, |
| EL TRIBUNAL GENERAL (Sala Sexta ampliada), | O TRIBUNAL GERAL (Sexta Secção alargada), |
| integrado por el Sr. V. Vadapalas (Ponente), en funciones de Presidente, y los Sres. M. Prek, A. Dittrich, L. Truchot y K. O’Higgins, Jueces; | composto por: V. Vadapalas (relator), exercendo funções de presidente, M. Prek, A. Dittrich, L. Truchot e K. O’Higgins, juízes, |
| Secretaria: Sra. C. Kristensen, administradora; | secretário: C. Kristensen, administradora, |
| habiendo considerado los escritos obrantes en autos y celebrada la vista el 3 de septiembre de 2010; | vistos os autos e após a audiência de 3 de Setembro de 2010, |
| dicta la siguiente | profere o presente |
| Sentencia | Acórdão |
Motivación de la sentencia | Fundamentação jurídica do acórdão |
| Hechos que originaron el litigio | Factos na origem do litígio |
| 1. La demandante, Arkema France SA (anteriormente Atofina SA), es una sociedad francesa que en la época en que se produjeron los hechos fabricaba, en particular, peróxido de hidrógeno (en lo sucesivo, «PH») y perborato sódico (en lo sucesivo, «PBS»). | 1. A recorrente, Arkema France SA (anteriormente Atofina SA), é uma sociedade de direito francês que, na época dos factos, comercializava designadamente peróxido de hidrogénio (a seguir «PH») e perborato de sódio (a seguir «PBS»). |
| 2. Entre la fecha de inicio de la infracción y el mes de abril de 2000, su principal accionista, al 97,5 %, era Elf Aquitaine SA. A partir del mes de abril de 2000, la demandante estuvo controlada al 96,48 % por Elf Aquitaine, la cual a su vez estaba controlada al 99,43 % por Total SA. | 2. Entre a data de início da infracção e o mês de Abril de 2000, o seu accionista principal, com 97,5% das acções, era a Elf Aquitaine SA. A partir do mês de Abril de 2000, a recorrente passou a ser detida em 96,48% pela Elf Aquitaine, ela própria detida em 99,43% pela Total SA. |
| 3. En noviembre de 2002, Degussa AG informó a la Comisión de las Comunidades Europeas de la existencia de un cártel en los mercados del PH y del PBS y solicitó la aplicación de la Comunicación de la Comisión relativa a la dispensa del pago de las multas y la reducción de su importe en casos de cártel (DO 2002, C 45, p. 3; en lo sucesivo, «Comunicación sobre la Cooperación»). | 3. Em Novembro de 2002, a Degussa AG informou a Comissão das Comunidades Europeias da existência de um cartel sobre os mercados do PH e do PBS e pediu a aplicação da comunicação da Comissão relativa à imunidade em matéria de coimas e a redução do seu montante nos processos relativos a cartéis (JO 2002, C 45, p. 3, a seguir «comunicação sobre a cooperação»). |
| 4. Degussa presentó ante la Comisión pruebas materiales que permitieron a ésta llevar a cabo registros en los locales de tres empresas, entre ellas la demandante, el 25 y el 26 de marzo de 2003. | 4. A Degussa forneceu provas materiais à Comissão, que permitiram que esta última efectuasse, em 25 e 26 de Março de 2003, averiguações nas instalações de três empresas, entre as quais as da recorrente. |
| 5. A raíz de estos registros, varias empresas, entre ellas, concretamente, EKA Chemicals AB, la demandante y Solvay SA, solicitaron la aplicación de la Comunicación sobre la Cooperación y enviaron a la Comisión pruebas sobre el mencionado cártel. | 5. Na sequência destas averiguações, várias empresas, entre as quais designadamente a EKA Chemicals AB, a recorrente e a Solvay SA, pediram a aplicação da comunicação sobre a cooperação e transmitiram à Comissão elementos de prova relativos ao cartel em causa. |
| 6. El 26 de enero de 2005 la Comisión envió un pliego de cargos a la demandante y a las demás empresas implicadas. | 6. Em 26 de Janeiro de 2005, a Comissão enviou uma comunicação de acusações à recorrente e às outras empresas em causa. |
| 7. Tras la audiencia a las empresas implicadas, celebrada los días 28 y 29 de junio de 2005, la Comisión adoptó la Decisión C(2006) 1766 final, de 3 de mayo de 2006, relativa a un procedimiento de conformidad con el artículo 81 [CE] y con el artículo 53 del Acuerdo EEE contra Akzo Nobel NV, Akzo Nobel Chemicals Holding AB, EKA Chemicals, Degussa, Edison SpA, FMC Corp., FMC Foret, S.A., Kemira Oyj, L’Air liquide S.A., Chemoxal S.A., SNIA SpA, Caffaro Srl, Solvay S.A., Solvay Solexis SpA, Total, Elf Aquitaine y la demandante (asunto C.38.620 – Peróxido de hidrógeno y perborato) (en lo sucesivo, «Decisión impugnada»), cuyo resumen fue publicado en el Diario oficial de la Unión Europea de 13 de diciembre de 2006 (DO L 353, p. 54). La mencionada Decisión fue notificada a la demandante mediante escrito de 8 de mayo de 2006. | 7. Na sequência da audição das empresas em causa, que decorreu em 28 e 29 de Junho de 2005, a Comissão adoptou a Decisão C (2006) 1766 final, de 3 de Maio de 2006, relativa a um procedimento nos termos do artigo 81.° [CE] e do artigo 53.° do Acordo EEE contra a Akzo Nobel NV, a Akzo Nobel Chemicals Holding AB, a EKA Chemicals, a Degussa, a Edison SpA, a FMC Corp., a FMC Foret SA, a Kemira Oyj, a Air Liquide SA, a Chemoxal SA, a SNIA SpA, a Caffaro Srl, a Solvay SA, a Solvay Solexis SpA, a Total, a Elf Aquitaine e a recorrente (Processo COMP/F/38.620 – Peróxido de hidrogénio e perborato) (a seguir «decisão impugnada»), da qual foi publicado um resumo no Jornal Oficial da União Europeia de 13 de Dezembro de 2006 (JO L 353, p. 54). A decisão foi notificada à recorrente por carta de 8 de Maio de 2006. |
| Decisión impugnada | Decisão impugnada |
| 8. En la Decisión impugnada, la Comisión indicó que los destinatarios de ésta habían participado en una infracción única y continua de los artículos 81 CE y 53 del Acuerdo sobre el Espacio Económico Europeo (EEE), en relación con el PH y su producto derivado, el PBS (considerando 2 de la Decisión impugnada). | 8. Na decisão impugnada, a Comissão indicou que as destinatárias desta participaram numa infracção única e continuada ao artigo 81.° CE e ao artigo 53.° do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE), relativa ao PH e ao seu produto derivado, o PBS (considerando 2 da decisão impugnada). |
| 9. La infracción declarada consistió principalmente en que los competidores intercambiaron información importante desde el punto de vista comercial e información confidencial sobre los mercados y las empresas, limitaron y controlaron la producción y sus capacidades potenciales y reales, asignaron cuotas de mercado y clientes y fijaron y supervisaron objetivos de precios. | 9. A infracção declarada consistiu principalmente na troca, entre concorrentes, de informações importantes a nível comercial e de informações confidenciais sobre os mercados e as empresas, na limitação e no controlo da produção e das capacidades potenciais e reais desta, na repartição das quotas de mercado e dos clientes, e na fixação e controlo dos objectivos de preços. |
| 10. La demandante, Total y Elf Aquitaine fueron consideradas responsables de la infracción «conjunta y solidariamente» (considerando 441 de la Decisión impugnada). | 10. A recorrente, a Total e a Elf Aquitaine foram consideradas «conjunta e solidariamente» responsáveis pela infracção (considerando 441 da decisão impugnada). |
| 11. A efectos del cálculo de los importes de las multas, la Comisión aplicó la metodología expuesta en las Directrices para el cálculo de las multas impuestas en aplicación del apartado 2 del artículo 15 del Reglamento nº 17 y del apartado 5 del artículo 65 [CA] (DO 1998, C 9, p. 3; en lo sucesivo, «Directrices»). | 11. Para efeitos do cálculo do montante das coimas, a Comissão aplicou a metodologia apresentada nas Orientações para o cálculo das coimas aplicadas por força do artigo 15.°, n.° 2, do Regulamento n.° 17 e do artigo 65.°, n.° 5, [CA] (JO 1998, C 9, p. 3, a seguir «orientações»). |
| 12. La Comisión determinó los importes de base de las multas en función de la gravedad y de la duración de la infracción (considerando 452 de la Decisión impugnada), que había sido calificada de muy grave (considerando 457 de la Decisión impugnada). | 12. A Comissão determinou os montantes de base das coimas em função da gravidade e da duração da infracção (considerando 452 da decisão impugnada), a qual foi qualificada como muito grave (considerando 457 da decisão impugnada). |
| 13. En virtud del trato diferenciado, la demandante, Total y Elf Aquitaine fueron clasificadas en la tercera categoría, a la que corresponde un importe de partida de la multa de 20 millones de euros (considerandos 460 a 462 de la Decisión impugnada). | 13. Em aplicação de um tratamento diferenciado, a recorrente, a Total e a Elf Aquitaine foram classificadas na terceira categoria, que corresponde a um montante de partida de 20 milhões de euros (considerandos 460 a 462 da decisão impugnada). |
| 14. Con el fin de garantizar un efecto disuasorio suficiente, se aplicó un coeficiente multiplicador del 3 a dicho importe de partida, habida cuenta del elevado volumen de negocios de las sociedades cabecera del grupo, Elf Aquitaine y Total (considerando 463 de la Decisión impugnada). | 14. A fim de ser garantido um efeito dissuasivo suficiente, foi aplicado um coeficiente multiplicador de 3 a este montante de partida, tendo em conta o elevado volume de negócios das sociedades de topo do grupo, a saber a Elf Aquitaine e a Total (considerando 463 da decisão impugnada). |
| 15. Dado que, según la Comisión, la demandante había participado en la infracción del 12 de mayo de 1995 al 31 de diciembre de 2000, es decir, durante un período de cinco años y siete meses, el importe de su multa se incrementó en un 55 % en atención a la duración (considerando 467 de la Decisión impugnada). Este aumento no se aplicó al importe de la multa imputable a Total, a la que se consideró responsable de la citada infracción respecto del período comprendido entre el 30 de abril y el 31 de diciembre de 2000 (considerando 468 de la Decisión impugnada). | 15. Dado que, segundo a Comissão, a recorrente participou na infracção entre 12 de Maio de 1995 e 31 de Dezembro de 2000, ou seja, durante um período de cinco anos e sete meses, o montante da sua coima sofreu uma majoração de 55% a título da duração (considerando 467 da decisão impugnada). Esta majoração não foi efectuada sobre o montante da coima imputável à Total, que foi considerada responsável pela infracção em causa para o período compreendido entre 30 de Abril e 31 de Dezembro de 2000 (considerando 468 da decisão impugnada). |
| 16. La Comisión estimó una circunstancia agravante en relación con la demandante, habida cuenta de la situación de reincidencia respecto de las infracciones declaradas en sus Decisiones 85/74/CEE, de 23 de noviembre de 1984, relativa a un procedimiento de aplicación del artículo 85 del Tratado de la CEE (asunto IV/30.907 – Peroxígenos) (DO 1985, L 35, p. 1) y 94/599/CE, de 27 de julio de 1994, relativa a un procedimiento de aplicación del artículo 85 del Tratado CE (asunto IV/31.865, PVC) (DO L 239, p. 14). En consecuencia, aplicó al importe de base de la multa imputable a la demandante un aumento equivalente al 50 % del importe de base que se le habría aplicado si las sociedades cabecera del grupo no hubieran sido destinatarias de la Decisión impugnada (considerandos 469 a 471 y nota a pie de página 409 de la Decisión impugnada). | 16. A Comissão considerou circunstância agravante para a recorrente, tendo em conta a situação de reincidência em relação às infracções declaradas na Decisão 85/74/CEE, de 23 de Novembro de 1984, relativa a um procedimento de aplicação do artigo 85.° do Tratado CEE (Processo IV/30.907 – Produtos de peróxido) (JO 1985, L 35, p. 1) e a sua Decisão 94/599/CE, de 27 de Julho de 1994, relativa a um procedimento de aplicação do artigo 85.° do Tratado CE (Processo IV/31.865 – PVC) (JO L 239, p. 14). Em consequência, a Comissão aplicou, ao montante de base da coima imputável à recorrente, uma majoração igual a 50% do montante de base que lhe seria aplicado se as sociedades de topo do grupo não tivessem sido destinatárias da decisão impugnada (considerandos 469 a 471 e nota de rodapé n.° 409 da decisão impugnada). |
| 17. La Comisión consideró que la demandante fue la segunda empresa en haber cumplido el requisito establecido en el punto 21 de la Comunicación sobre la Cooperación y le concedió la consiguiente reducción del importe de la multa del 30 %, reducción que se aplicó sobre el importe total de la multa impuesta a la demandante, a Total y a Elf Aquitaine (considerandos 509 a 514 y 529 de la Decisión impugnada). | 17. A Comissão considerou que a recorrente era a segunda empresa a ter preenchido o requisito previsto no ponto 21 da comunicação sobre a cooperação e acordou‑lhe, a esse título, uma redução de 30% do montante da coima, tendo essa redução sido aplicada ao montante total da coima aplicada à recorrente, à Total e à Elf Aquitaine (considerandos 509 a 514 e 529 da decisão impugnada). |
| 18. El artículo 1, letras o) a q), de la Decisión impugnada señala que las tres sociedades infringieron los artículos 81 CE, apartado 1, y 53 del Acuerdo EEE, al haber participado en la infracción de que se trata del 30 de abril al 31 de diciembre de 2000 en el caso de Total y del 12 de mayo de 1995 al 31 de diciembre de 2000 en el caso de la demandante y Elf Aquitaine. | 18. O artigo 1.°, alíneas o) a q), da decisão impugnada dispõe que as três sociedades infringiram o artigo 81.°, n.° 1, CE e o artigo 53.° do acordo EEE, ao participarem na infracção em causa, a Total, entre 30 de Abril e 31 de Dezembro de 2000, e a recorrente e a Elf Aquitaine, entre 12 de Maio de 1995 e 30 de Dezembro de 2000. |
| 19. En el artículo 2, letra i), de la Decisión impugnada se impone a la demandante una multa de 78,663 millones de euros, de cuyo pago se considera a Total y Elf Aquitaine responsables «conjunta y solidariamente» por unos importes respectivos de 42 millones de euros y de 65,1 millones de euros. | 19. O artigo 2.°, alínea i), da decisão impugnada impõe à recorrente uma coima de 78,663 milhões de euros, da qual a Total e a Elf Aquitaine são consideradas «conjunta e solidariamente» responsáveis, respectivamente, em 42 milhões de euros e em 65,1 milhões de euros. |
| Procedimiento y pretensiones de las partes | Tramitação processual e pedidos das partes |
| 20. La demandante interpuso el presente recurso mediante demanda presentada en la Secretaría del Tribunal el 18 de julio de 2006. | 20. Por petição apresentada na Secretaria do Tribunal Geral em 18 de Julho de 2006, a recorrente interpôs o presente recurso. |
| 21. Al modificarse la composición de las Salas del Tribunal, el Juez Ponente fue adscrito a la Sala Sexta y, una vez oídas las partes, el presente asunto fue atribuido a la Sala Sexta ampliada. | 21. Tendo a composição das secções sido alterada, o juiz‑relator foi afectado à Sexta Secção e, depois de ouvidas as partes, o presente processo foi remetido à Sexta Secção alargada. |
| 22. Por impedimento de dos miembros de la Sala Ampliada para participar en la vista y la deliberación, el Presidente del Tribunal designó a otros dos jueces para completar la Sala, con arreglo al artículo 32, apartado 3, del Reglamento de Procedimiento del Tribunal. | 22. Uma vez que dois membros da secção alargada se encontravam impedidos de integrar a formação, o presidente do Tribunal designou, em aplicação do artigo 32.°, n.° 3, do Regulamento do Tribunal de Primeira Instância, outros dois juízes para completar a secção. |
| 23. Visto el informe del Juez Ponente, el Tribunal decidió iniciar la fase oral. En la vista celebrada el 3 de septiembre de 2010 se oyeron los informes orales de las partes y sus respuestas a las preguntas formuladas por el Tribunal. | 23. Com base no relatório do juiz‑relator, o Tribunal decidiu dar início à fase oral do processo. Foram ouvidas as alegações das partes e as suas respostas às perguntas do Tribunal na audiência de 3 de Setembro de 2010. |
| 24. La demandante solicita al Tribunal que: | 24. A recorrente conclui pedindo que o Tribunal se digne: |
| – Anule la resolución impugnada en cuanto le afecta. | – anular a decisão impugnada na parte em que lhe diz respeito; |
| – Con carácter subsidiario, anule o reduzca el importe de la multa que se le impuso. | – a título subsidiário, anular ou reduzir o montante da coima que lhe foi aplicada; |
| – Condene en costas a la Comisión. | – condenar a Comissão no pagamento das despesas do processo. |
| 25. La Comisión solicita al Tribunal que: | 25. A Comissão conclui pedindo que o Tribunal se digne: |
| – Desestime el recurso. | – negar provimento ao recurso; |
| – Condene en costas a la demandante. | – condenar a recorrente nas despesas. |
| Fundamentos de Derecho | Questão de direito |
| 26. En apoyo de su recurso la demandante invoca, esencialmente, seis motivos basados, el primero, en una infracción de las normas relativas a la imputabilidad de la infracción cometida por una filial a su sociedad matriz y en la violación del principio de igualdad de trato; el segundo, en errores de hecho sobre la imputación de la infracción a Total y a Elf Aquitaine; el tercero, en el incumplimiento de la obligación de motivación y en la violación del principio de buena administración; el cuarto, en errores de Derecho y de hecho en relación con el aumento del importe de la multa atendido el efecto disuasorio; el quinto, en errores de Derecho y de hecho en relación con el aumento del importe de la multa debido a la reincidencia y, el sexto, en errores de Derecho y de hecho relativos a la reducción del importe de la multa en virtud de la Comunicación sobre la Cooperación. | 26. Em apoio do recurso, a recorrente invoca, em substância, seis fundamentos relativos: o primeiro, a violação das regras relativas à imputabilidade da infracção cometida por uma filial à sua sociedade‑mãe e do princípio da igualdade de tratamento; o segundo, a erros de facto relativos à imputação da infracção à Total e à Elf Aquitaine; o terceiro, na violação do dever de fundamentação e do princípio da boa administração; o quarto, a erros de direito e de facto relativos à majoração do montante de coima a título do efeito dissuasivo; o quinto, a erros de direito e de facto relativos à majoração do montante da coima a título de reincidência; e o sexto, a erros de direito e de facto relativos à redução do montante de coima em aplicação da comunicação sobre a cooperação. |
| Sobre el primer motivo, basado en la infracción de las normas relativas a la imputabilidad de la infracción cometida por una filial a su sociedad matriz y en la violación del principio de igualdad de trato | Quanto ao primeiro fundamento, relativo a violação das regras respeitantes à imputabilidade da infracção cometida por uma filial à sua sociedade‑mãe e do princípio de igualdade de tratamento |
| Observaciones preliminares | Observações preliminares |
| 27. Recuérdese que el Derecho de la competencia tiene por objeto las actividades de las empresas y que el concepto de empresa comprende cualquier entidad que ejerza una actividad económica, con independencia de la naturaleza jurídica de dicha entidad y de su modo de financiación (véase la sentencia del Tribunal de Justicia de 10 de septiembre de 2009, Akzo Nobel y otros/Comisión, C‑97/08 P, Rec. p. I‑8237, apartado 54, y la jurisprudencia citada). | 27. Importa recordar que o direito da concorrência da União visa as actividades das empresas e que o conceito de empresa abrange qualquer entidade que exerça uma actividade económica, independentemente do seu estatuto jurídico e do seu modo de financiamento (v. acórdão do Tribunal de Justiça de 10 de Setembro de 2009, Akzo Nobel e o./Comissão, C‑97/08 P, Colect., p. I‑8237, n.° 54 e jurisprudência referida). |
| 28. El Tribunal de Justicia también ha precisado que, en este mismo contexto, debe entenderse que el concepto de empresa designa una unidad económica aunque, desde el punto de vista jurídico, esta unidad económica esté constituida por varias personas físicas o jurídicas (véase la sentencia Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartado 55, y la jurisprudencia citada). | 28. O Tribunal de Justiça precisou igualmente que o conceito de empresa, colocado nesse contexto, devia ser entendido como designando uma unidade económica, mesmo que, de um ponto de vista jurídico, essa unidade económica seja constituída por várias pessoas singulares ou colectivas (v. acórdão Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n.° 55 e jurisprudência referida). |
| 29. Cuando una entidad económica de este tipo infringe las normas sobre competencia, le incumbe, conforme al principio de responsabilidad personal, responder por esa infracción (véase la sentencia Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartado 56, y la jurisprudencia citada). | 29. Quando tal entidade económica infringe as regras da concorrência, incumbe‑lhe, segundo o princípio da responsabilidade pessoal, responder por essa infracção (v. acórdão Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , já referido, n.° 156 e jurisprudência referida). |
| 30. La infracción del Derecho de la competencia de la Unión debe imputarse sin equívocos a una persona jurídica a la que se pueda imponer multas y el pliego de cargos debe dirigirse a esta última. Asimismo, es necesario que el pliego de cargos indique en qué condición se recriminan a una persona jurídica los hechos alegados (véase la sentencia Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartado 57, y la jurisprudencia citada). | 30. A infracção ao direito da concorrência da União deve ser imputada sem equívoco a uma pessoa jurídica, à qual poderão ser aplicadas coimas, e a comunicação de acusações deve ser dirigida a esta última. Importa igualmente que a comunicação de acusações indique em que qualidade os factos alegados são censurados a uma pessoa jurídica se vê imputada dos factos alegados (v. acórdão Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n.° 57 e jurisprudência referida). |
| 31. Según reiterada jurisprudencia, el comportamiento de una filial puede imputarse a la sociedad matriz, en particular, cuando, aunque tenga personalidad jurídica separada, esa filial no determina de manera autónoma su conducta en el mercado sino que aplica, esencialmente, las instrucciones que le imparte la sociedad matriz, teniendo en cuenta concretamente los vínculos económicos, organizativos y jurídicos que unen a esas dos entidades jurídicas (véase la sentencia Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartado 58, y la jurisprudencia citada). | 31. Resulta de jurisprudência assente que o comportamento de uma filial pode ser imputado à sociedade‑mãe designadamente quando, embora tendo uma personalidade jurídica distinta, essa filial não determina de forma autónoma o seu comportamento no mercado, mas aplica no essencial as instruções que lhe são dadas pela sociedade‑mãe, atendendo, em especial, aos vínculos económicos, organizacionais e jurídicos que unem essas duas entidades jurídicas (v. acórdão Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n.° 58 e jurisprudência referida). |
| 32. Es así, en efecto, porque, en tal situación, la sociedad matriz y su filial forman parte de una misma unidad económica y, en consecuencia, integran una ú nica empresa, en el sentido antes mencionado. Por lo tanto, el hecho de que una sociedad matriz y su filial formen una única empresa en el sentido del artículo 81 CE permite que la Comisión dirija una Decisión que imponga multas a la sociedad matriz, sin que sea necesario establecer la implicación personal de ésta en la infracción (véase la sentencia Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartado 59). | 32. No que diz respeito, é assim porque, nessa situação, a sociedade‑mãe e a sua filial fazem parte de uma mesma unidade económica e, portanto, formam uma única empresa na acepção mencionada. Assim, o facto de uma sociedade‑mãe e a sua filial constituírem uma única empresa na acepção do artigo 81.° CE, permite à Comissão dirigir à sociedade‑mãe uma decisão que aplica coimas, sem que seja necessário demonstrar a implicação pessoal desta última na infracção (acórdão Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n.° 59). |
| 33. El Tribunal de Justicia también ha declarado que en el caso particular de que una sociedad matriz participe en el 100 % del capital de su filial, autora de una infracción de las normas de Derecho de la Unión en materia de competencia, por una parte, esa sociedad matriz puede ejercer una influencia determinante en la conducta de su filial y, por otra, existe la presunción iuris tantum de que dicha sociedad matriz ejerce efectivamente una influencia determinante sobre el comportamiento de su filial (véase la sentencia Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartado 60, y la jurisprudencia citada). | 33. O Tribunal de Justiça considerou igualmente que, no caso especial de uma sociedade‑mãe que detém 100% do capital da sua filial que cometeu uma infracção às regras de concorrência da União, por um lado, essa sociedade‑mãe pode exercer uma influência decisiva no comportamento dessa filial e, por outro, existe uma presunção ilidível de que a referida sociedade‑mãe exerce efectivamente uma influência determinante no comportamento da sua filial (v. acórdão Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n.° 60 e jurisprudência referida). |
| 34. El Tribunal de Justicia ha precisado que, en estas circunstancias, basta que la Comisión pruebe que la sociedad matriz de una filial posee la totalidad del capital de ésta para presumir que aquélla ejerce una influencia determinante sobre la política comercial de esa filial. Consecuentemente, la Comisión podrá considerar que la sociedad matriz es responsable solidariamente del pago de la multa impuesta a su filial, excepto si tal sociedad matriz, a la que corresponde destruir dicha presunción, aporta suficientes elementos probatorios para demostrar que su filial se conduce de manera autónoma en el mercado (véase la sentencia Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartado 61, y la jurisprudencia citada). | 34. O Tribunal de Justiça precisou que, nestas condições, bastava que a Comissão prove que a totalidade do capital de uma filial era detida pela sua sociedade‑mãe para se presumir que esta última exerce uma influência determinante na política comercial dessa filial. A Comissão estará em condições, em seguida, de considerar que a sociedade‑mãe é solidariamente responsável pelo pagamento da coima aplicada à sua filial, a menos que essa sociedade‑mãe, a quem incumbe ilidir essa presunção, apresente elementos de prova suficientes, susceptíveis de demonstrar que a sua filial se comporta de forma autónoma no mercado (v. acórdão Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n.° 61 e jurisprudência referida). |
| 35. En el caso de autos, en los considerandos 370 a 379 de la Decisión impugnada la Comisión resumió, citando la jurisprudencia del Tribunal de Justicia y del Tribunal General, los principios que iba a aplicar para identificar a los destinatarios de la Decisión impugnada. | 35. No presente caso, nos considerandos 370 a 379 da decisão impugnada, a Comissão resumiu, fazendo referência à jurisprudência do Tribunal de Justiça e do Tribunal Geral, os princípios que tencionava aplicar para identificar os destinatários da decisão. |
| 36. Por una parte, recordó en particular que una sociedad matriz podía ser considerada responsable del comportamiento ilegal de una filial, siempre que ésta no haya determinado de manera autónoma su comportamiento en el mercado, sino aplicado esencialmente las instrucciones recibidas de la sociedad matriz. La Comisión precisó que estaba autorizada a presumir, en sustancia, que una filial controlada al 100 % aplica esencialmente las instrucciones recibidas de su sociedad matriz, ya que esta última puede destruir la presunción aportando prueba en contrario (considerando 374 de la Decisión impugnada). | 36. A Comissão relembrou nomeadamente que uma sociedade‑mãe podia ser considerada responsável pelo comportamento ilegal de uma filial, na medida em que esta última não determinasse de forma autónoma o seu comportamento no mercado, mas aplicasse, no essencial, as instruções que lhe eram impostas pela sociedade‑mãe. Precisou que podia, em substância, presumir que uma filial controlada a 100% aplica, no essencial, as instruções dadas pela sociedade‑mãe, a qual pode ilidir a presunção através de prova em contrário (considerando 374 da decisão impugnada). |
| 37. En relación con la responsabilidad de Elf Aquitaine, la Comisión destacó que ésta poseía el 98 % del capital de la demandante y siempre había nombrado a los miembros de su consejo de administración. Por ello, la Comisión presumió que Elf Aquitaine había ejercido una influencia determinante sobre el comportamiento de la demandante (considerando 427 de la Decisión impugnada). | 37. A Comissão referiu, no que diz respeito à responsabilidade da Elf Aquitaine, que esta tinha detido 98% do capital da recorrente e que sempre tinha nomeado os membros do conselho de administração desta última. Assim, a Comissão presumiu que a Elf Aquitaine tinha exercido uma influência determinante sobre o comportamento da recorrente (considerando 427 da decisão impugnada). |
| 38. Respecto de Total, la Comisión indicó que ésta se había hecho con el control del 99,43 % del capital de Elf Aquitaine en abril 2000, que controlaba directa o indirectamente el capital de la sociedad del grupo que desempeñó un papel directo en los comportamientos ilegales y que, a la vista de estas circunstancias, había presumido el ejercicio de una influencia determinante de Total sobre el comportamiento de sus filiales Elf Aquitaine y la demandante (considerandos 428 y 429 de la Decisión impugnada). | 38. A Comissão indicou, no que diz respeito à Total, que esta detinha o controlo de 99,43% do capital da Elf Aquitaine em Abril de 2000, que controlava directa ou indirectamente o capital da sociedade do grupo, tendo desempenhado um papel directo nos comportamentos infractores e que, tendo em conta estas circunstâncias, a Comissão tinha presumido o exercício de uma influência determinante da Total no comportamento das suas filiais Elf Aquitaine e a recorrente (considerandos 428 e 429 da decisão impugnada). |
| 39. En los considerandos 430 a 432 de la Decisión impugnada la Comisión expuso las alegaciones invocadas por la demandante y las esgrimidas por Total y Elf Aquitaine contra la imputación de la infracción a estas últimas, examinándolas en los considerandos 433 a 440 de dicha Decisión. | 39. Nos considerandos 430 a 432 da decisão impugnada, a Comissão apresentou os argumentos invocados pela recorrente, assim como os invocados pela Total e pela Elf Aquitaine, contra a imputação da infracção a estas últimas, e examinou‑os nos considerandos 433 a 440 da mesma. |
| 40. En el considerando 441 de la Decisión impugnada la Comisión confirmó su conclusión según la cual la cual la demandante, Total y Elf Aquitaine constituían una empresa única, y las consideró responsables de la infracción de que se trata, precisando que Total sólo respondería de la infracción a partir de la fecha de su toma de control del capital de Elf Aquitaine, es decir, respecto del período comprendido entre el 30 de abril y el 31 de diciembre de 2000. | 40. No considerando 441 da decisão impugnada, a Comissão confirmou a sua conclusão, segundo a qual a recorrente, a Total e a Elf Aquitaine constituíam uma única empresa, e considerou‑a responsável pela infracção em causa, precisando que a Total respondia pela infracção unicamente a partir da data em que tinha tomado o controlo do capital da Elf Aquitaine, ou seja, no período compreendido entre 30 de Abril e 31 de Dezembro de 2000. |
| 41. La demandante rebate esta apreciación invocando esencialmente dos imputaciones, basadas, por una parte, en la infracción de las normas sobre la imputabilidad y, por otra parte, en la violación del principio de igualdad de trato. | 41. Contestando esta apreciação, a recorrente invoca, em substância, duas acusações, relativas, por um lado, a violação das regras relativas a imputabilidade e, por outro, a violação do princípio da igualdade de tratamento. |
| Sobre la supuesta infracción de las normas relativas a la imputabilidad de la infracción cometida por una filial a su sociedad matriz | Sobre a pretensa violação das regras relativas à imputabilidade da infracção cometida por uma filial à sua sociedade‑mãe |
| 42. La demandante precisó en la vista que no impugnaba la declaración de la infracción de que se trata, sino únicamente que ésta se imputara a Total y a Elf Aquitaine, ya que dicha imputación había repercutido en el importe de su multa. | 42. A recorrente precisou, na audiência, que não contestava a declaração da infracção em causa, mas apenas a imputação desta à Total e à Elf Aquitaine, na medida em que esta imputação tinha tido consequências sobre o montante da sua coima. |
| 43. Sostiene, esencialmente, que el control de la totalidad y, a fortiori, de la casi totalidad del capital de la filial no permite, por sí misma, concluir automáticamente que la sociedad matriz ejerce efectivamente una influencia determinante sobre su filial e imputarle la responsabilidad de la infracción cometida por esta última. Alega que la Comisión incurrió en un error de Derecho al haber imputado la responsabilidad de la infracción a las sociedades matrices de la demandante sobre la base de la mera presunción vinculada a la posesión de la casi totalidad de su capital. | 43. Sustenta, em substância, que a detenção da totalidade, e, a fortiori , da quase totalidade do capital da filial não permite, por si só, concluir automaticamente que a sociedade‑mãe exerce efectivamente uma influência determinante sobre a sua filial e imputar‑lhe a responsabilidade da infracção cometida por esta última. A Comissão cometeu um erro de direito, ao imputar a responsabilidade da infracção às sociedades‑mãe da recorrente com base apenas na presunção ligada à sua detenção da quase totalidade do seu capital. |
| 44. A este respecto debe destacarse que, en la medida en que se basa en la citada presunción, el método seguido por la Comisión para imputar la infracción de que se trata a Total y a Elf Aquitaine es conforme a la jurisprudencia citada en los apartados 27 a 34 supra . | 44. Observe‑se a este respeito, que o método seguido pela Comissão para imputar a infracção controvertida à Total e à Elf Aquitaine, na parte em que assenta na presunção em causa, é conforme à jurisprudência referida nos n. os 27 a 33 supra . |
| 45. Por una parte, en contra de cuando parece sugerir la demandante, esta imputación no se basó únicamente en la estructura de la posesión del capital, sino también en el hecho de que no se hubiera destruido la presunción del ejercicio de una influencia determinante (véanse, en particular, los considerandos 437 y 441 de la Decisión impugnada). | 45. Por um lado, contrariamente ao que a recorrente parece sugerir, esta imputação não assenta apenas na estrutura de detenção do capital, mas também na constatação de que a presunção do exercício de uma influência determinante não tinha sido ilidida (v. nomeadamente os considerandos 437 e 441 da decisão impugnada). |
| 46. Por otra parte, de esta jurisprudencia (véanse, concretamente, los apartados 33 y 34 supra) resulta que la estructura de posesión del capital de una filial constituye un criterio suficiente para hacer uso de la citada presunción, sin que la Comisión esté obligada a aportar indicios adicionales sobre el ejercicio efectivo de una influencia por la sociedad matriz, como exige la demandante. | 46. Por outro lado, resulta dessa jurisprudência (v. nomeadamente n. os 32 e 33 supra ) que a estrutura de detenção do capital de uma filial constitui um critério suficiente para presumir, sem que a Comissão tenha de adiantar indícios suplementares relativos ao exercício efectivo de uma influência da sociedade‑mãe, como exige a recorrente. |
| 47. Esta conclusión no resulta invalidada por el hecho de que en el asunto que dio lugar a la sentencia del Tribunal de 12 de diciembre de 2007, Akzo Nobel y otros/Comisión (T‑112/05, Rec. p. II‑5049, apartados 13 y 54) se tuvieran en cuenta indicios adicionales. En efecto, tanto de la sentencia de 12 de diciembre de 2007, Akzo Nobel y otros/Comisión, antes citada, apartados 61 y 62, como de la sentencia de 10 de septiembre de 2009, Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartados 61 y 62, se desprende sin ninguna ambigüedad que la entrada en juego de la citada presunción no está subordinada a la existencia de esos indicios. Del mismo modo, no se exige que la Comisión demuestre a tal efecto que la sociedad matriz estaba al tanto del comportamiento ilegal de su filial en el momento en que se produjeron los hechos. | 47. Esta conclusão não é posta em causa pelo facto de tais indícios suplementares poderem ter sido salientados no processo que deu origem ao acórdão do Tribunal Geral de 12 de Dezembro de 2007, Akzo Nobel e o./Comissão (T‑112/05, Colect., p. II‑5049, n. os 13 e 54). Resulta, com efeito, sem qualquer ambiguidade, tanto do acórdão de 12 de Dezembro de 2007, Akzo Nobel e o./Comissão, já referido (n. os 61 e 62), como do acórdão de 10 de Setembro de 2009, Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra (n. os 61 e 62), que a aplicação da presunção em questão não está sujeita à existência de tais indícios. Do mesmo modo, não é exigido que a Comissão demonstre, para esse fim, que a sociedade‑mãe tinha conhecimento, à data dos factos, do comportamento infractor da sua filial. |
| 48. Procede destacar asimismo que la mencionada jurisprudencia se refiere específicamente al caso particular de que una sociedad matriz participe al 100 % en el capital de su filial (sentencia de 10 de septiembre de 2009, Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartado 60). Ahora bien, en el caso de autos Total y Elf Aquitaine no poseían la totalidad del capital de la demandante (véase el apartado 2 supra) . | 48. Importa salientar ainda que a jurisprudência acima referida diz respeito especificamente ao caso particular de uma sociedade‑mãe que detém 100% do capital da sua filial (acórdão de 10 de Setembro de 2009, Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n.° 60). Ora, no presente caso, a Total e a Elf Aquitaine não detinham a totalidade do capital da recorrente (v. n.° 2 supra ). |
| 49. Sin embargo, debe señalarse que la demandante no esgrime ninguna alegación basada en que las participaciones de Total y de Elf Aquitaine no alcanzaran el 100 %. Al contrario, precisó en la vista que no alegaba que ese hecho «cambiara fundamentalmente las cosas en lo que respecta al control normativo» de la filial, confirmando de ese modo que no se oponía a que se aplicara el mismo régimen probatorio en las situaciones de control total y casi total del capital. | 49. No entanto, importa salientar que a recorrente não invoca nenhum argumento relativo ao facto de as participações de a Total e de a Elf Aquitaine não atingirem os 100%. Pelo contrário, precisou, na audiência, que não alegava que o referido facto «muda[va] fundamentalmente a situação no que diz respeito ao controlo jurídico» da filial, confirmando assim que não se opunha à aplicação do mesmo regime probatório nas situações de controlo total ou quase total do capital. |
| 50. Por consiguiente, procede desestimar la presente imputación. | 50. Assim, a presente acusação não pode ser acolhida. |
| Sobre la supuesta violación del principio de igualdad de trato | Sobre a alegada violação do princípio da igualdade de tratamento |
| 51. La demandante sostiene que, al basarse en la mera presunción antes citada respecto de sus sociedades matrices, la Comisión cometió una «discriminación injustificada» en la aportación de la prueba. En efecto, la demandante afirma haber sido la única filial en relación con la cual la Comisión se limitó a invocar dicha presunción, mientras que, en el caso de las demás empresas afectadas, aportó pruebas adicionales relativas al ejercicio de una influencia determinante por las sociedades matrices. | 51. A recorrente sustenta que, baseando‑se apenas na presunção em questão face às suas sociedades‑mãe, a Comissão operou uma «discriminação injustificada» na administração da prova. Com efeito, a recorrente foi a única filial relativamente à qual a Comissão se limitou a invocar a presunção, ao passo que, em relação às outras empresas em causa, apresentou elementos suplementares relativos ao exercício de uma influência determinante pelas sociedades‑mãe. |
| 52. Obsérvese, a este respecto, que de los considerandos 370 a 379 de la Decisión impugnada se desprende que la Comisión aplicó la misma regla a todos los destinatarios, según la cual el control de la totalidad o de la casi totalidad del capital de la filial es suficiente para invocar una presunción iuris tantum que permite imputar la responsabilidad a la sociedad matriz. Dicha presunción se aplicó, efectivamente, tanto al grupo de Total como a los otros grupos de sociedades contemplados en la Decisión impugnada. | 52. Observe‑se, a este respeito, que resulta dos considerandos 370 a 379 da decisão impugnada, que a Comissão aplicou a mesma regra a todos os destinatários, segundo a qual o controlo da totalidade ou quase totalidade do capital da filial basta para invocar uma presunção ilidível que permite imputar a responsabilidade à sociedade‑mãe. A presunção em questão foi com efeito aplicada tanto ao grupo da Total como aos grupos de sociedades abrangidos pela decisão impugnada. |
| 53. El hecho de que respecto de algunos destinatarios de la Decisión impugnada –Akzo Nobel, FMC, L’Air liquide, SNIA y Edison– la Comisión invocara, además de la presunción, determinados indicios adicionales de la influencia determinante ejercida por las sociedades matrices, no significa que los principios aplicados no hayan sido los mismos para todos los destinatarios. | 53. O facto de, em relação a alguns destinatários da decisão impugnada, a saber, a Akzo Nobel, FMC, Air Liquide, SNIA e Edison, a Comissão ter invocado, além da presunção, certos indícios suplementares de influência determinante exercida por sociedades‑mãe não pode significar que os princípios aplicados não tenham sido os mesmos para todos os destinatários. |
| 54. En efecto, en el caso de Akzo Nobel, del considerando 384 de la Decisión impugnada se desprende que «dado que [ésta] controla el 100 % de EKA [Chemicals], la Comisión estima que ejerció una influencia determinante sobre EKA [Chemicals], puesto que no se ha aportado ningún elemento probatorio que pueda destruir dicha presunción». El hecho de que la Comisión se refiriera en el considerando 385 de la citada Decisión a determinados indicios adicionales tendentes a confirmarla no contradice esta consideración. | 54. Com efeito, no que diz respeito à Akzo Nobel, resulta do considerando 384 da decisão impugnada que, «dado que [esta] controla a EKA [Chemicals] a 100%, a Comissão considera que exerceu uma influência determinante sobre a EKA [Chemicals], não tendo sido apresentado nenhum elemento de natureza a inverter esta presunção». Esta conclusão não é contradita pelo facto de, no considerando 385 dessa mesma decisão, a Comissão ter referido certos indícios suplementares tendentes a confirmá‑la. |
| 55. En cuanto a FMC, la Comisión indicó que llegó a la conclusión de la responsabilidad de ésta «debido a que FMC Foret [era] una filial controlada (indirectamente) al 100 % por FMC» (considerando 390 de la Decisión impugnada). Y ello sin perjuicio de que, en el considerando 391 de la Decisión impugnada, la Comisión invocara un indicio adicional de la influencia determinante ejercida por FMC sobre su filial. | 55. No que diz respeito à FMC, a Comissão indicou que inferia a conclusão quanto à responsabilidade desta «pelo facto de que a FMC Foret [era] uma filial controlada (indirectamente) a 100% pela FMC» (considerando 390 da decisão impugnada). Esta conclusão não prejudica o facto de, no considerando 391 da decisão impugnada, a Comissão ter invocado um indício suplementar da influência determinante exercida pela FMC sobre a sua filial. |
| 56. En lo que respecta a L’Air liquide, la Comisión destacó en el considerando 403 de la Decisión impugnada que, «dado que [ésta] poseía el 100 % del capital de Chemoxal en la época en que se produjo la infracción y tenía la facultad de designar a los miembros del consejo de administración de Chemoxal, [presumió] que [ésta] ejercía una influencia determinante sobre el comportamiento de su filial». La Comisión precisó esta observación indicando, en el considerando 405 de la Decisión impugnada, que «la participación del 100 % en el capital [daba] lugar a una presunción que [podía] destruirse demostrando que […] la filial [gozaba] de […] autonomía». | 56. A Comissão referiu, no que diz respeito à Air liquide, no considerando 403 da decisão impugnada, que, «dado que [esta] detinha 100% do capital da Chemoxal na época da infracção e tinha o poder de designar os membros do conselho de administração da Chemoxal, tinha presumido que [esta] exercia uma influência determinante sobre o comportamento da sua filial». A Comissão precisou esta observação indicando, no considerando 405 da decisão impugnada, que «a participação de 100% no capital origina[va] uma presunção que [podia] ser refutada de mostrando que […] a filial beneficia[va] de […] autonomia». |
| 57. En lo tocante a SNIA, del considerando 411 de la Decisión impugnada resulta que fue considerada responsable debido a su fusión con la sociedad que era la sociedad matriz al 100 % de la entidad directamente implicada en la infracción, de modo que la situación invocada no era comparable a la de la demandante. | 57. No que diz respeito à SNIA, resulta do considerando 411 da decisão impugnada que esta foi considerada responsável, tendo em conta a sua fusão com a sociedade que era a sociedade‑mãe a 100% da entidade directamente implicada na infracção, pelo que a situação invocada não é, portanto, comparável à da recorrente. |
| 58. Por último, en el caso de Edison, la Comisión señaló en el considerando 418 de la Decisión impugnada que «en ausencia de argumentos que destruyan la presunción, [la jurisprudencia] ha considerado que la posesión del 100 % del capital es una prueba suficiente». Además, en los considerandos 419 a 421 de la Decisión impugnada la Comisión invocó determinados indicios adicionales, indicando que éstos contradecían la alegación de Edison basada en la autonomía de su filial. | 58. Por último, no que diz respeito à Edison, a Comissão indicou, no considerando 418 da decisão impugnada, que «na falta de argumentos que refutem a presunção, [a jurisprudência] considerou a detenção de 100% do capital como um elemento suficiente». Além disso, nos considerandos 419 a 421 da decisão impugnada, a Comissão invocou certos elementos suplementares, indicando que estes contradiziam o argumento da Edison relativo à autonomia da sua filial. |
| 59. Por consiguiente, de los citados considerandos de la Decisión impugnada se desprende que la Comisión estimó respecto de todos los destinatarios de la Decisión impugnada que, en ausencia de alegaciones que refutaran la presunción resultante, el control de la totalidad o de la casi totalidad del capital de la filial era suficiente para imputar la responsabilidad a una sociedad matriz, y que los indicios adicionales de la influencia ejercida por algunas sociedades matrices sobre sus filiales se expusieron cuando se disponía de ellos, bien para reforzar la conclusión que ya resultaba válidamente del control total del capital de la filial, bien para responder a las alegaciones desarrolladas por las empresas implicadas. | 59. Deste modo, resulta dos considerandos referidos da decisão impugnada que a Comissão considerou em relação a todos os destinatários da decisão impugnada, que o controlo da totalidade ou da quase totalidade do capital da filial bastava, na falta de argumentos que refutem a presunção daí resultante, para imputar a responsabilidade a uma sociedade‑mãe, uma vez que foram expostos indícios suplementares de uma influência exercida por certas sociedades‑mãe em causa sobre as suas filiais, quando estavam disponíveis, quer para reforçar a conclusão que validamente resulta desde logo do controlo total do capital da filial, quer para responder aos argumentos desenvolvidos pelas empresas em causa. |
| 60. Por otra parte, en lo concerniente al grupo al que pertenece la demandante, la Comisión destacó asimismo, además del vínculo del capital, el hecho de que los miembros del consejo de administración de la demandante hubieran sido nombrados por Elf Aquitaine (considerando 427 de la Decisión impugnada), sin subordinar no obstante la imputación a la sociedad matriz del comportamiento infractor de una filial controlada -o casi- al 100 %, a la existencia de pruebas adicionales. | 60. Além disso, no que respeita ao grupo a que pertence a recorrente, a Comissão salientou igualmente, além do vínculo do ponto de vista do capital, o facto de que os membros do conselho da administração da recorrente tinham sido nomeados pela Elf Aquitaine (considerando 427 da decisão impugnada), sem no entanto subordinar a imputação do comportamento infractor de uma filial detida a 100%, ou quase, à sua sociedade‑mãe à existência de elementos adicionais. |
| 61. Por consiguiente, procede desestimar esta imputación por infundada y, en consecuencia, el primer motivo en su conjunto. | 61. Por conseguinte, há que rejeitar a primeira acusação por não ter fundamento e, portanto, o primeiro fundamento, na íntegra. |
| Sobre el segundo motivo, basado en errores de hecho sobre la imputación de la infracción a Total y a Elf Aquitaine | Quanto ao segundo fundamento, relativo a erros de facto respeitantes à imputação da infracção à Total e à Elf Aquitaine |
| 62. La demandante sostiene que, aun suponiendo que fuera válido el método de recurrir a la presunción de que se trata, la Comisión no contaba con una base para imputar la infracción a Total y a Elf Aquitaine. | 62. A recorrente sustenta que, mesmo supondo que seja válido o método que consiste em recorrer à presunção em causa, com efeito, a Comissão não tinha razão ao imputar a infracção à Total e à Elf Aquitaine. |
| 63. En primer lugar, alega haber puesto en cuestión esta imputación al haber demostrado la falta absoluta de implicación de los directivos de Elf Aquitaine y de Total en las prácticas contrarias a la competencia de que se trata. | 63. Em primeiro lugar, sustenta ter posto em causa esta imputação, ao demonstrar a que os dirigentes da Elf Aquitaine e da Total não estavam de modo nenhum implicados nas práticas infractoras em causa. |
| 64. A este respecto debe destacarse que la Comisión imputó la infracción controvertida a Total y a Elf Aquitaine porque cuando se produjeron los hechos formaban una sola empresa junto con la demandante. Para llegar a esta conclusión, la Comisión se basó en la presunción resultante de su control de la casi totalidad del capital de la demandante y señaló que dicha presunción no se había destruido en el procedimiento administrativo. | 64. A este respeito, sublinhe‑se que a Comissão imputou a infracção controvertida à Total e à Elf Aquitaine pelo facto de, no momento em que ocorreram os factos, formavam, juntamente com a recorrente, uma única empresa. Para chegar a esta conclusão, a Comissão baseou‑se na presunção resultante do controlo que tinham sobre a quase totalidade do capital da recorrente e constatou que tal presunção não tinha sido ilidida ao longo do procedimento administrativo. |
| 65. Dado que esta consideración no se basa en la participación de las sociedades matrices de la demandante en los comportamientos infractores, no resulta invalidada por la alegación de la demandante, cuyo fundamento es la falta de implicación directa de los directivos de dichas sociedades y de su ignorancia de los hechos imputados. | 65. Ora, não sendo esta consideração fundada na participação das sociedades‑mãe da recorrente nos comportamentos infractores, a argumentação da recorrente fundada na falta de implicação directa dos dirigentes dessas sociedades e na sua ignorância de factos não pode pô‑la em causa. |
| 66. En segundo lugar, la demandante sostiene haber destruido la citada presunción al haber demostrado en el procedimiento administrativo que era autónoma a la hora de determinar su política comercial. | 66. Em segundo lugar, a recorrente sustenta ter ilidido a presunção em causa, ao demonstrar, no procedimento administrativo, a sua autonomia na determinação da sua política comercial. |
| 67. Según la jurisprudencia citada en el apartado 34 supra, para destruir la citada presunción la sociedad matriz debe aportar suficientes elementos probatorios para demostrar que su filial se conduce de manera autónoma en el mercado. | 67. Segundo a jurisprudência referida no n.° 33 supra , para ilidir a presunção em causa, incumbe à sociedade‑mãe apresentar elementos de prova suficientes para demonstrar que a sua filial se comporta de forma autónoma no mercado. |
| 68. A este respecto debe tomarse en consideración el conjunto de las pruebas pertinentes relativas a los vínculos económicos, organizativos y jurídicos que unen a esa filial con la sociedad matriz, los cuales pueden variar según el caso (sentencia de 10 de septiembre de 2009, Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartados 61 y 74). | 68. A esse respeito, há que ter em consideração todos os elementos pertinentes relativos aos vínculos económicos, organizacionais e jurídicos que unem essa filial à sociedade‑mãe, que podem variar consoante os casos (acórdão de 10 de Setembro de 2009, Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n. os 61 e 74). |
| 69. Particularmente, no cabe limitar esa apreciación exclusivamente a los elementos relativos a la política comercial stricto sensu de la filial, como la estrategia de distribución o de precios. En especial, no puede destruirse la citada presunción demostrando únicamente que es la filial la que gestiona esos aspectos concretos de su política comercial sin recibir instrucciones al respecto (véase, en este sentido, la sentencia de 10 de septiembre de 2009, Akzo Nobel y otros/Comisión, citada en el apartado 27 supra, apartados 65 y 75). | 69. Não se deve, nomeadamente, restringir esta apreciação apenas aos elementos relacionados com a política comercial stricto sensu da filial, tal como a estratégia de distribuição ou dos preços. Em especial, a presunção em causa não podia ser ilidida através da mera demonstração de que é a filial que gere estes aspectos específicos da sua política comercial sem receber directrizes a esse respeito (v., neste sentido, acórdão de 10 de Setembro de 2009, Akzo Nobel e o./Comissão, n.° 27 supra , n. os 65 e 75). |
| 70. En el presente asunto se desprende de los autos que, en su respuesta al pliego de cargos, la demandante alega, esencialmente, que sus sociedades matrices nunca definieron su política comercial, habida cuenta en particular de la estructura del grupo y de la escasa proporción de las actividades relacionadas con la infracción comparadas con su volumen de negocios global. | 70. No presente caso, resulta dos autos que, na sua resposta à comunicação de acusações, a recorrente alega, em substância, que a sua política comercial nunca tinha sido definida pelas suas sociedades‑mãe, tendo em conta nomeadamente a estrutura do grupo, assim como a proporção reduzida das actividades abrangidas pela infracção em relação ao seu volume de negócios global. |
| 71. Ha de señalarse de entrada que esta alegación se basa en meras afirmaciones, puesto que la demandante no ha aportando ninguna prueba concreta en apoyo de su tesis basada en su autonomía en el mercado. En particular, la parte de la respuesta al pliego de cargos a la que se alude no remite a ningún documento que corrobore las afirmaciones que contiene. | 71. Sublinhe‑se desde já que esta argumentação assenta apenas em simples afirmações, uma vez que a recorrente não apresentou nenhum elemento de prova concreto para alicerçar a sua tese relativa à sua autonomia no mercado. Em particular, a parte respeitante à resposta à comunicação de acusações não remete nenhum documento comprovativo das afirmações que contém. |
| 72. Por consiguiente, resulta manifiesto que la alegación esgrimida por la demandante en su respuesta al pliego de cargos no podía constituir un conjunto de indicios suficiente para destruir la citada presunción. | 72. Os argumentos apresentados pela recorrente na sua resposta à comunicação de acusações não eram por isso manifestamente susceptíveis de constituir um conjunto de indícios suficiente para ilidir a presunção em causa. |
| 73. A mayor abundamiento, debe destacarse que, además de no apoyarse en pruebas pertinentes, la mencionada alegación no podía demostrar la autonomía de la demandante. | 73. Acresce que a argumentação em causa, além do facto de não ter sido sustentada por elementos de prova pertinentes, não era susceptível de demonstrar a autonomia da recorrente. |
| 74. En primer lugar, en lo tocante a la afirmación de la demandante según la cual Total y Elf Aquitaine no eran más que holdings no operativos, obsérvese que esta mera circunstancia no basta para descartar que éstas ejercieran una influencia determinante sobre la demandante, en particular coordinando las inversiones financieras en el seno del grupo. En el contexto de un grupo de sociedades, un holding es una sociedad que tiene la misión de reagrupar las participaciones en diversas sociedades y cuya función es garantizar la unidad de dirección (véase, en este sentido, la sentencia del Tribunal de 8 de octubre de 2008, Schunk y Schunk Kohlenstoff-Technik/Comisión, T‑69/04, Rec. p. II‑2567, apartado 63). | 74. Em primeiro lugar, relativamente à afirmação da recorrente segundo a qual a Total e a Elf Aquitaine eram apenas holdings não operacionais, observe‑se que esta circunstância não pode, só por si, ser suficiente para excluir que estas últimas tenham exercido uma influência determinante sobre a recorrente, coordenando, nomeadamente, os investimentos financeiros no seio do grupo. Com efeito, no contexto de um grupo de sociedades, uma holding é uma sociedade vocacionada para reagrupar participações em diversas sociedades e cuja função consiste em assegurar a unidade de direcção das mesmas (v., neste sentido, acórdão do Tribunal Geral de 8 de Outubro de 2008, Schunk e Schunk Kohlenstoff‑Technik/Comissão, T‑69/04, Colect., p. II‑2567, n.° 63). |
| 75. La propia demandante admite que Elf Aquitaine intervenía en las decisiones más importantes que podían tener impacto a escala de todo el grupo y determinaba una política muy general sobre la compatibilidad de las actividades entre las diferentes filiales, los cambios de actividades y la implantación geográfica de las actividades en el mundo. Estas afirmaciones confirman que la fun ción de Elf Aquitaine era garantizar una unidad de dirección y una coordinación que podían influir en el comportamiento de la demandante en el mercado. | 75. Ora, a própria recorrente admite que a Elf Aquitaine intervinha nas decisões mais importantes que podiam ter impacto à escala de todo o grupo e que determinava uma política muito geral relativa à compatibilidade das actividades dos diferentes ramos entre si, às mudanças de actividades e à implantação geográfica das actividades no mundo. Estas afirmações tendem a confirmar que a função da Elf Aquitaine era a de assegurar uma unidade de direcção e coordenação, de natureza a influenciar o comportamento da recorrente no mercado. |
| 76. En segundo lugar, en la medida en que la demandante alega que Total y Elf Aquitaine no intervinieron en la determinación de la política comercial sobre el PH y el PBS, debe señalarse que en un grupo de sociedades la división de tareas es un fenómeno habitual que no basta para destruir la presunción de que la demandante, Total y Elf Aquitaine constituían una sola empresa en el sentido del artículo 81 CE. | 76. Em segundo lugar, na medida em que a recorrente alega que a Total e a Elf Aquitaine não intervieram na determinação da política comercial relativa ao PH e ao PBS, observe‑se que, num grupo de sociedades, a divisão de tarefas constitui um fenómeno normal que não é suficiente para ilidir a presunção segundo a qual a recorrente, a Total e a Elf Aquitaine constituíam uma única empresa, na acepção do artigo 81.° CE. |
| 77. Tampoco puede sacarse ninguna conclusión del hecho de que las sociedades matrices nunca hayan tenido clientes en común con la demandante, de que no hubieran estado presentes en los mercados en los que ésta hubiera invertido ni en los mercados conexos y de que la actividad relativa a los productos de que se trata sólo constituyera una ínfima parte del volumen de negocios global del grupo. | 77. Também não é possível extrair nenhuma conclusão do facto de as sociedades‑mãe nunca terem tido clientes comuns com a recorrente, de terem estado ausentes de mercados nos quais esta investiu e dos mercados conexos e de a actividade relativa aos produtos em causa constituir apenas uma parte reduzida do volume de negócios global do grupo. |
| 78. En tercer lugar, en lo que respecta a la alegación de la demandante basada en la falta de un sistema de información y de relación entre ella y sus sociedades matrices, a excepción de la información resultante de las obligaciones legales en materia contable y de regulación financiera, obsérvese que, dado que la autonomía de la filial no se aprecia únicamente a la luz de los aspectos de la gestión operativa de la empresa, el hecho de que la filial nunca haya practicado una política de información específica a favor de su sociedad matriz en el mercado de referencia no basta para demostrar su autonomía. | 78. Em terceiro lugar, no que diz respeito ao argumento da recorrente fundado na inexistência de sistema de informação e de relação entre da própria e as suas sociedades‑mãe, com excepção de uma informação resultante das obrigações legais em matéria de contabilidade e regulação financeira, observe‑se que, tendo em conta que a autonomia da filial não se aprecia tendo em conta unicamente aspectos da gestão operacional da empresa, o facto de a filial nunca ter aplicado, em proveito da sua sociedade‑mãe, uma política de informação específica sobre o mercado em causa não pode ser suficiente para demonstrar a sua autonomia. |
| 79. En cuarto lugar, en lo tocante a la alegación esgrimida por la demandante por primera vez ante el Tribunal, basada en el hecho de que su capital fue separado del grupo Total el 18 de mayo de 2006, debe destacarse que esta separación, posterior a la infracción y a la adopción de la Decisión impugnada, no puede servir como prueba pertinente para apreciar los vínculos entre las sociedades afectadas durante el período en que se cometió la infracción. | 79. Em quarto lugar, no que diz respeito ao argumento suscitado pela recorrente pela primeira vez no Tribunal, relativo ao facto de esta, do ponto de vista do capital, se ter separado do grupo Total a 18 de Maio de 2006, saliente‑se que esta separação, posterior à infracção e à adopção da decisão impugnada, não pode servir de indício pertinente para apreciar as ligações entre sociedades em causa ao longo do período de duração da infracção. |
| 80. En quinto lugar, en cuanto a la alegación de la demandante según la cual la posición adoptada por la Comisión en la Decisión impugnada se aleja de la adoptada en su Decisión C(2003) 4570, de 10 de diciembre de 2003, relativa a un procedimiento de conformidad con el artículo 81 [CE] y el artículo 53 del Acuerdo EEE (asunto COMP/E-2/37.857 – Peróxidos orgánicos), ha de señalarse que de los considerandos 373 a 391 de la mencionada Decisión se desprende que la Comisión no analizó en absoluto la problemática de la responsabilidad de la sociedad matriz de la demandante y, en particular, que no se pronunció sobre la cuestión de su autonomía respecto de su sociedad matriz. | 80. Em quinto lugar, no que diz respeito ao argumento da recorrente segundo o qual a posição adoptada pela Comissão na decisão impugnada se afasta da posição tomada na decisão C (2003) 4570, de 10 de Dezembro de 2003, relativa a um processo de aplicação do artigo 81.° [CE] e do artigo 53.° do Acordo EEE (Processo COMP/E‑2/37.857 – Peróxidos orgânicos), importa referir que resulta dos considerandos 373 a 391 da referida decisão que a Comissão não analisou de todo a problemática da responsabilidade da sociedade‑mãe da recorrente e, em particular, não se pronunciou sobre a questão da sua autonomia face à sociedade‑mãe. |
| 81. Recuérdese, a este respecto, que la Comisión no está obligada a comprobar sistemáticamente si el comportamiento ilegal de una filial puede imputarse a su sociedad matriz (véase, en este sentido, la sentencia del Tribunal de 14 de diciembre de 2006, Raiffeisen Zentralbank Österreich y otros/Comisión, T‑259/02 a T‑264/02 y T‑271/02, Rec. p. II‑5169, apartados 330 y 331). Por consiguiente, el mero hecho de que la Comisión no previera la posibilidad de dirigir la Decisión C(2003) 4570 a la sociedad matriz de la demandante no significa que no pudiera hacerlo en el caso de autos, de conformidad con los principios elaborados por la jurisprudencia en materia de imputabilidad. | 81. Recorde‑se, a este respeito, que a Comissão não tem de verificar sistematicamente se o comportamento infractor de uma filial pode ser imputado à sua sociedade‑mãe (v., neste sentido, acórdão do Tribunal Geral de 14 de Dezembro de 2006, Raiffeisen Zentralbank Österreich e o./Comissão, T‑259/02 a T‑264/02 e T‑271/02, Colect., p. II‑5169, n. os 330 e 331). Por conseguinte, o simples facto de a Comissão não ter equacionado a possibilidade de dirigir a decisão C (2003) 4570 à sociedade‑mãe da recorrente não se opunha a que o fizesse no caso vertente, em conformidade com os princípios estabelecidos pela jurisprudência em matéria de imputabilidade. |
| 82. A la vista de cuanto precede, debe estimarse que la Comisión estaba en lo cierto al concluir que las pruebas aportadas por las demandantes, aun consideradas globalmente, no eran suficientes para destruir la citada presunción. | 82. Tendo em conta o exposto, importa considerar que a Comissão concluiu, legitimamente, que os elementos apresentados pela recorrente na sua resposta à comunicação de acusações não eram suficientes para ilidir a presunção em causa. |
| 83. En cuanto al documento aportado por la demandante en un anexo al escrito de demanda, titulado «Poderes internos e incursión en gastos», con el que trata de sustentar su alegación según la cual Total se limitaba a aprobar las inversiones de mayor envergadura realizadas por sus filiales, ha de destacarse que la demandante no citó dicho documento en su respuesta al pliego de cargos y, por consiguiente, no puede invocarlo para impugnar la apreciación llevada a cabo por la Comisión en la Decisión impugnada. | 83. No que respeita ao documento produzido pela recorrente em anexo à petição, intitulado «Poderes internos e compromissos de despesa», com vista a sustentar o seu argumento segundo o qual a Total se limitava a aprovar os investimentos mais importantes realizados pelas suas filiais, importa referir que este documento não foi invocado pela recorrente na sua resposta à comunicação de acusações e, por conseguinte isso, não pode ser invocado a fim de contestar a apreciação efectuada pela Comissão na decisão impugnada. |
| 84. En cualquier caso, debe señalarse que el citado documento no constituye una prueba que pueda demostrar la autonomía de la demandante, ya que, por una parte, como se desprende de su respuesta a la solicitud de información dirigida por la Comisión en el procedimiento administrativo, contiene las reglas que determinan el derecho a negociar comprometiendo al grupo, aplicables «desde 2001»,de modo que no estaban ligadas al período infractor examinado y, por otra parte, el hecho de que la intervención de la sociedad cabecera del grupo en la política comercial de su filial esté limitada a inversiones de un determinado umbral no basta para demostrar la autonomía de esta última. | 84. De qualquer modo, deve salientar‑se que o documento em causa não constitui um elemento de prova de molde a estabelecer a autonomia da recorrente, dado que, por um lado, como resulta da sua resposta ao pedido de esclarecimentos dirigido à Comissão no procedimento administrativo, contém as regras que determinam o direito de vincular o grupo, aplicáveis «desde 2001», pelo que não estão ligadas ao período da duração da infracção em causa e que, por outro lado, a consideração segundo a qual a intervenção da sociedade de topo do grupo na política comercial da sua filial está limitada aos investimentos de um certo limiar não é suficiente para demonstrar a autonomia desta última. |
| 85. Habida cuenta de estas consideraciones, debe estimarse que la Comisión concluyó acertadamente que las pruebas aportadas por la demandante en su respuesta al pliego de cargos no eran suficientes para destruir la citada presunción. | 85. Atendendo a estas considerações, importa considerar que a Comissão concluiu, legitimamente, que os elementos produzidos pela recorrente na sua resposta à comunicação de acusações não eram suficientes para ilidir a presunção em causa. |
| 86. Por consiguiente, debe desestimarse el segundo motivo. | 86. Por conseguinte, o segundo fundamento é rejeitado. |
| Sobre el tercer motivo, basado en el incumplimiento de la obligación de motivación y en la violación del principio de buena administración | Quanto ao terceiro fundamento, relativo violação do dever de fundamentação e do princípio da boa administração |
| 87. La demandante aduce que, al no haber respondido a las alegaciones presentadas para demostrar su autonomía, la Comisión incumplió la obligación de motivación y violó el principio de buena administración. | 87. A recorrente argumenta que a Comissão, ao não responder aos argumentos apresentados para demonstrar a sua autonomia, a Comissão violou o dever de fundamentação assim como o princípio da boa administração. |
| 88. En primer lugar, en lo que atañe a la obligación de motivación, sostiene que la Comisión no se pronunció sobre las alegaciones resumidas en el considerando 431 de la Decisión impugnada, basadas en que el hecho de que Elf Aquitaine nombrara a los miembros de su consejo de administración no demostraba por sí mismo el ejercicio de un control efectivo y en que la demandante se beneficiaba de una autonomía total a la hora de determinar su política comercial. Asimismo, la demandante añade que la Comisión tampoco expuso determinados argumentos presentados por la demandante en relación con el hecho de que los directivos de las sociedades Total y Elf Aquitaine no habían estado jamás implicados en las prácticas a las que se refiere la Decisión impugnada y de que el control ejercido por las sociedades matrices se limitaba a autorizar las inversiones de mayor envergadura. | 88. Em primeiro lugar, no que diz respeito ao dever de fundamentação, a recorrente sustenta que a Comissão não tomou posição sobre os argumentos resumidos no considerando 431 da decisão impugnada, relativos ao facto de a nomeação pela Elf Aquitaine dos membros do seu conselho de administração não provar em si que era exercido um controlo efectivo e que a recorrente beneficiava de uma total autonomia na determinação da sua política comercial. Além disso, omitiu alguns argumentos apresentados pela recorrente, no que diz respeito ao facto de os dirigentes das sociedades Total e Elf Aquitaine nunca terem estado implicados nas práticas visadas na decisão impugnada e que o controlo exercido pelas sociedades‑mãe se limitava a autorizar os investimentos mais importantes. |
| 89. Según reiterada jurisprudencia, la motivación exigida por el artículo 253 CE debe adaptarse a la naturaleza del acto de que se trate y debe mostrar de manera clara e inequívoca el razonamiento de la institución de la que emane el acto, de manera que los interesados puedan conocer las razones de la medida adoptada y el órgano jurisdiccional competente pueda ejercer su control. No se exige que la motivación especifique todos los elementos de hecho y de Derecho pertinentes, en la medida en que la cuestión de si la motivación de un acto cumple las exigencias del artículo 253 CE debe apreciarse no sólo en relación con su tenor literal, sino también con su contexto, así como con el conjunto de normas jurídicas que regulan la materia de que se trate (véanse la sentencia del Tribunal de Justicia de 2 de abril de 1998, Comisión/Sytraval y Brink’s France, C‑367/95 P, Rec. p. I‑1719, apartado 63, y la jurisprudencia citada. | 89. Segundo jurisprudência assente, a fundamentação exigida pelo artigo 253.° CE deve ser adaptada à natureza do acto em causa e revelar, de forma clara e inequívoca, a argumentação da instituição, autora do acto, de modo a permitir aos interessados conhecer as razões da medida adoptada e ao órgão jurisdicional competente exercer a sua fiscalização. Não é exigido que a fundamentação especifique todos os elementos de facto e de direito pertinentes, na medida em que a questão de saber se a fundamentação de um acto satisfaz as exigências do artigo 253.° CE deve ser apreciada à luz não somente da sua redacção mas também do seu contexto e do conjunto das normas jurídicas que regem a matéria em causa (v. acórdão do Tribunal de Justiça de 2 de Abril de 1998, Comissão/Sytraval e Brink’s France, C‑367/95 P, Colect., p. I‑1719, n.° 63 e jurisprudência referida). |
| 90. Cuando una decisión de aplicación del artículo 81 CE afecta a varios destinatarios y plantea un problema de imputabilidad de la infracción, como ocurre en el presente asunto, dicha decisión debe estar suficientemente motivada en lo que respecta a cada uno de sus destinatarios, y en especial a los que, según esa decisión, deben asumir tal infracción. Así pues, respecto de una sociedad matriz considerada responsable solidariamente de la infracción, dicha decisión debe contener una exposición detallada de los fundamentos que pudieran justificar la imputabilidad de la infracción a esta sociedad (véase, en este sentido, la sentencia del Tribunal de 14 de mayo de 1998, SCA Holding/Comisión, T‑327/94, Rec. p. II‑1373, apartados 78 a 80). | 90. Quando, como no presente caso, uma decisão de aplicação do artigo 81.° CE diz respeito a uma pluralidade de destinatários e coloca um problema de imputabilidade da infracção, essa decisão deve conter uma fundamentação suficiente a respeito de cada um dos seus destinatários, particularmente daqueles que, nos termos dessa decisão, sejam responsabilizados pela infracção. Assim, relativamente a uma sociedade‑mãe considerada solidariamente responsável pela infracção, tal decisão deve conter uma exposição circunstanciada dos fundamentos susceptíveis de justificar a imputabilidade da infracção a essa sociedade (v., neste sentido, acórdão do Tribunal Geral de 14 de Maio de 1998, SCA Holding/Comissão, T‑327/94, Colect., p. II‑1373, n. os 78 a 80). |
| 91. De ello resulta que cuando, como en el caso de autos, la Comisión se basa en la presunción de que la sociedad matriz ejerce una influencia determinante en el comportamiento de su filial y de que las sociedades afectadas aportaron en el procedimiento administrativo pruebas destinadas a destruir dicha presunción, la decisión debe contener una motivación suficiente de las razones que justifiquen la posición de la Comisión en el sentido de que dichas pruebas no eran suficientes para destruir la citada presunción. | 91. Daqui resulta que, quando, como no presente caso, a Comissão se baseia na presunção segundo a qual uma sociedade‑mãe exerce uma influência determinante sobre o comportamento da sua filial e que as sociedades em causa tenham apresentado, no procedimento administrativo, elementos que visam ilidir essa presunção, a decisão deve expor suficientemente fundamentos que justifiquem a posição da Comissão segundo a qual esses elementos não eram suficientes para ilidir a referida presunção. |
| 92. A este respecto debe destacarse que de los considerandos 430 a 441 de la Decisión impugnada se desprende que la Comisión adoptó una posición motivada sobre las pruebas aportadas por la demandante y por sus sociedades matrices en el procedimiento administrativo. | 92. Importa referir, a este respeito, que resulta dos considerandos 430 a 441 da decisão impugnada que a Comissão tomou uma posição fundamentada sobre os elementos invocados pela recorrente e as suas sociedades‑mãe no procedimento administrativo. |
| 93. En efecto, tras haber descrito, en los considerandos 430 a 432 de la Decisión impugnada, la alegación esgrimida por las empresas afectadas en sus respectivas respuestas al pliego de cargos, la Comisión respondió a las alegaciones planteadas, basadas principalmente en la ilegalidad de la imputación del comportamiento sobre el fundamento de la presunción, en particular a la luz de los principios de autonomía de una entidad jurídica, de personalidad de las penas, de responsabilidad personal, de presunción de inocencia y de igualdad de armas. | 93. Com efeito, após ter descrito, nos considerandos 430 a 432 da decisão impugnada, a argumentação apresentada pelas empresas em causa nas suas respectivas respostas à comunicação de acusações, a Comissão respondeu aos argumentos apresentados, relativos principalmente à ilegalidade da imputação do comportamento com base na presunção, tendo em conta nomeadamente os princípios da autonomia de uma entidade jurídica, da pessoalidade das penas, da responsabilidade pessoal, da presunção da inocência e da igualdade das armas. |
| 94. Asimismo, en los considerandos 433 a 441 de la Decisión impugnada, la Comisión declaró que no se había destruido la presunción vinculada al hecho de que Elf Aquitaine y Total poseyeran la práctica totalidad del capital de la demandante y que la conclusión sobre la responsabilidad de las primeras por la infracción controvertida debía mantenerse sobre la base de esta presunción. | 94. Além disso, nos considerandos 433 a 441 da decisão impugnada, a Comissão constatou que a presunção ligada à detenção pela Elf Aquitaine e pela Total da quase‑totalidade do capital da recorrente não tinha sido ilidida e que a conclusão quanto à responsabilidade dessas primeiras pela infracção em causa devia ser mantida com base nessa presunção. |
| 95. Por estos motivos debe considerarse que la Comisión respondió igualmente a los puntos esenciales de las alegaciones de la demandante. | 95. Importa considerar que, por esses motivos, a Comissão respondeu igualmente aos pontos essenciais dos argumentos da recorrente. |
| 96. Además, dado que la Comisión no está obligada a pronunciarse sobre todas las alegaciones que los interesados aduzcan ante ella (sentencia del Tribunal de 15 de junio de 2005, Corsica Ferries France/Comisión, T‑349/03, Rec. p. II‑2197, apartado 64; véase asimismo, en este sentido, la sentencia Comisión/Sytraval y Brink’s France, citada en el apartado 89 supra, apartado 64), no puede reprochársele que no diera una respuesta precisa a cada alegación invocada por la demandante. Según las circunstancias del caso, una respuesta global como la que se dio en el presente asunto puede bastar para que la empresa pueda defender sus derechos eficazmente y para que el Tribunal pueda ejercer su control. | 96. Além disso, uma vez que a Comissão não tem de tomar posição sobre todos os argumentos perante ela invocados pelos interessados (acórdão do Tribunal Geral de 15 de Junho de 2005, Corsica Ferries France/Comissão, T‑349‑03, Colect., p. II‑2197, n.° 64; v. igualmente, neste sentido, acórdão Comissão/Sytraval e Brink’s France, n.° 89 supra , n.° 64), não pode ser censurada por não ter dado uma resposta precisa a cada argumento invocado pela recorrente. Com efeito, uma resposta global, tal como a que foi dada no presente processo, pode, segundo as circunstâncias do caso específico, bastar para que a empresa possa defender utilmente os seus direitos e para que o Tribunal possa exercer a sua fiscalização. |
| 97. Por otra parte, el carácter sucinto de la motivación de la Decisión impugnada sobre este extremo está justificado por el hecho de que la alegación esgrimida por la demandante consistía en meras afirmaciones y no se apoyaba en pruebas concretas sobre su supuesta autonomía en el mercado. | 97. O carácter sucinto da fundamentação da decisão impugnada sobre este ponto é aliás justificado pelo facto de a argumentação invocada pela recorrente consistir em simples afirmações e não ter sido sustentada por elementos de prova concretos relativos à sua pretensa autonomia no mercado. |
| 98. A este respecto, más concretamente en relación con la alegación de la demandante basada en el hecho de que la Comisión no expuso en los considerandos 430 a 432 de la Decisión impugnada su alegación según la cual el control ejercido por las sociedades matrices se limitaba a autorizar las inversiones de mayor envergadura, debe observarse que esta alegación está incluida en aquélla según la cual «[la demandante] [gozaba] de una autonomía total en su política comercial y en su comportamiento en el mercado», reproducida en el considerando 431, cuarto guión, de la Decisión impugnada, que se rechaza por ser insuficiente en el marco de la respuesta global dada a las pruebas en contra de las que se trata en el considerando 437 de esta Decisión, indicando que «no se ha destruido la [citada] presunción». | 98. A esse propósito, no que diz respeito mais particularmente ao argumento da recorrente relativo ao facto de a Comissão não ter exposto nos considerandos 430 a 432 da decisão impugnada a sua alegação segundo a qual o controlo exercido pelas sociedades‑mãe se limitava a autorizar os investimentos mais importantes, observe‑se que esta alegação está compreendida naquela segundo a qual «[a recorrente] goza[va] de total autonomia na sua política comercial e comportamento sobre o mercado», que está reproduzida no considerando 431, quarto travessão, da decisão impugnada, a qual é rejeitada como sendo insuficiente no âmbito da resposta global aos elementos contrários em causa no considerando 437 dessa decisão, indicando que «a presunção [em causa] não foi refutada». |
| 99. Asimismo, recuérdese que el carácter sucinto de dicha respuesta está justificado por el hecho de que las alegaciones en cuestión no se apoyaban en ninguna prueba concreta. | 99. Além disso, importa relembrar que o carácter sucinto dessa resposta é justificado pelo facto de as alegações em causa não terem sido alicerçadas por nenhum elemento de prova concreto. |
| 100. En cuanto a la alegación según la cual los directivos de Total y de Elf Aquitaine nunca habían estado implicados en las prácticas imputadas, de los apartados 64 y 65 supra se desprende que la Comisión no se basó en este extremo para imputar la infracción controvertida a las sociedades matrices de la demandante, de modo que el hecho de que no se adoptara una posición expresa sobre la mencionada alegación no puede constituir un incumplimiento de la obligación de motivación. | 100. No que diz respeito ao argumento segundo o qual os dirigentes da Total e da Elf Aquitaine nunca estiveram implicados nas práticas ilícitas, resulta dos n. os 63 e 64 supra que a Comissão não se baseou nesse elemento para imputar a infracção controvertida às sociedades‑mãe da recorrente, não podendo portanto a ausência de tomada de posição explícita sobre o argumento em causa determinar uma violação do dever de fundamentação. |
| 101. En cuanto al hecho de que la Comisión no respondiera explícitamente a la alegación reproducida en el considerando 431 de la Decisión impugnada, según la cual el nombramiento de los miembros del consejo de administración de la demandante por Elf Aquitaine no demostraba el ejercicio de un control efectivo, debe destacarse que de los considerandos 427 a 429 de la Decisión impugnada resulta que este extremo se mencionó a mayor abundamiento respecto de la citada presunción y no condicionó la imputación de la infracción controvertida a las sociedades matrices de la demandante. Por consiguiente, la falta de una respuesta explícita a la mencionada alegación no impidió a la demandante conocer la justificación de dicha imputación ni impugnarla ante el Tribunal. | 101. Quanto ao facto de a Comissão não ter respondido explicitamente ao argumento, reproduzido no considerando 431 da decisão impugnada, segundo o qual a nomeação dos membros do conselho de administração da recorrente pela Elf Aquitaine não provava o exercício de um controlo efectivo, importa referir que resulta dos considerandos 427 a 429 da decisão impugnada que esse elemento foi mencionado além da presunção em causa e que não condicionou a imputação da infracção controvertida às sociedades‑mãe da recorrente. Por conseguinte, a falta de resposta explícita ao argumento em causa não impediu a recorrente de conhecer as justificações desta imputação, nem de a contestar no Tribunal. |
| 102. Por último, en lo tocante a la alegación de la demandante según la cual la obligación de motivación de que se trata se hallaba reforzada en el caso de autos, al estar basada la Decisión impugnada en un enfoque innovador, debe destacarse que la presunción del ejercicio de una influencia determinante por parte de una sociedad matriz sobre su filial fundamentada en el mero vínculo del capital ya había sido empleada por la Comisión, concretamente en su Decisión C(2004) 4876, de 19 de enero de 2005, relativa a un procedimiento con arreglo al artículo 81 [CE] y al artículo 53 del Acuerdo EEE contra Akzo Nobel, Akzo Nobel Nederland BV, Akzo Nobel Chemicals BV, Akzo Nobel Functional Chemicals BV, AkzoNobel Base Chemicals AB, Eka Chemicals AB, Akzo Nobel AB, Atofina, Elf Aquitaine, Hoechst AG, Clariant GmbH, Clariant AG (asunto E-1/37.773 – AMCA), en la que imputó a Elf Aquitaine la infracción cometida por la demandante. Por consiguiente, la demandante no puede sostener que la Comisión haya adoptado en el presente asunto una posición radicalmente nueva frente a sus sociedades matrices. | 102. Por último, no que diz respeito ao argumento da recorrente segundo o qual o dever de fundamentação em causa era reforçado, no caso vertente, uma vez que a decisão impugnada assentava numa abordagem inovadora, saliente‑se que a presunção do exercício de uma influência determinante por uma sociedade‑mãe sobre a sua filial, baseada exclusivamente no vínculo do ponto de vista do capital, já foi aplicada pela Comissão, nomeadamente na sua decisão C (2004) 4876, de 19 de Janeiro de 2005, relativa a um procedimento de aplicação dos artigos 81.° [CE] e 53.° do Acordo EEE ao encontro de Akzo Nobel, Akzo Nobel Nederland BV, Akzo Nobel Chemicals BV, Akzo Nobel Functional Chemicals BV, Akzo Nobel Base Chemicals AB, EKA Chemicals, Akzo Nobel AB, Atofina, Elf Aquitaine, Hoechst AG, Clariant GmbH, Clariant AG (Processo E‑1/37.773 – AMCA), na qual a Comissão tinha imputado a infracção cometida pela recorrente à Elf Aquitaine. A recorrente não pode, por isso, sustentar que a Comissão aplicou no presente caso uma posição radicalmente nova em relação às suas sociedades‑mãe. |
| 103. En cualquier caso, en la Decisión impugnada, la Comisión no se limitó a proporcionar una motivación sumaria, sino que expuso de manera explícita, citando la jurisprudencia del Tribunal de Justicia y del Tribunal General, tanto los principios que iba a aplicar para identificar a sus destinatarios (considerandos 370 a 379 de la Decisión impugnada) como la aplicación de dichos principios al grupo Total (considerandos 427 a 441 de la Decisión impugnada). | 103. De qualquer forma, na decisão impugnada, a Comissão não se limitou a fornecer uma fundamentação sumária, mas expôs, de uma maneira explícita, fazendo referência à jurisprudência do Tribunal de Justiça e do Tribunal Geral, tanto os princípios que tencionava aplicar para identificar os seus destinatários (considerandos 370 a 379 da decisão impugnada) como a aplicação desses princípios em relação ao grupo Total (considerandos 427 a 441 da decisão impugnada). |
| 104. En consecuencia, el motivo basado en el incumplimiento de la obligación de motivación carece de fundamento. | 104. Por conseguinte, a acusação relativa à violação do dever de fundamentação não procede. |
| 105. En segundo lugar, la demandante sostiene que la Comisión ha violado el principio de buena administración al basarse en la mera presunción de influencia determinante y no haber examinado con detalle las pruebas aportadas para destruir dicha presunción, en particular las relativas a la falta de pertinencia del nombramiento de los miembros del consejo de administración de la demandante por Elf Aquitaine y a la autonomía de la demandante a la hora de determinar su política comercial. | 105. Em segundo lugar, a recorrente sustenta que a Comissão violou o princípio da boa administração, ao basear‑se numa simples presunção de influência determinante e ao não examinar cuidadosamente os elementos apresentados para ilidir essa presunção, em particular os relativos à falta de pertinência da nomeação dos membros do conselho da recorrente pela Elf Aquitaine e à autonomia da recorrente na determinação da sua política comercial. |
| 106. Ahora bien, como resulta de los apartados 98 a 101 supra, la sucinta respuesta aportada en la Decisión impugnada a dichas pruebas está justificada, en relación con la alegación basada en la autonomía de la demandante, por el hecho de que la mencionada alegación no se apoyaba en ninguna prueba concreta y, respecto de la alegación que negaba la pertinencia del nombramiento de los miembros del consejo de administración, porque dicha prueba se añadió a mayor abundamiento y no condicionó la imputación de que se trata. Por consiguiente, el carácter sucinto de la citada respuesta tampoco permite declarar el incumplimiento de la obligación de examinar minuciosa e imparcialmente las pruebas pertinentes resultantes del procedimiento administrativo. | 106. Ora, como resulta dos n. os 97 a 100 supra , a resposta sucinta dada na decisão impugnada a esses elementos é justificada, quanto à alegação relativa à autonomia da recorrente, pelo facto de essa alegação não ser sustentada por nenhum elemento de prova concreto e, quanto ao argumento em que se contesta a pertinência da nomeação dos membros do conselho de administração, porque esse elemento de prova foi carreado a título exaustivo e não condicionou a imputação em causa. Por conseguinte, o carácter sucinto dessa resposta também não permite declarar uma violação da obrigação de examinar com cuidado e imparcialidade os elementos pertinentes que resultam do procedimento administrativo. |
| 107. Además, la lectura de los considerandos 434 a 441 de la Decisión impugnada permite comprobar que la Comisión examinó las alegaciones de la demandante y de sus sociedades matrices, resumidas en el considerando 431 de la Decisión impugnada, destinadas a impugnar la imputación de la infracción de que se trata. El análisis de la respuesta al pliego de cargos no permite identificar otros elementos pertinentes que hubiesen sido ignorados por la Comisión. | 107. Além disso, a leitura dos considerandos 434 a 441 da decisão impugnada permite constatar que a Comissão examinou os argumentos da recorrente e das suas sociedades‑mãe, resumidos no considerando 431 da decisão impugnada, com vista a contestar a imputação da infracção em causa. A análise da resposta à comunicação de acusações não permite identificar outros elementos pertinentes que teriam sido ignorados pela Comissão. |
| 108. De ello se deriva que no está fundado el motivo basado en la violación del principio de buena administración. | 108. Daqui resulta que a acusação baseada na violação do princípio da boa administração não procede. |
| 109. A la vista de cuanto precede, debe desestimarse el tercer motivo. | 109. Atendendo ao exposto, o terceiro fundamento é julgado improcedente. |
| Sobre el cuarto motivo, basado en errores de Derecho y de hecho en relación con el aumento del importe de la multa atendido el efecto disuasorio | Quanto ao quarto fundamento, relativo a erros de direito e de facto respeitantes à majoração do montante da coima a título de efeito dissuasivo |
| 110. En primer lugar, la demandante sostiene que la Comisión incurrió en un error de Derecho al aplicar el citado aumento sobre la base de la consideración ligada al volumen de negocios obtenido por Elf Aquitaine y Total, ya que no podía imputárseles la infracción. | 110. Em primeiro lugar, a recorrente sustenta que a Comissão cometeu um erro de direito ao aplicar a majoração em causa, com o fundamento da consideração ligada ao volume de negócios realizado pela Elf Aquitaine e pela Total, uma vez que a infracção não lhes poderia ser imputada. |
| 111. Obsérvese que este motivo se basa enteramente en la premisa de que la infracción controvertida no podía imputarse a las sociedades matrices de la demandante, premisa que ha sido rechazada al examinar los motivos primero y segundo. En consecuencia, procede desestimarlo de entrada. | 111. Importa observar que esta acusação assenta inteiramente na premissa segundo a qual a infracção controvertida não podia ser imputada às sociedades‑mãe da recorrente, que foi rejeitada no quadro do exame dos primeiro e segundo fundamentos. Cabe, portanto, afastá‑la de imediato. |
| 112. En segundo lugar, la demandante sostiene que la Comisión violó los principios de proporcionalidad y de igualdad de trato al haber tenido en cuenta en relación con el citado aumento el tamaño y el volumen de negocios del grupo, sin haber probado que los directivos de las sociedades matrices hubieran participado en la infracción o que la filial hubiera utilizado las fuentes del grupo. | 112. Em segundo lugar, a recorrente sustenta que a Comissão violou os princípios da proporcionalidade e de igualdade de tratamento, ao ter tomado em consideração a dimensão e o volume de negócios do grupo, no âmbito da majoração em causa, sem provar que os dirigentes das sociedades‑mãe tinham participado na infracção ou que os recursos do grupo tinham sido utilizados pela filial. |
| 113. Recuérdese que, según reiterada jurisprudencia, para determinar el importe de la multa la Comisión debe velar por su carácter disuasorio y, a este respecto, puede tomar en consideración, en particular, el tamaño y la potencia económica de la empresa de que se trate (sentencias del Tribunal de Justicia de 7 de junio de 1983, Musique Diffusion française y otros/Comisión, 100/80 a 103/80, Rec. p. 1825, apartados 106 y 120, y de 28 de junio de 2005, Dansk Rørindustri y otros/Comisión, C‑189/02 P, C‑202/02 P, C‑205/02 P a C‑208/02 P y C‑213/02 P, Rec. p. I‑5425, apartado 243). | 113. Importa recordar que, segundo uma jurisprudência constante, com vista a determinar o montante da coima, a Comissão deve garantir o seu carácter dissuasivo e, a este respeito, pode designadamente tomar em consideração a dimensão e o poder económico da empresa em causa (acórdãos do Tribunal da Justiça de 7 de Junho de 1983, Musique Diffusion française e o./Comissão, 100/80 a 103/80, Colect., p. 1825, n. os 106 e 120, e de 28 de Junho de 2005, Dansk Rørindustri e. o./Comissão, C‑189/02 P, C‑202/02 P, C‑205/02 P a C‑208/02 P e C‑213/02 P, Colect., p. I‑5425, n.° 243). |
| 114. Procede recordar que la necesidad de garantizar un efecto disuasorio suficiente a la multa exige que se module el importe de ésta con el fin de que dicha multa no resulte insignificante o, por el contrario, excesiva, especialmente en relación con la capacidad económica de la empresa en cuestión, de acuerdo con los requisitos basados, por una parte, en la necesidad de garantizar la eficacia de la multa y, por otra, en el respeto del principio de proporcionalidad (sentencias del Tribunal de 5 de abril de 2006, Degussa/Comisión, T‑279/02, Rec. p. II‑897, apartado 283, y de 18 de junio de 2008, Hoechst/Comisión, T‑410/03, Rec. p. II‑881, apartado 379). | 114. Importa recordar que a necessidade de assegurar um efeito dissuasivo suficiente à coima exige que o montante da coima seja modulado, a fim de que a coima não se torne insignificante ou, pelo contrário, excessiva, nomeadamente tendo em conta a capacidade financeira da empresa em questão, em conformidade com as exigências decorrentes, por um lado, da necessidade de garantir a efectividade da coima e, por outro, da observância do princípio de proporcionalidade (acórdãos do Tribunal Geral de 5 de Abril de 2006, Degussa/Comissão, T‑279/02, Colect., p. II‑897, n.° 283, e de 18 de Junho de 2008, Hoechst/Comissão, T‑410/03, Colect., p. II‑881, n.° 379). |
| 115. Precisamente, lo que puede justificar la aplicación de un elemento multiplicador para lograr un efecto disuasorio suficiente de la multa es la posibilidad de que la empresa de que se trate movilice más fácilmente los fondos necesarios para el pago de aquélla (véanse, en este sentido, la sentencia del Tribunal de Justicia de 29 de junio de 2006, Showa Denko/Comisión, C‑289/04 P, Rec. p. I‑5859, apartado 18, y las sentencias Degussa/Comisión, citada en el apartado 114 supra, apartado 284, y Hoechst/Comisión, citada en el apartado 114 supra, apartado 379). | 115. É nomeadamente a possibilidade, para a empresa em causa, de mobilizar mais facilmente os fundos necessários ao pagamento da sua coima que pode justificar, tendo em vista um efeito dissuasivo suficiente desta última, a aplicação de um multiplicador (v., neste sentido, acórdão do Tribunal de Justiça de 29 de Junho de 2006, Showa Denko/Comissão, C‑289/04 P, Colect., p. I‑5859, n.° 18, e acórdã112 Degussa/Comissão, n.° 114 supra , n.° 284, |
| 116. Así pues, en el caso de autos, la Comisión podía aumentar legalmente el importe de partida de la multa de que se trata, habida cuenta del tamaño global de la empresa constituida por la demandante, Total y Elf Aquitaine. | 116. Assim, no presente caso, a Comissão pôde legalmente aumentar o montante de partida da coima em causa, tendo em conta a dimensão global da empresa que era constituída pela recorrente, a Total e a Elf Aquitaine. |
| 117. Asimismo, en lo que respecta a la consideración justificada, concretamente, por la posibilidad de facilitar a la empresa afectada la movilización de los fondos necesarios para pagar la multa, en contra de cuanto sostiene la demandante, la Comisión no estaba obligada a establecer un vínculo entre la utilización de los recursos de la empresa afectada y la infracción de que se trata, pero estaba autorizada legalmente a tener en cuenta el tamaño global de la empresa. | 117. Além disso, quanto à consideração justificada, nomeadamente, pela possibilidade, para a empresa em causa, de mobilizar mais facilmente os fundos necessários ao pagamento da coima, a Comissão, contrariamente ao que afirma a recorrente, não era obrigada a estabelecer uma ligação entre a utilização dos recursos da empresa em causa e a infracção em causa, mas podia legalmente ter em conta a dimensão global da empresa. |
| 118. Dado que el citado aumento se basa legalmente en el tamaño de la empresa afectada, puesto que los recursos utilizados en el marco de la infracción no son un criterio pertinente, su aplicación no debería ser constitutiva de una violación del principio de igualdad de trato por el mero hecho de que no distinga entre las empresas infractoras conforme a dicho criterio. | 118. Uma vez que a majoração em causa se baseia legalmente na dimensão da empresa em causa, uma vez que os recursos utilizados no âmbito da infracção não constituem um critério pertinente, a sua aplicação não pode ser constitutiva de uma violação do princípio da igualdade de tratamento pelo simples facto de não distinguir entre as empresas infractoras segundo o referido critério. |
| 119. En lo que respecta a la alegación de la demandante basada en el supuesto carácter desproporcionado del citado aumento, procede señalar en primer lugar que la infracción sancionada corresponde a comportamientos cuya ilegalidad ha sido afirmada por la Comisión en varias ocasiones desde sus primeras intervenciones en la materia, que justifican plenamente que el importe de la multa se fije aun nivel suficientemente disuasorio (véase, en este sentido, la sentencia del Tribunal de 12 de diciembre de 2007, BASF y UCB/Comisión, T‑101/05 y T‑111/05, Rec. p. II‑4949, apartados 46 y 47). | 119. No que respeita à alegação da recorrente relativa ao pretenso carácter despropositado do aumento em causa, saliente‑se que, em primeiro lugar, a infracção sancionada corresponde a comportamentos cuja ilegalidade foi diversas vezes afirmada pela Comissão desde as suas primeiras intervenções na matéria, justificando plenamente a determinação do montante da coima a um nível suficientemente dissuasivo (v., neste sentido, acórdão do Tribunal Geral de 12 de Dezembro de 2007, BASF e UCB/Comissão, T‑101/05 e T‑111/05, Colect., p. II‑4949, n. os 46 e 47). |
| 120. Seguidamente procede destacar que la Comisión dispone de un amplio margen de apreciación al fijar el importe de las multas, con el fin de lograr que las empresas ajusten su comportamiento a las normas sobre la competencia. A este respecto, dado el tamaño de la empresa afectada, corroborado por el volumen de negocios mundial particularmente elevado de Total y de Elf Aquitaine durante el ejercicio financiero más reciente anterior a la adopción de la Decisión impugnada (considerando 463 de la Decisión impugnada), no puede considerarse que el citado aumento, resultado de la aplicación de un coeficiente multiplicador del 3, sea desproporcionado en relación con el objetivo de disuasión. | 120. Em seguida, saliente‑se que a Comissão dispõe de uma margem de apreciação na fixação do montante das coimas a fim de orientar o comportamento das empresas no sentido do respeito das regras de concorrência. A este propósito, tendo em conta a dimensão da empresa em causa, comprovada pelo volume de negócios mundial particularmente importante da Total e da Elf Aquitaine ao longo do exercício financeiro mais recente anterior à adopção da decisão impugnada (considerando 463 da decisão impugnada), o aumento em causa, em aplicação de um coeficiente multiplicador de 3, não pode ser considerado desproporcionado tendo em conta o objectivo de dissuasão. |
| 121. Por consiguiente, procede desestimar el cuarto motivo. | 121. Por conseguinte, há que julgar o quarto fundamento improcedente. |
| Sobre el quinto motivo, basado en errores de Derecho y de hecho en relación con el aumento de la multa debido a la reincidencia | Quanto ao quinto fundamento, relativo a erros de direito e de facto respeitantes à majoração do montante da coima a título da reincidência |
| 122. Este motivo se divide en dos partes. | 122. Este fundamento subdivide‑se em duas partes. |
| Sobre la primera parte, basada en la violación de los principios de legalidad de los delitos y de las penas y de seguridad jurídica | Quanto à primeira parte, relativa a violação dos princípios da legalidade dos delitos e das penas e da segurança jurídica |
| 123. En su recurso, la demandante alega que, al basarse en sus condenas anteriores, relativas a hechos que se remontaban a más de veinte años antes de la adopción de la Decisión impugnada, la Comisión violó los principios de legalidad de los delitos y de las penas y de seguridad jurídica. | 123. Na petição, a recorrente alega que, com base em condenações anteriores, relativas a factos que remontam a mais de 20 anos antes da adopção da decisão impugnada, a Comissão violou os princípios da legalidade dos delitos e das penas e da segurança jurídica. |
| 124. En la vista, precisó que, tras tener conocimiento de las sentencias del Tribunal de Justicia de 8 de febrero de 2007, Groupe Danone/Comisión (C‑3/06 P, Rec. p. I‑1331), y de 17 de junio de 2010, Lafarge/Comisión (C‑413/08 P, Rec. P. I‑0000), desistía de esta parte del quinto motivo, manteniendo la alegación desarrollada en la segunda parte de dicho motivo, basada en la violación del principio non bis in idem y del principio de proporcionalidad, lo que se hizo constar en el acta de la vista. | 124. Na audiência, precisou que, tendo tomado conhecimento dos acórdãos do Tribunal de Justiça de 8 de Fevereiro de 2007, Grupo Danone/Comissão (C‑3/06 P, Colect., p. I‑1331), e de 17 de Junho de 2010, Lafarge/Comissão (C‑413/08 P ainda não publicado na Colectânea), desistia da presente parte do sexto fundamento, mantendo ao mesmo tempo a argumentação desenvolvida no âmbito da segunda parte do referido fundamento, relativo a violação do princípio non bis in idem e do princípio da proporcionalidade, o que foi registado na ata da audiência. |
| 125. Por lo tanto, ya no hay razón para examinar la primera parte del motivo. | 125. Não cabe, por isso, examinar a primeira parte do fundamento. |
| Sobre la segunda parte, basada en la violación del principio non bis in idem y del principio de proporcionalidad | Quanto à segunda parte, relativo a violação do princípio non bis in idem e do princípio da proporcionalidade |
| 126. En primer lugar, la demandante alega que la Comisión violó el principio non bis in idem, en la medida en que las mismas condenas anteriores a las invocadas en la Decisión impugnada ya habían sido tenidas en cuenta en lo que a ella respecta a efectos de reincidencia en dos Decisiones anteriores, las Decisiones C(2003) 4570 y C(2004) 4876. | 126. Em primeiro lugar, a recorrente alega que a Comissão violou o princípio non bis in idem , na medida em que as mesmas condenações anteriores às invocadas na decisão impugnada já tinham sido tomadas em conta a seu respeito a título da reincidência nas duas decisões anteriores C (2003) 4570 e C (2004) 4876. |
| 127. Recuérdese que la aplicación del principio non bis in idem está supeditada al triple requisito de identidad de los hechos, unidad de infractor y unidad de interés jurídico protegido. Dicho principio prohíbe sancionar a una misma persona más de una vez por un mismo comportamiento ilícito con el fin de proteger el mismo bien jurídico (sentencia del Tribunal de Justicia de 7 de enero de 2004, Aalborg Portland y otros/Comisión, C‑204/00 P, C‑205/00 P, C‑211/00 P, C‑213/00 P, C‑217/00 P y C‑219/00 P, Rec. p. I‑123, apartado 338). | 127. Recorde‑se que a aplicação do princípio non bis in idem está sujeita a uma tripla condição de identidade dos factos, de unidade de infractor e de unidade do interesse jurídico protegido. Este princípio proíbe a punição de uma mesma pessoa mais do que uma vez pelo mesmo comportamento ilícito, com vista a proteger o mesmo bem jurídico (acórdão do Tribunal de Justiça de 7 de Janeiro de 2004, Aalborg Portland e o./Comissão, C‑204/00 P, C‑205/00 P, C‑211/00 P, C‑213/00 P, C‑217/00 P e C‑219/00 P, Colect., p. I‑123, n.° 338). |
| 128. Por una parte, debe destacarse que, en la medida en que al tomar en consideración en la Decisión impugnada infracciones anteriores la Comisión no persiguiera sancionar de nuevo dichas infracciones, sino únicamente sancionar a la demandante por su participación en el cártel al que se refiere la Decisión impugnada teniendo en cuenta su conducta reincidente, el hecho de que la Comisión ya haya tomado en consideración esas mismas infracciones en las dos Decisiones anteriores citadas no constituye una violación del principio non bis in idem. | 128. Ora, por um lado, importa referir que, na medida em que a tomada em consideração, pela Comissão, de infracções anteriores na decisão impugnada, não visa sancionar mais uma vez as referidas infracções, mas unicamente sancionar a recorrente pela sua participação no cartel em causa na decisão impugnada, tendo em conta o seu comportamento reincidente. O facto de a Comissão ter tomado em consideração essas mesmas infracções nas duas decisões anteriores invocadas não implica uma violação ao princípio non bis in idem . |
| 129. Por otro lado, y en cualquier caso, procede indicar que los requisitos acumulativos de aplicación del principio non bis in idem expuestos en el apartado 127 supra no concurren cuando falta el requisito de identidad de los hechos. En efecto, en la Decisión impugnada la Comisión sancionó a la demandante debido a su participación en el cártel, respecto de la cual no había iniciado ningún procedimiento sancionador ni adoptado sanciones previamente, algo que, por otra parte, no sostiene la demandante. | 129. Por outro lado, e em qualquer hipótese, importa referir que as condições cumulativas de aplicabilidade do princípio non bis in idem referidas no n.° 126 supra não estão preenchidas uma vez que falta a condição relativa à identidade dos factos. Com efeito, na decisão impugnada, a Comissão sancionou a recorrente pela sua participação no cartel, para a qual a Comissão não tinha previamente instaurado um processo ou adoptado sanções, o que aliás a recorrente não sustenta. |
| 130. Por consiguiente, la Comisión no violó el principio non bis in idem al tomar en consideración sus Decisiones 85/74 y 94/599 para declarar en la Decisión impugnada que la demandante había tenido una conducta reincidente, a pesar de que ya hubiera tenido en cuenta la misma circunstancia agravante en las Decisiones C(2003) 4570 y C(2004) 4876. | 130. A Comissão não violou, portanto, o princípio non bis in idem ao tomar em consideração as suas decisões 85/74 e 94/599 para declarar reincidente o comportamento da recorrente na decisão impugnada, mesmo tendo já tomado em consideração a mesma circunstância agravante nas decisões C (2003) 4570 e C (2004) 4876. |
| 131. Por consiguiente, procede desestimar por infundado este motivo de la demandante. | 131. Portanto, há que rejeitar esta acusação da recorrente por não fundada. |
| 132. En segundo lugar, en la medida en que la demandante sostiene que la Comisión infringió el principio de proporcionalidad al aplicar, en la Decisión impugnada, un incremento del importe de base de la multa por reincidencia, a este respecto, para empezar, procede desestimar por infundada la alegación de que, al haberse tenido en cuenta la misma circunstancia agravante en las Decisiones C(2003) 4570 y C(2004) 4876, ya se había cumplido el fin disuasorio. | 132. Em segundo lugar, na medida em que a recorrente sustenta que a Comissão violou o princípio da proporcionalidade ao aplicar, na decisão impugnada, uma majoração do montante de base da coima a título de reincidência, primeiramente, deve rejeitar‑se, a este respeito, por não fundado, o seu argumento no qual, tendo em conta a mesma circunstância agravante nas decisões C (2003) e C (2004) 4876, o objectivo de dissuasão já foi satisfeito. |
| 133. En efecto, el hecho de que la Comisión ya hubiera tenido en cuenta las Decisiones 85/74 y 94/599 para declarar la reincidencia en el marco de las otras infracciones no le impedía tomar en consideración esas dos Decisiones en la Decisión impugnada al examinar la gravedad de la infracción de que se trata con el objeto de disuadir a la demandante de repetir su conducta infractora en el futuro. | 133. Com efeito, o facto de a Comissão ter já tido em conta as decisões 85/74 e 94/599 para declarar a reincidência no quadro de outras infracções não impede que, na decisão impugnada, tenha em consideração essas duas decisões, no âmbito do exame da gravidade da infracção em causa, com o fim de dissuadir a recorrente de repetir o seu comportamento infractor no futuro. |
| 134. Cada una de las mencionadas infracciones constituía, independientemente de la otra, la reiteración de la conducta infractora de las normas sobre la competencia, tal y como se declaró en las Decisiones 85/74 y 94/599, dando prueba de una propensión de la demandante a no extraer las consecuencias adecuadas de dichas condenas (véase, en este sentido, la sentencia Groupe Danone/Comisión, citada en el apartado 124 supra, apartado 40). | 134. Cada uma das referidas infracções constituía, independentemente da outra, uma repetição de um comportamento infractor às regras da concorrência, tal como foi constatado no âmbito das decisões 85/74 e 94/599, testemunhando a propensão da recorrente para não retirar as devidas consequências dessas condenações (v., neste sentido, acórdão Grupo Danone/Comissão, n.° 123 supra , n.° 40). |
| 135. A continuación, debe desestimarse por irrelevante la alegación de la demandante de que la Comisión vulneró el principio de proporcionalidad al imponerle un nuevo incremento por reincidencia, a pesar de que esta misma circunstancia hubiera sido tenida en cuenta en la Decisiones C(2003) 4570 y C(2004) 4876 y que, por consiguiente, ello no le dejaba ninguna posibilidad de adaptar su conducta. En efecto, dado que la Comisión no se basó en las citadas Decisiones para demostrar la conducta reincidente de la demandante, en el caso de autos es irrelevante que éstas fueran adoptadas una vez finalizada la infracción sancionada en la Decisión impugnada. | 135. Em segundo lugar, deve ser rejeitado, por inoperante, o argumento da recorrente segundo o qual a Comissão violou o princípio da proporcionalidade ao impor‑lhe uma nova majoração a título de reincidência, quando essa mesma circunstância já tinha sido tomada em conta nas decisões C (2003) 4570 e C (2004) 4876 e, por conseguinte, tal facto não lhe deixou possibilidade alguma de adaptar o seu comportamento. Com efeito, dado que a Comissão não se baseou nas referidas decisões para demonstrar o comportamento reincidente da recorrente, não é pertinente, no presente caso, o facto de as decisões terem sido adoptadas depois de ter cessado a infracção sancionada na decisão impugnada. |
| 136. Habida cuenta de estas consideraciones, procede desestimar el motivo de la demandante según la cual la Comisión violó el principio de proporcionalidad y, por lo tanto, la segunda parte del presente motivo y éste en su conjunto. | 136. Tendo em conta estas considerações, importa rejeitar a acusação da recorrente segundo a qual a Comissão violou o princípio da proporcionalidade e, portanto, a segunda parte, assim como o presente fundamento no seu conjunto. |
| Sobre el sexto motivo, basado en errores de Derecho y de hecho relativos a la reducción del importe de la multa en virtud de la Comunicación sobre la Cooperación | Quanto ao sexto fundamento, relativo a erros de direito e de facto referentes à redução do montante da coima em aplicação da comunicação sobre a cooperação. |
| 137. La Comunicación sobre la Cooperación establece en sus puntos 21 a 23: | 137. A comunicação sobre a cooperação, nos n. os 21 a 23, dispõe: |
| «21. Para [aspirar a la reducción del importe de la multa], la empresa deberá facilitar a la Comisión elementos de prueba de la presunta infracción que aporten un valor añadido significativo con respecto a los elementos de prueba de que ya disponía la Comisión, así como poner fin a su participación en la presunta infracción a más tardar en el momento en que facilite los elementos de prueba. | «21. Por forma a poder beneficiar de uma [redução do montante da coima], a empresa deve fornecer à Comissão elementos de prova da infracção presumida, que apresentem um valor acrescentado significativo relativamente aos elementos de prova já na posse da Comissão e deverá pôr termo à sua participação na infracção presumida o mais tardar na altura em que apresenta tais elementos de prova. |
| 22. El concepto de “valor añadido” alude a la medida en que los elementos de prueba aportados aumentan la capacidad de la Comisión de probar los hechos de que se trata, ya sea por su propia naturaleza, ya por su nivel de detalle o por ambos conceptos. En esta evaluación, la Comisión concederá generalmente más valor a las pruebas escritas que daten del período en que se produjeron los hechos que a las posteriormente establecidas. Del mismo modo, los elementos de prueba directamente relacionadas con los hechos en cuestión se considerarán, en general, de mayor valor que los que sólo guarden relación indirecta con los mismos. | 22. O conceito de ‘valor acrescentado’ refere‑se à forma como os elementos de prova apresentados reforçam, pela sua própria natureza e/ou pelo seu nível de pormenor, a capacidade de a Comissão provar os factos em questão. Na sua apreciação, a Comissão considerará normalmente que os elementos de prova escritos que datem do período a que os factos se referem têm um valor superior ao [do]s elementos de prova de origem subsequente. Da mesma forma, considera‑se geralmente que os elementos de prova directamente relacionados com os factos em questão têm um valor superior aos elementos de prova que com eles apenas têm uma ligação indirecta. |
| 23. En toda decisión adoptada al término del procedimiento administrativo, la Comisión determinará: | 23. Na decisão final adoptada no termo do processo administrativo, a Comissão determinará: |
| a) si los elementos de prueba facilitados por una empresa en un momento dado supusieron un valor añadido significativo con respecto a las pruebas que ya obraban en poder de la Comisión en aquel momento; | a) se os elementos de prova fornecidos por uma empresa apresentaram um valor acrescentado significativo relativamente aos elementos de prova na posse da Comissão nesse momento; |
| b) el nivel de reducción del que se beneficiará una empresa con respecto al importe de la multa que de otro modo le habría sido impuesta, que quedará establecido como se indica a continuación: | b) o nível de redução de que a empresa beneficiará, que será determinado da seguinte forma tendo por base a coima que de outra forma seria aplicada: |
| – la primera empresa que cumpla lo dispuesto en el punto 21: una reducción del 30 %‑50 %; | – à primeira empresa que preencha as condições previstas no ponto 21: uma redução de 30‑50%; |
| – la segunda empresa que cumpla lo dispuesto en el punto 21: una reducción del 20 %‑30 %; | – à segunda empresa que preencha as condições previstas no ponto 21: uma redução de 20‑30%; |
| – las siguientes empresas que cumplan lo dispuesto en el punto 21: una reducción de hasta el 20 %. | – às empresas seguintes que preencham as condições previstas no ponto 21: uma redução até 20%. |
| Para fijar el porcentaje de reducción dentro de esos márgenes, la Comisión tendrá en cuenta la fecha en que fueron comunicados los elementos de prueba que hayan satisfecho la condición establecida en el punto 21, así como el grado de valor añadido que hayan comportado. Del mismo modo, la Comisión podrá tomar en consideración la magnitud y la continuidad de la cooperación prestada por la empresa a partir de la fecha de su aportación original. | Para determinar o nível de redução no âmbito de cada uma destas margens de variação, a Comissão levará em linha de conta a data na qual foram apresentados os elementos de prova que preencham as condições previstas no ponto 21 e o grau de valor acrescentado que estes representem. Poderá igualmente levar em linha de conta a extensão e a continuidade da cooperação fornecida pela empresa a partir da data da sua apresentação. |
| Asimismo, cuando una empresa aporte elementos de prueba relacionados con hechos de los cuales la Comisión no tenga conocimiento previo y que repercutan directamente en la gravedad o duración del presunto cártel, la Comisión no tomará tales datos en consideración al fijar el importe de la multa que deba imponerse a la empresa que los haya aportado.» | Além disso, se uma empresa fornecer elementos de prova relacionados com factos anteriormente desconhecidos da Comissão, com incidência directa sobre a gravidade ou duração do cartel presumido, a Comissão não tomará em consideração estes elementos ao fixar o montante de qualquer coima a aplicar à empresa que os forneceu». |
| 138. En el caso de autos, la Comisión declaró que Degussa reunía los requisitos para beneficiarse de una dispensa total del pago de la multa. EKA Chemicals, la demandante y Solvay, al haber sido consideradas, respectivamente, la primera, segunda y tercera empresas en cumplir el requisito contemplado en el punto 21 de la Comunicación sobre la Cooperación, obtuvieron reducciones del importe de la multa del 40, 30 y 10 % (considerandos 501 a 524 de la Decisión impugnada). | 138. No presente caso, a Comissão constatou que a Degussa preenchia os requisitos para poder beneficiar de imunidade total de coima. A EKA Chemicals, a recorrente e a Solvay, tendo sido consideradas, respectivamente, como a primeira, a segunda e a terceira empresa a preencher o requisito referido no ponto 21 da comunicação sobre a cooperação, obtiveram reduções do montante da coima de 40, de 30 e de 10% (considerandos 501 a 524 da decisão impugnada). |
| 139. Mediante el presente motivo la demandante sostiene, esencialmente, que la Decisión impugnada adolece de errores de hecho y de Derecho y que el Tribunal debería concederle una reducción adicional del importe de la multa habida cuenta del alcance y de la importancia de su cooperación durante el procedimiento administrativo. | 139. Pelo presente fundamento, a recorrente sustenta, em substância, que a decisão impugnada está viciada de erros de facto e de direito e que o Tribunal devia acordar‑lhe uma redução suplementar do montante da coima tendo em conta o alcance e a importância da sua cooperação ao longo do procedimento administrativo. |
| 140. El presente motivo se divide en cuatro partes. | 140. O presente fundamento divide‑se em quatro partes. |
| Sobre la primera parte, basada en un error de Derecho sobre la interpretación de la Comunicación sobre la Cooperación | Quanto à primeira parte, relativa a erro de direito quanto à interpretação da comunicação sobre a cooperação |
| 141. La demandante sostiene que la Comisión incurrió en un error de Derecho en el considerando 512 de la Decisión impugnada, al hacer una interpretación «puramente cronológica» de la Comunicación sobre la Cooperación y al adoptar la fecha de la contribución como criterio esencial para aplicarla. En particular, sostiene haber realizado la contribución más importante para la determinación de la infracción, de modo que el valor añadido significativo de su contribución justificaba que fuera considerada la «primera empresa» en el sentido del punto 23 de la Comunicación sobre la Cooperación. | 141. A recorrente sustenta que a Comissão cometeu, no considerando 512 da decisão impugnada, um erro de direito ao fazer uma interpretação «puramente cronológica» da comunicação sobre a cooperação e ao tomar como critério essencial para a sua aplicação a data da contribuição. Em especial, sustenta ter dado a contribuição mais importante para demonstrar a infracção, e que o valor acrescentado significativo da sua contribuição justifica que seja considerada como a «primeira empresa» na acepção do ponto 23 da comunicação sobre a cooperação. |
| 142. Obsérvese que de datos incontrovertidos de la Decisión impugnada se desprende que EKA Chemicals presentó su solicitud de clemencia el 29 de marzo de 2003, prestó declaración oral el 31 de marzo de 2003 y aportó elementos de prueba de la infracción en el curso de esa misma semana (considerandos 67, 503 y 505 de la Decisión impugnada). | 142. Observe‑se que decorre dos elementos não contestados da decisão impugnada que a EKA Chemicals apresentou o seu pedido de clemência em 29 de Março de 2003, fez uma declaração oral em 31 de Março de 2003 e forneceu elementos de prova da infracção ao longo da mesma semana (considerandos 67, 503 e 505 da decisão impugnada). |
| 143. Asimismo es cuestión pacífica que la demandante remitió su solicitud de clemencia a la Comisión con posterioridad a esos hechos, acompañándola de trece anexos e indicando que incluían documentos sobre el cártel de que se trata, mediante fax enviado el 3 de abril de 2003, a las 15.50. El 26 de mayo de 2003 la demandante aportó a la Comisión nuevos elementos sobre su solicitud de clemencia, entre los que figuraban las explicaciones sobre los documentos transmitidos el 3 de abril de 2003 (considerandos 69, 510 y 516 de la Decisión impugnada). | 143. Também é pacífico que a recorrente transmitiu, posteriormente a estes, à Comissão o seu pedido de clemência, factos, acompanhado de treze anexos indicando que os mesmos incluíram documentos relativo ao cartel em causa, por telecópia de 3 de Abril de 2003, às 15h50. Em 26 de Maio de 2003, a Arkema apresentou à Comissão novos elementos de prova relativos ao seu pedido de clemência, entre os quais constavam explicações sobre os documentos transmitidos em 3 de Abril de 2003 (considerandos 69, 510 e 516 da decisão impugnada). |
| 144. En la Decisión impugnada, la Comisión indicó que EKA Chemicals había sido la primera en cumplir los requisitos del punto 21 de la Comunicación sobre la Cooperación, ya que ésta había presentado el 29 y el 31 de marzo de 2003 pruebas que aportaban un valor añadido significativo con respecto a los elementos de prueba de que ya disponía la Comisión en la fecha de su contribución (considerando 503 de la Decisión impugnada), y que la demandante había sido la segunda empresa en cumplir esos mismos requisitos con las pruebas aportadas el 3 de abril de 2003 (considerando 509 de la Decisión impugnada). | 144. Na decisão impugnada, a Comissão indicou que a EKA Chemicals tinha sido a primeira a preencher os requisitos do ponto 21 da comunicação sobre a cooperação, uma vez que esta última tinha apresentados, em 29 e 31 de Março de 2003, elementos de prova que traziam um valor acrescentado significativo relativamente aos elementos de prova já na posse da Comissão à data da sua contribuição (considerando 503 da decisão impugnada), e que a recorrente tinha sido a segunda empresa a preencher esses mesmos requisitos, através de elementos fornecidos a 3 de Abril de 2003 (considerando 509 da decisão impugnada). |
| 145. En el considerando 512 de la Decisión impugnada, criticado por la demandante, la Comisión precisó: | 145. No considerando 512 da decisão impugnada, criticado pela recorrente, a Comissão precisou: |
| «[…] del punto 23 de la Comunicación sobre la [Cooperación] se desprende claramente que la fecha de cualquier comunicación que cruce el umbral a partir del cual se considera que los elementos de prueba aportan un valor añadido significativo es determinante a efectos del cálculo de los márgenes de reducción. Los elementos de prueba se comparan a los que ya obran en poder de la Comisión en la fecha en que se presentan. En consecuencia, para determinar si la citada comunicación aporta un valor añadido significativo sólo se tienen en cuenta los elementos ya aportados al expediente de la Comisión y las pruebas proporcionadas por la empresa de que se trate. Así [la Comisión …] estima que la comunicación de EKA [Chemicals] de 29 de marzo de 2003 supera, junto con su declaración de 31 de marzo de 2003, el citado umbral conforme a lo dispuesto en el punto 21 de la Comunicación sobre la [Cooperación]. En consecuencia, EKA [Chemicals] puede beneficiarse de una reducción dentro de los primeros márgenes indicados en el punto 23 de la Comunicación sobre la [Cooperación]. Esto significa que el valor de las comunicaciones de [la demandante] sólo puede ser pertinente a efectos de la determinación de un eventual nivel de reducción dentro de los márgenes siguientes.» | « […] resulta claramente do ponto 23 da comunicação sobre a [cooperação] que a data de qualquer comunicação que ultrapasse o limiar a partir do qual se considera que os elementos de prova trazem um valor acrescentado significativo é determinante para fins de cálculo da margem de variação da redução. Os elementos de prova são comparados aos que já estão na posse da Comissão à data na qual foram fornecidos. Por conseguinte, a fim de determinar se a comunicação em causa traz um valor acrescentado significativo, apenas são tomados em conta os elementos já trazidos ao dossier da Comissão e as provas fornecidas pela empresa em causa. Assim, [a Comissão …] considera que a comunicação da EKA [Chemicals] de 29 de Março de 2003, conjuntamente com a sua declaração de 31 de Março de 2003, ultrapassa o limiar já referido conforme o ponto 21 da comunicação sobre a [cooperação]. A EKA [Chemicals] pode, por isso, beneficiar de uma redução no interior da primeira margem de variação indicada no ponto 23 da comunicação sobre a [cooperação]. Isto significa que o valor das comunicações d[a recorrente] apenas pode ser pertinente para fins de determinação do nível de redução eventual dentro da margem de variação seguinte.» |
| 146. A este respecto debe señalarse que de los puntos 21 y 23 de la Comunicación sobre la Cooperación se desprende que, para poder aspirar a una reducción del importe de la multa, una empresa debe facilitar a la Comisión elementos de prueba que aporten un valor añadido significativo con respecto a los elementos de prueba de que ésta ya disponía. | 146. A este respeito, observe‑se que resulta dos pontos 21 e 23 da comunicação sobre a cooperação que, com o objectivo de poder requerer uma redução do montante da coima, uma empresa deve fornecer à Comissão elementos de prova que apresentem um valor acrescentado significativo relativamente aos que estavam já na sua posse. |
| 147. Además, a efectos de la aplicación de los márgenes de reducción del importe de la multa previstos en el punto 23, letra b), de dicha Comunicación, la Comisión debe definir el momento en que la empresa cumplió esta condición. | 147. Além disso, para efeitos da aplicação das margens de variação da redução previstas no ponto 23, alínea b), da referida comunicação, a Comissão deve definir o momento em que a empresa preencheu este requisito. |
| 148. Esta interpretación resulta corroborada por la estructura interna del sistema previsto por la mencionada Comunicación, que establece tres márgenes distintos para la «primera», «segunda» y las «siguientes» empresas que hayan cumplido el citado requisito, implicando por lo tanto que la Comisión determina el momento preciso en que la empresa de que se trate cumple los requisitos para la reducción del importe de la multa, comparando los elementos de prueba aportados con los que ya obraban en su poder en el momento de la solicitud. | 148. Esta interpretação é corroborada pela economia do sistema previsto pela comunicação em causa, que prevê três margens de variação distintas para a «primeira», «segunda» e as «outras» empresas que preencham a condição em causa, o que implica, portanto, que a Comissão determine o montante preciso no qual as condições de redução do montante da coima são preenchidas pela empresa em causa, comparando os elementos fornecidos com os que já estavam em sua posse no momento do pedido. |
| 149. Atendidas estas consideraciones, la Comisión determinó correctamente los márgenes previstos en el punto 23 de la Comunicación sobre la Cooperación, en los considerandos 503 y 509 de la Decisión impugnada, teniendo en cuenta el momento en el que EKA Chemicals y la demandante cumplieron respectivamente los requisitos del punto 21 de la Comunicación sobre la Cooperación. | 149. Tendo em conta estas considerações, foi acertadamente que a Comissão determinou as margens de variação referidas no ponto 23 da comunicação sobre a cooperação, nos considerandos 503 e 509 da decisão impugnada, tendo em conta o momento no qual, respectivamente, a EKA Chemicals e a recorrente preencheram as condições do ponto 21 da comunicação sobre a cooperação. |
| 150. Las alegaciones de la demandante que impugnan este enfoque con arreglo a diversos motivos no invalidan estas consideraciones. | 150. Estas considerações não são postas em causa pelos argumentos da recorrente nos quais se contesta esta abordagem sob diversos motivos. |
| 151. En primer lugar, la interpretación esgrimida por la demandante, según la cual debe entenderse que la referencia a la «primera» empresa, en el punto 23 de la Comunicación sobre la Cooperación alude a aquélla cuya contribución tenga el valor añadido más elevado, no resulta en absoluto de los términos del citado punto, que menciona específicamente la «primera empresa que cumpla lo dispuesto en el punto 21», es decir, el requisito de aportar elementos de prueba de un valor añadido significativo con respecto a los elementos de prueba de los que ya disponía la Comisión en el momento de la solicitud. | 151. Em primeiro lugar, a interpretação adiantada pela recorrente, na qual a referência à «primeira» empresa, no ponto 23 da comunicação sobre a cooperação, deve ser entendida no sentido de que se visa aquela cuja contribuição tenha o valor acrescentado mais elevado, não resulta de modo nenhum dos termos do referido ponto, que visa especificamente a «primeira empresa a preencher a condição prevista no ponto 21», a saber, a condição de trazer elementos de prova de um valor acrescentado significativo em relação aos que já estão em posse da Comissão no momento do pedido. |
| 152. En segundo lugar, la demandante reprocha a la Comisión, erróneamente, que se basara en un enfoque «puramente cronológico», que supondría compensar a la primera empresa en cooperar y que de ese modo diera prevalencia «únicamente al criterio cronológico, con independencia del grado de valor añadido de la contribución». | 152. Em segundo lugar, a recorrente alega, erradamente, que a Comissão se baseou numa abordagem «puramente cronológica», a qual equivaleria a recompensar a primeira empresa cooperante e, assim, a fazer prevalecer «o único critério cronológico, independentemente do grau de valor acrescentado da contribuição». |
| 153. En efecto, como resulta de los considerandos 503, 509 y 515 de la Decisión impugnada, al clasificar las empresas que presentaron una solicitud de clemencia con arreglo a los márgenes previstos en el punto 23 de la Comunicación sobre la Cooperación, la Comisión no se basó únicamente en el orden en el que las empresas presentaron sus solicitudes, sino que tuvo en cuenta el valor de sus contribuciones al examinar, conforme al requisito previsto en el punto 21 de dicha Comunicación, si las pruebas aportadas tenían un valor añadido significativo respecto de las que ya disponía en el momento en que fue presentada cada solicitud. | 153. Com efeito, como resulta dos considerandos 503, 509 e 515 da decisão impugnada, ao classificar as empresas que formularam um pedido de clemência segundo as margens de variação previstas no ponto 23 da comunicação sobre a cooperação, a Comissão não se baseou apenas na ordem pela qual as empresas fizeram os seus pedidos, mas teve em conta o valor das suas contribuições, ao examinar, em conformidade com a condição prevista no ponto 21 da referida comunicação, se os elementos de prova apresentados tinham um valor acrescentado significativo em relação aos que já tinha em sua posse no momento de cada pedido respectivo. |
| 154. En contra de cuanto pretende la demandante, este enfoque -que tiene en cuenta tanto el aspecto temporal como el cualitativo de la contribución y que recompensa a la empresa que haya sido la primera en cumplir los requisitos de reducción- responde a los objetivos perseguidos por la Comunicación sobre la Cooperación en la medida en que incita a las empresas que deseen cooperar a intervenir lo antes posible en la investigación, aportando en su primera solicitud todos los elementos de prueba que estén a su disposición. En particular, al crear el acicate para superar el umbral de un valor añadido significativo desde el momento en que se presente la primera solicitud, permite descartar que la empresa que presente una solicitud de clemencia segmente su esfuerzo de cooperación a lo largo de todo el procedimiento. | 154. Contrariamente ao que afirma a recorrente, esta abordagem, uma vez que tem em conta tanto o aspecto temporal como o aspecto qualitativo da contribuição e que recompensa a empresa que, em primeiro lugar, tenha preenchido as condições de redução, responde aos objectivos visados pela comunicação sobre a cooperação, na medida em que incita as empresas que desejem cooperar a intervir o mais cedo possível na investigação, apresentando, no seu primeiro pedido, todos os elementos de prova que estejam na sua posse. Em particular, ao criar o incentivo para passar o limite de um valor acrescentado significativo a partir do primeiro pedido, esta abordagem permite excluir que a empresa que formula um pedido de clemência reparta os seus esforços de cooperação ao longo de todo o processo. |
| 155. En tercer lugar dado que la Comunicación sobre la Cooperación se basa en un enfoque que necesita la determinación de un orden cronológico preciso de las solicitudes, que responda a los objetivos de transparencia y de seguridad jurídica, su aplicación no puede ser divergente dependiendo de que el intervalo entre las solicitudes sea largo o corto. Por consiguiente, la demandante no puede invocar válidamente el hecho de que en el presente asunto las solicitudes se presentaran en el espacio de varios días –en lo que respecta a la de EKA Chemicals y a la suya propia- e incluso de algunas horas –tratándose de la suya y de la de Solvay-. | 155. Em terceiro lugar, tendo em conta que a comunicação sobre a cooperação assenta numa abordagem que obriga à determinação de uma ordem cronológica precisa dos pedidos, que responda aos objectivos de transparência e de segurança jurídica, a sua aplicação não pode divergir consoante o intervalo entre os pedidos seja longo ou breve. Por conseguinte, a recorrente não pode invocar validamente a circunstância de, no caso vertente, os pedidos terem sido feitos, com alguns dias de intervalo, no que diz respeito à EKA Chemicals e ao seu, até mesmo com algumas horas de intervalo, no que respeita ao seu e ao da Solvay. |
| 156. En cuarto lugar, la demandante no puede esgrimir como argumento la solución resultante de la sentencia del Tribunal de 6 de mayo de 2009, Wieland-Werke/Comisión (T‑116/04, Rec. p. II‑1087, apartado 127), según la cual, en el marco de la apreciación de los grados de la cooperación prestada respectivamente por dos empresas, el elemento cronológico no puede tenerse en cuenta en las situaciones en que las partes implicadas transmitieron las informaciones en un intervalo de tiempo bastante breve y en una fase sustancialmente idéntica del procedimiento administrativo. | 156. Em quarto lugar, a recorrente não pode invocar a solução resultante do acórdão do Tribunal de 6 de Maio de 2009, Wieland‑Werke/Comissão (T‑116/04, Colect., p. II‑1087, n.° 127), segundo a qual, no âmbito de apreciação dos graus de cooperação das duas empresas, o elemento cronológico não pode ser tomado em conta nas situações em que as informações transmitidas pelas partes em causa o foram num intervalo relativamente curto e numa fase sensivelmente idêntica do procedimento administrativo. |
| 157. Basta recordar que la solución invocada se refiere al punto D de la Comunicación de la Comisión relativa a la no imposición de multas o a la reducción de su importe en los asuntos relacionados con acuerdos entre empresas (DO 1996, C 207, p. 4), que no hace ninguna alusión al criterio de anterioridad de la cooperación de una empresa respecto de otra, debiendo precisarse además que en la citada sentencia, el Tribunal desestimó la alegación basada en la aplicación, por analogía, del punto 23 de la Comunicación sobre la Cooperación, aplicable en el presente asunto (sentencia Wieland-Werke/Comisión, citada en el apartado 156 anterior, apartados 126 y 129). | 157. Basta relembrar que a solução invocada diz respeito ao ponto D da comunicação da Comissão sobre a não aplicação de coimas ou a redução de coimas nos processos relativos a acordos, decisões e práticas concertadas (JO 1996, C 207, p. 4), que não faz nenhuma referência ao critério da anterioridade da cooperação de uma empresa em relação à outra, precisando‑se, aliás, que no acórdão invocado, o Tribunal rejeitou o argumento fundado na aplicação, por analogia, do ponto 23 da comunicação sobre a cooperação aplicável no presente processo (acórdão Wieland‑Werke/Comissão, n.° 154 supra , n. os 126 e 129). |
| 158. En quinto lugar, en la medida en que la demandante alega reglas aplicables en determinados Estados miembros, es suficiente destacar que, al ser autónomo el programa de clemencia adoptado por la Comisión, los programas aplicados por las autoridades de defensa de la competencia de los Estados miembros no pueden invalidar la interpretación resultante de las disposiciones de los puntos 21 y 23 de la Comunicación sobre la Cooperación. | 158. Em quinto lugar, na medida em que a recorrente invoca as regras aplicáveis em certos Estados‑Membros, basta constatar que, sendo autónomo o programa de clemência adoptado pela Comissão, os programas aplicados pelas autoridades de concorrência dos Estados‑Membros não podiam revogar a interpretação resultante das disposições dos pontos 21 e 23 da comunicação sobre a cooperação. |
| 159. En sexto lugar, en lo tocante al Programa Modelo de Clemencia elaborado por la Red Europea de Competencia en septiembre de 2006, debe destacarse que este modelo, destinado, en particular, a lograr la armonización voluntaria de los programas de clemencia aplicados por los miembros de la red, es posterior a la adopción de la Comunicación sobre la Cooperación y, por lo tanto, no puede constituir un elemento útil para su interpretación. | 159. Em sexto lugar, no que diz respeito ao modelo de programa de clemência elaborado pela rede europeia da concorrência em Setembro de 2006, importa referir que este modelo, destinado, nomeadamente, a conduzir à harmonização voluntária dos programas de clemência aplicados pelos membros da rede, é posterior à adopção da comunicação sobre a cooperação e não pode, por isso, servir como elemento útil para a sua interpretação. |
| 160. En cualquier caso, el punto 11 de este Programa Modelo, invocado por la demandante, según el cual «para definir el nivel de reducción apropiado de la multa, la autoridad de defensa de la competencia tomará en consideración la fecha en la que se hayan comunicado las pruebas (y asimismo el orden de llegada en el que las empresas hayan presentado su solicitud), y el valor añadido global que aporten dichas pruebas», no excluye en modo alguno el enfoque adoptado por la Comisión en el caso de autos, que se basa precisamente en esos factores. En cuanto a la combinación precisa de los factores temporales y cualitativos, el punto 24 del mismo modelo prevé la posibilidad «de combinar esos parámetros de diversas maneras con el fin de recompensar al solicitante por su contribución», subrayando al mismo tiempo la importancia de una «neta separación entre la inmunidad frente a las multas y la reducción de su importe, con el fin de hacer mucho más interesantes las solicitudes de inmunidad», cosa que no ocurre en el presente asunto. | 160. De qualquer forma, o ponto 11 deste modelo, invocado pela recorrente, segundo o qual, «para definir o nível de redução apropriado da coima, a autoridade da concorrência tomará em consideração a data na qual as provas foram comunicadas (e também a ordem de chegada pela qual as empresas fizeram o pedido), e o valor acrescentado global que essas provas representam», não excluí de modo nenhum a abordagem aplicada pela Comissão no caso concreto, a qual se baseia precisamente nesses factores. No que se refere à combinação específica dos factores temporais e qualitativos, o ponto 24 do mesmo modelo prevê a possibilidade «de combinar esses parâmetros de diversas formas a fim de recompensar o requerente pela sua contribuição», sempre salientando a importância de um «claro afastamento entre a imunidade de coimas e a redução do seu montante, a fim de tornar os pedidos de imunidade claramente mais interessantes», o que não está em causa no caso vertente. |
| 161. Por último, en la medida en que la demandante indica en el escrito de demanda que «invita al Tribunal a examinar de oficio la posible ilegalidad de las disposiciones controvertidas del citado pliego, a la luz de los principios generales del Derecho, en particular de los principios de igualdad de trato, de proporcionalidad y de equidad», basta destacar que esta última alegación no se basa en ninguna alegación distinta de las examinadas y desestimadas anteriormente y, por lo tanto, no puede acogerse. | 161. Por último, na medida em que a recorrente refere, na petição, que «convida o Tribunal a apreciar oficiosamente a possível ilegalidade das disposições em causa da referida comunicação, face aos princípios gerais de direito, especificamente os princípios de igualdade de tratamento, de proporcionalidade e de equidade», basta referir que esta última argumentação não assenta em nenhum argumento distinto daqueles examinados e rejeitados supra e, por isso, não pode ser acolhida. |
| 162. En consecuencia, debe desestimarse la primera parte del motivo. | 162. Por conseguinte, a primeira parte do fundamento é improcedente. |
| Sobre la segunda parte, basada en el valor añadido superior de los elementos de prueba aportados por la demandante respecto de los presentados por EKA Chemicals | Quanto à segunda parte, relativa ao valor acrescentado superior dos elementos de prova submetidos pela recorrente em relação aos elementos submetidos pela EKA Chemicals |
| 163. La demandante sostiene que si la Comisión hubiera interpretado correctamente la Comunicación sobre la Cooperación, habría llegado necesariamente a la conclusión de que la demandante había sido la primera empresa en reunir los requisitos para obtener una reducción de la multa. Afirma que las pruebas que aportó contribuyeron en gran medida a la declaración de la infracción por la Comisión y, concretamente, tenían un valor añadido muy superior al de las aportadas por EKA Chemicals. | 163. A recorrente sustenta que, se a Comissão tivesse interpretado correctamente a comunicação sobre a cooperação, teria concluído necessariamente que aquela tinha sido a primeira empresa a preencher dos requisitos para obter uma redução da coima. Os elementos de prova fornecidos pela recorrente contribuíram em larga medida para demonstrar a infracção pela Comissão, nomeadamente, foram de valor acrescentado bem mais importante do que os fornecidos pela EKA Chemicals. |
| 164. Del examen de la primera parte del presente motivo se desprende que la Comisión determinó correctamente el orden de las empresas que cumplieron los requisitos para obtener una reducción de la multa, analizando si la empresa en cuestión había aportado elementos de prueba con un valor añadido significativo en el sentido del punto 21 de la Comunicación sobre la Cooperación antes de que otra empresa cumpliese dicho requisito. | 164. Resulta do exame da primeira parte do presente fundamento que a Comissão determinou acertadamente a ordem das empresas que preencheram os requisitos para obter uma redução da coima, ao examinar se a empresa em causa tinha fornecido elementos de prova de valor acrescentado significativo na acepção do ponto 21 da comunicação sobre a cooperação, antes que outra empresa preenchesse esse requisito. |
| 165. Puesto que la Comisión comprobó que las pruebas aportadas por EKA Chemicals entre el 29 y el 31 de marzo de 2003 cumplían este requisito, extremo que la demandante no discute en el marco de esta parte del motivo, la clasificó acertadamente como primera empresa en el sentido del punto 23, letra b), de la Comunicación sobre la Cooperación, con independencia del valor de las contribuciones que tuvieron lugar posteriormente, entre ellas la de la demandante. | 165. Dado que a Comissão declarou que os elementos fornecidos pela EKA Chemicals entre 29 e 31 de Março de 2003 preenchiam este requisito, o que a recorrente não contesta no âmbito da presente parte do fundamento, classificou‑a acertadamente como sendo a primeira empresa, na acepção do ponto 23, alínea b), da comunicação sobre a cooperação, independentemente do valor das contribuições que como a da recorrente, se verificou posteriormente. |
| 166. Por consiguiente, no cabe acoger la segunda parte del motivo. | 166. A segunda parte do fundamento não pode, portanto, proceder. |
| Sobre la tercera parte, presentada con carácter subsidiario, basada en la falta de valor añadido significativo de las pruebas aportadas por EKA Chemicals | Quanto à terceira parte, apresentada a título subsidiário, relativa à inexistência de valor acrescentado significativo dos elementos fornecidos por EKA Chemicals |
| 167. La demandante sostiene que la Comisión incurrió en un error de hecho al considerar que las pruebas aportadas por EKA Chemicals entre el 29 y el 31 de marzo de 2003 habían aportado un «valor añadido significativo» en el sentido de los puntos 21 a 23 de la Comunicación sobre la Cooperación. Según la demandante, dichas pruebas no hacen sino corroborar las proporcionadas por Degussa y se refieren esencialmente al mercado escandinavo y a reuniones bilaterales celebradas al principio de la infracción, antes de que se pusieran en práctica las «reglas del juego» del cártel multilateral de que se trata. | 167. A recorrente sustenta que a Comissão cometeu um erro de facto ao considerar que os elementos fornecidos pela EKA Chemicals entre 29 e 31de Março de 2003 tinham trazido um «valor acrescentado significativo» na acepção dos pontos 21 a 23 da comunicação sobre a cooperação. Segundo a recorrente, esses elementos não fazem mais do que corroborar os elementos fornecidos pela Degussa e dizem respeito, essencialmente, ao mercado escandinavo e a reuniões bilaterais do início da infracção, antes de terem sido postas em prática as «regras do jogo» do cartel multilateral em causa. |
| 168. A este respecto es preciso recordar que, si bien al valorar la cooperación prestada por los miembros de un cártel la Comisión no puede violar el principio de igualdad de trato, ésta goza de una amplia facultad de apreciación a la hora de evaluar la relevancia y la utilidad de la cooperación prestada por una empresa determinada, de modo que la actuación de la Comisión sólo podrá censurarse en caso de error manifiesto de apreciación por su parte (véase la sentencia Wieland-Werke/Comisión, citada en el apartado 156 supra, apartado 124, y la jurisprudencia citada). | 168. A este respeito, há que recordar que, embora, no âmbito da apreciação da cooperação por parte dos membros de um cartel, a Comissão não pode desrespeitar o princípio de igualdade de tratamento, esta beneficia de uma ampla margem de apreciação na avaliação da qualidade e da utilidade da cooperação prestada por uma determinada empresa. Portanto, só um erro manifesto de apreciação por parte da Comissão pode ser censurado (v. acórdão Wieland‑Werke/Comissão, n.° 154 já referido, n.° 124 e jurisprudência referida). |
| 169. En el caso de autos, la Comisión comprobó que EKA Chemicals había presentado elementos de prueba con un valor añadido significativo respecto de los que ya obraban en su poder en la fecha en que se produjo la citada contribución (considerando 503 de la Decisión impugnada). | 169. No caso vertente, a Comissão considerou que a EKA Chemicals tinha apresentado elementos de prova com um valor acrescentado significativo em relação àqueles que a Comissão possuía à data da contribuição em causa (considerando 503 da decisão impugnada). |
| 170. A este respecto, procede recordar, en primer lugar, que del considerando 506 de la Decisión impugnada se desprende que EKA Chemicals aportó documentos de la época que se referían a determinadas reuniones y otros contactos de carácter colusorio, relativos a hechos ignorados anteriormente por la Comisión y que influyeron directamente en la determinación de la duración del cártel en lo que atañe al período comprendido entre el 31 de enero de 1994 y el 14 de octubre de 1997, así como pruebas que corroboraban y completaban las aportadas por Degussa relativas al período comprendido entre el 14 de octubre de 1997 y el 31 de diciembre de 1999. | 170. A este propósito, importa referir, antes de mais, que resulta do considerando 506 da decisão impugnada que a EKA Chemicals forneceu documentos da época, relativos a certas reuniões e outros contactos com carácter colusório, relativos a factos anteriormente ignorados pela Comissão e com incidência directa na determinação da duração do cartel, no que respeita ao período compreendido entre 31 de Janeiro de 1994 e 14 de Outubro de 1997, bem como elementos que corroboram e completam os apresentados pela Degussa, para o período compreendido entre 14 de Outubro de 1997 e 31 de Dezembro de 1999. |
| 171. En cuanto a la declaración de una infracción única que tenía lugar a escala del EEE, extremo no cuestionado por la demandante, la apreciación de la información proporcionada por EKA Chemicals no resulta invalidada por el hecho de que esa información se refiriera principalmente al mercado escandinavo. Recuérdese además que EKA Chemicals transmitió información sobre contactos mantenidos con los productores sobre el «continente» y que, además, varios comportamientos contrarios a la competencia afectaron indistintamente a los mercados escandinavo y «continental» (véanse, en particular, los considerandos 106 y 144 de la Decisión impugnada). | 171. No que diz respeito à declaração de uma infracção única cometida à escala do EEE, o que não foi contestado pela recorrente, a apreciação das informações da EKA Chemicals não podia ser revogada pelo facto de aquelas abrangem principalmente o mercado escandinavo. Além disso, cabe recordar que a EKA Chemicals transmitiu informações sobre contactos trocados com os produtores no «continente» e que, além disso, alguns comportamentos infractores incidiram, indistintamente, sobre os mercados escandinavo e «continental» (v., designadamente, considerandos 106 e 144 da decisão impugnada). |
| 172. Seguidamente, el hecho, invocado por la demandante, de que la contribución de EKA Chemicals se refería en gran medida al período inicial del cártel no desvirtúa su valor añadido significativo. Obsérvese que los elementos aportados por EKA Chemicals permitieron a la Comisión fijar el inicio del cártel el 31 de enero de 1994 y determinar los hechos relativos al período inicial de éste, entre el 31 de enero de 1994 y el 14 de octubre de 1997. Así pues, en contra de cuanto pretende la demandante, esas pruebas no se limitaron a corroborar la información de la que ya disponía la Comisión en el momento en que se presentó la solicitud de que se trata. Además, como resulta del considerando 506 de la Decisión impugnada, la contribución de EKA Chemicals incluyó pruebas que corroboraban y completaban las aportadas por Degussa en relación con el período posterior comprendido entre el 14 de octubre de 1997 y el 31 de diciembre de 1999. | 172. Em seguida, o facto, invocado pela recorrente, de a contribuição da EKA Chemicals dizer respeito, em larga medida, ao período inicial do cartel, não é de natureza a pôr em causa o seu valor acrescentado. Observe‑se que os elementos fornecidos pela EKA Chemicals permitiram à Comissão fixar o início do cartel em 31 de Janeiro de 1994 e demonstrar os factos relativos ao período inicial do cartel entre 31 de Janeiro de 1994 e 14 de Outubro de 1997. Assim, contrariamente ao que afirma a recorrente, esses elementos não se limitam a corroborar as informações de que a Comissão dispunha no momento do pedido em causa. Além disso, tal como resulta do considerando 506 da decisão impugnada, a contribuição da EKA Chemicals inclui os elementos que corroboram e completam os apresentados pela Degussa, para o período posterior, entre 14 de Outubro e 31 de Dezembro de 1999. |
| 173. Dado que esta apreciación no estaba condicionada por el valor de la contribución de la demandante, ésta no puede impugnarla válidamente indicando que aportó pruebas más detalladas sobre el mecanismo preciso de funcionamiento del cártel de que se trata durante los citados períodos. | 173. Não estando esta apreciação condicionada pelo valor da contribuição da recorrente, esta última não pode contestá‑la validamente indicando ter fornecido elementos mais detalhados, relativos ao mecanismo específico de funcionamento do cartel em causa para os períodos em causa. |
| 174. Por último, el valor añadido significativo de las pruebas aportadas por EKA Chemicals tampoco queda desvirtuado por la alegación de la demandante basada en el número supuestamente reducido de los considerandos de la Decisión impugnada en los que se emplearon dichas pruebas. | 174. Por fim, o valor acrescentado significativo dos elementos submetidos pela EKA Chemicals também não pode ser posto em causa pelo argumento da recorrente relativo ao número, pretensamente reduzido, dos considerandos da decisão impugnada nos quais esses elementos foram utilizados. |
| 175. Habida cuenta de estas consideraciones, procede señalar que las alegaciones invocadas por la demandante no demuestran que la Comisión incurriera en un error manifiesto al llegar a la conclusión de que EKA Chemicals había aportado elementos de prueba de un valor añadido significativo, en el sentido del punto 21 de la Comunicación sobre la Cooperación, antes de la fecha de la solicitud de clemencia presentada por la demandante. | 175. À luz destas considerações, impõe‑se declarar que os argumentos invocados pela recorrente não demonstram que a Comissão cometeu um erro manifesto ao concluir que a EKA Chemicals forneceu elementos de prova com um valor acrescentado significativo, na acepção do ponto 21 da comunicação sobre a cooperação, antes da data do pedido de clemência apresentado pela recorrente. |
| 176. En consecuencia, procede desestimar la tercera parte del motivo. | 176. Por isso, há que rejeitar a terceira parte do fundamento. |
| Sobre la cuarta parte, presentada con carácter subsidiario de segundo grado, basada en la reducción adicional del importe de la multa fuera del ámbito de aplicación de la Comunicación sobre la Cooperación | Quanto à quarta parte, apresentada a título ainda mais subsidiário, baseada numa redução suplementar do montante da coima fora do campo de aplicação da comunicação sobre a cooperação |
| 177. La demandante alega que la Comisión debería haberle concedido una reducción adicional del importe de la multa atendiendo a su colaboración efectiva, fuera del ámbito de aplicación de la Comunicación sobre la Cooperación, con arreglo a la Directrices, con el fin de reflejar el «justo valor» de su contribución, habida cuenta del carácter manifiestamente insuficiente de la reducción concedida en virtud de la citada Comunicación. | 177. A recorrente alega que a Comissão devia ter acordado uma redução suplementar ao montante da coima a título da sua colaboração efectiva, fora do âmbito de aplicação da comunicação sobre a cooperação, em conformidade as orientações, a fim de repercutir o «justo valor» da sua contribuição, atendendo ao carácter manifestamente insuficiente da redução acordada em aplicação da referida comunicação. |
| 178. A este respecto basta recordar que, tratándose de las infracciones comprendidas efectivamente en el ámbito de aplicación de la Comunicación sobre la Cooperación, en principio el interesado no puede reprochar válidamente a la Comisión que no tuviera en cuenta el grado de su cooperación como circunstancia atenuante, fuera del marco jurídico de la Comunicación sobre la Cooperación (véase, en este sentido, la sentencia del Tribunal de 15 de marzo de 2006, BASF/Comisión, T‑15/02, Rec. p. II‑497, apartado 586, y la jurisprudencia citada). | 178. Basta recordar, a este respeito, que, no que diz respeito às infracções que são efectivamente abrangidas pelo âmbito de aplicação da comunicação sobre a cooperação, em princípio, o interessado não pode validamente acusar a Comissão de não ter tido em conta o seu grau de cooperação enquanto circunstância atenuante, fora do quadro jurídico da comunicação sobre a cooperação (v., neste sentido, acórdão do Tribunal Geral de 15 de Março de 2006, BASF/Comissão, T‑15/02, Colect., p. II‑497, n.° 586 e jurisprudência referida). |
| 179. En el caso de autos, esta consideración es válida aún con mayor razón, puesto que la Comisión tuvo en cuenta la cooperación de la demandante al reducir el importe de la multa en aplicación de la Comunicación sobre la Cooperación. En estas circunstancias, no cabe reprochar válidamente a la Comisión que no aplicara una reducción adicional al importe de la multa impuesta a la demandante fuera del ámbito de aplicación de dicha Comunicación. | 179. No caso em apreço, esta consideração é tanto mais válida quando a Comissão tomou em consideração a cooperação da recorrente, ao reduzir o montante da coima em aplicação da comunicação sobre a cooperação. Nestas condições, a Comissão não podia, validamente, ser acusada de não ter aplicado uma redução suplementar do montante da coima aplicada à recorrente, fora do âmbito de aplicação da referida comunicação. |
| 180. Asimismo, en la medida en que la demandante invoca la existencia de supuestas circunstancias que justifican una excepción a estas consideraciones, sosteniendo que el valor de su contribución sólo se tuvo parcialmente en cuenta al aplicar la Comunicación sobre la Cooperación, procede recordar que la Comisión concedió a la demandante la máxima reducción –de un 30 %– dentro de los márgenes que le eran aplicables con arreglo al punto 23 de la citada Comunicación, y ello a pesar de que ésta no comunicó pruebas adicionales hasta el 26 de mayo de 2003, varias semanas después de su solicitud inicial, la cual se limitaba a trece anexos en los que se indicaba que incluían documentos sobre el cártel de que se trata (considerandos 510 y 513 de la Decisión impugnada). | 180. Além disso, na medida em que a recorrente invoca a existência de alegadas circunstâncias que justificam uma derrogação a estas considerações, ao sustentar que o valor da sua contribuição foi apenas parcialmente tomado em conta em aplicação da comunicação sobre a cooperação, importa relembrar que a Comissão concedeu à recorrente a redução máxima de 30% dentro da margem de variação que lhe era aplicável por força do ponto 23 da referida comunicação, e isto apesar do facto de aquela ter comunicado elementos complementares apenas a 26 de Maio de 2003, várias semanas após o seu pedido inicial, limitado a treze anexos que indicavam que incluíam documentos respeitantes ao cartel em causa (considerandos 510 e 513 da decisão impugnada). |
| 181. Por lo tanto, dado que la cooperación de la demandante fue recompensada con una reducción máxima dentro de los márgenes aplicables en virtud de la Comunicación sobre la Cooperación, no puede reivindicar válidamente en ningún caso que se le aplique una reducción adicional en ese mismo concepto con arreglo a las Directrices. | 181. Por conseguinte, dado que a cooperação da recorrente foi recompensada por uma redução máxima dentro da margem de variação aplicável, por força da comunicação sobre a cooperação, ela não pode, de qualquer modo reivindicar validamente uma redução suplementar com os mesmos fundamentos, por força das orientações. |
| 182. Por consiguiente, procede desestimar el sexto motivo. | 182. Por conseguinte, há que julgar o sétimo fundamento improcedente. |
| 183. Por último, en cuanto a la petición, presentada con carácter subsidiario, de que se modifique el importe de la multa impuesta a la demandante, el Tribunal, en el ejercicio de su competencia jurisdiccional plena, estima que, teniendo en cuenta que ningún elemento invocado en el asunto puede justificar una reducción del importe de la multa, no procede acoger dicha petición. | 183. Por fim, no que diz respeito ao pedido, apresentado a título subsidiário, no sentido de alterar o montante da coima aplicado à recorrente, o Tribunal considera que, não tendo sido invocado no caso concreto nenhum elemento susceptível de justificar uma redução do montante da coima, não há, no exercício da sua competência de plena jurisdição, que deferir este pedido. |
| 184. De todo lo anterior resulta que procede desestimar el recurso en su totalidad. | 184. Resulta do que precede que deve ser negado provimento ao recurso na íntegra. |
| Costas | Quanto às despesas |
| 185. A tenor del artículo 87, apartado 2, del Reglamento de Procedimiento del Tribunal, la parte que pierda el proceso será condenada en costas, si así lo hubiera solicitado la otra parte. Por haber sido desestimados los motivos formulados por la demandante, procede condenarla en costas, de conformidad con las pretensiones de la Comisión | 185. Por força do disposto no artigo 87.°, n.° 2, do Regulamento de Processo do Tribunal Geral, a parte vencida é condenada nas despesas, se a parte vencedora o tiver requerido. Tendo a recorrente sido vencida, deve ser condenada nas despesas, conforme os pedidos da Comissão. |
Parte dispositiva | Parte decisória |
| En virtud de todo lo expuesto, | Pelos fundamentos expostos, |
| EL TRIBUNAL GENERAL (Sala Sexta ampliada) | O TRIBUNAL GERAL (Sexta Secção alargada) |
| decide: | decide: |
| 1) Desestimar el recurso. | 1) É negado provimento ao recurso. |
| 2) Condenar en costas a Arkema France SA. | 2) A Arkema France SA é condenada nas despesas. |